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1 FUNDAMENTOS DA DERMATOLOGIA 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empre- sários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade ofere- cendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici- pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber atra- vés do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 Sumário FUNDAMENTOS DA DERMATOLOGIA .................................................................... 1 NOSSA HISTÓRIA ......................................................................................................... 2 1 – INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4 2 - DERMATOLOGIA: UM APANHADO HISTÓRICO .............................................. 5 3 – MAS, AFINAL, O QUE É DERMATOLOGIA? ...................................................... 9 4 – ARÉAS DE ATUAÇÃO NA DERMATOLOGIA .................................................. 10 4.1 Dermatologia clinica ........................................................................................... 10 4.2 Dermatologia cirúrgica ...................................................................................... 12 4.3 Dermatologia Oncológica ................................................................................... 13 4.4 Dermatologia Cosmiátrica ................................................................................. 14 4.5 Tricologia ............................................................................................................. 14 4.6 Onicologia ............................................................................................................ 18 4.7 Dermatologia laboratorial ................................................................................. 19 4.8 Estomaterapia ..................................................................................................... 20 5- TENDÊNCIAS NO MERCADO DERMATOLÓGICO ........................................... 22 5.1 Silicone tópico ..................................................................................................... 22 5.2 Tratamento para dermatite (dupilumabe) ....................................................... 23 5.3 Inovação contra alopecia.................................................................................... 23 5.3.1 Técnicas que combatem a calvície .................................................................. 24 5.4 Produtos naturais e veganos .............................................................................. 25 5.5 Probióticos ........................................................................................................... 26 6 - A IMPORTÂNCIA DA CONSULTA COM DERMATOLOGISTA ...................... 29 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 31 REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 32 file:///C:/Users/Win/Downloads/MODELO%20NOVO%20-%20APOSTILA%20(6).docx%23_Toc63287924 4 1 – INTRODUÇÃO A dermatologia é a especialidade médica responsável por cuidar do maior órgão do corpo humano - a pele. A dermatologia vem atender a uma expressiva demanda dos profissionais da rede básica de saúde, uma vez que as doenças de pele continuam figurando entre as três primeiras causas de demanda aos serviços de saúde. É importante lembrar que a pele é o maior órgão do corpo humano, uma barreira importante entre nosso organismo e o meio exterior. Além de ser capaz de despertar sensações, expressa um sem número de significativos sinais e sin- tomas, que são de auxilio fundamental na identificação de doenças. As doenças que acometem a pele podem estar restritas a ela ou, por ve- zes a pele expressa sinais e sintomas como a primeira manifestação, ou mani- festação tardia de doenças sistêmicas. Não menos importante é lembrar que o exame físico da pele deve ser feito sob iluminação adequada, preferentemente sob luz natural e quando não for possível sob luz fluorescente. Deve-se valorizar sinais com alteração da cor (acromia, hipocromia, hipercromia, eritema...), com alteração da espessura (atro- fia, hiperceratose...), a presença ou ausência de sintomas como prurido, dor e ardor. Todos são elementos auxiliares no diagnóstico e conseqüente instituição da terapêutica adequada. 5 O médico dermatologista também tem uma importante atuação quando o assunto são as doenças sexualmente transmissíveis, as doenças venéreas. Tra- balhando em conjunto com outras especialidades médicas, como a urologia e a ginecologia, o dermatologista também pode atuar nesse campo. 2 - DERMATOLOGIA: UM APANHADO HISTÓRICO 1912 - Nasce a Sociedade Brasileira de Dermatologia Em 4 de fevereiro de 1912, um grupo de 18 médicos fundou oficialmente a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em uma sessão inaugural ocor- rida no Pavilhão Miguel Couto, da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Seu estatuto foi registrado no dia seguinte, 5 de fevereiro, data em que se co- memora, desde 2000, o Dia do Dermatologista no Brasil. O primeiro presidente da SBD, Fernando Terra, era professor e chefe do Serviço de Dermatologia da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, que hoje pertence à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e exerceu o cargo durante 13 anos (1912-1925). No primeiro ano de atividade, a SBD contava com 81 sócios efetivos, sendo que 52 deles eram do Rio de Janeiro. A primeira reunião científica ocorreu no dia 1o de março de 1912, no anfiteatro sediado na 19a Enfermaria da Santa Casa. Primeiro, no Pavilhão Miguel Couto, e depois no São Miguel, locais em que foram realizadas, até 1992, reuniões que ajudariam a formar e aperfeiçoar várias gerações de dermatologista de todo o país. Naquela época, as escolas francesa, alemã e austríaca influenciaram de maneira intensa a formação da dermatologia em nosso país. Para aprimorar seus conhecimentos sobre problemas cutâneos e aprender as melhores manei- ras de tratar as doenças de pele, os médicos brasileiros viajavam para a Europa. No retorno ao Brasil, transferiam o aprendizado e essas novas práticas para atual realidade do país. 6 1925 - Fundada a publicação Anais Brasileiros de Dermatologia Em janeiro de 1925, com o título Annaes Brasileiros de Dermatologia e Syphilographia, a SBD funda uma das publicações mais prestigiadas e respeita- das em todo o meio científico nacional e internacional, sob a coordenação edito- rial do então presidente da SBD, Eduardo Rabello (1925-1940). Os artigos do primeiro número abordaram temas como acantose nigricante, leishmaniose, bouba, pênfigo e cistos epidérmicos, sarcomatose múltipla hemorrágica de Ka- posi, xeroderma pigmentoso, o bismuto na terapêutica da sífilis e a história desta doença no Brasil. Na década de 1960, foi suprimido o termo sifilografia,e a pu- blicação passou a se chamar Anais Brasileiros de Dermatologia. 1933 - Fundada a Biblioteca da SBD Considerada a maior e mais completa da América Latina, a Biblioteca Pro- fessor Francisco Eduardo Rabello da SBD tem em seu acervo livros raros e úni- cos datados do século 18. O espaço abriga mais de três mil publicações. Além do acervo, a Biblioteca da SBD, que completou 80 anos em 2013, também dis- ponibiliza diversos serviços on-line aos associados, como: envio de pesquisa bi- bliográfica por e-mail; acesso a assinaturas feitas pela Biblioteca em formato on- line, por meio do portal de periódicos EBSCO/SBD, da Rede Informática de Me- dicina Avançada (Rima) e do SciELO, entre outros. Atualmente, a Biblioteca fun- ciona na sede da SBD, no Rio de Janeiro. Para atender às solicitações vindas de todo o Brasil, ela conta com a parceria da Bireme e do Sistema Scad (Serviço Cooperativo de Acesso a Documentos). 1944 - Nasce o Congresso Brasileiro de Dermatologia Em 1944, durante a presidência de João Ramos-e-Silva, foi instituída a Primeira Reunião Anual dos Dermatossifilógrafos Brasileiros, com a participação de 40 especialistas. Em 1969, já considerando o enorme número de profissionais e seus temas, as reuniões passaram a ser designadas Congressos Brasileiros de Dermatologia, e seu prosseguimento se deu nos anos subsequentes, sem qualquer interrupção. 7 1962 - Criadas as Sociedades Regionais Afiliadas No cinquentenário da SBD, em 1962, sob a presidência de Rubem David Azulay, a entidade foi reestruturada para se tornar realmente nacional. Para isso, foram criadas as sociedades regionais afiliadas à SBD, e se estabeleceu que a presidência da entidade deveria ser exercida, desde então, pelo presidente da Reunião Anual ocorrida em outros estados. Outra decisão marcante tomada pela SBD no final de 1962, e que só veio a ser implementada pela administração de João Ramos-e-Silva, em 1965, foi a retomada do nome Sociedade Brasileira de Dermatologia, que fora alterada por 37 anos, isto é, desde 1925. 1967 - Criado o Título de Especialista em Dermatologia (TED) Em outubro de 1967, a SBD criou o Título de Especialista em Dermatolo- gia (TED), em convênio com a Associação Médica Brasileira (AMB). A primeira prova foi realizada em Juiz de Fora, no Serviço do Professor Antônio Carlos Pe- reira Filho, em paralelo aos trabalhos do 24o Congresso Brasileiro de Dermato- logia. A banca examinadora foi composta pelos professores Clóvis Bopp, Rubem David Azulay, Ruy Noronha Miranda, Sebastião Sampaio e Tancredo Furtado. O Título de Especialista em Dermatologia vai além de um reconhecimento de competência dentro de uma disciplina de aplicação. Isso porque, além dos especialistas oriundos do programa de Residência Médica, é a qualificação es- pecífica que legitima o exercício da especialidade com a segurança desejada pela sociedade e pacientes. 1987 - Lançamento da primeira Campanha de Prevenção ao Câncer da Pele A primeira campanha de prevenção ao câncer da pele foi idealizada e lançada em 1987, por Jarbas Porto. Na década seguinte, ela seria institucionali- zada pela SBD em todo o território nacional. A Campanha Nacional de Preven- ção ao Câncer da Pele (CNPCP) é parte do Programa Nacional de Controle do Câncer da Pele (PNCCP) desenvolvido pela entidade desde 1999. Todas as diretorias procuram pensar novas maneiras de divulgar a cam- panha para chamar a atenção do maior número de pacientes. A CNPCP, nos 8 moldes como hoje se realiza, é fruto da evolução que se vem processando ao longo dos últimos 13 anos. Atualmente, a ação nacional assiste a cerca de 30 mil pessoas a cada ano. No início, os atendimentos ficavam na casa dos 17 mil. 1998 - Os Serviços Dermatológicos Credenciados Os anos 1997 e 1998 foram marcados por profundas transformações em busca de uma mentalidade mais globalizada. O espírito associativo fortaleceu- se com a criação de grupos de trabalho e departamentos que mantiveram as subespecialidades emergentes atreladas à dermatologia. As Regionais passa- ram a participar mais ativamente, reunindo-se com a direção central duas vezes por ano, por ocasião das reuniões do Conselho Deliberativo, juntamente com as comissões que também tiveram seu papel na gestão da Sociedade intensificado. Os Serviços Credenciados ganharam espaço, reunindo-se uma vez por ano com a direção da SBD para discutir as questões por eles relacionadas. Também foi criado o Programa de Educação Médica Continuada em Dermatologia (EMC-D), que até hoje é um dos principais serviços prestados ao associado. Atualmente, a SBD possui 81 Serviços Credenciados em todo o país; ali- cerces fundamentais da entidade e imprescindíveis para a formação de profissi- onais qualificados. 2009 - É criada a publicação Surgical & Cosmetic Dermatology Lançada em 2009, nos formatos impresso e digital, e com tradução para o inglês na forma digital, a Surgical & Cosmetic Dermatology é uma publicação médica destinada a difundir a experiência brasileira nas áreas de cirurgia derma- tológica e cosmiatria, com acesso livre. É uma publicação trimestral da SBD, com apoio científico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) e do Colégio Ibero-Latino-Americano de Dermatologia (Cilad). O periódico já está indexado nas bases Sumários.org, Directory of Open Access Journals – DOAJ, Latindex, LILACS, SCOPUS, Periódica e Redalyc. 2012 - A Campanha Nacional de Conscientização da Psoríase A SBD realiza, desde 2006, a Campanha Nacional de Psoríase. A ação educativa visa conscientizar a população sobre a doença. Para isso, todos os 9 anos, sempre no mês de outubro, são desenvolvidas diversas atividades infor- mativas em todo o país. Dias Atuais A SBD, atualmente, congrega mais de 9.400 mil associados. São derma- tologistas que têm colaborado com a especialidade por meio de estudos origi- nais, em especial na área das doenças infectocontagiosas e tropicais, o que só comprova que a dermatologia brasileira continua dando importante contribuição à ciência e ao desenvolvimento da dermatologia mundial. 3 – MAS, AFINAL, O QUE É DERMATOLOGIA? Nos séculos XV e XVI, a pele começou a ser vista não só como cobertura para o corpo e recipiente para os órgãos, mas como um órgão também e os médicos e cientistas começaram a se interessar pelos problemas cutâneos, ob- servando o que acontecia na pele e como isso afetava a saúde das pessoas. Com isso, os estudos da pele, cabelos e unhas foram se aprimorando, tornando a dermatologia uma área médica bastante especializada e diversifi- cada. Ela atua em todos os processos fisiológicos e patológicos que envolvem a pele e seus anexos. A dermatologia cuida da saúde da pele, estudando e conhecendo sua anatomia e suas particularidades, trabalhando para diagnosticar e prevenir do- enças. Mas não podemos esquecer esta especialidade, além de cuidar da pele, 10 trata também de cabelos, unhas, pelos e mucosas, que fazem parte deste sis- tema tão importante e complexo. No caso das mucosas, estão incluídas a boca, lábios, gengivas, língua e área dos genitais. 4 – ARÉAS DE ATUAÇÃO NA DERMATOLOGIA Dermatologia é a especialidade médica que tem como objetivo o trata- mento da pele, e essa profissão têm vastos campos de atuação, que são dividi- dos em: 4.1 Dermatologia clinica A Dermatologia Clínica é a área da dermatologia que tem como foco as doenças que afetam a pele, os cabelos e as unhas. Desde 1797, com o médico Robert Willian, que escreveu a primeira literatura da dermatologia, a medicina tem cada vez mais se preocupado com questões relacionadas à pele, já que este é o maior órgão do ser humano, com aproximadamente 2 metros quadrados em um homem adulto. A Dermatologia Clínica tem como especialidade os tratamen- tos fisiopatológicos, desde tumores a infecçõese inflamações, como a acne, por exemplo. Dentre os principais tratamentos realizados pela Dermatologia Clínica, temos: Acne: cravos, espinhas e lesões formam um conjunto de características agru- padas e conhecidas como acne. A acne pode se manifestar em diferentes está- gios e os tratamentos são baseados de acordo com a sua gravidade. Câncer de Pele: o dermatologista pode examinar e avaliar lesões suspeitas, indicando assim a sua retirada cirúrgica. Quanto mais cedo identificar o pro- blema, maiores são as chances de controle e resultados positivos no tratamento. Embora o câncer possa acometer qualquer pessoa, aquelas que possuem pele e olhos claros, se expõe ao sol sem proteção adequada, fazem bronzeamentos artificiais em câmaras bronzeadoras e têm históricos familiares são as mais pro- pensas. Dermatoses Virais: causadas por vírus, manifestam-se de diversas formas como verrugas vulgares, herpes simples, herpes zoster, dentre outras. 11 Dermatite Atópica: inflamação crônica, mais comum em quem possui asma, rinite alérgica ou urticária, pode ter relação genética e geralmente inicia ainda na infância. Dermatite Seborréica: inflamação crônica da pele, com descamação (comu- mente conhecida como caspa) e vermelhidão principalmente no couro cabeludo e na face. Estrias: causadas pelo estiramento e rompimento das fibras, aparecem com fre- quência em mamas, coxas, bumbum, braços, etc. Melasma: manchas acastanhadas na pele, principalmente no rosto. A causa exata não está bem definida, mas está relacionada a fatores hormonais como o uso de anticoncepcionais hormanais, gravidez e exposição solar sem a devida proteção. Queda de Cabelo: várias são as causas que podem levar à queda de cabelo. O acompanhamento de um dermatologista é essencial para um correto diagnóstico e consequentemente o tratamento adequado. Hiperidrose: suor excessivo principalmente nas mãos, pés, axilas e virilhas. O dermatologista pode fazer o acompanhamento clínico inicial, sugerir tratamentos e também avaliar quando a cirurgia corretiva for necessária, encaminhando as- sim para um cirurgião especializado. Vitiligo: manchas brancas no corpo de causa não muito bem estabelecida, po- rém acredita-se estar ligado a doenças auto-imunes. Não é contagioso e é uma doença crônica. O dermatologista é o especialista indicado para o seu diagnós- tico, tratamento e acompanhamento. Psoríase: doença inflamatória crônica sem cura, porém com diferentes trata- mentos que podem controlá-la e melhorar a qualidade de vida de seus pacientes. O correto diagnóstico e também um tratamento adequado são essencias para a diminuição das placas avermelhadas e descamativas, comuns tanto na pele como no couro cabeludo. Outros pacientes ainda procuram a Dermatologia Clínica para tratar unhas fra- cas, olheiras, rosácea e micoses (pés, unhas e cabelos). Muitos são os trata- mentos já disponíveis no mercado e o dermatologista irá recomendar o melhor deles após os exames, a avaliação do quadro clínico e as necessidades do pa- ciente. 12 4.2 Dermatologia cirúrgica A Cirurgia Dermatológica é uma área da Dermatologia que abrange todos os procedimentos realizados na pele ou no tecido subcutâneo. Lida com o diag- nóstico e tratamento de questões clínicas ou estéticas relacionadas à pele, ca- belos e unhas, por meio de técnicas cirúrgicas, cosmiátricas, oncológicas e re- construtivas. Grande parte dos procedimentos mais conhecidos em Cirurgia Der- matológica é minimamente invasivo, requer apenas anestesia local e exige pouco tempo de recuperação. Porém no tratamento do câncer da pele, o funda- mental é buscar a cura do paciente e, nesses casos, o dermatologista com for- mação na área tem habilidade e competência para realizar procedimentos cirúr- gicos mais extensos, se necessário. Pode inclusive realizar imediatamente a cor- reção estética do problema. O desenvolvimento de novas técnicas e tecnologias modernas tem ampliado a atuação do dermatologista nesses procedimentos ci- rúrgicos com melhores resultados e maior eficácia. Os dermatologistas que pra- ticam a Cirurgia Dermatológica também são profissionais capacitados em proce- dimentos cirúrgicos especializados que envolvam a pele, mucosa e seus anexos. Alguns dos procedimentos realizados por esses profissionais são: biópsias; re- moção de pintas, de cistos, lipomas, e tumores; além de correção de cicatrizes; realização de procedimentos com peelings e dermoabrasão; transplante de ca- belo; cirurgia de unhas; procedimentos a laser; tratamento do câncer da pele com retalhos e enxertos para reconstrução; cirurgia oncológica micrográfica ou cirurgia de MOHS etc. Os profissionais da área são reconhecidos mundialmente por seu pioneirismo na realização e aperfeiçoamento de técnicas como cirurgia para tumores de pele com controle das margens, cirurgias a laser, anestesia tumescente para remoção de gordura localizada, técnicas inovadoras em trans- plante de cabelos e outras. A Cirurgia Dermatológica faz parte do currículo obri- gatório do curso de especialização em Dermatologista. Isso significa que os es- pecialistas são aptos a realizar os procedimentos mais importantes na área de cirurgia. Entretanto, alguns especialistas participam treinamentos adicionais e se tornam aptos a realizar procedimentos mais específicos, como é o caso de cirur- gias oncológicas avançadas, da cirurgia capilar e de alguns tratamentos especi- ais. 13 A dermatologia cirúrgica atua em qualquer tipo de lesão cutânea que re- quer um ato cirúrgico para removê-la. Faz parte dos atos cirúrgicos: Cirurgia convencional- por incisão e sutura da pele. Criocirurgia- destruição da lesão por congelamento com “gelo seco” ou nitrogênio líquido. Eletrocirurgia – destruição da lesão com bisturi elétrico. Quimiocirurgia – destruição da lesão por agentes químicos, como por exemplo, ácido ticloroacético. Laserterapia – destruição da lesão por laser. 4.3 Dermatologia Oncológica O câncer da pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil. A Dermato- logia Oncológica é responsável pelo diagnóstico, tratamento e prevenção deste tipo de câncer. É preciso saber reconhecer os primeiros sinais de alerta para o câncer da pele. O dermatologista é o profissional mais indicado para essa tarefa. Examinar periodicamente o corpo dos pacientes e identificar lesões suspeitas de câncer da pele, usando o diagnóstico por imagens, exames não invasivos, como o mapeamento corporal total e a dermatoscopia digital, são medidas usadas para mapear áreas e lesões suspeitas, mesmo aquelas que nem podem ser vistas a olho nu. Dessa forma, os pacientes podem ser monitorados com eficácia e se- gurança. Uma vez confirmado o diagnóstico, o dermatologista dispõe de todos os recursos para manejar tratamento da doença e encontrar a opção terapêutica cirúrgica, ou não, mais adequada para cada paciente. Ele prestará o suporte necessário e realizará as cirurgias e reconstruções. Como parte do seu papel social de prevenção do câncer da pele, cabe ao dermatologista orientar, educar e realizar campanhas que conscientizem sobre a exposição solar e outros temas correlatos. Sendo conhecedor das características da pele e do estilo de vida de seus pacientes, este profissional tem condições de indicar estratégias e produtos para fotoproteção que se adaptem ao perfil de cada um. 14 4.4 Dermatologia Cosmiátrica A cosmiatria é a área da medicina que estuda e trata da beleza de forma ampla, ética e profissional. A Dermatologia Cosmiátrica usa conceito de cosmi- atria para realizar procedimentos e tratamentos que tenha como finalidade a ma- nutenção da beleza e a melhora da aparência da pele e seus anexos. É impor- tante salientar que procedimentos cosmiátricos são por definição procedimentos médicos. É um engano acreditar que esses procedimentos são simples,fáceis de realizar e livres de riscos. Escolher um dermatologista experiente e qualifi- cado para realizar um procedimento cosmético é sempre muito importante. O dermatologista cosmiátrico, com seu conhecimento ímpar sobre as característi- cas da pele e seus anexos, poderá prescrever tratamentos clínicos para o enve- lhecimento, manchas e rugas etc. Esse profissional executa com habilidade e capacitação inúmeros procedimentos cosméticos, dentre os quais: aplicação de toxina botulínica, preenchimentos, laser para rejuvenescimento, peelings, trata- mentos para cicatrizes de acne, depilação a laser, remoção de tatuagens. Os dermatologistas são pioneiros na realização de procedimentos cosméticos e de- senvolveram ou aperfeiçoaram técnicas atualmente consagradas. É o caso do uso de preenchedores e toxina botulínica para rejuvenescimento facial, uso do laser para tratamentos cosmiátricos, peelings e outros. 4.5 Tricologia A tricologia é a área médica especializada no estudo, tratamento e pre- venção de problemas que afetam a saúde dos cabelos. A calvície (masculina e feminina) e as infecções no couro cabeludo são dois grandes exemplos de pro- blemas que são de competência do médico formado nesta área. Cuidar dos cabelos é muito importante para a autoestima de qualquer pessoa, independentemente do gênero. Mas a queda de cabelo envolve muito mais do que beleza e estética. Ela deve ser vista como uma manifestação sutil e inicial de doenças potencialmente graves e até fatais. Entre elas estão as alte- rações da tireóide, anemia, sífilis, lupus eritematoso sistêmico, etc. Por esse mo- tivo, precisa ser identificada e investigada o quanto antes por um medico derma- tologista especialista no assunto. 15 Para que serve a tricologia? A tricologia estuda e encontra soluções para diversos distúrbios capilares que alteram a estrutura e o aspecto do cabelo, como queda e quebra dos fios, caspa, infecções e doenças no couro cabeludo. O problema mais recorrente pe- los pacientes que procuram a tricologia é a queda de cabelo e a calvície. Existem dezenas de motivos para que isso aconteça. O médico tricologista é capaz de identificar a causa e encontrar o tratamento específico para esse problema. Afi- nal, a investigação de toda queda de cabelo precisa começar com uma boa en- trevista (anamnese), exame físico (fios e couro cabeludo e corpo com tricoscópio manual ou digital) e exames complementares (que apenas o médico é habilitado para solicitar). O exame dermatoscópico do cabelo (tricoscopia) e do couro cabeludo é de fundamental importância. Muitos salões de beleza possuem esse pequeno microscópio e mostram para as clientes a imagem do couro cabeludo. Isso é muito diferente de saber diagnosticar o que está acontecendo ali. Se você não conhece as doenças, não vai saber reconhece-las quando um microscópio é co- locado no couro cabeludo. Além da tricoscopia, pode ser necessário fazer um tricograma ou fototri- cograma, que são exames mais específicos solicitados pelo dermatologista, de acordo com a necessidade do paciente. Em alguns casos, o diagnóstico pede mais exames, como a realização de biópsia para o exame anátomo patológico do couro cabeludo. Ele serve para entendermos o que está acontecendo nas células daquele pequeno fragmento retirado sob anestesia. O tratamento dos fios e do couro cabeludo é feito de acordo com o diag- nóstico e, por isso, a avaliação especializada é de suma importância. Se não encontrarmos a raíz do problema a chance de sucesso é muito pequena. Como é a tricologia no Brasil? O Brasil sempre se destacou na área de tratamentos estéticos, e com a tricologia não é diferente. Devido a grande diversidade de tipos de cabelos dos brasileiros, os conhecimentos na área estão se aprofundando cada vez mais para atender a cada tipo de paciente com mais especificidade. 16 No Brasil e no mundo os estudos estão bem avançados e os resultados têm sido cada vez mais promissores. Não é incomum atender pacientes que fi- caram anos tentando reverter a queda de cabelo com profissionais não treinados e chegam com quadros mais avançados no consultório. Também não é raro atender pacientes que queixam “apenas” de queda de cabelo e que, depois de uma investigação pormenorizada, apresentam de fato doença auto imune ou hipovitaminose, ou sangramentos ocultos. Quais doenças dos cabelos são estudadas pela tricologia? A parte mais conhecida e mais procurada da tricologia é a calvície, seja ela masculina ou feminina, hereditária ou por outras causas (autoimune, por exemplo). Além da queda de cabelo, a tricologia diagnostica e trata a perda ou rarefação dos cabelos ou pelos do corpo de qualquer outra natureza. Ainda abrange as doenças genéticas que afetam as hastes foliculares dos fios de cabelo e os danos capilares causados por tratamentos químicos e físicos, como tinturas e colorações, alisamentos e pranchas, que, se mal realizados, le- vam à fragilidade e quebra dos fios. A tricologia não se resume a tratar as doenças dos fios. Ela também es- tuda e trata as doenças que acometem o couro cabeludo. Como exemplos, po- demos citar a dermatite seborreica, popularmente conhecida como caspa, a pso- ríase, infecções por fungos (micoses) e parasitas. Outro importante grupo de doenças conhecidas como alopecias cicatrici- ais, como o lúpus de couro cabeludo, o líquen plano pilar, a alopecia fibrosante frontal, a alopecia central centrífuga, a foliculite decalvante e a foliculite disse- cante também são tratadas pelo tricologista. Calvície feminina: O nome científico desse problema médico é alopecia androgenética feminina. A calvície feminina se manifesta como uma rare- fação dos fios na parte frontal do couro cabeludo. E existe tratamento para o problema! Mas o ideal é que a calvície seja diagnosticada bem preco- cemente, pois o sucesso do tratamento depende disso. E esse diagnós- tico é MÉDICO! O diagnóstico é estigmatizante e exige tratamento para sempre! então deve ser feito de maneira acertiva para não desencadear problemas emocionais nas pacientes. Caso não seja tratada a tendência 17 é progredir e deixar os fios bem ralos e o couro cabeludo visível. O trata- mento é feito com loções (minoxidil e latanoprosta), LED (diodo emissor de luz), medicamentos orais, vitaminas, MMP e mesoterapia. E o trans- plante capilar também é uma das alternativas. Porém, nem sempre é pos- sível de ser realizado, uma vez que a paciente tem que possuir uma área doadora boa e saudável para se extrair os fios. Na verdade, a maioria das mulheres não é boa candidata ao transplante. Afinamento Capilar: O afinamento capilar é caracterizado pela perda quase que completa da saúde dos fios de cabelo. Eles se tornam sem brilho, quebradiços e, em muitos casos, caem com facilidade, o que faz com que essa condição seja rapidamente associada a alopecia androge- nética. A causa completa para esse quadro clínico é desconhecida. No entanto, vários hábitos diários ajudam a desenvolver esse problema, como uso frequente de secador de cabelos e chapinha, excesso de quí- mica nos cabelos e até mesmo a lavagem dos fios em água quente. A alimentação também tem uma influência na saúde capilar e deve ser ob- servada quando os fios de cabelo perdem vida e se tornam mais frágeis. Se for causado por calvície a tendência é a piora progressiva Psoríase: A psoríase é uma doença não contagiosa que afeta a pele e pode surgir-nos mais variado local do nosso corpo. No couro cabeludo, esta condição gera manchas esbranquiçadas ou avermelhadas que po- dem causar descamação, coceira, queda de cabelo e dor moderada. Acredita-se que essa enfermidade está relacionada com aspectos gené- ticos e com algumas particularidades do sistema imunológico de um indi- víduo. Em termos mais simples, seu surgimento acontece porque as cé- lulas de defesa docorpo atacam a derme como se fosse um agente ex- terno. Pitiríase: Outra enfermidade que é de competência do tricologista é a pi- tiríase, que de forma simplificada, pode ser explicada como uma micose que afeta o couro cabeludo. Os principais sintomas são o surgimento de manchas vermelhas, coceira e descamação, podendo evoluir para queda 18 de cabelo temporária na região afetada. Além de todas as doenças cita- das, o tricologista também é responsável por analisar a oleosidade do couro cabeludo e identificar qual a infecção (ou inflamação) que está cau- sando os problemas do paciente. Quais são os exames que o tricologista pode pedir? A princípio, toda consulta começa com uma anamnese, que nada mais é que uma entrevista para conseguir identificar histórico familiar e principais fato- res que possam ter contribuído para o desenvolvimento do estado atual da en- fermidade. Após essa etapa da consulta, vários exames podem ser feitos, sendo um dos mais comuns o tricograma digital — método específico para a análise de queda de cabelos. Nesse procedimento, o profissional analisa através do micros- cópio a quantidade de fios por cm quadrado. Caso seja repetido em 2 dias po- demos descobrir inclusive qual é a fase de crescimento que cada se fio se en- contra. As limitações são a necessidade de raspar uma área pequena equiva- lente a uma moeda de um real e a necessidade de retorno no consultório em dois dias para refazer a foto Para quem tem dúvidas sobre a realização do tricograma maula, saiba que basta remover de 50 a 100 fios para análise laboratorial. Normalmente o procedimento é levemente doloroso. Por fim, em casos extremos e mais raros, pode surgir a necessidade de uma biópsia de algum ponto do couro cabeludo do paciente. A escolha do local da biópsia é de extrema importância. Esse local deve representar de fato a real condição do couro cabeludo. 4.6 Onicologia A onicologia é uma subespecialidade da dermatologia que se ocupa do diagnóstico e do tratamento clínico-cirúrgico das doenças que acometem a uni- dade ungueal. Dentre as doenças mais comuns dessa região estão a unha en- cravada, a onicomicose e as unhas frágeis. Existem doenças inflamatórias un- gueais como a paroníquia, inflamação e infecção ao redor das unhas, psoríase 19 e líquen ungueal. Todas estas alterações afetam o paciente em sua vida diária, muitas vezes por ser limitante, bem como interfere na sua autoestima. Muito im- portante são os tumores ungueais. Devemos estar atentos a manchas que sur- gem nas unhas com uma aparência simples e que pode significar doença grave como o melanoma, uma doença que deve ser diagnosticada em sua fase inicial, pois se trata de um tipo de câncer agressivo. Sendo assim, esta subespeciali- dade dentro da dermatologia é de extremo interesse tanto para médicos como para pacientes. Qualquer alteração das unhas procure o seu médico dermatolo- gista. 4.7 Dermatologia laboratorial O exame dermatológico é um exame simples e rápido que tem como ob- jetivo identificar alterações que podem estar presentes na pele, devendo o exame ser realizado pelo dermatologista em seu consultório. No entanto, o exame dermatológico pode também ser feito em casa e para isso, a pessoa pode se colocar a frente do espelho e observar atentamente o seu corpo, procurando por novos sinais, manchas, cicatrizes, descamação ou coceira, incluindo a nuca, atrás das orelhas e entre os dedos dos pés. Caso se- jam observados novos sinais, é importante ir ao dermatologista para que o exame seja feito de forma mais detalhada e possa ser feito o diagnóstico. Como é feito o exame dermatológico O exame dermatológico é simples, rápido e não é necessário qualquer tipo de preparo, isso porque consiste na observação de lesões, manchas ou si- nais presentes na pele. Esse exame é normalmente solicitado para os usuários de piscinas públicas, clubes particulares e em algumas academias de ginástica. O exame é feito no consultório do dermatologista e ocorre em duas etapas: 1. Anamnese, em que o médico fará perguntas sobre a lesão, como quando começou, quando surgiu o primeiro sintoma, como é o sintoma (se coça, dói ou queima), se a lesão se espalhou para outra parte do corpo e se a lesão evoluiu. 2. Exame físico, em que o médico irá observar a pessoa e a lesão, prestando atenção às características da lesão, como cor, consistência, tipo da lesão (placa, nódulo, manchas, cicatriz), forma (em alvo, linear, arredondada), disposição 20 (agrupada, espalhada, isolada) e distribuição da lesão (localizada ou dissemi- nada). Através de um simples exame dermatológico pode-se descobrir diversas doenças como frieira, bicho de pé, micose, herpes, psoríase e outras mais gra- ves como o melanoma, que é um tipo de câncer de pele pode espalhar-se facil- mente para outros órgãos. 4.8 Estomaterapia A Dermatologia deve andar junta a Estomatologia. A Estomatologia é uma especialidade da odontologia que tem como finalidade prevenir, diagnosticar e tratar as doenças que se manifestam na cavidade da boca e no complexo maxi- lomandibular. Também é atribuição do estomatologista estar atento para o diag- nóstico de doenças sistêmicas, que possam apresentar manifestação na boca ou exercer alguma influência ou interação negativa com o tratamento odontoló- gico. Estomatologia é uma palavra derivada do grego “estoma”, que significa “boca”, portanto seu significado é estudo da boca. O cirurgião dentista especia- lista em estomatologia é o profissional que previne, diagnostica e trata as enfer- midades relacionadas com a boca e de todo aparelho estomatognático, que é constituído pelos lábios, dentes, mucosa oral, glândulas salivares, tonsilas pala- tinas e faríngeas e demais estruturas da orofaringe. É o estomatologista que está apto a diagnosticar lesões dentro e fora da cavidade bucal, podendo tratá-las ou encaminhá-las a outras especialidades cirúrgicas e médicas. Diferentemente de vários países da Europa, da América do Sul ou mesmo dos Estados Unidos, onde há muitas décadas a Estomatologia é exercida em sua plenitude, só a partir de 1992 que o Conselho Federal de Odontologia (CFO) reconheceu a importância e a oficializou como uma especialidade da Odontolo- gia, não obstante os esforços dos pioneiros da Estomatologia brasileira e da So- ciedade Brasileira de Estomatologia. Este reconhecimento da Estomatologia tardou a ocorrer principalmente devido ao fato de que a Odontologia brasileira, durante muito tempo, concentrou suas atenções quase que exclusivamente no órgão dental esquecendo-se da 21 inter-relação deste com a cavidade da boca e desta com o todo. Como uma es- pecialidade nova e ainda relativamente desconhecida, a Estomatologia não se insinuou no ensino odontológico com a profundidade desejada, para formar odontólogos com uma real visão de medicina bucal. O resultado disto é que grande parte dos pacientes com doenças bucais de diversas nosologias ficam sem atendimento técnico-científico adequado pela falta de profissionais experi- entes em Estomatologia. A Estomatologia como especialidade emergente surge num momento di- fícil da saúde pública brasileira, não só pela falta de gerenciamento, mas também pela falta de educação para a saúde, saneamento básico, alimentação e muitos outros fatores importantes para a melhoria da qualidade de vida. Apesar de todas as dificuldades, a Estomatologia não pode fugir às suas responsabilidades. Ao contrário, pode e deve atuar de forma incisiva para a melhoria da saúde bucal da população. Uma visão moderna dos profissionais da área médica é a valori- zação da saúde e não da doença. Neste sentido, o estomatologista deve ter como metas para nortear as suas ações: a prevenção e o diagnóstico precoce das doenças da boca e do complexo maxilomandibular. Prevenir significa antecipar-se a chegarantes de a promoção da saúde e a proteção específica (prevenção primária) indiscutivelmente são as formas mais efetivas de prevenir os agravos à saúde. Em Estomatologia, a promoção da sa- úde pode ser conseguida por meio de ações educativas tentando-se mudar va- lores e comportamento do paciente. Assim, a orientação ao paciente quanto aos malefícios do fumo, álcool, exposição excessiva ao sol, da importância de uma boa higiene e saúde bucal, da integridade dos elementos dentais e aparelhos protéticos, os benefícios da alimentação balanceada, orientações quanto à im- portância e técnica de autoexame são alguns exemplos que, se levados a efeito, podem evitar o aparecimento de inúmeras doenças. A Estomatologia é a espe- cialidade que têm essas finalidades. Para viabilizar o diagnóstico precoce, é necessário algum esforço do pro- fissional no sentido de criar oportunidades para esse objetivo. Em outras pala- vras, o profissional, principalmente o estomatologista, ao abordar o seu paciente deve preocupar-se inicialmente em constatar a normalidade. E diante de qual- quer alteração, implementar a metodologia clínica necessária para equacionar o diagnóstico. Desta forma, a Estomatologia criará oportunidades para que uma 22 das metas mais importantes na área da saúde seja atingida – o diagnóstico pre- coce – o que determinará ações terapêuticas mais eficientes e com um menor custo. 5- TENDÊNCIAS NO MERCADO DERMATOLÓGICO 5.1 Silicone tópico O uso do silicone tópico tem sido uma opção para o manejo da cicatriz e alvo de diversas publicações ao longo dos anos. Acredita-se que o uso precoce possa prevenir o desenvolvimento de cicatrizes anormais e tratar cicatrizes exis- tentes. A maioria das cicatrizes, além de esteticamente desagradáveis, pode le- var a grave comprometimento psicossocial, principalmente quando se tornam hipertróficas ou evoluem para queloides resultantes de traumas, queimaduras e infecções. Mesmo cicatrizes consideradas de excelente qualidade por um profissio- nal médico podem ser extremamente valorizadas e motivo de desconforto para alguns pacientes que, infelizmente, não têm o entendimento correto do processo de cicatrização. A insatisfação fica ainda maior se a cicatriz origina-se de um procedimento cirúrgico com fins cosméticos. Uma pesquisa recente indicou que 91% dos pacientes que foram submetidos a um procedimento cirúrgico de rotina valorizariam qualquer melhoria em suas cicatrizes. Várias opções invasivas e não invasivas podem ser utilizadas para a pre- venção e o tratamento dessas cicatrizes. Uma delas é o uso do silicone em pla- cas ou em gel de uso tópico. O uso do silicone para prevenir e tratar cicatrizes hipertróficas iniciou-se na década de 80, ainda nos tratamentos de cicatrizes de queimaduras, e tem se tornado cada vez mais estudado. A placa de silicone é um dos métodos mais comuns, e sua eficácia foi comprovada em vários estudos clínicos. No entanto, pode ser mais difícil de se camuflar ou adaptar-se. O gel de silicone, introduzido mais recentemente, vem ganhando popularidade por ser de fácil aplicação em todos os tipos de superfícies de feridas e fácil de esconder. 23 5.2 Tratamento para dermatite (dupilumabe) A dermatite atópica (DA) é uma doença inflamatória crônica da pele, reci- divante, com intenso prurido, lesões maculopapulares eritematosas ou vesicula- res, com descamação, acompanhadas de ressecamento, crostas e/ou liquenifi- cação. Superinfecção por vírus ou bactérias é frequente. Sua prevalência, que é de cerca de 15% em crianças e 5% em adultos, vem aumentado. Devido à sua cronicidade e a frequentes recidivas, viver com DA pode ser um fardo, especialmente naqueles que necessitam de tratamento sistêmico de longa data, pois os medicamentos usados podem levar à toxicidade grave. Pru- rido e lesões cutâneas podem causar distúrbios do sono, ansiedade, depressão e baixa autoestima, comprometendo a qualidade de vida dos pacientes e famili- ares. A patogênese da DA inclui alteração da barreira cutânea, em alguns casos associada a mutações do gene da filagrina, aumento da colonização por Sta- phylococcus aureus e resposta imune Th2 exacerbada, com sensibilização a alérgenos, níveis elevados de IgE e eosinofilia no sangue. Os tratamentos imu- nossupressores mais utilizados até o momento para DA são a ciclosporina, o micofenolato de mofetila, a azatioprina e o metotrexato. Novas terapias, basea- das na patogênese da DA mais eficazes e menos prejudiciais, foram desenvol- vidas, como o dupilumabe, e, provavelmente, mudarão nossa abordagem de pa- cientes com DA moderada a grave. 5.3 Inovação contra alopecia A calvície é um problema que preocupa muita gente. Para ajudar homens e mulheres a encontrarem uma solução para queda de cabelo (a famosa alope- cia), há diversos tratamentos. E cada vez mais surgem protocolos que combinam diferentes técnicas em uma única sessão, com a promessa de combater o pro- blema em várias frentes e evitar a perda dos fios. "A queda de cabelo tem causas multifatoriais, por isso unir diferentes téc- nicas consagradas é uma maneira de tratar várias frentes do problema em uma única sessão de 30 minutos. No entanto, cada paciente terá uma resposta ao 24 tratamento, que não tem contraindicação, efeito colateral, nem tempo de re- pouso", conta Vivian Cardoso Alves, fisioterapeuta e coordenadora técnica da Fill Recuperação Capilar, de São Paulo (SP), clínica que oferece um protocolo com a radiofrequência microagulhada, seguida da aplicação de fatores de cres- cimento, seguida da luz de LED. 5.3.1 Técnicas que combatem a calvície Radiofrequência microagulhada É um dos métodos que vêm sendo bastante utilizados para o tratamento da queda de cabelo. Na prática, o equipamento realiza microfuros no couro ca- beludo a fim de provocar um processo inflamatório local e estimular o cresci- mento do fio, ou ainda facilitar a penetração de substâncias que ativariam o folí- culo capilar (onde fica a raiz do cabelo). "O método surgiu como uma opção à mesoterapia, técnica que também infiltra substâncias no couro cabeludo usando agulha, mas que pode prejudicar os folículos por conta da pressão gerada durante o procedimento", explica Ga- bbi. Existem estudos que comprovam a eficácia da radiofrequência microagu- lhada, mas não há um consenso porque existem muitas variáveis nessas pes- quisas, por isso não se pode cravar 100% que o método funciona. Luz de LED Luz de LED Como é indolor, o método tem sido bem aceito pelos pacien- tes e por ganha cada vez mais atenção do mercado e dos pesquisadores. Ao ficar em contato com o couro cabeludo, a luz tem ação vasodilatadora. Ou seja, aumenta a circulação sanguínea na região, o que faz com que as células rece- bam mais oxigênio, acelerando a produção de um novo fio. Mas, apesar dos diversos trabalhos publicados sobre a tecnologia e al- guns comprovarem sua eficácia, existe muitas variáveis nesses estudos. Por- tanto, não há um protocolo bem definido e confiável que indica o número de sessões e o intervalo entre elas. 25 Fatores de crescimento São substâncias, como vitaminas e ativos, que penetram no couro cabe- ludo e são capazes de aumentar a atividade das células dos fios, fazendo com que cresçam mais rápido e forte. "Muitos pacientes já conseguem ter bons re- sultados em 30 dias. No entanto, o tratamento não traz resultados para os casos em que o folículo se torna fibrótico e não há mais crescimento de cabelo", com- plementa Alves. A escolha das substâncias para tratar os quadros de calvície é outro capítulo dessa história e pode variar entre nutrientes, como a biotina (vita- mina B), ou medicamentos que já têm sua eficácia comprovada em estudos mas também não há garantias devido a diversas variáveis, como já falamos. 5.4 Produtos naturais e veganosProdutos naturais e veganos, ou ainda cruelty free, estão em alta e os cosméticos não poderiam ficar fora dessa. A procura está cada vez maior, espe- cialmente devido ao fato de ser uma forma de consumo que leva em conta a natureza. Por que os consumidores buscam esse tipo de produto? Antes de você tentar entrar nesse mercado, é preciso entender por que os cosméticos mais naturais têm sido muito procurados. Em primeiro lugar, pos- suem um impacto ambiental menor do que os convencionais, pois a sua fabrica- ção gera menos resíduos ao meio ambiente e também utiliza uma quantidade menor de água no processo produtivo. Além disso, muitos dos cosméticos tradi- cionais são desenvolvidos com base em testes em animais de laboratório, o que afasta alguns perfis de consumidores. Por último, algumas pessoas têm reações adversas aos cosméticos industrializados, como dermatites e intoxicações, em função da alta porcentagem de substâncias sintéticas em sua composição. Quais as vantagens? O conceito de “marketing verde” ou “ecomarketing”, estratégia de marke- ting focada em ações que beneficiem o meio ambiente, tem ganhado visibilidade ao longo dos anos e quando implementado, pode render muitos frutos para sua empresa. Tem como objetivo principal impulsionar a imagem da empresa, bem como mostrar sua postura em relação à questões ambientais. Dessa forma, é 26 possível atingir uma parcela maior de consumidores, principalmente aqueles que avaliam o quanto a empresa é eco-friendly ou “lixo zero” na hora de comprar seus produtos. Algumas dicas para que você possa implementá-lo em seu ne- gócio: Crie uma conscientização interna na sua empresa para poder identificar com mais facilidade onde é possível reduzir os impactos negativos ao meio ambiente Invista em reciclagem e reaproveitamento de materiais Substitua produtos que agridem o meio ambiente por aqueles que não agridem ou agridem menos Destine seus resíduos de forma ambientalmente correta Crie programas da sua empresa que colaborem para redução da degra- dação ambiental ou incentive programas que já existem Economize água na produção Pense em maneiras de aumentar a durabilidade dos seus produtos. 5.5 Probióticos Há tempos que os probióticos são recomendados para quem quer impul- sionar sua saúde. Isso porque a ingestão destes micro-organismos auxilia no equilíbrio intestinal, facilitando a absorção de vitaminas, a digestão de nutrientes como a lactose e o reforço da barreira intestinal contra doenças, entre outros processos vitais. Porém, mais recentemente, os probióticos também vêm sendo aplicados diretamente na pele. O que são probióticos para a pele Probióticos para a pele são fragmentos de cepas (conjuntos de bactérias semelhantes) que agem restaurando o microbioma cutâneo. Eles também esti- mulam a produção de antibióticos naturais, ácido hialurônico, ácido lático e ce- ramidas na pele. Essas propriedades dos probióticos para a pele contribuem para o reforço da barreira de defesa da pele, hidratação e também para a prote- ção contra micro-organismos causadores de doenças cutâneas. 27 Situações nas quais são receitados probióticos para a pele Tratamento da acne Tratamento de dermatite Tratamento de eczema Cicatrização após procedimentos Aumento da elasticidade da pele. Benefícios dos probióticos para a pele Cada cepa tem a sua funcionalidade específica e entrega benefícios dife- rentes para a pele. BIFIDO®: BifidO® é normalmente usado em compostos capazes de inibir a entrada de agentes infecciosos, como vírus e bactérias. Ele também integra compostos bioativos que melhoram o equilíbrio da pele e o seu sistema imuno- lógico. Além disso, é indicado para: Aumento da elasticidade e hidratação da pele Diminuição da sensibilidade cutânea Redução de lesões inflamatórias da acne. LACTO B®: Lacto B® é utilizado em compostos antimicrobianos que ini- bem o crescimento de algumas bactérias causadoras de doenças. Assim como o BifidO®, o Lacto B® é capaz de produzir compostos que inibem a invasão de agentes infecciosos. Além disso, é utilizado para: Reduzir lesões inflamatórias da acne Auxiliar no tratamento da dermatite atópica Apoiar a recuperação da pele após procedimentos Reduzir a rinossinusite crônica por via nasal. KOPYEAST®: Kopyeast® impulsiona a síntese de colágeno, fibras de elastina e ácido hialurônico. Estudos demonstram sua eficácia na prevenção do fotoenvelhecimento, devido a suas atividades antioxidantes e imunomodulató- rias. Também é indicado para: Efeito anti-aging 28 Aumento da hidratação cutânea Atenuação de estrias Melhoria da cicatrização após procedimentos como peelings, laser e luz intensa pulsada. STREP C®: Strep C® é capaz de produzir grandes quantidades de cera- midas, o que proporciona aumento da função de barreira da pele. Por isso, vem sendo utilizado para o tratamento da dermatite atópica e ressecamento. Suas indicações incluem: Tratamento da dermatite atópica e ressecamento excessivo da pele Aumento da hidratação da pele Uso nasal auxiliar no tratamento da otite média em crianças. ECOSKIN®: Ecoskin® auxilia a pele a confrontar as agressões diárias so- fridas, mantendo, estimulando ou reconstituindo a ecoflora cutânea. Também é indicado para melhorias na hidratação dérmica. Assim, pode melhorar a aparên- cia da pele e sua sensação de conforto. Em resumo, é indicado para: Combinação pré e probiótica Melhora da aparência e hidratação da pele Estímulo e reconstituição da ecoflora cutânea. Além da promoção da saúde da pele, os probióticos têm sido utilizados para fortalecer a imunidade de pessoas idosas, melhorar a cognição de pacien- tes com Alzheimer, auxiliar na perda de peso, tratar infecção na gengiva, com- bater alergia ao leite de vaca e prevenir diarreia causada por antibióticos. Além disso, estudos mostram potencial para reduzir as taxas de colesterol total e LDL. 29 6 - A IMPORTÂNCIA DA CONSULTA COM DERMA- TOLOGISTA Orientação de cuidados com a pele: Por ser especialista sobre o assunto, é natural que o médico ofereça todas as orientações e protocolos para proteger a saúde da pele. Ele é o grande res- ponsável por ajudar a tornar a área “externa” do corpo mais bem cuidada. Para quem sofre com a acne, por exemplo, o dermatologista indica pro- dutos e tratamentos, como o uso de ácidos para deixar a cútis saudável. Já quem quiser diminuir ou evitar as rugas, recebe as orientações necessárias para man- ter a firmeza da pele. O médico indica, ainda, as condições adequadas para a proteção solar e como proceder diante de certas doenças. Quem tem rosácea, hanseníase ou psoríase, por exemplo, tem que seguir as recomendações específicas. Redução de incômodos na pele: Mais que oferecer o cuidado com esse elemento, a consulta com derma- tologista é fundamental para aplacar ou eliminar alguns problemas de pele. Além das medidas rotineiras, portanto, o especialista ajuda a resolver dificuldades pontuais. Pense, por exemplo, em quem acaba de ter o primeiro filho. Por causa das mudanças hormonais, é normal que surjam manchas e até o melasma. Para evitar impactos irreversíveis, procurar um especialista é a melhor saída. Ele também é ajuda em casos que incluem coceiras, alergias, cicatrizes e até machucados ou falta de sensibilidade. A orientação é crucial para que você não tenha que conviver com os diversos incômodos que acontecem. Cuidados com unhas, cabelos e mucosas: Engana-se quem pensa que uma consulta com dermatologista serve para falar apenas de pele. Se você ainda não sabia, quero dizer que também há a chance de cuidar melhor das unhas, dos cabelos e até de certas mucosas, como os lábios. 30 As mulheres na menopausa, por exemplo, sofremcom unhas quebradiças e cabelos sem brilho. Já uma grande quantidade de homens tem que lidar com o problema da calvície. Nessas situações, o dermatologista é o profissional certo para dar as orientações adequadas. Recomendo que marque uma consulta para verificar, por exemplo, se existe alguma doença ou falta de vitamina que justifique o quadro. O especialista dará as dicas necessárias para que você se cuide melhor e, assim, consiga dar a atenção certa para o seu corpo. Prevenção de doenças: Muita gente não dá a devida importância, mas uma consulta com derma- tologista é essencial para prevenir diversas doenças. Digo isso porque o câncer de pele corresponde a 33% de todos os diagnósticos do Brasil. Ou seja, 1 em cada 3 pessoas afetadas pela doença tem essa condição. Ao mesmo tempo, trata-se de um problema que pode ser evitado. O cui- dado com a exposição ao sol, por exemplo, previne que as células sejam ataca- das e amplia a proteção do corpo. Os exames de rotina também ajudam a fazer um diagnóstico precoce e, desse modo, a definir a melhor forma de tratamento. Quanto mais cedo aquela pinta ou mancha for identificada do modo certo, maiores são as chances de su- cesso. Realização de intervenção cirúrgica: Dependendo das necessidades de cada paciente e do quadro, o derma- tologista está plenamente capacitado para realizar intervenções cirúrgicas. Tirar uma pinta ou remover um cisto são ações que podem ser executadas pelo pro- fissional e que, normalmente, têm baixa complexidade. Ele também pode atuar em casos mais graves. A retirada de um tumor, por exemplo, é feita pelo especialista, que ainda traz os cuidados posteriores. Isso é igualmente válido para elementos que ficam sob a epiderme, como lipo- mas. Do ponto de vista estético, o profissional pode executar tratamentos como o lifting, várias limpezas e peeling. Isso ajuda a deixar a pele bonita, lisinha e pronta para receber vários elogios. 31 CONSIDERAÇÕES FINAIS O cuidado com a saúde é multidisciplinar, mas cada área tem seu objetivo. A saúde da pele, cabelos e unhas é muito importante. Por isso é necessário as consultas periódicas ao médico dermatologista, como acontece com outras es- pecialidades. Com a avaliação do especialista conseguimos traçar um planeja- mento de tratamento, incluindo uso de ativos e medicações, além da indicação de procedimentos específicos para a sua necessidade. É ao visitar o consultório desse especialista que você receberá todas as orientações necessárias para cuidar melhor da pele. Como resultado, poderá aproveitar diversas vantagens e impactos agradáveis em seu cotidiano. A consulta com dermatologista, portanto, é essencial no cuidado com o seu bem-estar. 32 REFERÊNCIAS __________________. Dermatologia: o guia completo! Stoodi [ ] Disponivel em: < https://www.stoodi.com.br/guias/cursos-e-profissoes/dermatologia-o-guia-com- pleto/?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_term=&utm_con- tent=Guias&utm_campaign=Search-dsa-purchase&gclid=Cj0KCQiAx9mABhD0ARI- sAEfpavS-I7UJP_ywyxfdwe5m34NmYBv-UEqBNcT6Emv82pzBJowDHh- hIOY4aAp9TEALw_wcB > Acesso em: 02 Fev 2021 ISMD, Marketing. 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