Prévia do material em texto
Acidentes e complicações das anestesias locais · Introdução →Acidentes: intercorrências que acontecem durante um procedimento →Complicações: dificuldades que acontecem após um procedimento Conhecer + Resolução = nós só devemos tratar algo, quando conhecemos as suas possíveis complicações, além de sabermos conduzir o seu tratamento. • Acidentes e Complicações locais: Mais fáceis de resolver -fratura de agulha -dor a injeção -queimação durante a injeção -parestesia -trismo -hematomas ou equimoses -necrose tecidual -paralisia do nervo facial • Acidentes e complicações sistêmicas: Podem evoluir para emergência médica, necessitam de uma intervenção imediata -superdosagem -alergias -interação medicamentosa -crise hipertensiva • Conteúdo do tubete · Como prevenir? Ter noção em relação ao tipo de paciente que se irá atender (pacientes asa 1, asa 2 e no máximo asa 3 mas com exceções) · Superdosagem É uma complicação sistêmica Sinais e sintomas clínicos que resultam de um nível sanguíneo excessivamente alto de um fármaco em vários tecidos e órgãos alvos · Fatores predisponentes para superdosagem: 1. Do paciente: Idade, peso Outros fármacos Presença de doença Atitude mental e ambiente 2. Do fármaco Vasoatividade Concentração Dose Velocidade da injeção Vascularização do local Presença de vasoconstritores Em crianças, por causa de sua menor massa corpórea, há maior risco de superdosagem, especialmente quando o CD estabelece um plano de tratamento que envolve a boca toda em uma única sessão. O anestésico local com indicação para crianças é a lidocaína 2%, com epinefrina 1:100.000, por sua eficácia e segurança. Os outros fármacos (articaína, mepivacaína e prilocaína) são mais concentrados, atingindo níveis tóxicos com menor volume injetado em comparação com a lidocaína. Outra opção para evitar a superdosagem em pacientes pediátricos é a bupivacaína, porém, por conta de sua anestesia prolongada, aumenta o risco a lesão traumática em tecido mole após o procedimento (Wannmacher & Ferreira, 2012). Cálculo 1: Solução de lidocaína 2 / 1 tubete de anestésico = 1,8 ml / paciente com 30 kg / dose máxima= 4,4 mg/kg → 2 g do sal em 100 ml da solução = 20mg/ml 20 mg --- 1 ml X mg --- 1,8 ml X= 36 mg de sal anestésico / tubete → 1 kg --- 4,4 mg 30 kg --- Y mg Y= 132 mg (dose máxima) → 1 tubete ---- 36 mg Z tubetes ---- 132 mg Z = 3,6 tubetes para criança de 30 kg/sessão (Arredonda sempre para menos) Cálculo 2: Solução de lidocaína 2 / 1 tubete de anestésico = 1,8 ml / paciente com 80 kg / dose máxima= 4,4 mg/kg (prova) → 2 g do sal em 100 ml da solução = 20mg/ml 20 mg --- 1 ml X mg --- 1,8 ml X= 36 mg de sal anestésico / tubete → 1 kg --- 4,4 mg 80 kg --- Y mg Y= 352 mg (dose máxima) DOSE MAXIMA ABSOLUTA = 300 MG!! (NÃO ULTRAPASSAR) → 1 tubete ---- 36 mg Z tubetes ---- 300 mg Z = 8,3 tubetes → Ficar atento para as doses máximas dos vasoconstritores No procedimento anestésico, pacientes saudáveis podem receber até 0,2mg de vasoconstritor por procedimento, respeitando-se a dosagem máxima do sal anestésico · Alergia É um estado de hipersensibilidade adquirido pela exposição à determinado antígeno, cuja reexposição produz um aumento na capacidade de reagir. As manifestações clínicas podem ser imediatas ou tardias e, após exposição, as respostas podem variar de leve a letais, incluindo prurido, pápulas, brancoespasmo, edema de faringe, hipotensão arterial e anafilaxia. -A alergia está associada ao sal anestésico, antioxidante dos vasoconstritores e conservante -Alergia relacionada a amidas são raras → relacionadas a articaína (ligação amida e éster) -Parabeno: cosméticos, alimentos e soluções anestésicas -Pacientes asmáticos: risco aumentado de desenvolver respostas graves de alergias · Fratura de agulha Complicação local Extremamente raro Normalmente ocorre por fadiga de metal ou curvaturas repetidas Não se deve infiltrar totalmente a agulha na mucosa Acontece devido ao aumento da fragilidade da agulha e aos movimentos bruscos que o paciente realiza (como: Pacientes ansiosos, crianças e que sentem dor a injeção) É bomutiliza agulhas mais finas para o paciente ter menos dor, mas vai ter mais chance de quebrar (↑ da fragilidade da agua) · O que fazer? Manter q calma Manter o paciente com a boca errada Tentar visualizar a extremidade da agulha para tentar pegar a parte que quebrou · Prevenção Injeção lenta Injeção romba ou com farpas Temperatura da solução +- Solução contaminada -> errado Utilizar agulhas novas Usar anestésico típico Temperatura ambiente Evitar soluções aquecidas e contaminadas · Queimação Causa lesão tecidual + dor leve sem significado clínico ou Necrose tecidual + parestesia persistente e deve ter acompanhamento · Parestesia persistente *prova Sensação de dormência duradoura (dias - semanas - meses) Quanto maior tempo → maior problema Sensação perturbadora→ existem medicações que podem antecipar a volta do nervo atingido E associar com a laserterapia Incomoda a depender da cicatrização nervosa → dormência parcial/ total do lábio ou língua Pode acontecer por traumatismo, infiltração de soluções contaminadas, contato direto ao nervo, com agulhas, por exemplo. · O que fazer? 1. Informar o paciente da complicação Alto resolução - 1 semana a 6 meses Média: 8 semanas 2. Examinar periodicamente a área Faz testes de sensibilidade da área e marca De 15 em 15 dias Medicações LBI Deve ser evitado readministração no mesmo nervo · Trismo Espasmos prolongado dos músculos da mandíbula, com restrição da abertura normal da boca Punção: múltiplas (ruim) / músculos mastigatório Solução: contaminação / grandes quantidades podem ser miotoxicas Hemorragias: grandes quantidades geram disfunção muscular Normalmente, quando relacionados as técnicas anestésicas, ocorre devido a Normalmente, quando relacionado as técnicas anestésicas, ocorre devido a punções/infiltrações múltiplas nos mm. Mastigatórios ou pela infiltração com solução contaminada, ou por hemorragias, que quando existe uma grande quantidade de sangue nos espaços mastigatórios podem levar a uma disfunção Marina Giovana