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Correção da prova Questão 1 Respondida A Filosofia, como conhecemos, teve origem na Grécia Antiga como resultado de uma intensa mudança de pensamento. Desde o seu surgimento, em Mileto no século VI a.C., e do aparecimento da palavra “filosofia”, que Cícero e Diógenes atribuem a Pitágoras, muitos filósofos tentaram responder à pergunta sobre o que é a Filosofia. Além desse trabalho de investigação constante acerca da natureza da Filosofia, há também uma diversidade de temas e de preocupações que os filósofos tentam responder. Para a história da filosofia ocidental, o filósofo Sócrates tem grande importância. A forma como ele entendia a atividade de filosofar e a sua investigação a respeito do humano apresenta uma inovação em relação aos outros filósofos, entre eles Tales e Pitágoras, que ainda tinham como centro de seus pensamentos a preocupação a respeito da origem do universo e outras questões relativas à natureza. Por isso, esses filósofos são chamados de “pré-socráticos”. Os filósofos gregos que vieram depois de Sócrates, e alguns foram mesmo seus alunos como Platão, são chamados de “pós-socráticos”. A respeito da origem da Filosofia, observe as afirmativas a seguir: Fonte: Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/origem-filosofia.htm>. Acesso em: 8 jul. 2017. 1. I. O contexto social, político e religioso da Grécia contribuiu para o desvelamento do pensamento filosófico. 2. II. Antes do surgimento da filosofia, havia um amparo para as dúvidas nas divindades e na fantasia, o que justifica uma apropriação das respostas encontradas nos poemas da Ilíada e da Odisseia, escritos por Homero, como uma forma de “alimento espiritual”. 3. III. O pensamento filosófico se desenvolveu à medida que o indivíduo tentava compreender as raízes das coisas, tomando como ponto de partida a razão, distinguindo-a das influências mitológicas que marcaram tão fortemente o pensamento grego até então. Agora, escolha a alternativa que julga corretamente as afirmativas apresentadas: I e II estão corretas. Somente I está correta. Somente II está correta. Somente III está correta. Todas as afirmativas estão corretas. Sua resposta I e II estão corretas. O aluno deverá ser capaz demonstrar seus conhecimentos a respeito das origens da Filosofia e julgar como corretas todas as afirmativas, tendo em vista que a filosofia surgiu no cenário da Grécia antiga como uma forma de busca pelo conhecimento racional para explicar a natureza e a existência humana, entrelaçando aspectos relacionados ao contexto social, à religião, à política e às artes, que contribuíram para o desvelamento do pensamento filosófico. Dessa forma, o pensamento filosófico se desenvolveu à medida que o indivíduo tentava compreender as raízes das coisas, tomando como ponto de partida a razão, distinguindo-a das influências mitológicas que marcaram tão fortemente o pensamento grego até então. Apontam que, antes do surgimento da filosofia, havia um amparo para as dúvidas nas divindades e na fantasia, o que justifica uma apropriação das respostas encontradas nos poemas da Ilíada e da Odisseia, escritos por Homero, como uma forma de “alimento espiritual”. De certa forma, Homero já indicava uma preocupação com a origem das coisas, mesmo que relacionadas aos aspectos míticos – para ele tudo podia ser explicado por intervenção das divindades –, daí o estímulo avançado sobre a gênese do conhecimento ainda não presente em outras civilizações. Podemos dizer que Homero, Hesíodo e outros poetas da época contribuíram muito com o processo educacional e a formação do homem grego, principalmente no aspecto espiritual. Questão 2 Respondida A grande contribuição desse pensamento desenvolve-se em contato e em contraste com a filosofia de Hegel, as concepções da esquerda hegeliana, as teorias dos economistas clássicos e as ideias dos socialistas utópicos. [...] de Hegel retomará, invertendo-a, a concepção dialética da história, mas critica duramente Hegel, porque subordina a sociedade civil ao Estado, e porque a descrição que ele faz da essência do Estado não é mais que a justificativa do Estado prussiano. [...] da esquerda hegeliano, aponta que os jovens hegelianos combatem contra as 'frases' e não contra o mundo real [...]. Dos economistas clássicos critica porque erram ao pensar a lei da teoria valor-trabalho como imutável [...] e do socialismo utópico, a crítica se estende ao fato de não terem reconhecido as condições materiais para a emancipação do proletariado. Leia com atenção o texto citado. Ele retrata a contribuição de um pensamento que revolucionou não só a filosofia, mas também a economia e a ciência política. Assinale a alternativa que indica o nome desse importante pensador. Jean-Jacques Rousseau. Francis Bacon. Tales de Mileto Karl Marx. Theodor Adorno. Sua resposta Karl Marx. Karl Marx foi um pensador que revolucionou a ciência política, a filosofia e a economia ao tecer críticas ao pensamento de Hegel, à esquerda hegeliana, aos economistas clássicos e ao socialismo utópico. Grande parte de suas críticas apontam para uma superação de um sistema que pensa as ideias e não as bases econômicas. Para Marx, era preciso ir além de um idealismo, levando em consideração toda a história da sociedade pensada a partir de sua base material, de maneira dialética, haja vista que considera o movimento. Questão 3 Respondida "A compreensão dos 'três lados' ou momentos do movimento dialético nos levará a compreender o ponto mais íntimo, o verdadeiro fundamento de Hegel. Esses três momentos são geralmente indicados com os termos tese, antítese e síntese, mas de modo simplificado, pois Hegel os usa poucas vezes, preferindo linguagem muito mais complexa e articulada." Levando em consideração as ideias de Hegel acima mencionadas, assinale a alternativa que indica a linguagem mais complexa e articulada desse pensador, usada para descrever a dialética. O primeiro foi chamado por Hegel de hipótese, o segundo de argumento e o terceiro de conclusão. Os três momentos recebem o nome de etapas da dialética hegeliana. O primeiro momento consistia na negatividade, o segundo na positividade e o terceiro, na mediunidade. O primeiro momento chama-se "o lado abstrato ou intelectivo"; o segundo, "o lado dialético" e o terceiro, "o lado especulativo" (ou positivo). O primeiro é chamado de tese positiva, o segundo de negativismo e o terceiro, de maiêutica. Sua resposta O primeiro é chamado de tese positiva, o segundo de negativismo e o terceiro, de maiêutica. Maiêutica é nome do método de Sócrates. Questão 4 Respondida "Ouvimos sons como o fazemos por causa da estrutura particular de nossos ouvidos. Uma criatura com um tipo diferente de ouvido, um morcego, por exemplo, talvez ouça as coisas de maneira bem diferente, pois seu sistema auditivo funciona numa amplitude de frequência diferente do nosso. Canais auditivos com estruturas diferentes afetam o modo como as coisas soam para aqueles que os possuem -; exatamente como diferentes tipos de câmeras produzem diferentes tipos de fotografias. Quando descrevemos uma melodia que ouvimos, estamos descrevendo não só o próprio som, mas também algo sobre o modo de funcionamento do ouvido humano. Não podemos evitar isso, assim como não temos nenhuma maneira de ouvir além do que nos é própria." FEARN, Nicholas. "Os óculos de Kant -; O homem no centro do Universo". In: Aprendendo a filosofar em 25 lições -; Do poço de Tales à desconstrução de Derrida. Tradução Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Zahar, 2004. p. 103-104. Considerando que a descrição feita no texto corresponde, na prática, ao idealismo transcendental de Kant, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas: I. A razão,para Kant, não possui autonomia, pois a experiência de ouvir um som, sentir o sabor de um alimento, a fragrância de um perfume, a textura de uma superfície ou olhar uma paisagem só terá significado ontológico se for organizada pela mente. PORQUE II. Nossa maneira de compreender o mundo está condicionada à combinação de um elemento externo com um elemento interno à mente, mediada pelas operações do intelecto quando estimuladas pela experiência externa. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não é uma justificativa da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa da I. As asserções I e II são proposições falsas. Sua resposta As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa da I. Questão sobre a metafísica de Kant que traz o seu idealismo transcendental para o cotidiano do aluno. As asserções são verdadeiras porque contextualizam no plano teórico e no plano concreto o que ocorre com o processo de conhecimento. Este processo sintetiza o racionalismo e o empirismo, mas vai além, explicitando que a produção do conhecimento é sempre resultado da combinação ontológica de um elemento externo com um elemento interno à mente, elementos que são trabalhados pelas operações do intelecto, estimuladas por um elemento externo -; ou seja, apenas o empirismo ou apenas o racionalismo não dão conta de explicar o processo de conhecimento, mas a combinação dos dois modos de apreensão da realidade, organizada pela razão (mente). A título de aprofundamento da metafísica de Kant, sugere-se a leitura da obra introdutória Kant & A crítica da razão pura, de Vinícius Figueiredo, da editora Jorge Zahar, lançado em 2005. Questão 5 Respondida O século V a.C., na Grécia, foi marcado por uma época na qual uma série de acontecimentos contribuíram para fazer com que esse período marcasse toda a História Ocidental. O conceito de democracia – para citar um entre tantos –, tão difundido em nossos dias, tem sua origem nessa época. No campo da Filosofia, as coisas também não são diferentes. Seu apogeu no mundo grego está relacionado a esse período. Os sofistas, Sócrates, Platão e Aristóteles são expressões disso. Neste texto, abordaremos algumas idéias relacionadas ao pensamento de Sócrates. Pesquisadores que contribuíram para a sistematização da história da filosofia nos apontam rupturas de tendências que marcam os períodos do pensamento filosófico. Quais são os dois grandes períodos dividem as origens da tradição filosófica? Assinale a alternativa correta pré-racional e pré-socrático pré-socrático e pré-científico pré-mítico e pré-socrático pré-racional e socrático pré-socrático e socrático Sua resposta pré-socrático e socrático Alternativa correta: E. Os dois grandes períodos dividem as origens da tradição filosófica são: os pré-socráticos e os socráticos. Os pesquisadores que contribuíram para a sistematização da história da filosofia nos apontam rupturas de tendências que marcam os períodos do pensamento filosófico. Inicialmente, podemos dividir a filosofia em dois grandes períodos que nos permitem compreender algumas mudanças e que deram abertura para outros olhares que vieram posteriormente, lembrando que as origens da tradição filosófica se encontram marcadas em muitos pensadores da contemporaneidade. As alternativas A - B – C – D, não estão corretas, pois apresentam conceitos que não são utilizados para designar o contexto da gênese do conhecimento filosófico (pré-racional , pré-científico, pré-mítico) Questão 6 Do estudo dos menores astros do sistema solar às mais distantes galáxias, a astronomia é uma ciência que não conhece limites. Ela tenta responder às perguntas fundamentais: de onde viemos? Estamos sós? Apesar disso, ainda é uma ciência na qual os amadores podem ter um papel importante. (RIDPATH, Ian. Astronomia – Guia Ilustrado Zahar. 3. ed. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. p. 10). Tanto a narrativa mítica quanto a lógica interessavam-se pelos astros e pela ordem presente em seus percursos, bem como em todos os fenômenos naturais. A grandeza e a regularidade do mundo deixava-os estupefatos. Tendo por base a passagem do mito à razão é correto afirmar que: Foi graças ao contato com as mais diferentes culturas, sobretudo as orientais, que a razão suplantou o mito, pois tais culturas encontravam- se inquestionavelmente em patamares superiores de compreensão de mundo, uma vez que suas observações astronômicas aproximavam-se daquelas encontradas posteriormente em Galileu Galilei. O mito começou a sucumbir quando as religiões olímpicas deixaram de ser aceitas pela aristocracia grega que aderira às compreensões fornecidas pelos mistérios órficos. O thaumazein (espanto, admiração) diante do kosmos presente na physis foi um dos elementos que contribuiu para que os primeiros pensadores buscassem explicações racionais para os fenômenos da natureza. A natureza prenhe de infindáveis mutações encontrou-se amadurecida no século VI a.C. e o surgimento da filosofia foi o resultado de um longo processo de observação e reflexão o qual surgiu de modo espontâneo e amadurecido na sociedade grega. Foi somente devido ao desenvolvimento de uma democracia peculiar que previa a participação direta em assuntos públicos, permitindo ao espírito grego alcançar níveis inimagináveis de especulações lógicas que chegou-se ao pleno amadurecimento desse processo que culminou com o surgimento da filosofia. Sua resposta O thaumazein (espanto, admiração) diante do kosmos presente na physis foi um dos elementos que contribuiu para que os primeiros pensadores buscassem explicações racionais para os fenômenos da natureza. Correta, o thaumazein (espanto, admiração) diante do kosmos presente na physis foi um dos elementos que contribuiu para que os primeiros pensadores buscassem explicações racionais para os fenômenos da natureza. Questão 7 "Deus, escreve Locke, é um artífice, um obreiro, arquiteto e engenheiro que fez uma obra: o mundo. Este, como obra do trabalhador divino, a ele pertence. é seu domínio e sua propriedade. Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, deu-lhe o mundo para que nele reinasse e, ao expulsá-lo do Paraíso, não lhe retirou o domínio do mundo, mas lhe disse que o teria com o suor de seu rosto. Por todos esses motivos, Deus instituiu, no momento da criação do mundo e do homem, o direito à propriedade privada como fruto legítimo do trabalho. Por isso, de origem divina, ela é um direito natural. O Estado existe a partir do contrato social. [...] sua principal finalidade é garantir o direito natural de propriedade." O trecho de Marilena Chauí (2000) aponta para algumas ideias de John Locke, filósofo empirista que levou título de "pai do Liberalismo". De acordo com o texto, assinale a alternativa correta. A propriedade privada é fruto legítimo do trabalho e a finalidade do Estado é garantir esse direito natural à propriedade. A propriedade privada é para uma minoria que nasce em meio a um reconhecimento social, por isso não está relacionada com trabalho. Deus criou a propriedade privada e, por isso, não se pode contestar a desigualdade social. O Estado é o responsável pela distribuição da propriedade privada, não cabendo, portanto, aos trabalhadores decidirem sobre ela. A propriedade privada é de posse apenas do Estado. Sua resposta Deus criou a propriedade privada e, por isso, não se pode contestar a desigualdade social. Deus não criou a propriedade privada, ela é fruto legítimo do trabalho do homem.Questão 8 Sócrates apontava a necessidade de os indivíduos conhecerem-se a si mesmos e, para tanto, utilizava seus diálogos para fazer com que cada um saísse do senso comum, eliminando pré-conceitos e, assim, se desapropriassem de ideias superficiais, chegando à essência das coisas. O método socrático repercutiu por toda trajetória filosófica, tendo sido conhecido pelo seu grande teor pedagógico. Foi tradicionalmente conhecido como: Diálogo socrático. Refutação de ideias. Maiêutica socrática. Ensino mnemônico. Apologia de Sócrates. Sua resposta Maiêutica socrática. A alternativa correta indica a maiêutica socrática como sendo o método utilizado por Sócrates. Por meio desse método, esse filósofo -; que marcou o início do Período Socrático -; conseguia estimular os indivíduos a pensarem na essência do conhecimento, deixando de lado conceitos pré-estabelecidos pelo senso comum. Questão 9 "A palavra experiência vem do latim experiri, provar (experimentar). A experiência é em primeiro lugar um encontro ou uma relação com algo que se experimenta, que se prova. O radical é periri, que se encontra também em periculum, perigo. A raiz indo-europeia é per, com a qual se relaciona antes de tudo a ideia de travessia, e secundariamente a ideia e prova. [...] A palavra experiência tem o ex de exterior, de estrangeiro, de exílio, de estranho e também o ex de existência." Bondía, no trecho citado, aponta para a origem da palavra experiência, buscando formas de melhor conceituá-la. Com base nisso e em seus conhecimentos de filosofia, assinale a alternativa correta. Bondía menciona a experiência como a travessia e demonstra que o indivíduo está no mundo de passagem, por isso não deve evitar que as coisas passem rapidamente. Para o autor, a experiência é a passagem da existência e está relacionada a um sujeito que se deixa tocar pelo momento, de maneira singular. Para ele, a experiência se refere ao existir de maneira singular, deixando que a avalanche de informações se sobressaia ao indivíduo e, com isso, valorize seu acúmulo de saberes. Para Bondía, a experiência se refere ao perigo, pois para viver experiência é preciso viver perigosamente. Para esse pensador contemporâneo, a experiência é o mesmo que aprendizagem e, portanto, se dá somente em meio à relação professor- aluno. Sua resposta Para o autor, a experiência é a passagem da existência e está relacionada a um sujeito que se deixa tocar pelo momento, de maneira singular. Para o autor, a experiência é a passagem da existência e está relacionada a um sujeito que se deixa tocar pelo momento, de maneira singular. Bondía (2002) ressalta a importância de ser um sujeito aberto aos acontecimentos, para que nada simplesmente passe despercebido. O indivíduo precisa existir e também se deixar sentir pelos fatos da vida. Questão 10 Para Theodor Wiesengrund-Adorno, a realidade em que vivia estava sofrendo várias transformações, principalmente, na dimensão econômica. O Comércio tinha se fortalecido após as revoluções industriais ocorridas na Europa e, com isso, o Capitalismo havia se fortalecido definitivamente, principalmente, com as novas descobertas científicas e, consequentemente, com o avanço tecnológico. O homem havia perdido a sua autonomia e, em consequência disso, a humanidade estava cada vez mais se tornando desumanizada. Em outras palavras, poderíamos dizer que o nosso caro filósofo contemplava uma geração de homens doentes, talvez gravemente. O domínio da razão humana, que no Iluminismo era como uma doutrina, passou a dar lugar para o domínio da razão técnica. Os valores humanos haviam sido deixados de lado em troca do interesse econômico. O que passou a reger a sociedade foi a lei do mercado, e com isso, quem conseguisse acompanhar esse ritmo e essa ideologia de vida, talvez, conseguiria sobreviver; aquele que não conseguisse acompanhar esse ritmo e essa ideologia de vida ficava a mercê dos dias e do tempo, isto é, seria jogado à margem da sociedade. Nessa corrida pelo ter, nasce o individualismo, que, segundo o nosso filósofo, é o fruto de toda essa Indústria Cultural. A partir dessa perspectiva, analise as afirmativas a seguir: I. Adorno considera que a própria educação tornou-se um objeto de mercado, buscando atrair os olhares dos consumidores. II. O filósofo considera que há uma priorização das técnicas e das máquinas em detrimento da dimensão humana. III. Para Adorno, se não houver sujeito autônomo, ainda assim a democracia pode ser considerada verdadeira. IV. O autor enfatizou que o objetivo maior da educação deve ser a emancipação. Sobre os itens apresentados, assinale a alternativa correta: Todas as afirmativas estão corretas. Somente a afirmativa III está correta. As afirmativas I, II e III estão corretas. As afirmativas I, II e IV estão corretas. As afirmativas II e III estão corretas. Sua resposta As afirmativas II e III estão corretas. O aluno deverá ser capaz de testar seus conhecimentos e perceber que é correto afirmar que o único item incorreto é o que afirma que para Adorno, se não houver sujeito autônomo, ainda assim a democracia pode ser considerada e verdadeira. Adorno (1995) também se preocupou com a dificuldade do ser humano em realizar experiências e, por isso, enfatizou que o objetivo maior da educação deve ser a emancipação, a autonomia de pensamento que permita aos sujeitos darem voz ao seu próprio pensamento e se abrirem para vivências dotadas de sentido. Em meio a uma sociedade cujo desenvolvimento tecnológico avança constantemente, há uma priorização das técnicas e das máquinas em detrimento da dimensão humana. Nesse sentido, Adorno (1995) destaca que a própria educação tornou-se um objeto de mercado, buscando atrair os olhares dos consumidores. Segundo Adorno, na Indústria Cultural tudo se torna negócio. Enquanto negócios, seus fins comerciais são realizados por meio de sistemática e programada exploração de bens considerados culturais. Um exemplo disso, dirá ele, é o cinema. O que antes era um mecanismo de lazer, ou seja, uma arte, agora se tornou um meio eficaz de manipulação. Portanto, podemos dizer que a Indústria Cultural traz consigo todos os elementos característicos do mundo industrial moderno e nele exerce um papel específico, qual seja, o de portadora da ideologia dominante, a qual outorga sentido a todo o sistema.