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Biodinâmica Bucal
Lanny Viana
PRINCIPIOS DE OCLUSÃO
“Oclusão e o relacionamento estatico dos dentes e e basica para todos os aspectos da Odontologia.”
 OKESON, et al., 2008.
Relações Maxilo-Mandibulares
RELAÇÃO CENTRICA
E uma posição crâniomandibular onde o CÔNDILO e o DISCO estão firmemente alojados na posição mais anterior e superior da CAVIDADE GLENOIDE, fixados por LIGAMENTOS e MUSCULOS.
 MEZZOTO, E., 2008.
 E uma posição estritamente relacionada a posição condilar, não apresentando nenhuma relação com os contatos dentarios.
 PEGORARO, et. al,. 2002.
RELAÇÃO CENTRICA
Indicações
REABILITAÇÃO ORAL EXTENSA COM PROBLEMAS PERIODONTAIS OU PERDA DE DIMENSÃO VERTICAL
GUIA DE PROCEDIMENTOS DE AJUSTES OCLUSAIS
PATOLOGIAS OCLUSAIS
DORES OROFACIAIS
Relações Maxilo-Mandibulares
MAXIMA INTERCUSPIDAÇÃO HABITUAL (M.I.H)
Maior numero de contatos dentarios e, na maioria absoluta, ela não coincide com a relação centrica.
 MEZZOMO, E., 2008.
MAXIMA INTERCUSPIDAÇÃO HABITUAL (M.I.H)
Indicações
PROTESES FIXAS UNITARIAS OU NO MAXIMO CONSTITUIDA DE 4 ELEMENTOS
PRESENÇA DE ESTABILIDADE OCLUSAL
Relações Maxilo-Mandibulares
RELAÇÃO DE OCLUSÃO CENTRICA
E a posição na qual coincidem a RC e a MIH, isto e, quando o maior numero de contatos dentarios coincide com a posição de RC dos condilos. E tida pela literatura como a posição ideal, porque não há nenhum tipo de desligamento ou prematuridade, permitindo a posição ideal dos condilos, dando mais eficiencia na mastigação, melhor direcionamento das cargas oclusais e funcionamento ideal dos musculos. 
 MEZZOMO, E., 2008.
OCLUSÃO
Oclusão Ideal
Oclusão Fisiologica
Oclusão Patologica
OCLUSÃO
OCLUSÃO IDEAL
Transmissão de forças oclusais ao longo eixo do dente
Contatos posteriores simultâneos e bilaterais
Dimensão Vertical de oclusão adequados
A RC coincidindo com MIH, resultando na OCLUSAO DE RELAÇÃO CENTRICA (ORC).
OCLUSÃO
OCLUSÃO FISIOLOGICA
Pequenas diferenças entre RC e MIH (contatos prematuros)
Maioria da população apresenta este tipo de oclusão
OCLUSÃO
OCLUSÃO patologica
Grande discrepância entre RC e MIH
Presença de interferências oclusais originando os traumas oclusais 
ANATOMIA MANDIBULA
ANATOMIA MANDIBULA
ATM
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
MOVIMENTOS DA ATM
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO CRANIO FACIAL
CRESCIMENTO 
Pode ser definido, em termos gerais, como alteração de magnitude, ou seja, aumento da massa (mudança quantitativa).
DESENVOLVIMENTO
Pode ser definido como um processo do sentido da maturidade das funções (mudança qualitativa e quantitativa).
Os eventos que caracterizam o crescimento e desenvolvimento crânio faciais vão sucedendo de forma gradual e harmônica, ate atingir a fase adulta.
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO CRANIO FACIAL
AREAS DE APOSIÇÃO E REABSORÇÃO OSSEA 
1 – Tuber
2 – Processo Alveolar
3 – Espinha nasal anterior
4 – sutura frontomaxilar
5 – seio maxilar
Região do tuber e a área de maior crescimento da maxila, e e nela que permitira o irrompimento dos molares. 
MAXILA
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO CRANIO FACIAL
INTRAMENBRANOSA
 Cresce por aposição e reabsorção óssea em quase toda sua extensão e por proliferação de tecido conjuntivo nas suturas.
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO CRANIO FACIAL
AREAS DE APOSIÇÃO E REABSORÇÃO OSSEA 
1 – Condilo
2 – Incisura da Mandibula
3 – Processo coronoide
4 – Borda posterior do ramo ascendente da mandibula 
5 – Borda inferior do corpo da mandibula
6 – Processo alveolar
7 – Mento
8 – Borda anterior do ramo ascendente da mandibula
9 – Região supramentoniana
MANDIBULA
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO CRANIO FACIAL
Esquelética móvel de ossificação mista
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
Ocorre nos côndilos da mandíbula, recobertos pelo tecido conjuntivo fibroso
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
Responsável pela formação dos ramos e do corpo
Processo alveolar se desenvolve a partir do irrompimento dos molares
DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇÃO HUMANA
DENTIÇÃO DECIDUA
Nessa dentição esta ausente os pre molares e os terceiros molares
A cor dos dentes deciduos e mais esbranquiçada (dentes de leite), ao terem menor tempo de maturação, a capa de dentina e menor
DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇÃO HUMANA
O esmalte e as paredes dentinarias são mais finas, isto faz com que as caries atijam mais rapidamente a polpa
Suas raizes são relativamente mais longas e delgadas.
DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇÃO HUMANA
IMPORTANCIA
Atuar no desenvolvimento maxilar
Guia para os dentes permanentes
Mastigação, fonação e oclusao
DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇÃO HUMANA
DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇÃO HUMANA
DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇÃO HUMANA
IDADE DE ERUPÇÃO
DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇÃO HUMANA
DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇÃO HUMANA
SUPERIOR
COROA
Aspecto aplanado
RAIZ
Única e conica
Comprimento duas vezes e meio o da coroa
INFERIOR
E o menor dente de todo organismo
COROA
A face palatina e quase lisa e apresenta cingulo
RAIZ
Única, conica e regular
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DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇÃO HUMANA
SUPERIOR
LOCALIZAÇÃO 
Entre os incisivos centrais e canino
COROA
Caniniforme, sendo mais alta que larga
RAIZ
Face vestibular – convexa
Face Lingual – estreita e profundamente encavada
INFERIOR
COROA
Semelhante ao do inc central, porem com dimensoes maiores
RAIZ
Coronoide, achatada, raiz única em quase 100% dos casos
DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇÃO HUMANA
DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇÃO HUMANA
DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇÃO HUMANA
DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇÃO HUMANA
DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇÃO HUMANA
DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇÃO HUMANA
DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇÃO HUMANA
	ESFOLIAÇÃO (QUEDA)
	SUPERIORES
	INFERIORES
	INCISIVOS CENTRAIS	7 A 8 ANOS	6 A 7 ANOS
	INCISIVOS LATERAIS	8 A 9 ANOS	7 A 8 ANOS
	CANINOS	11 A 12 ANOS	9 A 10 ANOS
	1º MOLAR	10 A 11 ANOS	10 A 11 ANOS
	2º MOLAR	11 A 12 ANOS	11 A 12 ANOS
DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇÃO HUMANA
Estão dispostos regularmente, uns ao lado dos outros, formando os arcos dentais sup e inf.
FUNÇÕES
Ativa – mastigação
Passiva – Estética, proteção, sustentação de tecidos moles
DENTADURA PERMANENTE
IDENTIFICAÇÃO DOS GRUPOS DENTARIOS E SEUS ASPECTOS ANATOMICOS
DENTADURA PERMANENTE
FIXAÇÃO
OSSO ALVEOLAR – corresponde ao tec ósseo cortical, que delimita a superfície do alvéolo dental
LIGAMENTO PERIODONTAL – fibroso de tecido conjuntivo com componentes nervosos e vasculares, que une o cemento da raiz ao osso alveolar.
IDENTIFICAÇÃO DOS GRUPOS DENTARIOS E SEUS ASPECTOS ANATOMICOS
IDENTIFICAÇÃO DOS GRUPOS DENTARIOS E SEUS ASPECTOS ANATOMICOS
IDENTIFICAÇÃO DOS GRUPOS DENTARIOS E SEUS ASPECTOS ANATOMICOS
IDENTIFICAÇÃO DOS GRUPOS DENTARIOS E SEUS ASPECTOS ANATOMICOS
IDENTIFICAÇÃO DOS GRUPOS DENTARIOS E SEUS ASPECTOS ANATOMICOS
IDENTIFICAÇÃO DOS GRUPOS DENTARIOS E SEUS ASPECTOS ANATOMICOS
IDENTIFICAÇÃO DOS GRUPOS DENTARIOS E SEUS ASPECTOS ANATOMICOS
F
A
C
E
S
OCLUSÃO NORMAL NAS DENTIÇÕES DECIDUA, MISTA E PERMANENTE
OCLUSÃO NORMAL DENTIÇÃO DECIDUA
CONSIDERAÇÕES
No arco superior há maior proteção vestibular sob arco inferior, pois nesta fase, e normal a criança apresentar retração mandibular, pois e uma hipofunção do desenvolvimento da mandíbula (a criança quase não tem queixo)
Na maioria das crianças e normal os roletes gengivais tocarem-se apenas na região posterior
Servem como guia de erupção dos sucessores
Não deve-se colocar aparelho fixo nessa dentição
OCLUSÃO NORMAL DENTIÇÃO MISTA
O que proporciona o “stop” de erupção de um dente?
Acontece quando há toda formação mandibular completa. Só que a medida que envelhece-se, e há o desgaste dentário, tem-se uma erupção passiva dos dentes para sempre haver contato com o seu antagonista. Quando não há este antagonista, o dente ira estruir.
OCLUSÃO NORMAL DENTIÇÃO MISTA
OCLUSÃO NORMAL DENTIÇÃO MISTA
OBS. O estagio 6e o mais importante para determinar se há necessidade de colocar-se um mantenedor de espaço.
OCLUSÃO NORMAL DENTIÇÃO MISTA
A sequencia favorável de erupção e mais importante do que a sequencia cronologica de erupção. Quando refere-se a mandíbula, os CANINOS erupcionam ANTES dos pre-molares. Na maxila, os caninos erupcionam DEPOIS dos pre-molares.
Na maxila, os caninos são os últimos dentes a erupcionarem, assim como na mandibula os segundos pre-molares são os últimos, portanto, deve-se ter preocupação redobrada com estes elementos, pois pode haver apinhamento destes por falta de espaço.
OCLUSÃO NORMAL DENTIÇÃO MISTA
Fatores que afetam a erupção dentaria – SISTEMICOS 
Sindrome de trissomia 21
Displasia cleiodo-craniana (supranumerarios)
Hipopituitarismo
Hipertireoidismo e hipo
Raquinismo – ex. deficiencia de vitaminas, principalmente a D.
OCLUSÃO NORMAL DENTIÇÃO MISTA
Fatores que afetam a erupção dentaria – LOCAIS
Distúrbios mecânicos – sucção digital
Anquiloses
Pulpotomia
Lesões periapicais
Densidade óssea
Espessura e quantidade de queratinização da mucosa
OCLUSÃO NORMAL DENTIÇÃO MISTA
Todo dente decíduo que precisa ser extraído, antes e necessária uma avaliação de seu sucessor permanente. Se esta extração for antes do estagio 6 do dente permanente que esta sendo formado. Há retardo na erupção se for depois do estagio 6 há uma aceleração na erupção.
OCLUSÃO NORMAL DENTIÇÃO MISTA
FASE DO PATINHO FEIO
Se da por volta dos 9 a 12 anos
Os incisivos superiores tem inclinação axial vestibular ou labial exagerada
Inclinação distal exagerada (leque)
Presença de diastema e sobremordida ergerada
Tamanhos dos dentes discrepante com o tam da face
Erupção dos caninos há fechamos das diastemas
OCLUSÃO NORMAL DENTIÇÃO PERMANENTE
OCLUSÃO NORMAL DENTIÇÃO PERMANENTE
De acordo com Angle, a chave para a oclusão normal nos adultos e a relação anteroposterior entre os 1º molares sup e inf. 
Obs. Lembra o conceito de oclusão ideal
OCLUSÃO NORMAL DENTIÇÃO PERMANENTE
A cúspide mesio vestibular do primeiro molar superior oclui no sulco vestibular mesial do 1º molar inferior.
A vertente mesial do canino sup oclui com a vertente distal do canino inferior.
OCLUSÃO NORMAL DENTIÇÃO PERMANENTE
OCLUSÃO NORMAL DENTIÇÃO PERMANENTE
OCLUSÃO NORMAL DENTIÇÃO PERMANENTE
OCLUSÃO NORMAL DENTIÇÃO PERMANENTE
OCLUSÃO NORMAL DENTIÇÃO PERMANENTE