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Método Clínico Centrado na Pessoa Internato em Medicina de Família e Comunidade-MFC I- 2022/2 Thaynara Silva Modelos de abordagem Médica Tratado de MFC Disease/ Doença Illness/ Adoecimento Processo explicável a partir da fisiopatologia, sinais e sintomas e exames complementares. Experiência subjetiva que cada pessoa vive ao sentir-se mal por qualquer moivo MCCP: 4 passos/componentes para uma melhor relação médico-paciente 1. Doença e experiência de doença 2. Entendendo a pessoa como um todo 3. Elaborar um plano em comum 4. Intensificar a relação pessoa-médico 1. Doença e experiência de doença S: sentimento I: ideias F: funcionalidade E: expectativas O bom médico de família e comunidade move-se com habilidade para frente e para trás entre os componentes, seguindo as palavras e sentimentos da pessoa durante a consulta. Essa técnica “de ir e vir” é o conceito-chave para utilizar e ensinar a abordagem centrada na pessoa, requerendo prática e experiência. 2. Pessoa como um todo O paciente A família Lazer Crenças Religião Relações Rotina Comunidade Entender o contexto 3. Projeto comum de manejo “O que vamos resolver primeiro?” “Negociar” os papéis 4. Intensificando a Relação médico-paciente/ Prevenção e promoção/ ser realista ATENÇÃO DOMICILIAR Definição: Conjunto de ações integradas em saúde que ocorrem no domicílio destinadas à população em geral. É o cuidado prestado no domicílio para qualquer pessoa em qualquer situação. Divisões da Atenção domiciliar: · Assistência domiciliar - Vigilância domiciliar: quando um integrante da eESF vai ao domicílio para realizar ações de promoção, prevenção, educação e busca ativa da população de sua área de responsabilidade. Visita a puérperas, busca de RN. - Atendimento domiciliar: voltado para pessoas com problemas agudos, temporiariamente impossibilitados de comparecer à ESF. - Acompanhamento/Monitoramento domiciliar: voltado para pessoas que precisam de contatos frequentes com os profissionais de saúde (portadores de doenças crônicas que apresentam deficiência física, pacientes terminais, idosos frágeis). · Internação domiciliar: atividades prestadas no domicílio para pessoas clinicamente estáveis, mas que exigem cuidados maior que do ambulatório Para quem fazer assistência domiciliar continuada? · Idosos sem condições de locomoção; · Paciente terminal; · Possuidor de deficiência física; · Possuidor de distúrbios psicológicos; · Pacientes egressos de internação hospitalar; · Pacientes orientados a permanecer em repouso absoluto; · Impossibilidade de comparecer à unidade de saúde por questões anatômicas, sociais ou ambientais.