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OLAP
SO UTERINO
PREVENÇÃO
A prevenção do prolapso uterino está associada com as
medidas de controle da hipocalcemia. Deve-se ainda,
evitar animais com excesso de peso no momento do
parto. Regiões com o trevo estrogênico nas pastagens
apresentam um risco sempre maior de prolapsos, mesmo
nos animais que não estão em gestação.
SINTOMAS
O inchaço e aumento de volume do útero
ocorrem rapidamente após o prolapso,
sendo um empecilho para o retorno à
posição. O edema ocorre devido ao grande
fluxo e pressão da chegada de sangue na
região e ao lento e difícil retorno sanguíneo
devido à ocorrência do trauma.
TRATAMENTO
O prolapso uterino requer um tratamento de urgência e os casos não
tratados costumam ser fatais, podendo causar ruptura da artéria mediana do
útero. A manobra requer muita força, pois o útero deve ser erguido acima
da vulva para que a gravidade possa ser uma auxiliar no procedimento e não
um empecilho. Deve ser feita uma anestesia peridural, o útero deve ser
lavado com bastante água corrente e uma solução diluída de polivinil-
pirrolidona de iodo (PVPI), evitando manobras bruscas que possam perfurar
ou rasgar a parede do útero. Após uma parte do órgão ser empurrada, a
gravidade ajudará a levar o restante do útero para seu local. Por fim, deve-
se suturar a vulva para evitar que o ar seja sugado para dentro e para fora do
útero, causando um esforço e um desconforto adicional ao animal. 
CAUSAS
Os fatores que predispõem esta ocorrência são
partos onde ocorrem contrações excessivas
(distócicos e gemelares), hipocalcemia,
retenção de placenta e infecção uterina. Além
disso, apresenta maior prevalência em vacas
pluríparas e com relaxamento excessivo dos
ligamentos pélvicos. 
O QUE É?
Prolapso uterino é projeção ou inversão do útero,
ou de parte dele, para o meio externo através do
canal vaginal, ocorrendo geralmente após o
parto. A superfície que é observada no útero
prolapsado é a face interna do útero que envolve
o feto durante a gestação (o endométrio).
CURIOSIDADES
Embora seja mais comum em vacas, o prolapso uterino também ocorre em
cadelas e gatas. No Brasil, os prolapsos uterinos são mais comumente
relatados em cadelas do que em gatas. Não há predisposição racial e
devido às múltiplas gestações causarem um afrouxamento dos ligamentos
uterinos, pode ser mais comum em fêmeas multíparas e mais velhas.