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UNIVERSIDADE KIMPA VITA ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA DO UÍGE CURSO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA PROPOSTA DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO INTEGRADO “Caso Universidade Kimpa Vita” POR : CÂNDIDO PASCOAL KUDINAHESSA KILUANDO e FRANCISCO ÁLVARO DOS SANTOS UÍGE, MAIO DE 2016 UNIVERSIDADE KIMPA VITA ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA DO UÍGE CURSO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA PROPOSTA DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO INTEGRADO “Caso Universidade Kimpa Vita” Por: Cândido Pascoal Kudinahessa Kiluando e Francisco Álvaro dos Santos Trabalho apresentado à Universidade Kimpa Vita como parte do Requisito parcial para obtenção do grau de Licenciatura em Engenharia Informática. ORIENTADO POR: Ngombo Armando, Mestre UÍGE, MAIO DE 2016 SUMÁRIO DEDICATÓRIA ......................................................................................................................................... I AGRADECIMENTOS ............................................................................................................................... II GLOSSÁRIO .......................................................................................................................................... III LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS ......................................................................................................... VI RESUMO ............................................................................................................................................ VIII ABSTRACT ............................................................................................................................................ IX LISTA DE FIGURAS ................................................................................................................................. X LISTA DE TABELAS ................................................................................................................................ XI LISTA DOS ANEXOS ............................................................................................................................. XII 0. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 1 0.1. PROBLEMÁTICA ........................................................................................................................ 2 0.2. HIPÓTESES ................................................................................................................................ 2 0.3. INTERESSE DA ESCOLHA DO TEMA ............................................................................................ 3 0.4. OBJECTIVOS DO TRABALHO ...................................................................................................... 3 0.5. METODOLOGIA DO TRABALHO ................................................................................................. 3 0.6. DELIMITAÇÃO DO TEMA ........................................................................................................... 4 0.7. ESTRUTURA DO TRABALHO ....................................................................................................... 5 CAPÍTULO I: APRESENTAÇÃO DO OBJECTO DE ESTUDO ......................................................................... 6 CAPÍTULO II: GENERALIDADES SOBRE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ELECTRÓNICOS .............................18 CAPÍTULO III: PROPOSTA DA REDE INTEGRADA DA UNIKIVI .................................................................36 CONCLUSÕES .......................................................................................................................................48 PERSPECTIVAS DO TRABALHO ..............................................................................................................49 BIBLIOGRÁFIA ......................................................................................................................................52 ANEXOS ...............................................................................................................................................55 ÍNDICE ..................................................................................................................................................56 ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 I DEDICATÓRIA Aos meus Pais (Santos Covi e Macaia Albertina Álvaro) Que tudo fizeram para a minha formação, pelo legado do conhecimento e pela credibilidade mesmo quando todos desacreditaram. Francisco Álvaro dos Santos Aos meus Pais (Pascoal Kudinahessa Kiluando e Helena Kuhequia Dala). Por sempre me darem forças e acreditarem no meu potencial. Cândido Pascoal Kudinahessa Kiluando ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 II AGRADECIMENTOS Ao Professor Ngombo Armando, orientador deste trabalho pelo apoio e interesse demonstrado no nosso desenvolvimento estudantil, profissional e pessoal. A Decana e Vices-Decanos da Escola Superior Politécnica do Uíge, ao elenco dos Docentes da mesma, especialmente aos do curso de Engenharia Informática, que dedicaram as suas forças e os seus conhecimentos ao alimentar a nossa capacidade intelectual; Aos nossos amigos que mesmo nos momentos difíceis continuaram a ser amigos, a nossa grande equipa estudantil da Universidade; Aos nossos Pais, por terem apostado na nossa formação, hoje apresentamos o fruto da semente que um dia plantaram; Enfim, a todos que directa ou indirectamente contribuíram para esse momento que tanto ansiávamos, a todos o nosso muito obrigado. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 III GLOSSÁRIO COMPUTADOR: máquina capaz de processar informações eletronicamente, na forma de dados e pode ser programado para as mais diversas tarefas. DOMÓTICA: tecnologia recente e é responsável pela gestão de todos os recursos habitacionais. Este termo nasceu da fusão da palavra “Domus” que significa casa, com a palavra “Robótica”, que está ligada ao acto de automatizar, isso é, realizar acções de forma automática. Disponível em: www.sislite.pt/donus.html. E-MAIL: em português correio eletrónico, é um método que permite compor, enviar e receber mensagens através de sistemas eletrónicos de comunicação. FRAMES: São “envelopes” para pacotes TCP/IP É a forma como os pacotes IPs são agrupados. HARDWARE: Parte física do computador (componentes físicos). INTERNET: é um conjunto de redes mundial, e o nome tem origem inglesa, onde INTER vem de internacional e NET significa rede, ou seja, rede de computadores mundial. INTERNETWORK: agrupamento de redes ligadas por routers e outros dispositivos que funcionam como uma só rede. Não deve ser confundido com internet. OSI: é uma Organização Internacional para a Normalização (do inglês: International Organization for Standardization - ISO), foi uma das primeiras organizações a definir formalmente uma arquitetura padrão com objectivo de facilitar o processo de interconectividade entre máquinas de iferentes fabricantes, assim em 1984 lançou o padrão chamado Interconexão de Sistemas Abertos (do inglês: Open Systems Interconnection - OSI) ou Modelo OSI. PAN (Personal Area Network): é um tipo de rede, formada por nós de transmissão muito próximo uns dos outros, normalmente a distância não passam de 10 metros, como por exemplo os Bluetooth. REDES SOCIAIS: é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que compartilham valores e objectivos comuns. http://www.sislite.pt/donus.html. https://pt.wikipedia.org/wiki/Eletr%C3%B4nica https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Internacional_para_Padroniza%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrutura_social https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%B5es https://pt.wikipedia.org/wiki/Valor_(%C3%A9tica)©Santos&Kiluando/ESPU/2016 IV ROBÓTICA: é um ramo educacional e tecnológico que engloba computadores, robôs e computação, que trata de sistemas compostos por partes mecânicas automáticas e controladas por circuitos integradas, tornando sistema mecânico motorizados, controlados manualmente ou automaticamente por circuitos eletrónicos. Disponível em: http://conceito.de/tecnologia. SOFTWARE: Parte lógica do computador (programas). TOKEN RING: É um protocolo de redes que opera na camada física (ligação de dados) e de enlace do modelo OSI dependendo da sua aplicação. O método de acesso de Token Ring (passagem de permissão) utiliza um método circular para determinar qual estação tem permissão para transmitir. O Token Ring opera em tecnologia em Anel e garante que todas as estações da rede tenham chance de transmitir dados. Ele alcança esse objectivo utilizando um padrão especial de bit conhecido como token ou permissão. TOPOLOGIA EM BARRAMENTO: é a topologia mais fácil de instalar. Nas redes de topologia barramento cada nó é conectado a um único cabo (espinha dorsal), porém esta estrutura deve completar-se em ambas as pontas com um conector especial chamado Terminador. Isso faz da topologia barramento a mais utilizada, que, ainda, possui alto poder de expansão. (SOARES, Luís Fernando G., 1995). VÍDEO-CONFERÊNCIA: é um sistema que permite a comunicação com áudio e vídeo, simultaneamente, através de equipamentos e programas. É o sincronismo da transmissão e recepção, sendo possível manter contato com pessoas de qualquer lugar do mundo, em tempo real. TECNOLOGIA: palavra grega, formado por tekne (“arte, técnica ou ofício”) e por logos (“conjunto de saberes”). É utilizado para definir os conhecimentos que permitem fabricar objectos e modificar o meio ambiente, com vista a satisfazer as necessidades humanas. Disponível em: http://conceito.de/tecnologia. INFORMAÇÃO: é um conjunto organizado de dados, que constitui uma mensagem sobre um determinado fenómeno ou evento. TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO: é o conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para geração, aplicação e uso da informação. Disponível em: http://rodrigobritoti.blogspot.com/2009/06/ti-tecnologia-da-informacao.html. http://conceito.de/tecnologia http://conceito.de/tecnologia http://rodrigobritoti.blogspot.com/2009/06/ti-tecnologia-da-informacao.html ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 V PERT: é a sigla de Program Evaluation and Review Technique. Como o próprio nome indica, é uma técnica de avaliação de projectos e de auxílio à sua revisão (face a potenciais modificações que possam ocorrer após a fase de construção da rede de planeamento). ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 VI LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS AM: Ante Meridiem. BNC: Bayonet Neill Concelman. CAD: Computer-Aided Design CSMA/CD: Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection. EAD: Ensino à Distância. ESPolKN: Escola Superior Politécnica do Kuanza Norte ESPU: Escola Superior Politécnica do Uíge. FDDI: Fiber Distributed Data Interface. IES: Instituição de Ensino Superior. IP: Internet Protocol. LAN: Local Area Networks. LED: Light Emitting Diode. MAC: Media Access Control. OSI: International Organization for Standardization. PC: Personal Computer. PERT: Program Evaluation and Review Technique PVC: Polyvinyl chloride. RJ: Resistered jack. RPG: Role-Playing Game (jogo de representação). SI: Sistema de Informação. STP: Shielded Twisted Pair. TI: Tecnologia de Informação. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 VII TV: Televisão. UNIKIVI: Universidade Kimpa Vita. UTP: Unshielded Twisted Pair. VPN: Virtual Private Network. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 VIII RESUMO Actualmente, um pouco por toda parte, multiplicam as necessidades de se comunicar a distância, entretanto é importante que existam sistemas de informação integrados para que as comunicações sejam feitas com maior eficácia. O Trabalho que dispomos a apresentar resulta de uma investigação teórico-prático sobre o problema que muitas instituições ou organizações vivem, isto é, o problema de comunicação unificada (Comunicação Integrada). A UNIKIVI não está isenta deste problema, pois depara-se com diversas dificuldades, entre elas a disponibilidade e confidencialidade das informações, a reunião entre os responsáveis das unidades orgânicas visto que estão localizadas geograficamente em locais diferentes, não facilitando a comunicação entre as mesmas. Pensamos nós, que a solução para este problema é a criação de um Sistema de Comunicação Integrado para a Universidade Kimpa Vita, sabendo que o mesmo simplificará a circulação das informações. Para desenvolver este trabalho, tivemos que conhecer o sistema de comunicação actual da universidade. Palavras-chaves: Sistema, Informação, Integrado, Comunicação. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 IX ABSTRACT Nowadays, nearly all the world around, multiplies the necessity of communicating in a distance, however it´s important to have integrated information systems so that the communications became more effectively. The work that we have to present results from a theoretical and practical research into the problems that many institutions or organizations live, it means, the unified communications problem (Integrated Communication). The UNIKIVI is not out of this problem, as it is faced with several difficulties, including the availability and confidentiality of information, the meeting between the heads of organizational units, seeing that they are geographically located in different places, the communication between the are not easy. So we think that the solution for this problem is the creation of an Integrated Communication System for the Kimpa Vita University, knowing that it will simplify the flow of information. In order to develop the present work, we had to know the current communication system of the university. Words-keys: System, Information, Integrated, Communication. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 X LISTA DE FIGURAS Figura 1: Organigrama da Universidade Kimpa Vita ................................................................. 7 Figura 2: As três áreas de aplicação da TI ................................................................................ 19 Figura 3: Rede LAN ................................................................................................................. 21 Figura 4: Rede MAN ................................................................................................................ 22 Figura 5: Rede WAN ................................................................................................................ 22 Figura 6: Computação centralizada .......................................................................................... 23 Figura 7: Topologia em anel. .................................................................................................... 25 Figura 8: Topologia em Estrela. ............................................................................................... 25 Figura 9: Placa de rede. ............................................................................................................ 27 Figura 10: Hub. .......................................................................... Erro! Marcador não definido. Figura 11: Switch. .................................................................................................................... 27 Figura 12: Roteador. ................................................................................................................. 28 Figura 13: Estrutura de um cabo par trançado com quatro pares ............................................. 29 Figura 14: Cabo de Fibra óptico ............................................................................................... 29 Figura 15: Cabo coaxial. ............................................................Erro! Marcador não definido. Figura 16: Google Maps ............................................................ Erro! Marcador não definido. Figura 17: Localização Geográfica da Reitoria da UNIKIVI................................................... 38 Figura 18: Localização Geográfica do Campus Universitário do Uíge.................................... 38 Figura 19: Localização Geográfica do Campus Universitário do Cuanza Norte ..................... 39 Figura 20: Microsoft Visio ....................................................................................................... 39 Figura 21: Esquema parcial da LAN da Reitoria. (Proposta) ................................................... 40 Figura 22: Desenho da LAN da Escola Superior Politécnica do Uíge. .................................... 41 Figura 23: Desenho proposto para a LAN da Faculdade de Economia.................................... 42 Figura 24: Desenho proposto para a LAN da Faculdade de Direito. ....................................... 42 Figura 25: Desenho proposto para a LAN da Escola Superior Politécnica do Cuanza Norte. . 43 Figura 26: Desenho proposto para a rede Integrada da Universidade. ..................................... 43 Figura 27: Cisco Packet. ........................................................................................................... 44 Figura 28: Imagem da rede simulada no Cisco Packet Tracer. ................................................ 45 Figura 29: Representação do Grafo PERT ............................................................................... 47 Figura 30: Organigrama da Direcção de Sistema de Iinformação ............................................ 50 Figura 31: Conexão VPN ......................................................................................................... 51 file:///C:/Windows.old.000/Users/Cadete/Documents/FAS/W-fas/Santos&KiluandoV0.15.docx%23_Toc452102850 file:///C:/Windows.old.000/Users/Cadete/Documents/FAS/W-fas/Santos&KiluandoV0.15.docx%23_Toc452102861 ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 XI LISTA DE TABELAS Tabela 1: Cronograma do Projecto ........................................................................................... 46 Tabela 2: Representação das Actividades ................................................................................ 46 Tabela 3: Lista e Custo de Equipamentos ................................................................................ 47 file:///C:/Users/CADETE/Documents/FAS/W-fas/Santos&KiluandoV0.11EX.docx%23_Toc443932223 ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 XII LISTA DOS ANEXOS Anexo nº 01: Extracto do Diário da República descrevendo a criação da VII Região Académica. Anexo nº 02: Extracto do Diário da República da criação da ESPU, ESPolKN, Faculdade de Direito e da Faculdade de Economia. Anexo nº 03: Diagramas de fluxos de dados representando as ESPU e ESPolKN. Anexo nº 04: Diagramas de fluxos de dados representando as Faculdades Anexo nº 05: Diagramas de fluxos de dados representando a Reitoria Anexo nº 06: Tabela de documentos que circulam na reitoria e alguns serviços necessários para dinamizar. Anexo nº 07: Fichas de entrevista e resultados Anexo nº 08: Facturas Proforma. Anexo nº 09: Tabela de câmbio. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 1 0. INTRODUÇÃO Desde muito tempo, o ser humano sentiu necessidade de compartilhar e estabelecer relações com pessoas distantes, nesse intuito levou o mesmo a criar redes de comunicações que facilitaram a comunicação a longas distâncias em um espaço geográfico ilimitado. Segundo MONTEIRO, Eduardo e BOAVIDA, Fernando (2011, p.279) “À medida que aumenta a complexidade e dimensão dos serviços suportados pelo fornecedor de serviços, as suas necessidades de resposta em termos de controlo, coordenação e monitorização aumentam, de modo a possibilitar a oferta dos serviços com a qualidade requerida. […]”. A informação constitui um dos principais patrimônios de uma instituição ou organização, podemos dizer que, para que uma organização tenha sucesso, precisa gerir bem o tráfego das suas informações. Entretanto, para que todas as unidades orgânicas da Universidade Kimpa Vita estejam interligadas por um único sistema de informação e para que haja uma boa partilha de informações com Integridade, Disponibilidade, Confidencialidade, decidimos propor um sistema de informação eletrónico integrado para ajudar a melhorar a gestão do fluxo de informação que circula na mesma. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 2 0.1. PROBLEMÁTICA Existe actualmente uma interconexão entre computadores espalhados pelo mundo que permite a comunicação entre os indivíduos, quer seja quando eles navegam pela internet, quando usam telefones para se comunicarem ou quando assistem televisão. Diariamente, é necessário utilizar recursos como impressoras para imprimir documentos, reuniões através de videoconferência, trocar e-mails, acessar às redes sociais ou se entreter por meio de jogos RPG. A necessidade da informação surge como forma de cumprir objectivos, realizar acções e optimizar ou dinamizar os serviços. Com isso, sabemos que uma Universidade além de formar os cidadãos, precisa também que as suas informações circulem dentro e fora dela e que essas informações sejam Precisas (correcta e verdadeira), Concisas (de fácil manipulação), Simples (de fácil compreensão) e Oportunas (existe no momento e local correcto). Desta forma, encontramos como principais problemas de informação integrada dentro da Universidade as questões seguintes: Como permitir que as comunicações internas e externas da Universidade sejam mais eficientes? Como dinamizar o uso das Tecnologia de Informação na Universidade como ferramentas de um trabalho mais eficaz e mais eficiente? 0.2. HIPÓTESES Para a resolução do problema descrito na problemática, pensamos em : Propor, inicialmente, para cada unidade orgânica uma rede local-LAN (Local Area Network), que será completada com uma interconexão entre elas. Rede esta que deverá alinhar-se as necessidades reais e futuras da UNIKIVI sem esquecer- se das normas do mercado das TI em termos de segurança e de desempenho. Criar ou instalar aplicativos de comunicação integradas internas e aplicativos para a gestão de estudantes e funcionários Integrado para toda universidade. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 3 0.3. INTERESSE DA ESCOLHA DO TEMA A Universidade Kimpa Vita, existe há mais de 5 anos, na mesma sempre houve necessidades de melhorar os seus serviços relactivamente a Produção, Circulação e armazenamento das informações nas diferentes unidades orgânicas. Visto que não existe ainda um Sistema de Informação Integrado, no âmbito de pesquisas feitas, constatamos algumas anomalias na Produção, Circulação e Armazenamento das informações dentro da Universidade. No entanto, pensamos em propor um Sistema de Informação Integrado para a dinamização dos serviços. Acreditamos que esta é uma das soluções para melhorar os serviços nas diferentes unidades orgânicas da UNIKIVI. 0.4. OBJECTIVOS DO TRABALHO Objectivo Geral Propor um Sistema de Informação Integrado para a UNIKIVI. Objectivos Específicos Propor uma LAN em cada unidade orgânica da UNIKIVI e interconecta-las numa só plataforma integrada; Dinamizar e melhorar os serviços nas unidades orgânicas; Obter um sistema de informação eficiente, seguro, pouco oneroso e mais ecológico. 0.5. METODOLOGIA DO TRABALHO Do grego método (meta = ao longo de; hodos = via, caminho) a metodologia é o estudo dos meios ou métodos de investigação e organização do pensamento, é a articulação coerente dos objetivos que se visa alcançar com os métodos, técnicas e procedimentos adotados. No entanto, para a elaboração deste trabalho utilizamos métodos e técnicas. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 4 Métodos Estudamos e conhecemos a estruturafuncional das unidades orgânicas e a Universidade fazendo apelo ao Método estruturo-funcional. Para conhecermos a história do objecto em estudo, nos baseamos no Método Histórico que “consiste em investigar a relação causal entre os acontecimentos, processos e instituições no passado e em restituir a sua continuidade no presente. […]” (TAMO, 2012, p.133). Precisávamos conhecer as tomadas de decisão dentro das unidades orgânicas. O método que usamos segundo TAMO, Kiamvu (2012, p.138) “[…] tem como objectivo a produção do conhecimento sobre os fenómenos acerca das sociedades, instituições, organizacionais, grupos e indivíduos. Noutras palavras, o estudo de caso, independentemente da sua natureza, tende a esclarecer uma ou um conjunto de decisões tomadas. […]” Método de Estudo de Caso. Técnicas Segundo CERVO, Amando; BERVIAN, Pedro e DA SILVA, Roberto (2001, p. 30) “Observar é aplicar atentamente os sentidos físicos a um objecto para dele obter um conhecimento claro e conciso”, analisar o sistema actual bem como as LAN actual em cada unidade orgânica de forma parcial. Técnica de observação. Foi necessário conhecer a estrutura funcional da Universidade Kimpa Vita, para isso tivemos um intercâmbio com responsáveis das diferentes unidades orgânicas. Técnica de coleta de dados: (Entrevistas). Para a elaboração do trabalho mediante as pesquisas bibliográficas como consulta de livros, materiais de apoios entre outros documentos usou-se a técnica de documentação. 0.6. DELIMITAÇÃO DO TEMA O trabalho foi realizado nas províncias do Uíge e Cuanza Norte, na Universidade Kimpa Vita, concretamente nas quatro unidades orgânicas e na Reitoria, no período de 2015 á 2016, correspondendo o período de recolha dos dados do Sistema de Informação existente. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 5 0.7. ESTRUTURA DO TRABALHO Além da parte introdutória que apresenta uma visão geral de todo o trabalho e que justifica o interesse do tema abordado, bem como a problemática, objectivos, hipótese, metodologias empregues, conclusões tiradas e anexos, o trabalho está dividido em 3 Capítulos, a saber: Capitulo I: Apresentação do meio e crítica do existente: Expõe uma visão geral do local de estudo. Apresentação da Universidade que é a instituição em estudo, destacando a criação da mesma, os seus principais serviços e sua missão. Capitulo II: Generalidades sobre SISTEMAS ELETRÓNICOS DE INFORMAÇÃO: Explica a essência fundamental das redes de computadores, detalhando os meios e as vias de transmissões, classificação das redes e função de vários critérios. Capitulo III: Proposta da Rede integrada da UNIKIVI: Apresenta detalhadamente os diferentes protótipos e topologias adoptados no desenvolvimento do Sistema proposto, desde as redes propostas às Unidades orgânicas e à Reitoria, detalhes da gestão do projecto, os materiais necessários para a elaboração do projecto e o custo do projecto. CAPITULO I APRESENTAÇÃO DO MEIO E CRÍTICA DO EXISTENTE ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 6 CAPÍTULO I: APRESENTAÇÃO DO OBJECTO DE ESTUDO 1.1) Apresentação geral da UNIKIVI 1.1.1. Origens e estatuto orgânico A criação de várias Regiões Académicas no país foi um projeto no quadro da reorganização da Universidade Agostinho Neto no aumento de Universidades Públicas, nesta conformidade, apresentado em proposta pela Secretaria de Estado para o Ensino Superior, foi assim aprovado em substituição do Centro Universitário do Uíge a criação da VII-Região académica, pelo Conselho de Ministros, por Decreto nº 5/09, de 07 de Abril de 2009, como consta no diário da república (ver anexos nº 1). Com este novo facto foram agregadas algumas instituições de ensino superior existentes nas províncias do Uíge e do Cuanza-Norte. A Universidade Kimpa Vita, usualmente designada UNIKIVI, faz parte da VII-Região Académica e do subsistema do Ensino Superior de Angola. É, nos termos da Lei e do seu Estatuto Orgânico, uma pessoa colectiva de direito público, dotado de autonomia estatutária, científica, pedagógica, administrativa, financeira e disciplinar, destinada à formação de quadros superiores nos diversos ramos do saber. Nos seus aspectos pedagógico e científico, cabendo-lhe ministrar cursos de graduação e pós-graduação nos vários domínios científicos por definir através das suas unidades orgânicas de ensino, apesar de instituída oficialmente como Universidade da VII região académica, sua constituição englobou a articulação de unidades técnicas e profissionais. A UNIKIVI garante a liberdade de criação Científica, Cultural e Tecnológica, numa perspectiva de respeito e promoção da pessoa humana, da comunidade e do ambiente; assegura a pluralidade e livre expressão de opiniões; promove a participação de todos os corpos universitários na vida académica comum e assegura métodos de gestão democrática pelo exercício da eleição directa de representantes, como expressão maior daquela participação. No âmbito da sua autonomia, a universidade pode realizar acções comuns com outras entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras. Pode também por si ou por intermédio das suas unidades orgânicas, criar e participar em associações ou empresas com ou sem fins lucrativos, desde que as suas actividades estejam em conformidade com as disposições legais vigentes em Angola. Disponível em: www.uikivi.com. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 7 Figura 1: Organigrama da Universidade Kimpa Vita Reitor Assembleia Senado Gabinete do Reitor Conselho de Direcção Gabinete de estudos, Planeamento e Estatística Secretariado Gabinete Jurídico Vice-Reitor para Área Académica Unidades Orgânias de Ensino e de Investigação Vice-Reitor para Área Científica Secretaria Geral Gabinete do Vice- Reitor para Área Científica Serviços de Documentação e Informação Científica Serviços de Documentação e Informação Científica e pós-Graduação Biblioteca Central Gabinete do Vice- Reitor para Área Académica Serviços Académicos Gabinete do Pró-Reitor para a Cooperação Gabinete de Cooperação e Intercâmbio Internacional Serviços de Recursos Humanos Serviços de Administração e Gestão do Orçamento Serviço de Apoio Social, Cultural e Desportivo Pró-Reitor para Cooperação Fonte: Recursos Humanos da Reitoria da UNIKIVI 1.1.2. Missão da UNIKIVI Visando ao cumprimento integral das suas finalidades estatutárias e ao seu compromisso com os interesses sociais, a UNIKIVI assume como missão: Gerar e difundir conhecimentos científicos, tecnológicos e culturais, destacando-se como Instituição de referência nacional na formação de indivíduos críticos e éticos, dotados de sólida base científica e humanística e comprometidos com intervenções transformadoras na sociedade e com o desenvolvimento sustentável. Produzir, socializar e aplicar o conhecimento nos diversos campos do saber, através do ensino, da pesquisa e da extensão, indissociavelmente articulados, de modo a contribuir para o desenvolvimento social e económico da Região, em particular, e do País. Disponível em: www.uikivi.com/51.html. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 8 Promover a formação de profissionais qualificados para o mundo do mercado de trabalho, capazes de actuar na construção da justiça social e da democracia. No cumprimento da sua missão institucional, a Universidade Kimpa Vita tem como princípios que lhe norteia os seguintes: A promoção da actividade académica, nas ciências, artes e humanidades; O respeito à diversidade intelectual, artística, institucional e política; A gestão democrática, transparente e descentralizada; A igualdade de condições de acesso e permanência; A valorização e promoção do desenvolvimento de pessoas; O compromisso com a democracia e a justiça social. 1.1.3. Unidades Orgânicas Constituída por quatro unidades orgânicas, entre elas: Faculdade de Direito; Faculdadede Economia; Escola Superior Politécnica do Uíge; Escola Superior Politécnica do Cuanza Norte. Escola Superior Politécnica do Uíge A Escola Superior Politécnica do Uíge é uma Unidade orgânica da Universidade Kimpa Vita – VII-Região Académica. Criada á luz do decreto nº 07/09, de 12 de Maio de 2009 (de acordo ao Diário da República I Serie Nº 87), (ver anexo nº 2). Localizado no Campus Universitário do Uíge, na aldeia de Condo-Benza, Município do Uíge sita a 7 quilómetros do centro da cidade. A ESPU conta actualmente com os cursos de licenciatura em: Engenharia Informática; Agronomia; Contabilidade e Gestão; Enfermagem. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 9 A ESPU é uma instituição de Ensino Superior orientada para a formação de profissionais, investigação, inovação, criatividade, sustentabilidade e a interdisciplinaridade que tem como objecto a qualificação de alto nível, a produção e a difusão de conhecimento bem como a formação cultural artística tecnológica e cientifica de seus estudantes e formandos. A visão da ESPU é promover o ensino das ciências técnicas e tecnológicas como um processo criativo reflexivo e empreendedor, privilegiando a inserção dos formandos na vida activa, promovendo a interdisciplinaridade, a aprendizagem ao longo da vida e a ligação ao percurso profissional dos seus formados. Visa ainda, estimular o estabelecimento de plataformas de diálogo entre as diferentes franjas que compõem a ESPU, instituições, comunidade promovendo uma atitude proactiva de responsabilidade social, patriota e ambiental para melhor entendimento da sociedade contemporânea. Escola Superior Politécnica do Cuanza Norte A Escola Superior Politécnica do Cuanza Norte, unidade orgânica da Universidade Kimpa Vita afecta à VII-Região Académica, criada á luz do Decreto 07/09 de 12 de Maio 2009 como consta no diário da república (I Série nº 87) ver anexo nº 2. A Escola Superior Politécnica do Cuanza Norte, encontra-se localizada na Província do Cuanza Norte sita no Quilombo Município de Cazengo em N’Dalatando. A Escola Superior Politécnica do Cuanza Norte ministra os seguintes cursos abaixo mencionados: Administração Pública; Analises Clinicas; Contabilidade e Gestão; Informática de Gestão; Como toda instituição de ensino superior, a Escola Superior Politécnica do Cuanza Norte tem a missão de formar Cidadãos capazes de responderem a demanda e as preocupações do Pais em todas as áreas de formação que ela tem. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 10 Faculdade de Direito Criada a luz do Decreto nº 07/09 de 12 de Maio de 2009 ver em (anexo nº 2) mas começando a exercer as suas actividades mais tarde no ano de 2011. Localizado no Campus Universitário do Uíge, na aldeia de Condo-Benza, Município do Uíge, sita a 7 quilómetros do centro da cidade. A Faculdade de Direito desta Universidade ministra o curso de Licenciatura em Direito. Como toda instituição de ensino superior, a Escola Superior Politécnica do Cuanza Norte tem a missão de formar Cidadãos capazes de responderem a demanda e as preocupações do País em todas as áreas de formação que ela tem. Faculdade de Economia Criada a luz Decreto nº 07/09 de 12 de Maio de 2009 (ver anexo nº 2), mas começando a exercer as suas actividades mais tarde por falta de infraestruturas. Localizado no Campus Universitário do Uíge, na Aldeia de Condo-Benza, Município do Uíge sita a 7 quilómetros do centro da cidade. A Faculdade de Economia da UNIKIVI ministra o curso de licenciatura em Economia. O curso de economia visa a formação de especialistas devidamente habilitados para o exercício de funções de mais alto nível, podendo actuar nas áreas da economia monetária, economia agrária, economia industrial, desenvolvimento comunitário, bem como ser responsável da gestão nas organizações públicas e privadas. As saídas profissionais são circunscritas nas áreas de planeamento, desenvolvimento, finanças, monetária, indústria, administração e gestão. A Faculdade de Economia tem a missão de formar os quadros capacitados das ciências económicas e de Gestão a saber: Investigadores e conceptores dos projectos de desenvolvimento económico; Investigadores e docentes das Universidades nas diversas especialidades da economia; Gestores das instituições financeiras e monetárias; Gestores das organizações privadas; Analistas e consultores nas diversas áreas das Ciências Económicas e da Gestão; Empreendedores e Criadores das empresas. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 11 1.2) Gestão da informação na UNIKIVI Primeiramente é importante mencionar o que se entende por gestão da informação. A gestão da informação é um conjunto de estratégias que visa identificar as necessidades informacionais, mapear os fluxos formais de informação nos diferentes ambientes da organização, assim como sua coleta, filtragem, análise, organização, armazenagem e disseminação, objetivando apoiar o desenvolvimento das atividades quotidianas e a tomada de decisão no ambiente corporativo. Ela tem como objectivo principal fazer com que as informações cheguem até as pessoas que necessitam delas para tomar decisões no momento certo. A gestão de SI e a sua inserção na estratégia empresarial ou organizacional é um factor chave na criação de valor acrescentado e das vantagens competitivas para a empresa. Se, por um lado, ajudam a detectar novas oportunidades e criar vantagens competitivas, por outro, ajudam a defendê-la de ameaças provenientes da concorrência. Sendo uma instituição com missão de formar cidadãos nos diversos ramos, por intermedio das suas unidades orgânicas, há um fluxo de documentos circulando entre a reitoria da universidade e as unidades orgânicas documento esses que são relatórios, convocatórias entre outros documentos. Para ilustração do fluxo de circulação de informações apresentamos três diagramas de fluxos de dados, um representando a circulação da informação nas escolas (ESPU e ESPolKN) e outro representando a circulação da informação nas Faculdades (Faculdade de Direito e Faculdade de Economia) e outro da Reitoria, ver anexos 3, 4 e 5 respetivamente. 1.3) Estudo e Criticas do Sistema de Informação da UNIKIVI Como já referimos no ponto anterior, a gestão de informação é o processo que consiste nas actividades de busca, identificação, classificação, processamento, disseminação e armazenamento de informações, independentemente do formato ou meio em que se encontra (seja documento físico ou digital). 1.3.1. Do Sistema de Informação existente Infelizmente a organização da informação ainda é um recurso inacessível para muitas instituições assim como a Universidade Kimpa Vita que não desenvolveram habilidades para capitalizar as informações que detêm ou têm acesso. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 12 A concretização destes objectivos apresenta uma série de constrangimentos, pois, o trabalho tem de ser desenvolvido praticamente em mais tempo enquanto seria o contrário. Ao nível da história do caso em questão, não existe uma comunicação integrada, onde todas as unidades orgânicas e a reitoria da universidade comunicam-se sem problemas em qualquer momento. Entre tanto, para obtenção de qualquer informação e para que as demais entidades superiores da universidade (Reitores) tomem decisões, ou tenham quaisquer informações necessitam de deslocação física de funcionários estafetas para que o acompanhem. 1.3.2. Sistema de Informação possível É possível fazer isso de forma diferente, isso é de maneira electrónica, aumentando a dinamização dos serviços e trabalhos. Para além das limitações decorrentes da escassa informação no momento desejado, também a situação do material de arquivos das informações constituem um problema de importância considerável. A circulação da informação na UNIKIVI é feita de forma manual (não automático) nem integrada, isso é em toda a universidadeonde as respectivas unidades orgânicas e a reitoria fazem um intercâmbio de informações conferir anexo nº 5 e tudo isso não é feito automaticamente e sem deslocação física. O que é pouco dinâmico e garante pouca segurança. O envio ou recepção de qualquer informação dentro da universidade é feito por intermedio de um estafeta, movendo-se indivíduos do protocolo para o destino do documento, que pode ser entre as unidades orgânicas ou com a reitoria. Como sabemos, a informação assume hoje em dia, uma importância dentro de uma instituição de ensino. Ela torna-se fundamental a nível de qualquer organização na descoberta e introdução de novas tecnologias, exploração das oportunidades de investimento e ainda na planificação de toda a actividade colectivas. O sistema integrado que propomos criar tem como principais vantagens a optimização do fluxo da informação permitindo maior agilidade organizacional; ganho de produtividade; maior integridade e veracidade da informação; maior estabilidade; maior segurança de acesso à informação, vantagens essas que se adequará com os problemas de circulação de vários documentos dentro da Universidade assim como indica a tabela em anexo nº 6. CAPITULO II GENERALIDADES SOBRE SISTEMAS ELETRÓNICOS DE INFORMAÇÃO ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 18 CAPÍTULO II: GENERALIDADES SOBRE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ELECTRÓNICOS 2.1) Tecnologias de Informação Tecnologia da Informação (Conhecida também pela sigla TI), é uma área que utiliza a computação, consistem também em processos de tratamento, controlo e comunicação da informação, fundamentalmente através de meios eletrónicos (BEAL, Adriana. idem, p. 8). Também podemos definir como o conjunto de todas as actividades e soluções providas por recursos de computação que visam a produção, o armazenamento, a transmissão, o acesso, a segurança e o uso das informações. As TI tem evoluído muito com o rápido desenvolvimento da tecnologia, e com este desenvolvimento surgem cada vez mais soluções disponibilizadas pela informática. A tendência é que a tecnologia da informação seja cada vez mais importante na sociedade, onde a informatização de vários conteúdos se transformou em uma norma (REZENDE, Denis A.; ABREU, Aline F. 2000, p.12). A Tecnologia de Informação pode ser dividida nas seguintes áreas: Hardware e seus componentes; Software e seus meios; Sistemas de Telecomunicações: Gestão de informações e de dados; Vivemos na Era da Informação, e a potencialidade das novas tecnologias é inegável. No entanto, esse potencial pode ser usado de forma positiva ou negativa, o que levanta questões a respeito das vantagens e desvantagens das novas tecnologias. Existem três importantes áreas de aplicação da TI, e encontram-se representadas na figura a baixo, onde cada uma das áreas encontramos uma grande quantidade de aplicações, que revolucionaram o quotidiano dos cidadãos e das organizações. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 19 Figura 2: As três áreas de aplicação da TI Fonte: RAMOS, Sérgio, (2008, p. 6) Um computador é um aparelho concebido para desempenhar cálculos e operações lógicas com facilidade, rapidez e fiabilidade, seguindo instruções (programas) nele introduzidas. No entanto o computador dentro das TI tem um papel fundamental que é de processar, arquivar e tratar os dados. Este encontra-se dentro da Informática, ela faz o tratamento, ou processamento, da informação utilizando meios automáticos, nomeadamente o computador ou sistemas informáticos (computador e outros dispositivos associados) (RAMOS, Sergio. ibdem). A Comunicação é essencial à condição humana desde as mais remotas eras e consiste numa interacção que ocorre entre dois ou mais intervenientes, em termos de transmissão e recepção de informação. (RAMOS, Sergio. idem., p. 7). Comunicar a distância é hoje muito vulgar e necessário. O desenvolvimento das Telecomunicações tem vindo a aumentar a facilidade de comunicar e a diversificar as vias dessa comunicação. Assim, hoje são utilizados diversos meios, como linhas telefónicas, cabos coaxiais, cabos de fibras ópticas, cabos submarinos e sistemas de rádio e de satélite. (RAMOS, Sergio. op., cit., p. 7). O controlo de mecanismos de processos e equipamentos industriais é um campo de aplicação das TI. A Domótica, a Robótica, a simulação de veículos, o controlo de processos e instrumentos na indústria química ou no ambiente hospitalar, são exemplos da aplicação e da importância desta área. (RAMOS, Sergio. op., cit., p. 7). ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 20 2.2) Redes de comunicação e Serviços distribuídos O estudo da evolução de qualquer área da ciência ou da tecnologia não só estimula nossa curiosidade natural como também proporciona uma melhor compreensão das principais realizações nessa área, tornando-nos conscientes das tendências existentes e ajudando-nos a avaliar as perspectivas de determinados desenvolvimentos. Segundo OLIFER, Natalia; OLIFER, Victor (2013, p. 4) As redes de computadores surgiram há relactivamente pouco tempo, em fins dos anos 1960. Elas herdaram muitas propriedades úteis de suas predecessoras, isto é, as mais antigas e amplamente adoptadas redes telefónicas. Isso não deve causar surpresa, uma vez que tanto computadores quanto telefones são instrumentos universais de comunicação. Redes de computadores é um conjunto de equipamentos interligados de maneira a trocarem informações e compartilharem recursos, como arquivos de dados, impressoras, modens, softwares e outros equipamentos. Também uma rede Segundo MAGALHÃES, José Gouveia Alberto (2009, p.1) é um conjunto de sistemas ou objectos ligados entre si. Com tudo, as redes de computadores trouxeram algo de novo para o mundo das comunicações, isto é, o armazenamento praticamente ineuxarível de informações acumuladas pela civilização humana durante os vários milhares de anos de sua existência. Esse armazenamento de informações continua a aumentar em um ritmo constantemente crescente (OLIFER, Natalia; OLIFER). As redes de comunicação representam um caso particular de sistemas de computação distribuída no qual um grupo de computadores opera de forma coordenada para realizar um conjunto de tarefas inter-relaccionadas, trocando dados de modo automatizado. As redes de computadores também podem ser consideradas um meio de transmissão de informação a longas distâncias. Para isso, as redes de computadores implementam diversos métodos de codificação de dados e de multiplexação amplamente adoptados nos sistemas de telecomunicações (OLIFER, Natalia; OLIFER. ibidem). ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 21 2.2.1. Classificação das redes As redes podem ser classificadas de diversas formas isso é, mediante vários critérios, entre elas destacaremos os principais como: quanto à abrangência, quanto ao modelo computacional, quanto à topologia, quanto à tecnologia de transmissão, entre outas. Esta classificação é de acordo com o tamanho da área geográfica que elas abrangem. As mais comuns são: LAN (Local Area Network): é o nome dado as redes locais, cuja área de abrangência é limitada a uma sala ou também um edifício. Segundo MONTEIRO, Edmundo; BOAVIDA, Fernando (2011, p.4), são um dos tipos de redes de computadores mais utilizados. Através delas, é possível interligar postos de trabalhos, servidores e dispositivos de interligação de redes. Figura 3: Rede LAN Fonte: www.oficinadanet.com.br/post/2961-o-que-e-wireless-e-como-funciona MAN (Metropolitan Área Network): são redes que ocupam o perímetro de um bairro ou uma idade, essas permitem que empresas com filiais em locais diferentes comuniquem-se entre si. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 22 Figura 4: Rede MAN Fonte:www.blog.ccna.com.br/2008/01/05/tutorial-vlsm-variable-lenght-subnet-masks/ WAN (Wide Area Network): são aquelas onde as estações de trabalhoestão geograficamente distribuídas, também são denominadas WAN por terem custos de instalação elevados pois elas precisam de internet para a comunicação. Também a WAN é uma rede de acesso remoto que liga computadores locais a grandes distâncias, no entanto, aquilo que nós definimos como grande distância pode variar imenso (podemos estar a falar da rua ao lado como de um país do outro lado do planeta) (MAGALHÃES, José Gouveia Alberto 2009, p. 14). Figura 5: Rede WAN Fonte: www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialqosotm/pagina_2.asp ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 23 As redes podem ser classificadas também de acordo com o modo como os dados são processados, isso é processamento centralizado, processamento distribuído ou processamento cooperativo. Computação centralizada Nesta, temos um computador com grande capacidade de processamento sendo acessado através de terminais sem qualquer poder de processamento (terminal burro), que apenas nos dão dispositivos de entrada e saída (teclado e monitor) como ilustra a figura a baixo: Figura 6: Computação centralizada PROCESSADOR CENTRAL TERMINAIS BURROS Fonte: TORRES, Gabriel (2013, p. 9) Computação Distribuída: Nesta computação cada máquina tem seu próprio processador e, portanto, poder de processamento. Dentro das redes baseadas em computação distribuídas encontramos: Cliente/servidor-nestas redes há a figura do servidor, uma máquina que responde a determinados tipos de pedidos, e do cliente, máquinas que efectuam pedidos aos servidores. Ponto-a-ponto-tipo de rede mais simples de ser montado, neste não há presença do servidor, pois qualquer micro da rede pode funcionar como um servidor a qualquer momento, por exemplo, de arquivos ou impressão. Front-end/back-end este é usado por aplicações específicas onde há um servidor – chamado front-end (frontal) – executando um programa que se comunica com outro servidor - chamado back-end (traseiro) – para obter dados necessários ao seu processamento. Por ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 24 exemplo, o uso de servidor web (front/end) e de um servidor de banco de dados (back-end) (TORRES, Gabriel. ibidem, p. 10). Computação cooperativa Este tipo de rede é na verdade um tipo de computação distribuída. Nela vários computadores são usados para completar uma mesma tarefa. Dois bons exemplos são os projectos SETI@Home (http://setiathome.ssl.berkeley.edu) e Folding@Home (http://folding.stanford.edu), que tem como objectivo descobrir sinais extraterrestres analisando sinais de rádio vindos do espaço e descobrir a cura de doenças simulando o enovelamento de proteínas, respectivamente. E quando estes dois tipos são usados conectados a internet também é chamada de Computação em Nuvem. (TORRES, Gabriel. idem, p. 11) A topologia refere-se à disposição dos componentes físicos e ao meio de conexão dos dispositivos na rede, ou seja, como estes estão conectados. A topologia de uma rede depende do projeto das operações, da confiabilidade e do seu custo operacional. Ao se projetar uma rede, muitos fatores devem ser considerados, mas a topologia a ser empregada é de total importância para o bom desempenho e retorno do investimento de uma rede. Cada topologia possui suas características, com diferentes implicações quanto ao desenvolvimento, operação e manutenção da rede, além disso, cada topologia apresenta duas formas, a forma física e a lógica. A topologia em sua forma física identifica como os nós estão interconectados uns nos outros. Várias são as formas de interligação, embora as variações sempre derivem de três modelos básicos, que são as mais frequentemente empregadas, anéis e estrelas. (TORRES, Gabriel. Op., cit., p. 9) Anel Nesse caso, todos os computadores são interligados formando um anel e os dados são transmitidos de computador à computador até a máquina de origem. Nesta topologia, cada computador, obedecendo um determinado sentido, é conectado ao computador vizinho, que por sua vez, também é conectado ao vizinho e assim por diante, formando um anel (SOARES, Luís Fernando G. Op., cit., p. 56). ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 25 Figura 7: Topologia em anel. ANEL Estação Estação Estação Estação Servidor Fonte: DE MORAIS, Alexandre Fernandes (2013, p. 69) Estrela Nesta topologia existe um ponto central (concentrador) para a conexão, geralmente um hub ou Switch. Em uma topologia física estrela todos os dispositivos da rede são conectados a um dispositivo central, este pode ser um computador Mainframe, um dispositivo comutador, ou mais comumente, em dispositivos LAN’s atuais, um HUB ou concentrador. (SOARES, Luís Fernando G. Op., Cit., p. 57). Figura 8: Topologia em Estrela. Fonte: DE MORAIS, Alexandre Fernandes. Idem, (p. 69) Quanto à tecnologia de transmissão, as redes podem ser classificadas de acordo com a arquitetura de baixo nível em: Ethernet, Token Ring, FDDI, x.25, Frame Relay, e AM. Entre elas a arquitetura Ethernet é a mais usada. A baixo a descrição das mais utilizadas. Estação Estação Servidor Estação EstaçãoEstação ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 26 Ethernet A rede Ethernet é a mais conhecida dentre as atualmente usadas, e está no mercado há mais tempo do que as outras tecnologias de rede. A redução dos preços e uma relativa alta velocidade de transmissão de dados fomentam a ampla utilização da ethernet. Ela pode ser utilizada com a topologia barramento (Coaxial) ou estrela (Par trançado com Hub). Neste tipo de rede, cada PC “ouve” o tráfego na rede e se não ouvir nada, eles transmitem as informações. Se dois clientes transmitirem informações ao mesmo tempo, eles são alertados sobre a colisão, param a transmissão e esperam um período aleatório para cada um antes de tentar novamente e este método é conhecido como Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection (CSMA/CD). A troca de informações é feita pela placa de rede em cada computador. O protocolo que controla a transmissão no barramento da rede local formado pelos cabos e equipamentos em que os cabos são conectados fica dentro da placa de rede (DE SOUSA, Lindeberg Barros 2009, p.165). 2.2.2. Equipamentos de uma rede de comunicação Além dos computadores, existem outros equipamentos que fazem parte de uma rede de computadores, pelo que destacaremos os principais. Vários equipamentos podem ser utilizados na interconexão e composição de redes, como roteadores, switches, placa de rede e outros. A placa adaptadora de rede também conhecida como NIC (Network Interface Card), é a responsável pela conexão do computador à rede. Todos os computadores e dispositivos que fazem parte da rede necessitam de uma placa de rede. A placa de rede tem as seguintes funções: receber os dados a serem transmitidos na rede pelo driver da placa, monta-os no frame correspondente ao protocolo de rede, por exemplo, no caso do barramento no padrão Ethernet, se realiza as informações em níveis de 0 e 1 e envia pelo meio de transmissão. (DE MORAES, Alexandre Fernandes 2013, p.72). ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 27 Figura 9: Placa de rede. Fonte: www.nominimo.com.br O switch é um equipamento de rede que trabalha na mesma camada do modelo OSI do hub, a camada de enlace ou camada 2, entretanto, enquanto o hub trabalha como um repetidor de sinais, ou seja, todo o sinal que chega em uma porta é repetido para as outras, o switch trabalha de uma maneira mas inteligente. Os frames de uma estação origem são copiados apenas para a porta em que se encontra a estação destino da mensagem, criando em cada porta do switch um domínio de colisão distinto. (DE MORAES, Alexandre Fernandes. Op., cit., p.75) Figura 10: Switch. Fonte: www.aclinformatica.com O router é um dispositivo que liga vários seguimentos normalmente diferentes, de uma rede, numa só internetwork. O router uma vez ligado, pode tomar decisões inteligentesde como fazer chegar os dados ao seu destino, baseado nas informações que ele obtém da própria rede. GOUVEIA, José. MAGALHÃES, Alberto (2009, p.54). http://www.aclinformatica.com/ ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 28 Figura 11: Roteador. Fonte: www.ciscorouter.com 2.2.3. Vias de transmissão Vários meios físicos podem ser utilizados para realizar a transmissão de dados, cada um com propriedades específicas. São basicamente agrupados em fios de cobre (como o par trançado e o cabo coaxial) e ópticos (como as fibras ópticas). Vamos ao estudo deles. Cabos por par trançado É o meio de transmissão mais antigo e ainda o mais comum. Esse cabo consiste em dois fios entrelaçados em forma helicoidal. Os cabos de par trançado possuem quatro pares dispostos dentro de uma proteção externa de PVC. Cada par é formado por dois fios entrelaçados. O par trançado é o tipo de cabo mais usado atualmente. Existem basicamente dois tipos de cabo par trançado: sem blindagem, também chamado de UTP (Unshielded Twisted Pair), e com blindagem, também chamado STP (Shielded Twisted Pair). A diferença entre eles é justamente a existência de uma malha em volta do cabo protegendo-o contra interferências eletromagnéticas. O par trançado mais popular é o sem blindagem. Esse tipo de cabo utiliza um conector chamado RJ-45. A maioria das redes hoje em dia utiliza esse sistema de cabeamento. http://www.ciscorouter.com/ ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 29 Figura 12: Estrutura de um cabo par trançado com quatro pares Fonte: CEAD/IFES (2011) Fibra óptica Permitem transmissões de dados a velocidades muito maiores e são completamente imunes a qualquer tipo de interferência eletromagnética, porém, são muito mais caros e difíceis de instalar, demandando equipamentos mais caros e mão-de-obra mais especializada. Apesar da alta velocidade de transferência, as fibras ainda não são uma boa opção para pequenas redes devido ao custo. A transmissão de dados por fibra óptica é realizada pelo envio de um sinal de luz codificado, dentro do domínio de frequência do infravermelho a uma velocidade de 10 a 15 MHz. As fontes de transmissão de luz podem ser díodos emissores de luz (LED) ou lasers semicondutores. O cabo óptico com transmissão de raio laser é o mais eficiente em potência devido a sua espessura reduzida. Já os cabos com díodos emissores de luz são muito baratos, além de serem mais adaptáveis à temperatura ambiente e de terem um ciclo de vida maior que o do laser. Figura 13: Cabo de Fibra óptico Fonte: www.aclinformatica.com ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 30 2.2.4. Endereços Físicos (MAC) e Lógicos (IP) Endereço físico (MAC) é uma identificação única que cada placa de rede possui, seja ela cabeada ou wireless. O MAC atua na camada de Enlace do modelo OSI e é utilizado por switchs de segunda camada. Numa rede LAN, o meio físico é partilhado por um grupo de dispositivos que trocam tramas de dados entre si. Deste modo, as tramas enviadas para a rede LAN são recebidas por todos os dispositivos ligados à rede. Para conseguir saber a quem se destinam os dados, as tramas são identificadas com o endereço do dispositivo dentro. O endereço usado na camada de ligação de dados é diferente do usado na camada de rede, pois apenas inclui um identificador do dispositivo, não precisando identificar rede, pois esta é sempre a mesma. VÉSTIAS, Mário (2009, p. 19). Endereço lógico (IP), identifica um host (computador, roteador, impressora, etc) e atua na camada de rede do modelo OSI. O endereço IP é utilizado por roteadores para encaminhar os pacotes aos seus destinos. 2.3) Papel das TIC´s na gestão de uma universidade 2.3.1. Pontos-chave de transformação O ensino e a aprendizagem estão cada vez mais ligados ao processo de comunicação. Há uma mutação pedagógica no processo educacional influenciando profundamente a relação aluno-professor-instituição de ensino. Estudos (LEVY; 1999; MAIA, 2003; CORRÊA, 2005; POZO, 2008; VIEIRA, 2011; MENDONÇA, 2013 apud CORREIA, R. L., DOS SANTOS, J. G. 2013, p. 2) apontam questões relevantes sobre a transformação metodológica na Educação da sociedade contemporânea, diante das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs), especialmente, na modalidade de educação superior (IES) a distância (EAD). A modalidade a distância tem sido usada tanto para a formação superior universal, quando na formação profissional específica e corporativa. Segundo LEVY, (1999 apud CORREIA, R. L., DOS SANTOS, J. G. 2013, p. 2) No atual período permeado pela intervenção tecnológica, a Internet e as ferramentas da TIC têm sido os pontos-chave de transformação, enquanto processo inovador e capaz de estabelecer novos conceitos de interação social. Elas trouxeram à organização social uma maior liberdade, em ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 31 que o sincronismo e tempo real substituíram o espaço e a interconexão substituiu praticamente a questão do tempo. 2.3.2. Avanço no ensino a distância A introdução das TICs na gestão de uma universidade provoca um conjunto de alterações, nomeadamente a nível das relações da mesma com o meio envolvente (analisadas em termos de eficácia) e a nível de impactos internos na universidade (analisados através da eficiência). As TICs é um recurso valioso e provocam repercussões em todos os níveis da estrutura de uma universidade: No nível estratégico, quando uma acção é suscetível de aumentar a coerência entre a Universidade e o meio envolvente, que por sua vez se traduz num aumento de eficácia em termos de cumprimento da missão organizacional. Nos níveis operacionais e administrativo, quando existem efeitos endógenos, traduzidos em aumento da eficiência organizacional em termos de opções estratégicas. No entanto, ao ser feita essa distinção não significa que ela seja estanque, independente, pois existem impactos simultâneos nos vários níveis: estratégico, operacional e tático. É a interação dos componentes da TI com o componente humano que faz com que um Sistema de Informação tenha funcionalidade e utilidade para a organização. E citamos algumas vantagens de um sistema de informação numa universidade: Otimização do fluxo de informação permitindo maior agilidade e organização; Redução de custos operacionais e administrativos e maior ganho de produtividade; Maior integridade e veracidade da informação; Maior estabilidade; Maior segurança de acesso à informação. As TICs representam um grande avanço no ensino a distância. Com a criação de ambientes virtuais de aprendizagem, os estudantes têm a responsabilidade de se relacionar, trocando informações e experiencias. Os professores e estudantes terão a possibilidade de realizar trabalhos em grupos, debates, fóruns, dentre outras formas de tornar a aprendizagem mais significativa. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 32 Nesse sentido a gestão do conhecimento depende da infraestrutura e da vontade de cada individuo. A democratização da informação, aliada a inclusão digital, pode se tornar um marco dessa civilização. Contudo, é necessário que se diferencie informação de conhecimento. Sem dúvidas vivemos na Era da Informação. 2.3.3. Por que usar a tecnologia de informação? Algumas das razões que levaram à disseminação do uso das TI são: Única maneira de fazer determinado trabalho; Melhorar processos internos; Aplicar controles melhores; Redução de custos operacionais e administrativos e ganho de produtividade; Melhorar a qualidade e disponibilidade das informações importantes interna e externamente à organização; Agregar valor aos serviços e produtos ofertados por uma organização. Otimização do fluxo de informação permitindo maior agilidade e organização; Maior integridade e veracidade da informação; Maior segurança de acesso à informação. CAPITULO III PROPOSTA DA REDE INTEGRADA DA UNIKIVI ©Santos&Kiluando/ESPU/201636 CAPÍTULO III: PROPOSTA DA REDE INTEGRADA DA UNIKIVI 3.1) Serviços Informáticos Em função ao estudo realizado (consultar o documento em anexo nº 7: Fichas de entrevista e resultados e anexo nº 6: Tabela de documentos que circulam na reitoria e alguns serviços necessários para dinamizar), para a rede da Universidade propomos os serviços a baixo descritos: Aplicativos para comunicação unificada (Outlook, Chat Interno, Lync); Serviços de vídeo-conferência para comunicação a distância; Internet partilhada com débito fluído, com Débito >= 512 Mbps / posto de trabalho; Impressão em rede; Partilha de ficheiros centralizada e descentralizada; Acesso sem fios à rede local e à Internet; Acesso e gestão remota à Rede interna; Segurança de acesso à rede e aos dados reforçadas; Plataforma preparada para aplicativos e serviços em rede Local e Internet; Inscrições e matrículas online unificada; Telefones internos. 3.2) Concepção da Rede 3.2.1. Planejamento Na concepção de um projecto é necessário que haja um bom planejamento e fases de concepção para que o mesmo tenha êxitos no que toca a qualidade e o tempo de trabalho predestinado. Compreender um projeto envolve o entendimento do seu ciclo de planejamento, procurando dar a ideia dos passos a serem seguidos no processo de sua extrutura funcional: Eis abaixo as fases de concepção de um projecto: Análise das necessidades: Esta fase coincide normalmente com a elaboração da proposta, esta deve assegurar o acordo relativamente aos objectivos à serem desenvolvidos. É durante a fase de visão que se estabelecem as regras de negócio para a aplicação a se desenvolver e se define o âmbito do projecto. Conceptualização: A fase de concepção tem como objetivo à análise e desenho da aplicação. As actividades desta fase asseguram a estabilidade da arquitetura, requisitos ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 37 e a minimização dos riscos, de forma a ser possível predizer com certeza o esforço necessário para completar o desenvolvimento. Implementação: Durante a fase de implementação, todas as componentes e funcionalidades da aplicação são desenvolvidas, integradas num release e cuidadosamente testadas. O resultado desta fase é “uma aplicação” pronta a ser disponibilizada aos seus utilizadores finais. Fase de teste: Esta é a fase que vem depois da implementação, após implementar é importante testar o sistema para sabermos se a aplicação está funcionando como se previa e é também nesta fase onde notamos as possíveis falhas que o sistema pode ter após a sua concepção geral. Manutenção: Esta é uma fase muito importante da concepção, pois, é nela onde se faz os reparos e actualizações do sistema para manter o ciclo de vida do sistema estável. 3.2.2. Ferramentas utilizadas Para concepção e desenvolvimento deste trabalho utilizamos as seguintes ferramentas (aplicativos): Google Maps para a efectuar estudos cartográficos das diferentes Unidades Orgânicas da UNIKIVI. Microsoft Visio 2010, para a construção de diagramas, plantas baixas e figuras ilustrativas, Cisco Packet Tracer para simulação da rede integrada. Google Maps Figura 15: Logomarca Google maps Fonte: www.google.pt/maps Google maps é um serviço de pesquisa e visualização de mapas imagem de satélite na terra, actualmente o serviço disponibiliza mapas e rotas, esta ferramenta nos possibilitou fazer as capturas das localizações geográficas da Reitoria figura 20, do campus universitário do Uíge figura 21 e do campus universitário do Cuanza Norte figura 22, representados abaixo. Figura 14: Google Maps ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 38 Figura 16: Localização Geográfica da Reitoria da UNIKIVI. Fonte: Google Maps Figura 17: Localização Geográfica do Campus Universitário do Uíge. Fonte: Google Maps Latitude: 7°37'2.94"S Longitude : 15° 3'56.12"E Latitude: 7°36'6.84"S Longitude : 15° 0'27.89"E ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 39 Figura 18: Localização Geográfica do Campus Universitário do Cuanza Norte Fonte: Google Maps Microsoft Visio Figura 19: logomarca Microsoft Visio Fonte: www.logos.wikia.com A Microsoft Visio é um aplicativo para criação de diagramas para o ambiente Windows. O programa serve para gerar diagramas de diversos tipos, como cronogramas, fluxogramas, modelagem de dados (usando UML ou outra notação gráfica qualquer), diagramas de redes, plantas baixas, cartazes, etc. Esta ferramenta possibilitou-nos criar os diferentes diagramas de fluxos de informação, organigramas e desenho das redes propostas para a Reitoria figura 24, Faculdade de Economia figura 26, Faculdade de Direito figura 27 e desenho da rede integrada da Universidade figura 29, representados nas páginas a seguir. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 40 Figura 20: Esquema parcial da LAN da Reitoria. (Proposta) Fonte: De Autores ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 41 Figura 21: Desenho da LAN da Escola Superior Politécnica do Uíge. Fonte: Secção de Tecnologias de Informação, ESPU ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 42 Figura 22: Desenho proposto para a LAN da Faculdade de Economia. Para cima Corredor Secretaria Geral Protocolo Departamento da Área Científica Departamento do Patrimonio Recursos Humanos Departamento de Administração e Finanças Tesouraria Associação dos Estudantes Departamento dos Assuntos Cietíficos Gabinete do Vice-Decano para os Assuntos Académicos Gabinete do Decano Secretaria do Decano Á re a T é c n ic a Armário Ventilado DMZ Símbolo Contagem Descrição 1 12 6 1 1 1 1 12 Modem PC Comutador Servidor Router.18 Computador portátil Firewall Impressora Subtítulo da Legenda Legenda 13 Telefone Fonte: De Autores Figura 23: Desenho proposto para a LAN da Faculdade de Direito. Fonte: De Autores Gabinete do Vice-Decano para Área Científica Departamento de Administração Geral Secretaria Geral Secretaria do Decano Gabinete do Decano Biblioteca D e p a rta m e n to d e E n s in o e In v e s tig a ç ã o D ire ito -E c o n o m ia Á re a A c a d é m i c a Div is ã o d o R e c u rs o s H u m a n o s D iv is ã o d e F in a n ç a s Á re a T é c n ic a D iv is ã o d o P a trim o n io Símbolo Contagem Descrição 1 11 7 1 1 1 1 1 1 11 Modem PC Comutador Servidor Router Ligação de comunicações Computador portátil Firewall Ponto de acesso sem fios Impressora Subtítulo da Legenda Legenda 11 Telefone DMZ Armário ventilado ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 43 Figura 24: Desenho proposto para a LAN da ESP do Cuanza Norte. Fonte: De Autores Figura 25: Desenho proposto para a rede Integrada da Universidade. Fonte: De Autores ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 44 Cisco Packet Tracer O Cisco Packet Tracer é um programa de simulação de redes muito poderoso que nos permite experimentar os comportamentos reais de diferentes redes, etc. O Packet Tracer oferece visualização, simulação, criação, avaliação e recursos de colaboração que facilitam o ensino e aprendizagem de diversos conceitos extremamente complexos de tecnologias de redes e telecomunicações. A baixo a ilustração d afigura do simulador. Figura 26: Cisco Packet. Fonte: www.getintopc.con É um software desenvolvido pela Cisco com foco a estudantes dos quais, não dispõem de infraestruturas física de equipamentos de rede para estudar. Este software permite criar qualquer tipo de rede com números quase ilimitados de dispositivos, incentivando a prática, a descoberta e solução dos mais diversos problemas de comunicação em rede. O Packet Tracer é um dos simuladores de rede mais complexos existentes no mercado. Além de ser gratuito este software é essencial altamente recomendado para estudantes na área de tecnologia. E o mesmo permitiu simular a rededa Universidade como mostra a figura abaixo. O desenho da rede proposta no logiciel Cisco Packet Tracer nos permitiu simular os diferentes serviços que a mesma terá. Nesta rede proposta, a Universidade encontra-se ligada em termos de comunicação onde os trabalhos poderão ser feitos de maneira uniforme, os responsáveis da universidade terão o privilégio de comunicarem-se com todas as Instituições (Unidades orgânicas) ligada nesta rede e terão os privilégios especiais na tomada de decisões dentro dela. Outrossim, as inscrições, matriculas, confirmações de Estudantes dentro da Universidade poderão ser feitos em qualquer lugar ou Faculdade da UNIKIVI ou ainda Online. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 45 Por outro, os Responsáveis máximos poderão pesquisar ou manipular as ferramentas de gestão de estudantes de todas as instituições. Assim como os mesmos poderão evitar locomover-se para recolher informações referentes ao número de estudantes inscritos, matriculados entre outro. No entanto, os funcionários poderão guardar os seus dados em um servidor que estará disponível sempre que necessitarem. Apresentamos abaixo a imagem da rede integrada no simulador Cisco Packet Tracer. Figura 27: Imagem da rede simulada no Cisco Packet Tracer. Fonte: De Autores 3.3) Implementação das soluções Neste capítulo são apresentados os pormenores da implementação da rede integrada UNIKIVI. Numa primeira parte são descritas algumas escolhas tomadas na implementação da mesma rede. Posteriormente, são referenciadas os diferentes equipamentos para permitir a interligação das diferentes unidades. Por fim, é apresentada a rede integrada que interliga as diferentes unidades orgânicas da UNIKIVI com focus na interligação entre a Reitoria e a ESPU, eixo que escolhemos como piloto para a implementação do projecto. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 46 Nᵒ ACTIVIDADES DESCRIÇÃO TEMPO DE EXECUÇÃO 1 Estudo do terreno Visita nas diferente Unidades Orgânicas da UNIKIVI 2 Semanas 1.1 Levantamento das necessidades Lavantamentos dos materiais necessários 2 Solicitação do material Solicitar a lista do material dos diferentes fabricantes 2 Semanas 3 Compra do material Pagamento do material solicitado 2 Semanas 4 Montagem dos equipamentos (fisico) Montagem dos equipamentos nas diferentes unidades organicas Total: 11 Semanas 4.1 Reitoria Montagem de routeador, switch e Servidores 3 Semanas 4.2 ESPU Montagem de roteador, Switch e servidor 2 Semanas 4.3 Faculadade de Diereito Montagem de Switch e servidor 2 Semana 4.4 Faculdade de Economia Montagem de Switch e servidor 2 Semana 4.5 ESPolKN Montagem de roteador, Switch e servidor 2 Semanas 5 5.1 Reitoria 6 semanas 5.2 ESPU 4 Semanas 5.3 Faculdade de Direito 3 Semanas 5.4 Faculdade de Economia 3 Semanas 5.5 ESPolKN 4 Semanas 6 Teste de funcionamento Serão realizado os testes para saber se a rede funciona como se prévia 3 Semanas 7 Formação do Pessoal Dar fomação a todos os intervenientes do sistema 5 Semanas 8 Manutenção Manutenção geral do Sistema 2 Semanas (De 24 em 24 Semanas) Total de tempo em Semanas 47 Semanas Configuração dos materiais (lógica) Configuraçoes dos nós, vias de transmissão e servidores Total: 20 Semanas 3.3.1. Cronograma do projecto Para a implementação do projecto apresentamos nas tabelas a seguir o cronograma do projecto tabela 1, a representação das actividades de execução do projecto tabela 2 assim como a representação das mesmas no grafo PERT figura 29. Tabela 1: Cronograma do Projecto Fonte: De Autores Tabela 2: Representação das tarefas elementares do projecto Fonte: De Autores ACTIVIDADE ACTIVIDADE PRECEDENTE DESCRIÇÃO TEMPO DE EXECUÇÃO(Semana) A ……………………. Estudo do terreno 1 Semana B …………………… Levantamento das Necessidades 1 Semana C B Solicitação do material 2 Semanas D B,C Compra do material 2 Semanas E D Montagem dos equipamentos (Físico), para Reitoria, ESPU, ESPolKN, Faculdade de Direito, Faculdade de Economia 11 Semanas F E Configuração dos equipamentos (lógica) para Reitoria, ESPU, ESPolKN, Faculdade de Direito, Faculdade de Economia 20 Semanas G F Teste de funcionamento 3 Semnas H G Formação do pessoal E 5 Semanas I H Manutençao 2 Semanas(De 24 em 24 Semanas) ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 47 Figura 28: Representação do Grafo PERT A B D C 1 1 2 2 0 1 2 3 4 6 87 1 3 5 E F G H 11 20 3 5 9 I 2 5 16 36 39 44 46 464439361653 1 0 Fonte: De Autores 3.3.2. Lista e custo dos equipamentos O custo do projecto vai depender da cobrança da mão-de-obra da empresa que ira implemente-la e os serviços de manutenção + custos associados aos alugueis de serviços (armazenamento de dados, nome de domínios, cabos, saldo de dados, como ilustra a tabela abaixo com alguns materiais para implementação do projecto. Tabela 3: Lista e Custo de Equipamentos Fonte: De Autores Consultar anexo nº 8, as facturas proformas para o preço dos materiais e tabela de câmbio actual anexo nº 9. Ordem Designação Marca Modelo Unidade Qtde P.U P.T em AOA P.T em USD 1 Roteador Cisco 2800 3 7.755,00 23.265,00 135,49 2 Armários 32U 600*900 6 92.400,00 554.400,00 3.228,70 3 Cabos de redes UTP-Cat6 Brand Rex 1CX(305m) 2 27.260,00 54.520,00 317,51 4 Servidores HP DL380G9 7 739.200,00 5.174.400,00 30.134,53 5 Calhas Técnicas Metros 1.000 835,90 835.900,00 4.868,09 6 Switch 24Portas DLINK 5 68.150,00 340.750,00 1.984,45 7 Patch Pannel- 24Portas 5 17.495,70 87.478,50 509,45 8 Conectores Interlink Frascos 2 2.247,50 4.495,00 26,18 9 Tomadas RJ-45 2 4.350,00 8.700,00 50,67 10 Kit ADSL Satelit 3 835.900,00 2.507.700,00 14.604,27 11 UPS (APC) Wintech 6 83.325,00 499.950,00 2.911,60 Total em KZ: 10.091.558,50 Com a taixa de cambio de 27 de Maio de 2016 Total em USD 58.770,94 ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 48 CONCLUSÕES Com base nas investigações e no trabalho efectuado, terminando a elaboração do mesmo, notamos que os resultados da pesquisa confirmam a ideia hipotética, afirmando que: Actualmente na Universidade Kimpa Vita não existe um sistema de comunicação integrada, pois, para que exista uma comunicação integrada em toda Universidade é necessário a criação de uma LAN para cada uma das Unidades Orgânicas de modo a ser fácil a interligação entre elas. Visto que as redes de comunicações trouxeram, aos sistemas de telecomunicações, uma evolução do serviço e uma grande transformação à forma que as pessoas se comunicam, a implementação de um Sistema Integrado de comunicação na UNIKIVI, constitui numa alternativa segura para uma comunicação unificada, segurança das informação e facilidade na transmissão das informações, assim como maior eficiência no desempenho das actividades. O objetivo deste projecto para além da Criação de um sistema de comunicação integrado por, inicialmente, alvitrar para cada unidade orgânica uma LAN, que será completada com uma interconexão entre elas. Esta mesma Rede deverá alinhar-se as necessidades reais e futuras da UNIKIVI sem esquecer-se das normas do mercado das TI em termos de segurança e de desempenho. Onde também deverão ser criados ou instalados aplicativos de comunicação integradas internas, aplicativos para a gestão de estudantes, para gestão dos funcionários entre outros. ©Santos&Kiluando/ESPU/2016 49 PERSPECTIVAS DO TRABALHO O projecto que propomos é interessante assim como já descrevemos nas vantagens de um sistema de comunicação integrado. Mas como todo projecto para a sua execução precisa de um financiamento, o referido projecto pode incorporar duas fazes no seu financiamento,