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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ UNIVERSIDADE ESTADUAL 
DO PIAUÍ – UESPI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – 
NEAD UNIVERSIDADE ABERTA DO PIAUÍ – UAPI 
 
 
 
Modelo de Projeto de Plano de Negócio para a disciplina Trabalho de Conclusão de 
Curso I – TCC I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMPREENDEDORISMO FEMININO: LEVANTAMENTO DO PERFIL E CARACTERÍSTICAS 
EMPREENDEDORAS DE MULHERES NA CIDADE DE PARNAGUÁ-PI 
 
 
 
 
BEATRIZ AGUIAR 
CLEBIANE CORADO DE SOUZA 
ELDIANE DO NASCIMENTO RIBEIRO 
 
 
 
NAILA MARIA LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARNAGUÁ – PI 
DEZEMBRO/2022 
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ UNIVERSIDADE ESTADUAL 
DO PIAUÍ – UESPI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – 
NEAD UNIVERSIDADE ABERTA DO PIAUÍ – UAPI 
 
 
1 APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA 
 
 
 Nos últimos anos o aumento do desemprego tem ocorrido de forma bastante elevada, e isso 
tem influenciado diretamente no aumento de serviços informais. Pois muitas pessoas em meio as 
dificuldades e até mesmo no intuito de aumentar sua renda, começaram a empreender em vários 
lugares do mundo. Dessa forma, o empreendedorismo tem ganhado muito espaço ao longo dos 
anos, dando lugar para o mercado de trabalho formal e informal, onde empreender é nada mais 
que a criação de um serviço que seja inovador e gere economia para o país e renda para quem o 
cria. 
 Neste contexto, o empreendedorismo tem se destacado e ganhado bastante espaço, sendo 
considerado o motivo de muitas discussões e estudos, não apenas no ambiente empresarial, mas 
também nas comunidades acadêmicas, as quais buscam descobrir como o empreendedorismo 
acontece, quais são seus fatores de motivação, dificuldades, dentre vários outros aspectos 
(FRANCO, 2014; OLIVEIRA, 2021). 
 Segundo Mesquita (2016) pesquisas relacionadas as características e definições de 
empreendedorismo tem crescido fortemente na área da gestão de empresas, uma vez que isto traz 
resultados positivos, pois proporciona aos pequenos e grandes empresários mais conhecimento 
em diferentes áreas do negócio. Assim, é relevante mencionar que tais estudos são de extrema 
importância, não apenas para inserir ou aprimorar conhecimento, mas também para mostrar as 
possibilidades de ideias para negócios que sejam inovadores, e de como estes devem ser 
conduzidos para conseguir chegar à excelência e sucesso empresarial. 
“No Brasil, os primeiros estudos acerca do tema surgiram na década de 1990, mas é a partir 
dos anos 2000 que o assunto vem sendo disseminado mais intensamente entre pesquisadores e 
estudiosos” (OLIVEIRA, 2021). 
 Com isso, definir o termo empreendedorismo é de suma importância, pois para o sucesso 
de qualquer serviço é necessário conhecer o que é empreender e como tudo isso acontece. Nesse 
sentido, Oliveira (2021) ressalta que este termo possui distintas definições, visto que “o ato de 
empreender pode ser identificado através de diferentes aspectos determinantes”. O autor destaca 
ainda a importância do empreendedorismo o qual se dá em virtude de este ser visto como uma 
oportunidade de abrir um negócio, sendo essa uma fonte de renda permitindo ainda a sua 
contribuição para o desenvolvimento financeiro, uma vez que este proporciona economia por meio 
de novas atividades. 
Sendo assim, o empreendedorismo se caracteriza como sendo as ações executadas por 
pessoas que querem abrir seu próprio negócio. Onde isto traz muitos resultados positivos quando 
realizado de maneira adequada e bem planejada, podendo influenciar diretamente na geração de 
renda e emprego na sociedade, sem mencionar que auxilia no desenvolvimento econômico de um 
país (LEAL, 2018; SEBRAE, 2016). 
Schneider e Branco (2012) concordam com tal colocação ao dizer que o empreendedorismo 
é aquele em que pessoas promovem ações criativas e inovadoras, a fim de obter lucros financeiros, 
onde estes estão dispostos a assumir os riscos e desafios de enfrentar algo novo. Ressaltam ainda 
que estas pessoas conhecem suas limitações e que dessa forma devem agir com cautela ao 
empreender. Para o autor “aquele que se propõe a empreender é alguém que sonha e parte a 
concretização” (SCHNEIDER; BRANCO, 2012, p. 19). 
Contudo, o empreendedorismo pode ser considerado ainda como aquele que acontece por 
do uso da criatividade, talento e também da emoção. E além de oportunizar a criação de algo novo 
e com valor financeiro, também possibilita a isenção de conhecimento deste novo para quem não 
o tinha, trazendo desta maneira em muitos casos sucesso econômico, profissional e pessoal 
(BAGGIO; BAGGIO, 2015; HISRICH; PETERS; SHEPHERD, 2014). 
 Assim, é importante também trazer aqui, o que define alguém como sendo empreendedor. 
No qual na visão de Arantes, Halicki e Seadler (2014) este se caracteriza por ser aquele visualiza 
a oportunidade de abrir um negócio visando os benefícios da inovação e satisfação. O autor 
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ UNIVERSIDADE ESTADUAL 
DO PIAUÍ – UESPI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – 
NEAD UNIVERSIDADE ABERTA DO PIAUÍ – UAPI 
 
menciona ainda que, o verdadeiro empreendedor é aquele ligado, antenado e que tem uma 
percepção que outros não possuem em relação a produzir algo diferenciado e que traga resultados 
positivos. 
De acordo Dolabela (2010) o fato de a pessoa ter um certo conhecimento sobre 
empreendedorismo, não é suficiente para denominá-lo como sendo empreendedor. Assim, é 
necessário muito mais que isso, como por exemplo, ter força de vontade, atitude e principalmente 
ver as oportunidades de forma diferente e saber aproveita-las. Sem mencionar que para ser um 
empreendedor de sucesso é essencial que se tenha planejamento de tudo aquilo que se pretende 
fazer, bem como dos desafios e riscos. “No entanto, estudos mostram que a maioria dos 
empreendedores iniciais ou nascentes não sabem como construir um plano de negócios e qual a 
utilidade dessa ferramenta” (PEREIRA; VASCONCELOS, 2021). 
 Todavia, apesar dos desafios ao logo do processo, o empreendedorismo surgiu como um 
meio de contribuir com desenvolvimento das pessoas na sociedade, seja ele através da obtenção 
de renda, satisfação pessoal ou profissional. Diante isso, Schumpeter (2012) destaca que o termo 
empreendedorismo iniciou no século XVI em função das primeiras formas de negociar os produtos, 
que muitas vezes vinham de outras regiões. No Brasil o termo passou a ser conhecido apenas a 
partir de 1990 quando a economia no país começou a ganhar mais impulso com o surgimento do 
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), da Lei Geral da Micro e 
Pequena Empresa, em 2006, e também da Lei do Empreendedor Individual, em 2008, que foram 
fatores essenciais para apoio e avanço ao empreendedorismo no país (OLIVEIRA, 2021; GEM, 
2010). 
 De acordo os dados do relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) o Brasil teve no 
ano de 2019 um aumento no empreendedorismo, onde atingiu um percentual de 38,7%, valor este 
que foi maior do que em 2018. Assim, o país passou a ter cerca de 53,5 milhões de pessoas gerando 
novos empreendimentos, no qual 38,7% deste possuem idade entre 18 e 64 anos. 
 Vale ressaltar que, “o empreendedorismo é essencial para promover o crescimento 
econômico e melhorando as condições de vida da população em que está envolvido, além de ser 
um fator importantíssimo na geração de empregos e renda” (SANTOS et al, 2015). Diante isso e às 
diversas mudanças que tem ocorrido ao longo dos anos na sociedade moderna, dentre os 
empreendedores, um grupo que tem ganhado bastante destaque são as mulheres, onde estas tem 
sido de extrema importância na geração de novos empregos. Fato este que antigamente não 
acontecia devido a mulher ser considerada como aquela que só devia trabalhar dentro de casa 
cuidando do lar e das crianças, enquanto o homem era quem se responsabilizava pelo sustento da 
família e então podia ter um emprego. 
 Conforme afirma Martins et al. (2002), por volta do século XVII grande parte das mulheres 
não podia trabalhar fora de casa, pois estas eram obrigadas a exercer apenas o papelde cuidar da 
casa e dos filhos, onde apenas mulheres pobres eram permitidas de trabalhar, isso em caso bem 
raros. Para Strobino e Teixeira (2015) as mulheres não podiam trabalhar porque eram tidas como 
frágeis e sem preparo para exercer um trabalho em que os homens eram maioria, e assim, 
acabavam tendo que executar apenas as tarefas de casa. Entretanto, as distinções não eram 
ligadas apenas a questões físicas, mas também devido ao que foi estabelecido pela sociedade a 
muitos anos, de que as mulheres eram inferiores aos homens (SANTOS et al. 2020). 
Por outro lado, a sociedade tem mudado bastante desde que as mulheres passaram a entrar 
no mercado de trabalho, onde muitas, já conseguiram atingir um patamar de igualdade em relação 
aos homens no ambiente de trabalho (FRANCO, 2014). Todavia, é importante lembrar que ainda 
existem muitas discrepâncias, principalmente em relação aos salários. No entanto, a participação 
da mulher cresce cada vez na área do empreendedorismo, o que demostra que em breve estas 
poderão chegar a uma situação de equilíbrio em relação aos homens. 
Ainda conforme Franco (2014), ao ingressar no mercado de trabalho as mulheres enfrentam 
muitos desafios, onde dentre eles pode-se elencar: baixos salários e ausência de espaço para 
crescimento na empresa. Sem contar que as mulheres” sofrem com a dupla jornada, 
 
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DO PIAUÍ – UESPI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – 
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em razão disso encontram dificuldade para conciliar uma vida profissional e a familiar” (OLIVEIRA, 
2021). 
 Contudo, apesar das dificuldades encontradas pelo caminho, o número de mulheres que 
vem empreendendo nos últimos anos tem crescido consideravelmente, na qual muitas 
empreendem as vezes pela necessidade de ajudar o homem a manter a casa, o que tem sido 
observado em alguns estudos que por este motivo, as mulheres têm empreendido mais devido a 
própria necessidade, do que por oportunidade. 
 Assim, atrelado ao fato de existir mulheres que empreendem por questões pessoais como 
satisfação profissional, oportunidade e etc., o aumento destas não só no mercado de trabalho, mas 
também na aquisição de negócios tem alcançado alto índices. Segundo SEBRAE (2020), o 
aumento das mulheres no mercado de trabalho e na administração de negócios empresariais além 
de ter crescido, vem contribuindo fortemente para a igualdade social no Brasil, isto no que diz 
respeito a ocupação de cargos entre homens e mulheres, onde estas tem ganhado bastante 
espaço. 
 Conforme mostra os dados do SEBRAE entre os anos de 2017 e 2018 o número de mulheres 
que empreenderam passou de 38% a 45%. No qual atualmente as mulheres representam um 
percentual de 48% dos microempreendedores individuais (MEI), onde estas trabalham na área da 
moda, venda de cosmético e demais produtos que ajudem na beleza e ainda na alimentação, sendo 
que 55,4% das MEI localizam na própria residência destas mulheres (SEBRAE, 2019). Dados do 
relatório da GEM realizado em 49 países mostra que ao empreender o Brasil ocupa a 7º posição 
em relação ao número de mulheres que possuem seu próprio negócio (GEM, 2018). 
 Assim, além dos motivos já mencionados acima, este aumento do número de mulheres que 
começaram a empreender ou que já possui seu próprio negócio encontra-se vinculado a diversos 
fatores, onde dentre eles merece destaque o fato de que atualmente as mulheres possuem maior 
grau de escolaridade, menor número de filhos, havendo assim mudanças nos meios sociais, 
culturais e familiares, favorecendo a complementação da renda (GEM, 2010). Neste sentido, 
mesmo com todos os desafios o crescimento no número de mulheres empreendedoras é essencial 
e tem fortalecido a economia em muitos lugares, sem mencionar que contribui para 
desenvolvimento pessoal e profissional destas, principalmente daquelas que buscam uma 
independência financeira. Por outro lado, ao empreender às mulheres buscam ainda quebrar os 
preconceitos por serem consideradas frágeis e dependentes dos homens. 
Entretanto, segundo Bomfim e Teixeira (2016, p. 48), “embora as estatísticas relacionadas 
ao empreendedorismo feminino pareçam encorajadoras, empreender não é uma tarefa fácil, são 
muitos os desafios encontrados pelas empreendedoras na gestão de seus negócios”. Onde muitas 
mulheres encontram dificuldades tanto para iniciar o empreendimento quanto para mantê-los ativo. 
Diante disto e de todos fatos aqui abordados esta pesquisa a ser realizada no município de 
Parnaguá – PI, possui a seguinte problemática: Qual é o perfil e características empreendedoras 
de mulheres que possuem seu próprio negócio? Bem como: Quais foram os fatores de motivação 
e desafios por elas enfrentados ao empreender? 
Todavia, mesmo as mulheres tendo ganhado bastante espaço tanto no mercado de trabalho, 
quanto na gestão de empreendimento, e ainda serem consideradas de suma importância para 
impulsionar a economia do país, ainda há uma carência no que diz respeito a pesquisas voltadas 
para esta temática tão importante, pois estudo nesta área possui grande relevância, uma vez que 
buscam investigar o perfil e como estas mulheres lidam com desafios de empreender (SILVA et al., 
2021; OLIVEIRA, 2021). Neste contexto, ressalta-se aqui a necessidade de mais estudos voltados 
para esta questão, pois tais pesquisas favorecem tanto aos pesquisadores/leitores (as) quanto para 
a comunidade acadêmica que terá mais possibilidade de adquirir conhecimento sobre a temática. 
 
 
 
 
2 OBJETIVOS E METAS 
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2.1. Objetivo geral 
 
• Identificar o perfil e as características empreendedoras de mulheres que possuem seus 
próprios negócios no município de Parnaguá-PI. 
 
 
2.2. Objetivos específicos 
 
• Descobrir quais são os fatores de motivação enfrentados pelas mulheres ao empreender; 
 
• Conhecer os principais desafios no momento de empreender; 
 
• Identificar os ramos de atuação e como as mulheres administram seus empreendimentos; 
 
• Investigar o que esperam do futuro como empreendedoras. 
 
 
2.3. Metas 
 
• Coletar informações e gerar dados a partir do levantamento feito com as mulheres 
empreendedoras da cidade; 
 
• Elaborar um questionário bem estruturado e que contemple todas as informações 
necessárias para o levantamento dos dados. 
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3 METODOLOGIA 
 
3.1. Caracterização da área de estudo 
 
O estudo em questão será realizado no município de Parnaguá no estado do Piauí, situado 
no Extremo Sul piauiense (Figura 1). Que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE, 2010), o município possui coordenadas de latitude 10º 13´ 47´´ e longitude 44º 38´ 22´´, 
estando localizado no bioma Cerrado. Este possui ainda uma população estimada pelo IBGE para 
o ano de 2021 de 10.846 habitantes, e compreende uma área de 3.429, 223 km2 (IBGE, 2021). 
É importante salientar que a pesquisa será realizada em especifico na zona urbana da cidade 
em virtude da maior facilidade de acesso as empreendedoras e em função de que nesta zona, há 
mais acesso as informações devido ao maior número de meios de comunicação, o que favorece ao 
empreendedorismo por conter mais possibilidades e oportunidades quando comparado com a zona 
rural. E ainda pelo fato de que na zona urbana possui mais pessoas para a compra de produtos 
proveniente dos empreendimentos. 
 
Figura 1- Localização do município com destaque ao perímetro urbano de Parnaguá-PI 
 
Fonte: Sobrinho (2018); IBGE (2010). 
 
 O município de Parnaguá – PI é bastante conhecido por possuir a maior lagoa do Estado, 
sendo esta a terceira maior do Brasil e quinta do mundo. Onde essa possui em suas extensões 
12km de comprimento e 6km de largura, eque há alguns anos já teve grande potencial para a 
atividade pesqueira gerando renda para a população. 
Entretanto, atualmente a cidade conta com a presença de outros serviços que são essenciais 
para geração de empregos, renda e manter a economia ativa, no qual dentre estes merece desta 
as atividades comercias, da agricultura, pecuária, lojas de confecções e cosméticos, dentre vários 
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outros. Atividades estas que em sua maioria eram executadas por homens. Porém, nos últimos 
anos houve um aumento no empreendedorismo na cidade, sendo que as mulheres ganharam 
bastante destaque por abrirem seus próprios negócios, influenciando assim no avanço do 
empreendedorismo feminino e contribuindo para o desenvolvimento econômico em Parnaguá – PI. 
 
3.2. Tipo de pesquisa 
 
 Esta pesquisa se caracteriza por ser de cunho exploratório e descritivo de natureza 
qualitativa. Que segundo Oliveira (2021, p.22) “busca promover um conhecimento mais 
aprofundado sobre o assunto e explorar o máximo de informações sobre o tema e o objeto 
estudado”. Sendo este “descritivo pois busca analisar o perfil das mulheres empreendedoras, e 
principalmente identificar o motivo pelas quais se tornaram empreendedoras”. 
Além disto, Gil (2007) ressalta que a pesquisa exploratória ainda oportunizar estudar um 
tema que é novo e carente de mais informações. Segundo Malhotra (2012, p. 59), “o objetivo da 
pesquisa exploratória é explorar ou fazer uma busca em um problema ou em uma situação a fim de 
oferecer informações e maior compreensão”. Neste sentido, Campos Coltei, Silva e Moaris (2021) 
destacam que ao fazer uma pesquisa de quantificação das informações, isto contribuirá para 
engrandecer os argumentos da pesquisa, onde a quantificação se torna um essencial atributo na 
avaliação de dados. 
 
3.2. Procedimentos metodológicos 
 
 Para melhor organização da pesquisa, esta será dívida em 04 (quatro) etapas. No qual na 
primeira etapa pretende-se realizar uma revisão de literatura para construir a parte teórica do 
trabalho (referencial teórico) e ainda para nortear a pesquisa tanto na coleta das informações como 
na discussão dos dados que forem encontrados. Onde para isto buscará por todos os trabalhos 
possíveis que abordam a temática nos últimos anos. 
 Já na segunda etapa será feito um levantamento quanto ao número de mulheres que 
possuem seus próprios empreendimentos, onde estes contemplarão desde os mais antigos até os 
criados recentemente, onde dentre estes estarão aqueles que possuem lojas físicas e virtuais de 
qualquer ramo de atuação. Tal coleta é grande valia para o desenvolvimento da pesquisa, já que 
com base em informações previamente coletadas, na cidade não possuem órgãos/setores que 
cadastrem estes dados, o que facilitaria a pesquisa. Vale ressaltar que este levantamento 
acontecerá por meio do diálogo com os moradores e também com os empreendedores que já são 
conhecidos da cidade 
 Posteriormente, o estudo seguirá para a terceira etapa, no qual será elaborado um 
questionário para coletar as informações junto as mulheres empreendedoras. O questionário será 
baseado no utilizado por Oliveira (2021) em sua pesquisa sobre empreendedorismo feminino na 
cidade de Cachoeira – BA. Assim, o questionário vai ser adaptado, a fim de contemplar todas as 
informações necessárias e ainda para conseguir atender a realidade do local. Assim, este possuirá 
questões abertas e fechadas, que tem como finalidade buscar informações como o perfil 
socioeconômico, questões sobre o empreendimento, tais como ramo de atuação, planejamento, 
bem como as características empreendedoras, fatores de motivação e dificuldades das mulheres 
ao empreender. 
 Dessa forma, após o levantamento do número de mulheres empreendedoras e elaboração 
do questionário, a pesquisa passará para quarta e última etapa. Nesta etapa serão feitas visitas in 
loco para identificar as empreendedoras, onde será realizada a aplicação do questionário para 
aquelas manifestaram interesse em participar do estudo. Na oportunidade, e se permitido, serão 
feitos registros fotográficos para evidencia a pesquisa. Todavia, ressalta-se que por ser uma 
pesquisa que envolve pessoas este projeto será submetido ao Comitê de Ética de Pesquisa (CEP). 
 E por fim, destaca-se aqui que para a confecção do mapa presente no trabalho fez-se a 
coleta de coordenadas geográficas, onde o mesmo foi elaborado no Qgis, programa de Sistema de 
Informação Geográfica (SIG), fazendo o uso da base cartográfica digital continua do IBGE versão 
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DO PIAUÍ – UESPI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – 
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2010 em escala 1/250.000-BC250. Ressalta-se se ainda que após a coleta dos dados estes serão 
tabulados e utilizados para construir os resultados e discussão, bem como a conclusão do trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 RESULTADOS ESPERADOS 
 
Como já mencionado, em pesquisas nas últimas décadas houve um aumento significativo 
no número de mulheres que passaram a empreender. No qual estas têm sido essenciais na geração 
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de novos empregos e renda, sem mencionar que elas contribuem fortemente para o 
desenvolvimento econômico de um país. Diante disto, espera-se com este estudo gerar dados do 
perfil e das características empreendedoras das mulheres do município de Parnaguá – PI. 
 Espera-se ainda compreender quais são os desafios das mulheres ao abrirem seus próprios 
negócios e com isso propor medidas para estas enfrentarem seus desafios ao longo do processo. 
Pretende-se também que o estudo sirva de base de referência para outras pesquisas acadêmicas 
nesta mesma temática e que este auxilie também aquelas que querem abrir seus 
empreendimentos, mas que antes disso buscam conhecer como estes acontecem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 REFERÊNCIAS 
 
 
ARANTES, E. C; HALICKI, Z; SEADLER, A. Empreendedorismo e responsabilidade social. 
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ UNIVERSIDADE ESTADUAL 
DO PIAUÍ – UESPI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – 
NEAD UNIVERSIDADE ABERTA DO PIAUÍ – UAPI 
 
2ed. [Livro eletrônico] – Curitiba: InterSaberes, 2014. 
 
BAGGIO, A. F; BAGGIO, D. K. Empreendedorismo: conceitos e definições. Revista de 
Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia, v. 1, n. 1, p. 25-38, 2015. 
 
BRASIL. Lei Complementar nº. 123/06, de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto Nacional 
da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte e dá outras providências. Diário Oficial da 
União, Poder Executivo, Brasília, DF, 15.12.2006. 
 
BRASIL. Lei Complementar nº. 128/08, de 19 de dezembro de 2008. Altera a Lei Complementar 
123, de 14 de dezembro de 2006, altera as Leis nos 8.212, de 24 de julho de1991, 8.213, de 24 
de julho de 1991, 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, 8.029, de 12 de abril de 1990, 
e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 22.12.2008. 
 
CAMPOS COLETI, J; SILVA, J; MORAIS, L. S. Empreendedorismo feminino: Um estudo do perfil 
com as mulheres empreendedoras de Frutal-MG. Cadernos de Gestão e Empreendedorismo, 
v. 9, n. 2, p. 25-44, 2021. 
 
DOLABELA, F. A corda e o sonho. Revista HSM Management, v.80, 128-132. 2010. 
 
FRANCO, M. M. S. Empreendedorismo feminino: Características empreendedoras das mulheres 
na gestão das micro e pequenas empresas. In: VIII Encontro de Estudos em Empreendedorismo e 
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GEM. GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR. Empreendedorismo no Brasil: 2010. 
Relatório Nacional. Curitiba: InstitutoBrasileiro da Qualidade e Produtividade. 2010. 
 
GEM - GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR. Empreendedorismo Feminino no Brasil: 
Relatório Especial. 2018. 
 
GEM - GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR. Empreendedorismo Feminino no Brasil: 
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GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas.2007. 
 
HISRICH, R. D; PETERS, M. P; SHEPHERD, D. A. Empreendedorismo. AMGH editora, 2014. 
 
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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ UNIVERSIDADE ESTADUAL 
DO PIAUÍ – UESPI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – 
NEAD UNIVERSIDADE ABERTA DO PIAUÍ – UAPI 
 
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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ UNIVERSIDADE ESTADUAL 
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7 Cronograma Geral de Execução do Projeto 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES 
 
 
 2022/2023 
Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun 
Elaboração do projeto X X 
Submeter o projeto ao Comitê 
de Ética 
 X 
Revisão de literatura X 
Levantamento do número de 
mulheres empreendedoras 
 X 
Elaboração e aplicação do 
questionário 
 X 
Tabulação dos dados obtidos 
 
X 
Tabulação e Análise dos 
resultados 
 X 
Finalizar a confecção do artigo 
científico 
 X 
Defesa do TCC X 
	Modelo de Projeto de Plano de Negócio para a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I – TCC I
	7 Cronograma Geral de Execução do Projeto

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