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Lei do Tempo: Quer-se dizer que a lei penal produzirá efeitos, em regra, no período da sua vigência, de acordo com a lei vigente na época do fato. Assim, praticado um crime, por exemplo, na data de 22 de julho de 2013, reger-se-á a pretensão punitiva estatal, a princípio, de acordo com as regras vigentes nesta data. Lei do espaço: A lei penal de um Estado soberano vige em todo o seu território. Contudo, visando o combate eficaz à criminalidade, a lei pode ser aplicada fora de suas fronteiras, ou até mesmo leis de outros estados podem atuar dentro do país. Dolo: é a consciência e a vontade dirigida para a realização da conduta definida como crime. Culpa: é o produto da negligência, da imperícia ou da imprudência. Crime consumado: A intenção do agente era de matar; no crime objetivamente consumado, efetivamente o agente matou a pessoa; Crime tentado: O agente não conseguiu matar a pessoa por circunstâncias alheias, a qual justifica a diminuição da pena. Erro determinado por terceiro: Trata-se de erro não espontâneo que leva o provocado à prática do delito. Ex.: um médico, com intenção de matar seu paciente, induz dolosamente a enfermeira a ministrar dose letal ao enfermo. Erro sobre ilicitude do fato: "Dá-se o erro sobre a ilicitude do fato ou erro de proibição (direto) sempre que o agente supõe praticar uma conduta legal ou legítima, mas que em verdade configura ilícito penal. Enfim, há erro de proibição sempre que o autor carecer da consciência da ilicitude do fato. Erro sobre elementos do tipo: “Erro de tipo é a falsa percepção da realidade acerca dos elementos constitutivos do tipo penal. Descriminantes putativas: As descriminantes putativas ou erro quanto às causas de justificação, tratam do caso em que o sujeito age supondo a existência de uma situação de fato que, se existisse, tornaria legítima a sua conduta.