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DESENVOLVIMENTO-DO-CAPITAL-HUMANO-DIAGRAMADA (1)

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Desenvolvimento 
do Capital Humano 
 
 02 
 
 
 
1. Administração de Talentos Humanos 4 
Administração de Talento Humano 
e Contextualização Histórica 5 
O Recursos Humanos nas Empresas 8 
 
2. Avaliação de Desempenho 10 
Razoes da Avaliação de Desempenho 12 
Críticas à Avaliação de Desempenho 13 
 
3. Planos de Cargos e Salários 16 
Etapas do Plano de Cargos e Salários 16 
A Pesquisa Salarial 18 
Política Salarial 18 
 
4. Plano de Desenvolvimento 20 
Ferramentas Usadas no Plano de Desenvolvimento 23 
Treinamento e Desenvolvimento 23 
Carreira 23 
A Autogestão da Carreira 23 
Papel do Estágio Profissional na Carreira 
do Administrador 24 
 
5. Gestão de Carreiras 26 
Cultura Organizacional 29 
Características que Capturam a Essência da Cultura 30 
Elementos que Compõem a Cultura Organizacional 31 
 
6. Referências Bibliográficas 34 
 
 
 03 
 
 
 
 
 
 4 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
 
1. Administração de Talentos Humanos 
 
 
Fonte: Solver RH1 
 
o sucesso empresarial e as es-
tratégicas usadas para alcançá-
lo, surgiu a preocupação de como 
traçar um caminho para chegar e 
como se manter em contínuo cresci-
mento.Essa preocupação foi resul-
tante das ofertas de mão de obra, 
que por meio delas surgiram oportu-
nidades de emprego, com a finali-
dade de acrescentar talentos qualifi-
cados a corporação. A competitivi-
dade de mercado está ditando novas 
regras e essas passam a ser mais exi-
gentes conforme as mudanças ocor-
ridas nele. 
Algumas atividades exercidas 
antes pelas empresas tornaram-se 
 
1 Retirado em https://www.solver-rh.com.br/ 
obsoletas, o que precisou de inova-
ções em todas as áreas empresariais, 
formatando a empresa em estrutu-
ras menores, níveis hierárquicos re-
duzidos, tecnologia avançada para 
disponibilizar informações e essa 
inovação também foi necessária no 
capital humano da empresa. 
Para que uma organização seja 
sustentada de maneira eficaz nesse 
século é preciso que seu capital hu-
mano seja administrado de forma 
eficiente. A sociedade capitalista 
moderna aumentou a produção para 
manter o pessoal habilitado dentro 
da empresa, levando em considera-
ção o setor de recursos humanos e 
D 
 
 
5 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
 
sua importância vital de condição 
para que uma empresa funcione. 
Para Dutra (2006), a adminis-
tração de recursos humanos (ARH) 
é importantíssima para que a em-
presa consiga se manter mesmo ao 
longo do tempo. 
De acordo com Chiavenato 
(2009): 
 
Há uma grande importância na 
presença dos profissionais, a 
questão da gestão mostra um 
canal de interpendência, ressal-
tando como uma empresa abar-
ca essa questão do ponto de vis-
ta da administração. Há um sis-
tema de parceria, uma maneira 
de agregar, humanizar os sujei-
tos e suas potencialidades. 
 
A administração de recursos 
humanos para as empresas se des-
taca nesse século, ressaltando sua 
importância para a transformação 
da sociedade, auxiliando a empresa, 
através da abordagem e gerencia-
mento e os recursos humanos. 
 
Administração de Talento 
Humano e Contextualiza-
ção Histórica 
 
Os recursos humanos passa-
ram a ganhar mais espaço no âmbito 
empresarial, tendo em vista que não 
foi sempre assim, pois o departa-
mento pessoal era visto como um lu-
gar dentro das empresas onde as 
pessoas eram admitidas e demitidas 
frequentemente, o que ocasionava 
certos transtornos para os colabo-
res. O setor de recursos humanos so-
mente ganhou ampliação um tempo 
depois da necessidade de suprir e 
manter em constante desenvolvi-
mento, todo o recurso humano de 
conhecimento para empresa. 
Com a função de atrair e de-
senvolver pessoas dentro da em-
presa, bem como investir em seu in-
telecto para sua melhoria, os recur-
sos humanos, criaram atividades 
que aprimoraram seu capital huma-
no para que novas ideias pudessem 
ser complementadas na organiza-
ção. 
CHIAVENATO, (2009, p.06). 
A Administração de Recursos Hu-
manos (ARH) garante o uso de for-
ma eficaz e eficiente do talento hu-
mano, para a realização dos objeti-
vos organizacionais. 
(SOBRAL, 2008) se refere a 
ARH como referência das políticas e 
práticas que conduzem os aspectos 
em relação às pessoas que traba-
lham dentro das empresas, respon-
sável por seu recrutamento, desen-
volvimento, treinamento, e remune-
ração ou demissão. 
Foi a partir do final do século 
XVIII que houve uma mudança sig-
nificativa no trabalho industrial, on-
 
 
6 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
 
de a relações entre trabalho e traba-
lhador foi alterado em sua formar de 
como fazer. 
Dentro dessa alteração, ocor-
reu uma mudança de conduta por 
parte dos trabalhadores, onde a pro-
dução capitalista passou por trans-
formações em suas relações sociais e 
na estruturação do processo de orga-
nização das fábricas e consequente-
mente nas indústrias. 
Foi a partir daí que as condu-
tas dos funcionários passaram a ser 
avaliada, dando mais atenção em to-
da sua dimensão, estabelecendo no-
vos parâmetros para auxiliar na es-
trutura da empresa e em que fazia 
parte do processo. 
O pessoal dentro da organiza-
ção precisou ser estabelecido e suas 
funções antes limitantes e burocráti-
cas, marcando a história da adminis-
tração, pessoas antes direcionada ao 
departamento pessoal onde se admi-
tia e demitia funcionários e a cargos 
específicos, nos dias atuais fazem 
parte da história da empresa com-
posta pelo talento humano. 
Todo esse movimento contri-
buir para administração científica, 
Taylor e de Fayol foram responsá-
veis por contribuir para essa mudan-
ça, consolidando a administração ci-
entífica um passo importante para o 
capitalismo, usadas como instru-
mento das empresas, até o dia de 
hoje. 
 (GIL, 2009) declara que o mo-
vimento que consolidou administra-
ção científica, foi marcado pelos tra-
balhos de Taylor e de Fayol e contri-
buíram para essa mudança. A admi-
nistração científica constitui, se tor-
nou um passo importante para o ca-
pitalismo, por meio de instrumentos 
utilizados até os dias de hoje. 
Trindade (2004, p.14) explica 
que Frederick W. Taylor, à época de 
1883 a 1929, foi apresentada uma al-
ternativa de controle dos tempos e 
movimentos exercidos pelo traba-
lhador na fábrica denominada de 
“administração científica”. Que con-
tribuiu para eliminar desperdício e 
perdas das indústrias por meio de 
ociosidade do trabalhador, elevando 
assim os níveis de produtividade al-
cançados com a divisão manufatu-
reira do trabalho. 
A administração científica pa-
dronizou as atividades administrati-
vas dando ideia de que o que antes 
era improvisado passou a ser alte-
rado, fazendo com que movimentos 
dentro da organização fossem carac-
terístizados de outra forma. 
Para Chiavenato (2009), a ad-
ministração científica herdeira do 
passado de Taylor tem uma ideia de 
análises quando se pensa em indus-
trialização clássica, onde o capitalis-
mo se organiza e as empresas passa-
ram a ter importância na transfor-
 
 
7 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
 
mação de como administrar recur-
sos e pessoas, chamada Era da in-
dustrialização neoclássica e a Era da 
informação onde o instrumentalizou 
a administração do pessoal, dos re-
cursos materiais e dos recursos hu-
manos. 
A Administração de Recursos 
Humanos (ARH) passou a ser am-
pliada e precisa de cuidados e supri-
mentos constantes para sua manu-
tenção e seu desenvolvimento, 
crian-do atividades que envolva pes-
soas dentro da empresa, de forma 
que sejam atraídos para se desenvol-
ver. 
Segundo Saul (2004): 
 
O investimento em capital hu-
mano devia ser considerado co-
mo diferente de consumo, tanto 
pelas suas dimensões quantita-
tivas quanto pelas dimensões 
qualitativas. Não obstante a di-
ficuldade de medição desse tipo 
diferenciado de capital, algu-
mas atividadespoderiam ser 
destacadas como promovendo 
as capacidades humanas. As-
sim, por exemplo, os serviços 
de saúde, entendidos em senti-
do amplo, envolvendo as despe-
sas que afetem a expectativa de 
vida, o vigor e a vitalidade das 
pessoas. Outro ponto a conside-
rar era o treinamento no em-
prego, incluindo o velho estilo 
de aprendizagem organizado 
pelas empresas. Também deve-
ria incluir-se a educação for-
mal, em seus diferentes níveis. 
Também se incluíam aí os pro-
gramas de educação de adultos, 
não organizados por empresas, 
incluindo os programas de ex-
tensão, principalmente na agri-
cultura. Por último, mas não 
menos importante, Schultz ci-
tava o processo de migração de 
indivíduos e de famílias para 
ajustar-se às oportunidades de 
emprego, em constante trans-
formação. Para Schultz, o equí-
voco em desconsiderar os re-
cursos humanos como uma for-
ma de capital, ou seja, de vê-lo 
como um meio de produção, co-
mo um produto de investimen-
to, fomentou a sustentação de 
uma clássica e superada noção 
de trabalho, na economia em 
geral. Essa noção correspondia 
a entender o trabalho como a 
capacidade de realizar trabalho 
manual que exigisse escasso co-
nhecimento e especialização. 
 
Para Sagioro et al (2017, p. 
106), o declínio da era industrial que 
trouxeram muitas transformações 
na área do conhecimento humano, 
vindo da era das tecnologias da in-
formação se unindo aos continentes 
e as culturas, para a construção de 
novos conhecimentos essa ferra-
menta agrega. Contudo, as organiza-
ções precisam também se moldar de 
forma que possam caminhar junto 
com as mudanças. Essas áreas liga-
das a recursos humanos no passado 
tinham a preocupação de maximizar 
o lucro para uma concorrência 
quantitativa se limitando apenas aos 
controles das entradas dos funcio-
nários na 13ª hora marcada, aten-
tando somente para a quantidade da 
produção e cumprimento do horário 
 
 
8 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
 
da saída. No entanto, vantagens 
qualitativas considera as organiza-
ções podem mudar o passado e bus-
car resultados positivos mais rele-
vante. Porém o ambiente atual co-
loca em vantagem recíproca sobre as 
organizações, sociedade, tecnologia 
e conhecimento, dando a tecnologia 
antes idealizada como um luxo, 
sendo hoje uma necessidade indis-
pensável. 
 
O Recursos Humanos nas Em-
presas 
 
Os recursos humanos são res-
ponsáveis pelo recrutamento de pes-
soas dentro da empresa, esse recru-
tamento se dá em processos. 
De acordo com Cruz e Santana 
(2015, p.37): 
 
Os ciclos de RH têm 5 processos 
básicos: o de provisão, aplica-
ção, manutenção, desenvolvi-
mento e controle de pessoas, 
que formam um processo glo-
bal e dinâmico independente da 
sua sequência. Os subsistemas 
Recrutamento e Seleção, Trei-
namento e Desenvolvimento, 
Planejamento Estratégico, Ad-
ministração dos Cargos, Salá-
rios e Benefícios, Plano de Car-
reiras e Retenção de Talentos, 
Comunicação Interna, Endo-
marketing e Avaliação de De-
sempenho, providenciam de 
forma inesgotável valores e ta-
lentos humanos capazes de for-
mar o cérebro e o sistema ner-
voso da empresa moderna. 
Cada etapa desse processo é 
aprimorada para a construção de ta-
lentos, onde é analisada a ligação 
com a cultura organizacional, comu-
nicação, serviços psicológicos para o 
melhor quadro profissional selecio-
nado. 
A administração do talento 
humano feita por meio dos recursos 
humano, tem um impacto positivo 
em relação ao desempenho da orga-
nização e desenvolvimento da com-
petências e habilidades de seus fun-
cionários, motivando os colaborado-
res e os mantendo mais competentes 
em suas funções e empenhados com 
os valores das organizações, encora-
jando-os a permanecerem dentro da 
empresa com seus talentos, favore-
cendo a rentabilidade e a produtivi-
dade de ambos. 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
2. Avaliação de Desempenho 
 
 
Fonte: Convenia2 
 
Avaliação de Desempenho é 
resultante da análise do conhe-
cimento onde contribui para a ges-
tão uma melhoria de desempenho 
organizacional, através de um pro-
cesso avaliativo válido e legítimo. 
Com a finalidade de responder 
perguntas e analisar as característi-
cas que abordam avaliação de de-
sempenho organizacional, gerando 
conhecimento, identificando as la-
cunas para assim, apontar quais a 
melhores formais de contribuições 
futuras para essa área. 
Segundo Marras (2000) a ava-
liação de desempenho é como um 
 
2 Retirado em https://blog.convenia.com.br/tipos-de-avaliacao-de-desempenho/ 
instrumento gerencial capaz de me-
dir o conhecimento, as metas e habi-
lidades dos funcionários em período 
e área específicos. 
Para um modelo de avaliação 
de desempenho eficaz e bem-suce-
dido, é necessário que seja respeita-
do as características culturais da or-
ganização e as práticas de avaliações 
devem ser adequadas a modelos efi-
cazes. 
A avaliação de desempenho 
tem por objetivos avaliar a todos os 
colaboradores dentro de uma orga-
nização, sem fazer distinção entre 
A 
 
 11 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
eles, para que não haja desmotiva-
ção por partes deles. 
Para Gil (2001) a avaliação de 
desempenho é um recurso usado 
para desenvolver os recursos huma-
nos da organização, onde desenvol-
vimento do empregado juntamente 
com o desenvolvimento da organiza-
ção é visado, isto é, para desenvolvi-
mento dos empregados, serviços efi-
cientes, qualidade do serviço e clien-
tes satisfeitos. Existem dentro das 
organizações diferentes tipos de 
funcionários, entre eles podemos ci-
tar: o competitivo, indiferente, in-
competente e aqueles que não se 
comprometem, por isso há uma ne-
cessidade de avaliação máxima en-
tre eles, para que seu desempenho 
seja avaliado de forma justa. 
De acordo com Pontes (2005, 
p. 26): 
 
A avaliação ou administração 
de desempenho é um método 
que visa, continuamente, esta-
belecer um contrato com os 
funcionários referente aos re-
sultados desejados pela organi-
zação, acompanhar os desafios 
propostos, corrigindo os rumos 
quando necessário e avaliar os 
resultados conseguidos. 
 
Uma avaliação máxima tende 
a motivar os colaborares, incenti-
vando-os a produzirem mais, quan-
do isso não acontece, causa desmoti-
vação e a produtividade da empresa 
tende a diminuir, comprometendo 
principalmente o rendimento dos 
colaboradores eficientes e compro-
metidos. 
Para Saleme (2008) a avalia-
ção de desempenho promove uma 
análise sistemática e processual do 
desempenho do profissional e suas 
atividades realizadas, e os resulta-
dos alcançados a partir das metas 
estabelecidas e seu potencial de de-
senvolvimento. 
A avaliação máxima elimina e 
minimiza as influências negativas 
sobre a organização, facilitando o di-
agnóstico eficaz da produtividade de 
cada colaborador e seu empenho 
dento da empresa. Para que o sis-
tema de avalição de desempenho te-
nha sucesso, necessita da qualidade 
das estratégias que serão implemen-
tadas. 
Para Cocheau (1986), o su-
cesso desse depende da sua forma de 
implantação e sugere técnicas em re-
cursos humanos, como um procedi-
mento inicial, analisando as práticas 
de avaliação em outras organizações 
e conhecendo a opinião sobre esse 
sistema. Essa investigação empírica 
tem o intuito de fornecer informa-
ções importantes, da cultura organi-
zacional estudada, para facilitar o 
planejamento de ações para mudan-
ças em atitudes relacionadas à avali-
ação de desempenho. 
Implementando esse sistema 
de avaliação, é necessário que todos 
 
 12 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
estejam envolvidos com a mesma, 
incluindo chefias e demais trabalha-
dores as novas práticas de avaliação, 
divulgando o novo modelo, através 
de treinamento cuidadoso e avalia-
ções que aumenta a participação dos 
atores, tanto avaliadores, quantoavaliados em todas as fases e as eta-
pas do processo implementativo da 
avaliação. 
 O processo da avaliação de de-
sempenho é lento e envolve mudan-
ças constantes dos hábitos culturais 
da empresa. Para que seja eficaz, 
precisa ter ética e permitir aos traba-
lhadores desempenho em suas ativi-
dades, proporcionando-lhe um am-
biente favorável a isso. 
O bom desempenho precisa 
ser recompensado, reconhecido e 
valorizado. A avaliação não pode 
atrapalhar o andamento do trabalho 
dentro da empresa, ela precisa ser 
um instrumento de utilidade que es-
timule os usuários e que transforme 
seu desenvolvimento e os motivem a 
se empenhar dentro da organização, 
identificando os problemas e a me-
lhor forma de sua resolução. 
 
Razoes da Avaliação de De-
sempenho 
 
 
Existem razões pelas quais as 
avaliações de desempenho devem 
acontecer, através delas é possível 
diagnosticar a real situação da em- 
presa e como deve ser melhorado a 
busca por avanços. 
Para Chiavenato (2005) as 
principais razões pelas quais as or-
ganizações avaliam o desempenho 
de seus funcionários são: 
I. Sistematizar um julgamento 
para fundamentar aumentos salari-
ais, promoções, transferências e 
muitas vezes demissões de funcio-
nários. 
II. Comunicação com os funcio-
nários de como eles estão desempe-
nhando sua função, e fazendo suges-
tões de mudanças de comportamen-
to, atitudes e habilidades que se fa-
zem necessárias. 
III. Saber aquilo que o chefe pensa 
a seu respeito a respeito do seu fun-
cionário para conduzir e acompa-
nhar os subordinados acerca de seu 
desempenho. 
 
Já Silva (2011), destaca que os 
motivos que leva uma organização a 
fazer a avaliação de desempenho de 
seus funcionários podem ser elenca-
dos a seguir: 
I. Facilitar informações que fun-
damentam aumentos salariais, 
transferências, promoções, necessi-
dade de treinamento e algumas ve-
zes demissões; 
II. Retroagir os colaboradores a 
respeito de suas atividades; 
III. Ter conhecimento do colabo-
rador sobre que o líder da sua equipe 
 
 13 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
de trabalho pensa a seu respeito, pa-
ra assim facilitar o aconselhamento 
e condução dos membros da equipe; 
IV. Conhecimento das potenciali-
dades de seus colaboradores e suas 
deficiências para que possa trazer 
benefícios para ambas as partes. 
 
Críticas à Avaliação de De-
sempenho 
 
Alguns autores criticam a ava-
liação de desempenho, algumas são 
descritas por Gil (2001) a serem 
consideradas: 
I. Objetivos inadequados e sem 
definição; 
II. Nível de envolvimento da alta 
administração baixo; 
III. Pessoas despreparadas para 
administrar; 
IV. Avaliação limitada há um dia; 
V. Nível baixo da participação 
das chefias; 
VI. Empregados excluídos do pro-
cesso de planejamento. 
 
As críticas a avaliação de de-
sempenho muitas vezes estão rela-
cionadas a forma de sua implemen-
tação e aos erros de metodologias 
inadequadas que diferem do cenário 
empresarial. 
É de responsabilidade do setor 
de gestão de pessoas supervisionar e 
coordenar o programa de avaliação 
de desempenho, no entanto, sua ela-
boração precisa ser participativa, 
pois mais de um funcionário pode 
aceitar e ficar satisfeito com o pro-
grama de avaliação de desempenho 
quando participa de sua elaboração 
Situações que comprometem o 
sistema de avaliação de desempe-
nho, ocasionando críticas ao mês-
mo: 
Algumas dessas avaliações po-
dem afetar de forma significativa se 
não forem planejadas de forma coe-
rente ou se estiverem fora do con-
texto econômico da empresa. 
I. Falta de treinamento adequa-
do para implementação da avaliação 
pode comprometer sua eficácia, pois 
é necessário que se tenha entendi-
mento da avaliação e qual o fim que 
essa deve estabelecer; 
II. A ausência da liderança du-
rante a avaliação tende a comprome-
ter os resultados, causando desmoti-
vação e interesse dos funcionários 
em se empenhar na sua participa-
ção; 
III. Processo como forma de puni-
ção, a avaliação de desempenho de-
ve avaliar o empenho e não promo-
ver dentro da empresa um constran-
gimento em seus funcionários, ge-
rando desmotivação ou medo, seu 
intuito é avaliar e promover um em-
penho maior por parte de todos em 
desempenhar suas funções de forma 
eficaz; 
 
 14 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
A avaliação de desempenho é 
um processo que auxilia a gestão 
efetivando o que é necessário dentro 
da organização e caracterizando as 
reais necessidades de empenho dela. 
Ela precisa ser feita de forma 
participativa, onde todos são condu-
zidos a se envolver e entender quais 
são seus pontos positivos e negati-
vos, assim como toda situação exis-
tem dois lados e esses podem ser ne-
gativos ou positivos, com a avaliação 
de desempenho não é diferente. 
A compreensão dos efeitos 
ocasionados pela avaliação de de-
sempenho facilita sua elaboração e 
aplicação, porque o sucesso dela de-
pende de como esse instrumento é 
utilizado e a forma que irá envolver 
todos dentro da organização. 
Para Chiavenato (2010) para 
evitar problemas como as chamadas 
na avaliação de desempenho é trei-
nar os avaliadores, explicando-lhes 
os critérios do processo de avaliação 
e mostrando-lhes as distorções mais 
comuns. É responsabilidade do ór-
gão a implantação do processo para 
diminuir problemas de monitora-
mento constante dos especialistas 
em recursos humanos e a troca de 
experiências entre os avaliadores. 
As avaliações precisam ser 
compatíveis com a realidade da or-
ganização e suas expectativas, não 
dependendo apenas competência 
técnica e do instrumento em si, mas 
a forma com que é aplicado para 
mensurar os resultados obtidos por 
meio dela. 
O processo de avaliação de de-
sempenho é amplo e sua real neces-
sidade é medir conhecimento, com-
petências em relação a diversos fato-
res e as metas organizações. 
Portanto deve gerar melho-
rias, tanto para o funcionário, quan-
to para instituição e público em ge-
ral, capacitando todos os envolvidos 
para avalição e ter ciência do que re-
almente se quer avaliar e qual a me-
lhor maneira de fazê-la. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
3. Planos de Cargos e Salários 
 
 
Fonte: Bozza Consultores3 
 
valorização dos recursos hu-
manos ganhou forma no de-
correr dos últimos anos, sendo in-
dispensável a sua valorização dentro 
do âmbito organizacional. Se impor-
tar com os funcionários como agen-
tes principais para o desenvolvimen-
to da empresa é uma forma conside-
rada justa. O plano de carreira e re-
muneração é uma ferramenta ado-
tada para que o desenho organizaci-
onal e todos os cargos e salários de-
vidamente distribuído tenha seu re-
conhecimento, baseado em merito-
cracia de acordo com os níveis de hi-
erarquia. 
Essa ferramenta tem o intuito 
de elaborar planos de carreira den-
tro de uma organização, por meios 
de etapas, afim de beneficiar todos 
 
3 Retirado em http://www.bozzaconsultores.com.br/ 
dentro da organização, tantos funci-
onários, quanto empresa. A ferra-
menta de cargos e salários traz para 
o mercado uma visão sistêmica e 
contingencial, fazendo a organiza-
ção se Preocuparem integrar os car-
gos, ao invés de separar (LIMONGI, 
2008). 
 
Etapas do Plano de Cargos 
e Salários 
 
Os planos de cargos e salários 
envolvem a organização, análise e 
descrição de cargos, a necessidade 
de levantar de maneira organizada 
dentro da empresa uma metodolo-
gia para estabelecer cargos e salários 
causando um efeito seguro. 
Levantamento das necessida-
des da organização: o motivo pe-
A 
 
 17 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
lo qual esta ferramenta deve ser ado-
tada e quais benefícios trarão para 
empresa e seus colaboradores. Qual 
a forma de aplicação, focando nos 
resultadose porquê de estruturar es-
sa ferramenta. É também de extre-
ma importância coletar informações 
de alguns fatores organizacionais 
que permitam um conhecimento 
como um todo da organização, são 
elas: níveis hierárquicos; cultura or-
ganizacional, processos e o quadro 
de salários e remunerações atual da 
empresa; aspectos estratégicos, ad-
ministrativos, mercado concorrente, 
sindical, etc. (CHIAVENATO, 2015). 
Descrições de Cargos: relaciona 
a atividades que cada cargo possui e 
as devidas condições de desenvolvi-
mento e as reponsabilidades que 
traz consigo. Essa descrição, tende a 
simplificar o entendimento e regis-
tra as informações sobre o cargo, seu 
funcionamento, ocupante e as ativi-
dades que esse desempenha. O ges-
tor terá em mãos um retrato de cada 
cargo na empresa, uma forma breve 
do conjunto de especificações do 
cargo para consultas relacionadas à 
ferramenta de carreiras e remunera-
ções, seja para promoções verticais 
ou horizontais e, até mesmo, para 
prestar contas ao Ministério do Tra-
balho (OLIVEIRA, 2017). 
Análises de Cargo: se torna uma 
ferramenta base onde é registrado 
todas as funções necessárias para o 
desenvolvimento de cargo organiza-
cional, evitando erros na contrata-
ção e no processo seletivo por co-
nhecer bem as diversas atividades 
da empresa. 
Para OLIVEIRA (2017), as 
análises de cargos traçam fatores es-
senciais para que o ocupante do car-
go desenvolva com eficiência as ati-
vidades propostas. Começando pela 
avaliação dos fatores mentais que o 
ocupante precisa possuir, isto é, 
quais qualificações e conhecimentos 
serão necessários para tal cargo. 
Traçados todos os fatores mentais 
passa a ser avaliados fatores físicos, 
responsabilidades e quais condições 
de trabalho as atividades vão ser de-
senvolvidas (OLIVEIRA, 2017). 
Planejamento e Divulgação do 
Plano de Cargos e Salários: é a 
forma usada para alcançar o maior 
número do pessoal possível, a comu-
nicação e a implementação do plano 
de carreiras para cada nível hierár-
quico e forma de que como será re-
cebida a notícia por cada um deles. 
De acordo com MACEDO et al, 
2012: 
 
 
O cuidado gestor é de extrema 
importância para evitar radio 
peão dentro dos corredores da 
empresa, pois isso pode gerar 
conflitos e fazer com que a fer-
ramenta tenha efeito controver-
so no clima da empresa. Outro 
cuidado essencial, é a forma 
que vai comunicar a implemen-
tação do plano de carreiras para 
 
 18 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
cada nível hierárquico, é neces-
sárias estratégias diferentes 
para cada patamar organizaci-
onal, já que a notícia será rece-
bida de diferentes formas, por 
exemplo, para o nível operacio-
nal/tático um quadro de carrei-
ras e remuneração pode ser vis-
to como desenvolvimento de 
carreira, mas, já para o nível es-
tratégico, pode ser visto como 
corte de pessoal mesmo se o ob-
jetivo da organização seja fazer 
um quadro de remunerações 
mais enxuto 
 
A Pesquisa Salarial 
 
Tem o objetivo de comparar os 
níveis hierárquicos e suas remune-
rações, levando em conta os cargos e 
suas referências, a companhia parti-
cipante, a época da realização de ca-
da pesquisa semelhante em empre-
sas que adotaram essa ferramenta. 
Segundo CHIAVENATO 
(2015), a promoção de quadro de sa-
lários, entre o salário mais alto e o 
mais baixo é feito por meio da média 
entre as organizações e essas remu-
nerações são de acordo com estraté-
gias traçadas antes de desenvolver o 
quadro de carreiras e remunerações, 
ou seja, se a empresa pretende redu-
zir ou pretende pagar o máximo para 
seu funcionário. Essa é metodologia 
do plano e cargos e salários que de-
vem ser sempre atualizadas. 
 
 
Política Salarial 
 
Tudo que está relacionado a 
remuneração dos funcionários den- 
tro de uma empresa, e as decisões 
sobre cada caso e critério a respeito, 
ou seja, a política salarial e um con-
junto de diretrizes e princípios usa-
dos dentro da organização visando 
assuntos relacionados aos salários 
de seus empregados. Política salarial 
envolve cargo e salários, previsão de 
reajuste salarial legal ou espontâ-
neo, salários de admissão para as di-
versas classes salariais. 
Para CHIVENATO (2015), a 
política salarial envolve aspectos 
que variam de empresa para empre-
sa e é extremamente particular da 
organização, isto é, umas abraçam 
mais seu colaborador e pagam o teto 
e outras a empresa escolhem o que 
pagar legalmente para aquele cargo. 
Assim sendo, o plano de cargos e sa-
lários quando implantado correta-
mente, se torna uma ferramenta de 
muitos benefícios, como uma ima-
gem vantajosa e competitiva do mer-
cado. O plano de carreira visa o re-
conhecimento dos funcionários den-
tro da sua produtividade e desenvol-
vimento colaborando para a autor-
realização dos mesmos e sua jornada 
de crescimento, ou seja, seu objetivo 
é buscar o incentivo de todos em sua 
dedicação, de modo que todos sejam 
engajados na produtividade e se de-
senvolvem no profissional dentro da 
empresa. 
 
19 
 
 
 
 20 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
4. Plano de Desenvolvimento 
 
 
Fonte: Pexels4 
 
m plano de desenvolvimento, é 
construído por meio de um 
modelo de desenvolvimento e deve 
estar baseado e sua elaboração deve 
estar baseada na realidade e atender 
a necessidade do processo em de-
senvolvimento. O plano de desen-
volvimento precisa incluir as tarefas 
de trabalho para gerir habilidades de 
liderança, e estar relacionado a fisio-
logia da empresa e receber o apoio 
necessário para que a jornada do 
desenvolvimento aconteça. 
Esse método busca conhecer 
as habilidades e comportamentos de 
todos os colaboradores e a forma de 
ampliar esses potenciais. Para obter 
 
4 Retirado em https://www.pexels.com 
resultados satisfatórios, o uso dessa 
ferramenta é indispensável para o 
sucesso da empresa e seus profis-
sionais. Segundo a da Lei de Dire-
trizes e Bases - LDB da Educação 
Nacional. O PDI estabelece que a 
instituição de ensino superior deve 
demonstrar sua missão, visão de 
futuro e valores, aspectos conjuga-
dos a sua orientação pedagógica, es-
trutura organizacional e atividades 
acadêmicas. Mais do que uma exi-
gência legal, o PDI é uma ferramen-
ta para o planejamento de diretri-
zes e avaliação das atividades da ins-
tituição. 
I 
 
 21 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
O cenário empresarial e suas 
transformações políticas e econômi-
cas atingem diretamente organiza-
ções e com de novos padrões de 
comportamento abrindo um futuro 
de incertezas. A competição desse 
ambiente faz com que melhorias 
continuam sejam demandadas de 
seus clientes, fornecedores, funcio-
nários, acionistas e sociedade. 
 
O desenvolvimento de práticas 
profissionais e pessoais , onde 
objetivo é estabelecer um com-
promisso com metas empresa-
riais e propósitos individuais de 
cada profissional, atuam em 
dois níveis: oferecendo aos pro-
fissionais informações sobre os 
critérios de progressão na em-
presa, baseados no desempe-
nho e na competência; e ofere-
cendo oportunidades de cresci-
mento e possibilidade de desen-
volvimento através da aplicação 
de programas que ajudariam o 
profissional a se conhecer me-
lhor e a montar seu roteiro de 
carreira construindo uma visão 
mais clara de onde quer chegar, 
corrigindo a rota de crescimen-
to profissional e traçando ou 
identificando objetivos novos 
(FONTENELLE, 2005, p. 4 - 5). 
 
Para sustentar sua posição de 
liderança, estratégias inovadoras 
precisam ser criadas, empregando 
esforços e investimentos na capaci-
tação do seu capital humano. A com-
petência permite que seja provido de 
forma criativa e inovadora a neces-
sidade dos clientes, para isso é ne-
cessário um plano de desenvolvi-
mento por competências individuais 
e que esteja alinhada com as estraté-
giasda organização. 
RUAS, 2001, p.274 relata que 
capacidade de inovação não estrita 
detidamente ao potencial industrial 
ou em despesas de pesquisa-desen-
volvimento, mas estão no investi-
mento de recursos raros que são as 
competências. 
 Já LE BOTERF, 2003, p.17 e 
Drejer 2000, considera as pessoas 
como elementos centrais no desen-
volvimento de competências. 
Segundo Drejer (2000, p. 
208), a competência é como um 
sistema de tecnologia de pessoas da 
organização formal, da cultura e das 
interações entre esses elementos. 
Através da tecnologia nos sistemas 
físicos ou ferramentais (maquiná-
rios, softwares, bancos de dados, en-
tre outros); as pessoas desenvolvem 
suas competências; envolvendo os 
sistemas gerenciais (sistemas de 
planejamento e controle, recompen-
sa, canais de comunicação, hierar-
quia, tarefas) para que ações das 
pessoas sejam influenciadas; inte-
grando a cultura que é a organização 
informal e influenciando as pessoas 
à medida que normas e visões são 
compartilhadas e orientam as ativi-
dades. A competência coloca as pes-
soas dentro da organização como 
elementos importantes para que 
através dela as coisas funcionem 
 
 22 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
dentro da empresa, o dinamismo 
das pessoas que promovem o fun-
cionamento adequado da mesma. 
Lê Boterf (2003, p. 12-13) afir-
ma que existe uma ‘assinatura frac-
tal’ da competência, que está intima-
mente ligada à combinação: 
 Recursos combinados a com-
petência entre eles estão o 
saber-fazer, aptidões, expe-
riências, etc.; 
 O profissionalismo reconheci-
do por competências singula-
res; 
 A competência coletiva surge 
de combinações das compe-
tências e do profissionalismo 
de seus membros; 
 A competência-chave resulta-
do da combinação de compe-
tências dos indivíduos, em seu 
profissionalismo e suas com-
petências coletivas das unida-
des e das equipes. 
 
Segundo Durand (2000), o 
conhecimento está ligado a uma sé-
rie de informações que assimiladas e 
estruturadas pelo indivíduo, permi-
te entendimento de mundo, referin-
do ao saber que a pessoa acumulou 
ao longo da vida. 
Para Sveiby (1998) a habilida-
de é o saber fazer e envolve uma pro-
ficiência prática, física e mental e é 
adquirida por treinamento e prática, 
incluindo o conhecimento de regras, 
procedimentos e habilidades de co-
municação. 
A autogestão da carreira e a 
forma em o profissional, inserido no 
cenário empresarial, satisfaz seus 
objetivos, de forma flexível, controla 
sua trajetória, desvinculando mode-
lo de carreira tradicional. Através 
das experiências pessoais de carrei-
ra e possibilidades a autogestão tem 
a capacidade de auto interpretação, 
contribuindo para a valorização da 
carreira. A autogestão de carreira 
refe-re-se à pro-atividade dos cola-
boradores na gestão das suas car-
reiras, visível na busca de informa-
ção sobre oportunidades de carreira, 
procura de feedback sobre o desem-
penho e competências pessoais, uti-
lização do networking para criar 
oportunidades de carreira e nas 
ações para aumentar a visibilidade 
do indivíduo (MATIAS, 2013). 
Para WILKOSZYNSK; VIEI-
RA, 2013, a gestão de carreira orga-
nizacional além de contribuir para o 
desenvolvimento das competências 
e aptidões individuais, também per-
mite alinhar as necessidades dos 
colaboradores com o funcionamento 
da organização. Este alinhamento é 
realizado a partir de uma grande 
variedade de programas e interven-
ções, que podem assumir a forma de 
sessões de formação e assessment 
centres ou programas de mentora e 
aconselhamento de carreira. Abor-
dar os dilemas resultantes dos as-
pectos objetivos e subjetivos da 
 
 23 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
construção das carreiras, bem como 
os eventuais conflitos entre os inte-
resses individuais e organizacionais, 
contribui para elucidação de contra-
dições implícitas aos processos de 
gestão das carreiras (WILKOS-
ZYNSK; VIEIRA, 2013). 
 
Ferramentas Usadas no 
Plano de Desenvolvimento 
 
Treinamento e Desenvolvi-
mento 
 
O treinamento é um ferra-
mental que tem por finalidade capa-
citar os funcionários alinhando com 
os objetivos estratégicos da empre-
sa. De acordo com MARRAS, 2011, 
p. 133, o treinamento é um processo 
de assimilação cultural à curto prazo 
que objetiva repassar ou reciclar 
conhecimentos, habilidades ou ati-
tudes relacionadas diretamente à 
execução de tarefas ou à otimização 
no trabalho. 
 
Carreira 
 
A Carreira foi muitas vezes 
relacionada cargos e funções, onde 
funcionários eram formados e tinha 
suas vidas controladas em função 
deles, na atualidade o funcionário de 
tornou o principal responsável pelo 
seu destino e as decisões a serem 
tomadas sobre ele. Historicamente, 
o conceito de carreira relacionado à 
trajetória profissional surgiu no 
século XIX com a ideia de uma 
profissão que apresenta etapas 
(CHANLAT, 1995, p. 69). 
Dutra (1996) traz dois mode-
los de carreira: o tradicional e o 
moderno. Na visão do autor, o mo-
delo tradicional tem por caracterís-
tica a progressão linear e vertical 
além da estabilidade na função. Já o 
modelo moderno é dotado de certa 
instabilidade sem uma sequência 
contínua. Essa diferença conceitual 
advém das transformações que se 
apresentam no atual cenário das 
organizações. Não predominante, 
mas ainda existente, a forma tradi-
cional de carreira é dotada de certa 
estabilidade desenhada para percor-
rer uma ascensão linear vertical, 
como trazido por Chanlat (1995) em 
similaridade a Dutra (1996). 
 
A Autogestão da Carreira 
 
A autogestão da carreira está 
relacionada com o processo estraté-
gico nas organizações, para que isso 
aconteça, as empresam precisam 
encorajar seus funcionários e admi-
nistrarem suas carreiras de maneira 
coerente, sempre conciliando seus 
desejos e objetivos e encorajando a 
sempre a mudança e crescimento 
constante. 
Para FONTENELLE, 2005, p. 
01, a ideia da “autogestão da carrei-
 
 24 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
ra” surge como reflexo dos fatos con-
cretos que a geraram - flexibilidade 
do emprego, nova forma de trabalho 
baseada na gestão do conhecimento, 
perspectiva de curto prazo; bem co-
mo de toda uma “retórica” assentada 
nas ideias de autonomia, de auto-
conhecimento e de “sucesso psico-
lógico”. 
 
Papel do Estágio Profissional 
na Carreira do Administrador 
 
As exigências do mercado re-
querem dos profissionais experiên-
cias para atuarem dento das organi-
zações, porém muitos recém ingres-
sados na faculdade não possuem a 
experiência exigida pelo mercado, a 
oportunidade de estágio é uma por-
ta, onde muitos investem sua car-
reira.Um ensaio, um momento de 
ascensão na preparação do aluno 
para sua vida profissional. É por 
meio do estágio que o aluno, enfren-
tando os desafios do mundo moder-
no, tem a possibilidade de aprender 
fazendo, transformar o saber ao 
aliar a teoria aprendida na academia 
com prática utilizada nas organiza-
ções. Desta forma, o estágio pode ser 
considerado um campo de treina-
mento, um espaço prático de apren-
dizagem onde o estagiário terá con-
tato com situações e atividades de 
aprendizagem que visam à formação 
profissional do mesmo. É um perío-
do que possibilita a formação de 
uma espécie de identidade profissio-
nal do estagiário, umas 25 vezes que 
todas as experiências que este viven-
ciará gerarão nele um senso crítico 
sobre sua profissão e seu futuro 
profissional (TEIXEIRA et al., 2011, 
p. 02). 
PARA HALASI, 2002, apud 
BARROS; LIMONGI-FRANÇA, 
2004, o estágio quando adequada-
mente concebido, orientado, e ava-
liado, cria e aprimora benefícios tan-
gíveis e intangíveis para o aluno: 
melhora a qualificação acadêmica; 
evidencia e aprimora qualidades 
pessoais; estimula a transição da 
adolescência à vida adulta; facilita a 
transição da vida acadêmica à vida 
profissional;provoca o exercício da 
orientação vocacional; rompe a 
dicotomia do saber e fazer; rompe o 
cordão umbilical com a escola e pro-
porciona uma insubstituível expe-
riência de vida. O plano de desen-
volvimento tem grande importância 
para o mercado corporativo, visando 
iniciar um contato do indivíduo com 
o mercado, onde o conhecimento é 
colocado em pratica, bem como suas 
habilidades e competências. O de-
senvolvimento de pessoas é um que-
sito apoiador onde o diferencial está 
no desenvolvimento do capital inte-
lectual, onde os objetivos são alcan-
çados. 
 
25 
 
 
 
 26 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
5. Gestão de Carreiras 
 
 
Fonte: Absoluto Soluções5 
 
egundo ADAMSON; DOHER-
TY; VINEY, 1998; COLLIN, 
2007, o termo “carreira” é usado pa-
ra descrever as experiências de tra-
balho que uma pessoa desenvolve ao 
longo da sua vida profissional. 
Para atender as necessidades 
das empresas em um mundo globa-
lizado, muitas empresas têm optado 
por competências individuais, onde 
a carreira do indivíduo dentro da 
mesma é composta por trajetórias, 
conforme a posição ocupada nos ní-
veis hierárquicos e as responsabili-
dades que o corresponde. 
 
5 Retirado em http://absolutosolucoes.com.br/ 
Como refere Granadeiro (apud 
Camara, Guerra, e Rodrigues, 2013), 
todas essas mudanças forçam os 
gestores a reestruturarem como 
conduzem os negócios e em especí-
fico, cada pilar estratégico da gestão. 
Devem assim adaptar-se às transfor-
mações tecnológicas, ajustar as suas 
estruturas e a sua organização às ne-
cessidades do momento (Peretti, 
2001) 
Essas trajetórias de carreira, 
está relacionada aos processos da 
empresa e seu desenho organizacio-
nal e sempre existirão dentro dela, e 
S 
 
 27 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
as competências definidas dentro 
delas, para atribuir as responsabili-
dades e funções conforme a compe-
tência exigente. 
Para Chiavenato, 1994, p. 22). 
As organizações, além de satisfaze-
rem as necessidades dos indivíduos 
que as formam, contribuem para sua 
própria evolução da sociedade, for-
necendo produtos e serviços de que 
a mesma necessita. 
Dentro de cada competência 
as atividades são efetuadas confor-
me o que é proposto, portanto deve 
se ter muita atenção ao mudar essa 
trajetória, pois muitas vezes pode 
estra relacionada a identidade da 
pessoa. 
A competência é forma como 
uma pessoa se entrega dentro da or-
ganização e a forma com que é agru-
pada as competências que lhe são 
exigidas, consolidando as suas ex-
pectativas individuais com as neces-
sidades das organizações. 
De acordo com Chiavenato 
(1994), as organizações são estabele-
cidas por pessoas, sendo que elas 
“...passam a maior parte de seu tem-
po vivendo ou trabalhando dentro 
de organizações” (p. 15). Na sua es-
sência, as organizações são um meio 
para atingir interesses pessoais, 
“...para cumprir objetivos que os in-
divíduos isoladamente não podem 
alcançar” 
Ao analisar as carreiras e suas 
trajetórias podemos perceber que 
existem referenciais estáveis de co-
mo as pessoas são geridas e se as es-
tratégicas das empresas mudarem, o 
desenvolvimento das pessoas não 
pode ser comprometido, pois, quan-
do essas mudanças acontecem é que 
ocorre a mudança na trajetória de 
carreira. 
Muitos estudos foram feitos 
para a análise de carreiras e sua 
composição dentro da organização 
por meio dos objetivos individuais e 
organizacionais. A análise de carrei-
ra envolve teorias, dimensões dife-
rentes e diversos aspectos discuti-
dos, entre as tais: 
1. As carreiras tradicionais, que 
relacionam a trajetória profissional 
à ascensão hierárquica em uma or-
ganização (ALVES, 2012); 
2. As carreiras sem fronteiras, 
caracterizadas pelo Pol. Cult. Rev., 
Salvador, v. 13, n. 1, p. 113-134, jan. 
/jun. 2020 118. Controles do indiví-
duo sobre os aspectos de sua carrei-
ra, que é dinâmica e flexível (BEN-
DASSOLLI; WOOD JR., 2010); 
3. As carreiras proteínas, que en-
fatizam a satisfação pessoal do indi-
víduo (HALL, 2002); e as carreiras 
multidirecionais, nas quais ser bem-
sucedido não significa crescer hie-
rarquicamente, mas trilhar diferen-
 
 28 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
tes caminhos ao longo da vida pro-
fissional (ROSA; ZAMPLER; STE-
FANO, 2017). 
 
Os cenários futuros de uma or-
ganização precisam estar à frente de 
suas complexidades, para isso é im-
portante que as pessoas estejam pre-
paradas em suas trajetórias para 
atender as demandas desse merca-
do. Para que isso aconteça é neces-
sário que essas trajetórias sejam 
analisadas e seus momentos sejam 
bem definidos. Existem três mo-
mentos da trajetória de carreira. 
Momentos da trajetória de 
carreira: 
I. Início: Onde acontece o pri-
meiro contato e estabelecidos as 
condições, os requisitos profissio-
nais e precisão para ter acesso a car-
reira proposta. 
II. Crescimento: onde é monito-
rado o processo de crescimento das 
pessoas dentro da carreira, estabele-
cendo os recursos que estruturam o 
crescimento e qual o percurso a ser 
percorrido dentro dessa carreira. 
III. Momento final: Onde precisa 
ter a clareza por parte das organiza-
ções e as pessoas envolvidas, avali-
ando se o desenvolvimento está sen-
do continuo. Esse terceiro momento 
é crítico pois, podem haver pessoas 
dentro da empresa exercendo a ati-
vidade máxima de sua carreira, po-
rém não tendo perspectiva nenhuma 
de desenvolvimento e impendem o 
crescimento de novas pessoas che-
garem. É necessário que haja uma 
transparência por parte da empresa, 
quanto ao final, permitindo o pre-
paro da pessoa para outra carreira, 
se preciso até outro lugar. 
 
Existem três tipos de catego-
rias principais de trajetórias em ní-
veis distintos de dificuldades de 
transição. 
Níveis de transição: 
I. Trajetórias operacionais: Na 
sua maioria não possui evolução hi-
erárquica, estão relacionadas às ati-
vidades-fim da empresa. Nessa tra-
jetória o corpo é usado em um alto 
grau de estruturação, seu nível de 
mobilidade e aproveitamento in-
terno é baixo. 
II. Trajetórias ligadas a ativida-
des específicas: Exigem formação no 
ensino médio ou técnica, dando 
acesso e condições a essas pessoas 
de atuarem em sua carreira. Não 
possui definição dentro estrutura 
organizacional da empresa, mas po-
dem atuar nos processos fundamen-
tais dentro dela, finanças e recursos 
humanos e outros. 
III. Trajetórias gerenciais: São 
ocupadas por pessoas que já estão de 
dentro da empresa, que passaram 
pelos níveis anteriores e conhecem 
melhor a organização e em sua mai-
 
 29 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
oria demonstram interesse e voca-
ção para aturarem na carreira geren-
cial. 
 
As carreiras se adaptam con-
forme a demanda e necessitam de 
auxilio profissional para geri-las de 
forma adequada, através de ferra-
mentas e instrumentos corretos que 
auxiliam no desenvolvimento e au-
toconhecimento de seus indivíduos 
que promovam um plano de carreira 
de forma autônoma e que forneçam 
qualidade de vida, tanto para a orga-
nização, quanto para seus colabora-
dores. 
 
Cultura Organizacional 
 
Cultura organizacional defi-
nem por meio de normas, valores, 
expectativas, hábitos e crenças com-
partilhados por todos os integrantes 
de dentro de uma empresa, a pre-
sentando a forma de pensar dentro 
da organização e o que predomina 
dentro dela, quais são as percepções 
de seus colaboradores e liderança. 
 
 
 Fonte: https://blog.wagglbrasil.com/ 
A cultura que predomina den-
tro da organização representa a for-
ma de pensar de seus funcionários, 
orientando os comportamento e 
postura que deve ser estabelecida e 
que seja refletida de maneira posi-
tiva na vida de todos, A Cultura or-
ganizacional são normas existente 
dentro de uma empresa que não são 
escritase formais, mas que tem por 
objetivo orientar seus colaborados 
sobre a maneira de se portar dentro 
da empresa. 
Ela é responsável por definir a 
missão, os valores, objetivos da em-
presa, para isso é necessário que es-
teja alinhada com o planejamento, a 
direção, organização e controle e 
tudo que envolve a organização para 
que isso aconteça. 
Para Moura (2009), a cultura 
deve ser compreendida como um fe-
nômeno ativo, vivo, por meio do 
qual as pessoas criam e recriam os 
mundos dentro dos quais vivem. Ela 
sofre influência das pessoas, por-
tanto não é estática. Dessa forma, a 
cultura de uma empresa está sempre 
em constante mudança. 
O alinhamento da cultura com 
a organização e seus colaboradores é 
importante para todas a decisões re-
correntes a ela, bem como os objeti-
vos e as estratégias que precisam ser 
traçadas e maneira como ela precisa 
ser vista por todos. 
 
 30 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
De acordo Martins (2007), 
pode servir como base para iniciar-
mos nossa conversa sobre cultura: 
“A sociedade humana somente está 
apta a lidar com o elemento humano 
de comunidade na medida em que 
concebe cultura simultaneamente 
como algo intrinsecamente particu-
lar e necessariamente coletivo. ” 
O autor supracitado acrescen-
ta a essa visão de cultura a um mo-
saico: cada componente tem identi-
dade própria e irredutível. E tam-
bém cada identidade tem compo-
nentes análogos e comparáveis com 
os das demais identidades, compon-
do um mosaico. 
Para Robbins (2012, p. 501) 
conceitua cultura como “um sistema 
de valores compartilhado pelos 
membros de uma organização que a 
diferencia das demais.” 
 
Características que Capturam 
a Essência da Cultura 
 
O mesmo autor apresenta sete 
características que capturam a es-
sência da cultura de uma organiza-
ção, entre elas: 
1. Inovação – até que ponto os 
funcionários são incentivados a ino-
var e assumir riscos. 
2. Atenção a detalhes – o grau em 
que se espera precisão, análise e 
atenção aos detalhes por parte dos 
funcionários. 
3. Orientação para resultados – 
nível exigido de foco em resultados, 
dando a eles maior importância do 
que a técnicas e processos para atin-
gimento destes. 
4. Foco na pessoa – grau em que 
se considera o efeito dos resultados 
sobre as pessoas da organização. 
5. Foco na equipe – atividades de 
trabalho são mais organizadas em 
torno de equipes do que de indiví-
duos. 
6. Agressividade – grau em que 
as pessoas são competitivas e agres-
sivas (ao invés de tranquilas). 
7. Estabilidade – atividades prio-
rizam a manutenção do status quo 
ao invés do crescimento. 
 
De acordo com Wagner e Hol-
lenbeck (2012), uma organização in-
formal é uma organização de regras, 
procedimentos e interligações não 
oficiais, ou seja, a maneira informal 
e compartilhada de perceber a vida e 
a participação na organização man-
tém seus membros unidos e influen-
cia o que pensam sobre si mesmos e 
o trabalho. 
Algumas maneiras de conhe-
cer a cultura de uma empresa, entre 
as tais: 
 Cultura Dominante: Expressa 
os valores essenciais compar-
tilhados pela maioria dos 
membros da organização. 
 
 
 31 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
 Subculturas Culturas: existen-
tes dentro da organização, que 
expressam valores comparti-
lhados por alguns grupos. 
 Valores essenciais: Valores bá-
sicos ou dominantes comparti-
lhados por toda a organização. 
 
Elementos que Compõem a 
Cultura Organizacional 
 
Esses elementos demonstram 
a forma de realização dos negócios, 
os níveis de autonomia que possui e 
a liberdade existente entre seus de-
partamentos, refletindo também na 
maneira como seus clientes e funci-
onários são tratados. 
1. Valores: trata de questões li-
gadas a preconceitos (explícitos ou 
não) e ideologias e as crenças exis-
tentes na organização. 
2. História: Relacionadas a pes-
soas e mitos que fizeram ou fazem 
parte da empresa, a importância da-
da ao seu fundador e a pessoas que 
mudaram a história da organização 
em seu momento dentro da organi-
zação e serve de referência para to-
dos. 
3. Artefatos: relacionado a vesti-
mentas, como o ambiente da empre-
sa é divido e se proporciona a execu-
ção das atividades, salas, cadeiras, 
moveis e etc. 
4. Linguagem: forma usada da 
linguagem dentro da empresa, po-
dendo ser, formal ou informal. For-
mal: é a forma de como as normas e 
regras são conduzidas dentro da em-
presa. O código de ética do ramo de 
trabalho, organização hierárquica e 
as normas de conduta da adotadas 
pela empresa. Informal: e a forma 
de relação social existente entre os 
próprios colaboradores. 
5. Hábitos: Os horários estabele-
cidos dentro da empresa, como ho-
rário de almoço entre setores, for-
mas de trabalho se trabalham ou não 
em feriados e etc. 
6. Rituais: Festa de aniversário, 
comemorações, prêmios, os rituais 
revelam como funciona a cultura da 
empresa e tem o intuito de promo-
ver interação por parte de seus cola-
boradores. 
 
O conceito de cultura organi-
zacional e sua essência é composta 
por inovação constante, dar atenção 
devida a detalhes é se orientar para 
resultados. Focar nas pessoa e 
equipe produz estabilidade para a 
cultura e auxilia em sua forma de 
gestão. 
A socialização se faz necessá-
ria para o conhecimento dos funcio-
nários da cultura organizacional e 
comecem a sentir pertencentes a ela, 
aprendendo aceitar e buscar solu-
ções de problemas advindos do am-
biente na organização. 
 
 32 
DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
A cultura de uma organização 
precisa estar atenta a inovação e dar 
atenção aos detalhes, buscando re-
sultados para sua estabilidade e de 
toda equipe, 
Os valores da organização pre-
cisam intensamente ser acatados e 
compartilhados, os elementos que a 
compõe precisam receber a devida 
importância. Conhecer a cultura é a 
forma de saber como lidar dentro 
dela e se sentir parte pertencente da 
mesma. 
 
 
Fonte: https://neilpatel.com/ 
 
Material complementar: Links 
“gratuitos” a serem consultados pa-
ra um acrescentamento no estudo 
do aluno acerca do tema estudado: 
 
Capital Humano: o que é e como de-
senvolvê-lo 
Link: 
https://blog.solides.com.br/capital-
humano/ 
Fonte: Blog solides 
 
Definição de Capital Humano nas 
empresas e sua importância 
Link: 
https://kenoby.com/blog/capital-
humano/ 
Fonte: kenoby 
 
https://blog.solides.com.br/capital-humano/
https://blog.solides.com.br/capital-humano/
https://kenoby.com/blog/capital-humano/
https://kenoby.com/blog/capital-humano/
 
 33 
 
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DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL HUMANO 
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