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16 Patologias do sistema endócrino introdução: Função Produção, armazenamento e l iberação de hormônios para a ci rculação Hormônios atuam como mensage iros químicos regulando a função em tecidos/órgãos-a lvos (efei to est imulatór io ou depressivo) Atuação hormônios Atuação d ireta sobre tec idos/órgãos-a lvos não endócr inos Atuação ind ireta sobre tecidos/órgãos-a lvos endócr inos , por meio da l iberação de hormônios tróf icos e modulação da at iv idade secretora de outras g lândulas Locais endócrinos Hipóf ise ou p i tui tár ia P inea l Ti reo ide Parat i reo ide Adrena l Cé lu las neurosecretoras no hipotá lamo I lhotas de langerhans (pâncreas ) Cé lu las do ovár io Teca interna Célu las granulosas Cé lu las interst ic ia is Corpo lúteo Test ícu los Cé lu las interst ic ia is Cé lu las de Leyd ig Miofibras card íacas atr ia i s produtoras Epi té li o do apare lho d igestór io e respiratór io Regulação- secreção e atividade dos hormônios A resposta das célu las -a lvo o hormônio regulador (ACTH > aumento cort iso l > redução ACTH) A resposta das cé lu las-a lvo o hormônio regulador , o qual a resposta das cé lu las -a lvo ( lh (adeno-h ipófi se) > aumento estrad io l (ovár io ) > aumento GNRH (h ipotálamo) > aumento a inda ma is lh) Porta de entrada Hematógena (por meio da inf lamação- mening ite ou la r ingi te) Doenças autoimunes Dis túrbio do cresc imento (ma is frequente ) H iperplas ia - aumento do nº de célu las (aumento do tamanho do órgão) Adenoma- neoplas ia ben igna de tec ido glandular Carc inoma - neoplas ia mal igna ep i te l i a l Mecanismos patológicos das doenças endócrinas: AS doenças endócr inas estão re lac ionadas a e geram a lterações em diversos s i stemas : Pele- a lopecia S is tema nervoso- convulsões Sis tema ur inário- po l iúria Músculo esquelét ico- fraturas Hipofunção DE UMA GLÂNDULA ENDÓCRINA Pode ocorrer por meio de 3 mecanismos : Destru ição excessiva de cé lulas secret oras Gera lmente por doenças imunomediadas Córtex da adrena l - h ipoadrenocort ic i smo Tireo ide- hipot ireo id ismo Parat i reo ide- hipoparati reo id i smo I lhotas pancreát icas- Fa lha no desenvo lv imento da g lândula Nanismo hipof i sár io Defei to bioquímico na via de s íntese do hormônio Lesão destrutiva em um órgão gerando redução na secreção de hormônios tróf i cos e , consequente , h ipofunção e atrof ia de tec idos/órgãos-a lvos - geram a destru ição do órgão, deixando-o não funciona l Adenoma cromófobo não funciona l Destru ição da adeno-h ipóf i se e h ipotá lamo EXEMPLO: d im inu ição da secreção ou não secreção do ACTH pela adeno-hipóf ise= não est imu la o córtex da adrena l gerando um H ipoadrenocort ic ismo 17 Hiperfunção DE UMA GLÂNDULA ENDÓCRINA Um dos mecanismos pato lógicos mais importantes der ivada das cé lulas endócr inas que rea l izam a s íntese e h iperssecreção hormona l de modo autônomo Adenoma ou carcinoma: De cé lulas pr inc ipa is - paratormônio em excesso Gera osteodistrofia f ibrosa De cé lulas beta - insu l ina em excesso Gera hipog l icemia Adrenocort ica l - cort i so l em excesso Gera a síndrome de Cush ing Tumor de cé lu las de Serto l i ( test ícu lo) Estrógeno em excesso Gera femini l i zação Lesão em um órgão gerando aumento na secreção de hormônios tróf i cos e , consequente, est imu lação pro longada h iperssecreção hormonal de tecidos/órgãos-a lvos Adenoma cort icotróf ico da hipóf ise Hiperssecreção hormonal ou fatores semelhantes a hormônios por neoplasias não endócrinas Neoplasi as não endócr inas que secretam hormônios ou pept ídeos que apresentam caracter ís t i cas semelhantes ao hormônio or ig ina l Síndrome paraneoplás ica - a l terações que os pac ientes oncológ icos com l in foma, l ipossarcoma ou adenocarc inoma do saco ana l podem desenvolver Neoplas ias que secretam pept ídeos semelhantes ao paratormônio e podem gerar h iperca lcemia com mineral ização de tec idos mo les , sobretudo , das artér ias Disfunção endócrina em consequência de uma resposta insuficiente da célula-alvo Há a lterações nos receptores hormonai s na superf íc ie da cé lu la -a lvo , a qua l deixa de responder ao hormônio Resis tência à insu l i na em animai s obesos - Hiperatividade endócrina secundária a doenças em outros órgão Hiperparat iroid i smo em cães com doença rena l crônica ou desequi l íbr io nutr ic iona l - Pois animais com DRC acabam retendo uma maior quant idade de fósforo, dev ido a lesão do néfron, logo, há uma a l teração na proporção cá lcio - fósforo, com isso o organismo entende que tem a lta [ ] de fósforo c i rcu lante e responde, como mecan ismo compensatór io , aumentando a [ ] de cá lc io c i rculante , que ocorre pelo aumento do estímulo das parat ireo ides, gerando um hiperparat ireodismo, com aumento da produção de paratormônio , o qua l a tua na l iberação de cá lcio do osso , o qua l deposi ta -se em tecidos moles gerando uma minera l i zação e osteod istrof ia f ibrosa Disfunção endócrina como resultado da degradação anormal Síndrome de hiperssecreção Feminização pe lo aumento do estrógeno em paciente com cirrose- parte do estrógeno é degradado no fígado , sendo que um fígado com doença hepát ica crônica não rea l iza a degradação , ass im há acúmulo de estrógeno , que permite a femin i l i zação Hipercalcemia devido a ba ixa capac idade das cé lu las dos túbulos contorcidos proxima is dos r ins em rea l izar a degradação do paratormônio Fenobarbi ta l ut i l i zado em anima is de laboratório Induz as enz imas hepát icas a aumentar a degradação da t i roxina , consequentemente , há aumento da secreção de TSH Síndrome iatrogênica de excesso hormonal Admini st ração de hormônio exógeno que afeta a produção das cé lu las-a lvo Síndrome de Cush ing ia trogênico- pelo uso cont ínuo de cort ico ides (cor t i so l em excesso) Hipófise ou pituitária: Introdução: As al terações são mais comuns em cães e gatos Loca l iza -se: entre a rede admirável e os gângl ios trigemina is 18 Origem e divisão: Adeno-hipófise (lobo anterior) Teto da cav idade ora l / ectoderma orofar íngeo (bo lsa de Rathke) Neuro-hipófise (lobo posterior) Assoa lho do d iencéfa lo (h ipotálamo) - or igem nervosa estrutura: Proximidade com o h ipotálamo e quiasma ópt ico Processos neoplás i cos podem gerar compressão e desenvolv imento de a lterações neuro lóg icas Ant igamente- c lassi f icação pelas caracter íst icas t intor ia i s Atua lmente - uso de marcadores imuno-h is toquímicos específ icos Ac idóf i l as Hormônios pept ídeos : Hormônio crescimento pro lact ina Basóf i las hormônios g l icoproteicos FSH LH TSH ACTH grânulos secretores não corados cada população de célu las secretór ias está sob contro le de um fator l iberador correspondente no hipotá lamo , sendo que os hormônios das tec idos/órgão-a lvos exercem feedback negat ivo sobre os neurôn ios h ipota lâmicos GHRH- Hormônio do hormônio do crescimento Atua est imu lando a produção de GH Somatostat ina- Hormônio do hormônio do crescimento Atua in ibindo a produção de GH CRH Hormônio l iberador de cort icotrofina Atua est imu lando a produção de ACTH TRH Hormônio l iberador de t ireotrof ina Atua est imu lando a produção de TSH GNRH Hormônio l iberador de Gonadotrof ina Atua est imulando a produção dos hormônios gonadotróficos (FSH e LH) PRH Hormônio de prolact ina Atua est imu lando a produção de pro lact ina Dopamina- Hormônio de pro lact ina Atua inibindo a produção de prolact ina GH- Hormônio do Crescimento ACTH- Hormônio Adrenocorticotróf ico TSH- Hormônio est imulante da Tireo ide Hormônios gonadotróf icos: FSH- Hormônio Fol ícu lo est imu lante LH- Hormônio Lute inizante MSH- Hormônio est imulante de melanócitos PRL- Pro lactina 19 axônios não mie l in izados dos núcleos supra -ópt icos e para- ventr iculares do h ipotálamo pi tuíci tos neurogl ia ADH- Hormônio ant idiurét ico Oxi tocina Distúrbios da neuro-hipófise: Inab i l idade do organismo em conservar a água e concentrar a ur ina Di ferenciação por meio da admin istração de ADH exógeno RESPONDE ao ADH exógeno CONSEGUE concentrar a ur ina (e leva a osmolar idade) Re lac ionada a neop lasias , que geram uma menor produção de ADH devido a destru ição da neuro- h ipófi se , infundíbulo e h ipotálamo NÃO responde ao ADH exógeno NÃO consegue concentrar a ur ina Cé lu las-a lvos não respondem ao ADH Pol iúr ia - excreção de grandes vo lumes de ur ina h ipotônica Po l id ips ia - ingestão de grandes vo lumes de água Ur ina h ipotônica mesmo sob pr ivação de água Distúrbios da adeno-hipófise: Insuf ic iênc ia da função endócr ina feta l ruminantes , sobretudo, ovelhas dos EUA entre 12 a 14 d ias de gestação a lca ló ides l iberados pe la pl anta teratogên ica - Ovelhas entre 12 a 14 d ias de gestação ingerem a plan ta que possu i a lca ló ides que causam in ibição no desenvolv imento do tubo neura l do feto gerando aplas ia do SNC, h ipotál amo e h ipóf i se , a lém de má formações feta l (c ic lop ia e fenda pa la t ina) , com isso , esse func ionamento subnormal do s is tema endócrino feta l pode ter um desenvolv imento feta l normal até 7 meses , após há interrupção desenvolv imento , que resu lta na gestação prolongada Aplasia do SNC e h ipotál amo Gestação prolongada Aplasia da hipóf ise Hipofunção secundár ia : Córtex da adrena l - pe la não produção de ACTH Tireo ide- pela não produção de TSH Gônadas- pe la não produção de FSH e LH Feto em estresse est imula a secreção de ACTH pe la adenohipófi se , que estimula o cór tex da adrena l na produção do cort i so l , o qua l atua nos p lacentomas (unidade funciona l da p lacenta , formada pela un ião do cot i lédone, do lado feta l , e da carúncula , do lado materno) aumentando a concentração de prostag land inas , estrógeno e reduzindo a concentração progesterona , por meio da conversão em estrógeno , ass im gerando contrações uter inas e a lterações b ioquímicas do colágeno para ampl iação do canal do parto Infusão ar t i f ic ia l de cort i so l pode gerar parto prematuro 20 Feto com aplas ia da h ipof i se não ocorre o parto Como há ap lasia da h ipóf ise, não há produção e secreção de ACTH pela adenoh ipófi se , consequentemente , não há est ímulo do córtex da adrenal nem produção de cort i so l , com isso, a progesterona estará com concentração aumentada , já que não haverá a conversão em estrógeno. Logo, a manutenção da progesterona c ircu lante gera uma gestação pro longada, po is não terá contrações uter inas Dis túrbio do cresc imento Ausência parcia l ou tota l da adeno-hipóf ise Mais frequente em pastores a lemães jovens Presença de um gene autossômico recessivo , o qua l permite que ha ja uma fa lha do desenvo lv imento da h ipofi se na embr iogênese , i s to é, uma insuf iciência do teto da cavidade ora l (bo lsa de Rathke) em d iferenciar - se em célu las secretoras de hormônios tróficos da adeno-hipóf i se , sendo que no lugar pode haver a formação de c is to , o qua l pode levar a compreensão da neuro-h ipóf i se Neoplasias da adeno-hipófise: Mais comum em equinos idosos, sendo frequente em fêmeas e segundo mais comum em cães e raro nas outras espécies Compressão do h ipotá lamo por meio de uma neoplas ia não secretora na adeno-hipóf ise Pol iúr ia Pol id ips ia Pol i fag ia H i rsut ismo (cresc imento do pelo sem troca- an ima l com muito pe lo compr ido , longo e embaraçado) Febre intermitente Hiperdrose (suor excess ivo) Fraqueza muscular Mai s comum nas cé lulas cor t i cotróp icas , e Também chamada de NEOPLASIA SECRETORA DE ACTH Mais comuns em cães da raça Boxer , Boston terr ier e Dachshund Hiper função secundár ia- h iperadrenocort ic ismo ou s índrome de Cushing Hiperplas ia b i latera l do córtex das adrenais Não secreta hormônios Adenomas não funciona is crescem antes de mani festarem a lgum s ina l c l ín ico no anima l Cães , gatos, roedores e per iqu itos adultos e velhos Re lac ionada compressão e atrof ia de estruturas v iz inhas Cegue ira Incoordenação Fraqueza (devido à não secreção de ADH) Redução da secreção de hormônios tróf icos d a hipóf ise , neop las ias grandes Hipofunção secundária e atrofia de tec idos / órgãos-a lvos : Córtex da adrena l - pe la não produção de ACTH Tireo ide- pela não produção de TSH Gônadas- pe la não produção de FSH e LH Mais raros que os adenomas Gera lmente não produt ivo (pois são cé lu las que sofrem d iferenciação e tornam -se mais d i ferentes das cé lu las de or igem) Cães idosos e bov inos Destru ição da e sis tema neuro -hipof isár io H ipofunção secundár ia : Córtex da adrena l - pe la não produção de ACTH Tireo ide- pela não produção de TSH Gônadas- pe la não produção de FSH e LH Nanismo hipof i sár io ou pan-h ipop itui tar i smo (devido à não secreção de ADH) Neoplasi a benigna de célu las ep i te l ia i s or iundo do ectoderma orofar íngeo do remanescentes da bo lsa de Rathke Cães jovens Hipofunção secundária e atrofia de tec idos / órgãos-a lvos : Córtex da adrena l - pe la não produção de ACTH Tireo ide- pela não produção de TSH Gônadas- pe la não produção de FSH e LH Nanismo hipof i sár io ou pan-h ipop itui tar i smo Compressão de nervos cran ianos e do SNC 21 Abscesso hipofisário ou pituitário: Bov inos e equ inos adul tos e jovens spp . spp. sp. Uso de argola s de meta l no focinho ou tabuletas nasa is para que o desmame seja interrompido Formação de abscessos no complexo vascular sobre o osso baso -esfenóide podendo afetar a p itu i tár ia e estruturas v iz inhas , sendo que a hipóf ise é c i rcundada por veias do seio cavernoso e rede admiráve l Hematógena Extensão di reta ( inf lamação ) Ot i tes Inf lamação das bo lsas gutura is (equinos) R in i te traumát ica Adrenais: estrutura e função: Córtex Mais externa Produção: minera locort ico ides Aldosterona Permite o t ransporte de íons por meio das célu las ep ite l ia is do túbulo renal , rea l izando a excreção de potáss io e a reabsorção do sód io e c loreto para que ha ja aumento da volemia , por meio da retenção da água Intermed iár ia Produção: g l icocort ico ides Cort iso l e cort icosteroides Hormônio g l iconeogênico- gera o catabol i smo de carbo idratos , proteínas e l ip ídeos , gerando aumento de g l icose , logo, uma tendência a h ipergl icemia Supressão da resposta inf lamatór ia e imune Efe ito negat ivo sobre a cicatr ização- devido a in ib ição da produção de f ibroblasto s e co lágeno , ass im, gerando uma d i f icu ldade de c icatr ização e, consequentemente, uma deiscência da fer ida c irúrgica Mai s interna Produção: esteroides sexua is Progesterona Estrógeno Andrógeno Medula Produção: cateco laminas Noradrena l i na e adrenal ina Distúrbios do córtex das adrenais: Excesso de superprodução crôn ica de cort i sol Mai s comum em cães adul tos e idosos , sendo que ocorre com menor frequência em gatos e raramente em outras espéc ies Dis túrbios funciona is e lesões consequente ao efe ito dos g l icocor t ico ides NORMAL- adeno-h ipófi se produz o ACTH, que estimula o cór tex da adrena l a secretar o cor t i sol , o qua l gera um feedback negat ivo de vo lta a adeno-hipóf ise para in ib ição da produção de ACTH 22 Mais frequente Adenoma cort i cotrófico da hipóf i se ou neoplas ia secretora de ACTH (neoplas ia funciona l ou secretora ) H iper função pr imár ia da adeno-hipóf i se Gera h iperp las ia b i latera l do córtex da adrena l - aumento EXCESSIVO da produção de ACTH, que estimula de FORMA EXCESSIVA o córtex da adrena l a secretar o cor t i sol , o qua l gera um feedback negat ivo de vo lta a adenohipófise para in ibição da produção de ACTH, Ocorre em 10 a 15% dos casos Adenoma funciona l do cór tex da adrena l (neop lasia funciona l ) H iper função pr imár ia do córtex da adrenal Gera h iperp las ia do córtexde uma adrena l e atrofia contra lateral do cór tex da outra adrena l - aumento EXCESSIVO da secreção de cor t i sol , DE UMA ADRENAL, o qua l gera um feedback negat ivo EXCESSIVO na adenohipófi se para in ib ição da produção de ACTH Hiperplas ia cort ica l id iopát ica Gera h iperp las ia b i latera l do córtex da adrena l Ocorre por admin istração de cort ico ides exógenos Gera aplas ia bi la tera l do córtex da adrenal - aumento EXCESSIVO de cor t i sol gera um feedback negat ivo EXCESSIVO na adenohipófi se para in ib ição da produção de ACTH Pol iúr ia Po l id ips ia Po l i fag ia D is tensão abdomina l 3 causas: Hepatomega l ia - dev ido ao acúmulo de g l icogênio no f ígado Fraqueza muscular - devido ao catabol i smo prote ico , permit indo que o abdômen f ique f lác ido Aumento da gordura abdomina l Atrofia muscular Lesões de pele - atrof ia da epiderme e das unidades p i lossebáceas , associadas a perda de co lágeno e elast ina na derme e no tecido subcutâneo Comedões- acúmulo de querat ina no inter ior do fo l ículo pi loso Ca lc inose - minera l ização do subcutâneo (pele quebradiça , r ígida e com áreas u lceradas ) Ine lástica - pouca quant idade de co lágeno Alopecia - atrofia da unidade p i lossebácea Segunda neoplasia mai s comum Carc inomas ou adenomas cort ica is Mas a palpáve l o cran ia l aos r ins c/ ma ior inc idênc ia em fêmeas Alopecia bi la tera l Secreção vulvar 23 Pr imeira doença endócr ina reconhecida Comum em cães Produção reduzida de : Minera locort ico ides- a ldosterona O transporte de íons por meio das cé lu las epi te l ia i s do túbulo rena l é compromet ido, por meio da redução da excreção de potáss io , assim haverá aumento de potáss io na ci rculação sanguínea , gerando uma hiperca lemia , e redução da reabsorção do sódio e c loreto gerando uma redução da vo lemia, consequentemente , redução da retenção da água Gl icocort icoides- cor t i sol e cort icosteroides A g l iconeogênese def ic iente gera uma sens ibi l idade aumentado à insu l ina , assim gerando uma hipog licemia Atrofia e/ou destru ição b i la tera l do córtex da adrena l (a feta todas as zonas do córtex ) Produção def ic iente de ACTH e cort i so l , porém de minera locort ico ides normal (neoplas ia não secretora - compressão) Mais frequente Destru ição imunomediada da adrena l (produção de anticorpos gerando uma inf lamação e , consequente , destruição) Neoplasi as não funcionais / não secretoras Necrose adrenocort ica l i nduzida por drogas Uso de mitotano e tr i lostano - ut i l i zados em caso hiperadrenocort ic i smo, os qua is podem induzi r a necrose do córtex da adrena l e gerar o h ipoadrenocort ic i smo Prolongada supressão do ACTH Por meio da terap ia prolongada com g l icocor t ico ides Re lac ionados a d iminuição de minera locort ico ides- a ldosterona : Pol iúr ia (dev ido a h iponatremia - redução da reabsorção de sód io , sendo que atra i água e a excreção permite uma grande e l im inação de água na ur ina) Pol id ipsia Des idratação Brad icardia (dev ido a hiperca lemia - aumento de potássio na c i rcu lação , devido a redução da excreção) Fraqueza muscular Re lac ionados a d iminuição de g l i cocort i co ides - cort i sol e cor t i costeroides : Menor to lerância ao est resse Sinai s inespecíf icos : depressão (devido à hipog l icemia ) , anorexia , vômitos ou d iar re ia e co lapso súb ito quando estressado Comum em cães mais velhos Múlt ip los pequenos nódulos em d ireção à camada cor t i ca l Adrena l em choque- associado a casos de sept icemia em equinos Alguns casos podem levar a s índrome de Cush ing Distúrbios da medula das adrenais: Feocromocitomas Tumores ma l ignos que invadem a ve ia cava e podem desenvolver metástase para o f ígado Tumores func iona is são raros , mas podem induzi r taquicard ia e h ipertrof ia card íaca Cães e bovinos Ilhotas pancreáticas: estrutura e função: Células beta Secretam insu l ina Hepatócitos Ad ipóci tos Fibras musculares Aumento da g l iconeogênese e l ipogênese Formação de g l icogênio Redução da l ipól i se e proteól i se Redução da cetogênese e g l iconeogênese Células alfa Secretam g lucagon Hepatócitos Aumento da g l icogenól ise e l ipó l ise Est imula a l iberação de energ ia 24 Distúrbios: Alterações degenerat ivas nas células beta Comum em cães adul tos e idosos , sendo 2x ma is comum em fêmeas do que em machos Devido doença imunomediada (produção de ant icorpos ant i - insu l ina) Devido à obesidade (est ímulo excessivo dos receptores para insu l ina , gerando a redução desses) Pol iúr ia Pol id ips ia Pol i fag ia Devido à ausência de inib ição do centro da fome Perda de peso A g l icose não consegue adentrar a cé lu la para produção de gl icogênese e energ ia Catarata bi la tera l Devido ao metabol i smo da g l icose no cr i sta l ino , há um acúmulo intranuc lear de so luto que permite a entrada de água no cr is ta l ino ( tumefação e degeneração hidróp ica das f ibras lent iculares ) , bem como a agregação e precip i tação de macromoléculas das proteínas lent iculares gerando uma opacidade do cr ista l ino Hepatomega l ia Pelo acúmulo de gl icogênio (degeneração vacuo lar) e/ou gordura (degeneração gordurosa) nos hepatóc itos Fígado: mais pá l ido , fr iáve l e quebradiço , aumentado de tamanho, com ev idenciação do padrão lobular e bordos arredondados Glomeruloesc lerose Presença de g l icoproteínas no g lomérulo e acúmulo de g l icogênio (degeneração vacuolar ) e/ou gordura (degeneração gordurosa ) nos túbulos contorcidos prox imais R im: com estr iações evidenciadas na região cor t i ca l Pancreat i te necrót ica (pâncreas reduz ido de tamanho , f i rme e esbranquiçado) Resis tência à insu l ina em animais obesos Ami lo idose loca l izada nas i lhotas (acúmulo de proteínas ) Pr inc ipa l causa Degeneração vacuo lar nas i lhotas Importante Resis tência imuno lógica diminuída Ba ixa energia ce lu lar Redução das funções quimiotát icas , fagocít icas , microbic idas e de aderência de po l imorfonucleares C ist i te enfi sematosa Devido à g l icosúr ia pro longada pode haver pro l i feração de bactér ias fermentadoras , que produzem gás na bexiga (bexiga crepi tante) Neoplasias de células beta Adenomas e carcinomas Redução da secreção de insu l ina , gerando uma hipog l icemia Fraqueza , a taxias e convulsões Neoplasias de células não beta Redução da secreção de gastr ina e h ipersecreção de ác ido c lor ídrico Aumento da secreção de ácido c lor ídr ico deixando o ambiente estomaca l ma is ác ido , ass im permit indo a formação de ú lceras Ulcerações gastroduodena is Tireoide: Maior g lândula endócr ina Permite a homeostase do metabol ismo energético e aumento da fosfor i lação ox idat iva Hormônios: T3 e T4 Distúrbios: Doença bem conhecida e c l in icamente importante Redução da taxa do metabol i smo basa l - ba ixos níve is de t3 e t4 TSH exógeno não me leva os níve is hormona is Co lapso fo l icu lar id iopáti co Tireo id i te l infoc ít ica ou p lasmocít ica Ocorre dev ido a um d istúrbio auto imune- s índrome de hash imoto Neoplasmas bi latera is não funciona is Bócio Ocorrem anima is de produção (ruminantes ) Devido a d ieta defic iente de iodo , por parte da mãe , o feto desenvolve o bócio gerando uma h iperp las ia e hipertrof ia b i la tera l da t i reo ide Ganho de peso corporal (sem a lteração do apet i te ) Co lestero l e levado (devido à obes idade e redução do metabo li smo basa l) Aterosclerose (p lacas de ateroma e minera l ização da parede dos vasos) 25 Hepatomega l ia L ip idose glomerular Al terações cutâneas : D iminuição da dens idade da cobertura p i losa (a lopecia b i l atera l s imétr ica ) H iperqueratose (pe le escamosa ) H iperpigmentação Mixedema (edema subcutâneo gerado pe la acúmulo de ácido h ia lurônico e g l icosaminog l icano) Al terações reprodutivas : Ba ixa l ib ido Ba ixa contagemespermát ica Ausência ou anorma l idade no cic l o estra l Taxa de concepção reduzida Paratireoide: Hormônio : paratormônio Permite a homeostase da concentração sér ica de cálc io e redução da concentração de fósforo pe la excreção rena l H ipopara ti reo idi smo Hiperparat i reoid i smo Secundár ia doença rena l crônica Nutr i ciona l Desba lanço da relação cá lc io -fósforo animais com DRC acabam retendo uma maior quant idade de fósforo, devido a lesão do néfron, logo, há uma a lteração na proporção cá lc io -fósforo, com isso o organismo entende que tem a l ta [ ] de fósforo ci rculante e responde, como mecanismo compensatór io , aumentando a [ ] de cá lc io circu lante , que ocorre pe lo aumento do est ímulo das parat ireoides , gerando um h iperparat ireodismo, com aumento da produção de paratormônio , o qua l a tua na l iberação de cálc io do osso , o qua l deposita -se em tecidos moles gerando uma minera l ização e osteod ist rof ia f ibrosa Doença da vaca ca ída ou febre do le i te Comum em vaca le i te ira Quadro de h ipoca lcemia - vacas lei te iras de a l ta produção apresenta um pico de lactação , d ias após o parto , sendo que isso requer uma a lta demanda energética com a ut i l i zação de cá lc io e pode gerar quadros de hipoca lcemia Recomendação no pré-parto- uso de d ieta aniôn ica , que reduz a concentração de cá lc io da d ieta e est imula o organismo na produção do paratormônio , ass im ev itando uma h ipoca lcemia futura Órgãos quimiorreceptores: estrutura e função: Sensores das concentrações de CO2 e O2 e do pH sanguíneo , que auxi l iam na regulação da respi ração e da pressão sanguínea sensores mais importantes Corpo aórt ico (base do coração) Corpo carotídeo (reg ião cervica l cranial ) neoplasias do corpo aórtico e carotídeo: Tumores de corpo aór t i co são mais comuns Adenomas e carcinomas gera lmente não funciona is / não secretores Al t i tude agrava a predisposição genét ica Cães braquicefál icos (boxer e boston terr ier)