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Treinamento-de-NR32-Slide-1

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NORMA REGULAMENTADORA 32 
8 
7 
6 
5 
4 
3 
2 
1 Biossegurança 
Objetivo e Campo de Aplicação 
Tipos de Exposição 
Condições de Trabalho 
Tipo de Material Biológico X Riscos de Transmissão 
Riscos Biológicos 
Medidas de Proteção 
Equipamentos de Proteção Individual (Risco Biológico) 
9 Risco Químico 
Temas 
Abordados 
Cabe o Empregador 
Medidas de Proteção 
Gases Medicinais 
Gases e Vapores Anestésicos 
Medicamentos e Drogas de Risco 
Quimioterápicos Antineoplásicos 
Radiações Ionizantes 
Medidas Preventivas para os colaboradores 
O Que Fazer em Caso de Acidente 
10 
11 
12 
13 
14 
15 
16 
17 
18 
Temas 
Abordados 
Descarte de Resíduo Perfuro Cortante 
Higienização e Limpeza 
Manutenção 
Disposições Gerais 
Lavanderia 
Tipos de EPI para Área de Saúde 
19 
20 
21 
22 
23 
24 
Temas 
Abordados 
Biossegurança 
Hospitais Laboratórios 
Universidades Hemocentro 
Indústrias 
Unidades 
Básicas de 
Saúde 
Biossegurança: Conjunto de medidas voltadas para prevenção, minimização ou eliminação 
de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento 
tecnológico e prestação de serviços resultantes de uma exposição a um agente de risco. 
Como funciona a biossegurança: Lei de Biossegurança, que existe desde 2005, tem 
enfoque nos riscos envolvidos nas técnicas de manipulação de organismos geneticamente 
modificados. O órgão que regula essa lei é a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, 
da qual fazem parte profissionais de diferentes ministérios e indústrias tecnológicas. 
Deve ser como área de conhecimento técnico e científico; Sua aplicabilidade é diretamente 
proporcional ao envolvimento de todos os atores envolvidos no processo; Exige mudança de 
cultura e atitude sobre o processo de trabalho; Baseada no conceito de contenção (métodos 
de proteção aos profissionais). 
Valorize seu local de trabalho e pratique prevenção de acidentes ao eliminar maus hábitos 
como : 
 Excesso de confiança: mesmo que haja experiência nas atividades, deve- se sempre 
atenta- se ao possíveis riscos; 
 Descuido: lembre- se sempre que sua imprudência também coloca em risco os 
profissionais ao seu lado; 
 Impaciência: lembre- se sempre que todos os procedimentos tem o seu tempo de ser 
executado, portando se acalme e trabalhe com segurança. 
De acordo com a NR 32, deve- se seguir os seguintes procedimentos: 
 Prender cabelos longos; 
 Barba (proteção por mascara ou barba feita); 
 Não utilizar calçados abertos; 
 Manter unhas cortadas; 
 Não utilizar adornos (anéis, pulseiras, cordões); 
 Evitar o manuseio de lentes de contato no ambiente de procedimentos. 
Objetivo e Campo de Aplicação: Esta norma regulamentadora tem por principal objetivo 
estabelecer diretrizes e medidas de proteção á segurança e saúde para os trabalhadores 
dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem serviços de atendimento a saúde. 
Aplica-se esta norma a todos os edifícios de prestação de assistência à saúde da população, 
e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em 
qualquer nível de complexidade. 
Tipos de Exposição: 
 Percutânea: lesões provocadas por agulhas, bisturi e outros; 
 Membranas mucosa: quando há respingos na face envolvendo olho, nariz ou boca; 
 Cutâneas envolvendo pele não integra: presença de dermatites ou feridas abertas; 
 Mordeduras com presença de sangue. 
 Recomendações para abordagem da exposição ocupacional para materiais biológicos: 
HIV, Hepatite C e B (Ministério da Saúde ). 
Tipo de Material Biológico X Risco de Transmissão 
Risco de transmissão comprovado: sangue, qualquer fluido orgânico contendo sangue 
visível, secreção vaginal e sêmen. 
Risco de transmissão provável: líquidos de serosas, liquido amniótico, LCR e líquido 
articular. 
Não apresentam risco: suor, lágrima, fezes, urina, vômito e saliva (sem sangue). 
 
Quais agentes podem ser transmitidos pelo sangue 
Doenças mais 
frequentes: 
HIV 
Hepatite B 
Hepatite C 
Relacionados à transfusão sanguínea: 
Citomegalovirus, Epstein Barr, Plasmodium 
(malária), Treponema pallidum (sífilis), etc. 
(mais de 20 patógenos diferentes). 
Condições de Trabalho: Os trabalhadores com feridas ou lesões nos membros superiores só 
podem iniciar suas atividades após avaliação médica obrigatória com emissão de 
documento de liberação para o trabalho. 
Riscos Biológicos Dentro do PPRA: Na fase de reconhecimento devemos identificar os 
riscos biológicos mais prováveis, avaliando o tipo de trabalho considerando fontes de 
exposição, via de transmissão, persistência do agente biológico no ambiente. 
 
Avaliar o local de trabalho e do trabalhador observando o local de execução das atividades, 
organização, procedimentos, possibilidades de exposição, medidas preventivas e medidas 
de ação. 
 
Tendo que ser avaliado pelo menos uma vez ao ano, ou sempre que ocorra mudança nas 
condições do trabalho, que altere a exposição aos agentes biológicos. 
Riscos Biológicos Dentro do PCMSO: Devemos reconhecer e avaliar os riscos, localizar as 
áreas de riscos, relação contendo a identificação completa dos trabalhadores, vigilância 
médica para os funcionários potencialmente expostos e programa de vacinação. 
 
Para risco de exposição acidental ao agente biológico, deve-se seguir procedimentos para 
acompanhamento, medidas para descontaminação do local de trabalho, tratamento 
médico de emergência para os trabalhadores, identificação dos responsáveis pela aplicação 
das medidas pertinentes. 
Medidas de Proteção: Seguindo recomendações de segurança e saúde, os profissionais da 
área de saúde devem se atentar aos procedimentos operacionais para o controle da 
exposição de risco biológico levantados na avalição do PPRA. 
 
Lembrando que não desobriga em caso de um acidente ou incidente seguir os 
procedimentos relacionados as normas vigentes e órgãos da área de saúde bem como 
Ministério da Saúde. 
Os locais onde tenha a possibilidade de contagio por riscos biológicos, deve dispor de 
lavatório para as mãos com acionamento rápido, sabonete, papel toalha e lixeira com 
pedal para evitar o contato. 
Quartos ou enfermarias próprios para pacientes com doenças infectocontagiosas devem no 
seu interior conter instalação sanitária própria e como limpeza continua. 
O uso de luvas não desobriga a lavagem correta das mãos como forma de proteção, sendo 
feita antes e depois do uso de luvas, antes e após o contato físico com pacientes, depois de 
manusear material infectante, antes de comer ou beber. 
Sempre manter líquidos antissépticos para uso, caso não exista lavatório do local. 
Equipamentos de Proteção Individual (Risco Biológico) 
Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, descartáveis ou não, deverão estar à 
disposição em número suficiente nos postos de trabalho, de forma que seja garantido o 
imediato fornecimento ou reposição. 
Todos os trabalhadores devem ser capacitados quanto ao uso correto, forma de 
descarte. 
 
Dentro desse âmbito os principais EPIs são: 
 Mascaras (de uso cirúrgico, e para acompanhamento de vírus contaminantes PFF2); 
 Proteção Ocular/ Facial; 
 Luva (cirúrgicas, p/ procedimentos/ utilidade geral), para demais funções dentro do 
área que não seja de função de saúde, luva de borracha, nitrílica; 
 
Equipamento para procedimentos podendo acrescentar: 
 Toucas (descartáveis); 
 Avental (descartável). 
Risco Químico 
Deve ser mantida a rotulagem do fabricante na embalagem original dos produtos 
químicos utilizados em serviços de saúde. 
 
Produtos químicos manipulados ou fracionados devem ter identificação, de forma 
legível, por etiqueta, com o nome do produto, composição química, sua concentração, 
data de envase e de validade e o nome do responsável pela manipulação ou 
fracionamento. As embalagens de produtos químicos não podem ser reutilizadas. 
Risco Químico Dentro do PPRA: No PPRA dos serviços de saúde deve constar inventário 
de todos os produtos químicos,inclusive intermediários e resíduos, com indicação 
daqueles que impliquem em riscos à segurança e saúde do trabalhador. 
Todos os produtos químicos devem ter ficha descritiva contendo, no mínimo, as seguintes 
informações. 
 
a) Características e as formas de utilização do produto; 
b) Os riscos à segurança e saúde do trabalhador e ao meio ambiente, considerando as 
formas de utilização; 
c) Medidas de proteção coletiva, individual e controle médico da saúde dos trabalhados; 
d) Condições e local de estocagem; 
e) Procedimentos em situações de emergência. 
Cabe o Empregador: Capitar, inicialmente e de forma continuada, os trabalhadores 
envolvidos para a utilização segura de produtos químicos. 
 
A capacitação deve conter, no mínimo? 
a) Apresentação de fichas descritivas com explicação de informações nelas contidas; 
b) Procedimentos de segurança relativos à utilização; 
c) Procedimentos a serem adotados em caso de incidentes, acidentes e em situações de 
emergência. 
Medidas de Proteção: O empregador deve destinar local apropriado para manipulação ou 
fracionamento de produtos químicos que impliquem riscos à segurança e saúde do 
trabalhador. Fica proibido a realização deste procedimentos em qualquer local que não seja 
o apropriado para este fim. 
Excetuem-se a preparação e associação de medicamentos para administração imediata aos 
pacientes. 
O local deve dispor no mínimo de: 
a) Sinalização gráfica de fácil visualização para identificação do ambiente, respeitando o 
disposto na NR 26; 
b) Equipamento que garantam a concentração dos produtos químicos no ar abaixo dos 
limites de tolerância nas NR09 e NR15 e observância de ação previstos na NR09. 
c) Equipamento que garantam a exaustão dos produtos químicos de forma a não 
potencializar a exposição de qualquer trabalhador, envolvido ou não, no processo de 
trabalho, não devendo ser utilizado o equipamento tipo coifa; 
d) Chuveiro e lava-olhos, os quais deverão ser acionados e higienizados semanalmente; 
e) Equipamentos de proteção individual, adequados aos riscos, á disposição dos 
trabalhadores; 
f) Sistema adequado de descarte. 
 
Tanto a manipulação ou fracionamento dos produtos químicos deve ser feito por trabalhador 
qualificado. 
O transporte de produtos químicos devem ser realizados considerando os risco à segurança 
e saúde do trabalhador e ao meio ambiente. 
Todos os estabelecimentos que realizam, ou que pretendem realizar, esterilização, 
reesterilização ou reprocessamento por gás óxido de etileno, deverão atender o disposto na 
Portaria Interministerial nº 482/MS/MTE de 16/04/1999. 
Nos locais ondo utilizam e armazenam produtos inflamáveis, o sistema de prevenção de 
incêndio deve prever medidas especiais de segurança e procedimento de emergência. 
 
As áreas de armazenagem de produtos químicos devem ser ventiladas e sinalizadas. 
 
Devem ser previstas áreas de armazenamento próprias para produtos químicos 
incompatíveis. 
Gases Medicinais: Na movimentação, transporte, armazenamento, manuseio e utilização 
dos gases, bem como na manutenção dos equipamentos, devem ser observadas as 
recomendações do fabricante, desde que compatíveis com as disposições da legislação 
vigente. 
Os cilindros contendo gases inflamáveis, tais como hidrogênio e acetileno, devem ser 
armazenados a uma distância mínima de oito metros daqueles contendo gases oxidantes, 
tais como oxigênio, e óxido nitroso, ou através de barreira vedadas e resistentes ao fogo. 
Os sistemas centralizados de gases medicinais devem conter as seguintes informações: 
 
a) Nominação das pessoas autorizadas a terem acesso ao local e treinamento na operação e 
manutenção do sistema; 
b) Procedimentos a serem adotados em caso de emergência; 
c) Número de telefone para uso em caso de emergência; 
d) Sinalização alusiva a perigo. 
Medicamentos e Drogas de Risco: São aqueles que possam causar genotoxicidade, 
carcinogenicidade, toxidade séria e seletiva sobre órgãos e sistemas. 
Dentro de PPRA Deve: apresentara as descrições inerentes às atividades de recebimento, 
armazenamento, preparo, distribuição, administração dos medicamentos e das drogas de 
riscos. 
Gases e Vapores Anestésicos: Todos os equipamentos utilizados para administração dos 
gases ou vapores anestésicos submetidos a manutenção corretiva e preventiva. 
 
Onde todos os documentos referentes as manutenções devem ficar a disposição dos 
colaboradores. Devem ter sistemas de ventilação e exaustão. 
Quimioterápicos Antineoplásicos 3: Devem ser preparados em área exclusiva e com acesso 
restrito aos profissionais diretamente envolvidos. 
A Área deve Dispor de: 
a) Vestiário de barreira com dupla câmara; 
b) Sala de preparo dos quimioterápicos; 
c) Local destinado para as atividades administrativa; 
O Vestiário deve Dispor de: 
a) Pia e material para lavar e secar as mãos; 
b) Lava olhos, o qual pode ser substituído por uma ducha tipo higiênica; 
c) Chuveiro de emergência; 
d) Equipamentos de proteção individual e vestimentas para uso e reposição; 
e) Armários para guarda de pertences; 
f) Recipientes para descarte de vestimentas usadas. 
Radiações Ionizantes: Deve seguir as disposição pela normas do CNEN, ANVISA e do 
Ministério da Saúde. É obrigatório manter no local de trabalho e à disposição da inspeção do 
trabalho o Plano de Proteção Radiológica- PPR, aprovado pelo CNEN, e para os serviços 
radiológicos aprovado pela Vigilância Sanitária. 
 
Trabalhadoras gestantes devem ser afastadas das atividades com radiações ionizantes, 
devendo ser remanejada para atividade compatível com seu nível de formação. 
 
Instalação radiativa deve dispor de monitoramento individual e de áreas. 
Os equipamentos utilizados para o monitoramento devem ser efetuadas por laboratórios 
acreditados pelo CNEN. 
Medidas Preventivas para os colaboradores: 
 Esquema vacinal completo, principalmente vacina contra hepatite tipo B (três doses) e a 
Dupla adulto (tétano); 
 Utilizar E. P. I: luvas, avental, óculos, máscaras e gorros nos casos de risco de contato 
com sangue e secreções e excreções; 
 Proceder ao descarte adequado; 
 Manter atenção durante a realização dos procedimentos; 
 Manipular, com cuidado, as agulhas e instrumentos cortante; 
 Não reencapar agulhas; 
 Atenção para transportar e desprezar os perfurantes após o termino do procedimentos; 
 Comunicar a enfermagem quando encontrar material perfurocortante descartado 
erroneamente para o devido descarte; 
 Higiene das mãos: antes e após o contato com cada paciente antes de calçar as luvas e 
após retira-los. 
O Que Fazer em Caso de Acidente: 
 
 Comunicar ao chefe do plantão ou do setor imediatamente; 
 
 Seguir os procedimentos operacionais para casos de acidentes com materiais perfuro 
cortantes; 
 
 Ser avaliada na emergência; 
 
 Contatar o técnico de segurança do trabalho ou cipeiro; 
 
 Inicias protocolos de investigação de acidentes. 
ETAPAS DE ATENDIMENTO DE ACIDENTE OCUPACIONAL A MATERIAL DE RISCO BIOLÓGICO 
No local do acidente deverão ser realizados cuidados locais imediatos: 
 Lavagem com água e sabão em casos de exposição percutânea. 
 Lavagem com água ou solução fisiológica em abundância em casos de 
exposição de mucosas. 
 O acidentado deverá comunicar ao gestor e ser imediatamente 
encaminhado à medicina/segurança do trabalho ou pronto atendimento para 
analisar risco de exposição e aconselhamento pré-teste e pós-teste. 
O acidentado deverá ser orientado quanto aos riscos do acidente, possibilidade 
de quimioprofilaxia e necessidade de autorização para a realização de exames 
para HIV, Hepatites B e C. 
A recusa do acidentado deve ser registrada e assinada no termo de 
responsabilidade, que ficará arquivado no prontuário. 
Realiza-se a emissão do SINAN e comunicação de acidente de trabalho (CAT), 
quando nexo confirmado pela análise da segurança do trabalho. 
ACIDENTADO 
No Após o consentimento, o médico solicitará os exames sorológicos do 
paciente-fonte e acidentado, de acordo com o protocolode atendimento a 
acidentes com risco biológico do hospital. 
O acidentado deverá dirigir-se ao laboratório do hospital para coleta de sangue e retornar à medicina do trabalho para aguardar o resultado do teste rápido HIV do 
paciente-fonte. 
Sendo atendido no pronto atendimento, a coleta de sangue do acidentado ocorrerá nesse local, onde aguardará o resultado do teste rápido do paciente-fonte 
Enfermagem assistencial: 
 Identificar se no prontuário há sorologias recentes para HIV, Hepatite 
B e C e informar ao médico que realiza o atendimento do acidentado. 
 Orientar e aconselhar pré-teste: riscos do acidente e solicitação do 
consentimento para realização dos exames para HI e Hepatites B e C 
(Declaração de Consentimento/Recusa). 
 Convocar com brevidade o laboratório, após a concordância do 
paciente fonte e exames solicitados pela medicina do trabalho ou 
pronto atendimento. 
FONTE 
Os resultados dos exames do paciente-fonte estarão disponíveis ao 
médico assistente responsável, através do sistema informatizado do 
laboratório. Esse médico realizará a orientação e aconselhamento pós-
teste ao paciente-fonte. 
Em caso de recusa do paciente-fonte, deverá o acidente ser tratado 
como fonte desconhecida. 
Analisar as circunstâncias do acidente. 
RESULTADO DO TESTE RÁPIDO HIV DO PACIENTE-FONTE 
Laboratório 
Deverá divulgar o resultado do teste rápido em 40 minutos em sistema confidencial informatizado 
restrito aos setores solicitantes. 
FONTE NEGATIVA FONTE POSITIVA FONTE DESCONHECIDA 
O acidentado não necessita receber 
quimioprofilaxia para HIV. 
O médico procederá com os 
registros e acompanhamento de 
acordo com o protocolo de 
atendimento a acidente com risco 
biológico do hospital. 
O médico procederá com os registros e acompanhamento de 
acordo com o protocolo de atendimento a acidente com risco 
biológico do hospital. 
A quimioprofilaxia será fornecida através de receita em 2 vias. A 
medicação será retirada na farmácia do Hospital Madre Regina 
Protmann, pela enfermagem. 
O acidentado será orientado a procurar a CCIH do HMRP para 
avaliação com especialista. 
O acompanhamento do tratamento e os exames seriados 
(momento zero, 14 dias, 4 semanas, e 12 semanas) será feito 
pelo infectologista do HMRP. 
Avaliar acidentado que iniciou profilaxia pós-exposição e 
monitorar a toxicidade medicamentosa por pelo menos 2 
semanas após a exposição. 
Oferecer a realização do teste de gravidez para as mulheres em 
idade fértil, que não sabem informar sobre possibilidade de 
gestação em curso. 
Investigar avaliação de risco. 
Em qualquer situação em que a 
infecção pelo HIV não possa ser 
descartada na pessoa fonte, a 
profilaxia pós-exposição ao HIV 
(PEP) está indicada. 
RESULTADOS DAS SOROLOGIAS DAS HEPATITES 
Os resultados das sorologias Hepatites B e C devem ser liberados pelo laboratório no máximo até 48 horas após o acidente. 
O acidentado deve ser submetido à profilaxia da Hepatite B e 
acompanhamento sorológico no momento 0, 3 e 6 meses após o acidente. 
O acidentado deve ser acompanhado periodicamente: momento zero, 5 
semanas, 3 meses e 6 meses e evtl 1 ano, após o acidente. 
Não necessita profilaxia 
HBsAg positivo e anti HBs negativo 
(Fonte) (Acidentado) 
HBsAg negativo e anti HBs positivo 
 (Fonte) (Acidentado) 
HBsAg positivo e anti HBs positivo 
(Fonte) (Acidentado) 
Anti HCV positivo e anti HCV negativo 
(Fonte) (Acidentado) 
ORIENTAÇÕES GERAIS | ACONSELHAMENTO | HORÁRIO DE ATEDNIMENTO DO PRONTO ATENDIMENTO | Pronto atendimento do hospital 24 horas. 
ACOMPANHAMENTO DO ACIDENTE COM MATEIRAL BIOLÓGICO 
• O acidentado deve receber informações claras sobre a impotência de tomar a medicação quando prescrita, nos horário e tempo determinado (28 dias). 
• Durante o período de acompanhamento o acidentado deve ser orientado, mais de uma vez, sobre a necessidade de usar preservativos nas relações 
sexuais, não doar sangue ou órgãos, não engravidar e não amamentar. 
• Indicação de interrupção da amamentação deve ser considerada, principalmente, nas situações de maior risco, quando fonte HIV +. 
• Indicar profissional especializado no atendimento de infecção pelo HIV/AIDS nos casos em que há suspeita de resistência viral. 
• O acompanhamento normalmente é encerrado no terceiro mês. Apenas aqueles casos em que o acidente for de alto risco ou que o acidentado apresente 
algum tipo de imunossupressão ou fonte de Hepatite C e HIV reagentes, deve-se o acompanhamento estender até 6 meses. 
• Deverão ser realizadas avaliações médicas em função do aparecimento de infecções agudas durante o período de acompanhamento. 
• A ocorrência de novos acidentes durante o período de acompanhamento. 
• A ocorrência de novos acidentes durante o período de acompanhamento deve ser comunicada, pois se deve iniciar todo o processo novamente. 
• O uso de quimioprofilaxia não protege de acidentes futuros. 
Descarte de Resíduo Perfuro Cortante: Os trabalhadores que utilizarem objetos perfuro 
cortantes devem ser os responsáveis pelo seu descarte. Sendo igualmente responsáveis em 
caso de algum acidente. 
Higienização e Limpeza 
Para as atividade de limpeza e conservação, cabe ao empregador, no mínimo: 
 
 Providenciar carro funcional destinado à guarda e transporte de materiais e produtos 
indispensáveis à realização das atividades; 
 Providencias materiais e utensílios de limpeza que preservem a integridade física do 
trabalhador; 
 Proibir a varrição seca nas área internas; 
 Proibir o uso de adornos; 
 Fornecer equipamento de proteção individual especifico para a função. 
Manutenção: Os trabalhadores que realizam a manutenção, além do treinamento 
específico para sua atividade, devem também ser submetidos a capacitação inicial e de 
forma continuada, com o objetivo de mantê-los familiarizados com os princípios: 
 Higiene pessoal; 
 Riscos biológicos (precauções universais), físico e químico; 
 Sinalizações 
 Rotulagem preventiva; 
 Tipos de EPC e EPI, acessibilidade e seu uso correto. 
Lavanderia: 
A lavanderia deve possuir áreas distintas, sendo uma considerada suja e outra limpa, 
devendo ocorrer na primeira o recebimento, classificação, pesagem e lavagem de roupas, e 
na segunda a manipulação das roupas lavadas. 
Independente do porte da lavanderia, as máquinas de lavar devem ser de porta dupla ou 
barreira, em que a roupa utilizada é inserida pela porta situada na área suja, por um 
operador e, após lavada, retirada na área limpa, por outro operador. 
A comunicação entre as duas áreas somente é permitida por meio de visores ou 
intercomunicadores. 
As máquinas de lavar, centrífugas e secadoras devem ser dotadas de dispositivos 
eletromecânicos que interrompam seu funcionamento quando da abertura de seus 
compartimentos. 
Disposições Gerais 
 
Os serviços de saúde devem: 
a) Atender as condições de conforto relativas aos níveis de ruído previstas na NB 95 da 
ABNT; 
b) Atender as condições de iluminação conforme NB 57 de ABNT; 
c) Atender as condições de conforto térmico prevista na RDC 50/02 da ANVISA; 
d) Manter os ambientes de trabalho em condições de limpeza e conservação. 
Nos processos de elaboração do PPRA e do PCMSO devem ser consideradas as atividades 
desenvolvidas pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar- CCIH. 
 
Todos os lavatório e pias devem: 
a) Possuir torneiras ou comandos que dispensam o contato das mãos quando do 
fechamento da água; 
b) Ser providos de sabão líquido e toalhas descartáveis para secagem das mão. 
Tipos de EPI para Área de Saúde: 
Obrigado!

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