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!"#2 ABRIL DE 2013 A viol ˆ encia dom ´ estica tem soluç ˜ ao! Gostaria de receber mais informaç ˜ oes ou ter um curso b ´ ıblico gratuito em sua casa? Acesse www.jw.org ou escreva para um dos endereços abaixo. TESTEMUNHAS DE JEOV ´ A: BRASIL: Caixa Postal 92, Tatuı́, SP, 18270-970. PORTUGAL: Apartado 91, P-2766-955, Estoril. Para uma lista completa de endereços em outros paı́ses, acesse www.jw.org/contato. Esta publicação não é vendida. Ela faz parte de uma obra educativa bı́blica, mundial, mantida por donativos. A menos que haja outra indicação, os textos bı́blicos citados são da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências. Despertai! é publicada mensalmente pela Associação Torre de Vigia de Bı́blias e Tratados. Sede e gráfica: Rodovia SP-141, km 43, Cesário Lange, SP, 18285-901. Diretor responsável: A. S. Machado Filho. Revista registrada sob o número de ordem 511. � 2013 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania. Todos os direitos reservados. Impressa no Brasil. !"#2� NESTE N ´ UMERO M A T ´ E R IA D E C A P A A viol ˆ encia dom ´ estica tem soluç ˜ ao! P ´ AGINAS 8-11 3 OBSERVANDO O MUNDO 4 AJUDA PARA A FAM ´ ILIA Como evitar ferir com palavras 6 ENTREVISTA “Estou convencido de que a vida foi projetada por Deus” 12 PA ´ ISES E POVOS Uma visita ` a Indon ´ esia 14 O CONCEITO DA B ´ IBLIA Sa ´ ude 16 Acesso r ´ apido ao nosso conte ´ udo! s MAIS ON-LINEwww.jw.org A D O L E S C E N T E S OS JOVENS PERGUNTAM . . . O QUE FAZER SE ESTOU SOFRENDO BULLYING? “Nunca vou me esquecer das coisas que elas me diziam e dos nomes que me chamavam”, diz Celine, de 20 anos. “Eu me sentia um lixo, desprezada e imprest ´ avel. Apanhar n ˜ ao teria do ´ ıdo tanto.” Esse artigo on-line responde a perguntas como: Por que isso acontece? Quem s ˜ ao as v ´ ıtimas mais prov ´ aveis? O que voc ˆ e pode fazer se sofrer bullying? (Acesse ENSINOS B ´ IBLICOS/ADOLESCENTES.) C R I A N Ç A S Leia hist ´ orias b ´ ıblicas ilustradas. Use as p ´ aginas de atividades para ajudar seus filhos a conhecer melhor personagens b ´ ıblicos e princ ´ ıpios morais. (Acesse ENSINOS B ´ IBLICOS/CRIANÇAS.) Vol. 94, N.° 4 / Monthly / PORTUGUESE (Brazilian Edition) Tiragem de cada n ´ umero: 43.524.000 em 98 idiomas r r www.jw.org/pt O B S E R V A N D O O M U N D O ESTADOS UNIDOS Na semana de 29 de outu- bro de 2012, a cidade de Nova York registrou uma queda dr ´ astica em roubos, assassinatos e outros cri- mes graves em comparaç ˜ ao com o mesmo per ´ ıodo de cinco dias em 2011. O moti- vo? O furac ˜ ao Sandy, uma tempestade violenta que as- solou a costa leste do pa ´ ıs, causando blecautes em mui- tos lugares ao mesmo tem- po. “Ap ´ os um desastre natu- ral ou uma cat ´ astrofe de grandes proporç ˜ oes como [o ataque terrorista ocorrido em 11 de setembro de 2001], observamos um decl ´ ınio nos crimes rotineiros”, comentou Paul Browne, porta-voz do Departamento da Pol ´ ıcia de Nova York. Mas houve um aumento em assaltos a ca- sas e lojas em consequ ˆ encia de saques, o que n ˜ ao sur- preendeu Browne. “Muitas ´ areas ficaram sem energia el ´ etrica”, disse ele. ANT ´ ARTIDA Cientistas temem que esp ´ ecies de outros continentes estejam amea- çando a ecologia nativa da Ant ´ arti- da. Calcula-se que cada uma das dezenas de milhares de pessoas que visitam esse continente todo ano traz sem perceber uma m ´ edia de 9,5 sementes, muitas vezes nas botas ou malas. Um grande n ´ umero de esp ´ ecies de plantas n ˜ ao nativas j ´ a foi encontrado na pen ´ ınsula Ant ´ artica. HOLANDA Uma mulher de 83 anos foi a primeira pessoa a receber uma pr ´ otese de mand ´ ıbula de tit ˆ a- nio fabricada por uma impres- sora 3-D. Sua mand ´ ıbula havia sido destru ´ ıda por uma infecç ˜ ao ´ ossea, mas agora ela pode co- mer, respirar e falar normalmen- te. A impressora usou laser para fundir p ´ o de tit ˆ anio, camada por camada, com o fim de re- produzir a mand ´ ıbula. Depois a pr ´ otese foi implantada cirurgica- mente. ALEMANHA Depois de um ano de proibiç ˜ ao parcial ao fumo em alguns luga- res p ´ ublicos na Alema- nha, houve uma dimi- nuiç ˜ ao de 13,3% na internaç ˜ ao de pacien- tes com angina do pei- to, segundo estudo realizado com um gru- po espec ´ ıfico de pes- soas; nos casos de ataque card ´ ıaco, a di- minuiç ˜ ao foi de 8,6%. Pr ´ otese de mand ´ ıbula: Cortesia de LayerWise; turistas na Ant ´ artida: � Joseph Sohm/age fotostock POR QUE ACONTECE Criaç ˜ ao. Muitos maridos e esposas foram criados num lar onde era comum ferir com palavras e acabam repe- tindo o tipo de linguajar que ouviam de seus pais. Influ ˆ encia do entretenimento. Filmes e seriados de co- m ´ edia transformam grosseria em motivo de risada, pas- sando a impress ˜ ao de que isso ´ e inofensivo — e at ´ e en- graçado. Cultura. Em algumas sociedades, as pessoas aprendem que um “homem de verdade” precisa ser dominador ou que a mulher precisa ser muito agressiva para n ˜ ao pare- cer fraca. Durante uma discuss ˜ ao, marido e esposa po- dem se encarar como inimigos em vez de aliados e aca- bar usando palavras que machucam. N ˜ ao importa o motivo, a linguagem ofensiva pode levar ao div ´ orcio e a v ´ arios problemas de sa ´ ude. Alguns at ´ e dizem que as palavras doem mais do que pancadas. Por exemplo, uma esposa que sofria agress ˜ ao verbal e f ´ ısica do marido diz: “Para mim, era muito mais dif ´ ıcil aguen- tar os insultos do que a viol ˆ encia.” O que fazer se seu casamento est ´ a se desgastando por causa do jeito que voc ˆ es falam? A J U D A P A R A A F A M ´ I L I A � C A S A M E N T O Como evitar ferir com palavras O DESAFIO Toda vez que surge uma dis- cuss ˜ ao, voc ˆ e e seu c ˆ onjuge disparam uma rajada de cr ´ ı- ticas um contra o outro. Vo- c ˆ es j ´ a se acostumaram tan- to a ferir com palavras que agora esse ´ e o jeito “nor- mal” de conversar. Se isso est ´ a acontecen- do em seu casamento, voc ˆ e pode mudar a situaç ˜ ao. Mas primeiro ´ e preciso pen- sar nos motivos desse pro- blema e nos benef ´ ıcios de se fazerem mudanças. r Encontre mais ajuda para a fam ´ılia no site www.jw.org Despertai! abril de 2013 5 O QUE VOC ˆ E PODE FAZER Mostre empatia. Coloque-se no lugar de seu c ˆ onjuge e tente imaginar o impacto que suas palavras causam nele. Se poss ´ ıvel, pense numa situaç ˜ ao espec ´ ıfica em que ele achou que voc ˆ e disse algo ofensivo. N ˜ ao se con- centre no que voc ˆ e disse, mas em como o que voc ˆ e dis- se afetou os sentimentos da outra pessoa. Que palavras bondosas voc ˆ e poderia ter dito no lugar daquelas pala- vras maldosas? A B ´ ıblia diz: “Uma resposta, quando branda, faz recuar o furor, mas a palavra que causa dor faz subir a ira.” — Prov ´ erbios 15:1. Observe casais respeitosos. Se o seu jeito de falar foi influenciado por maus exemplos, ent ˜ ao procure bons exemplos em que se espelhar. Preste atenç ˜ ao em ca- sais que t ˆ em o h ´ abito de se comunicar com respeito e imite seu jeito. — Princ ´ ıpio b ´ ıblico: Filipenses 3:17. Resgate os sentimentos perdidos. A linguagem ofensi- va geralmente tem mais a ver com o coraç ˜ ao do que com a boca. Por isso, procure alimentar pensamentos e sentimentos positivos sobre seu c ˆ onjuge. Relembrem coisas que voc ˆ es gostavam de fazer juntos. Vejam fo- tos antigas. Que coisas faziam voc ˆ es darem risada? Que qualidades os atra ´ ıram um ao outro? — Princ ´ ıpio b ´ ıblico: Lucas 6:45. Troque “voc ˆ e” por “eu”. Em vez de atacar verbalmen- te seu c ˆ onjuge, expresse suas preocupaç ˜ oes explican- do como voc ˆ e ´ e afetado. Por exemplo, dizer “Eu me sin- to deixado de lado quando voc ˆ e planeja coisas sem me consultar” funciona melhor do que “ ´ E sempre assim — voc ˆ e planeja as coisas e nem quer saber o que eu penso!”. — Princ ´ ıpio b ´ ıblico: Colossenses 4:6. Saiba quando parar. Seos ˆ animos est ˜ ao começando a se exaltar e a conversa est ´ a ficando fora do controle, talvez seja melhor conversar em outra hora. Geralmen- te, n ˜ ao h ´ a nada de errado em sair de uma discuss ˜ ao tensa at ´ e a situaç ˜ ao se acalmar. — Princ ´ ıpio b ´ ıblico: Prov ´ erbios 17:14. ˛ T E X T O S P R I N C I PA I S “Os maridos devem estar aman- do as suas esposas como aos seus pr ´ oprios corpos.” — Ef ´ esios 5:28. “A esposa deve ter profundo res- peito pelo seu marido.” — Ef ´ e- sios 5:33. ‘Sejam tirados dentre v ´ os todo brado e linguagem ultrajante.’ — Ef ´ esios 4:31. O QUE ´ E “LINGUAGEM ULTRAJANTE”? A B ´ ıblia diz: ‘Sejam tirados den- tre v ´ os todo brado e linguagem ultrajante.’ (Ef ´ esios 4:31) Por que Paulo diferenciou “brado” de “linguagem ultrajante”? A pa- lavra usada no idioma original traduzida como “brado” (krau- gé, em grego) refere-se a levan- tar a voz. Por outro lado, “lingua- gem ultrajante” (bla·sphe·mı́·a, em grego) refere-se ao conte ´ udo da mensagem. O que isso signi- fica? Que linguagem ultrajante nem sempre envolve gritar. E isso faz sentido; afinal, algo n ˜ ao precisa ser dito aos gritos para ser ofensivo — basta ser maldo- so, humilhante e desaforado. A linguagem ofensiva geralmente tem mais a ver com o coraç ˜ ao do que com a boca Como foi sua criaç ˜ ao? Meu pai era engenheiro mec ˆ a- nico. Ele se empolgava ao fa- lar comigo sobre matem ´ atica e ci ˆ encia. Quando eu era crian- ça, ficava encantado com as plantas e animais que via nos riachos e pequenos lagos per- to de casa em Ohio, EUA. As- sim, fui estudar ecologia na Universidade Purdue. Voc ˆ e se interessava por religi ˜ ao? Sim. Meu pai me incentivava a estudar nossa religi ˜ ao lute- rana. Tamb ´ em estudei o gre- go coin ´ e (comum), um dos idio- mas originais da B ´ ıblia. Passei a respeitar muito esse livro. O que voc ˆ e achava da teoria da evoluç ˜ ao? Nunca tinha parado para ques- tion ´ a-la, j ´ a que era aceita pela minha igreja e por meus cole- gas. Mas eu tamb ´ em acredita- va em Deus. As duas crenças me pareciam compat ´ ıveis. Eu respeitava a B ´ ıblia, mas n ˜ ao achava que era um livro de Deus. O que fez voc ˆ e mudar seu conceito sobre a B ´ ıblia? Eu e minha esposa, Debbie, fo- mos visitados por duas Teste- munhas de Jeov ´ a, Steve e Sandy, que nos mostraram que a B ´ ıblia ´ e cientificamente exata, mesmo n ˜ ao sendo um livro cient ´ ıfico. Por exemplo, ela diz sobre Deus: “H ´ a Um que mora acima do c ´ ırculo da terra.” (Isa ´ ıas 40:22) Tamb ´ em diz: “Ele . . . suspende a terra sobre o nada.” (J ´ o 26:7) Fiquei impressionado, ainda mais que eu estava usando fotos de sat ´ elite para estudar ecologia. Esses vers ´ ıculos foram escri- tos bem antes de algu ´ em tirar a primeira foto da Terra e com- provar que ela ´ e um c ´ ırculo suspenso sobre o nada. Al ´ em disso, ` a medida que eu e E N T R E V I S T A � B R E T T S C H E N C K “Estou convencido de que a vida foi projetada por Deus” Brett Schenck ´ e um consultor ambiental aposentado nos Estados Unidos. Ele estudou a interdepend ˆ encia entre plantas, animais e o meio ambiente. Por que ele acredita num Criador? Despertai! perguntou sobre sua profiss ˜ ao e f ´ e. Debbie estud ´ avamos a B ´ ıblia com Steve e Sandy, aprendi sobre profecias que se cumpri- ram, conselhos que funcionam e explicaç ˜ oes convincentes. Aos poucos, tive certeza de que a B ´ ıblia ´ e a Palavra de Deus. Quando voc ˆ e mudou de ideia sobre a origem da vida? Depois de um tempo, Steve me mostrou a declaraç ˜ ao clara da B ´ ıblia: “Jeov ´ a Deus passou a formar o homem do p ´ o do solo.” (G ˆ enesis 2:7) A hist ´ oria do primeiro homem est ´ a bem documentada. Da ´ ı me pergun- tei: ‘Ser ´ a que a B ´ ıblia est ´ a em harmonia com os fatos cient ´ ıfi- cos?’ Steve me incentivou a pesquisar, e foi isso que fiz. O que voc ˆ e aprendeu sobre a evoluç ˜ ao? Muitas coisas. Por exemplo, ela tenta explicar a origem das esp ´ ecies. Os seres vivos s ˜ ao formados por ´ org ˜ aos eficien- tes, como o coraç ˜ ao, pulm ˜ oes e olhos. Tamb ´ em, a n ´ ıvel mi- crosc ´ opico, vemos dentro das c ´ elulas ‘m ´ aquinas’ incrivel- mente projetadas. Qual a ori- gem desses projetos? Os evo- lucionistas alegam que os melhores mecanismos s ˜ ao automaticamente seleciona- dos porque os seres vivos que os possuem s ˜ ao os que so- brevivem. Mas isso n ˜ ao res- ponde ` a pergunta: De onde v ˆ em os mecanismos? Desco- bri que muitos cientistas n ˜ ao acreditam que a teoria da evo- luç ˜ ao tem a resposta. Um pro- fessor de zoologia me confes- sou que n ˜ ao acreditava em nenhuma teoria evolucionista. Mas n ˜ ao contava isso para nin- gu ´ em por medo de perder o emprego. O seu conhecimento de ecologia aumenta sua f ´ e? Sim. Eu pesquisava como os seres vivos dependem um do outro, e, na Terra, todo ser vivo depende de algo. Pense nas flores e abelhas. A cor, a fragr ˆ ancia, o n ´ ectar e as estru- turas das flores s ˜ ao projetados para atrair as abelhas e cobri- las de p ´ olen. J ´ a as abelhas s ˜ ao projetadas para extrair o n ´ ectar e levar o p ´ olen de uma flor para outra planta, o que fa- vorece a fertilizaç ˜ ao. Sem d ´ uvi- da, as flores e as abelhas s ˜ ao projetadas para suprir as ne- cessidades umas das outras. Num ecossistema, a inter- depend ˆ encia pode ser vista numa escala imensa. Um ecossistema ´ e um ambiente com uma comunidade talvez de milhares de tipos de ani- mais, plantas, bact ´ erias e fun- gos. Todos os animais depen- dem das plantas como fonte de alimento e oxig ˆ enio, e a maioria das plantas flor ´ ıferas depende dos animais. Embo- ra os ecossistemas sejam ex- tremamente complexos e os organismos neles sejam fr ´ a- geis, eles podem sobreviver por mil ˆ enios. Mesmo quando um ecossistema complexo ´ e afetado por poluiç ˜ ao, ele se recupera assim que a fonte da poluiç ˜ ao ´ e eliminada. Quan- do penso na capacidade de recuperaç ˜ ao do inteiro sistema de vida na Terra, tenho certeza de que a vida foi projetada por Deus. Por que voc ˆ e se tornou Testemunha de Jeov ´ a? Eu me preocupava muito com o estrago que o homem causa ao meio ambiente, porque sa- bia que a capacidade de recu- peraç ˜ ao dos ecossistemas tem um limite. Aprendi com as Tes- temunhas de Jeov ´ a que, se- gundo a B ´ ıblia, Deus vai “arrui- nar os que arru ´ ınam a terra”. (Revelaç ˜ ao [Apocalipse] 11:18) Isso causou uma profunda im- press ˜ ao em mim. ` A medida que estudava a B ´ ıblia, fui per- cebendo que a esperança b ´ ı- blica ´ e confi ´ avel. Gosto de falar sobre minhas crenças e j ´ a estudei a B ´ ıblia com alguns cientistas. Eu me aposentei aos 55 anos para ter mais tempo para ajudar as pessoas a aprender sobre o Criador da vida e seu prop ´ osi- to para nossa maravilhosa Terra. ˛ ‘A capacidade de recuperaç ˜ ao do inteiro sistema de vida na Terra me convenceu de que a vida foi projetada por Deus’ Despertai! abril de 2013 7 Cena 1: Isabel� recebe a visita de seus pais. Eles passam uma noite agrad ´ avel e descontra ´ ıda com a filha e o genro. Que pais n ˜ ao ficariam orgulhosos de ver a filha casada com um homem que a trata t ˜ ao bem? Cena 2: Frank est ´ a fervendo de raiva. Mais uma vez, ele vai extra- vasar sua f ´ uria da maneira de sempre — batendo no rosto da esposa, chutando-a, puxando seu cabelo ou batendo v ´ arias vezes a cabeça dela contra a parede. � Alguns nomes neste artigo foram mudados. VOC ˆ E talvez fique surpreso de saber que as duas cenas se referem ao mesmo casal. Como acontece em muitos casos de vio- l ˆ encia dom ´ estica, Frank sabe como fingir ser um “bom moço” na frente dos outros, incluindo dos sogros. Mas, quando est ´ a sozinho com a esposa, ele mostra seu lado cruel. Muitos homens como Frank foram cria- M A T ´ E R IA D E C A P A A viol ˆ encia dom´ estica tem soluç ˜ ao! Os agressores geralmente t ˆ em dois tipos de comportamento Despertai! abril de 2013 9 dos numa fam ´ ılia violenta e acham que seu comportamento ´ e aceit ´ avel — e at ´ e normal. Mas n ˜ ao h ´ a nada de normal nis- so. ´ E por isso que a maioria das pessoas fica revoltada ao saber que um homem es- pancou a esposa. Mas infelizmente a viol ˆ encia dom ´ estica ´ e muito comum. Nos Estados Unidos, por exemplo, uma pesquisa constatou que centrais de atendimento a v ´ ıtimas de vio- l ˆ encia dom ´ estica recebem em m ´ edia mais de 16 telefonemas por minuto em todo o pa ´ ıs. Esse ´ e um problema mundial que atinge todas as culturas, classes sociais e econ ˆ omicas. Visto que muitos casos n ˜ ao s ˜ ao denunciados, sem d ´ uvida a situa- ç ˜ ao ´ e pior do que as estat ´ ısticas reve- lam.� Casos de viol ˆ encia dom ´ estica levantam as perguntas: como um homem pode che- gar a ponto de maltratar tanto algu ´ em — ainda mais a pr ´ opria esposa? Ser ´ a que um homem assim pode ser ajudado? As Testemunhas de Jeov ´ a, que publi- cam esta revista, acreditam que os conse- lhos da B ´ ıblia podem ajudar pessoas vio- lentas a mudar. Essa mudança ´ e f ´ acil? N ˜ ao. Mas ´ e poss ´ ıvel? Sim! A instruç ˜ ao b ´ ı- blica j ´ a ajudou muitas pessoas a trocar seu comportamento violento por um bon- doso e respeitoso. (Colossenses 3:8-10) Veja o caso de Rog ´ erio e Val ´ eria. Como era o relacionamento de voc ˆ es no in ´ ıcio? Val ´ eria: Na noite em que ficamos noi- vos, Rog ´ erio me deu um tapa t ˜ ao forte que fiquei com um hematoma a semana toda. Ele pediu mil desculpas e prometeu nunca � Um n ´ umero consider ´ avel de homens tamb ´ em s ˜ ao es- pancados por mulheres. Mas, na maioria dos casos de- nunciados, os homens s ˜ ao os agressores. Por que algumas esposas decidem continuar com seu marido violento? Geralmente porque temem que a situaç ˜ ao piore. Alguns maridos ameaçam machucar ou at ´ e mesmo matar a esposa caso ela tente fugir. N ˜ ao foram poucos os que cumpriram suas ameaças. Outras hesitam em largar o marido porque temem que seus familiares e amigos se voltem contra elas, negando-se a acreditar que a situaç ˜ ao seja t ˜ ao ruim assim. Por exemplo, Isabel, j ´ a mencio- nada neste artigo, deixou seu marido. Ela diz: “Mi- nha irm ˜ a ficou brava comigo e insistiu que eu voltasse para ele — ela n ˜ ao acreditava que um ho- mem t ˜ ao ‘bom’ pudesse ser t ˜ ao cruel. Todos os vi- zinhos começaram a me ignorar, e eu me senti obrigada a mudar de bairro com meus filhos.” Algumas esposas decidem n ˜ ao deixar o marido por outros motivos: ˙ Elas querem que os filhos cresçam com a pre- sença do pai e da m ˜ ae. ˙ Ficam com medo de n ˜ ao conseguirem susten- tar a fam ´ ılia sozinhas. ˙ Acreditam que a culpa ´ e delas. ˙ Sentem vergonha de contar que sofrem agres- s ˜ ao. ˙ Esperam que a situaç ˜ ao melhore. As Testemunhas de Jeov ´ a obedecem ao padr ˜ ao b ´ ı- blico de que a ´ unica base para o divórcio ´e o adul- t ´ erio. (Mateus 5:32) Mas existem situaç ˜ oes que podem justificar a separação, incluindo comporta- mento extremo de um c ˆ onjuge violento. POR QUE ELAS N ˜ AO LARGAM O MARIDO VIOLENTO? mais fazer isso. Nos anos seguintes, ouvi essa promessa v ´ arias vezes. Rog ´ erio: Qualquer coisa me tirava do s ´ erio — se as refeiç ˜ oes n ˜ ao estavam pron- tas na hora, por exemplo. Uma vez, dei v ´ a- rias coronhadas em Val ´ eria. Em outra oca- si ˜ ao, bati tanto nela que achei que a tinha matado. Depois, tentei assust ´ a-la por ameaçar matar nosso filho com uma faca no pescoço dele. Val ´ eria: Eu vivia com medo. ` As vezes, precisava fugir de casa at ´ e Rog ´ erio se acalmar. Apesar disso tudo, eu achava mais dif ´ ıcil suportar a agress ˜ ao verbal do que a f ´ ısica. Rog ´ erio, voc ˆ e sempre foi violento? Rog ´ erio: Sim, desde criança. Cresci num ambiente violento. Meu pai espanca- va minha m ˜ ae na frente dos filhos. Depois que ele a abandonou, minha m ˜ ae passou a viver com outro homem, que tamb ´ em a espancava. Ele tamb ´ em estuprou minha irm ˜ a — e a mim. Mas foi preso por isso. ´ E claro que nada disso justificava meu com- portamento. Val ´ eria, por que voc ˆ e n ˜ ao se separou de Rog ´ erio? Val ´ eria: Eu tinha medo. Eu achava que ele poderia ir atr ´ as de mim e me matar ou matar meus pais. E, se eu o denunciasse, a situaç ˜ ao poderia ficar pior ainda. Quando as coisas começaram a mudar? Rog ´ erio: Minha esposa começou a estu- dar a B ´ ıblia com as Testemunhas de Jeov ´ a. De in ´ ıcio, eu tinha ci ´ ume das novas amizades dela e achava que eu precisava salv ´ a-la dessa “seita” estranha. Da ´ ı, fi- quei mais violento ainda, n ˜ ao s ´ o com Val ´ e- ria, mas tamb ´ em com as Testemunhas de Jeov ´ a. Certo dia, Daniel, nosso filho de 4 anos que sofria de convuls ˜ oes, foi inter- nado e ficou no hospital por quase tr ˆ es se- manas. Nesse tempo, as Testemunhas de Jeov ´ a nos ajudaram bastante — at ´ e mes- mo cuidando de nossa filha de 6 anos, Denise. Uma delas, depois de trabalhar a noite inteira, passou o dia com Daniel para que Val ´ eria pudesse ir para casa dor- mir um pouco. A bondade dessas pessoas — que eu havia tratado t ˜ ao mal — mexeu comigo. Percebi que elas agiam como r Encontre mais ajuda para a fam ´ılia no site www.jw.org Trate sua esposa com honra e respeito. — 1 Pedro 3:7. Ame sua esposa como seu pr ´ oprio corpo. — Ef ´ esios 5:28, 29. Mantenha seu amor vivo e cada vez maior. — Ef ´ esios 5:25. Evite machucar com palavras. — Ef ´ esios 4:29, 31. Aprenda a ter autocontrole. — Prov ´ erbios 29:11. Lembre-se de que ter autoestima depende de voc ˆ e se controlar, n ˜ ao de controlar os outros. — Prov ´erbios 16:32. Pense nas consequ ˆ encias de suas aç ˜ oes. — G ´ alatas 6:7. Se perceber que vai perder o controle, ´ e melhor sair de perto. — Prov ´erbios 17:14. Desenvolva ´ odio pela viol ˆ encia. — Salmo 11:5. N ˜ ao encare sua esposa como algu ´ em infe- rior, mas como uma parceira competente. — G ˆ enesis 1:31; 2:18. PRINC ´ IPIOS B ´ IBLICOS ´ UTEIS PARA OS MARIDOS Despertai! abril de 2013 11 crist ˜ aos verdadeiros. Ent ˜ ao, pedi um estu- do b ´ ıblico. No decorrer do estudo, aprendi como um homem deve e n ˜ ao deve tratar a esposa. Abandonei de vez meu comporta- mento agressivo e violento. Por fim, me tornei Testemunha de Jeov ´ a. Que princ ´ ıpios b ´ ıblicos ajudaram voc ˆ e a mudar? Rog ´ erio: Foram v ´ arios. Em 1 Pedro 3:7, a B ´ ıblia diz que eu devo ‘honrar’ minha es- posa. G ´ alatas 5:23 me incentiva a ter “brandura” e “autodom ´ ınio”. Ef ´ esios 4:31 condena a “linguagem ultrajante”. He- breus 4:13 diz que “todas as coisas est ˜ ao . . . abertamente expostas” a Deus. Ent ˜ ao, Deus v ˆ e minha conduta, mesmo que meus vizinhos n ˜ ao vejam. Tamb ´ em apren- di que precisava mudar minhas amizades, visto que “m ´ as associaç ˜ oes estragam h ´ a- bitos ´ uteis”. (1 Cor ´ ıntios 15:33) Meus anti- gos amigos me incentivavam a ser violen- to. Eles achavam certo espancar a esposa para mostrar “quem manda em casa”. O que voc ˆ es acham do seu casamento agora? Val ´ eria: J ´ a faz 25 anos que Rog ´ erio se tornou Testemunha de Jeov ´ a. Desde en- t ˜ ao, ele tem sido amoroso, bondoso e gen- til comigo. Rog ´ erio: N ˜ ao posso apagar a grande dor que causei ` a minha fam ´ ılia, e minha esposa com certeza n ˜ ao merecia nada disso. Mal posso esperar o cumprimento de Isa ´ ıas 65:17, quando essa fase som- bria de nossa vida for esquecida. Que conselhos voc ˆ es dariam para fam ´ ı- lias v ´ ıtimas de viol ˆ encia dom ´ estica? Rog ´ erio: Se voc ˆ e agride sua fam ´ ılia com palavras ou aç ˜ oes, reconheça que precisa de ajuda e n ˜ ao hesite em busc ´ a-la. Existe muita ajuda dispon ´ ıvel. Para mim, o estu- do b ´ ıblico comas Testemunhas de Jeov ´ a e o conv ´ ıvio com elas me ajudaram a vencer minhas fortes tend ˆ encias violentas. Val ´ eria: Evite comparar sua situaç ˜ ao com a de outras pessoas e pense bem an- tes de seguir conselhos de pessoas que acham que sabem o que ´ e melhor para voc ˆ e. Sei que nem todo caso ter ´ a o mes- mo desfecho que o meu, mas, quando penso em como nosso casamento ´ e aben- çoado agora, fico feliz por n ˜ ao ter desisti- do dele. SOLUÇ ˜ AO PARA A VIOL ˆ ENCIA DOM ´ ESTICA A B ´ ıblia diz: “Toda a Escritura ´ e inspira- da por Deus e proveitosa para ensinar, para repreender, para endireitar as coi- sas.” (2 Tim ´ oteo 3:16) Como Rog ´ erio, mui- tas pessoas violentas aplicaram os conse- lhos da B ´ ıblia em seu casamento e conseguiram mudar o modo de pensar e agir. Gostaria de aprender mais sobre como a B ´ ıblia pode ajudar seu casamento? Para mais informaç ˜ oes, fale com as Teste- munhas de Jeov ´ a na sua regi ˜ ao ou acesse o site www.jw.org. ˛ O estudo da B ´ ıblia ajudou muitos homens a fazer as mudanças necess ´ arias AINDON ´ ESIA ´ e formada por cerca de 17 mil ilhas. O povo ´ e conhecido por ser extremamente ami- g ´ avel, paciente, educado e hospitaleiro. As refeiç ˜ oes em geral incluem arroz e outros pra- tos bem temperados, al ´ em de frutas. Em algumas re- gi ˜ oes, as fam ´ ılias se sentam numa esteira e usam as m ˜ aos para pegar alimentos e pass ´ a-los no arroz. Muitos indon ´ esios dizem que comer desse jeito dei- xa a comida mais saborosa. Os indon ´ esios amam arte, dança e m ´ usica. O anklong ´ e um instrumento t ´ ıpico formado por cilin- dros de bambu pendurados numa estrutura. Os cilin- dros s ˜ ao afinados para produzir uma nota ou acorde espec ´ ıfico quando chacoalhados. Para executar uma melodia, v ´ arias pessoas precisam tocar seu anklong no momento certo. At ´ e o s ´ eculo 15, a influ ˆ encia do hindu ´ ısmo e do budismo era muito forte na Indon ´ esia. No s ´ eculo 16, o islamismo j ´ a havia marcado presença definitiva na cultura do pa ´ ıs. Nesse mesmo s ´ eculo, os europeus P A ´ I S E S E P O V O S � I N D O N ´ E S I A Uma visita ` a Indon ´ esia I N D O N ´ E S I A JACARTA Despertai! ´ e publicada em 98 idiomas, incluindo o indon ´ esio (tamb ´ em chamado bahasa indon ´ esio) chegaram em busca de especiarias e acabaram tra- zendo as religi ˜ oes da cristandade. As Testemunhas de Jeov ´ a, conhecidas no mundo todo por sua obra educativa b ´ ıblica, est ˜ ao ativas no pa ´ ıs desde 1931. Hoje, existem mais de 22 mil delas na Indon ´ esia. Elas est ˜ ao se esforçando para conta- tar os surdos. Recentemente, uma reuni ˜ ao especial em lembrança da morte de Jesus Cristo foi realiza- da pelas Testemunhas de Jeov ´ a em l ´ ıngua de sinais. Mais de 500 pessoas estiveram presentes. DADOS GERAIS Populaç ˜ ao: 237.600.000 Capital: Jacarta Clima: Tropical Exportaç ˜ oes: Azeite de dend ˆ e, borracha, petr ´ oleo e carv ˜ ao Idiomas: Bahasa indon ´ esio, al ´ em de centenas de idiomas e dialetos regionais Religi ˜ ao: Maioria muçulmana (88%) O orangotango, comum nas florestas pluviais de Sumatra e Born ´ eu, ´ e o maior animal do mundo que habita em ´ arvores. Um macho adulto pode chegar a pesar mais de 90 quilos e medir quase 2,5 metros de uma m ˜ ao ` a outra com os braços estendidos. O duri ˜ ao, uma fruta suculenta e cremosa por dentro, ´ e apreciado por muitas pessoas, apesar de seu cheiro forte Menino tocando o suling, uma flauta de bambu comum na Indon ´ esia O ra n g o ta n g o s : � K je rs ti Jø rg e n s e n / Y A Y M ic ro / a g e fo to s to c k Despertai! abril de 2013 13 Qual destas opç ˜ oes se aplica ` a Indon ´ esia? (a) 20 mil esp ´ ecies de plantas (b) a maior variedade do mundo de mam ´ ıferos (c) a maior flor do mundo (d) a flor mais alta do mundo TESTE SEU CONHECIMENTO Resposta:Todasasopç ˜ oes.Amaiorflordomun- dotem90cent ´ ımetrosdedi ˆ ametro,eaflormais altadomundotem3metrosdealtura. POR QUE ´ E UM ASSUNTO IMPORTANTE? A B ´ ıblia n ˜ ao ´ e um ma- nual de medicina nem tem regras espec ´ ıficas sobre cada aspec- to do comportamento humano. Mesmo assim, ´ e bom saber o conceito de Deus sobre a sa ´ ude conforme expresso na B ´ ıblia. O QUE A B ´ IBLIA DIZ V ´ arios trechos da B ´ ıblia mostram o concei- to de Deus sobre como devemos tratar nosso corpo. Por exem- plo, a B ´ ıblia condena excessos, incluindo a embriaguez e a gula. (Prov ´ erbios 23:20) A Lei de Deus dada ao Israel antigo inclu ´ ıa medidas para controlar e, em alguns casos, at ´ e para prevenir doenças. A Lei tamb ´ em continha normas de segurança espec ´ ıfi- cas para a prevenç ˜ ao de ferimentos. (Deuteron ˆ omio 22:8) As- sim, fica claro que a B ´ ıblia nos incentiva a cuidar do corpo e to- mar medidas razo ´ aveis para proteger nossa sa ´ ude. O C O N C E I T O D A B ´ I B L I A � S A ´ U D E S A ´ U D E Faz diferença para Deus como tratamos nosso corpo? “N ˜ ao venhas a ficar entre os beberr ˜ oes de vinho, entre os que s ˜ ao comil ˜ oes de carne.” — Provérbios 23:20. r Encontre mais respostas a perguntas b ´ıblicas no site www.jw.org O QUE AS PESSOAS DIZEM Muitas pessoas acreditam que as doenças s ˜ ao uma infeliz consequ ˆ encia da evoluç ˜ ao humana. Outras acham que a causa s ˜ ao forças misteriosas, como esp ´ ıri- tos maus. O QUE A B ´ IBLIA DIZ Segundo a B ´ ıblia, n ´ os adoecemos por cau- sa da primeira rebeli ˜ ao humana contra Deus. (Romanos 5:12) Antes dessa rebeli ˜ ao, Ad ˜ ao e Eva, nossos primeiros pais, tinham sa ´ ude perfeita. Eles sabiam que morreriam se perdessem o cui- dado amoroso de Deus. (G ˆ enesis 2:16, 17) Mesmo assim, eles rejeitaram propositalmente sua amizade com Deus e perderam a perfeiç ˜ ao.� N ´ os herdamos a imperfeiç ˜ ao de nossos primeiros pais rebeldes. Por isso, apesar de todos os esforços para acabar com os males da humanidade, n ´ os ainda ficamos doentes. O QUE VOC ˆ E PODE FAZER? A B ´ ıblia ensina que, se voc ˆ e se re- conciliar com Deus por seguir seus s ´ abios princ ´ ıpios, poder ´ a ter sa ´ ude perfeita num Para ´ ıso na Terra. (Isa ´ ıas 33:24) Deus pro- mete eliminar a dor, as doenças e a morte. — Revelaç ˜ ao (Apoca- lipse) 21:3, 4. � Neste artigo, as palavras “perfeito” e “perfeiç ˜ ao” se referem ao estado saud ´ avel no qual Deus criou os primeiros humanos, sem doenças e a morte. O QUE AS PESSOAS DIZEM Algumas dizem que ´ e melhor procu- rar curas espirituais do que tratamentos m ´ edicos. O QUE A B ´ IBLIA DIZ Nos tempos b ´ ıblicos, Deus permitia que existissem profissionais da ´ area m ´ edica entre seus servos. (G ˆ enesis 38:28; Colossenses 4:14) Nenhuma parte da B ´ ıblia in- dica que Deus reprovou o uso de plantas medicinais, pomadas, prescriç ˜ ao de dietas e outros tratamentos de sa ´ ude. Vale lem- brar que Jesus reconheceu que “as pessoas com sa ´ ude n ˜ ao pre- cisam de m ´ edico, mas sim os enfermos”. — Mateus 9:12. Mesmo assim, a B ´ ıblia n ˜ ao recomenda a busca de uma sa ´ ude melhor a qualquer custo. Por exemplo, ela n ˜ ao apoia a pr ´ atica moderna de curas milagrosas. E curas que envolvem pr ´ aticas esp ´ ıritas n ˜ ao s ˜ ao aprovadas por Deus. (G ´ alatas 5:19-21) Ent ˜ ao, a coisa sensata a fazer num caso de doença ´ e procurar a ajuda m ´ edica apropriada que estiver dispon ´ ıvel — desde que n ˜ ao en- volva pr ´ aticas condenadas pela B ´ ıblia. ˛ Segundo a B ´ ıblia, por que ficamos doentes? “Por interm ´ edio de um s ´ o homem entrou o pecado no mundo, e a morte por interm ´ edio do pecado.” — Romanos 5:12. A B ´ ıblia ´ e contra tratamentos m ´ edicos? “As pessoas com sa ´ ude n ˜ ao precisam de m ´ edico, mas sim os enfermos.” — Mateus 9:12. Despertai! abril de 2013 15 Acesso r ´ apido ao nosso conte ´ udo! A partir deste n ´ umero, Despertai! ter ´ a c ´ odigos QR.O que ´ e isso? ´ E uma esp ´ ecie de c ´ odigo de barras que possibilita f ´ acil acesso ao nosso site. Tudo que voc ˆ e precisa ´ e de um smartphone ou um tablet com c ˆ amera e acesso ` a internet. 1 Baixe um aplicativo que l ˆ e c ´ odigos QR. 2 Abra o aplicativo. 3 Capture o c ´ odigo QR. Voc ˆ e ser ´ a direcio- nado diretamente para o nosso site! s g13 04-T www.jw.org/pt