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A VIOLENCIA DOMESTICA TEM SOLUÇÃO

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!"#2 ABRIL DE 2013
A viol
ˆ
encia dom
´
estica
tem soluç
˜
ao!
Gostaria de receber mais informaç
˜
oes
ou ter um curso b
´
ıblico gratuito em sua casa?
Acesse www.jw.org ou escreva para
um dos endereços abaixo.
TESTEMUNHAS DE JEOV
´
A: BRASIL: Caixa Postal 92,
Tatuı́, SP, 18270-970. PORTUGAL: Apartado 91,
P-2766-955, Estoril. Para uma lista completa de
endereços em outros paı́ses, acesse www.jw.org/contato.
Esta publicação não é vendida. Ela faz parte de uma obra educativa bı́blica, mundial, mantida por donativos.
A menos que haja outra indicação, os textos bı́blicos citados são da Tradução do Novo Mundo das Escrituras
Sagradas com Referências.
Despertai! é publicada mensalmente pela Associação Torre de Vigia de Bı́blias e Tratados.
Sede e gráfica: Rodovia SP-141, km 43, Cesário Lange, SP, 18285-901. Diretor responsável: A. S. Machado Filho.
Revista registrada sob o número de ordem 511. � 2013 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania.
Todos os direitos reservados. Impressa no Brasil.
!"#2�
NESTE N
´
UMERO
M
A
T
´ E
R
IA
D
E
C
A
P
A
A viol
ˆ
encia dom
´
estica
tem soluç
˜
ao!
P
´
AGINAS 8-11
3 OBSERVANDO O MUNDO
4 AJUDA PARA A FAM
´
ILIA
Como evitar ferir com palavras
6 ENTREVISTA
“Estou convencido de que a vida
foi projetada por Deus”
12 PA
´
ISES E POVOS
Uma visita
`
a Indon
´
esia
14 O CONCEITO DA B
´
IBLIA
Sa
´
ude
16 Acesso r
´
apido ao nosso conte
´
udo!
s MAIS ON-LINEwww.jw.org
A D O L E S C E N T E S
OS JOVENS PERGUNTAM . . .
O QUE FAZER SE ESTOU
SOFRENDO BULLYING?
“Nunca vou me esquecer das
coisas que elas me diziam e dos
nomes que me chamavam”, diz
Celine, de 20 anos. “Eu me sentia
um lixo, desprezada e imprest
´
avel.
Apanhar n
˜
ao teria do
´
ıdo tanto.”
Esse artigo on-line responde a
perguntas como: Por que isso
acontece? Quem s
˜
ao as v
´
ıtimas
mais prov
´
aveis? O que voc
ˆ
e pode
fazer se sofrer bullying?
(Acesse ENSINOS B
´
IBLICOS/ADOLESCENTES.)
C R I A N Ç A S
Leia hist
´
orias b
´
ıblicas ilustradas.
Use as p
´
aginas de atividades para
ajudar seus filhos a conhecer
melhor personagens b
´
ıblicos e
princ
´
ıpios morais.
(Acesse ENSINOS B
´
IBLICOS/CRIANÇAS.)
Vol. 94, N.° 4 / Monthly / PORTUGUESE (Brazilian Edition)
Tiragem de cada n
´
umero: 43.524.000 em 98 idiomas
r
r
www.jw.org/pt
O B S E R V A N D O O M U N D O
ESTADOS UNIDOS
Na semana de 29 de outu-
bro de 2012, a cidade de
Nova York registrou uma
queda dr
´
astica em roubos,
assassinatos e outros cri-
mes graves em comparaç
˜
ao
com o mesmo per
´
ıodo de
cinco dias em 2011. O moti-
vo? O furac
˜
ao Sandy, uma
tempestade violenta que as-
solou a costa leste do pa
´
ıs,
causando blecautes em mui-
tos lugares ao mesmo tem-
po. “Ap
´
os um desastre natu-
ral ou uma cat
´
astrofe de
grandes proporç
˜
oes como [o
ataque terrorista ocorrido em
11 de setembro de 2001],
observamos um decl
´
ınio nos
crimes rotineiros”, comentou
Paul Browne, porta-voz do
Departamento da Pol
´
ıcia de
Nova York. Mas houve um
aumento em assaltos a ca-
sas e lojas em consequ
ˆ
encia
de saques, o que n
˜
ao sur-
preendeu Browne. “Muitas
´
areas ficaram sem energia
el
´
etrica”, disse ele.
ANT
´
ARTIDA
Cientistas temem que esp
´
ecies de
outros continentes estejam amea-
çando a ecologia nativa da Ant
´
arti-
da. Calcula-se que cada uma das
dezenas de milhares de pessoas
que visitam esse continente todo
ano traz sem perceber uma m
´
edia
de 9,5 sementes, muitas vezes nas
botas ou malas. Um grande n
´
umero
de esp
´
ecies de plantas n
˜
ao nativas
j
´
a foi encontrado na pen
´
ınsula
Ant
´
artica.
HOLANDA
Uma mulher de 83 anos foi a
primeira pessoa a receber uma
pr
´
otese de mand
´
ıbula de tit
ˆ
a-
nio fabricada por uma impres-
sora 3-D. Sua mand
´
ıbula havia
sido destru
´
ıda por uma infecç
˜
ao
´
ossea, mas agora ela pode co-
mer, respirar e falar normalmen-
te. A impressora usou laser para
fundir p
´
o de tit
ˆ
anio, camada
por camada, com o fim de re-
produzir a mand
´
ıbula. Depois a
pr
´
otese foi implantada cirurgica-
mente.
ALEMANHA
Depois de um ano de
proibiç
˜
ao parcial ao
fumo em alguns luga-
res p
´
ublicos na Alema-
nha, houve uma dimi-
nuiç
˜
ao de 13,3% na
internaç
˜
ao de pacien-
tes com angina do pei-
to, segundo estudo
realizado com um gru-
po espec
´
ıfico de pes-
soas; nos casos de
ataque card
´
ıaco, a di-
minuiç
˜
ao foi de 8,6%.
Pr
´
otese de mand
´
ıbula: Cortesia de LayerWise;
turistas na Ant
´
artida: � Joseph Sohm/age
fotostock
POR QUE ACONTECE
Criaç
˜
ao. Muitos maridos e esposas foram criados num
lar onde era comum ferir com palavras e acabam repe-
tindo o tipo de linguajar que ouviam de seus pais.
Influ
ˆ
encia do entretenimento. Filmes e seriados de co-
m
´
edia transformam grosseria em motivo de risada, pas-
sando a impress
˜
ao de que isso
´
e inofensivo — e at
´
e en-
graçado.
Cultura. Em algumas sociedades, as pessoas aprendem
que um “homem de verdade” precisa ser dominador ou
que a mulher precisa ser muito agressiva para n
˜
ao pare-
cer fraca. Durante uma discuss
˜
ao, marido e esposa po-
dem se encarar como inimigos em vez de aliados e aca-
bar usando palavras que machucam.
N
˜
ao importa o motivo, a linguagem ofensiva pode levar
ao div
´
orcio e a v
´
arios problemas de sa
´
ude. Alguns at
´
e
dizem que as palavras doem mais do que pancadas. Por
exemplo, uma esposa que sofria agress
˜
ao verbal e f
´
ısica
do marido diz: “Para mim, era muito mais dif
´
ıcil aguen-
tar os insultos do que a viol
ˆ
encia.”
O que fazer se seu casamento est
´
a se desgastando por
causa do jeito que voc
ˆ
es falam?
A J U D A P A R A A F A M
´
I L I A � C A S A M E N T O
Como evitar
ferir com
palavras
O DESAFIO
Toda vez que surge uma dis-
cuss
˜
ao, voc
ˆ
e e seu c
ˆ
onjuge
disparam uma rajada de cr
´
ı-
ticas um contra o outro. Vo-
c
ˆ
es j
´
a se acostumaram tan-
to a ferir com palavras que
agora esse
´
e o jeito “nor-
mal” de conversar.
Se isso est
´
a acontecen-
do em seu casamento, voc
ˆ
e
pode mudar a situaç
˜
ao.
Mas primeiro
´
e preciso pen-
sar nos motivos desse pro-
blema e nos benef
´
ıcios de
se fazerem mudanças.
r Encontre mais ajuda para a fam ´ılia no site www.jw.org
Despertai! abril de 2013 5
O QUE VOC
ˆ
E PODE FAZER
Mostre empatia. Coloque-se no lugar de seu c
ˆ
onjuge
e tente imaginar o impacto que suas palavras causam
nele. Se poss
´
ıvel, pense numa situaç
˜
ao espec
´
ıfica em
que ele achou que voc
ˆ
e disse algo ofensivo. N
˜
ao se con-
centre no que voc
ˆ
e disse, mas em como o que voc
ˆ
e dis-
se afetou os sentimentos da outra pessoa. Que palavras
bondosas voc
ˆ
e poderia ter dito no lugar daquelas pala-
vras maldosas? A B
´
ıblia diz: “Uma resposta, quando
branda, faz recuar o furor, mas a palavra que causa dor
faz subir a ira.” — Prov
´
erbios 15:1.
Observe casais respeitosos. Se o seu jeito de falar
foi influenciado por maus exemplos, ent
˜
ao procure bons
exemplos em que se espelhar. Preste atenç
˜
ao em ca-
sais que t
ˆ
em o h
´
abito de se comunicar com respeito e
imite seu jeito. — Princ
´
ıpio b
´
ıblico: Filipenses 3:17.
Resgate os sentimentos perdidos. A linguagem ofensi-
va geralmente tem mais a ver com o coraç
˜
ao do que
com a boca. Por isso, procure alimentar pensamentos e
sentimentos positivos sobre seu c
ˆ
onjuge. Relembrem
coisas que voc
ˆ
es gostavam de fazer juntos. Vejam fo-
tos antigas. Que coisas faziam voc
ˆ
es darem risada? Que
qualidades os atra
´
ıram um ao outro? — Princ
´
ıpio b
´
ıblico:
Lucas 6:45.
Troque “voc
ˆ
e” por “eu”. Em vez de atacar verbalmen-
te seu c
ˆ
onjuge, expresse suas preocupaç
˜
oes explican-
do como voc
ˆ
e
´
e afetado. Por exemplo, dizer “Eu me sin-
to deixado de lado quando voc
ˆ
e planeja coisas sem me
consultar” funciona melhor do que “
´
E sempre assim
— voc
ˆ
e planeja as coisas e nem quer saber o que
eu penso!”. — Princ
´
ıpio b
´
ıblico: Colossenses 4:6.
Saiba quando parar. Seos
ˆ
animos est
˜
ao começando
a se exaltar e a conversa est
´
a ficando fora do controle,
talvez seja melhor conversar em outra hora. Geralmen-
te, n
˜
ao h
´
a nada de errado em sair de uma discuss
˜
ao
tensa at
´
e a situaç
˜
ao se acalmar. — Princ
´
ıpio b
´
ıblico:
Prov
´
erbios 17:14. ˛
T E X T O S P R I N C I PA I S
“Os maridos devem estar aman-
do as suas esposas como aos
seus pr
´
oprios corpos.” — Ef
´
esios
5:28.
“A esposa deve ter profundo res-
peito pelo seu marido.” — Ef
´
e-
sios 5:33.
‘Sejam tirados dentre v
´
os todo
brado e linguagem ultrajante.’
— Ef
´
esios 4:31.
O QUE
´
E “LINGUAGEM
ULTRAJANTE”?
A B
´
ıblia diz: ‘Sejam tirados den-
tre v
´
os todo brado e linguagem
ultrajante.’ (Ef
´
esios 4:31) Por
que Paulo diferenciou “brado”
de “linguagem ultrajante”? A pa-
lavra usada no idioma original
traduzida como “brado” (krau-
gé, em grego) refere-se a levan-
tar a voz. Por outro lado, “lingua-
gem ultrajante” (bla·sphe·mı́·a,
em grego) refere-se ao conte
´
udo
da mensagem. O que isso signi-
fica? Que linguagem ultrajante
nem sempre envolve gritar. E
isso faz sentido; afinal, algo n
˜
ao
precisa ser dito aos gritos para
ser ofensivo — basta ser maldo-
so, humilhante e desaforado.
A linguagem ofensiva geralmente
tem mais a ver com o coraç
˜
ao
do que com a boca
Como foi sua criaç
˜
ao?
Meu pai era engenheiro mec
ˆ
a-
nico. Ele se empolgava ao fa-
lar comigo sobre matem
´
atica
e ci
ˆ
encia. Quando eu era crian-
ça, ficava encantado com as
plantas e animais que via nos
riachos e pequenos lagos per-
to de casa em Ohio, EUA. As-
sim, fui estudar ecologia na
Universidade Purdue.
Voc
ˆ
e se interessava
por religi
˜
ao?
Sim. Meu pai me incentivava
a estudar nossa religi
˜
ao lute-
rana. Tamb
´
em estudei o gre-
go coin
´
e (comum), um dos idio-
mas originais da B
´
ıblia. Passei
a respeitar muito esse livro.
O que voc
ˆ
e achava da
teoria da evoluç
˜
ao?
Nunca tinha parado para ques-
tion
´
a-la, j
´
a que era aceita pela
minha igreja e por meus cole-
gas. Mas eu tamb
´
em acredita-
va em Deus. As duas crenças
me pareciam compat
´
ıveis. Eu
respeitava a B
´
ıblia, mas n
˜
ao
achava que era um livro de
Deus.
O que fez voc
ˆ
e mudar seu
conceito sobre a B
´
ıblia?
Eu e minha esposa, Debbie, fo-
mos visitados por duas Teste-
munhas de Jeov
´
a, Steve e
Sandy, que nos mostraram
que a B
´
ıblia
´
e cientificamente
exata, mesmo n
˜
ao sendo um
livro cient
´
ıfico. Por exemplo,
ela diz sobre Deus: “H
´
a Um
que mora acima do c
´
ırculo da
terra.” (Isa
´
ıas 40:22) Tamb
´
em
diz: “Ele . . . suspende a terra
sobre o nada.” (J
´
o 26:7) Fiquei
impressionado, ainda mais
que eu estava usando fotos de
sat
´
elite para estudar ecologia.
Esses vers
´
ıculos foram escri-
tos bem antes de algu
´
em tirar
a primeira foto da Terra e com-
provar que ela
´
e um c
´
ırculo
suspenso sobre o nada. Al
´
em
disso,
`
a medida que eu e
E N T R E V I S T A � B R E T T S C H E N C K
“Estou convencido de que a vida
foi projetada por Deus”
Brett Schenck
´
e um consultor ambiental aposentado
nos Estados Unidos. Ele estudou a interdepend
ˆ
encia
entre plantas, animais e o meio ambiente. Por que ele
acredita num Criador? Despertai! perguntou sobre sua
profiss
˜
ao e f
´
e.
Debbie estud
´
avamos a B
´
ıblia
com Steve e Sandy, aprendi
sobre profecias que se cumpri-
ram, conselhos que funcionam
e explicaç
˜
oes convincentes.
Aos poucos, tive certeza de
que a B
´
ıblia
´
e a Palavra de
Deus.
Quando voc
ˆ
e mudou de
ideia sobre a origem da
vida?
Depois de um tempo, Steve
me mostrou a declaraç
˜
ao clara
da B
´
ıblia: “Jeov
´
a Deus passou
a formar o homem do p
´
o do
solo.” (G
ˆ
enesis 2:7) A hist
´
oria
do primeiro homem est
´
a bem
documentada. Da
´
ı me pergun-
tei: ‘Ser
´
a que a B
´
ıblia est
´
a em
harmonia com os fatos cient
´
ıfi-
cos?’ Steve me incentivou a
pesquisar, e foi isso que fiz.
O que voc
ˆ
e aprendeu
sobre a evoluç
˜
ao?
Muitas coisas. Por exemplo,
ela tenta explicar a origem das
esp
´
ecies. Os seres vivos s
˜
ao
formados por
´
org
˜
aos eficien-
tes, como o coraç
˜
ao, pulm
˜
oes
e olhos. Tamb
´
em, a n
´
ıvel mi-
crosc
´
opico, vemos dentro das
c
´
elulas ‘m
´
aquinas’ incrivel-
mente projetadas. Qual a ori-
gem desses projetos? Os evo-
lucionistas alegam que os
melhores mecanismos s
˜
ao
automaticamente seleciona-
dos porque os seres vivos que
os possuem s
˜
ao os que so-
brevivem. Mas isso n
˜
ao res-
ponde
`
a pergunta: De onde
v
ˆ
em os mecanismos? Desco-
bri que muitos cientistas n
˜
ao
acreditam que a teoria da evo-
luç
˜
ao tem a resposta. Um pro-
fessor de zoologia me confes-
sou que n
˜
ao acreditava em
nenhuma teoria evolucionista.
Mas n
˜
ao contava isso para nin-
gu
´
em por medo de perder o
emprego.
O seu conhecimento de
ecologia aumenta sua f
´
e?
Sim. Eu pesquisava como os
seres vivos dependem um do
outro, e, na Terra, todo ser
vivo depende de algo. Pense
nas flores e abelhas. A cor, a
fragr
ˆ
ancia, o n
´
ectar e as estru-
turas das flores s
˜
ao projetados
para atrair as abelhas e cobri-
las de p
´
olen. J
´
a as abelhas
s
˜
ao projetadas para extrair o
n
´
ectar e levar o p
´
olen de uma
flor para outra planta, o que fa-
vorece a fertilizaç
˜
ao. Sem d
´
uvi-
da, as flores e as abelhas s
˜
ao
projetadas para suprir as ne-
cessidades umas das outras.
Num ecossistema, a inter-
depend
ˆ
encia pode ser vista
numa escala imensa. Um
ecossistema
´
e um ambiente
com uma comunidade talvez
de milhares de tipos de ani-
mais, plantas, bact
´
erias e fun-
gos. Todos os animais depen-
dem das plantas como fonte
de alimento e oxig
ˆ
enio, e a
maioria das plantas flor
´
ıferas
depende dos animais. Embo-
ra os ecossistemas sejam ex-
tremamente complexos e os
organismos neles sejam fr
´
a-
geis, eles podem sobreviver
por mil
ˆ
enios. Mesmo quando
um ecossistema complexo
´
e
afetado por poluiç
˜
ao, ele se
recupera assim que a fonte
da poluiç
˜
ao
´
e eliminada. Quan-
do penso na capacidade de
recuperaç
˜
ao do inteiro sistema
de vida na Terra, tenho certeza
de que a vida foi projetada por
Deus.
Por que voc
ˆ
e se tornou
Testemunha de Jeov
´
a?
Eu me preocupava muito com
o estrago que o homem causa
ao meio ambiente, porque sa-
bia que a capacidade de recu-
peraç
˜
ao dos ecossistemas tem
um limite. Aprendi com as Tes-
temunhas de Jeov
´
a que, se-
gundo a B
´
ıblia, Deus vai “arrui-
nar os que arru
´
ınam a terra”.
(Revelaç
˜
ao [Apocalipse] 11:18)
Isso causou uma profunda im-
press
˜
ao em mim.
`
A medida
que estudava a B
´
ıblia, fui per-
cebendo que a esperança b
´
ı-
blica
´
e confi
´
avel.
Gosto de falar sobre minhas
crenças e j
´
a estudei a B
´
ıblia
com alguns cientistas. Eu me
aposentei aos 55 anos para
ter mais tempo para ajudar as
pessoas a aprender sobre o
Criador da vida e seu prop
´
osi-
to para nossa maravilhosa
Terra. ˛
‘A capacidade de recuperaç
˜
ao do inteiro
sistema de vida na Terra me convenceu
de que a vida foi projetada por Deus’
Despertai! abril de 2013 7
Cena 1: Isabel� recebe a visita de seus pais. Eles passam uma
noite agrad
´
avel e descontra
´
ıda com a filha e o genro. Que pais
n
˜
ao ficariam orgulhosos de ver a filha casada com um homem que
a trata t
˜
ao bem?
Cena 2: Frank est
´
a fervendo de raiva. Mais uma vez, ele vai extra-
vasar sua f
´
uria da maneira de sempre — batendo no rosto da
esposa, chutando-a, puxando seu cabelo ou batendo v
´
arias vezes
a cabeça dela contra a parede.
� Alguns nomes neste artigo foram mudados.
VOC
ˆ
E talvez fique surpreso de saber que
as duas cenas se referem ao mesmo
casal.
Como acontece em muitos casos de vio-
l
ˆ
encia dom
´
estica, Frank sabe como fingir
ser um “bom moço” na frente dos outros,
incluindo dos sogros. Mas, quando est
´
a
sozinho com a esposa, ele mostra seu
lado cruel.
Muitos homens como Frank foram cria-
M
A
T
´ E
R
IA
D
E
C
A
P
A
A viol
ˆ
encia dom´
estica tem soluç
˜
ao!
Os agressores geralmente t
ˆ
em
dois tipos de comportamento
Despertai! abril de 2013 9
dos numa fam
´
ılia violenta e acham que
seu comportamento
´
e aceit
´
avel — e at
´
e
normal. Mas n
˜
ao h
´
a nada de normal nis-
so.
´
E por isso que a maioria das pessoas
fica revoltada ao saber que um homem es-
pancou a esposa.
Mas infelizmente a viol
ˆ
encia dom
´
estica
´
e muito comum. Nos Estados Unidos, por
exemplo, uma pesquisa constatou que
centrais de atendimento a v
´
ıtimas de vio-
l
ˆ
encia dom
´
estica recebem em m
´
edia mais
de 16 telefonemas por minuto em todo
o pa
´
ıs. Esse
´
e um problema mundial que
atinge todas as culturas, classes sociais e
econ
ˆ
omicas. Visto que muitos casos
n
˜
ao s
˜
ao denunciados, sem d
´
uvida a situa-
ç
˜
ao
´
e pior do que as estat
´
ısticas reve-
lam.�
Casos de viol
ˆ
encia dom
´
estica levantam
as perguntas: como um homem pode che-
gar a ponto de maltratar tanto algu
´
em
— ainda mais a pr
´
opria esposa? Ser
´
a que
um homem assim pode ser ajudado?
As Testemunhas de Jeov
´
a, que publi-
cam esta revista, acreditam que os conse-
lhos da B
´
ıblia podem ajudar pessoas vio-
lentas a mudar. Essa mudança
´
e f
´
acil?
N
˜
ao. Mas
´
e poss
´
ıvel? Sim! A instruç
˜
ao b
´
ı-
blica j
´
a ajudou muitas pessoas a trocar
seu comportamento violento por um bon-
doso e respeitoso. (Colossenses 3:8-10)
Veja o caso de Rog
´
erio e Val
´
eria.
Como era o relacionamento de voc
ˆ
es
no in
´
ıcio?
Val
´
eria: Na noite em que ficamos noi-
vos, Rog
´
erio me deu um tapa t
˜
ao forte que
fiquei com um hematoma a semana toda.
Ele pediu mil desculpas e prometeu nunca
� Um n
´
umero consider
´
avel de homens tamb
´
em s
˜
ao es-
pancados por mulheres. Mas, na maioria dos casos de-
nunciados, os homens s
˜
ao os agressores.
Por que algumas esposas decidem continuar com
seu marido violento? Geralmente porque temem
que a situaç
˜
ao piore. Alguns maridos ameaçam
machucar ou at
´
e mesmo matar a esposa caso ela
tente fugir. N
˜
ao foram poucos os que cumpriram
suas ameaças.
Outras hesitam em largar o marido porque temem
que seus familiares e amigos se voltem contra
elas, negando-se a acreditar que a situaç
˜
ao seja
t
˜
ao ruim assim. Por exemplo, Isabel, j
´
a mencio-
nada neste artigo, deixou seu marido. Ela diz: “Mi-
nha irm
˜
a ficou brava comigo e insistiu que eu
voltasse para ele — ela n
˜
ao acreditava que um ho-
mem t
˜
ao ‘bom’ pudesse ser t
˜
ao cruel. Todos os vi-
zinhos começaram a me ignorar, e eu me senti
obrigada a mudar de bairro com meus filhos.”
Algumas esposas decidem n
˜
ao deixar o marido
por outros motivos:
˙ Elas querem que os filhos cresçam com a pre-
sença do pai e da m
˜
ae.
˙ Ficam com medo de n
˜
ao conseguirem susten-
tar a fam
´
ılia sozinhas.
˙ Acreditam que a culpa
´
e delas.
˙ Sentem vergonha de contar que sofrem agres-
s
˜
ao.
˙ Esperam que a situaç
˜
ao melhore.
As Testemunhas de Jeov
´
a obedecem ao padr
˜
ao b
´
ı-
blico de que a
´
unica base para o divórcio ´e o adul-
t
´
erio. (Mateus 5:32) Mas existem situaç
˜
oes que
podem justificar a separação, incluindo comporta-
mento extremo de um c
ˆ
onjuge violento.
POR QUE ELAS N
˜
AO LARGAM
O MARIDO VIOLENTO?
mais fazer isso. Nos anos seguintes, ouvi
essa promessa v
´
arias vezes.
Rog
´
erio: Qualquer coisa me tirava do
s
´
erio — se as refeiç
˜
oes n
˜
ao estavam pron-
tas na hora, por exemplo. Uma vez, dei v
´
a-
rias coronhadas em Val
´
eria. Em outra oca-
si
˜
ao, bati tanto nela que achei que a tinha
matado. Depois, tentei assust
´
a-la por
ameaçar matar nosso filho com uma faca
no pescoço dele.
Val
´
eria: Eu vivia com medo.
`
As vezes,
precisava fugir de casa at
´
e Rog
´
erio se
acalmar. Apesar disso tudo, eu achava
mais dif
´
ıcil suportar a agress
˜
ao verbal do
que a f
´
ısica.
Rog
´
erio, voc
ˆ
e sempre foi violento?
Rog
´
erio: Sim, desde criança. Cresci
num ambiente violento. Meu pai espanca-
va minha m
˜
ae na frente dos filhos. Depois
que ele a abandonou, minha m
˜
ae passou
a viver com outro homem, que tamb
´
em a
espancava. Ele tamb
´
em estuprou minha
irm
˜
a — e a mim. Mas foi preso por isso.
´
E
claro que nada disso justificava meu com-
portamento.
Val
´
eria, por que voc
ˆ
e n
˜
ao se separou de
Rog
´
erio?
Val
´
eria: Eu tinha medo. Eu achava que
ele poderia ir atr
´
as de mim e me matar ou
matar meus pais. E, se eu o denunciasse,
a situaç
˜
ao poderia ficar pior ainda.
Quando as coisas começaram a mudar?
Rog
´
erio: Minha esposa começou a estu-
dar a B
´
ıblia com as Testemunhas de
Jeov
´
a. De in
´
ıcio, eu tinha ci
´
ume das novas
amizades dela e achava que eu precisava
salv
´
a-la dessa “seita” estranha. Da
´
ı, fi-
quei mais violento ainda, n
˜
ao s
´
o com Val
´
e-
ria, mas tamb
´
em com as Testemunhas de
Jeov
´
a. Certo dia, Daniel, nosso filho de
4 anos que sofria de convuls
˜
oes, foi inter-
nado e ficou no hospital por quase tr
ˆ
es se-
manas. Nesse tempo, as Testemunhas de
Jeov
´
a nos ajudaram bastante — at
´
e mes-
mo cuidando de nossa filha de 6 anos,
Denise. Uma delas, depois de trabalhar a
noite inteira, passou o dia com Daniel
para que Val
´
eria pudesse ir para casa dor-
mir um pouco. A bondade dessas pessoas
— que eu havia tratado t
˜
ao mal — mexeu
comigo. Percebi que elas agiam como
r Encontre mais ajuda para a fam ´ılia no site www.jw.org
Trate sua esposa com honra e respeito.
— 1 Pedro 3:7.
Ame sua esposa como seu pr
´
oprio corpo.
— Ef
´
esios 5:28, 29.
Mantenha seu amor vivo e cada vez maior.
— Ef
´
esios 5:25.
Evite machucar com palavras.
— Ef
´
esios 4:29, 31.
Aprenda a ter autocontrole.
— Prov
´
erbios 29:11.
Lembre-se de que ter autoestima depende
de voc
ˆ
e se controlar, n
˜
ao de controlar os
outros. — Prov ´erbios 16:32.
Pense nas consequ
ˆ
encias de suas aç
˜
oes.
— G
´
alatas 6:7.
Se perceber que vai perder o controle,
´
e melhor sair de perto. — Prov ´erbios 17:14.
Desenvolva
´
odio pela viol
ˆ
encia.
— Salmo 11:5.
N
˜
ao encare sua esposa como algu
´
em infe-
rior, mas como uma parceira competente.
— G
ˆ
enesis 1:31; 2:18.
PRINC
´
IPIOS
B
´
IBLICOS
´
UTEIS
PARA OS MARIDOS
Despertai! abril de 2013 11
crist
˜
aos verdadeiros. Ent
˜
ao, pedi um estu-
do b
´
ıblico. No decorrer do estudo, aprendi
como um homem deve e n
˜
ao deve tratar a
esposa. Abandonei de vez meu comporta-
mento agressivo e violento. Por fim, me
tornei Testemunha de Jeov
´
a.
Que princ
´
ıpios b
´
ıblicos ajudaram voc
ˆ
e
a mudar?
Rog
´
erio: Foram v
´
arios. Em 1 Pedro 3:7,
a B
´
ıblia diz que eu devo ‘honrar’ minha es-
posa. G
´
alatas 5:23 me incentiva a ter
“brandura” e “autodom
´
ınio”. Ef
´
esios 4:31
condena a “linguagem ultrajante”. He-
breus 4:13 diz que “todas as coisas est
˜
ao
. . . abertamente expostas” a Deus. Ent
˜
ao,
Deus v
ˆ
e minha conduta, mesmo que
meus vizinhos n
˜
ao vejam. Tamb
´
em apren-
di que precisava mudar minhas amizades,
visto que “m
´
as associaç
˜
oes estragam h
´
a-
bitos
´
uteis”. (1 Cor
´
ıntios 15:33) Meus anti-
gos amigos me incentivavam a ser violen-
to. Eles achavam certo espancar a esposa
para mostrar “quem manda em casa”.
O que voc
ˆ
es acham do seu casamento
agora?
Val
´
eria: J
´
a faz 25 anos que Rog
´
erio se
tornou Testemunha de Jeov
´
a. Desde en-
t
˜
ao, ele tem sido amoroso, bondoso e gen-
til comigo.
Rog
´
erio: N
˜
ao posso apagar a grande
dor que causei
`
a minha fam
´
ılia, e minha
esposa com certeza n
˜
ao merecia nada
disso. Mal posso esperar o cumprimento
de Isa
´
ıas 65:17, quando essa fase som-
bria de nossa vida for esquecida.
Que conselhos voc
ˆ
es dariam para fam
´
ı-
lias v
´
ıtimas de viol
ˆ
encia dom
´
estica?
Rog
´
erio: Se voc
ˆ
e agride sua fam
´
ılia com
palavras ou aç
˜
oes, reconheça que precisa
de ajuda e n
˜
ao hesite em busc
´
a-la. Existe
muita ajuda dispon
´
ıvel. Para mim, o estu-
do b
´
ıblico comas Testemunhas de Jeov
´
a e
o conv
´
ıvio com elas me ajudaram a vencer
minhas fortes tend
ˆ
encias violentas.
Val
´
eria: Evite comparar sua situaç
˜
ao
com a de outras pessoas e pense bem an-
tes de seguir conselhos de pessoas que
acham que sabem o que
´
e melhor para
voc
ˆ
e. Sei que nem todo caso ter
´
a o mes-
mo desfecho que o meu, mas, quando
penso em como nosso casamento
´
e aben-
çoado agora, fico feliz por n
˜
ao ter desisti-
do dele.
SOLUÇ
˜
AO PARA A
VIOL
ˆ
ENCIA DOM
´
ESTICA
A B
´
ıblia diz: “Toda a Escritura
´
e inspira-
da por Deus e proveitosa para ensinar,
para repreender, para endireitar as coi-
sas.” (2 Tim
´
oteo 3:16) Como Rog
´
erio, mui-
tas pessoas violentas aplicaram os conse-
lhos da B
´
ıblia em seu casamento e
conseguiram mudar o modo de pensar
e agir.
Gostaria de aprender mais sobre como
a B
´
ıblia pode ajudar seu casamento?
Para mais informaç
˜
oes, fale com as Teste-
munhas de Jeov
´
a na sua regi
˜
ao ou acesse
o site www.jw.org. ˛
O estudo da B
´
ıblia ajudou muitos homens
a fazer as mudanças necess
´
arias
AINDON
´
ESIA
´
e formada por cerca de 17 mil ilhas.
O povo
´
e conhecido por ser extremamente ami-
g
´
avel, paciente, educado e hospitaleiro.
As refeiç
˜
oes em geral incluem arroz e outros pra-
tos bem temperados, al
´
em de frutas. Em algumas re-
gi
˜
oes, as fam
´
ılias se sentam numa esteira e usam as
m
˜
aos para pegar alimentos e pass
´
a-los no arroz.
Muitos indon
´
esios dizem que comer desse jeito dei-
xa a comida mais saborosa.
Os indon
´
esios amam arte, dança e m
´
usica.
O anklong
´
e um instrumento t
´
ıpico formado por cilin-
dros de bambu pendurados numa estrutura. Os cilin-
dros s
˜
ao afinados para produzir uma nota ou acorde
espec
´
ıfico quando chacoalhados. Para executar uma
melodia, v
´
arias pessoas precisam tocar seu anklong
no momento certo.
At
´
e o s
´
eculo 15, a influ
ˆ
encia do hindu
´
ısmo e do
budismo era muito forte na Indon
´
esia. No s
´
eculo 16,
o islamismo j
´
a havia marcado presença definitiva na
cultura do pa
´
ıs. Nesse mesmo s
´
eculo, os europeus
P A
´
I S E S E P O V O S � I N D O N
´
E S I A
Uma visita
`
a Indon
´
esia
I N D O N
´
E S I A
JACARTA
Despertai!
´
e publicada
em 98 idiomas,
incluindo o indon
´
esio
(tamb
´
em chamado
bahasa indon
´
esio)
chegaram em busca de especiarias e acabaram tra-
zendo as religi
˜
oes da cristandade.
As Testemunhas de Jeov
´
a, conhecidas no mundo
todo por sua obra educativa b
´
ıblica, est
˜
ao ativas no
pa
´
ıs desde 1931. Hoje, existem mais de 22 mil delas
na Indon
´
esia. Elas est
˜
ao se esforçando para conta-
tar os surdos. Recentemente, uma reuni
˜
ao especial
em lembrança da morte de Jesus Cristo foi realiza-
da pelas Testemunhas de Jeov
´
a em l
´
ıngua de sinais.
Mais de 500 pessoas estiveram presentes.
DADOS GERAIS
Populaç
˜
ao: 237.600.000
Capital: Jacarta
Clima: Tropical
Exportaç
˜
oes: Azeite de dend
ˆ
e,
borracha, petr
´
oleo e carv
˜
ao
Idiomas: Bahasa indon
´
esio,
al
´
em de centenas de idiomas
e dialetos regionais
Religi
˜
ao: Maioria muçulmana
(88%)
O orangotango, comum nas
florestas pluviais de Sumatra e
Born
´
eu,
´
e o maior animal do
mundo que habita em
´
arvores.
Um macho adulto pode chegar
a pesar mais de 90 quilos e
medir quase 2,5 metros de
uma m
˜
ao
`
a outra com os
braços estendidos.
O duri
˜
ao, uma fruta
suculenta e cremosa por
dentro,
´
e apreciado por
muitas pessoas, apesar
de seu cheiro forte
Menino tocando o suling,
uma flauta de bambu
comum na Indon
´
esia
O
ra
n
g
o
ta
n
g
o
s
:
�
K
je
rs
ti
Jø
rg
e
n
s
e
n
/
Y
A
Y
M
ic
ro
/
a
g
e
fo
to
s
to
c
k
Despertai! abril de 2013 13
Qual destas opç
˜
oes se aplica
`
a Indon
´
esia?
(a) 20 mil esp
´
ecies de plantas
(b) a maior variedade do mundo de mam
´
ıferos
(c) a maior flor do mundo
(d) a flor mais alta do mundo
TESTE SEU CONHECIMENTO
Resposta:Todasasopç
˜
oes.Amaiorflordomun-
dotem90cent
´
ımetrosdedi
ˆ
ametro,eaflormais
altadomundotem3metrosdealtura.
POR QUE
´
E UM ASSUNTO IMPORTANTE? A B
´
ıblia n
˜
ao
´
e um ma-
nual de medicina nem tem regras espec
´
ıficas sobre cada aspec-
to do comportamento humano. Mesmo assim,
´
e bom saber o
conceito de Deus sobre a sa
´
ude conforme expresso na B
´
ıblia.
O QUE A B
´
IBLIA DIZ V
´
arios trechos da B
´
ıblia mostram o concei-
to de Deus sobre como devemos tratar nosso corpo. Por exem-
plo, a B
´
ıblia condena excessos, incluindo a embriaguez e a gula.
(Prov
´
erbios 23:20) A Lei de Deus dada ao Israel antigo inclu
´
ıa
medidas para controlar e, em alguns casos, at
´
e para prevenir
doenças. A Lei tamb
´
em continha normas de segurança espec
´
ıfi-
cas para a prevenç
˜
ao de ferimentos. (Deuteron
ˆ
omio 22:8) As-
sim, fica claro que a B
´
ıblia nos incentiva a cuidar do corpo e to-
mar medidas razo
´
aveis para proteger nossa sa
´
ude.
O C O N C E I T O D A B
´
I B L I A � S A
´
U D E
S A
´
U D E
Faz diferença para Deus como tratamos nosso corpo?
“N
˜
ao venhas a ficar entre
os beberr
˜
oes de vinho,
entre os que s
˜
ao comil
˜
oes
de carne.” — Provérbios 23:20.
r Encontre mais respostas a perguntas b ´ıblicas no site www.jw.org
O QUE AS PESSOAS DIZEM Muitas pessoas acreditam que
as doenças s
˜
ao uma infeliz consequ
ˆ
encia da evoluç
˜
ao humana.
Outras acham que a causa s
˜
ao forças misteriosas, como esp
´
ıri-
tos maus.
O QUE A B
´
IBLIA DIZ Segundo a B
´
ıblia, n
´
os adoecemos por cau-
sa da primeira rebeli
˜
ao humana contra Deus. (Romanos 5:12)
Antes dessa rebeli
˜
ao, Ad
˜
ao e Eva, nossos primeiros pais, tinham
sa
´
ude perfeita. Eles sabiam que morreriam se perdessem o cui-
dado amoroso de Deus. (G
ˆ
enesis 2:16, 17) Mesmo assim, eles
rejeitaram propositalmente sua amizade com Deus e perderam
a perfeiç
˜
ao.�
N
´
os herdamos a imperfeiç
˜
ao de nossos primeiros pais rebeldes.
Por isso, apesar de todos os esforços para acabar com os males
da humanidade, n
´
os ainda ficamos doentes.
O QUE VOC
ˆ
E PODE FAZER? A B
´
ıblia ensina que, se voc
ˆ
e se re-
conciliar com Deus por seguir seus s
´
abios princ
´
ıpios, poder
´
a ter
sa
´
ude perfeita num Para
´
ıso na Terra. (Isa
´
ıas 33:24) Deus pro-
mete eliminar a dor, as doenças e a morte. — Revelaç
˜
ao (Apoca-
lipse) 21:3, 4.
� Neste artigo, as palavras “perfeito” e “perfeiç
˜
ao” se referem ao estado saud
´
avel no qual
Deus criou os primeiros humanos, sem doenças e a morte.
O QUE AS PESSOAS DIZEM Algumas dizem que
´
e melhor procu-
rar curas espirituais do que tratamentos m
´
edicos.
O QUE A B
´
IBLIA DIZ Nos tempos b
´
ıblicos, Deus permitia
que existissem profissionais da
´
area m
´
edica entre seus servos.
(G
ˆ
enesis 38:28; Colossenses 4:14) Nenhuma parte da B
´
ıblia in-
dica que Deus reprovou o uso de plantas medicinais, pomadas,
prescriç
˜
ao de dietas e outros tratamentos de sa
´
ude. Vale lem-
brar que Jesus reconheceu que “as pessoas com sa
´
ude n
˜
ao pre-
cisam de m
´
edico, mas sim os enfermos”. — Mateus 9:12.
Mesmo assim, a B
´
ıblia n
˜
ao recomenda a busca de uma sa
´
ude
melhor a qualquer custo. Por exemplo, ela n
˜
ao apoia a pr
´
atica
moderna de curas milagrosas. E curas que envolvem pr
´
aticas
esp
´
ıritas n
˜
ao s
˜
ao aprovadas por Deus. (G
´
alatas 5:19-21) Ent
˜
ao,
a coisa sensata a fazer num caso de doença
´
e procurar a ajuda
m
´
edica apropriada que estiver dispon
´
ıvel — desde que n
˜
ao en-
volva pr
´
aticas condenadas pela B
´
ıblia. ˛
Segundo a B
´
ıblia, por que ficamos doentes?
“Por interm
´
edio de um s
´
o
homem entrou o pecado
no mundo, e a morte por
interm
´
edio do pecado.”
— Romanos 5:12.
A B
´
ıblia
´
e contra tratamentos m
´
edicos?
“As pessoas com sa
´
ude
n
˜
ao precisam de m
´
edico,
mas sim os enfermos.”
— Mateus 9:12.
Despertai! abril de 2013 15
Acesso r
´
apido ao
nosso conte
´
udo!
A partir deste n
´
umero, Despertai! ter
´
a
c
´
odigos QR.O que
´
e isso?
´
E uma esp
´
ecie de
c
´
odigo de barras que possibilita f
´
acil acesso
ao nosso site. Tudo que voc
ˆ
e precisa
´
e de
um smartphone ou um tablet com c
ˆ
amera e
acesso
`
a internet.
1
Baixe um aplicativo
que l
ˆ
e c
´
odigos QR.
2
Abra o aplicativo.
3
Capture o c
´
odigo QR.
Voc
ˆ
e ser
´
a direcio-
nado diretamente
para o nosso site!
s
g13 04-T
www.jw.org/pt