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GEO 9 - CAP 07 UNIÃO EUROPEIA ARARIBÁ MAIS ALUNOS 11 08 22

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A União Europeia (UE) é um bloco formado por 28 países integrados economicamente, 
com atuação conjunta em diversas ações políticas e livre circulação de mercadorias e 
pessoas. Apesar da crise financeira, social e política que alguns de seus países-membros 
enfrentaram, principalmente desde 2008, esse bloco representa uma poderosa força 
econômica e política no cenário mundial.
Países integrantes da UE com economias mais frágeis e que haviam recebido 
pesados investimentos externos, como Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha, viram-se 
em sérias dificuldades para honrar seus compromissos financeiros. A instabilidade 
econômica criada gerou incertezas sobre a permanência de alguns desses países no 
bloco e sobre a coesão da própria União Europeia. Algumas dessas economias já se 
recuperaram ou estão em recuperação.
Em junho de 2016, o Reino Unido realizou um plebiscito para decidir se continuaria na 
União Europeia. O episódio ficou conhecido como Brexit, que vem das palavras em inglês 
Britain (Grã-Bretanha) e exit (saída). Com 52% dos votos, a população britânica optou pela 
saída da UE.
Bandeiras da União 
Europeia em edifício 
que abriga a sede da 
Comissão Europeia 
(órgão da UE), em 
Bruxelas, Bélgica 
(2017). A quantidade de 
estrelas não se refere 
ao número de países, 
e sim aos ideais de 
unidade, solidariedade e 
harmonia entre os povos 
europeus. O formato 
de círculo significa a 
unidade do bloco.
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C A P Í T U L O
União Europeia7
104 – 2o BIMESTRE
https://www.youtube.com/watch?v=SNxz3Rs2Qu4
https://mega.nz/file/r0ogybwK#3OwN7dfHXhMltbDzmqtjQKbPE2D1MFytQvgTWjkP99o
https://drive.google.com/file/d/1NbpcO1WnUTW0WR8rcKRvc6PBvLuL_XrV/view?usp=sharing
capri
Realce
capri
Nota
VANTAGENS DA CIDADANIA EUROPEIA:
Isso significa que, como europeu, você pode morar, trabalhar, estudar e até se aposentar em um país da Europa.

Ser um cidadão europeu também permite a você usufruir de diversos direitos sociais, tais como o acesso à saúde e educação públicas e à previdência social (apoios e aposentadoria, por exemplo), dentre outros.

Além disso, um cidadão europeu também tem direito a participar da vida política no país, pode votar nas eleições e pode até se candidatar para alguns cargos. Essa característica, junto com as demais, completa o conceito de efetivo exercício da cidadania. 

Além de não precisar de vistos de entrada e saída dos países da União Europeia.
Sugestão para o estudante:
UNIÃO Europeia. Disponível em: <https://europa.eu/european-union/index_pt>. Acesso em: 10 out. 2018.
Este site é um grande acervo de dados sobre a União Europeia, em diversos campos, tais como agricultura, energia, cultura e educação, 
economia, entre outros. 
A ORIGEM DA UNIÃO EUROPEIA
A necessidade de estabilização política e econômica de uma Europa instável e debi-
litada após a Segunda Guerra Mundial foi o fator determinante da construção histórica 
da União Europeia (UE).
Em sua origem, esteve a Comunidade do Carvão e do Aço (Ceca), que em 1951 reu-
niu seis países europeus: a França, a Alemanha, a Itália e os integrantes do grupo cha-
mado Benelux (Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo). Em 1957, com a assinatura do 
Tratado de Roma, a Ceca passou a denominar-se Comunidade Econômica Europeia 
(CEE) e previa a livre circulação de mercadorias, capitais, serviços e pessoas entre os 
países -membros. O objetivo era, posteriormente, transformar a CEE em um espaço 
de livre-comércio, com tarifas de importação unificadas.
A evolução do bloco 
econômico
Em 1973, incorporaram-se à Comu-
nidade Econômica Europeia (CEE) o 
Reino Unido, a Irlanda e a Dinamarca; 
em 1981, a Grécia; e, em 1986, Espa-
nha e Portugal. Nesse último ano, foi 
assinado o Ato Único Europeu, que 
assentou as bases de uma futura uni-
dade política dos países do bloco.
Em 1992, com o Tratado de Maas-
tricht, a CEE passou a se chamar União 
Europeia e fixaram-se os critérios para 
a adoção da futura moeda única pelos 
países-membros. Três anos depois, 
ingressaram no bloco a Áustria, a Sué-
cia e a Finlândia. A Noruega chegou 
a negociar seu ingresso, mas preferiu 
não participar do bloco. Em 1999, sur-
giu o euro, moeda comum de doze 
dos quinze países-membros da UE; 
Dinamarca, Suécia e Reino Unido não 
o adotaram.
Assinatura do Tratado de 
Maastricht, em Maastricht, nos 
Países Baixos, em 1992.
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105Capítulo 7 – União Europeia 105
Material Digital Audiovisual
• Vídeo: A União Europeia
2o BIMESTRE – 105
https://europa.eu/european-union/index_pt
https://www.youtube.com/watch?v=muKXVKOBl1E
FRANÇA
PAÍSES
BAIXOS
BÉLGICA
ITÁLIA
ALEMANHA
OCEANO
ATLÂNTICO
0°
ÁFRICA
ÁSIA
ÁSIA
MAR NEGRO
MAR
CÁSPIO
MAR MEDITERRÂNEO
MAR DO
NORTE
45°N
LUXEMBURGO
SUÉCIA
FINLÂNDIA
DINAMARCA
REINO
UNIDO*
IRLANDA
ESPANHA
PORTUGAL
ÁUSTRIA
GRÉCIA
ESTÔNIA
LETÔNIA
LITUÂNIA
POLÔNIA
ESLOVÁQUIA
REP.
TCHECA
HUNGRIA
ESLOVÊNIA
CROÁCIA
ROMÊNIA
BULGÁRIA
M
A
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 B
Á
LT
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O
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IA
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CÍRCULO POLAR ÁRTICO
lhas 
Baleares
Córsega
Sardenha
Sicília
Creta CHIPRE
1958
1973
1981
1986
1995
2004
2007
2013
Ano de adesão
MALTA
Rodes
Ilhas Shetland
Ilhas Faroe (DIN)
* Após um plebiscito realizado 
em 2016, o Reino Unido optou 
por sua saída da União Europeia. 
A saída efetiva deve ser 
confirmada em 2019.
EVOLUÇÃO DA UNIÃO EUROPEIA (1958-2017)
A possível entrada 
da Turquia na 
União Europeia
Caso já pertencesse à 
UE, a Turquia seria o único 
país do bloco de maioria 
muçulmana e com território 
majoritariamente localizado 
na Ásia. Uma das principais 
dificuldades para a entrada 
da Turquia na UE é o fato de 
ocupar a parte norte da ilha 
de Chipre, membro do bloco 
desde 2004.
Outros empecilhos são:
• o regime turco não ga-
rante suficiente proteção
aos direitos humanos;
• exceto a parte europeia e 
a do litoral do mar Egeu,
todo o restante do terri-
tório turco apresenta ín-
dices econômicos e so-
ciais muito baixos.
Elaborado 
com base em 
dados obtidos 
em: UNIÃO 
EUROPEIA. 
Os 28 
Estados-
-Membros 
da UE. 
Disponível 
em: <https://
europa.eu/
european-
union/about-
eu/countries_
pt#mapa>. 
Acesso em: 24 
abr. 2018.
Mais doze países
Em 2004, a UE incorporou dez novos países do leste e do 
sul da Europa: Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, República 
Tcheca, Eslováquia, Eslovênia, Hungria, Malta e Chipre. 
Bulgária e Romênia ingressaram formalmente no bloco em 
2007 (ver o mapa desta página). Os países candidatos a 
ingressar na UE até o início de 2018 eram Turquia, Macedô-
nia, Albânia, Sérvia e Montenegro. Em referendo realizado 
em janeiro de 2012, a população croata aprovou, com 66% 
dos votos favoráveis, a entrada da ex-república iugoslava na 
UE. A integração da Croácia ocorreu em 1o de julho de 2013.
Ainda em 2004, foi redigido um texto que deveria ser a 
Constituição da UE. Porém, a reprovação nos referendos 
sobre a Constituição realizados na França e nos Países Bai-
xos em 2005 deixou em suspenso sua aplicação.
Para ingressar no bloco, os candidatos precisam atender 
a três condições básicas: ter uma economia desenvolvida, 
manter um regime político democrático que respeite os 
direitos humanos e aceitar a legislação da UE.
NE
LO
SE
S
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NO
SO
420 km
106
106 – 2o BIMESTRE
https://europa.eu/european-union/about-eu/countries_pt#mapa
https://europa.eu/european-union/about-eu/countries_pt#mapa
https://europa.eu/european-union/about-eu/countries_pt#mapa
https://europa.eu/european-union/about-eu/countries_pt#mapa
https://europa.eu/european-union/about-eu/countries_pt#mapa
https://europa.eu/european-union/about-eu/countries_pt#mapa
https://www.youtube.com/watch?v=hq8WH3wXp5I
UNIAO EI.JROPEIA
ARABIA SÁUDITA -
FoNTE: Ouid [/onde, 2008 Paris, França Uniã0EuÍopéia,2009 Bruxeas, Bélqca ìn
:w
:
País membro da U. E.
PaÍs candidato a integrar a
UE
País da U. E. que adota o
Euro (moeda)
ì Croácia - pode integrar a U. E.ì em 2010
: lVacedônia - pode integrar a U. E
: entre 2010 e 2015
Ì TurquÌa - pode integrar a U. E.
r em 2015
126
Bandeira da Unrào Europeia
Sugestão para o estudante:
EU, Daniel Blake. Direção: Ken Loach. Reino Unido, 2016. Duração: 100 min.
Este filme mostra a história de Daniel Blake, um operário inglês que busca receber benefícios do governo por estar afastado do trabalho 
por questões de saúde. Porém, a burocracia e os problemas da exclusão digital o impedem de conseguir os benefícios.
POLÍTICAS SOCIAIS DA UNIÃO EUROPEIA
Os países-membros da União Europeia desenvolveram um sistema de proteção 
social que, apesar de questionado por seu elevado custo, tem garantido aos cidadãos 
um padrão de vida elevado e diminuído as desigualdades sociais nesses países.
O Estado de bem-estar social
Alguns países europeus desenvolveram um sistema de proteção social conhecido 
como "Estado de bem-estar social" (Welfare State). Outras denominações são "Esta-
do-previdência" e "Estado social de direito". Seguro-desemprego, previdência social, 
sistemas públicos de saúde e educação eficientes, crédito acessível para a compra 
de imóveis, atendimento a pessoas idosas e políticas de integração de pessoas com 
deficiência são exemplos das políticas de proteção social típicas desses países.
As despesas com a previdência social são pagas pelas administrações públicas, por 
empresas e também por cotas individuais e familiares. O maior montante é destinado 
a aposentadorias e despesas sanitárias e educativas. Com as altas taxas de desem-
prego atuais, os países europeus que adotam esse sistema têm empreendido esforços 
para assegurar maior assistência aos desempregados. Outro tipo de proteção social 
praticado é o rendimento mínimo garantido aos cidadãos mais desfavorecidos, pro-
porcionando-lhes condições de vida minimamente dignas.
A crise do modelo social europeu
Há mais de uma década esse modelo social passa por dificuldades em razão do bai-
xíssimo crescimento demográfico no continente. Os europeus vivem cada vez mais, e 
não nascem crianças em número suficiente para equilibrar o crescimento vegetativo. 
Desse modo, os governos são obrigados a destinar mais recursos aos gastos sociais, e 
as receitas da previdência social diminuem. As elevadas taxas de desemprego dificul-
tam a adoção de políticas mais favoráveis à imigração. Os imigrantes que entram na UE 
muitas vezes são forçados a viver na clandestinidade.
A população idosa na Europa 
tende a crescer cada vez mais. 
Essa é uma das preocupações 
dos governos europeus, 
pois os recursos obtidos 
com a população jovem e 
economicamente ativa não 
são suficientes para cobrir os 
custos de aposentadorias e 
saúde daquela faixa etária. 
Na fotografia, idosos jogando 
cartas em mesa ao ar livre em 
Lisboa, Portugal (2014).
MARIO PROENCA/BLOOMBERG/GETTY IMAGES
107107
2o BIMESTRE – 107
https://www.youtube.com/watch?v=129PJIj-q6E
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https://drive.google.com/file/d/1lQ26h62mXnTJo67lGS5uAVfh6Y6aogf8/view?usp=sharing
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Prioridades das políticas sociais
Entre as preocupações sociais europeias, há duas de grande impacto para a popula-
ção: o desemprego e a falta de segurança.
Desemprego
Assim como as demais regiões desenvolvidas do mundo capitalista, os países da 
Europa Ocidental vivem um intenso processo de incorporação de novas tecnologias 
em praticamente todos os setores de atividade econômica. Esse processo gera 
demanda de investimentos em equipamentos e tecnologia por parte das empresas e 
agrava o desemprego. 
A pressão da população sobre autoridades e empresas públicas para diminuir o 
desemprego nos países europeus é muito grande (observe a fotografia a seguir).
Manifestantes 
protestam contra o 
congelamento de 
salários de servidores 
públicos e a proposta 
de extinguir cerca de 
120 mil empregos 
públicos, em Paris, 
França (2017).
Segurança pública
A segurança pública tem sido cada vez mais relevante no conjunto de preocupações 
sociais da Europa. Ainda que as taxas de criminalidade no continente sejam baixas em 
comparação com as da América Latina ou da África, a segurança pública preocupa a 
população. A crescente disponibilidade de armas de pequeno porte, vindas, sobre-
tudo, de países da Europa Oriental — entre eles os da ex-Iugoslávia e da Albânia — tem 
contribuído para o aumento da violência. Na França, pesquisas de opinião pública 
mostram que a população considera o problema da segurança mais importante que 
a questão do desemprego. As mais diversas formas de violência, incluindo atentados 
terroristas, têm apresentado crescimento nas estatísticas dos órgãos policiais e da 
Justiça. Além disso, a falta de perspectiva de futuro, por causa do desemprego, e a 
presença de imigrantes clandestinos favorecem o crescimento da extrema direita, 
com posturas xenófobas e contrárias à própria União Europeia. 
108
108 – 2o BIMESTRE
 Texto complementar
Europa hoje 
[...] A Europa deste iní-
cio de século, porém, não é 
mais a mesma do pós-guerra, 
uma vez que os dois lados do 
conflito passaram a conside-
rar, decorridos mais de cin-
quenta anos, que o objetivo 
de paz entre eles, ancorado 
em instituições e sociedades 
democraticamente constituí-
das e consolidadas, foi alcan-
çado. O segundo objetivo, o 
da integração da Alemanha a 
um projeto comum, também 
foi realizado, especialmente 
depois que a reunificação 
do país, que passou a abri-
gar uma população de 82 
milhões de habitantes, não 
trouxe de volta os velhos 
sonhos imperiais. O fato de 
que a hipótese de regressão 
germânica foi afastada do 
imaginário europeu reforçou 
a ideia de que a paz, tão tra-
balhosamente conquistada 
ao longo de mais de meio 
século, estava ligada, intrin-
secamente, à construção de 
uma Europa politicamente 
unificada [...]. Porém, como 
a história não se detém, se 
os objetivos iniciais do pro-
jeto de integração europeia 
já foram alcançados, quais os 
desafios que se colocam ago-
ra à sua frente para que essa 
integração se aprofunde, e 
quais as dimensões políticas 
e geográficas [...] que ela se 
propõe atingir?
As respostas não são uní-
vocas, mas o fato de que a 
União Europeia tenha pas-
sado a abrigar, a partir de 
1o de maio de 2004, doze 
novos Estados (os últimos 
dois em janeiro de 2007) já 
é um começo de explicação. 
A extensão da ampliação irá 
modificar, necessariamente, 
a natureza e os passos do 
processo em curso, assim 
como a multiplicidade dos 
desafios e problemas a ele 
ligados. Com efeito, a inte-
gração de doze novos países 
– sem contar os que já estão
na fila de espera –, ao trazer
para dentro das fronteiras da
União uma população histó-
rica, política e culturalmente
mais diversificada, apresen-
ta-se como uma tarefa tanto
ou mais trabalhosa do que
a que ocorreu no pós-Guer-
ra dos anos 1950. No atual
contexto pós-guerra Fria, o volume e a heterogeneidade das aspirações e demandas dessas novas popula-
ções fazem com que o fortalecimento da coesão entre elas e a formulação de uma agenda de reformas que 
atinja todas as esferas da vida cotidiana se tornem essenciais para o avanço da construção dessa “Grande 
Europa” [...].
CAMARGO, Sônia de. A União Europeia: uma comunidade em construção. 
Contexto Internacional, v. 30, n. 2, 2008.
Impostos e taxas
As políticas sociais europeias são financiadas por uma série de impostos e taxas 
cobrados da sociedade. Embora cada país tenha independência na política fiscal, a 
União Europeia estabelece diretrizes gerais para homogeneizar a tributação em todos 
os países. Parte de um imposto comum em toda a Europa, o Imposto sobre Valor 
Agregado (IVA), é destinada ao financiamento das instituições europeias.
As empresas europeias, com o objetivo de se tornarem mais competitivas e aumen-
tar seus lucros, têm pressionado os governos a diminuir sua carga de tributos. Se essa 
redução ocorrer, outros segmentos da sociedade terão de pagar mais impostos.
AS INSTITUIÇÕESDA UNIÃO EUROPEIA
Há algumas instituições que regulam e intermedeiam a atuação da União Europeia:
 Conselho Europeu. Encarrega-se de definir as políticas gerais da União. É formado 
pelos chefes de Estado ou de governo dos países-membros, pelo seu presidente e 
pelo presidente da Comissão Europeia. Seu presidente é eleito por maioria qualifi-
cada, cujo mandato é de dois anos e meio, podendo ser renovado uma vez.
 Comissão Europeia. Órgão encarregado de colocar em prática as políticas comuni-
tárias. Com sede em Bruxelas, na Bélgica, a Comissão é formada por 28 comissá-
rios, um para cada país da UE, sendo nomeado um candidato a presidente. Este, por 
sua vez, deverá ser aprovado pela maioria do Parlamento Europeu. 
 Parlamento Europeu. Controla a Comissão Europeia e aprova pressupostos comuns. 
O número de deputados que o compõe é proporcional ao número de habitantes de 
cada país, com no mínimo 6 e no máximo 96 deputados. São eleitos a cada cinco 
anos pelos cidadãos.
 Tribunal de Justiça. Assegura o respeito às leis comuns e à aplicação dos tratados. 
Também atua como árbitro dos conflitos entre os órgãos da UE e entre os Estados-
-membros. Tem sede em Luxemburgo.
 Comitê Econômico e Social.
Responsável por prestar con-
sultoria às propostas da Comis-
são Europeia.
Edifício-sede do Parlamento 
Europeu em Estrasburgo, 
França (2017).
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109Capítulo 7 – União Europeia 109
2o BIMESTRE – 109
POLÍTICAS COMUNS DA UNIÃO EUROPEIA
Desde o Tratado de Roma, de 1957, as barreiras comerciais entre os países-mem-
bros da União Europeia haviam sido eliminadas, e uma série de políticas comuns foi 
encaminhada. Vejamos algumas delas:
 Política Agrícola Comum (PAC). É a base da política agrícola dos países-membros, 
financiada pelo Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola (Feoga). Seus 
objetivos são: evitar a competição de produtos agrícolas estrangeiros e manter o 
nível de vida dos agricultores europeus por meio da garantia de preços mínimos de 
venda dos produtos. Graças à PAC, a UE consegue tirar do mercado interno grandes 
quantidades de alimento, e parte do excedente é destinada à exportação. Com essa 
política, é criada uma barreira indireta à livre concorrência internacional de produtos 
agrários.
 Política pesqueira. Compreende acordos para explorar as fronteiras marítimas e 
incentivos à modernização tanto da frota pesqueira como da indústria de navega-
ção. Essa política incrementou o volume da pesca, mas agravou o desemprego, por 
ter provocado o fechamento de pequenas empresas pesqueiras.
 Política regional. Voltada a reduzir as diferenças de desenvolvimento econômico 
entre os países e entre as regiões de alguns deles. Para isso, foram criados fundos 
de desenvolvimento que financiam a construção de infraestrutura para instalação 
de indústrias nas regiões menos desenvolvidas, e outras políticas de fomento à 
educação, à saúde e à igualdade de oportunidades dos cidadãos. 
 Política de transportes. Por essa política, a UE tem favorecido a ampliação e a 
modernização das principais vias de acesso entre países do continente europeu e 
fomentado a criação de infraestruturas para conexão dos centros econômicos mais 
importantes da Europa com as regiões isoladas. Veja a fotografia a seguir.
Estação de trem 
Hauptbahnhof, da 
qual saem trens 
que ligam a cidade 
a diversos outros 
locais da Alemanha 
e da Europa, em 
Berlim, Alemanha 
(2017).
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110
110 – 2o BIMESTRE
 Política industrial. Implica o incentivo à modernização 
das empresas e dos setores industrais em crise na UE, 
concedendo subvenções aos setores mais modernos, 
buscando novos mercados e estimulando a cooperação 
entre os países-membros. Embora seja uma das prin-
cipais zonas industriais do mundo, a UE ainda enfrenta 
problemas de falta de modernização e menor desen-
volvimento em alguns setores, quando comparada aos 
Estados Unidos e ao Japão, seus concorrentes diretos. 
A política industrial adotada visa assegurar competiti-
vidade às suas indústrias. Também existe uma política 
energética comum, com o objetivo de diversificar as 
fontes de energia e reduzir as importações de petróleo.
 Política comercial. Por essa política, os produtos comer-
cializados nos países-membros são taxados com um 
mesmo imposto, o IVA. Principal potência comercial do 
mundo, a UE vende produtos agrícolas e industriais e 
compra matérias-primas em geral e manufaturas de alta 
tecnologia.
 Política ambiental. Visa criar uma legislação ambiental 
única dos países-membros. O desenvolvimento sus-
tentável constitui um dos principais objetivos da UE, 
baseando-se na ação preventiva e na correção de danos 
causados ao ambiente. Alguns exemplos disso são a proi-
bição da gasolina com chumbo, a reciclagem de resíduos 
sólidos urbanos (fotografia ao 
lado), a proibição da fabricação 
e do uso de CFC (clorofluor-
carboneto) e a utilização de 
energias limpas.
Funcionários trabalhando 
em centro de reciclagem em 
Rocquencourt, França (2016).
uu COMISSÃO europeia: <http://
ec.europa.eu/index_pt.htm>. 
Acesso em: 01 nov. 2018.
O site da União Europeia 
traz dados estatísticos 
sobre população, imigração, 
questões ambientais, fontes 
de energia e muitas outras 
informações disponíveis em 
forma de estatísticas, gráficos 
e mapas, além de apresentar 
políticas, legislação, 
estratégias e metas do bloco 
para os próximos anos.
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111Capítulo 7 – União Europeia 111
2o BIMESTRE – 111
http://ec.europa.eu/index_pt.htm
http://ec.europa.eu/index_pt.htm
CRISE NA UNIÃO EUROPEIA
Na segunda década do século XXI, uma série de problemas 
socioeconômicos ainda atingia alguns países europeus, em 
especial da União Europeia. A crise financeira de 2008, o endivi-
damento de muitas economias da UE e a discrepância entre os 
graus de desenvolvimento econômico e humano dos países 
da Zona do Euro haviam deixado Estados à beira da falência. 
Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha, grandes captado-
res de empréstimos, foram afetados, mas, graças a eficien-
tes medidas econômico-sociais boa parte desses países se 
recuperou ou está em recuperação. É o caso de Portugal, 
que investiu fortemente no setor de turismo, entre outras 
medidas. A instabilidade financeira gerou incertezas sobre a 
permanência de alguns desses países no bloco, como você 
viu no início deste Capítulo.
Crise de 2008 e impactos sociais
A crise econômica de 2008 teve início nos Estados Unidos, a partir da “bolha imobiliária” criada pela va-
lorização dos imóveis com base em empréstimos hipotecários. Como muitos estadunidenses não conseguiam 
quitar as dívidas criadas pela compra da casa própria, 
muitas empresas e instituições destinadas a oferecer 
crédito tiveram altos prejuízos e, por um efeito domi-
nó, a crise atingiu bancos e bolsas de valores do país. 
Logo as instituições financeiras da União Euro-
peia também foram afetadas, o que gerou uma onda 
de desemprego, com diminuição do consumo e falên-
cia de bancos e empresas do setor produtivo. 
Para socorrer as instituições afetadas pela crise, 
os governos europeus adotaram medidas considera-
das rígidas para conter os gastos públicos, com alto 
impacto sobre a população. Assim, além da falta de 
emprego, os europeus enfrentaram corte de benefí-
cios sociais, diminuição de investimentos em setores 
como saúde e educação, aumento de impostos, apro-
fundamento das desigualdades sociais, sobretudo em 
países como Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espa-
nha, cuja economia é mais dependente dos repasses 
financeiros da UE.
Protesto em Atenas, Grécia 
(2012), contra o pacote de 
austeridade fiscal apresentado 
pela União Europeia aos países 
mais endividados.
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112 – 2o BIMESTRE
https://drive.google.com/file/d/118y2NgWKlvfPwWCXdf64BcKwgXdulCce/view?usp=sharing
 Texto complementar
Desemprego entre os jo-
vensO rótulo nem-nem, esse 
termo novo que descreve 
com certo menosprezo os 
jovens que nem estudam 
nem trabalham, perde sua 
carga pejorativa quando é 
empregado para definir os 
gregos entre 15 e 24 anos 
cujo acesso ao mercado de 
trabalho foi retardado ao in-
finito por causa da pior crise 
na história da zona do euro. 
Apesar dos incipientes sinais 
de recuperação econômica, a 
Grécia continua ostentando o 
pior indicador de desempre-
go juvenil da União Europeia, 
uma taxa que beirou os 60% 
nos anos mais duros da crise 
(2013-2014) e que hoje está 
em torno de 44%.
A geração dos nem-nem 
gregos se situa em terra de 
ninguém: tão longe das salas 
de aula como do mercado de 
trabalho ou, no melhor dos 
casos, com subempregos sem 
relação com os seus cursos. 
Nada que não possa ser dito 
dos jovens espanhóis, segun-
dos no ranking do desempre-
go juvenil da UE, com 39%. 
Em 2016, de acordo com 
dados da OCDE, 26,9% dos 
jovens gregos entre 15 e 29 
anos eram nem-nem (na Es-
panha, 22,7%). Segundo a 
Organização Internacional 
do Trabalho, o Brasil fechou 
2017 com uma taxa de de-
semprego de praticamente 
30% entre jovens até 25 anos. 
Pior resultado desde 1991, 
mas, mesmo assim, abaixo 
da Grécia.
A DIFÍCIL luta contra a 
epidemia de desemprego 
jovem no sul da Europa. 
El País. Disponível em: 
<https://brasil.elpais.
com/brasil/2018/04/19/
internacional/1524154571_ 
113071.html>. Acesso em: 
17 ago. 2018.
 Resposta
FRANÇA
PAÍSES
BAIXOS
BÉLGICA
ITÁLIA
ALEMANHA
OCEANO
ATLÂNTICO
0°
ÁFRICA
ÁSIA
ÁSIA
MAR NEGRO
MAR
CÁSPIO
MAR MEDITERRÂNEO
MAR DO
NORTE
OCEANO
GLACIAL
ÁRTICO
45° N
LUXEMBURGO
SUÉCIA
FINLÂNDIA
DINAMARCAREINO
UNIDOIRLANDA
ESPANHA
PORTUGAL
ÁUSTRIA
GRÉCIA
ESTÔNIA
LETÔNIA
LITUÂNIA
POLÔNIA
ESLOVÁQUIA
REP.
TCHECA
HUNGRIA
ESLOVÊNIA
CROÁCIA
ROMÊNIA
BULGÁRIA
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SUÍÇA
CÍRCULO POLAR ÁRTICO
De 9,7 a 12,0
De 13,0 a 15,0
De 16,0 a 18,0
De 19,0 a 20,0
De 21,0 a 23,0
De 24,0 a 25,4
Sem dados
População em risco 
de pobreza (em %)
Desemprego na União Europeia
Na média, o conjunto de países da União Europeia apre-
senta altos indicadores socioeconômicos, mas isso não 
garante que haja equilíbrio entre os integrantes do bloco.
A recente crise econômica afetou muito a Europa. As 
parcelas da população mais atingidas foram as compostas 
de jovens, imigrantes e trabalhadores menos qualificados.
O risco de pobreza
O risco de pobreza é um indicador que reflete a exclusão 
social, utilizado na União Europeia para fins estatísticos. 
Consideram-se em risco de pobreza as pessoas que rece-
bem mensalmente menos de 60% do rendimento médio 
mensal per capita do país onde vivem. Em 2015, 23,7% da 
população da UE se encontravam em risco de pobreza ou de 
exclusão social. Observe o mapa a seguir.
Ler o mapa
• Retome o conceito de
risco de pobreza e expli-
que por que não pode-
mos afirmar, com base
na leitura do mapa, que
os rendimentos das pes-
soas em risco de pobre-
za na Espanha e na Le-
tônia são parecidos.
UNIÃO EUROPEIA: RISCO DE POBREZA (2015)
Elaborado com base em dados obtidos em: EUROSTAT. At-risk-of-poverty rate by poverty 
threshold, age and sex. Disponível em: <http://appsso.eurostat.ec.europa.eu/nui/show.
do?dataset=ilc_li02&lang=en>. Acesso em: 23 out. 2017.
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350 km
113Capítulo 7 – União Europeia 113
2o BIMESTRE – 113
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/19/internacional/1524154571_113071.html
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/19/internacional/1524154571_113071.html
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/19/internacional/1524154571_113071.html
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/19/internacional/1524154571_113071.html
http://appsso.eurostat.ec.europa.eu/nui/show.do?dataset=ilc_li02&lang=en
http://appsso.eurostat.ec.europa.eu/nui/show.do?dataset=ilc_li02&lang=en
108
Oriente a leitura e inter-
pretação do infográfico. Ele 
faz uma síntese de aspectos 
econômicos da UE, possibili-
tando que os alunos tenham 
uma visão das condições so-
ciais da população dos paí-
ses que a integram. Somente 
após a compreensão do in-
fográfico é que as questões 
propostas devem ser respon-
didas oralmente, com o ob-
jetivo de possibilitar a troca 
de ideias, o esclarecimento 
de novas dúvidas e a prática 
da expressão verbal.
Temas contemporâneos
O tema Trabalho é contem-
plado nesta seção e pode ser ex-
plorado considerando-se que 
é por meio dele que o ser 
humano consegue obter sua 
subsistência. Entretanto, cum-
pre lembrar que, para o seu 
exercício ou a sua execução, 
há necessidade, principalmen-
te no mundo contemporâneo, 
caracterizado pela sociedade 
do conhecimento, de boa for-
mação profissional. Além dis-
so, deve-se considerar que a 
força de trabalho, entendida 
como a energia física e men-
tal do ser humano empregada 
no processo produtivo, depen- 
de também das condições de 
vida do trabalhador. O desem-
prego compromete a existên-
cia humana e traz traumas 
psicológicos ao trabalhador. 
Compare o desemprego na 
UE com o do Brasil, que no 
ano de 2018 atingiu mais de 
12 milhões de pessoas, o que 
representou 12,1% da popu-
lação economicamente ativa. 
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19
98
.
Pobreza e disparidades econômicas na União Europeia
Nos últimos anos, a pobreza e a desigualdade econômica se acentuaram na União Europeia. 
Ao aumentar o desemprego, a crise econômica iniciada em 2008 aprofundou a pobreza e contribuiu 
para a redução da renda média mensal per capita de vários países do bloco europeu.
Europa: variação da renda média mensal per cap
ita – 2008-2016
Renda mensal é aquela recebida por uma pessoa
 em forma de salário por seu trabalho, lucro, juros
, aluguel, 
arrendamento ou remuneração por serviços pres
tados.
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Luxemburgo
Suíça
Noruega
Islândia
Dinamarca
Alemanha
Países Baixos
Áustria
Bélgica
Suécia
França
Irlanda
Finlândia
Reino Unido
Zona do Euro (19 países)
União Europeia (28 países)
Espanha
Eslovênia
Malta
Itália
Estônia
Chipre
República Tcheca
Portugal
Lituânia
Eslováquia
Letônia
Hungria
Croácia
Polônia
Grécia
Bulgária
Romênia
Euros PPC*
401 489
493317
550 696
642466
679653
698618
0 500 1.000 1.500 2.000
2.500 3.000 3.500
2.791 3.078
1.917 2.328
1.694 1.756
1.433 1.575
1.467 1.654
1.5251.213
1.5021.452
1.4911.249
1.4081.264
1.4061.262
1.263 1.310
1.175 1.320
1.249 1.284
1.2831.199
616 728
552 734
599 801
819 830
736 860
893 1.010
744 900
935
751
912
961
930 988
1.060 1.105
1.105 1.229
1.021 1.151
Pobreza material
Na União Europeia, 
são consideradas 
pessoas em situação 
de privação material 
aquelas que não têm 
condições econômicas 
para ter acesso a 4 ou 
mais destes itens: 
Pagar uma despesa inesperada 
no mesmo valor da renda média 
nacional sem tomar empréstimo.
Ter refeição com carne
ou peixe a cada 2 dias.
Pagar as despesas mensais 
sem atraso.
Ter máquina de lavar
roupas.
Pagar férias de uma semana 
para toda a família.
Manter a casa aquecida.
Ter telefone 
fixo ou móvel.
Ter televisão 
em cores.
Ter automóvel.
EM 2016
EM 2008
Neste grá�co, a base de cada seta indica o valor da renda média mensal per capita de 2008, e a ponta, o de 2016. 
REDUÇÃO
AUMENTO
Legenda:
A Grécia 
foi o país
 mais 
afetado p
ela crise, 
registran
do piora 
nos 
principai
s indicad
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socioeco
nômicos:
 
renda, de
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INFOGRÁFICO
* PPC: Paridade do Poder de Compra. 
É um método para calcular o poder 
de compra da população dos 
países. Considerando que os bens e 
serviços têm preços diferentes nos 
diversos países, o PPC mede quanto 
determinada moeda, convertida em 
euro, pode comprar em cada um deles.
Em ger
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renda p
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108
109
Respostas
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OCEANO
ATLÂNTICO
CÍRCULO POLAR ÁRTICO 
MAR NEGRO
MAR DO
NORTE
MAR
BÁLTICO
ÁFRICA
 MAR MEDITERRÂNEO 
0°
42° N
ÁSIA
ÁSIA
População em risco de pobreza
na União Europeia
Mesmo nos países mais ricos
do bloco, o percentual de pessoas 
em risco de pobreza é significativo.
Desemprego 
na União Europeia
De 2008 a 2016, 
o desemprego 
aumentou em
21 países dos 28 que 
compõem a União 
Europeia, e a taxa
média de 
desemprego do bloco 
passou de 
2,6% para 4,0%.
FIN
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ATLÂNTICO
CÍRCULO POLAR ÁRTICO 
MAR NEGRO
MAR DO
NORTE MAR
BÁLTICO
ÁFRICA
 MAR MEDITERRÂNEO 
0°
42° N
ÁSIA
A pobreza
 no Leste 
Europeu é
 agravada 
pelas difer
enças étni
cas. 
Na região 
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Romênia e
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is de 50% 
da 
população
.
A costa do Mediterrâneo e o Leste Europeu agrupam os países mais pobres do bloco. Entre os fatores que impedem a recuperação e o crescimento econômico estão o endividamento público e a crise financeira, que reduzem os investimentos e a oferta de bens e de serviçospelo Estado. 
A Alemanha foi o
 país 
da União Europe
ia em 
que o desempreg
o 
mais diminuiu ap
ós 
a crise econômic
a de 
2008. Passou de 3
,9% 
(em 2008) para 
1,7% (em 2016).
O conceito de p
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acordo com as d
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sociais. Na Uniã
o Europeia, são
 
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Em 2016, a Grécia 
tinha a maior taxa 
de desemprego de 
longa duração da 
União Europeia, com 
17,0% da população à 
procura de ocupação.
Fonte: European 
Commission. Eurostat. 
Disponível em: <https://
ec.europa.eu/eurostat/
data/database>. Acesso 
em: 2 out. 2018.
Interprete
1. Em 2016, qual era a renda média mensal per
capita dos países da União Europeia com
maiores taxas de desemprego?
2. Pode-se afirmar que a população em
ris co de pobreza de todos os países da
União Europeia tem as mesmas condições
econômicas? Justifique.
520 km0
520 km0
De 12,2 a 17,8
De 17,8 a 19,8
De 19,8 a 25,1
De 25,1 a 30,1
De 30,1 a 41,1
População em risco
de pobreza (em %)
– 2016
De 0,3 a 1,5
De 1,5 a 1,9
De 1,9 a 3,1
De 3,1 a 4,5
De 4,5 a 17,4
Taxa de desemprego
(em %) – 2016
109
https://ec.europa.eu/eurostat/data/database
https://ec.europa.eu/eurostat/data/database
https://ec.europa.eu/eurostat/data/database
 Texto complementar
Brexit
Compreender o Brexit é 
medir a irrupção dessa xeno-
fobia por longo tempo subja-
cente em regiões trabalhistas 
empobrecidas e constatar sua 
fusão com o nacionalismo 
conservador tradicional nas 
periferias e nas zonas rurais. 
Basta observar o mapa dos 
resultados: as grandes cidades 
inglesas e o conjunto da Escó-
cia votaram pela permanência 
na União Europeia, enquanto 
as cidades e vilarejos pobres 
da Inglaterra e do País de Ga-
les preferiram sair. Mesmo a 
presença de duas universida-
des, de uma importante comu-
nidade asiática e de uma eco-
nomia urbana florescente não 
conseguiu fazer cidades como 
Nottingham e Birmingham 
se bandearem para o campo 
eurófilo. Ao votarem contra 
a Europa, esses municípios 
fizeram de uma revolta que 
amadurece há anos um even-
to histórico decisivo, e isso 
em razão de três fatores prin-
cipais. Primeiramente, o neo-
liberalismo, do qual o reino foi 
um dos laboratórios, está se 
fragmentando. No início dos 
anos 1980, a primeira-ministra 
Margaret Thatcher conduziu 
uma política que transformou 
uma recessão em colapso 
industrial e social a fim de 
prejudicar a coesão dos bas-
tiões operários. Por décadas, 
a margem de negociação dos 
assalariados foi largamente re-
duzida. Durante os anos 1990 
e 2000, tanto aqui como no 
mundo ocidental, o recurso ao 
crédito serviu para preencher 
o fosso entre os rendimentos
que se estagnavam e o cresci-
mento econômico.
Em seguida, a crise de 
2008 estourou. Mal tendo 
chegado ao poder, o governo 
conservador de David Came-
ron (2010-2016) começou a 
cortar despesas. A falta de 
crédito desfechou um golpe 
severo nos pequenos comér-
cios, que se viram desertos, 
ou substituídos pelos três 
símbolos nacionais da pobre-
za urbana: Poundland (onde 
tudo custa 1 libra esterlina), 
Cash Converters (loja de 
penhores moderna) e os es-
critórios de Citizens Advice 
(“conselho de cidadãos”), 
onde se pode entrar na fila 
de manhã a fim de obter ajuda para renegociar a dívida, evitar o despejo ou lutar contra pensamentos suicidas.
Acrescente-se a isso o terceiro fator, a austeridade, e o quadro estará completo. Quando as supressões de 
cargos dizimam os serviços públicos, não é de admirar que alguns se perguntem se a crise não seria mais 
suportável com menos imigrantes. Os que ousavam fazer essa pergunta eram tidos como xenófobos.
BREXIT, a xenofobia não explica tudo. Le Monde Diplomatique. 
Disponível em: <https://diplomatique.org.br/brexit-a-xenofobia-nao-explica-tudo/>. Acesso em: 18 ago. 2018.
Manifestantes em Roma, 
Itália (2017), protestando 
contra a União Europeia.
O Brexit e o discurso contra a União Europeia
Após o plebiscito de junho de 2016, no qual a maioria 
optou pela saída da Grã-Bretanha da União Europeia (52% 
dos votos), foram previstos dois anos de negociações até se 
obter consenso sobre o acordo final do Brexit. O acesso ao 
Mercado Comum Europeu, mantendo os acordos comerciais 
para a troca de produtos e serviços com outros países do 
bloco, faz parte das negociações que deverão ser votadas no 
Parlamento Britânico e no Parlamento Europeu em março de 
2019 para que seja confirmada a saída do bloco. 
No entanto, como até então nenhum país havia se reti-
rado da União Europeia, a ausência de precedentes torna o 
processo instável, e o dissenso ainda pode fazer com que 
seja cancelado o pedido da Grã-Bretanha de deixar o bloco.
Desde o plebiscito, o Brexit vem contribuindo para que 
grupos radicais contra a UE apareçam na cena política, 
não só na Grã-Bretanha, mas também em outros países, 
mostrando que não há mais a unidade que se via antes em 
relação ao bloco.
Partidos políticos com formações populistas e naciona-
listas vêm ganhando força em diversos países ao contestar 
os atuais moldes do bloco e incentivar a criação de movi-
mentos neonazistas e xenófobos. O discurso anti-migra-
ção, que permeia o Brexit, já é predominante onde a extre-
ma-direita compõe atualmente os partidos mais influentes 
do sistema político. Na França, Alemanha, Áustria, Itália, 
Finlândia, Polônia, por exemplo, as alas políticas mais 
conservadoras des-
ses países já discutem 
uma possível desinte-
gração do bloco nos 
próximos anos.KY
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114 – 2o BIMESTRE
https://diplomatique.org.br/brexit-a-xenofobia-nao-explica-tudo/
https://www.youtube.com/watch?v=MYQJ8eJ0EuM
1 Faça o que se pede.
a) Quais são as condições básicas para um país in-
gressar no bloco que forma a União Europeia?
b) Qual a principal diferença entre a UE e a an-
tiga CEE?
c) Cite pelo menos três países europeus que
não integram a UE.
2 Reproduza a tabela a seguir em seu caderno e 
complete-acom o nome de países-membros 
da União Europeia, conforme o ano de ingres-
so no bloco. 
1957
1973
1981
1986
1990
1995
2004
2007
2013
3 Um dos grandes desafios na Europa é como 
lidar com o crescente número de idosos. Veja 
a notícia a seguir.
População idosa da Europa é um desafio 
para o sistema previdenciário
O equilíbrio no sistema previdenciário 
europeu é um dos grandes desafios do conti-
nente para as próximas décadas, acreditam os 
especialistas.
Os que vivem de aposentadorias deverão 
atingir a maioria da população europeia, com 
cerca de 30% do total em 2050. 
[...]
Segundo o economista Pedro Paulo Zah-
luth, da Universidade Estadual de Campinas 
(Unicamp), já se pode falar em uma geração 
atividades
perdida em diversos países, como na Espanha, 
por exemplo, onde quase metade dos jovens 
está [esteve] desempregada.
“Esta geração não vai contribuir para o 
estado, porém ainda deve usar os ativos dos 
pais, que são da geração  do baby boom,  a 
mais sortuda da história, por se  benefi-
ciar  de um momento econômico de muito 
crescimento”, afirma. Até hoje, esta ge-
ração é a que possui os maiores ativos da 
economia. 
Segundo Zahluth, esta geração foi a pri-
meira em que as pessoas atingiram a idade mí-
nima para se aposentar. “Até então, a maioria 
das pessoas trabalhava e nunca atingia a ida-
de, já que a expectativa de vida era baixíssima. 
Ou seja, não existiam problemas previdenciá-
rios porque existiam pouquíssimas aposenta-
dorias”, afirma. 
[...]
A grande quantidade de mão de obra e a 
imigração podem beneficiar a economia, mas 
só virão com a retomada de um crescimento 
econômico, afirmam os especialistas.
POPULAÇÃO idosa da Europa é um desafio para o 
sistema previdenciário. Jornal do Brasil, 3 fev. 2012. 
a) Quais são os desafios de uma crescente po-
pulação idosa?
b) Além do envelhecimento da população,
qual outro problema apontado no texto vai
influenciar negativamente o sistema previ-
denciário europeu? A que se deve esse pro-
blema?
4 Nos últimos anos, grupos radicais contra a 
União Europeia emergiram na cena política, 
não só na Grã-Bretanha, mas também em ou-
tros países. Qual o principal discurso adotado 
por esses grupos? 
115Capítulo 7 – União Europeia 115
2o BIMESTRE – 115
ser mundono
TRANSPORTE NA UNIÃO EUROPEIA: 
O USO DAS BICICLETAS NAS CIDADES
Como vimos anteriormente, uma das políticas adotadas pela União Europeia foi a amplia-
ção e modernização dos principais eixos de transportes do continente. 
Nas cidades, os investimentos em infraestruturas “inteligentes” e o estímulo ao uso de 
bicicletas têm contribuído para melhorar a mobilidade urbana. Veja, na fotografia abaixo e no 
texto a seguir, o exemplo adotado pelos Países Baixos, cujas principais cidades são considera-
das locais adequados para deslocamentos por bicicletas.
Como a Holanda se tornou um país de ciclistas
Investimentos em infraestrutura, educação e na legislação fazem do país um dos melhores, senão 
o melhor, lugares do mundo para se pedalar. Priorizar as bicicletas é a política pública local desde 
a década de 1970
A naturalidade com que os ciclistas se integram ao trânsito nas cidades holandesas 
surpreende os visitantes de países que priorizam automóveis. Boa infraestrutura, investi-
mentos em educação e leis protetivas alçaram a Holanda às primeiras posições em rankings 
internacionais de países mais amigáveis às bicicletas. 
Ciclistas na cidade de Amsterdã, Países Baixos (2018).
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116 – 2o BIMESTRE
Questões para 
autoavaliação
Nesta Unidade, as questões 
sugeridas para autoavalia-
ção – e que também podem 
ser utilizadas, a seu critério, 
para o diagnóstico do grau 
de aprendizagem dos estu-
dantes – são as seguintes:
1. Como as características
físicas da Europa influen-
ciaram no modo de vida de
seus habitantes?
2. Quais os principais desa-
fios ambientais da Europa
atualmente?
3. Como podemos definir as
dinâmicas demográficas eu-
ropeias nas últimas décadas?
4. Por que se iniciou a coo-
peração que levou à forma-
ção da União Europeia?
5. Quais os principais desa-
fios para a manutenção da
União Europeia?
 Respostas
De acordo com o índice elaborado pela consultoria dinamarquesa de design urbano 
Copenhagenize, em parceria com a revista Wired, por exemplo, três cidades holandesas 
– Amsterdã, Utrecht e Eindhoven – estão entre as cinco melhores do mundo para se peda-
lar. O estudo, que abrangeu 122 municípios com mais de 600 mil habitantes, avalia desde
planejamento urbano até aspectos culturais.
Hoje, 34% dos deslocamentos de até 7,5 km na Holanda são realizados por bicicletas, 
em comparação a 4% no Brasil. Mas nem sempre foi assim. Da mesma forma que em di-
versos outros lugares da Europa, o uso de bicicletas como meio de transporte sofreu um 
forte retrocesso na Holanda por volta das décadas de 1950 e 1960, quando os carros se 
popularizaram. Com a economia do país em expansão, os responsáveis pelas políticas de 
planejamento urbano das cidades holandesas passaram a privilegiar o automóvel, conside-
rado à época o veículo do futuro e estratégico para o crescimento econômico. 
O tráfego de carros se intensificou a partir de então, trazendo, além de congestiona-
mentos, um excessivo aumento no número de acidentes de trânsito. No ano de 1971, mais 
de 400 crianças morreram por causa de acidentes envolvendo automóveis. Foi o estopim 
para que a população saísse às ruas em um movimento que ficou conhecido como “Stop 
de Kindermoord” ("Parem com o assassinato de crianças"). Nesse contexto, grupos de ati-
vistas reivindicando melhores condições e infraestrutura para os ciclistas ganharam cada 
vez mais espaço.
Às demandas populares somou-se o fator econômico. Em 1973, o preço do petróleo 
quadruplicou na Holanda em decorrência do embargo de países árabes às nações que 
apoiaram Israel na Guerra do Yom Kippur. As aparentes desvantagens do carro causaram 
uma mudança de perspectivas também nos governantes, que passaram a investir em polí-
ticas de fomento ao uso de bicicletas como meio de locomoção diário.
A busca por soluções favoráveis aos ciclistas continua até hoje, como ressalta Ruth 
Oldenziel, coautora do livro Cycling cities: the european experience e professora de História 
Europeia e Americana da Universidade Tecnológica de Eindhoven. “É uma história de 
movimentos sociais e trabalho político árduo. Desde os anos 1970, nós tivemos políti-
cas de reivindicação das ruas que partiram tanto da população quanto de autoridades. 
E nós ainda não chegamos lá. Trata-se de um trabalho em constante andamento que re-
quer tempo e grande empenho”, pondera.
REED, Sarita. Como a Holanda se tornou um país de ciclistas. Nexo, 27 fev. 2017. Disponível 
em: <https://www.nexojornal.com.br/reportagem/2017/02/27/Como-a-Holanda-se-
tornou-um-pa%C3%ADs-de-ciclistas>. Acesso em: 6 mar. 2018.
1 De acordo com o texto, quais foram as políticas adotadas para priorizar o uso das bicicle-
tas nas cidades dos Países Baixos?
2 Na sua opinião, por que os Países Baixos, assim como outros países da União Europeia, 
adotam políticas para priorizar o uso de bicicletas como um dos principais meios de 
transporte urbano?
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https://www.nexojornal.com.br/reportagem/2017/02/27/Como-a-Holanda-se-tornou-um-pa%C3%ADs-de-ciclistas
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