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Portarias sobre Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF)

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➢ PORTARIA Nº 154, DE 24DEJANEIRO DE 2008 
- Cria os núcleos de apoio á saúde da família (NASF) 
 
Art. 1º Criar os Núcleos de Apoio à Saúde da Família-NASF 
com o objetivo de ampliar a abrangência e o escopo das 
ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade, 
apoiando a inserção da estratégia de Saúde da Família na 
rede de serviços e o processo de territorialização e 
regionalização a partir da atenção básica. 
 
Art. 2º Estabelecer que os Núcleos de Apoio à Saúde da 
Família -NASF constituídos por equipes compostas por 
profissionais de diferentes áreas de conhecimento, atuem 
em parceria com os profissionais das Equipes Saúde da 
Família -ESF, compartilhando as práticas em saúde nos 
territórios sobre responsabilidade das ESF, atuando 
diretamente no apoio às equipes e na unidade na qual o 
NASF está cadastrado. 
 
Art. 3º Determinar que os NASF estejam classificados em 
duas modalidades, NASF 1 e NASF 2, ficando vedada a 
implantação das duas modalidades de forma 
concomitante nos Municípios e no Distrito Federal. 
 
• NASF 1 – pode ser composto por no mínimo 5 
profissionais de nível superior; 
- Médico Acupunturista, Assistente Social, Profissional da 
Educação Física, Farmacêutico, Fisioterapeuta, 
Fonoaudiólogo, Médico Ginecologista, Médico 
Homeopata, Nutricionista, Médico Pediatra, Psicólogo, 
Médico Psiquiatra e Terapeuta Ocupacional. 
 
• NASF 2 – no mínimo 3 profissionais de ensino superior; 
- Assistente Social Profissional da Educação Física, 
Farmacêutico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, 
Nutricionista, Psicólogo e Terapeuta Ocupacional. 
 
Art. 4º Determinar que os NASF devam funcionar em 
horário de trabalho coincidente com o das equipes de 
Saúde da Família, e que a carga horária dos profissionais 
do NASF considerados para repasse de recursos federais 
seja de, no mínimo, 40 horas semanais, observando o 
seguinte: 
I – Para os profissionais médicos, em substituição a um 
profissional de 40 horas semanais, podem ser registrados 2 
(dois) profissionais que cumpram um mínimo de 20 (vinte) 
horas semanais cada um, sendo permitido o cadastro de 
profissionais de CBO diferentes; 
 
II - Para os profissionais fisioterapeutas, devem ser 
registrados 2 (dois) profissionais que cumpram um mínimo 
de 20 (vinte) horas semanais cada um; 
III – Para os profissionais terapeutas ocupacionais, devem 
ser registrados 2 (dois) profissionais que cumpram um 
mínimo de 20 (vinte) horas semanais cada um; e, 
IV – Para as demais ocupações vale a definição do caput 
deste parágrafo. 
 
Art. 5º Definir que cada NASF 1 realize suas atividades 
vinculado a, no mínimo, 8 (oito) Equipes de Saúde da 
Família, e a no máximo, a 20 (vinte) Equipes de Saúde da 
Família. 
 
Art. 6º Definir que cada NASF 2 realize suas atividades 
vinculado a, no mínimo, 3 (três) equipes de Saúde da 
Família. 
Art. 7º Definir que seja de competência das Secretarias de 
Saúde dos Municípios e do Distrito Federal. 
Art. 8º Definir que seja de competência das Secretarias de 
Saúde dos Estados e do Distrito Federal. 
Art. 9º Definir que o processo de credenciamento, 
implantação e expansão dos NASF. 
Art.10º Definir como valor de transferência para a 
implantação dos NASF, segundo sua categoria: 
 
I - NASF1:o valor de R$20.000,00 (vinte mil reais) em 
parcela única no mês subsequente à competência do SCNES 
com a informação do cadastro inicial de cada NASF 1, que 
será repassado diretamente do Fundo Nacional de Saúde 
aos Fundos Municipais de Saúde e ao Fundo de Saúde do 
Distrito Federal; e 
II - NASF 2: o valor de R$6.000,00 (seis mil reais) em parcela 
única no mês subsequente à competência do SCNES com a 
informação do cadastro inicial de cada NASF, que será 
repassado diretamente do Fundo Nacional de Saúde aos 
Fundos Municipais de Saúde. 
Art. 13º Definir que os recursos orçamentários de que trata 
esta Portaria corram por conta do orçamento do Ministério 
da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho 
10.301.1214.20AD – Piso de Atenção Básica Vairável -Saúde 
da Família. 
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Art. 14º Esta Portaria entra em vigor na data de sua 
publicação. 
 
➢ PORTARIA Nº 3.124, DE 28 DEDEZEMBRO DE 2012 
- Redefine os parâmetros de vinculação dos Núcleos de 
Apoio à Saúde da Família (NASF) Modalidades 1 e 2 às 
Equipes Saúde da Família e/ou Equipes de Atenção Básica 
para populações específicas, cria a Modalidade NASF 3, e 
dá outras providências. 
 
Art. 3º Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família podem ser 
organizados, com financiamento federal, nas modalidades 
NASF 1, NASF 2 e NASF 3, seguindo os parâmetros e 
critérios abaixo estabelecidos: 
 
I – A modalidade NASF 1 deverá ter uma equipe formada 
por uma composição de profissionais de nível superior 
que reúnam as seguintes condições: 
a) a soma das cargas horárias semanais dos membros da 
equipe deve acumular no mínimo 200 (duzentas) horas 
semanais; 
b) nenhum profissional poderá ter carga horária semanal 
menor que 20 (vinte) horas; 
c) cada ocupação, considerada isoladamente, deve ter no 
mínimo 20 (vinte) horas e no máximo 80 (oitenta) horas 
de carga horária semanal. 
IV – cada NASF 2 deverá estar vinculado a no mínimo 3 
(três) e a no máximo, 4 (quatro) Equipes Saúde da Família 
e/ou Equipes de Atenção Básica para populações 
específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e 
fluviais); 
 
• NASF 3 
VI – Cada NASF 3 deverá estar vinculado a no mínimo 1 
(uma) e a no máximo 2 (duas) Equipes Saúde da Família 
e/ou Equipes de Atenção Básica para populações 
específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e 
fluviais), agregando-se de modo específico ao processo de 
trabalho das mesmas, configurando-se como uma equipe 
ampliada. 
 
3º O número máximo de NASF 3 ao qual o Município pode 
fazer jus para recebimento de recursos financeiros 
específicos será de 1 (um) NASF3. 
4º Os valores dos incentivos financeiros para a 
implantação e os recursos de custeio, que serão 
transferidos a cada mês tendo como base o número de 
NASF cadastrados no SCNES, serão objeto de portaria 
específica a ser publicada pelo Ministério da Saúde. 
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua 
publicação, com efeitos a partir da efetiva implementação 
das alterações ocorridas no NASF junto ao SCNES. 
 
 
➢ Programa Previne Brasil 
PORTARIA 2.079, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2019 
- Institui o Programa Previne Brasil, que estabelece novo 
modelo de financiamento de custeio da Atenção Primária à 
Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde, por meio da 
alteração da Portaria de Consolidação nº6 /GM/MS, de 28 
de setembro de 2017. 
 
EXEMPLO 
Total de pessoas cadastradas: 4000 pessoas 
Vulnerabilidade social: 2600 pessoas 
Pessoas sem vulnerabilidade: 1400 pessoas 
Tipologia: Urbana – 1 
Peso da Classificação demográfica: ? 
((2600 x 1,3) + (1400 x 1)) x 1 
(3380 + 1400) x 1 
(4780 x 1) = 4780 reais por mês 
 
➢ Programas e Estratégias 
I – Programa Saúde na Hora; 
II – Equipe de Saúde Bucal (eSB); 
III – Unidade Odontológica Móvel (UOM); 
IV – Centro de Especialidades Odontológicas (CEO); 
V – Laboratório Regional de Prótese Dentária (LRPD); 
VI – Equipe de Consultório na Rua (eCR); 
VII – Unidade Básica de Saúde Fluvial (UBSF); 
VIII – Equipe de Saúde da Família Ribeirinha (eSFR); 
IX - Microscopista; 
 
X – Equipe de Atenção Básica Prisional (eABP); 
XI – Custeio para o ente federativo responsável pela 
gestão das ações de Atenção Integral à Saúde dos 
Adolescentes em Situação de Privação de Liberdade; 
XII – Programa Saúde na Escola (PSE); 
XIII – Programa Academia da Saúde; 
XIV – Programas de apoio à informatização da APS; 
XV – Incentivo aos municípios com residência médica e 
multiprofissional; 
XVI – Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde 
(ACS); e 
XVII – outros que venham a ser instituídos por meio de 
ato normativo específico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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