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TUTELA_EXECUTIVA_AULA_6_12_09_2022

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TUTELA EXECUTIVA E PROCEDIMENTOS ESPECIAS NO PROCESSO CIVIL – ARA1264
PROF. ALEX CADIER - AULA 6 – 12/09/2022
TEMA DA AULA PASSADA: CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (cont.)
· Cumprimento de sentença:
· Do cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa pela Fazenda Pública (arts. 534-535, CPC)
· Do cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer, de não fazer ou de entregar coisa (arts. 536-538, CPC).
· Defesas do executado:
· Defesa do executado na fase de cumprimento de sentença – Impugnação;
· Defesa do executado no processo de execução de titulo executivo extrajudicial – Embargos à execução;
· Exceção de pré-executividade ou objeção de não executividade.
TEMA DA AULA DE HOJE: PENHORA E EXPROPRIAÇÃO DE BENS
- PENHORA E DEPÓSITO
	Hoje vamos analisar o conceito de penhora e as espécies de penhora, identificar os bens passíveis de penhora e compreender as diversas formas de expropriação dos bens.
	A penhora consiste no ato coercitivo de natureza processual através do qual bens do devedor são constritos para cumprimento da obrigação. Ela só é considerada efetiva quando depositados os bens penhorados.
Obs.: Toda execução é real, pois recai sobre o patrimônio do devedor.
Art. 831 do CPC: “A penhora deverá recair sobre tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, dos juros, das custas e dos honorários advocatícios”.
	Muito embora a penhora recaia sobre todos os bens do devedor, a lei põe a salvo alguns bens, considerados impenhoráveis. Apenas os bens passíveis de alienação podem ser constritos através da penhora.
	São considerados bens impenhoráveis, ou seja, bens não passíveis de penhora (art. 833, CPC):
	a) os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução; a exemplo dos bens gravados com cláusula de impenhorabilidade e inalienabilidade;
	b) os bens móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida;
	c) os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor;
	d) os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal;
	e) os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado;
	f) o seguro de vida;
	g) os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas;
	h) a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família;
	i) os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social;
	j) a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários-mínimos;
	k) os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos da lei;
	l) os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária, vinculados à execução da obra.
Obs 1: A impenhorabilidade não é oponível à execução de dívida relativa ao próprio bem, inclusive àquela contraída para sua aquisição.
Obs 2: A impenhorabilidade de vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, pensões e quantias recebidas por liberalidade de terceiro destinadas ao sustento do devedor e sua família, bem como a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários-mínimos não se aplica à hipótese de penhora para pagamento de prestação alimentícia, independentemente de sua origem, bem como às importâncias excedentes a 50 (cinquenta) salários-mínimos mensais.
	Considerando a existência de bens do devedor, o art. 835 do CPC estabelece uma ordem preferencial para serem penhorados, salientando que a preferência é a penhora de valores; porém, não se levará a efeito a penhora quando o produto da execução dos bens encontrados for totalmente absorvido pelo pagamento das custas da execução.
	A penhora de bens se dará na seguinte ordem:
	1. dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira;
	2. títulos da dívida pública da União, dos estados e do Distrito Federal com cotação em mercado;
	3. títulos e valores mobiliários com cotação em mercado;
	4. veículos de via terrestre;
	5. bens imóveis;
	6. bens móveis em geral;
	7. semoventes;
	8. navios e aeronaves;
	9. ações e quotas de sociedades simples e empresárias;
	10. percentual do faturamento de empresa devedora;
	11. pedras e metais preciosos;
	12. direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda e de alienação fiduciária em garantia;
	13. outros direitos.
Obs: A Corte Especial do STJ, em recursos repetitivos, fixou duas teses quanto ao inciso I do art. 835.
(1) A cota de fundo de investimento não se subsume à ordem de preferência legal disposta no inciso I do artigo 655 do CPC de 1973, ou no inciso I do artigo 835 do novo CPC.
(2) A recusa de nomeação à penhora de cotas de fundo de investimento reputada legítima a partir das particularidades de cada caso concreto não encerra, em si, excessiva onerosidade ao devedor, violação do recolhimento dos depósitos compulsivos e voluntários, do Banco Central do Brasil, ou afronta da impenhorabilidade das reservas obrigatórias.
(REsp 1.388.638, REsp 1.388.640 e REsp 1.388.642).
	O auto ou o termo de penhora tem seus elementos pré-determinados por lei, sendo necessários à sua regularidade formal. Segundo o art. 838, ele deverá conter: a indicação do dia, do mês, do ano e do lugar em que foi feita; os nomes do exequente e do executado; descrição dos bens penhorados, com as suas características; e a nomeação do depositário dos bens.
	Não haverá intimação do executado a respeito da penhora quando esta for realizada na sua presença, já que nesse caso o executado reputar-se-á intimado (art. 841, § 3º, CPC).
	Caso contrário, após a formalização da penhora, o executado será intimado por seu advogado (art. 841, § 1º, CPC). Não tendo advogado constituído, será intimado pessoalmente, a princípio por via postal (art. 841, § 2º, CPC).
	Também será considerada realizada a intimação quando o executado houver mudado de endereços. A penhora será efetuada no lugar onde se encontrem os bens, ainda que eles estejam sob a posse, a detenção ou a guarda de terceiros (art. 845, CPC).
	No caso de bens imóveis, independentemente de onde se localizem, e de veículos automotores, a penhora será realizada por termo nos autos (art. 845, § 1º, CPC).
	Para isso, será necessária a apresentação de certidão do RGI para os imóveis e de qualquer certidão que ateste a existência, para os veículos.
	Não possuindo o executado bens no foro em que se processa a causa e a penhora não puder se realizar nos próprios autos, a execução será feita por carta, penhorando-se, avaliando-se e alienando-se os bens no foro de situação da coisa (art. 845, § 2º, CPC).
	A penhora deve ser realizada por oficial de Justiça, em horário e local autorizados por lei e deve haver a intimação do cônjuge do devedor. Caso o oficial de Justiça verifique que o executado fechou as portas da casa a fim de obstar a penhora dos bens (art. 846, caput, CPC), o fato deverá ser comunicado ao juiz, que deferirá a ordem de arrombamento.
	Deferido o arrombamento, dois oficiais de Justiça devem cumprir o mandado, arrombando o local em que se presumir o bem, lavrando tudo no auto circunstanciado, que deverá ser assinado por duas testemunhas, presentes na diligência.
	Poderá, ainda, ser requisitada a força policial a fim de auxiliar os oficiais de Justiça na penhora e na prisão de quem resistir à ordem. No caso de prisão, deve se seguir a lavratura de auto de prisão em flagrante, com rol de testemunhas, como dispõe o art.846 do CPC.
Das diversas espécies de penhora:
· Penhora em dinheiro – art. 854, CPC;
· Penhora de créditos – arts. 855-860, CPC;
· Penhora das Quotas ou das Ações de Sociedades Personificadas – art. 861, CPC;
· Penhora de Empresa, de Outros Estabelecimentos e de Semoventes – arts. 862-865, CPC;
· Penhora de Percentual de Faturamento de Empresa – art. 866, CPC;
· Penhora de Frutos e Rendimentos de Coisa Móvel ou Imóvel – arts. 867-869, CPC.
- AVALIAÇÃO
	A avaliação é o primeiro ato preparatório da expropriação, fixando os limites para a alienação judicial do bem e impedindo que seja alienado por preço vil. A avaliação será feita, em regra, pelo oficial de justiça (art. 870, caput, CPC). Caso haja necessidade de conhecimentos especializados para fixar o valor do bem, e o valor da execução o comportar, será nomeado pelo juiz um perito avaliador, que emitirá um laudo, em um prazo não superior a dez dias (art. 870, parágrafo único, CPC).
	Após a avaliação, a requerimento do interessado e ouvida a parte contrária (art. 874, caput, CPC), o juiz mandará reduzir a penhora aos bens suficientes ou transferi-la para outros que bastem à execução, se o valor do bem for considerado superior ao crédito (art. 874, I, CPC). Poderá, ainda, ser ampliada a penhora como opção se o valor do bem for também superior ao crédito (art. 874, II, CPC).
	Efetivadas as providências de penhora e avaliação, o juiz dará início aos atos de expropriação do bem (art. 875, CPC).
- EXPROPRIAÇÃO DE BENS
	Os bens penhorados destinam-se à futura expropriação e, por isso, devem ficar custodiados até o advento dessa etapa. Em regra, a nomeação do depositário recai sobre o próprio devedor, salvo se o credor não concordar e o juiz assim decidir.
	A expropriação nada mais é do que a alienação forçada dos bens penhorados, com o escopo de pagar ao credor. A expropriação importará, assim, na perda da propriedade do executado.
	Entretanto, pode ocorrer apenas a perda da faculdade temporária de fruir do bem, nos casos em que este se submete à exploração econômica paulatina, com o objetivo de gerar fundos necessários ao pagamento do crédito exequendo. É o que se denomina de usufruto de bem móvel ou imóvel (art. 825, III, CPC).
	De acordo com o art. 825 do CPC, portanto, a expropriação consiste em adjudicação, alienação e apropriação de frutos e rendimentos de empresa ou de estabelecimentos e de outros bens.
	Os arts. 876 a 878 do CPC apontam a primeira modalidade de expropriação, constituindo a mais simples de todas. Trata-se da adjudicação. Nessa, o exequente pode conseguir a aquisição do bem penhorado pelo valor que o mesmo tiver sido avaliado.
	A segunda modalidade de expropriação está regulamentada nos arts. 879 e seguintes do CPC, correspondendo à alienação. A alienação pode ser dada por iniciativa particular (art. 879, I, CPC) ou em leilão judicial sob as formas presencial ou eletrônica (art. 879, II, CPC).
	Assim, não efetivada a adjudicação, o exequente poderá requerer a alienação por sua própria iniciativa ou por intermédio de corretor ou leiloeiro público credenciado perante o órgão judiciário, podendo indicá-lo (art. 880, caput, CPC).
	A alienação por meio de leilão judicial inclui a alienação de bens móveis e imóveis, deve ser realizada por leiloeiro público (art. 881, § 1º, CPC), sendo utilizada quando não efetivada a adjudicação ou a alienação por iniciativa particular (art. 881, caput, CPC). Todos os bens devem ser alienados em leilão público, com exceção das alienações a cargo de corretores de bolsa de valores (art. 881, § 2º, CPC).
	O art. 882 do CPC dá preferência à realização do leilão judicial eletrônico em detrimento do presencial. A veiculação do ato judicial por meio eletrônico deverá atender aos requisitos de ampla publicidade, autenticidade e segurança, com observância das regras estabelecidas na legislação sobre certificação digital, além da regulamentação específica do CNJ (art. 882, §§ 1º e 2º, CPC).
	Entretanto, não será aceito lance que ofereça preço vil (art. 891, CPC), assim considerado aquele inferior ao mínimo estipulado pelo juiz e constante do edital. Caso não tenha fixado preço mínimo, considera-se vil o preço inferior a 50% (cinquenta por cento) do valor da avaliação (art. 891, parágrafo único, CPC).
	Anote-se que, “arrematado o bem, e emitido e entregue pelo arrematante ao leiloeiro, tempestivamente, cheque no valor correspondente ao lance efetuado, não invalida a arrematação o fato de não ter sido depositado o referido valor, em sua integralidade, à ordem do juízo, dentro do prazo previsto pela lei processual”. Isso porque, de acordo com o art. 884 do CPC, o dever de depositar é do leiloeiro, não do arrematante.
	Realizada a praça ou o leilão e assinado o auto, expede-se a carta de arrematação, documento destinado aos registros públicos (art. 901, § 2º, CPC), acompanhado de mandado de imissão na posse, nos casos de bem imóvel ou a ordem de entrega, nos casos de bem móvel (art. 901, caput, CPC).
	A expedição da carta de arrematação, assim como a da ordem de entrega de bem móvel, está condicionada ao depósito ou prestação de garantias pelo arrematante, bem como ao pagamento da comissão do leiloeiro e das despesas de execução (art. 901, § 1º, CPC).
	A assinatura do auto de arrematação, regulada pelo art. 903 do CPC, configura perfeita e acabada a arrematação, de forma que o ato, em regra, torna-se irretratável. As exceções dividem-se em casos de invalidade, ineficácia e resolução da arrematação.
	Será hipótese de invalidade, se realizada a arrematação por preço vil ou com outro vício de legalidade (art. 903, § 1º, I, CPC); e de ineficácia, quando não observada a necessidade de intimação do titular de direito real limitado sobre o bem arrematado (art. 903, § 1º, II, CPC). Contudo, quando inadimplido o preço ou não prestada caução, ensejará resolução (art. 903, § 1º, III).
	Verificada qualquer dessas situações, o defeito deverá ser arguido em até dez dias do aperfeiçoamento da arrematação, por simples petição, decidindo o juiz nos próprios autos (art. 903, § 2º, CPC).
	Após esse prazo, preclui a oportunidade de se buscar a desconstituição do ato, promovendo-se a expedição da carta de arrematação com o mandado de imissão na posse de imóvel ou a ordem de entrega de coisa (art. 903, § 3º, CPC).
	Ressalte-se que a arrematação será mantida mesmo que procedentes os embargos do devedor ou a ação autônoma para invalidação da arrematação (art. 903, § 4º) – criada em substituição aos embargos à arrematação do CPC/73.
EXERCÍCIOS DE REVISÃO
1) (FGV OAB IV Exame 2011 Adaptada) A empresa Nova no Mercado Ltda. obteve uma sentença que julgou procedente o seu pedido, mas que não fixava o valor devido.Quando a sentença que reconhece obrigação de pagar não determina o valor devido, procedesse à sua liquidação, para que, então, possa dar-se o seu cumprimento. Em relação à sistemática da liquidação no direito brasileiro, pode-se afirmar que:
(A) A liquidação de sentença tem natureza jurídica de ação autônoma.
(B) A liquidação pode ser requerida mesmo na pendência de recurso ainda não julgado pelo tribunal, hipótese em que deve ser processada em autos apartados no juízo de origem.
(C) Requerida a liquidação, deve a parte contrária ser pessoalmente intimada.
(D) Sempre que o pedido for genérico, o juiz proferirá sentença ilíquida, sem qualquer exceção.
2) Regularmente intimado em cumprimento de sentença, Mário procura você, advogado, informando que gostaria de arcar com uma parcela da dívida, mas que não possui valor suficiente para arcar com tudo. Relatou ainda que teme o valor dos juros e correção monetária que podem incidir sobre o valor total da dívida. Você orientou que:
(A) Mário deve se valer do parcelamento previsto no artigo 916 do Código de Processo Civil para quitar sua dívida.
(B) Mário não pode pagar parcialmente a dívida.
(C)Efetuado o pagamento parcial, ainda assim a multa e os honorários incidirão integralmente sobre todo o valor executado.
(D) Efetuado o pagamento parcial, a multa e os honorários incidirão sobre ovalor restante.
3) Em cumprimento de sentença de quantia certa, o advogado constituído por Carlos Alberto informou que estaria se esgotando o prazo para pagamento voluntário e que, na sequência, viria a fase de impugnação. Com base nos conhecimentos adquiridos sobre a impugnação ao cumprimento de sentença, assinale a alternativa correta:
(A) O executado será intimado para oferecer impugnação e deverá garantir o juízo.
(B) A impugnação será rejeitada quando a alegação de excesso de execução não vier acompanhada do valor que o devedor entende correto, independentemente da existência de outro fundamento.
(C) Considera-se também inexigível, para fins de impugnação, a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição Federal, em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso.
(D) A concessão de efeito suspensivo à impugnação impede a realização da penhora.
(E) Não será cabível o oferecimento de defesa.
4) (FGV TJ/SC Oficial de Justiça Avaliador) Manoel foi condenado, por sentença judicial transitada em julgado, a pagar prestação alimentícia de um salário mínimo em favor de seu filho incapaz, Joaquim. Após ficar inadimplente por 3 meses, foi requerido o cumprimento da sentença no mesmo processo. Nesse cenário, Manoel será:
(A) intimado para oferecer embargos à execução, no prazo de 15 dias, sob pena de protesto do pronunciamento judicial e prisão civil;
(B) citado para pagar o débito em 15 dias, provar que já pagou ou justificar a impossibilidade do pagamento, sob pena de multa e de honorários advocatícios de 10%;
(C) intimado para pagar o débito em 3 dias, provar que já pagou ou justificar a impossibilidade do pagamento, sob pena de protesto do pronunciamento judicial e prisão civil;
(D)citado para oferecer impugnação, no prazo de 15 dias, sob pena de protesto do pronunciamento judicial e prisão civil;
(E) intimado para pagar o débito em 48 horas, provar que já pagou ou justificar a impossibilidade do pagamento, sob pena de prisão civil.