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Disfunções Orgânicas -01

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Centro Universitário Claretiano
Curso de Graduação em Educação Física
Disfunções Orgânicas, Atividade Física e Saúde
KLEBER CRISTIANO MACHADO R.A 1156797
Trabalho apresentado a Disciplina de Disfunções Orgânicas, Atividade Física e Saúde, Docente Especialista, Maria Beatriz Ferreira Gurian, no curso de Graduação em Educação Física, para obtenção da nota em participação de atividades.
Campo Grande – MS
2018
1) O estudo do artigo Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas de Gualano e Tilucci (2009) objetivou levar, principalmente profissionais da Educação Física, a reflexão, tomando como ponto de partida o papel da inatividade física sobre a etiologia das doenças crônicas e revelar o imenso potencial do exercício físico como agente terapêutico. 
Após leitura do artigo e da Unidade 1, responda: 
a) Qual o efeito da inatividade física na população infantil, adulta e idosa? 
 Em populações pediátricas, o sedentarismo é também considerado o principal fator responsável pelo aumento pandêmico na incidência de obesidade juvenil. Além disso, recentes achados sugerem que a inatividade física é um componente agravante do estado geral de saúde em crianças e adolescentes acometidos por várias doenças, incluindo as cardiovasculares, renais, endocrinológicas, neuromusculares e osteoarticulares. (GUALANO, SÁ PINTO, PERONDI, LEITE PRADO, OMORI, ALMEIDA, SALLUM & SILVA, 2010). Segundo KATZMARZYK & JANSSEN, 2004, a inatividade física demonstra aumento de doença arterial coronariana, infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial, câncer de cólon, câncer de mama, diabetes do tipo II e osteoporose. As evidências também indicam que a inatividade física é independentemente associada à mortalidade, obesidade, maior incidência de queda e debilidade física em idosos, dislipidemia, depressão, demência, ansiedade e alterações do humor (WARBURTON et al (2006) apud GUALANO et al (2011).
b) Qual o papel do Educador Físico na inserção da atividade física na promoção de saúde? Quais são os desafios?
 O profissional da Educação física é o responsável na inserção da atividade física na promoção de saúde, assim precisando expor seu papel para a população diante do uso do exercício para a prevenção de doenças e tratamentos. A atividade física é uma forma de tratamento para os problemas de saúde da população, promovendo uma recuperação mais acelerada ou o controle da enfermidade de forma segura, eficaz e com menos despesas (DIAS, 2007). Além disso, o profissional de Educação Física responsável pelo tratamento secundário e terciário de doenças crônicas deve também se aprofundar em conceitos de fisiopatologia, sintomas e quadro clínico de determinada doença, assim como nos benefícios e riscos inerentes à prática de atividade física para tal condição específica. Tais medidas tornam-se essenciais àquele profissional de Educação Física que visa compor com competência uma equipe transdisciplinar de saúde. .(GUALANO et al. 2011).
2) Já, o artigo A política Nacional de promoção da saúde e a agenda da atividade física no contexto do SUS “aborda a institucionalização da promoção da saúde com a aprovação da Política Nacional de Promoção da Saúde e a escolha da temática da atividade física-práticas corporais como uma de suas prioridades. São apresentadas as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde na indução e sustentabilidade de estratégias de redução do fator de risco do sedentarismo no contexto do Sistema Único de Saúde” (MALTA et al, 2009.) Após a leitura desse artigo e das Unidades 1 e 2 do CRC Disfunções orgânicas, atividade física e saúde, comente as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde para reduzir o fator de risco do sedentarismo. 
 Resposta: As reflexões sobre promoção da saúde, intersetor alidade e modos de viver saudáveis marcam as ações do Ministério da Saúde relacionadas a suas políticas de incentivo à atividade física pelo SUS. Malta et al. (2009) diz que “o incentivo às práticas corporais, por exemplo, deve privilegiar estratégias que garantam a existência de espaços prazerosos e adequados (pistas de caminhadas, ciclovias, praças públicas, espaços para a prática de esporte e lazer, por exemplo), segurança, arborização e transporte público, e outras. Trata-se de investir no debate sobre o planejamento urbano, a mobilidade urbana e as desigualdades e iniquidades no acesso a espaços públicos saudáveis.”[..] O Ministério da Saúde relacionadas a suas políticas de incentivo à atividade física pelo SUS vem se observando mudanças desde 2005 onde a Secretaria de Vigilância em Saúde focalizou a articulação entre a promoção de atividade física e a garantia de acesso à alimentação saudável, realizando eventos como o “Brasil saudável “em Brasília-DF e outras capitais do país, visando à população para a melhoria da qualidade vida e suas práticas corporais.
3) Em um estudo de delineamento transversal realizado por SIQUEIRA et al (2009), no artigo Aconselhamento para a prática de atividade física como estratégia de educação à saúde, revelou que as prevalências de aconselhamento à prática de atividade física nas unidades básicas de saúde mostraram-se baixas, tanto para o grupo de adultos quanto para o de idosos, independente da região ou do modelo de assistência, especialmente se considerarmos que as unidades básicas de saúde devem ser porta de entrada do sistema de saúde e, portanto, nestes locais deveria existir uma ação integrada entre as diversas áreas de conhecimento da saúde, no sentido de beneficiar a população e promover mudanças significativas em direção a um estilo de vida saudável. Diante de tais informações, responda: 
a) O que você entendeu por estudo transversal? 
 Resposta: “O estudo transversal, também chamado de seccional ou pontual, investiga a ocorrência de um determinado evento em saúde em um período de tempo específico, tendo como objetivo fazer diagnósticos ou até mesmo monitoramento para que possíveis ações sejam estabelecidas (Florindo e Hallal 2011, apud. Oliveira, 2015, p. 34).” Exemplificando: São estudos realizados com diferenças de gêneros na atividade física realizado em lazer.
b) Qual o papel do Educador Físico para atuar em uma Unidade Básica de Saúde relacionado ao aconselhamento à Pratica de atividade Física? 
 Resposta : A inserção do profissional de Educação Física junto a uma Unidade Básica de Saúde trás inúmeros benefícios, a prática regular e orientada que atividades físicas proporciona às pessoas vão desde a melhora da autoestima até o tratamento não farmacológico de doenças crônicas congênitas ou adquiridas. Portanto o Educador Físico tem uma papel importante na orientação fazendo planejamento correto da utilização da atividade física para cada individuo respeitando a individualidade dos mesmos.	
4) De forma geral, os estudos experimentais são largamente utilizados na área de Educação Física, como exemplo, a verificação de efeitos do treinamento físico frente as patologias e suas respostas agudas e crônicas. Com o intuito de verificar a atividade física como estratégia de prevenção ou terapêutica, comente a sua ideia de realizar uma pesquisa epidemiológica dentro da área de atuação do educador físico. 
 Resposta : A utilização do treinamento de força intercalado com exercícios aeróbios de intensidade moderada para o tratamento de diabetes tipo 2, onde colocariam 50 pessoas diabéticas para realizar o teste, no qual 25 se exercitariam por cerca de 60 minutos com o plano de treinamento específico 3 vezes por semana e 25 pessoas que não praticam nenhuma atividade física. Com duração de 60 dias. Com acompanhamento de um educador físico para realizar as devidas medidas e também de um médico para fazer as avaliações sanguíneas. Assim sendo avaliado se houve diferença das pessoas que se exercitaram para as que não praticaram nenhuma atividade física.
5) O American College Sport Medicine (2011) recomenda em suas diretrizes, um programa de Exercícios Físicos que inclua aquisição dasaptidões cardiorrespiratória, força e flexibilidade, em volumes e intensidades suficientes para a prevenção de doenças crônicas degenerativas em indivíduos aparentemente saudáveis de todas as idades. Além disso, esses programas podem ser adaptados de acordo com as condições ou necessidades específicas do indivíduo. A partir desta premissa, exemplifique um programa de exercícios físicos para uma população com obesidade leve em uma Unidade Básica de Saúde com cada capacidade física a ser trabalhada e o objetivo de cada uma delas.
 Resposta : Para essa população o mais indicado para se trabalhar forca e flexibilidade seria um circuito funcional de intensidade moderada. Com foco na melhora no sistema cardiorrespiratório. Iniciaremos o treinamento com alongamento para trabalhar a flexibilidade em seguida, iniciaremos uma caminha rápida em volta do local para aquecimento cerca de 5 a 10 minutos, após iniciaremos os exercícios que trabalham força nos membros inferior, como levantar e sentar no banco repetindo 5 vezes em seguida para trabalharmos membros superiores simularemos que estamos como uma bola jogando ela pra cima e pagando em baixo 15 vezes realizando 3 series de cada, para finalizar uma caminha de mais 5 minutos leve para a volta a calma e depois novamente alongamento para reforçar o treino de flexibilidade.
Considerações Finais
 Considero e concluo que: estas ações propostas e inseridas pela instituição, trás uma base de conhecimento para o acadêmico a qual requer uma exploração em leituras e artigos propostos, desta forma o conhecimento sobre a disciplina de Disfunções Orgânicas, fica com uma melhor visão qualificada e podemos intender a real necessidade e suas expectativas para uma vida de qualidade, essas aplicabilidades se da no dia a dia de um acadêmico e posso afirmar que poderemos levar no nosso dia a dia de trabalho quando educadores físicos formados. Uma ampliação de conhecimento e esforço a qual trás um resultado satisfatório nesta jornada acadêmica. Sobre as ações propostas, dou fé. 
Referências Bibliográficas
BOOTH, F.W.; CHAKRAVARTHY, M.V.; SPANGENBURG, E.E. Exercise and gene expression: physiological regulation of the human genome through physical activity. Journal of Physiology, London, v.543, Pt.2, p.399-411, 2002.
GUALANO, B.; SÁ PINTO, A.L.; PERONDI, B.; LEITE PRADO, D.M.; OMORI, C.; ALMEIDA, R.T.; SALLUM, A.N.; SILVA, C.A. Evidence for prescribing exercise as treatment in pediatric rheumatic diseases. Autoimmunity Review, Amsterdam, v.9, n.8, p.569-73, 2010.
GUALANO, B.; TINUCCI, T. Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas. Revista Brasileira da Educação Física. Esporte, São Paulo, v.25, p.37-43, dez. 2011, n. 37. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbefe/v25nspe/05.pdf>. Acesso em:
 
MALTA, D. C. et. all. A política Nacional de promoção da saúde e a agenda da atividade física no contexto do SUS. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 18, n. 1, p. 79-86, jan./mar. 2009. Disponível em: <http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742009000100008>. Acesso em:
 
SIQUEIRA, F. V. et al. Aconselhamento para a prática de atividade física como estratégia de educação à saúde.Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 25(1):203-213, jan, 2009. Disponível em: <https://www.scielosp.org/article/ssm/content/raw/?resource_ssm_path=/media/assets/csp/v25n1/22.pdf>. Acesso em:

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