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CURSO DE PSICOLOGIA Jéssica Kamchen Verissimo RELATÓRIO FINAL DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL Foz do Iguaçu 2019 Jéssica Kamchen Verissimo RELATÓRIO FINAL DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL Foz do Iguaçu 2019 Relatório Final de Psicologia Experimental apresentado à disciplina de Psicologia Geral e Experimental no curso de Psicologia do Centro de Ensino Superior de Foz do Iguaçu Professora: Fabiana Albertim Kaiser RESUMO O objetivo deste trabalho foi realizar experimentos de análise comportamental com o rato virtual SniffyPro, no intuito de observar e analisar se as respostas emitidas por ele estão de acordo com as teorias propostas por Moreira e Medeiros no livro “Princípios Básicos de Análise do Comportamento”. Os experimentos realizados foram de Comportamento Operante, Reforçamento Contínuo, Extinção Operante, Razão Fixa, Razão Variável, Intervalo Fixo e Punição. Cada experimento teve duração de 20 minutos com intervalos de 1 minuto e foram utilizadas folhas de respostas para o registro dos comportamentos observados. Todos os experimentos trouxeram resultados que comprovam as condições propostas na teoria, conseguimos condicionar o rato ao comportamento exigido por cada experimento. INTRODUÇÃO Serão realizados sete experimentos de análise comportamental, são eles: Comportamento Operante, Reforçamento Contínuo, Extinção Operante, Esquemas de Reforçamento Intermitente (Razão Fixa, Razão Variável, Intervalo Fixo) e Punição. O objetivo desta atividade é observar o comportamento do rato, analisar como ele reage quando é condicionado e reforçado e verificar se os resultados estão de acordo com as teorias estudadas. Como a maioria dos experimentos envolve a questão do Reforço, é importante começar definindo o que ele é. “Reforço é um tipo de consequência do comportamento que aumenta a probabilidade de um determinado comportamento voltar a ocorrer.” (MOREIRA e MEDIEROS, 2007, p. 51). Além de aumentar a frequência de um comportamento reforçado, o reforço diminui a frequência de outros comportamentos diferentes do comportamento reforçado e diminui a variabilidade das formas da resposta reforçada. Comportamento Operante: Segundo MOREIRA e MEDIEROS (2007, p. 47): “Classificamos como operante aquele comportamento que produz consequências (modificações no ambiente) e é afetado por elas”. O comportamento operante é aquele que não foi reforçado. Quando emitimos um comportamento (resposta) geramos uma consequência no ambiente. Ex: você estuda para uma prova e tira nota boa. Estudar é a resposta que você emitiu e a nota que você tirou é a consequência disso. As consequências determinam a probabilidade de o comportamento voltar a ocorrer. Usando o mesmo exemplo de antes podemos dizer que o fato de você ter tirado nota boa após ter estudado provavelmente fará você estudar de novo na próxima vez. Agora, se você tivesse tirado nota ruim, a probabilidade de você estudar para a próxima prova seria menor. Reforçamento Contínuo: No esquema de reforçamento contínuo (CRF) toda resposta é reforçada, fazendo com que a aquisição de comportamento seja mais rápida. (MOREIRA e MEDEIROS, 2007). Um exemplo disso é quando os pais dão doce pra criança toda vez que ela faz birra. Eles estão reforçando continuamente o comportamento de birra, o que levará a criança a aprender a fazer birra toda vez que quiser doce. Extinção Operante: O processo de Extinção ocorre quando o reforço de um comportamento é suspenso e a probabilidade deste comportamento voltar a ocorrer diminui, volta ao seu nível operante. (MOREIRA e MEDEIROS, 2007). No início do procedimento de Extinção o comportamento que teve o reforçador suspenso tem sua frequência aumentada, depois a variabilidade nas formas de realizar o comportamento aumenta e, também pode haver presença de respostas emocionais. Utilizando o mesmo exemplo do reforçamento contínuo para explicar como funciona a Extinção: a birra é o comportamento e ganhar o doce é o reforçador; se os pais pararem de dar o doce à criança, de início ela vai fazer mais birra ainda, depois vai tentar outras formas de birra, como gritar, espernear; e por fim provavelmente vai ficar triste e chorar. Mas depois de tudo isso, se os pais ainda não derem o doce, com o tempo ela vai para de fazer birra, aquele comportamento será extinto. Esquemas de Reforçamento Intermitente (ERI): Ocorre quando algumas respostas são reforçadas e outras não. Organizam-se por número de respostas (razão) ou pelo tempo entre os reforçadores (intervalo). Existem quatro tipos principais de esquemas intermitentes: razão fixa, razão variável, intervalo fixo e intervalo variável. ➢ Razão Fixa (FR): “Neste esquema, o número de respostas exigido para a apresentação de cada reforçador é sempre o mesmo”. (MOREIRA e MEDIEROS, 2007, p. 119). Ou seja, você tem que emitir um mesmo número fixo de respostas todas às vezes para ter seu comportamento reforçado. Ex: Os pais de um adolescente determinam que após ele lavar a louça 10 vezes ele ganha dinheiro. Toda vez que ele atingir a marca de 10 vezes ele vai ganhar um dinheiro, então ele sempre vai emitir 10 respostas. ➢ Razão Variável (VR): Neste esquema o número de respostas entre cada reforçador se modifica, o que gera o aumento da probabilidade de ocorrência do comportamento. Ex: Em um jogo de cartas podemos ganhar na terceira partida, depois só na décima, depois na décima sexta. Então o número de vezes que você vai ter que jogar (resposta) até ganhar (reforçador) varia. O número de respostas varia, mas existe uma média de respostas. Ex: “Quando dizemos que um comportamento está em razão variável 30 ou VR:30, significa que, em média, a cada 30 respostas, uma é reforçada”. (MOREIRA e MEDIEROS, 2007, p. 121). ➢ Intervalo Fixo (VI): Segundo MOREIRA e MEDIEROS (2007, p. 121): “No esquema de intervalo fixo, o requisito para que uma resposta seja reforçada é o tempo decorrido desde o último reforçamento. O período entre o último reforçador e a disponibilidade do próximo reforçador é sempre o mesmo para todos os reforçamentos”. O comportamento só é reforçado depois de decorrido um tempo fixo e conforme o sujeito percebe quanto tempo tem que esperar para receber o reforçador, a frequência do comportamento dele tende a diminuir. Ex: A última temporada de Game of Thrones foi exibida na HBO, passava apenas um episódio por semana, sempre aos domingos. Para quem tem essa série como reforço da resposta de ligar a TV, uma semana é o tempo que ele tem que esperar até receber seu reforçador. Punição: É uma consequência que torna a emissão do comportamento menos provável. Para dizermos que houve uma punição, é necessário que se observe uma diminuição na frequência do comportamento. (MOREIRA e MEDEIROS, 2007). É dividida em punição positiva e punição negativa. A positiva ocorre quando se aplica um estímulo aversivo ao comportamento que se deseja punir; Ex: uma pessoa alérgica a lactose ingere leite e passa mal, isso fará ela diminuir o comportamento de beber leite. A negativa resulta da retirada do reforçador de outro comportamento; Ex: o marido esquece o aniversário de casamento e a esposa faz greve de sexo para puni-lo, isso fará ele diminuir o comportamento de esquecimento. METODOLOGIA 1. Instrumentos: 1.1. Sniffy Pro: O Rato Virtual é um programa de computador, acompanhado de um manual de laboratório, que tem como proposta servir de recurso didático aplicado ao ensino introdutório de Análise Experimental do Comportamento, em especial às atividades práticas normalmente desenvolvidas em laboratóriosde condicionamento operante que empregam ratos como sujeitos e caixas de Skinner como equipamento experimental. 1.2. Folhas de Respostas: Em cada experimento foi utilizado uma folha de resposta, essas folhas contém campos para o registro do tempo e dos comportamentos emitidos pelo rato, assim como para anotar a data e o horário em que o experimento foi realizado. 2. Procedimentos: 2.1. Procedimento Experimento 1: Nível Operante. No experimento de nível operante realizado no dia 08 de abril de 2019 foi feita a observação e registro (na folha de resposta) dos comportamentos de pressão a barra, limpar, andar, erguer, farejar, parar e outros. Essa observação ocorreu durante 20 minutos e foi anotada a quantidade de respostas por minuto. Para a realização do experimento programamos o Sniffy com o comando de “no reinforcement”, para que o rato não tivesse seu comportamento reforçado. Após a realização do experimento foi confeccionado uma tabela e um gráfico contendo os dados obtidos. 2.2. Procedimento Experimento 2: Reforçamento Contínuo. Realizado no dia 15 de abril de 2019, o experimento de reforçamento contínuo iniciou-se após o Sniffy ser programado com os comandos “Continuous” e “Bar Press” que servem para condicionar o rato a ser reforçado continuamente quando pressionar a barra. Os seguintes comportamentos foram observados: pressão a barra, limpar, andar, erguer, farejar, parar e outros. Essa observação ocorreu durante 20 minutos e foi anotada a quantidade de respostas por minuto. Depois de realizar o experimento foi construído uma tabela e um gráfico para registrar os dados colhidos. 2.3. Procedimento Experimento 3: Extinção Operante. Este experimento também ocorreu no dia 15 de abril de 2019, após o experimento de reforçamento contínuo. Inserimos no Sniffy os comandos “Extinction”, “Mute Pellet dispenser” e “Bar Press”, que fazem com que não seja liberada comida quando o rato pressiona a barra. Os comportamentos observados e registrados a cada minuto, por um período de 20 minutos, foram: pressão a barra, contato com a barra, limpar, andar, erguer, farejar, parar e outros. Após a realização do experimento foi confeccionado uma tabela e um gráfico contendo os dados obtidos. 2.4. Procedimento Experimento 4: Razão Fixa. Experimento realizado no dia 22 de abril de 2019, teve início com a programação do Sniffy com os comandos “Bar Press”, “Fixed” e “Responses”, neste último comando tinha um campo onde foi digitado o número ‘5’. Os comandos selecionados permitem que o reforçador (comida) seja liberado somente após 5 respostas de pressão a barra. O experimento teve duração de 20 minutos e a cada minuto observamos e registramos a quantidade de respostas emitidas, são elas: pressão a barra e pausa após reforço (nesta parte contabilizamos o tempo transcorrido entre o momento em que o rato comeu até o momento em que emitiu uma nova resposta). Depois do término do experimento construímos uma tabela e um gráfico para registrar os dados colhidos. 2.5. Procedimento Experimento 5: Razão Variável. No experimento de razão variável realizado no dia 06 de maio de 2019, com duração de 20 minutos, foram observados e contabilizados a cada minuto, os comportamentos de pressão a barra e pausa após reforço. Antes de iniciar o experimento, colocamos no Sniffy os comandos “Bar Press”, “Variable” e “Responses”, no campo de “Responses” foi colocado o número ‘15’. Esses comandos fazem com que o número de respostas entre cada reforçador varie e que em média, a cada 15 respostas, uma seja reforçada. E por fim, com os dados recolhidos no experimento, uma tabela e um gráfico foram criados. 2.6. Procedimento Experimento 6: Intervalo fixo. Realizado no dia 13 de maio de 2019, este experimento teve duração de 20 minutos, nele foram observadas e contabilizadas a cada 30 segundos, as respostas de pressão a barra e pausa após reforço. Neste experimento o Sniffy recebeu a seguinte programação: “Bar Press”, “Fixed” e “Seconds”, na parte de “Seconds” foi colocado o número ‘30’. Estes comandos permitem que o reforço seja liberado a cada 30 segundos. As informações registradas durante o experimento foram transferidas para uma tabela e um gráfico. 2.7. Procedimento Experimento 7: Punição. Experimento realizado no dia 20 de maio de 2019, com duração de 20 minutos, nele foi observado e registrado a cada minuto, os comportamentos de pressão a barra, limpar, andar, erguer, farejar, parar e outros. Inserimos no Sniffy os comandos “Extinction”, “Mute Pellet dispenser”, “Punish Bar Press”, “High Punishment” e “Bar Press”. Os comandos selecionados são responsáveis por nunca liberar reforço e dar choque no rato todas as vezes que ele pressiona a barra. O último passo foi transportar, para tabela e gráfico, os dados coletados. RESULTADOS E DISCUSSÃO Nos experimentos de nível operante, reforçamento contínuo, extinção e punição observaram-se duas condições que cabem a todos eles: o rato não emitiu nenhuma vez o comportamento de ‘parar’ e o comportamento registrado como “outros” é somente o de beber água. No nível operante o comportamento que o rato mais emitiu foi o de ‘limpar’ (170 respostas), seguido pelo de ‘andar’ (146 respostas) e ele pressionou a barra apenas 8 vezes dentro dos 20 minutos. Como nesse experimento ele não recebe nenhum tipo de reforçador para a resposta de pressão a barra, faz sentido ele tê-la pressionado poucas vezes. O comportamento mais frequente no esquema de reforçamento contínuo foi o de ‘pressão a barra’ (227 respostas), os demais comportamentos diminuíram bastante se comparados com o experimento anterior. Como neste caso toda resposta de pressão a barra era reforçada, a ocorrência dela realmente tinha que ser grande. De acordo com a teoria do reforço, a frequência de comportamentos diferentes daquele que é reforçado, tende a diminuir, o que explica a segunda observação feita nesse experimento. Na extinção operante o comportamento de ‘pressão a barra’ diminuiu (57 respostas), porém nos primeiros minutos ele foi mais frequente do que no experimento anterior, o que está de acordo com a parte da teoria que diz que no inicio da extinção a frequência das respostas tende a aumentar. O comportamento de “limpar” volta a ser o mais frequente com 168 ocorrências, os demais também possuem um número alto de respostas, exceto o de ‘contato com a barra’ que obteve apenas 1 resposta (o que foge um pouco da teoria, já que depois da extinção do reforçador o sujeito tende a aumentar a variabilidade na topografia de respostas). Mas em geral este experimento teve resultados que estão de acordo com a teoria que o fomenta, como o reforço deixa de ser liberado o comportamento de pressão a barra tende a diminuir e os demais voltam a aumentar. No experimento de razão fixa a quantidade de respostas de pressão a barra foi bem alta (505) e tanto o número de respostas do primeiro minuto como do último, são múltiplos de 5, isso deve-se ao fato de o reforçador ser liberado a cada 5 respostas. Outro comportamento observado foi o de ‘pausa após reforço’, o rato realizou 27 pausas com duração média de 7 segundos, as pausas ocorreram em 16 dos 20 minutos. Neste experimento o rato foi reforçado 101 vezes e assim como na teoria ele só recebia o reforçador depois de um número fixo de respostas (5). No esquema de reforçamento intermitente de razão variável, com VR:15, o comportamento de pressão a barra obteve um total de 611 ocorrências, um número maior do que o do experimento anterior, isso deve-se ao fato de que neste caso o reforçador é liberado após variados números de respostas, o que leva o rato a pressionar a barra de forma desesperada já que ele não tem a noção de quando receberá a comida. Neste experimento houve apenas 11 pausascom média de 6 segundos de duração. O experimento foi compatível com a teoria, já que houve aumento do número de ocorrência do comportamento reforçado e diminuição das pausas após reforço. O número de ocorrências do comportamento de pressão a barra no experimento de intervalo fixo foi 369, no início a frequência das respostas era alta e depois foi diminuindo, porém do 4° ao 6° minuto o programa apresentou irregularidades (o intervalo de tempo para a liberação do reforço que deveria ser de 30 segundos, passou a ser de 35 a 40 segundos) o que levou ao aumento da frequência do comportamento dentro desse intervalo de tempo. Neste caso houve 28 pausas após reforço com média de duração de 15 segundos e essas pausas se tornaram mais frequentes após decorrido metade do experimento. Se ignorar os minutos em que houve irregularidades, o experimento decorreu de acordo com o previsto na teoria, o reforçador era liberado após o intervalo fixo de 30 segundos e o número de respostas foi diminuindo com o tempo, devido ao fato de o rato aprender quanto tempo demora para receber a comida. No experimento de punição realmente houve punição, já que visivelmente houve diminuição da ocorrência do comportamento de pressão a barra (7 respostas). E assim como no caso da extinção os comportamentos que não são reforçados têm a frequência aumentada novamente, o comportamento de ‘limpar’ volta a ser o mais frequente com 213 respostas. Neste experimento também houve uma irregularidade, nos minutos 5 e 7 o rato não foi punido ao pressionar a barra. Apesar da pequena falha, o experimento seguiu como o esperado, o rato foi punido na maioria das vezes em que pressionou a barra e devido a isso seu comportamento diminuiu (condição necessária para poder afirmar que houve punição). ➢ TABELAS E GRÁFICOS Aqui você deverá realizar a descrição dos resultados obtidos através dos experimentos. Deverá construir uma tabela e um gráfico com base em cada um dos experimentos e nos seus dados. Observem que em ambos os dados são acumulados. • Experimento 1: Nível Operante Tabela 1: Nível Operante TABELA ACUMULADA DE RESPOSTAS POR TEMPO Tempo Pressão a Barra Limpar Andar Erguer Farejar Outros 1 0 8 6 3 5 0 2 1 14 12 11 12 0 3 1 22 20 14 17 2 4 1 30 30 18 21 3 5 1 38 38 22 28 3 6 1 49 47 24 35 3 7 1 55 55 27 39 3 8 1 65 63 31 45 3 9 1 74 72 34 50 3 10 1 84 78 37 55 4 11 1 93 83 44 62 4 12 1 102 91 49 65 5 13 2 109 98 57 71 5 14 2 116 104 61 81 5 15 3 126 113 64 88 5 16 5 137 120 65 97 5 17 5 144 127 71 104 5 18 7 157 133 74 106 5 19 8 163 138 79 109 9 20 8 170 146 84 114 9 Media 0,4 8,5 7,3 4,2 5,7 0,45 Gráfico 1: Nível Operante • Experimento 2: Reforçamento Contínuo Tabela 2: Reforçamento Contínuo TABELA ACUMULADA DE RESPOSTAS POR TEMPO Tempo Pressão a Barra Limpar Andar Erguer Farejar Outros 1 14 0 5 3 2 0 2 26 2 12 3 5 0 3 44 3 18 3 6 0 4 59 6 22 3 9 0 5 77 9 27 3 10 1 6 86 13 32 6 13 1 7 92 19 39 8 18 1 8 107 20 45 8 19 1 9 117 24 53 9 22 2 10 133 27 58 9 24 2 11 141 34 65 9 26 2 12 151 36 72 11 29 2 13 168 39 81 11 29 2 14 183 43 83 11 31 2 15 199 46 86 11 33 2 16 214 47 90 12 35 4 17 230 51 93 13 36 4 18 247 53 97 13 39 4 19 261 57 104 14 40 4 20 277 57 108 15 44 4 Media 13,85 2,85 5,4 0,75 2,2 0,2 Gráfico 2: Reforçamento Contínuo • Experimento 3: Extinção Operante Tabela 3: Extinção Operante TABELA ACUMULADA DE RESPOSTAS POR TEMPO Tempo Pressão a Barra Contato com a Barra Limpar Andar Erguer Farejar Outros 1 18 0 1 3 2 2 1 2 29 0 10 10 3 5 2 3 37 0 15 15 4 11 2 4 43 0 21 21 10 16 2 5 43 0 30 29 12 20 2 6 44 0 37 37 15 26 3 7 46 0 45 44 16 31 3 8 47 0 53 52 19 41 4 9 47 0 60 58 22 49 4 10 47 0 68 65 25 57 4 11 47 0 74 71 28 64 6 12 47 0 85 77 30 70 6 13 48 0 95 86 32 76 6 14 48 0 104 94 33 82 9 15 50 0 115 102 37 87 9 16 52 0 129 112 38 91 9 17 54 0 141 117 40 96 9 18 54 0 146 125 45 101 9 19 57 0 156 133 46 106 9 20 57 1 168 140 49 111 9 Media 2,85 0,05 8,4 7 2,45 5,55 0,45 Gráfico 3: Extinção Operante • Experimento 4: Razão Fixa Tabela 4: Razão Fixa TABELA ACUMULADA DE RESPOSTAS POR TEMPO Tempo Pressão a Barra 1 15 2 52 3 83 4 114 5 140 6 162 7 187 8 205 9 228 10 253 11 272 12 288 13 310 14 333 15 368 16 386 17 417 18 450 19 483 20 505 Media 25,25 Gráfico 4: Razão Fixa • Experimento 5: Razão Variável Tabela 5: Razão Variável TABELA ACUMULADA DE RESPOSTAS POR TEMPO Tempo Pressão a Barra 1 23 2 50 3 77 4 114 5 152 6 193 7 242 8 276 9 304 10 332 11 352 12 388 13 418 14 459 15 480 16 504 17 527 18 558 19 591 20 611 Media 30,55 Gráfico 5: Razão Variável • Experimento 6: Intervalo Fixo Tabela 6: Intervalo Fixo TABELA ACUMULADA DE RESPOSTAS POR TEMPO Tempo Pressão a Barra 1 35 2 74 3 118 4 156 5 212 6 266 7 289 8 292 9 296 10 302 11 308 12 318 13 328 14 331 15 334 16 339 17 346 18 350 19 359 20 369 Media 18,45 Gráfico 6: Intervalo Fixo • Experimento 7: Punição Tabela 7: Punição TABELA ACUMULADA DE RESPOSTAS POR TEMPO Tempo Pressão a Barra Limpar Andar Erguer Farejar Outros 1 1 12 3 0 8 0 2 1 22 9 2 18 0 3 1 30 14 4 27 0 4 1 38 19 7 35 1 5 2 45 25 8 41 1 6 2 53 31 14 47 1 7 3 58 36 18 59 1 8 3 66 42 24 67 1 9 3 76 48 26 75 1 10 3 88 59 30 77 1 11 3 98 69 34 84 2 12 4 111 75 34 89 2 13 4 126 82 34 100 2 14 5 138 89 35 106 2 15 5 152 94 35 117 2 16 5 165 103 35 128 3 17 5 179 114 39 129 3 18 6 191 117 39 139 3 19 6 202 122 39 147 3 20 7 213 130 39 155 3 Media 0,35 10,65 6,5 1,95 7,75 0,15 Gráfico 7: Punição CONCLUSÃO O desenvolvimento prático do condicionamento operante foi de suma importância para a compreensão da parte teórica abordada em sala de aula. Poder observar na prática que o condicionamento de comportamentos realmente é possível proporcionou um grande aprendizado e a fixação do conteúdo sobre Behaviorismo. O ponto principal dos resultados obtidos foi perceber na prática como o reforço é o personagem principal do condicionamento operante, quanto mais o rato era reforçado mais rápido ele aprendia aquele comportamento. Concluímos que a experiência com o Sniffy não é tão satisfatória, pelo fato de o programa apresentar falhas durante os experimentos, e de o rato virtual parecer não se sentir saciado nunca. Talvez a experiência com o sujeito real e uma caixa de Skinner traga mais satisfação. Mas apesar desses contras, essas aulas práticas foram muito valiosas para nosso aprendizado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ➢ MOREIRA, Márcio Borges e MEDEIROS, Carlos Augusto. Princípios Básicos de Análise do Comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007. ➢ TOMANARI, Gerson Yukio e ECKERMAN, David Alan. O Rato Sniffy Vai à Escola. Revista Psicologia: Teoria e Pesquisa. 2003, Vol. 19 n. 2, pp. 159-164.