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CURSO DE PSICOLOGIA 
Jéssica Kamchen Verissimo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foz do Iguaçu 
2019 
 
 
 
Jéssica Kamchen Verissimo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foz do Iguaçu 
2019 
 
Relatório Final de Psicologia Experimental 
apresentado à disciplina de Psicologia Geral 
e Experimental no curso de Psicologia do 
Centro de Ensino Superior de Foz do Iguaçu 
 
Professora: Fabiana Albertim Kaiser 
RESUMO 
O objetivo deste trabalho foi realizar experimentos de análise comportamental com o 
rato virtual SniffyPro, no intuito de observar e analisar se as respostas emitidas por ele 
estão de acordo com as teorias propostas por Moreira e Medeiros no livro “Princípios 
Básicos de Análise do Comportamento”. Os experimentos realizados foram de 
Comportamento Operante, Reforçamento Contínuo, Extinção Operante, Razão Fixa, 
Razão Variável, Intervalo Fixo e Punição. Cada experimento teve duração de 20 
minutos com intervalos de 1 minuto e foram utilizadas folhas de respostas para o 
registro dos comportamentos observados. Todos os experimentos trouxeram 
resultados que comprovam as condições propostas na teoria, conseguimos condicionar 
o rato ao comportamento exigido por cada experimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Serão realizados sete experimentos de análise comportamental, são eles: 
Comportamento Operante, Reforçamento Contínuo, Extinção Operante, Esquemas de 
Reforçamento Intermitente (Razão Fixa, Razão Variável, Intervalo Fixo) e Punição. O 
objetivo desta atividade é observar o comportamento do rato, analisar como ele reage 
quando é condicionado e reforçado e verificar se os resultados estão de acordo com as 
teorias estudadas. 
Como a maioria dos experimentos envolve a questão do Reforço, é importante 
começar definindo o que ele é. “Reforço é um tipo de consequência do comportamento 
que aumenta a probabilidade de um determinado comportamento voltar a ocorrer.” 
(MOREIRA e MEDIEROS, 2007, p. 51). Além de aumentar a frequência de um 
comportamento reforçado, o reforço diminui a frequência de outros comportamentos 
diferentes do comportamento reforçado e diminui a variabilidade das formas da 
resposta reforçada. 
Comportamento Operante: Segundo MOREIRA e MEDIEROS (2007, p. 47): 
“Classificamos como operante aquele comportamento que produz consequências 
(modificações no ambiente) e é afetado por elas”. O comportamento operante é aquele 
que não foi reforçado. 
Quando emitimos um comportamento (resposta) geramos uma consequência no 
ambiente. Ex: você estuda para uma prova e tira nota boa. Estudar é a resposta que 
você emitiu e a nota que você tirou é a consequência disso. 
As consequências determinam a probabilidade de o comportamento voltar a 
ocorrer. Usando o mesmo exemplo de antes podemos dizer que o fato de você ter 
tirado nota boa após ter estudado provavelmente fará você estudar de novo na próxima 
vez. Agora, se você tivesse tirado nota ruim, a probabilidade de você estudar para a 
próxima prova seria menor. 
Reforçamento Contínuo: No esquema de reforçamento contínuo (CRF) toda 
resposta é reforçada, fazendo com que a aquisição de comportamento seja mais 
rápida. (MOREIRA e MEDEIROS, 2007). 
Um exemplo disso é quando os pais dão doce pra criança toda vez que ela faz 
birra. Eles estão reforçando continuamente o comportamento de birra, o que levará a 
criança a aprender a fazer birra toda vez que quiser doce. 
Extinção Operante: O processo de Extinção ocorre quando o reforço de um 
comportamento é suspenso e a probabilidade deste comportamento voltar a ocorrer 
diminui, volta ao seu nível operante. (MOREIRA e MEDEIROS, 2007). 
No início do procedimento de Extinção o comportamento que teve o reforçador 
suspenso tem sua frequência aumentada, depois a variabilidade nas formas de realizar 
o comportamento aumenta e, também pode haver presença de respostas emocionais. 
Utilizando o mesmo exemplo do reforçamento contínuo para explicar como 
funciona a Extinção: a birra é o comportamento e ganhar o doce é o reforçador; se os 
pais pararem de dar o doce à criança, de início ela vai fazer mais birra ainda, depois vai 
tentar outras formas de birra, como gritar, espernear; e por fim provavelmente vai ficar 
triste e chorar. Mas depois de tudo isso, se os pais ainda não derem o doce, com o 
tempo ela vai para de fazer birra, aquele comportamento será extinto. 
Esquemas de Reforçamento Intermitente (ERI): Ocorre quando algumas 
respostas são reforçadas e outras não. Organizam-se por número de respostas (razão) 
ou pelo tempo entre os reforçadores (intervalo). Existem quatro tipos principais de 
esquemas intermitentes: razão fixa, razão variável, intervalo fixo e intervalo variável. 
➢ Razão Fixa (FR): “Neste esquema, o número de respostas exigido para a 
apresentação de cada reforçador é sempre o mesmo”. (MOREIRA e MEDIEROS, 2007, 
p. 119). Ou seja, você tem que emitir um mesmo número fixo de respostas todas às 
vezes para ter seu comportamento reforçado. 
Ex: Os pais de um adolescente determinam que após ele lavar a louça 10 vezes 
ele ganha dinheiro. Toda vez que ele atingir a marca de 10 vezes ele vai ganhar um 
dinheiro, então ele sempre vai emitir 10 respostas. 
➢ Razão Variável (VR): Neste esquema o número de respostas entre cada 
reforçador se modifica, o que gera o aumento da probabilidade de ocorrência do 
comportamento. Ex: Em um jogo de cartas podemos ganhar na terceira partida, depois 
só na décima, depois na décima sexta. Então o número de vezes que você vai ter que 
jogar (resposta) até ganhar (reforçador) varia. 
O número de respostas varia, mas existe uma média de respostas. Ex: “Quando 
dizemos que um comportamento está em razão variável 30 ou VR:30, significa que, em 
média, a cada 30 respostas, uma é reforçada”. (MOREIRA e MEDIEROS, 2007, p. 
121). 
➢ Intervalo Fixo (VI): Segundo MOREIRA e MEDIEROS (2007, p. 121): “No 
esquema de intervalo fixo, o requisito para que uma resposta seja reforçada é o tempo 
decorrido desde o último reforçamento. O período entre o último reforçador e a 
disponibilidade do próximo reforçador é sempre o mesmo para todos os 
reforçamentos”. O comportamento só é reforçado depois de decorrido um tempo fixo e 
conforme o sujeito percebe quanto tempo tem que esperar para receber o reforçador, a 
frequência do comportamento dele tende a diminuir. 
Ex: A última temporada de Game of Thrones foi exibida na HBO, passava apenas 
um episódio por semana, sempre aos domingos. Para quem tem essa série como 
reforço da resposta de ligar a TV, uma semana é o tempo que ele tem que esperar até 
receber seu reforçador. 
Punição: É uma consequência que torna a emissão do comportamento menos 
provável. Para dizermos que houve uma punição, é necessário que se observe uma 
diminuição na frequência do comportamento. (MOREIRA e MEDEIROS, 2007). 
É dividida em punição positiva e punição negativa. A positiva ocorre quando se 
aplica um estímulo aversivo ao comportamento que se deseja punir; Ex: uma pessoa 
alérgica a lactose ingere leite e passa mal, isso fará ela diminuir o comportamento de 
beber leite. A negativa resulta da retirada do reforçador de outro comportamento; Ex: o 
marido esquece o aniversário de casamento e a esposa faz greve de sexo para puni-lo, 
isso fará ele diminuir o comportamento de esquecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA 
 
1. Instrumentos: 
1.1. Sniffy Pro: O Rato Virtual é um programa de computador, acompanhado 
de um manual de laboratório, que tem como proposta servir de recurso didático 
aplicado ao ensino introdutório de Análise Experimental do Comportamento, em 
especial às atividades práticas normalmente desenvolvidas em laboratóriosde 
condicionamento operante que empregam ratos como sujeitos e caixas de Skinner 
como equipamento experimental. 
1.2. Folhas de Respostas: Em cada experimento foi utilizado uma folha de 
resposta, essas folhas contém campos para o registro do tempo e dos comportamentos 
emitidos pelo rato, assim como para anotar a data e o horário em que o experimento foi 
realizado. 
 
2. Procedimentos: 
2.1. Procedimento Experimento 1: Nível Operante. 
No experimento de nível operante realizado no dia 08 de abril de 2019 foi feita a 
observação e registro (na folha de resposta) dos comportamentos de pressão a barra, 
limpar, andar, erguer, farejar, parar e outros. Essa observação ocorreu durante 20 
minutos e foi anotada a quantidade de respostas por minuto. Para a realização do 
experimento programamos o Sniffy com o comando de “no reinforcement”, para que o 
rato não tivesse seu comportamento reforçado. Após a realização do experimento foi 
confeccionado uma tabela e um gráfico contendo os dados obtidos. 
2.2. Procedimento Experimento 2: Reforçamento Contínuo. 
Realizado no dia 15 de abril de 2019, o experimento de reforçamento contínuo 
iniciou-se após o Sniffy ser programado com os comandos “Continuous” e “Bar Press” 
que servem para condicionar o rato a ser reforçado continuamente quando pressionar a 
barra. Os seguintes comportamentos foram observados: pressão a barra, limpar, andar, 
erguer, farejar, parar e outros. Essa observação ocorreu durante 20 minutos e foi 
anotada a quantidade de respostas por minuto. Depois de realizar o experimento foi 
construído uma tabela e um gráfico para registrar os dados colhidos. 
2.3. Procedimento Experimento 3: Extinção Operante. 
Este experimento também ocorreu no dia 15 de abril de 2019, após o 
experimento de reforçamento contínuo. Inserimos no Sniffy os comandos “Extinction”, 
“Mute Pellet dispenser” e “Bar Press”, que fazem com que não seja liberada comida 
quando o rato pressiona a barra. Os comportamentos observados e registrados a cada 
minuto, por um período de 20 minutos, foram: pressão a barra, contato com a barra, 
limpar, andar, erguer, farejar, parar e outros. Após a realização do experimento foi 
confeccionado uma tabela e um gráfico contendo os dados obtidos. 
2.4. Procedimento Experimento 4: Razão Fixa. 
Experimento realizado no dia 22 de abril de 2019, teve início com a programação 
do Sniffy com os comandos “Bar Press”, “Fixed” e “Responses”, neste último comando 
tinha um campo onde foi digitado o número ‘5’. Os comandos selecionados permitem 
que o reforçador (comida) seja liberado somente após 5 respostas de pressão a barra. 
O experimento teve duração de 20 minutos e a cada minuto observamos e registramos 
a quantidade de respostas emitidas, são elas: pressão a barra e pausa após reforço 
(nesta parte contabilizamos o tempo transcorrido entre o momento em que o rato 
comeu até o momento em que emitiu uma nova resposta). Depois do término do 
experimento construímos uma tabela e um gráfico para registrar os dados colhidos. 
2.5. Procedimento Experimento 5: Razão Variável. 
No experimento de razão variável realizado no dia 06 de maio de 2019, com 
duração de 20 minutos, foram observados e contabilizados a cada minuto, os 
comportamentos de pressão a barra e pausa após reforço. Antes de iniciar o 
experimento, colocamos no Sniffy os comandos “Bar Press”, “Variable” e “Responses”, 
no campo de “Responses” foi colocado o número ‘15’. Esses comandos fazem com que 
o número de respostas entre cada reforçador varie e que em média, a cada 15 
respostas, uma seja reforçada. E por fim, com os dados recolhidos no experimento, 
uma tabela e um gráfico foram criados. 
2.6. Procedimento Experimento 6: Intervalo fixo. 
Realizado no dia 13 de maio de 2019, este experimento teve duração de 20 
minutos, nele foram observadas e contabilizadas a cada 30 segundos, as respostas de 
pressão a barra e pausa após reforço. Neste experimento o Sniffy recebeu a seguinte 
programação: “Bar Press”, “Fixed” e “Seconds”, na parte de “Seconds” foi colocado o 
número ‘30’. Estes comandos permitem que o reforço seja liberado a cada 30 
segundos. As informações registradas durante o experimento foram transferidas para 
uma tabela e um gráfico. 
2.7. Procedimento Experimento 7: Punição. 
Experimento realizado no dia 20 de maio de 2019, com duração de 20 minutos, 
nele foi observado e registrado a cada minuto, os comportamentos de pressão a barra, 
limpar, andar, erguer, farejar, parar e outros. Inserimos no Sniffy os comandos 
“Extinction”, “Mute Pellet dispenser”, “Punish Bar Press”, “High Punishment” e “Bar 
Press”. Os comandos selecionados são responsáveis por nunca liberar reforço e dar 
choque no rato todas as vezes que ele pressiona a barra. O último passo foi 
transportar, para tabela e gráfico, os dados coletados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Nos experimentos de nível operante, reforçamento contínuo, extinção e punição 
observaram-se duas condições que cabem a todos eles: o rato não emitiu nenhuma 
vez o comportamento de ‘parar’ e o comportamento registrado como “outros” é 
somente o de beber água. 
No nível operante o comportamento que o rato mais emitiu foi o de ‘limpar’ (170 
respostas), seguido pelo de ‘andar’ (146 respostas) e ele pressionou a barra apenas 8 
vezes dentro dos 20 minutos. Como nesse experimento ele não recebe nenhum tipo de 
reforçador para a resposta de pressão a barra, faz sentido ele tê-la pressionado poucas 
vezes. 
O comportamento mais frequente no esquema de reforçamento contínuo foi o de 
‘pressão a barra’ (227 respostas), os demais comportamentos diminuíram bastante se 
comparados com o experimento anterior. Como neste caso toda resposta de pressão a 
barra era reforçada, a ocorrência dela realmente tinha que ser grande. De acordo com 
a teoria do reforço, a frequência de comportamentos diferentes daquele que é 
reforçado, tende a diminuir, o que explica a segunda observação feita nesse 
experimento. 
Na extinção operante o comportamento de ‘pressão a barra’ diminuiu (57 
respostas), porém nos primeiros minutos ele foi mais frequente do que no experimento 
anterior, o que está de acordo com a parte da teoria que diz que no inicio da extinção a 
frequência das respostas tende a aumentar. O comportamento de “limpar” volta a ser o 
mais frequente com 168 ocorrências, os demais também possuem um número alto de 
respostas, exceto o de ‘contato com a barra’ que obteve apenas 1 resposta (o que foge 
um pouco da teoria, já que depois da extinção do reforçador o sujeito tende a aumentar 
a variabilidade na topografia de respostas). Mas em geral este experimento teve 
resultados que estão de acordo com a teoria que o fomenta, como o reforço deixa de 
ser liberado o comportamento de pressão a barra tende a diminuir e os demais voltam 
a aumentar. 
No experimento de razão fixa a quantidade de respostas de pressão a barra foi 
bem alta (505) e tanto o número de respostas do primeiro minuto como do último, são 
múltiplos de 5, isso deve-se ao fato de o reforçador ser liberado a cada 5 respostas. 
Outro comportamento observado foi o de ‘pausa após reforço’, o rato realizou 27 
pausas com duração média de 7 segundos, as pausas ocorreram em 16 dos 20 
minutos. Neste experimento o rato foi reforçado 101 vezes e assim como na teoria ele 
só recebia o reforçador depois de um número fixo de respostas (5). 
No esquema de reforçamento intermitente de razão variável, com VR:15, o 
comportamento de pressão a barra obteve um total de 611 ocorrências, um número 
maior do que o do experimento anterior, isso deve-se ao fato de que neste caso o 
reforçador é liberado após variados números de respostas, o que leva o rato a 
pressionar a barra de forma desesperada já que ele não tem a noção de quando 
receberá a comida. Neste experimento houve apenas 11 pausascom média de 6 
segundos de duração. O experimento foi compatível com a teoria, já que houve 
aumento do número de ocorrência do comportamento reforçado e diminuição das 
pausas após reforço. 
O número de ocorrências do comportamento de pressão a barra no experimento 
de intervalo fixo foi 369, no início a frequência das respostas era alta e depois foi 
diminuindo, porém do 4° ao 6° minuto o programa apresentou irregularidades (o 
intervalo de tempo para a liberação do reforço que deveria ser de 30 segundos, passou 
a ser de 35 a 40 segundos) o que levou ao aumento da frequência do comportamento 
dentro desse intervalo de tempo. Neste caso houve 28 pausas após reforço com média 
de duração de 15 segundos e essas pausas se tornaram mais frequentes após 
decorrido metade do experimento. Se ignorar os minutos em que houve 
irregularidades, o experimento decorreu de acordo com o previsto na teoria, o 
reforçador era liberado após o intervalo fixo de 30 segundos e o número de respostas 
foi diminuindo com o tempo, devido ao fato de o rato aprender quanto tempo demora 
para receber a comida. 
No experimento de punição realmente houve punição, já que visivelmente houve 
diminuição da ocorrência do comportamento de pressão a barra (7 respostas). E assim 
como no caso da extinção os comportamentos que não são reforçados têm a 
frequência aumentada novamente, o comportamento de ‘limpar’ volta a ser o mais 
frequente com 213 respostas. Neste experimento também houve uma irregularidade, 
nos minutos 5 e 7 o rato não foi punido ao pressionar a barra. Apesar da pequena 
falha, o experimento seguiu como o esperado, o rato foi punido na maioria das vezes 
em que pressionou a barra e devido a isso seu comportamento diminuiu (condição 
necessária para poder afirmar que houve punição). 
 
 
 
➢ TABELAS E GRÁFICOS 
Aqui você deverá realizar a descrição dos resultados obtidos através dos 
experimentos. Deverá construir uma tabela e um gráfico com base em cada um dos 
experimentos e nos seus dados. Observem que em ambos os dados são acumulados. 
 
• Experimento 1: Nível Operante 
Tabela 1: Nível Operante 
TABELA ACUMULADA DE RESPOSTAS POR TEMPO 
Tempo Pressão a Barra Limpar Andar Erguer Farejar Outros 
1 0 8 6 3 5 0 
2 1 14 12 11 12 0 
3 1 22 20 14 17 2 
4 1 30 30 18 21 3 
5 1 38 38 22 28 3 
6 1 49 47 24 35 3 
7 1 55 55 27 39 3 
8 1 65 63 31 45 3 
9 1 74 72 34 50 3 
10 1 84 78 37 55 4 
11 1 93 83 44 62 4 
12 1 102 91 49 65 5 
13 2 109 98 57 71 5 
14 2 116 104 61 81 5 
15 3 126 113 64 88 5 
16 5 137 120 65 97 5 
17 5 144 127 71 104 5 
18 7 157 133 74 106 5 
19 8 163 138 79 109 9 
20 8 170 146 84 114 9 
Media 0,4 8,5 7,3 4,2 5,7 0,45 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico 1: Nível Operante 
 
• Experimento 2: Reforçamento Contínuo 
Tabela 2: Reforçamento Contínuo 
TABELA ACUMULADA DE RESPOSTAS POR TEMPO 
Tempo Pressão a Barra Limpar Andar Erguer Farejar Outros 
1 14 0 5 3 2 0 
2 26 2 12 3 5 0 
3 44 3 18 3 6 0 
4 59 6 22 3 9 0 
5 77 9 27 3 10 1 
6 86 13 32 6 13 1 
7 92 19 39 8 18 1 
8 107 20 45 8 19 1 
9 117 24 53 9 22 2 
10 133 27 58 9 24 2 
11 141 34 65 9 26 2 
12 151 36 72 11 29 2 
13 168 39 81 11 29 2 
14 183 43 83 11 31 2 
15 199 46 86 11 33 2 
16 214 47 90 12 35 4 
17 230 51 93 13 36 4 
18 247 53 97 13 39 4 
19 261 57 104 14 40 4 
20 277 57 108 15 44 4 
Media 13,85 2,85 5,4 0,75 2,2 0,2 
Gráfico 2: Reforçamento Contínuo 
 
 
• Experimento 3: Extinção Operante 
Tabela 3: Extinção Operante 
TABELA ACUMULADA DE RESPOSTAS POR TEMPO 
Tempo Pressão a Barra Contato com a Barra Limpar Andar Erguer Farejar Outros 
1 18 0 1 3 2 2 1 
2 29 0 10 10 3 5 2 
3 37 0 15 15 4 11 2 
4 43 0 21 21 10 16 2 
5 43 0 30 29 12 20 2 
6 44 0 37 37 15 26 3 
7 46 0 45 44 16 31 3 
8 47 0 53 52 19 41 4 
9 47 0 60 58 22 49 4 
10 47 0 68 65 25 57 4 
11 47 0 74 71 28 64 6 
12 47 0 85 77 30 70 6 
13 48 0 95 86 32 76 6 
14 48 0 104 94 33 82 9 
15 50 0 115 102 37 87 9 
16 52 0 129 112 38 91 9 
17 54 0 141 117 40 96 9 
18 54 0 146 125 45 101 9 
19 57 0 156 133 46 106 9 
20 57 1 168 140 49 111 9 
Media 2,85 0,05 8,4 7 2,45 5,55 0,45 
Gráfico 3: Extinção Operante 
 
 
• Experimento 4: Razão Fixa 
Tabela 4: Razão Fixa 
TABELA ACUMULADA DE RESPOSTAS POR TEMPO 
Tempo Pressão a Barra 
1 15 
2 52 
3 83 
4 114 
5 140 
6 162 
7 187 
8 205 
9 228 
10 253 
11 272 
12 288 
13 310 
14 333 
15 368 
16 386 
17 417 
18 450 
19 483 
20 505 
Media 25,25 
Gráfico 4: Razão Fixa 
 
• Experimento 5: Razão Variável 
Tabela 5: Razão Variável 
TABELA ACUMULADA DE RESPOSTAS POR TEMPO 
Tempo Pressão a Barra 
1 23 
2 50 
3 77 
4 114 
5 152 
6 193 
7 242 
8 276 
9 304 
10 332 
11 352 
12 388 
13 418 
14 459 
15 480 
16 504 
17 527 
18 558 
19 591 
20 611 
Media 30,55 
Gráfico 5: Razão Variável 
 
• Experimento 6: Intervalo Fixo 
Tabela 6: Intervalo Fixo 
TABELA ACUMULADA DE RESPOSTAS POR TEMPO 
Tempo Pressão a Barra 
1 35 
2 74 
3 118 
4 156 
5 212 
6 266 
7 289 
8 292 
9 296 
10 302 
11 308 
12 318 
13 328 
14 331 
15 334 
16 339 
17 346 
18 350 
19 359 
20 369 
Media 18,45 
 
Gráfico 6: Intervalo Fixo 
 
 
• Experimento 7: Punição 
Tabela 7: Punição 
TABELA ACUMULADA DE RESPOSTAS POR TEMPO 
Tempo Pressão a Barra Limpar Andar Erguer Farejar Outros 
1 1 12 3 0 8 0 
2 1 22 9 2 18 0 
3 1 30 14 4 27 0 
4 1 38 19 7 35 1 
5 2 45 25 8 41 1 
6 2 53 31 14 47 1 
7 3 58 36 18 59 1 
8 3 66 42 24 67 1 
9 3 76 48 26 75 1 
10 3 88 59 30 77 1 
11 3 98 69 34 84 2 
12 4 111 75 34 89 2 
13 4 126 82 34 100 2 
14 5 138 89 35 106 2 
15 5 152 94 35 117 2 
16 5 165 103 35 128 3 
17 5 179 114 39 129 3 
18 6 191 117 39 139 3 
19 6 202 122 39 147 3 
20 7 213 130 39 155 3 
Media 0,35 10,65 6,5 1,95 7,75 0,15 
 
Gráfico 7: Punição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
O desenvolvimento prático do condicionamento operante foi de suma 
importância para a compreensão da parte teórica abordada em sala de aula. Poder 
observar na prática que o condicionamento de comportamentos realmente é possível 
proporcionou um grande aprendizado e a fixação do conteúdo sobre Behaviorismo. 
O ponto principal dos resultados obtidos foi perceber na prática como o reforço é 
o personagem principal do condicionamento operante, quanto mais o rato era reforçado 
mais rápido ele aprendia aquele comportamento. 
Concluímos que a experiência com o Sniffy não é tão satisfatória, pelo fato de o 
programa apresentar falhas durante os experimentos, e de o rato virtual parecer não se 
sentir saciado nunca. Talvez a experiência com o sujeito real e uma caixa de Skinner 
traga mais satisfação. Mas apesar desses contras, essas aulas práticas foram muito 
valiosas para nosso aprendizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
➢ MOREIRA, Márcio Borges e MEDEIROS, Carlos Augusto. Princípios Básicos 
de Análise do Comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007. 
➢ TOMANARI, Gerson Yukio e ECKERMAN, David Alan. O Rato Sniffy Vai à 
Escola. Revista Psicologia: Teoria e Pesquisa. 2003, Vol. 19 n. 2, pp. 159-164.