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INSTITUTO SUPERIOR MUTASA
UNIDADE ORGÂNICA DE CHIMOIO
 
CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO 
2º Grupo 
Cadeira de Teoria Geral do Direito Civil II 
2º Ano 2o Semestre 
Tema: Os negócios jurídicos com efeito subordinados a condição ou termo
Chimoio, Setembro 2022
INSTITUTO SUPERIOR MUTASA
UNIDADE ORGÂNICA DE CHIMOIO
CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO 
2º Grupo 
Cadeira de Teoria Geral do Direito Civil II 
2º Ano 2o Semestre 
Tema: Os negócios jurídicos com efeito subordinados a condição ou termo
Discente: Sérgio Horácio 
 Docente:
 
 Chimoio, Setembro 2022
Índice
1. Introdução	1
1.1. Objectivos	1
1.1.1. Objectivo geral	1
1.1.2. Objectivo específico	1
2. Os negócios jurídicos com efeito subordinados a condição ou termo	2
2.1. Condição	2
2.2. Termo	2
2.3. Encargo ou cláusula Modal	2
2.3.1. Encargo	2
3. Os negócios jurídico sobre os quais impende as sanções de nulidade	2
3.1. Os negócios celebrados sem capacidade negocial de gozo e situações a fins (Remissão)	3
3.2. Os negociosa celebrados contra alei	3
3.4. Os negócios celebrados com falta de vontade: Enunciado Geral	3
3.4.2. As modalidades da simulação; os legitimados ara invocar a mesma;	4
3.4.3. Simulação relativa e suas formas	4
3.4.4. Simulação em negócios formais em prejuízo da fazenda pública	4
3.5. Reserva mental	5
3.6. Declarações não sérias	5
3.7. Falta de consciência da declaração e coacção física	5
3. Conclusão	6
4. Referencias Bibliográficas	7
3
1. Introdução 
No trabalho em curso ira se abordar tema relacionado com os negócios jurídicos com efeito subordinados a condição ou termo, de salientar que um contrato ou outro negócio jurídico é nulo, devido um vício existente no momento em que foi celebrado, não produz os efeitos jurídicos que diz produzir. A nulidade é uma forma de invalidade, contrapondo-se à anulabilidade. A nulidade é também uma forma de ineficácia, isto é, de não produção dos efeitos de um negócio. Nos termos do regime geral (artigo 286.º do Código Civil), a nulidade pode ser invocada a qualquer momento (isto é, sem prazo) por qualquer interessado, e pode (deve) ser declarada oficiosamente pelo tribunal, ou seja, mesmo que ninguém lho peça.
1.1. Objectivos 
1.1.1. Objectivo geral 
· Analisar os negócios jurídicos com efeito subordinados a condição ou termo.
1.1.2. Objectivo específico 
· Descrever a condição e termos;
· Descrever os encargos ou cláusula Modal;
· Descrever o negócio jurídico sobre os quais impende as sanções de nulidade.
2. Os negócios jurídicos com efeito subordinados a condição ou termo
2.1. Condição
 Segundo o Artigo 270.º Noção de condição, As partes podem subordinar a um futuro acontecimento e incerto a produção dos efeitos do negócio jurídico ou a sua resolução: no primeiro caso, diz-se suspensiva a condição; no segundo, resolutiva.
2.2. Termo 
Segundo o Artigo 278.º Termo, Se for estipulado que os efeitos do negócio jurídico comecem ou cessem a partir de certo momento, é aplicável à estipulação, com as necessárias adaptações, o disposto nos artigos 272 e 273.º.
Artigo 272.º Pendência da condição, é aquele que contrair uma obrigação ou alienar um direito sob condição suspensiva, ou adquirir um direito sob condição resolutiva, deve agir, na pendência da condição, segundo os ditames da boa-fé, para que não comprometa a integridade do direito da outra parte.
Artigo 273.º Pendência da condição: actos conservatórios Na pendência da condição suspensiva, o adquirente do direito pode praticar actos conservatórios, e igualmente os podem realizar, na pendência da condição resolutiva, o devedor ou o alienante condicional.
2.3. Encargo ou cláusula Modal
Segundo o Artigo 963.º Cláusulas modais, diz que:
1. As doações podem ser oneradas com encargos.
2. O donatário não é obrigado a cumprir os encargos senão dentro dos limites do valor da coisa ou do direito doado
2.3.1. Encargo
É a tarefa atribuída a uma pessoa que lhe impõe uma obrigação de fazer em virtude de um benefício com que veio a ser contemplada. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito. Evento futuro e incerto.
3. Os negócios jurídico sobre os quais impende as sanções de nulidade 
Um contrato ou outro negócio jurídico é nulo (padece de nulidade), devido um vício existente no momento em que foi celebrado, não produz os efeitos jurídicos que diz produzir. A nulidade é uma forma de invalidade, contrapondo-se à anulabilidade. A nulidade é também uma forma de ineficácia, isto é, de não produção dos efeitos de um negócio. Nos termos do regime geral (artigo 286.º do Código Civil), a nulidade pode ser invocada a qualquer momento (isto é, sem prazo) por qualquer interessado, e pode (deve) ser declarada oficiosamente pelo tribunal, ou seja, mesmo que ninguém lho peça.
3.1. Os negócios celebrados sem capacidade negocial de gozo e situações a fins (Remissão) 
Segundo o Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografarias, como lesivos dos seus direitos.
· 1º Igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar insuficiente.
· 2º Só os credores que já o eram ao tempo daqueles actos podem pleitear a anulação deles.
3.2. Os negociosa celebrados contra alei 
Segundo o Artigo 294.º – Negócios celebrados contra a lei, diz que os negócios jurídicos celebrados contra disposição legal de carácter imperativo são nulos, salvo nos casos em que outra solução resulte da lei.
3.3. Os negócios com objecto ou fins desaprovados pela ordem jurídica 
Segundo o Artigo 280.º Requisitos do objecto negocial
1. É nulo o negócio jurídico cujo objecto seja física ou legalmente impossível, contrário à lei ou indeterminável.
2. É nulo o negócio contrário à ordem pública, ou ofensiva dos bons costumes.
3.4. Os negócios celebrados com falta de vontade: Enunciado Geral 
3.4.1. Simulação 
Segundo o Artigo 240.º Simulação, diz o seguinte: 
1. Se, por acordo entre declarante e declaratório, e no intuito de enganar terceiros, houver divergência entre a declaração negocial e a vontade real do declarante, o negócio diz-se simulado.
2. O negócio simulado é nulo.
3.4.2. As modalidades da simulação; os legitimados ara invocar a mesma;
Segundo o Artigo 242.º Legitimidade para arguir a simulação, alega o seguinte:
1. Sem prejuízo do disposto no artigo 286.º, a nulidade do negócio simulado pode ser arguida pelos próprios simuladores entre si, ainda que a simulação seja fraudulenta.
2. A nulidade pode também ser invocada pelos herdeiros legitimarias que pretendam agir em vida do autor da sucessão contra os negócios por ele simuladamente feitos com o intuito de os prejudicar.
Segundo Artigo 243.º Inoponibilidade da simulação a terceiros de boa-fé
1. A nulidade proveniente da simulação não pode ser arguida pelo simulador contra terceiro de boa-fé.
2. A boa-fé consiste na ignorância da simulação ao tempo em que foram constituídos os respectivos direitos.
3. Considera-se sempre de má fé o terceiro que adquiriu o direito posteriormente ao registo da acção de simulação, quando a este haja lugar.
3.4.3. Simulação relativa e suas formas 
Segundo o Artigo 241.º Simulação relativo, designa o seguinte:
1. Quando sob o negócio simulado exista um outro que as partes quiseram realizar, é aplicável a este o regime que lhe corresponderia se fosse concluído sem dissimulação, não sendo a sua validade prejudicada pela nulidade do negócio simulado.
2. Se, porém, o negócio dissimulado for de natureza formal, só é válido se tiver sido observada a forma exigida por lei.
3.4.4. Simulação em negócios formais em prejuízo da fazenda pública 
Segundo o Artigo 238.º Negócios formais, diz que:
1. Nos negócios formais não pode a declaração valer com um sentido que não tenha um mínimo de correspondência no texto do respectivo documento, ainda que imperfeitamenteexpresso.
2. Esse sentido pode, todavia, valer, se corresponder à vontade real das partes e as razões determinantes da forma do negócio se não opuserem a essa validade.
3.5. Reserva mental 
Segundo o Artigo 244.º Reserva mental, diz que:
1. Há reserva mental, sempre que é emitida uma declaração contrária à vontade real com o intuito de enganar o declaratório.
2. A reserva não prejudica a validade da declaração, excepto se for conhecida do declaratório; neste caso, a reserva tem os efeitos da simulação.
3.6. Declarações não sérias
Segundo o Artigo 245.º Declarações não sérias, diz que:
1. A declaração não séria, feita na expectativa de que a falta de seriedade não seja desconhecida, carece de qualquer efeito.
2. Se, porém, a declaração for feita em circunstâncias que induzam o declaratório a aceitar justificadamente a sua seriedade, tem ele o direito de ser indemnizado pelo prejuízo que sofrer.
3.7. Falta de consciência da declaração e coacção física
Segundo o Artigo 246.º Falta de consciência da declaração e coacção física, diz que:
A declaração não produz qualquer efeito, se o declarante não tiver a consciência de fazer uma declaração negocial ou for coagido pela força física a emiti-la; mas, se a falta de consciência da declaração foi devida a culpa, fica o declarante obrigado a indemnizar o declaratório.
3. Conclusão 
No trabalho proponente concluiu-se que, Segundo o Artigo 270.º Noção de condição, As partes podem subordinar a um acontecimento futuro e incerto a produção dos efeitos do negócio jurídico ou a sua resolução: no primeiro caso, diz-se suspensiva a condição; no segundo, resolutiva. Segundo o Artigo 278.º Termo, Se for estipulado que os efeitos do negócio jurídico comecem ou cessem a partir de certo momento, é aplicável à estipulação, com as necessárias adaptações. Um contrato ou outro negócio jurídico é nulo (padece de nulidade), devido um vício existente no momento em que foi celebrado, não produz os efeitos jurídicos que diz produzir. A nulidade é uma forma de invalidade, contrapondo-se à anulabilidade.
4. Referencias Bibliográficas 
Código Civil - Decreto-Lei n.º 47 344, de 25 de Novembro de 1966.

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