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Atividade Avaliativa 1 Avaliação Teórica - Elisa Brito

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Universidade Federal de Santa Maria
CAU - Curso de Arquitetura e Urbanismo
ECC1034 - SISTEMAS E TECNOLOGIAS 1 - T10 - 2021/1
Elisa Brito
Atividade Avaliativa 1
Avaliação Teórica
Professor: Rafael Pires Portella
1. Subsistema Estrutural
1.1. O que é?
➔ É o conjunto de elementos construtivos combinados para garantir a estabilidade de uma edificação,
incluindo a distribuição de forças e a conexão com o solo (a base).
➔ A estrutura é criada pelo Arquiteto, dimensionada e calculada pelo Engenheiro Civíl e materializada pelo
Pedreiro.
➔ A melhor solução estrutural é pensada quando se é projetado com o mínimo de recursos para atingir o
máximo de objetivos.
1.2. Subdivisões
1.2.1. Supra-estrutura
Essa é a parte superior da estrutura de uma edificação e é responsável por comunicar com a infra-estrutura
as cargas aplicadas em cada pavimento levantado.
1.2.1.1. Vigas
Estruturas de apoio horizontais.
1.2.1.2. Pilares
Estruturas de apoio verticais.
1.2.1.3. Alvenaria Estrutural
Tipos de estruturas formada por blocos (cerâmica, concreto, ou concreto celular) dimensionados para suportar
cargas, substituindo o uso de vigas e pilares.
➔ redução de armaduras
➔ redução do tempo de execução
➔ redução de resíduos
➔ redução de fôrmas
➔ viabilidade
1.2.1.4. Lajes
1.2.1.4.1. Lajes Maciças
É uma laje moldada in loco a partir de fôrmas, geralmente de madeira, e armaduras.
➔ Vantagens:
◆ mão de obra fácil de encontrar
➔ Desvantagens
◆ muito pesada
◆ cobre vãos de 2,5 a 6 m
◆ custo elevada
1.2.1.4.2. Lajes Nervuradas
Laje com aparência alveolar devido ao uso de fôrmas com nervuras que permitem a passagem de vigas menores
de aço, moldada in loco ou com nervuras pré-fabricadas.
➔ Vantagens
◆ vence grandes vãos, de 10 a 12 m
◆ diminuição do volume de concreto
◆ menos pesada
➔ Desvantagens
◆ mão de obra especializada
1.2.1.4.3. Lajes de Tavela e Vigota pré-moldada
Laje resultante da combinação de vigotas como estrutura e tavelas, ou blocos de concreto, ou EPS, ou concreto
celular como vedação.
1.2.1.4.4. Laje Treliçada
É uma laje semelhante à anterior, mas apenas com um detalhe diferente, o uso de vigotas treliçadas.
1.2.2. Infraestrutura
Essa é a parte inferior da estrutura de uma edificação, responsável por transmitir para o solo as cargas da
supra-estrutura.
1.2.2.1. Sondagem
É o processo repetitivo de reconhecimento, por meio da abertura de furos, das características do subsolo
como:
➔ determinação dos tipos de solo até a profundidade planejada;
➔ definição de compacidade e consistência;
➔ determinação da espessura de cada tipo de solo;
➔ determinação das superfícies;
➔ indicação da ocorrência de água no subsolo.
A partir desse processo é possível escolher a melhor tipo infra-estrutura que se adequar ao projeto.
1.2.2.2. Fundações superficiais, rasas ou diretas
Sapatas corrida (no comprimento das vigas)
➔ simples (alvenaria ou pedra)
➔ armada
Sapata isolada (nos pilares)
➔ simples
➔ armada
Radier (laje inferior)
➔ rígida
➔ flexível
1.2.2.3. Fundações profundas ou indiretas
Estacas (estruturas finas)
➔ concreto
➔ aço (boa resistência à compressão e tração)
➔ madeira
Tubulões (estruturas grossas)
➔ céu aberto: tipo de fundação moldada in loco da qual o cimento fica em contato direto com o solo e sem
a utilização de ar comprimido. Utilizados em solos mais coesos como argilas, siltes argilosos e areias
argilosas.
➔ pneumática: tipo de fundação da qual o cimento não tem contato direto com o solo, uma vez que é usado
revestimento, além de ter a necessidade de usar ar comprimido. Recomendado para solos mais instáveis
e solos permeáveis, por exemplo, na construção de pontes e viadutos.
1.3. Estruturas de concreto armado
➔ Elementos estruturais maciços “recheados” de armaduras.
➔ Concreto convencional (areia, brita, cimento e água) + Armadura
➔ Boa resistência mecânica, à choques e vibrações
➔ Combinação da boa resistência à compressão por parte do concreto com a boa resistência do aço aos
esforços de tração.
1.4. Estrutura de concreto protendido
Sistema estrutural do qual parte das estruturas sofre tensão de tração por equipamentos especiais de
protensão antes da concretagem. Após a tração da estrutura e concretagem, ao soltar o concreto é comprimido
para que assim seja possível reduzir as tensões de flexão.
Quando deve e pode ser usado:
➔ para se obter grandes vãos
➔ quando há estruturas com altas cargas
➔ para aplicação pré-fabricada
1.5. Estruturas pré-fabricadas de concreto
Sistema de estruturas padronizadas e diversificadas não produzidas in loco, apenas montagem e
desmontagem. O uso é recomendado para obras mais rápidas e mais limpas. Geralmente, utiliza-se o cimento CP
V ARI para agilizar o processo de resistência do concreto em até 3 dias.
1.6. Wood Frame
É um sistema construtivo formado por perfis leves de madeira maciça. A vedação é feita por placas de gesso,
ou cimentícias, ou de madeira (OSB).
➔ Vantagens
◆ alta resistência e durabilidade
◆ excelente conforto térmico e acústico
◆ redução de resíduos gerados em obra
◆ redução do tempo de execução
➔ Desvantagens
◆ manutenção
1.7. Steelframe
É um sistema construtivo formado por estruturas de perfis de aço galvanizado. São estruturas
industrializadas, permitindo diversidade de peças e padronização na construção. Para efetuar a vedação desse
sistema usam-se placas, cimentícias,ou de madeira,ou drywall.
➔ Vantagens
◆ redução do peso
◆ atenuação das dos esforços sobre a fundação
◆ agilidade de execução
◆ pouca produção de resíduos
➔ Desvantagens
◆ mão de obra especializada
◆ alto custo por ser uma inovação muito recente
2. Subsistema de Vedação
2.1. O que é?
➔ É o conjunto de elementos construtivos extremamente relevantes para a edificação, tendo em vista o
seu propósito de proteção contra intempéries, proteção e resistência contra a ação do fogo,
desempenho térmico,acústico e estrutural.
➔ É responsável pela integração dos subsistemas.
2.1.1. São exemplos de elementos construtivos:
2.1.1.1. Vedo
Elementos com capacidade de vedar verticalmente.
2.1.1.2. Esquadria
Elementos que permitem a transição entre as vedações levantadas.
2.1.1.3. Revestimento
Elementos com finalidade de acabamento decorativo e amplificação das características das vedações.
2.2. Classificações
2.2.1. Classificação quanto à função
2.2.1.1. Envoltória externas
Representam uma barreira entre a parte externa e interna com o objetivo de impedir a invasão das ações dos
intempéries e ruídos.
2.2.1.2. Compartimentação e separação interna
São vedações que subdividem os espaços internos, além de dar suporte e proteção aos sistemas prediais.
2.2.2. Classificação quanto à técnica de execução
2.2.2.1. Execução por conformação
Vedações moldadas ou elevadas in loco, podendo ser em alvenaria (blocos cerâmicos, blocos de concreto, blocos
de concreto celular, entre outros) ou painéis moldados in loco.
2.2.2.2. Execução por acoplamento a seco
Vedação a partir da montagem de dispositivos como painéis e placas leves. No caso drywall e painéis de madeira.
2.2.2.3. Execução por acoplamento úmido
Vedação com elementos pré-moldados ou pré-fabricados montados com solidarização com argamassa.
2.2.3. Classificação quanto à mobilidade
2.2.3.1. Fixas
São vedações imutáveis de forma que os elementos constituintes dificilmente são recuperados quando à
tentativa de modificação.
2.2.3.2. Desmontáveis
São vedações da qual os elementos são montáveis e desmontáveis de forma que há pouca degradação dos
materiais.
2.2.4. Classificação quanto à densidade superficial
2.2.4.1. Leves
Vedações não estruturais e de baixa densidade.
2.2.4.2. Pesadas
Vedações que podem ou não ser estruturais e possuem alta densidade, superior à 100kg/m³.
2.2.5. Classificação quanto à estruturação
2.2.5.1. Estruturadas
2.2.5.2. Autoportantes
2.2.6. Classificação quanto à continuidade do plano
2.2.6.1. Monolíticas
2.2.6.2. Modulares
2.2.7. Classificação quanto à continuidade superficial
2.2.7.1. Descontínuas
2.2.7.2. Contínuas
2.2.8. Classificação quanto ao acabamento
2.2.8.1. Com revestimento➔ incorporado:são posicionados acabados.
➔ a posteriori:são posicionados e depois revestidos.
2.2.8.2. Sem revestimento
2.3. Tipos de Vedação
2.3.1. Parede de Alvenaria
Paredes levantadas com blocos unidos por junta argamassada.
2.3.1.1. Blocos
➔ Materiais:de concreto, de concreto celular, cerâmico, de solo cimento, de pedra.
➔ Usos: estrutural (possuem furos verticais) e vedação (possuem furos horizontais).
2.3.1.2. Juntas de assentamento
Permite a união dos elementos e distribuição de cargas com a aplicação de argamassas.
2.3.1.3. Elevação da Paredes
A elevação da parede deve ser iniciada a partir da conferência dos esquadros e início das fiadas pelas
extremidades para possibilitar as amarrações.
2.3.1.4. Amarração com uso dos castelinhos
É um método de entrelaçamento dos blocos para melhor distribuição das tensões, movimentação térmica,
modulação e facilitação da passagem de instalações prediais.
2.3.1.5. Encunhamento
Representa o fechamento dos vãos entre as vedações e os elementos estruturais (vigas e pilares). Pode ser feito
com tijolos maciços ou com espuma de poliuretano.
2.3.2. Parede Maciça
➔ Moldada in loco: moldagem do concreto, solo cimento ou concreto celular no local da obra com o uso de
fôrmas diversas.
➔ Pré-fabricada: são paredes constituídas de painéis pré-fabricados montados no local.
2.3.3. Drywall
São vedações utilizadas como divisórias de ambientes internos a partir da combinação de estruturas de aço e
placas de gesso,além do uso de painéis de OSB para maior resistência.
➔ Placa standard
➔ Placa resistente a umidade
➔ Placa resistente ao fogo
2.3.3.1. Isolamento termo acústico
➔ Lã de vidro
➔ Lã de pet
➔ Lã de rocha
➔ Espumas acústicas
➔ Borracha sintética
➔ Painel wall
2.3.4. Paredes de Madeira
São vedações tanto estruturais quanto divisórias de ambientes.
➔ Roliça
➔ Tábuas (verticais ou horizontais)
2.3.5. Esquadrias
São elementos usados para o fechamento de aberturas e transição entre os espaços vedados.
➔ Janelas: de madeira, PVC, alumínio e aço.
➔ Portas: de madeira, aço, alumínio, PVC e vidro.
➔ Outros (grades, telas e portões)
3. Subsistema de Cobertura
3.1. Função
➔ Função estética
➔ Função econômica
➔ Função estrutural
➔ Função utilitária (proteção, conforto e privacidade)
3.2. Determinação de detalhes
3.2.1. Fatores climáticos
➔ temperatura, vento, chuva, umidade, granizo, neve, entre outros.
3.2.2. Sistema de drenagem das águas pluviais
3.2.2.1. Detalhes inerentes ao projeto arquitetônico
➔ Rufos
➔ Contra rufos
➔ Calhas coletoras
➔ Canaletas
3.2.2.2. Detalhes inerentes ao hidráulico
➔ Tubos de queda
➔ Caixas de derivação
➔ Redes pluviais
3.2.3. Suporte contra cargas
➔ Cargas permanentes (próprias)
➔ Cargas acidentais (pouca frequência)
➔ Cargas de ventos (pressão ou sucção)
3.3. Tipos de coberturas
3.3.1. Naturais/ minerais
➔ Pedras em lousas
➔ Folhas ou partes de vegetação
➔ Telhado verde: vegetação plantada na cobertura, com o benefício de redução das temperaturas internas
da edificação.
3.3.2. Malhas metálicas
3.3.3. Telhado de 1 ou mais água
3.3.4. Cascas
3.3.5. Terraços/Laje plana impermeabilizada
3.3.6. Membranas
3.4. Estruturas
3.4.1. Materiais
➔ Metálica
➔ Madeira
3.4.2. Tipos de estruturas
➔ Tesoura simples
➔ tesoura com lanternim
➔ Tesoura simples com escoras
➔ Tesoura com tirantes e escoras
➔ Tesoura sem linha
3.5. Elementos
3.5.1. Internos
➔ Linha
➔ Pendural
➔ Escora ou Asna
➔ Perna ou Empena
➔ Caibro
➔ Ripa
➔ Calço
➔ Terça
➔ Cumeeira
3.5.2. Externos
➔ Capote
➔ Beiral
➔ Telhas
◆ Telha cerâmica
◆ Telha Fibrocimento
◆ Telha Galvanizada
◆ Telha de Concreto
◆ Telha de Vidro
◆ Telha Esmaltada
◆ Telha de fibra de vidro
◆ Telha Pet
◆ Telha Calhetão
◆ Telha Fotovoltaica
◆ Telha de Policarbonato
◆ Telha Termoacústica
◆ Telha de Fibra vegetal
3.6. Inclinação
Determinada pelo tipo de telha e condicionantes.
h = 𝑖% × 𝐿100
i% - Inclinação
L - Projeção horizontal
h - Altura da cobertura
4. Subsistema de Projeto Elétrico
4.1. O que é?
É o conjunto de elementos que permitem o dimensionamento, quantificação e para a transferência segura da
energia desde sua fonte.
➔ NBR 5410( Instalações elétricas de baixa tensão)
4.2. Projeto de Instalações Elétricas
4.2.1. Etapas
4.2.1.1. Concepção
➔ Acessibilidade
➔ Flexibilidade e Reserva de cargas
➔ Confiabilidade
4.2.1.2. Alinhamento com Cliente
Compreensão do projeto e das necessidades do cliente.
4.2.1.3. Estudo Preliminar
Estudo dos posicionamento em planta dos:
➔ Interruptores
➔ Tomadas específicas: Tomadas com circuito único (com mais de 2000 W, como é o caso dos chuveiros
elétricos, ar condicionado e máquinas especiais.
➔ Tomadas simples: tomadas de uso geral com 600 W, atendendo até 2000 W/circuito.
➔ Projeto luminotécnico
➔ Pontos de consumo
4.2.1.4. Projeto Executivo
Projeto completo da representação dos percursos, circuitos, legendas, quadros, diagramas.
4.2.2. Distribuição
4.2.2.1. Potência de iluminação
➔ Áreas até 6m² = 100VA
➔ Áreas maiores que 6m² = 100VA + 60VA/4m²
4.2.2.2. Tomadas
➔ Áreas até 6m² = 1 ou mais tomadas
➔ Áreas maiores que 6m²
◆ Cozinha, copa, área de serviço e banheiro -> Perímetro/3,5 = n° de tomadas
◆ Outros -> Perímetro/5 = n° de tomadas
➔ Sempre é preferível instalar uma quantidade maior de pontos de tomada.
4.3. Elementos
4.3.1. Esquema Geral
➔ Quadro de Medição > Quadro Geral > Quadro de Distribuição > Disjuntores
4.3.2. Eletrodutos
4.3.2.1. Materiais
➔ Rígido(aparente)ou Flexível
➔ Metálico ou PVC
4.3.2.2. Padrões
➔ Cor vermelha ou preta ou marrom: condutores com potência elétrica.
➔ Cor azul: neutros.
➔ Cor verde: proteção/fio terra.
4.3.2.3. Dimensões
➔ Menor bitola para circuito de lâmpadas = 1,5mm²
➔ Menos bitola para tomadas = 2,5mm²
➔ Bitola para quadro de entrada de energia elétrica residêncial = 10mm²
➔ Bitola para quadro de entrada de energia elétrica de prédios altos = 70mm²
4.3.3. Lâmpadas
➔ Incandescente: menor eficiência luminosa, pois converte 90 a 95% da eletricidade em calor.
➔ Fluorescente tubulares: Boa iluminação com pouca potência e baixo consumo de energia.
➔ Fluorescente compactas: Semelhante às características da tubular, apenas são menores e
recomendadas para longos períodos de uso.
➔ LEDs: Baixo consumo de energia elétrica na iluminação e possui longo período de vida, superior a 20 mil
horas.
➔ Halógenas:Semelhante à incandescente, apenas recupera o calor liberado pela lâmpada reduzindo o
consumo de energia.
5. Subsistema de Projeto Hidrossanitário
5.1. O que é?
É a correlação entre sistemas interdependentes, no caso sistemas de abastecimento de água, de esgoto e pluvial,
que se comunicam com as instalações prediais.
5.2. Sistema Hidráulico
5.2.1. Planejamento
➔ Criação do traçado por onde os tubos devem passar
➔ Dimensionamento dos tubos
➔ Busca pelo fornecimento contínuo de água
➔ Limitação dos valores de pressão e velocidade
➔ Conservação da qualidade de água
➔ Entregáveis do projeto:
◆ Memorial descritivo
◆ Memorial de cálculo
◆ Plantas
◆ Desenhos isométrico
◆ Quantitativo de materiais
5.2.2. Sistema de distribuição
5.2.2.1. Direto
É o sistema que será alimentado diretamente da rede de distribuição.
➔ Vantagens:
◆ Água de melhor qualidade
◆ Maior pressão disponível
◆ Menor custo da instalação
➔ Desvantagens:
◆ Falta de água quando há interrupção do abastecimento
◆ Variações de pressão ao longo do dia
◆ Maior consumo
◆ Possíveis golpes de ariete
5.2.2.2. Indireto
É o sistema que será alimentado por meio de reservatórios.
➔ Vantagens:
◆ Fornecimento de água contínua
◆ Pequena variação de pressão ao longo do dia
◆ Menor consumo de água
➔ Desvantagens:
◆ Possível contaminação da água
◆ Menos pressão
◆ Maior custo de instalação
5.2.2.3. Misto
É o sistema que combina as duas formas de distribuição, de maneira que o abastecimento se torna mais eficiente.
5.2.3. Consumo
𝐶𝐷 = 𝑃 × 𝑞𝑚
CD - Consumo diário
P - população ocupante
qm - consumo médio diário per capita
5.3. Sistema Sanitário
5.3.1. Público
➔ Efluentes doméstico > Caixa de inspeção > Rede coletora pública
5.3.2. individual➔ Caixa de inspeção > Fossa Séptica > Filtro Anaeróbio > Sumidouro
5.3.3. Traçado
➔ Esgoto primário: em contato com gases, como o vaso sanitário e caixa sifonada.
➔ Esgoto secundário: sem acesso aos gases, pois é protegido com um fecho hídrico.
5.3.4. Projeto
➔ Norma 8160/1999 - Sistemas prediais de esgoto sanitário
➔ Bitola suficiente para vazão de cada ramal
➔ Declividade da tubulação adequada para bom escoamento
➔ Traçados convencional
➔ Evitar o uso de joelhos 90° e substituir por 2 de 45°
➔ Entregáveis:
◆ Memorial de cálculos
◆ Quantitativo de materiais
◆ Desenho isométrico
◆ Planta
◆ Memorial descritivo
5.3.5. Elementos
5.3.5.1. Caixa de inspeção
Caixa para unir tubos de queda para dar destino na rede pública quando esses tubos estão distantes.
5.3.5.2. Caixa de Gordura
Caixa de separação do esgoto da gordura para impedir o entupimento das tubulações finais.
5.3.5.3. Fossa séptica
Fossa de tratamento individual de esgoto cujos materiais drenantes e filtrantes já se fazem presentes.
5.3.5.4. Filtro anaeróbio
Etapa de filtragem do esgoto que é destinada ao sumidouro (esgoto tratado será destinado à água pluvial)
5.3.5.5. Caixa sifonada
Caixa ligada ao lavatório e ao ralo, servindo como fecho hídrico (com a função de evitar a passagem de bichos e
gases).
5.3.5.6. Ramal de ventilação e coluna de ventilação
Instalações importantes para evitar que os odores do esgoto e gases retornem.
5.3.5.7. Shaft
É uma abertura vertical na edificação recoberta com gesso por onde passam tubulações com o objetivo de
facilitar o acesso do encanador, geralmente localizadas em banheiros, cozinhas e lavanderias.
5.3.6. Sistema Pluvial
Definição de calhas e tubulações e conexões necessárias para o carregamento da água da chuva até um
reservatório de reaproveitamento ou a rede de drenagem pública.
5.3.6.1. Elementos
➔ Calhas
➔ Tubulações
➔ Conexões
➔ Caixa de passagem
➔ Rede pluvial
5.3.6.2. Cuidados
➔ Volume da caixa d’água
➔ Localização do sistema de esgoto e cisternas de água potável
➔ Cuidar para não embutir tubulações no concreto
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