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Estudo de Caso Maternidade

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO JUDAS TADEU - USJT 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 ESTUDO DE CASO / MATERNIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santos 
2020 
 
 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO JUDAS TADEU - USJT 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 ESTUDO DE CASO / MATERNIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santos 
2020 
Trabalho Interdisciplinar, apresentado ao 
Centro Universitário São judas Tadeu - 
USJT, como requisito para obtenção da 
nota parcial, da disciplina de Estágio 
Supervisionado de Maternidade, do curso 
de Enfermagem . 
 
Orientador(a) 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 04 
1.2 OBJETIVOS .................................................................................................................... 04 
1.3 Geral .................................................................................................................................. 04 
1.4 METODOLOGIA ............................................................................................................ 04 
2 RESUMO DO CASO ......................................................................................................... 05 
2.1 Exame Físico 23/11/20 ..................................................................................................... 05 
2.2 Prescrição Médica............................................................................................................. 05 
3 Exames Laboratoriais ........................................................................................................... 06 
3.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................... 06 
3.2 Anatomia do Sistema Reprodutor Feminino .................................................................... 06 
4 Importância do Aleitamento Materno .................................................................................. 09 
5 Epidemiologia ....................................................................................................................... 13 
6 REFLEXO DE SUCÇÃO .................................................................................................. 14 
7 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM .................................. 18 
7.1 Histórico de Enfermagem ................................................................................................. 18 
7.2 Levantamento de Problemas ............................................................................................. 19 
8 Diagnóstico de Enfermagem utilizando o livro CIPESC MÃE ........................................... 20 
9 Diagnóstico de Enfermagem utilizando o livro CIPESC RN ............................................... 21 
9.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 21 
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 De acordo com o Manual da Gestante de Alto Risco, 2010, a gravidez tem por 
características, mudanças fisiológicas no organismo da mulher com uma evolução na maioria 
dos casos sem intercorrências. Porém, algumas gestantes, sofrem agravos ou desenvolvem 
problemas durante esse período e deverá ser assistida em um nível mais complexo de 
assistência médica especializada. Com o intuito de minimizar indicadores relativos à 
morbidade e mortalidade tanto para o feto como para a mãe. 
 Estudo de caso extraído do Complexo da Zona Noroeste, no Município de Santos/SP, 
durante o Estágio da disciplina Supervisionado em Maternidade no dia 23/11/2020. 
 
1,2 OBJETIVOS 
1.3 Geral 
 
Descrever um estudo de caso sobre uma Puérpera com dificuldades para amamentar 
adequadamente, sua RN, Com Diagnóstico de Padrão Ineficaz de Alimentação do Lactente,, 
no Complexo da Zona Noroeste no município de Santos/SP. 
 
1.4 METODOLOGIA 
 
 Pesquisa de caráter qualitativa, por meio de consulta em prontuário da paciente, artigo 
científico e uma tese, estes consultados na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2 RESUMO DO CASO 
 
A.C.A.S, 29 anos, sexo feminino, natural de Santos, procurou a unidade de saúde dia 
20/11/20 – 13:19 hs na Unidade de Saúde: Maternidade Municipal Leito 103 leito 02, o tipo 
de atendimento urgência e emergência. Classificada Gestação Risco com 41 semanas, com 
perda de líquido com inicio as 11hs, DUM= 08/02/20, DPP=15/11/20 e IG=40 semanas 6/7 
dias, AU = 37 CM/ BCF = 140 bpm, Primigesta, realizado PN. Realizado teste rápido de 
sífilis e HIV com resultado não reagente. 
Puérpera, apresentando muita dificuldade em amamentar sua RN devido á forma do 
mamilo, pois se apresenta plano, e RN na hora sucção morde, causando desconforto e dor. 
Paciente relata ser Hipertensa, porem mantem controlada, nega diabetes e nega alergia. 
 Drª Ana Paula Lacerda Ginecologista, quem realizou o parto. 
Sinais Vitais realizado no dia da admissão: PA 120 x 60 mmhg, Temperatura 36,6ºc, 
FC 110 bpm, SAT 97% A/A. 
 
2.1 Exame Físico Mãe e RN 23/11/20 
 
Sinais Vitais Mãe: PA: 120x60 mmHg, peso=79.500kg e estatura=1m e 75cm. 
Sinais Vitais RN: FR 45 rpm, Temperatura 37,6ºC. Realizado reflexo de Moro, Teste de 
Marcha, Avaliação de seguimento de cabeça e pescoço, sem anormalidade. 
 
2.2 Prescrição Médica 
 
Prescrição Horários Classificação Indicação Cuidados de Enfermagem 
 
1-Ácido 
Fólico-1cp 
vo 
 
 
1x ao dia 
 
Antianêmico 
 
Para o desenvolvimento normal do 
feto, previne malformação do tubo 
neural e da displasia cervical uterina. 
Estimula a produção de hemácias, 
leucócitos e plaquetas. 
 
Orientar quanto a 
importância do uso da 
medicação e evitar ingesta 
de álcool, pois diminui o 
nível sérico do ácido. 
 
 
 
 
2-Sulfato 
Ferroso-1cp 
vo 
1x ao dia Antianêmico Prevenção e terapêutica da anemia na 
gravidez. 
Evitar a ingesta junto com 
os alimentos, evitando a 
redução da absorção de 
ferro. 
 
 
 
6 
 
 
 
3 Exames Laboratoriais 20/11/20 
 
Eritrograma Resultado Valor de referencia 
Eritrócitos 4,46 4,5 – 5,0 milhões 
Hemoglobina 13,6 12,0 – 14,5 g/dl 
Hematócrito 38,5 36 – 43 % 
VCM 86,2 80 – 98 % 
HCM 30.6 27 – 33 % 
CHCM 35,4 32 – 36 % 
R.D.W 13.0 11 – 16 % 
HIV Não Reagente ------------ 
VDRL Não Reagente ----------- 
Leucograma Resultado Valor de referencia 
Leucócitos 100% 14390/mm³ 4000 – 10000/mm³ 
Netrofilos 74,9% 10778/mm³ 2400 – 6600/mm³ 
Pró Mielócitos % 0/mm³ ------------ 
Mielócitos % 0/mm³ ------------ 
Metamielócitos % 0/mm³ ------------- 
Bastonetes 5,0% 720/mm³ 100 – 400/mm³ 
Segmentados 69,9% 10059/mm³ 2400 – 6600/mm³ 
Eosinofilos 0,8% 115/mm³ 100 – 600/mm³ 
Basofilos 0,4% 58/mm³ 0 – 200/mm³ 
Linfócitos 16,8% 3418/mm³ 1000 – 3000/mm³ 
Monócitos 7,2% 1036/mm³ 100 – 800/mm³ 
Plaquetas 194 mil/mm³ 150 – 450mil/mm³ 
TIPAGEM SANGUINEA A POSITIVO 
3.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
3.2 Anatomia do Sistema Reprodutor Feminino 
 
Conceito: Sistema 
Reprodutor Feminino 
Segundo Branden, 2000, o sistema reprodutor feminino é o sistema responsável pela 
reprodução humana, formado por genitália externa, interna e as mamas (órgãos 
acessórios). 
 
Genitália externa Consiste no monte pubiano, grandes lábios, pequenos lábios, clitóris,orifício vaginal e 
hímen. 
Genitália interna Formado por órgãos cuja principal função é a reprodução, faz parte a vagina, útero, 
tubas uterinas e ovários. Os hormônios estrogênio e progesteronas regulam o 
desenvolvimento e funções desses órgãos. 
Pelve e assoalho 
pélvico 
Sustenta o torso superior, protege as estruturaspélvicas, formando o eixo do canal de 
parto, suas estruturas são pares musculares e fáscias profundas do assoalho pélvico. 
Mamas São duas estruturas cutâneas altamente especializadas, localizando-se na parede 
torácica anterior, sobre os músculos grande peitoral e serrátil anterior. 
 
 
7 
 
 
Fonte: www.google.com.br 
 
 
 
 Gravidez e Fisiologia Fetal 
 
A fecundação do óvulo, geralmente ocorre na primeira porção da tuba uterina, quando um 
único espermatozóide (23 cromossomos não pareados) atravessa a membrana do óvulo (23 
cromossomos não pareado) formando o zigoto (agora com cromossomas, dispostos em 23 
pares). Dando início a multiplicação celular resultando no desenvolvimento fetal. (GUYTON, 
1998). 
 
❖ Período Embrionário 
 
Ao avançar pela tuba uterina em direção ao útero (Nidação), o zigoto sofre a clivagem 
(uma série de divisões celulares mitóticas), originando um certo número de celular menores 
(blastômeros). Cerca de três dias após a fertilização, uma bola com 12 ou mais blastômeros, 
forma a mórula, penetrando no útero, ao fim da primeira semana, o blastocisto está 
implantado superficialmente no endométrio, terminando na segunda semana. (MOORE, 
2000). 
 
8 
 
 
 
Fonte: www.google.com.br 
Durante esse período, começam dois processos fundamentais: diferenciação e organização 
celular, com estruturas especializadas que protegem e nutrem o embrião, formando 
membranas fetais e a placenta. Essa fase é particularmente importante que a mãe evite agentes 
teratogênicos que possam causar malformações fetais, como fármacos ingeridos pela mãe, 
várias infecções virais, radiação e alguns fatores ambientais. (BRANDEN, 2000). 
 Na terceira semana, ocorre a formação da camada germinativa e início da 
diferenciação dos tecidos e órgãos. (MOORE, 2000). 
 
❖ Período Fetal (9ª semana ao nascimento) 
 
Caracteriza-se pelo rápido crescimento do corpo e diferenciação dos tecidos e órgãos. Na 
12ª semana, a placenta já se desenvolveu o suficiente para que possa, daí por diante suprir 
todos os nutrientes que forem necessários. No início da 20ª semana, aparecem lanugo, cabelo 
e a pele fica coberta pela vernix caseosa, as pálpebras reabrem com cerca de 26 semanas. 
Nesta época, geralmente o feto é capaz de uma existência extra-uterina, devido a maturidade 
do seu sistema respiratório. Na 30ª semana, o feto tem aspecto rosado e envelhecido por causa 
da pele delgada e ausência relativa de gordura. Esta forma-se rapidamente durante as últimas 
6 a 8 semanas, dando ao feto uma aparência lisa e rechonchuda, preparando-o para a transição 
de um ambiente intra-úterino para extra-úterino. O feto é menos vulnerável aos efeitos 
teratogênicos, mas estes podem interferir no crescimento e desenvolvimento funcional 
normal, especialmente no cérebro e olhos. (MOORE, 2000). 
9 
 
 
❖ Parturição (Expulsão do feto) 
 
É o processo de expulsão do feto, a contração uterina nos últimos três meses de gestação, 
aumentam gradativamente, devido a influência da progesterona e estrogênio. Algumas horas 
antes do parto, essas contrações aumentam subitamente, empurrando o feto contra a cérvix, 
distendendo o canal cervical e o canal vaginal até o nascimento do feto, denominado trabalho 
de parto. (GUYTON, 1998). 
 
Efeitos dos agentes teratogênicos no desenvolvimento fetal 
 
Fonte: www.google.com.br 
 
 4 A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO 
A literatura vem apresentando indícios da necessidade de envolvimento dos 
profissionais de saúde para avançar no suporte ao aleitamento materno. Além de sua 
importância para o binômio mãe-bebê, também identifica os fatores que dificultam a prática 
da amamentação, dentre eles: o mito do leite fraco que não sustenta e em pouca quantidade; o 
choro da criança; retorno ao trabalho; intercorrências com as mamas; uso de chupetas; o 
menor grau de escolaridade da mãe; e a restrição de conhecimento; influências de mitos e 
crenças dos familiares e a falta incentivo dos profissionais de saúde (Hernandes, Fujinami, 
Raimundo, Cardoso, Higa & Lazarini, 2017). 
10 
 
Nesse sentido, é indicado que os profissionais de saúde estejam preparados para 
atuarem nas fases de pré-natal, pré-parto e nascimento, tendo em vista o tempo necessário e 
significativo para orientar sobre a importância da amamentação. Desse modo, precisam de 
conhecimentos consistentes, numa linguagem acessível aos diferentes graus de escolaridade 
das mães, para esclarecer dúvidas sobre os mitos e crenças com destaque, prioritariamente, 
para o leite fraco e insuficiente, transmitidos ao longo dos anos entre as gerações, sugerindo a 
não efetividade do leito materno e permeiam a amamentação nos seis primeiros meses de 
vida. Para (Marques, Cotta, & Priore, 2011). 
A mulher que não quer ou não consegue amamentar pode representar a manifestação 
da sociedade de uma mãe ruim. Nesse sentido, o profissional de saúde deve se aproximar da 
gestante em seu contexto, desde o pré-natal até a amamentação, para atender suas reais 
necessidades, (Cunha & Siqueira, 2016). 
O leite materno possui nutrientes em quantidade apropriada para o desenvolvimento 
cerebral dos recém-nascidos, bom resultado nutricional e imunológico. A lactação se inicia na 
primeira fase com o colostro, em seguida é produzido um leite de transição e na sua terceira 
fase o leite maduro. O colostro corresponde à primeira secreção mamária, dura em média uma 
semana e sua quantidade varia de 2 a 20 ml por mamada principalmente nos três primeiros 
dias. O leite de transição ou passagem ocorre aproximadamente no início da segunda semana 
pós-parto, e sua função é fazer ligação entre o colostro e o leite materno maduro, que já 
começa também a ser produzido na terceira semana pós-parto. 
Os benefícios do aleitamento materno são apontados pelos estudiosos na prevenção de 
algumas doenças das nutrizes e para a saúde dos bebês. Nesse sentido, a amamentação pode 
contribuir para a redução da mortalidade infantil e para prevenção de doenças crônicas não 
transmissíveis na vida adulta, pela composição de várias substâncias encontradas no leite 
materno, dentre elas, gorduras, proteínas e carboidratos (Hernandes, Fujinami, Raimundo, 
Cardoso, Higa & Lazarini, 2017; Tamasia & Sanches, 2016). 
Dentre os benefícios do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) para a saúde dos 
bebes podem ser destacados: sociais e econômicos, emocionais, nutricionais e imunológicos, 
que proporcionam as condições necessárias ao crescimento e desenvolvimento saudável 
(Cunha & Siqueira, 2016). 
Com o estabelecimento de vínculo de confiança entre o profissional de enfermagem e 
a mãe, para que ajude a aumentar sua autoestima própria e a confiança no ato de amamentar, 
tornando-se finalmente independente no cuidado com o bebê. A mãe nutriz precisa se sentir 
acolhida em suas dificuldades e esclarecida quanto aos mitos e crenças, tendo em vista a 
11 
 
possibilidade de desfrutar dos inúmeros benefícios que a amamentação pode trazer para si e 
para seu bebê (Algarves, Julião & Costa, 2015). 
Dados da literatura demonstram que o vínculo construído durante o aleitamento 
materno, enquanto ato de amor entre a mãe e o filho, passa a ser um importante fator para a 
manutenção do aleitamento materno (Marques, Cotta, & Priore; 2011). 
O Ministério da Saúde diz que alguns problemas podem surgir ao longo da lactação, 
mas é essencial que a mãe seja orientada da possibilidade de alguma adversidade como é o 
caso da mastite, do ingurgitamento, demora na descida do leite, dor nos mamilos, bloqueio de 
ductos lactíferos entre outros. É nesse ponto que o enfermeiro atuante no pós-parto deve 
explicar a puérpera da possibilidade de tal ocorrência. (BRASIL, 2015). 
De acordo com o Ministério da Saúde a amamentação é um ato de extremo contato 
entre mãe e bebê, e o seu significado vai além da nutrição da criança, é um momento onde as 
competências sociais, maternas e imunológicas serão desenvolvidas,fazendo deste ato um 
fator predisponente a qualidade da saúde da mãe e principalmente do bebê. (BRASIL, 2015). 
O aleitamento materno representa um conjunto de benefícios a saúde da mulher e 
principalmente a do bebê, sendo anunciada por diversos componentes que auxiliam a criança 
em seu desenvolvimento. Em compensação a sua realização nem sempre é fácil e apresenta 
indicadores a nível nacional bem inferiores ao que é determinado, características como essas 
podem ser compreendidas por múltiplos impasses, sejam eles patológicos, sociais e/ou 
conhecimento deficiente. (BOCCOLINI et al., 2017). 
Entre as principais dificuldades que os profissionais de saúde encontram, temos a 
iniciação do desmame precoce, que pode ser caracterizado por dificuldade em realizar a 
amamentação, praticidade por parte da mãe ou desconhecimento dos impactos causados a 
saúde do bebê, é nesse ponto que a enfermagem deve ser rápida, para impedir que atividades 
como essas se instalem, trabalhando a educação e orientação em saúde de forma a encorajar 
essa puérpera. (CARVALHO et al., 2016). 
O Ministério da Saúde diz que apesar do ato de amamentar ser algo reflexivo para a 
criança, há técnicas que facilitam a sucção do leite materno de modo que seja satisfatório. 
Para que a amamentação seja eficiente é necessário que o lactente esteja com a abertura da 
boca bem generosa, de modo que a circunferência de seus lábios vede a mama e não apenas o 
mamilo, formando um vácuo dentro da cavidade bucal que irá auxiliar durante a mamada. 
(BRASIL, 2015). 
De acordo com o Ministério da Saúde a língua do lactente tende a ter formato de 
concha, levando o leite até a faringe posterior e esôfago, ativando o reflexo da deglutição, a 
12 
 
ordenha é realizada pela língua que comprime o mamilo e enquanto a criança amamenta ele 
respira pelo nariz, com o padrão normal de respiração nasal. (BRASIL, 2015). 
O Ministério da Saúde descreve que alguns problemas podem surgir no processo de 
amamentar, necessitando de uma abordagem profissional na orientação ou tratamento. Estão 
entre estas disfunções a sucção fraca do leite pelo bebê, é recomendado que a puérpera realize 
a estimulação ao menos 5 vezes ao dia, por ordenha e/ou sucção. (BRASIL, 2015). 
Para o Ministério da Saúde há casos onde ocorre a demora da descida do leite, nestes 
casos a paciente começa a ter a produção do leite alguns dias após o parto, nesse ponto o 
profissional que realiza assistência com a mesma deve encorajá-la e promover a estimulação 
da mama. Quando ocorre o ingurgitamento mamário a paciente apresenta congestão e 
aumento da vascularização da mama, retenção de leite nos alvéolos e edema decorrente da 
congestão e obstrução da drenagem no sistema linfático, ocasionando a compressão dos 
ductos lactíferos, é importante entender que há o ingurgitamento mamário fisiológico que é 
normal e o patológico. (BRASIL, 2015). 
De acordo com o Ministério da Saúde alguns pacientes apresentam dores nos mamilos, 
é entendido que devido a amamentação essas dores são comuns, mas quando elas começam a 
incomodar a paciente é necessário que ela busque atenção assistencial para manipulação e/ou 
tratamento do desconforto. A candidíase é uma infecção bastante comum na mama, podendo 
atingir apenas a pele do mamilo ou da aréola ou comprometer os ductos lactíferos, essa 
infecção pode ser causada por uso de antibióticos, métodos contraceptivos orais e esteroides. 
A paciente com candidíase relata sentir coceira, dor como agulhadas no mamilo (logo após 
amamentar), sensação de queimadura, a pele dos mamilos e aréola podem ficar avermelhada, 
podem apresentar descamação, sem placas, é comum as crianças apresentarem crostas brancas 
na cavidade bucal, que não devem ser confundidas com crostas de leite. (BRASIL, 2015). 
O Ministério da Saúde descreve que bloqueio dos ductos lactíferos é um fenômeno 
onde o leite produzido em determinada área mama não é drenado adequadamente, isso pode 
acontecer devido a mama não está sendo esvaziada corretamente ou que o lactente não está 
conseguindo sugar o leite da mama totalmente. A paciente pode apresentar nódulos 
localizados, com sensibilidade e doloroso, com dor, rubor e calor na área afetada. 
A mastite é um processo inflamatório que ocorre em uma porção da mama, unilateral, 
podendo ou não evoluir para uma infecção bacteriana, sendo mais comum na 2ª e 3ª semana 
após o parto e dificilmente após a 12ª semana. Em alguns casos a mastite pode evoluir para 
abscesso mamário necessitando de intervenção para drenagem das secreções, (BRASIL, 
2015). 
13 
 
5 EPIDEMIOLOGIA 
Estudos apontam que apenas 37% dos lactentes menores de idade em países de baixa e 
média renda apresentam amamentação exclusiva, em alguns casos isolados a permanência da 
amamentação é menor em países com renda alta comparados aos que são carentes de recursos. 
Há uma estimativa que descreve que a amamentação se aumentada possa prevenir 823.000 
mortes de crianças e 20.000 mortes por câncer de mama a cada ano. (VICTORA et al., 2016). 
Foi observado que no Brasil, 51% das crianças de 0 a 30 dias realizam a amamentação 
exclusiva, enquanto as crianças de 91 a 120 dias esse valor passa a ser de 21,6% e aqueles de 
151 a 180 dias 9,7% realizam a amamentação. Resultados como esses tornam-se 
preocupantes, visto que a amamentação é a garantia de um crescimento saudável para o bebê 
devido os seus nutrientes e aos ganhos a saúde da mulher. (SANTOS et al., 2015; VICTORA 
et al., 2016). 
Diante desse discurso presente em nosso estudo, consideramos relevante destacar a 
importância do profissional de saúde na assistência à puérpera, pois é ele o responsável por 
orientar a nutriz quanto às técnicas corretas de amamentação e, assim, garantir uma pega 
adequada e uma sucção eficiente. Nesse sentido, os profissionais de saúde devem trabalhar o 
hábito da amamentação com a mulher, durante o pré-natal e consultas de crescimento e 
desenvolvimento da criança, garantido informações adequadas em relação aos benefícios e a 
importância do leite materno para o binômio mãe/filho. Sendo assim, é de suma importância a 
criação de equipes interdisciplinares, que possam problematizar e envolver a nutriz no 
autocuidado, conhecer sua realidade sociocultural para dar sustentação, orientação e subsídio 
para que a mesma tenha condições de continuar com o aleitamento materno exclusivo. Para 
tanto, os envolvidos na assistência necessitam criar um elo de confiança com as nutrizes, 
saber ouvi-las, solucionar as dúvidas apresentadas pelas mesmas, apoiá-las de acordo com 
suas necessidades (Moraes, Oliveira, Alvin, Cabral, & Dias, 2014). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
6 REFLEXO DE SUCÇÃO 
Ao nascer, os bebês trazem consigo os instintos básicos que necessitam para sua 
sobrevivência. Embora eles tenham o cuidado de seus pais ao nascer, algumas habilidades 
inatas e involuntárias são essenciais para permitir a sua sobrevivência. Esse é o caso do 
reflexo de sucção. 
O bebê apresenta o reflexo de sucção mesmo antes de nascer, dentro do útero. 
Aproximadamente no quarto mês de gestação já é possível perceber esse movimento 
involuntário por meio de um ultrassom. 
Isso é possível de ser identificado pois é o mesmo estágio em que o bebê começa a 
chupar o dedo. O líquido amniótico também tem um papel importante para a consolidação 
desse reflexo pois é um processo que anda de mãos dadas com o reflexo da deglutição. 
Este processo não deve ser confundido com um tipo de condicionamento clássico. Os 
reflexos de sucção e deglutição são tão primitivos que estão registrados nos genes tanto de 
bebês humanos quanto de descendentes de qualquer outro mamífero. 
Esses reflexos permitem que o corpo do bebê coordene corretamente os reflexos de 
forma que ambos se complementem. Ou seja, o reflexo de sucção em combinação com o 
reflexo da deglutição permitirá que o bebê tenha habilidade de sugar o leite materno 
corretamente,desde o momento do seu nascimento. 
O reflexo de sucção não necessita da presença do seio materno para verificar se esse 
instinto está, de fato, presente. Basta aproximar o dedo dos lábios do bebê para que ele 
responda ao estímulo querendo sugar. 
Vale dizer que o reflexo de sucção geralmente desaparece entre os seis e os nove 
meses de idade. Isto não significa que esta seja a idade correta para o final da amamentação, 
nem implica que o bebê vai perder a capacidade de sugar. 
O que acontece é que nesse estágio os bebês começam a ter consciência da execução 
de seus movimentos. Isto é, realizam a sucção voluntariamente e não mais como reflexo. Por 
isso, antes do primeiro ano de vida o bebê pode ter algumas atitudes que não tinha até então, 
como rejeitar o seio ou a mamadeira se não estiver com fome naquele momento. 
Tipos de Sucção dos Bebês 
Temos duas maneiras de classificar o reflexo de sucção. Uma é do ponto de vista 
direto do bebê, e outra, do efeito que esse reflexo tem sobre a mãe. 
Ambas as classificações contam com dois subtipos: sucção madura e imatura, e sucção correta 
e incorreta. Em seguida, vamos explicar cada uma delas. 
 
15 
 
Sucção Madura 
O reflexo de sucção dos bebês pode ser definido como maduro se, durante a 
amamentação, ele realiza de 10 a 30 sucções sem parar. 
Isso significa que o bebê está coordenando a sucção, a deglutição e a respiração sem 
problemas. Ele realiza todos os três sem esforço durante a sua alimentação. 
Sucção Imatura 
É aquela em que existe alguma dificuldade na execução do reflexo. Isso pode ser 
identificado quando o bebê faz de 3 a 5 sucções e depois pra descansar ou respirar. 
A sucção imatura pode ser um indício de má coordenação dos estímulos necessários 
para a amamentação. Quando o bebê parece se esforçar demais para conseguir sugar o leite 
materno ou ainda não consegue, pode ser que exista algum problema, como a presença do 
frênulo lingual curto. 
Sucção Correta 
O reflexo de sucção correto ocorre quando é realizado de forma fluida e natural. 
Também não deve machucar ou causar desconforto no seio materno. 
A sucção correta está relacionada diretamente à sucção madura. Embora seja comum 
que uma sucção madura ocorra sem desconfortos no seio materno, nem sempre elas são 
inclusivas. 
Sucção Incorreta 
É aquela na qual o bebê causa dor ou algum desconforto no seio da mãe. Pode ser 
apresentado em forma de uma sucção com dor ou até mesmo de aparecimento de infecções 
nos mamilos. Pode ser um sinal de frênulo lingual curto se a criança fizer muito esforço para 
sucção e mesmo assim mantiver baixo peso. 
Vale lembrar que isso não se trata necessariamente de um problema patológico. Tanto 
a sucção imatura quanto a incorreta podem ocorrer devido ao uso precoce de mamadeiras ou 
chupetas. Isso pode levar a falta de costume do bebê ao formato do seio da mãe. 
Técnica da Compressão das Mamas 
 Alguns bebês, especialmente recém-nascidos, adormecem rapidamente após o início 
da mamada. Outros, pela prematuridade, apresentam sucção fraca e se cansam. Outros, ainda, 
tem dificuldades de ordenhar o leite das mamas e acabam desistindo. Há várias causas para o 
bebê retirar menor quantidade de leite, e por vezes, ficam muito tempo mamando sem 
efetividade e isso até pode refletir no ganho de peso. 
Essa técnica nada mais é do que a facilitação para liberação do leite das mamas pela 
compressão das mesmas, como se a mãe fosse realizar uma ordenha manual ou como quando 
a ocitocina promove a liberação do leite. 
16 
 
Como Fazer a Compressão das Mamas? 
- Amamente seu bebê normalmente, verifique pega e posição 
– Quando o bebê reduzir a sucção, adormecer, sugar de forma rápida e fraca (sucção não 
nutritiva) ou fazer pausas mais longas, realizar a compressão (pressionamento da mama contra 
o tórax e depois contra as paredes da aréola). Com o movimento, o fluxo de leite será liberado 
ao bebê e ele pode voltar a sugar. 
– Manter a pressão até que o bebê faça pausa, então soltar e pressionar novamente, quantas 
vezes forem necessárias. Geralmente o bebê volta a mamar quando o reflexo de ocitocina é 
liberado e nesse momento pode-se deixar o bebê mamar por si mesmo. 
– Ao perceber que não há mais liberação de leite, observar se a mama está flácida. Se estiver, 
a mãe pode oferecer a outra mama e recomeçar o processo. 
Por que alguns bebês podem ter esse comportamento de sugar pouco, dormir rápido, ter 
“preguiça para mamar” ou não manter a pega? Algumas possíveis causas podem ser: 
– prematuridade 
– uso de bicos artificiais (confusão de bicos) 
– pega incorreta 
– dificuldades de sucção 
– fraqueza muscular 
– ductos lactíferos bloqueados, ingurgitamento ou mastite, que impedem ou dificultam a 
liberação do leite 
– baixos níveis glicose no sangue, levando à sonolência excessiva e sucção débil 
– disfunções orais 
– sucção por prazer (não nutritiva) para se acalmar, dormir ou reduzir qualquer desconforto ou 
dor. 
Como Fazer Bebês Sonolentos ou Preguiçosos Mamarem no Peito? 
Reduza os estímulos externos excessivos (luzes brilhantes, ruídos, etc.). Às vezes, os 
bebês se distraem com os ruídos e isso pode deixá-los agitados e chorosos. Com tanto 
estímulo, logo depois o sono vem com força total e a criança adormece no peito ao invés de 
sugar. 
Realize algumas inspirações e expirações profundas. Às vezes, apenas o movimento 
de seu peito faz com que o bebê volte a sugar novamente. 
Acaricie o queixo do bebê até o pescoço com uma pressão média. 
17 
 
Faça cócegas nos pés e na barriguinha do bebê, com a intenção de acordá-lo mesmo. 
Tire a roupinha do bebê e deixe-o somente enrolado numa manta, coberto o suficiente para 
não sentir muito frio. Isso ajuda a acordá-lo. Mas não precisa deixá-lo passando frio, é 
somente para despertá-lo. 
- Massageie a cabeça do bebê em movimentos circulares enquanto amamenta. Você também 
pode usar um pano úmido para passar na cabeça do bebê para ajudá-lo a ficar acordado. 
- Certifique-se de que sua mão livre esteja apoiando o peito de modo que o peso do peito não 
fique sobre o queixo do bebê. 
- Deixe o bebê fazer pausas durante a sucção. O bebê que mama efetivamente faz um 
movimento que chamamos de “suga – pausa – engole”, pois existe uma pequena pausa, de 
alguns segundos, para o bebê engolir o leite que ele sugou no peito. Alguns bebês engolem o 
leite rapidamente, outros são mais demorados, mas essa pequena pausa ocorre e é essencial 
para avaliarmos se o bebê está mamando adequadamente. Entretanto, se essa pausa é muito 
longa (demora mais que 15 segundos) o bebê pode estar de fato somente “pendurado no 
peito” e não estar mamando direito e sim o usando somente para dormir! 
- Troque o lado que o bebê está mamando durante a mamada. Assim que o bebê começar a 
perder o interesse em mamar, troque o lado do peito! Faça isso a cada 30 a 60 segundos. 
- Faça a posição cavalinho. Coloque o bebê no seu colo com as pernas perto de sua barriga e a 
cabeça sobre os joelhos. Gentilmente apoie o bebê, colocando-o sentadinho (essa é a posição 
“de cavalinho”). Faça isso duas ou três vezes, intercalando com a troca dos lados para 
amamentar. 
- Veja se o bebê está com alguma outra necessidade. Coloque-o para arrotar e veja se a fralda 
está suja. Use de preferência a posição sentada sobre o colo da mãe para o bebê arrotar. 
Confira a posição nesse post. Evite usar a posição sobre o ombro, pois essa posição induz 
mais o sono. 
- Amamente na posição de “jogador de futebol americano”, pois ela causa menos sono nos 
bebês. 
- Realize um movimento similar ao de ordenha manual. Comece massageando o peito da parte 
mais distal da aréola até a aréola em si. Em seguida, segure o peito fazendo uma pinça em 
formato de “C” (seu polegar na parte de cima e o indicador na parte de baixo, junto com os 
demais dedos), com toda a sua mão, e aperte gentilmente perto da parede torácica e depois 
aperte a mama se aproximandoda aréola. Repita isso algumas vezes e pare de massagear 
assim que o bebê começar a sugar. Esse método é chamado de “compressão torácica” e 
promove a saída de leite dentro da boca do bebê, muitas vezes o suficiente para estimulá-lo a 
sugar. 
 
 
18 
 
7 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 
Caso clínico fundamentado na Teoria de Enfermagem das Necessidades Humanas 
Básicas de Wanda de Aguiar Horta. Com o intuito de conhecer o paciente de forma holística e 
humanizada. 
De acordo com a Resolução do Cofen 358/09, dispõe sobre a Sistematização da 
Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes 
públicos ou privados. Cabe ao enfermeiro, liderança na execução, avaliação do processo de 
enfermagem e coordenação das ações de sua equipe, de modo a alcançar os resultados de 
enfermagem esperados. 
 
7.1 Histórico de Enfermagem 
 
Identificação: Trata-se de A.C.A.S, 29 anos, sexo feminino, moradora de Santos, dona de 
casa, casada, primigesta. 
 
Necessidades de Saúde 
Dados colhidos do prontuário da paciente, mais informações colhidas com a paciente. 
 
História de saúde pregressa (HSP) 
Antecedentes obstétricos: 1 gestações, 0 aborto, 1 PN, Refere HAS, nega Diabetes Mellitus, 
Refere não fumar. 
 
História familiar (HF) 
Refere familiares, com Hipertensão Arterial Sistêmica por parte Materna. 
 
Necessidades psicoespirituais 
Sem informações. 
 
Necessidades psicobiológicas 
Percepção dos órgãos dos sentidos: Sem informações. 
Cuidado corporal: Boa apresentação. 
Nutrição: Adequada. 
19 
 
Hidratação: Desidratada. 
Mecânica/motilidade/locomoção: Deambulando sem auxilio. 
Exercícios e atividades físicas: Sem informações. 
Terapêutica: Suplemento com ácido fólico e sulfato ferroso, ambos 1cp ao dia. 
Sexualidade: Ativa até o início da gestação. 
Ambiente/abrigo: Sem informação. 
Regulação neurológica: Consciente 
Hidratação corporal e regulação térmica: 36,6ºC. 
Peso: 79.500kg 
Cuidado corporal e integridade tegumentar: Integra. 
Segmento de cabeça e pescoço: Sem anormalidade. 
Hábitos alimentares: Adequado. 
Tórax: AC/ BRNF em 2T S/S com expansibilidade bilateral. 
Tórax: AP/ Murmúrio Vesicular sem som Advênticios. 
Oxigenação: Ar ambiente. 
Regulação vascular: PA: 120 X 80 mmHg. 
Regulação abdominal: Abdôme flácido, Com RHA + indolor a palpação superficial e 
profunda. 
Útero: Presença Globo de Pinar, apresenta 3 poupas digital, abaixo da linha do umbigo. 
Genitália: Integra, com presença de 7 a 8 pontos, devido laceração de 1º Grau, com presença 
de lóquios em pequena quantidade. 
Eliminação urinária: Presente. 
Eliminação intestinal: Presente. 
Extremidades: MMII com presença de edemas de 3 + 4 +. 
Teste de Homans em Bandeira: Negativo em MMII, 
 
7.2 LEVANTAMENTO DE PROBLEMAS. 
 
 • RN com 48 hs de vida, Dificuldade na pega. (Mordendo o Mamilo), 
 • Mãe apresenta dificuldade para amamentação, seu RN. 
 
 
 
 
20 
 
8 Diagnóstico de Enfermagem, utilizando o livro de Classificação Internacional das 
Práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva (CIPESC). 
 
Diagnóstico de Enfermagem aplicado à Mãe 
Diagnóstico Intervenções 
Risco de 
maternidade 
prejudicada 
Vulnerabilidade á incapacidade do cuidador primário de crias, manter ou recuperar um 
ambiente que promova o ótimo crescimento e desenvolvimento da criança e que 
comprometer seu bem estar. 
Fator de risco Separação prolongada dos pais. 
 Pai – mãe – filho estimular vínculo e incentivar os cuidados e participação da mãe aos 
cuidados com o RN. 
 Discutir as formas de facilitar a transferência de leite (p. ex., técnicas de relaxamento, 
massagem do peito e ambiente silencioso). 
Orientar a mãe sobre os cuidados com o mamilo. 
Monitorar a dor do mamilo e integridade da pele dos mamilos. 
 É estimular vínculo e incentivar os cuidados e participação da mãe aos cuidados com o 
RN. 
Avaliar a reação emocional familiar à condição do paciente. 
Estabelecer confiança com a paciente. 
Síndrome do 
Estresse por 
Mudança 
Acolher a gestante conforme as suas necessidades; 
Estimular o apoio familiar; 
Manter o vínculo da equipe com a família. Distúrbio Fisiológico e /ou psicossocial 
decorrente de transferências de um ambiente para o outro. Ansiedade depressão e 
preocupação. 
Impotência Sistema de apoio insuficiente Funcionamento psicossocial prejudicado 
Auxiliar o paciente na aceitação das necessidades de dependência. 
Controle do ambiente. 
Promoção da integridade familiar 
Sentimento de impotência Experiência vivida de falta de controle sobre uma situação, 
inclusive uma percepção de que as próprias ações não afetam, de forma significativas, 
um resultado. Sensação de controle insuficiente 
 Participação inadequada no cuidado Dependência. 
Controlar ansiedade 
Promover bem estar. 
Risco de Vinculo 
Prejudicado 
Vulnerabilidade à ruptura do processo interativo entre pais/pessoa significativa e a 
criança que promove o desenvolvimento de uma relação reciproca de proteção e 
cuidado. Ansiedade Separação entre pai /mãe – filho. 
Identificação de risco. 
 Controle do ambiente: processo para estabelecimento vinculo. 
Promoção da paternidade/maternidade. 
Redução da ansiedade. 
 Promoção de vinculo 
Apoio familiar 
prejudicado 
Estimular a participação do namorado e familiares nas consultas; 
Orientar sobre a importância do tratamento; 
Encaminhar para atendimento especializado, Ex,: Fonoaudiólogo. 
Criar vínculo familiar com a unidade. 
Conhecimento 
insuficiente 
Realizar visita da equipe na residência, para possíveis dúvidas; 
Estimular a participação da família no tratamento; 
Agendar consultas; 
 
 
 
 
21 
 
9 Diagnóstico de Enfermagem, utilizando o livro de Classificação Internacional das 
Práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva (CIPESC). 
 
Diagnóstico de Enfermagem aplicado à RN 
Diagnóstico Intervenções 
 Risco de Amamentação Ineficaz 
Dificuldade para oferecer o leite a um 
lactente ou criança pequena 
 Diretamente das mamas, o que pode comprometer o estado 
nutricional do lactente/criança. 
 Ausência de ganho de peso do lactente Perda do peso do lactente 
sustenta 
Ansiedade materna Deficiência do conhecimento da técnica da 
pega correta. 
Controle hídrico. 
Assistência na amamentação. 
Promoção da integridade familiar. Registrar peso. 
Controle do ambiente. 
Verificar temperatura frequência cardíaca e respiratória do 
lactente. Registrar aceitação da dieta. 
Padrão Ineficaz de Alimentação do 
Lactente 
Capacidade prejudicada de um lactente de sugar ou de coordenar 
a resposta sucção/deglutição, resultando em nutrição oral 
inadequada para as necessidades metabólicas. 
Incapacidade de manter uma sucção eficaz. 
Registrar peso 
 
 
9.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 O estudo de caso possibilita ao aluno fazer uma análise crítica reflexiva sobre o 
assunto abordado, proporcionando um melhor entendimento sobre a patologia e de como agir 
diante do fato. Salientando também, sobre a importância do enfermeiro no serviço de saúde e 
o comando profissional, juntamente com toda a equipe de sua área. 
O Enfermeiro tem um papel muito importante no aleitamento materno como o de 
acolher a gestante durante o pré natal, orientar e sanar dúvidas sobre amamentação, apoiar e 
incentivar a amamentação na primeira hora após o parto, o que reduz, consideravelmente, a 
mortalidade neonatal. 
Enfrente as dificuldades da amamentação. O enfermeiro saberá aconselhar e ouvir as 
necessidades da mãe compreendendo-as e contribuindo para o fortalecimento da autoestima 
dessa mulher” 
 
 
 
 
 
22 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALBUQUERQUE, Leda Maria; CUBAS, Marcia Regina. Classificação Internacional das 
Práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva. Disponível em: <edisciplinas.usp.br>. Acesso 
em:10 set. 2018. 
 
AME: Dicionário de Administração de Medicamentos na Enfermagem. 9. ed. São Paulo: 
Epub, 2013. 680 p. 
 
BRANDEN, Pennie Sessler. Enfermagem materno infantil. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Reichmann & Affonso Editores, 2000. 524 p. 
 
BRASIL; Ministério da saúde, 10 de Maio de 2017, Disponível: http://portalms.saude.gov.br/. 
Manual da Gestante de Alto Risco. Acesso: 10/09/2018. 
 
Conselho Federal de Enfermagem-COFEN. Resolução Cofen-358/2009. Disponivel em: 
<http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html>. Acesso em: 10 set. 2018. 
 
FRATESCHI, Rosangela Dantas; ROSSETO, Carlos Eduardo. Manual de Anatomia e 
Fisiologia em Enfermagem. São Paulo: Robe Editorial, 2001. 
 
 
GUYTON, Arthur C.. Fisiologia Humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 
564 p. 
 
 
 MOORE, Keith L.. Embriologia Humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 
543 p. 
 
TANNURE, Meire Chucre; PINHEIRO, Ana Maria. SAE: Sistematização da Assistência de 
Enfermagem: Guia Prático. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 491 p. 
http://psbe.ufrn.br/. Acesso em: 17 set. 2018. 
 
<http://www.google.com.br>. Acesso em: 17 set. 2018. 
 
https://soumamae.com.br/o-reflexo-de-succao-dos-recem-nascidos/ 
http://prolactare.com/amamentacao/saiba-como-ajudar-o-bebe-mamar-tecnica-da-compressao-das-
mamas 
https://www.macetesdemae.com/como-fazer-bebes-sonolentos-ou-preguicosos-mamarem-no-
peito/ 
 
 
 
 
 
 
http://prolactare.com/amamentacao/saiba-como-ajudar-o-bebe-mamar-tecnica-da-compressao-das-mamas
http://prolactare.com/amamentacao/saiba-como-ajudar-o-bebe-mamar-tecnica-da-compressao-das-mamas
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