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CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO BRASILEIRO 
 
Andressa Martins - 257069- 4º Semestre 
Beatriz Fernandes Silva - 256336 - 4º Semestre 
Camila da Silva Santos - 215444- 3º Semestre 
Giovana de Cássia Fideles ID 254663- 3º Semestre 
Mislene Fernandes Santo 221298- 3º Semestre 
Vânia Lúcia F S Barroso - 259062 - 3º Semestre 
 
 
 
DEPENDÊNCIA QUIMICA – DROGAS 
 
 
PSICOLOGIA E SAÚDE 
Francisca Edinete Nogueira de Sousa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo, 14 Outubro de 2021 
2021 
Introdução 
 
O intuito desse trabalho é entender o processo que leva um indivíduo a se 
tornar um dependente químico, falaremos das drogas ilícitas em questão. O Objetivo 
desta pesquisa é entender a problemática desde o primeiro acesso a estas drogas, 
os transtornos causados à saúde física, mental, tratamentos e relatos de profissionais 
que dão apoio na parte psicológica dos usuários e de sua família. 
As drogas ilícitas não podem ser vendidas ou comercializadas, em alguns países 
algumas drogas são permitidas, fazendo parte da cultura daquela região. O maior 
fator de proibição dessas drogas, deve-se ao fato de causarem muitos transtornos 
para a vida do usuário, como depressão, perturbações, que afetam o sistema nervoso 
central. 
• O que são drogas? 
Drogas são substancias químicas que alteram algumas funções biológicas e não são 
produzidas naturalmente em nosso corpo. Algumas drogas são conhecidas como 
psicotrópicas por atingirem diretamente o cérebro, deprimindo, estimulando ou 
perturbando suas funções 
• Quais são as drogas ilícitas? 
Maconha- Cocaína- Crack- Ecstasy- LSD- Inalante- Heroína- Barbitúricos- 
Morfina- Skank- Chá de Cogumelo- Anfetaminas- Clorofórmio- Ópio e outras. 
Entre as drogas, podemos incluir as bebidas alcoólicas e o cigarro, porém não são 
considerados ilícitos, por serem legalizados e comercializados livremente na nossa 
sociedade, a única restrição é a venda para maiores de 18 anos. 
Essas drogas entram de forma ilegal no país através do tráfico, por ser proibida 
a comercialização acontece de forma clandestina sem autorização legal, o que causa 
violência de uma forma geral. 
O tráfico de drogas no Brasil, é considerado crime com pena de prisão e multa. 
A produção, organização e separação da droga desde a produção inicial até chegar 
ao consumidor final acontece de forma agressiva e submissa ao que tange a 
segurança de quem compra diretamente dos fornecedores/traficantes. 
O comercio de drogas, é responsável por muitas mortes no Brasil e no 
mundo. O risco de ser morto por um traficante em caso de dívida não paga, é 
enorme. Policiais também perdem suas vidas no combate ao crime das drogas, na 
tentativa de eliminarem os pontos de vendas. 
 
 Além do vicio que estas drogas podem causar, outros sintomas extremamente 
prejudiciais ao corpo humano são diagnosticados, como: arritmia cardíaca, 
trombose, AVC, necrose cerebral, insuficiência renal e cardíaca, depressão, disforia, 
alterações nas funções motoras, perda de memória, disfunções no sistema 
reprodutor e respiratório, câncer, espinhas, convulsões, desidratação, náuseas e 
exaustão. 
 
• O Dia Internacional de Combate às Drogas, tem data de 26 de junho. Essa 
data foi criada pela ONU em 07 de dezembro de 1987 com a finalidade de 
conscientizar a população dos prejuízos que este comercio desencadeia no 
âmbito físico, mental e social de quem compra, se tornando uma questão de 
saúde pública. De acordo com a organização, foi observado o aumento de 
quase 3 vezes mais mortes por transtornos causados pelo uso de drogas nas 
Américas entre 2000 e 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comportamentos 
No início do uso das drogas, a maioria dos dependentes afirma sentir efeitos muito 
positivos, pois a maior parte desses entorpecentes causa prazer imediato, devido aos 
mecanismos bioquímicos que são ativados no cérebro. Entre esses efeitos 
caracterizam-se a sensação de bem-estar, disposição, coragem, criatividade e 
felicidade. Devido à busca desenfreada pelo prazer que a droga proporciona e 
desencadeia no organismo, os usuários podem agir com agressividade ou até mesmo 
cometer loucuras, causadas tanto pela reação quanto pela síndrome de abstinência 
que sofrem. 
Ao usar diariamente o corpo e o organismo vão se acostumando com as 
doses ingeridas, causando uma sensação de insatisfação ou diminuição do prazer, 
forçando o usuário a elevar suas doses e consumir cada vez mais para suprir as 
necessidades do organismo em conseguir os mesmos resultados positivos 
oferecidos pelos entorpecentes. Esse comportamento reflete uma disfunção do 
cérebro. 
Na crise de abstinência, o sujeito treme, transpira, tem diarreia, náuseas e 
ainda pode ter alucinações. A morte nestes indivíduos pode acontecer por arritmia, 
desidratação ou pelo conjunto de fenômenos, que desencadeiam numa pressão 
arterial muito elevada 
Embora cada droga tenha efeitos distintos em nosso corpo, a dependência 
química pode ser notada a partir de alterações físicas, comportamentais e 
psicológicas. As alterações físicas são mais perceptíveis, no entanto, devemos estar 
atentos a todos os sinais de alterações comportamentais e psicológicas para detectar 
esta doença e tratá-la corretamente. 
• Diminuição da produtividade do trabalho ou rendimento escolar 
• Aumento de atitudes irresponsáveis 
• Faltas frequentes a compromissos profissionais ou sociais 
• Brigas em casa ou no trabalho 
• Engajamento em atividades que ponham sua própria vida em risco 
• Perda de interesse em amigos e família 
• Pedir dinheiro emprestado com mais frequência 
• Irritabilidade 
• Insônia ou muito sono 
• Diminuição do apetite ou picos de grande apetite 
• Isolamento 
• Endividamento 
 
Tratamento 
A estratégia de seu tratamento busca o restabelecimento físico, psicológico e 
a reinserção social do dependente. O tratamento da dependência química é muito 
complexo, e seu sucesso e efetividade estão intimamente ligados ao grau de 
motivação do indivíduo. Os sintomas da dependência não diferem em grande escala 
de pessoa para pessoa, mas a motivação para a mudança se apresenta de uma 
determinada forma para cada um, sendo assim, variável. Após uma avaliação do 
quadro, o tratamento mais indicado será discutido junto com o dependente, sua 
família e a equipe multidisciplinar. 
A internação é parte do tratamento, e não uma única estratégia. Ela é utilizada 
com o objetivo de desintoxicar o indivíduo, e não implica na cura da dependência 
química. Além disso, a internação é necessária quando o dependente apresenta 
sintomas de abstinência muito intensos, ou quando quadros psiquiátricos são 
desencadeados pelo uso excessivo de drogas. 
Após o período de internação (quando necessária), o acompanhamento 
continuado é a estratégia mais indicada nos quadros de dependência química. 
Dessa forma, o tratamento multidisciplinar permitirá ao indivíduo lidar com os 
sintomas de abstinência, que poderão estar mais amenos. O tratamento psicológico 
da dependência química visa mostrar ao paciente que ele possui em si próprio 
meios de enfrentamento de situações desconfortáveis sem a utilização de drogas, 
os aspectos psicossociais exercem um papel muito importante na manutenção da 
doença, pois passados os sintomas de abstinência, são eles que permanecem. 
Assim, o acompanhamento de um psicólogo é de extrema relevância para o 
tratamento da dependência química, pois mais importante do que a abstenção das 
substâncias que causaram a dependência, é manter o indivíduo afastado das 
drogas, que será um desafio constante na vida do paciente. A participação do 
dependente químico em grupos de apoio, como Alcoólicos Anônimos, Narcóticos 
Anônimos, e de sua família em grupos respectivos, pode ser muito importante para 
determinados casos no sentido de promover uma maior motivação e de fazê-lo 
compreender que a dependência química não é um problema que afeta apenasa 
sua vida. Ao perceber que outros dependentes conseguem se manter afastados das 
drogas, o paciente se sente motivado a conquistar o mesmo. A família, ao 
frequentar grupos de apoio divide suas dificuldades com familiares de outros 
dependentes químicos, e aprende diferentes estratégias para lidar com o problema. 
Os remédios para tratar o vício por drogas devem ser usados apenas com 
supervisão, 24 horas por dia, 7 dias por semana, para que a pessoa realize o 
tratamento corretamente e reduza os sintomas de abstinência. 
Inicialmente, para combater a "fissura", que é o desejo iminente de usar a 
droga, podem ser usados remédios ansiolíticos e antidepressivos, por exemplo. 
 Os remédios contra o uso de drogas variam de acordo com a droga que está 
causando o vício: 
• Maconha: Fluoxetina e Buspirona, que tentam reduzir os sintomas de 
abstinência; 
• Cocaína: Topiramato, por exemplo, Esse fármaco é um agente gabaérgico e 
está envolvido com o sistema de recompensa cerebral, propiciando uma 
contenção da fissura/craving. Agonistas de reposição (dissulfiram, por 
exemplo) são apresentados como uma possível opção de terapia 
medicamentosa. Junto a isso, benzodiazepínicos como midazolam e diazepam 
também estão presentes em algumas diretrizes nacionais. 
Uma novidade promissora para esse campo é a vacina, ainda em desenvolvimento 
para dependentes químicos da cocaína chamada A TA-CD, foi uma das vacinas para 
dependência de cocaína que chegou mais longe nos ensaios clínicos, foi feita com 
base na toxina b da cólera. 
Na fase I dos ensaios realizados, induziu à formação de anticorpos voltados a 
cocaína, diminuindo a euforia e os efeitos psicotrópicos da cocaína quando fumada. 
As durações da eficácia variaram entre 2 a 4 meses de bloqueio imunológico para a 
droga. Os efeitos adversos encontrados foram taquicardia, elevação da temperatura 
ou hipertensão sem efeitos adversos sérios. 
Mas um problema ético quanto à vacinação para cocaína seria o acesso dos 
pacientes às vacinas; a questão seria quanto ao custo e quem iria pagar; se o 
tratamento for caro, vai restringir o acesso de pobres e indigentes; logo, o impacto 
esperado para uma vacina como essa não seria alcançado, visto que muitos dos 
dependentes não seriam capazes de pagar pela vacina. Uma alternativa seria o 
subsidio do governo ou cobertura dos planos de saúde. As vacinas para cocaína 
poderiam ser utilizadas para a prevenção da dependência nos grupos de risco, mas 
que ainda não teriam feito o consumo da droga; considerando que o primeiro 
contato com a cocaína se dá na adolescência na maioria dos casos, teriam que ser 
aplicadas várias vezes, durante todo esse período; o sistema judiciário já acredita 
que, como os pais já tomam decisões com relações à saúde dos filhos, a decisão 
quanto a vacinação para dependência da cocaína também poderia ser feita por eles. 
• Crack: Risperidona, Topiramato ou Modafinil, que tentam amenizar os 
sintomas de abstinência; 
• Heroína: Metadona e Naloxona, que atuam no cérebro alterando o sistema de 
recompensa e prazer. 
Além desses, é comum que sejam indicados outros remédios antibióticos e 
antivirais para combater os problemas de saúde que o usuário possa ter, como 
tuberculose, pneumonia, HIV ou sífilis, por exemplo. 
 
TRATAMENTO PARA DEPENDÊNCIA QUÍMICA 
Quando o organismo para de receber as substâncias das quais ele é 
dependente, ele começa a desencadear sintomas que refletem a sua falta. Sudorese, 
taquicardia, tremores, depressão, ansiedade, insônia, pensamentos obsessivos, 
entre outros comportamentos, fazem parte do que chamamos de estado de 
abstinência. 
 Por isso, o tratamento para dependência química é indicado, uma vez que ele 
tende a amenizar esses sintomas. No entanto, eles podem aparecer após o fim do 
tratamento, o que leva a pessoa, consequentemente, a ter uma recaída. 
A dependência química é uma doença que afeta diversas áreas do organismo, bem 
como a vida da pessoa, e por isso, alguns comportamentos devem ser adotados em 
todos os aspectos para que se possa controlá-la. 
Terapia com psicólogo ou psiquiatra 
Embora o apoio e a ajuda da família sejam muito importantes e parte fundamental do 
tratamento contra a dependência de drogas, o acompanhamento por um psicólogo ou 
psiquiatra é também essencial para ajudar a abandonar o uso, pois oferece 
ferramentas úteis para que a própria pessoa consiga evitar o contato e o consumo 
das drogas, além de ajudar também a família, que aprende como conviver e ajudar a 
pessoa a continuar o tratamento 
PASSO 1 – NÃO TENTE MANIPULAR NEM SE MANIPULE 
A manipulação é um dos comportamentos mais comuns em dependentes 
químicos. Para obter a droga, o indivíduo é capaz de mentir e convencer as pessoas, 
assim como a si próprio. 
Em um tratamento ou até mesmo sem um, é preciso deixar este 
comportamento. A manipulação é tão perigosa que aos poucos, o próprio dependente 
químico se convence de que aquilo é verdade. 
Se o indivíduo já está há algum tempo sem fazer o uso das drogas e não deseja 
ter recaído após o tratamento para dependência química, é de grande importância 
que evite esse comportamento. 
 
PASSO 2 – NÃO MINTA 
As mentiras também são grandes companheiras dos dependentes químicos, 
mas esse comportamento tende a desaparecer após um tratamento. 
No entanto, o indivíduo que está prestes a ter recaído passa a mentir. Ele 
mente em coisas pequenas, que logo se tornam coisas grandes. 
A mentira precede o uso da droga, por isso, ser honesto consigo mesmo é o 
melhor caminho para não ter recaído. 
 
PASSO 3 – FAÇA ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO 
O tratamento psicológico é muito bem-vindo após o tratamento para 
dependência química, pois é nele que a pessoa passa a ter conhecimento de suas 
angústias e dores. É através do tratamento que ela aprende a trabalhar com esses 
sentimentos. 
Deixar de ter apoio psicológico é um grande perigo. A rede pública oferece 
esse tipo de atendimento que pode ser realizado nos postos de saúde de seu bairro 
ou na própria unidade do CAPS. 
Não importa onde o tratamento será feito, o que importa, é que ele seja 
realizado para que não haja recaídas após o tratamento para dependência química. 
 
PASSO 4 – COMECE A FALAR 
Algumas pessoas tendem a guardar para si seus sentimentos e dúvidas, esse 
é um comportamento destrutivo que pode causar uma recaída em um dependente 
químico. 
É preciso aprender a dialogar, a falar o que sente, a expor sua opinião e ser 
claro. As pessoas não conseguirão adivinhar o que o indivíduo está pensando, e 
muitas delas não sabem que seus comportamentos podem tê-lo ferido. A 
comunicação se torna um elemento de grande importância neste sentido. 
 
PASSO 5 – NÃO SEJA VÍTIMA 
Outro comportamento muito comum de dependentes químicos é se sentirem 
vítimas da própria doença. E com esse comportamento de autopiedade começam a 
justificar suas ações. Ter pena de si mesmo não é o melhor caminho para ficar limpo. 
O ideal é que o indivíduo reconheça seus erros e aprenda com eles, e não se 
esconda atrás de sua doença. Esse também é um passo importante para não 
ter recaídas após tratamento para dependência química. 
 
PASSO 6 – FREQUENTE GRUPOS DE APOIO 
Os grupos de apoio são a melhor forma de expor dúvidas e pensamentos com 
pessoas que compartilham do mesmo problema. Eles se tornam uma ótima estratégia 
de prevenção de recaídas após tratamento para dependência química. 
Não só o dependente químico, mas também sua família devem frequentar 
grupos de apoio a fim de que se fortaleçam psicologicamente para enfrentar os 
desafios da recuperação da dependência química. 
 
PASSO 7 – VIGIE SEUS PENSAMENTOS 
Pensamentos repetitivos e pessimistas tendem a acompanhar um dependente 
químico em sua trajetória. Neste sentido, vigiar os pensamentos também é uma forma 
de prevenir recaídas. 
É preciso se questionar: “Por que estou pensando nisso?” “Qual o sentidodeste pensamento?” “Eu posso estar tentando me manipular?”. 
A pessoa deve dominar sua mente para que ela não o domine. 
 
PASSO 8 – ESTABELEÇA UM PROJETO DE VIDA 
O indivíduo passou uma grande parte de sua vida sem perspectiva alguma do 
que fazer, sem sonhos, objetivos ou metas, mas agora isso deve mudar. 
É importante fazer planos para um futuro recente e não tão recente, colocar no 
papel as metas e descobrir como alcançá-las. Não se deve desanimar, aos poucos, 
as coisas irão acontecer. 
Um adicto deve estabelecer um plano para que possa evitar recaídas após 
tratamento para dependência química. 
 
PASSO 9 – CASO TENHA UM LAPSO, PEÇA AJUDA PARA QUE ELE NÃO SE 
TORNE UMA RECAÍDA 
Lapso consiste no uso da droga ou do álcool após um período de abstinência, 
mas que não é considerado uma recaída caso o indivíduo não volte a fazer o uso 
frequente da droga. É fundamental evitar que o lapso aconteça, porém, caso ele 
ocorra, é importante procurar ajuda médica e orientação para que ele não se 
transforme em recaídas após o tratamento. 
 
PASSO 10 – ESTABELEÇA UMA ROTINA, MAS TENHA MOMENTOS DE LAZER. 
É preciso que a pessoa readeque sua vida adotando costumes saudáveis que 
tendem a levá-lo a um padrão melhor de qualidade de vida. 
Isso quer dizer trabalhar, estudar e cumprir obrigações como toda pessoa, no 
entanto, deve também ter momentos de lazer, momentos realizando atividades de 
que gosta. 
É importante estar perto das pessoas que ama evitar conflitos e discussões e 
ser paciente com si próprio e com as pessoas que estão ao redor. 
E não deixar de se cuidar. A prevenção de recaídas após tratamento para 
dependência química deve ser feita todos os dias. 
 
Dependência química: uma doença crônica: 
 
Muito se ouve falar sobre dependência química, porém, pouco se sabe sobre 
ela verdadeiramente. Conhecida pela necessidade incontrolável de usar um tipo de 
substância de forma compulsiva, a pessoa acometida desse mal acaba sofrendo com 
distúrbios mentais e físicos. Consequentemente, o seu comportamento se altera, o 
que pode causar muitas mudanças negativas em sua rotina e também na das pessoas 
a seu redor. A longo prazo, a dependência química pode ser fatal ou favorecer o 
surgimento de diversas sequelas. Diferentemente do que muitas pessoas podem 
pensar, a dependência química é considerada uma doença crônica, que pode ser 
tratada. A pessoa dependente geralmente apresenta mudanças progressivas de 
comportamento, que fazem o organismo se adaptar à droga. Por conta disso, a 
dependência química também é caracterizada como um transtorno mental 
relacionado ao uso de substâncias. Somente na América do Sul, o número aumentou 
de menos de 2 milhões para 2,25 milhões. Ainda, a ONU afirma que o crescimento 
do uso da droga no Brasil foi o principal fator para a elevação da taxa do consumo na 
região. Em 1964, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu que o uso 
abusivo de substâncias lícitas e ilícitas se caracteriza como uma dependência e não 
como um vício ou habituação. Isso porque a pessoa dependente não consegue 
controlar o desenvolvimento da sua escolha, que causa modificações clínicas em seu 
funcionamento cerebral. 
 
OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) 
 
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são os dispositivos da rede de 
saúde mental dos municípios que oferecem à população serviços voltados ao 
cuidado intensivo, personalizado e de promoção à saúde. Trata-se de um serviço 
público extra-hospitalar de assistência a pessoas que sofrem com transtornos 
mentais, em especial, transtornos severos e persistentes. Incluem-se nessa 
demanda o atendimento a usuários com problemas de uso/abuso de substâncias 
psicoativas. A participação dos familiares no cotidiano dos serviços é um dos 
objetivos dos CAPS. Para o Ministério da Saúde (2004), o grupo familiar é o elo 
mais próximo que os usuários possuem com o mundo. Portanto, a família é 
indispensável para o trabalho realizado nos CAPS. As ações dirigidas às famílias 
têm como base o estímulo e o apoio necessário à construção de projetos voltados à 
reinserção familiar e social. Entende-se que, através da aproximação entre o 
usuário e sua família, o tratamento se torna mais humanizado e viável. Cabe às 
equipes dos CAPS acolher e tratar as demandas conforme plano terapêutico 
estabelecido e, especificamente no âmbito da dependência química, possibilitar 
maior motivação dos usuários e suas famílias ao tratamento, o que é fundamental 
para a recuperação e para a prevenção de recaídas. De acordo com Giongo (2003), 
quando se trabalha com famílias, deve-se dar um caráter coletivo ao atendimento, 
bem como reconhecer os recursos da rede social para além da resolução dos 
problemas específicos que levam as famílias a procurarem ajuda. 
 
Causas da dependência química: 
 
A dependência a uma ou mais substâncias pode acontecer logo no primeiro uso. 
Não existe uma regra ou causa única, pois há pessoas que já têm certa predisposição 
para a dependência química, enquanto outras podem estar sujeitas a ela após alguns 
usos. Segundo especialistas, existe uma somatória de fatores de risco que 
influenciam a vida do indivíduo, fazendo com que a probabilidade dele se tornar um 
dependente químico aumente. Esses aspectos são de ordem: 
• biológica; 
• psicológica; 
• social. 
 Juntos, eles são conhecidos como fatores biopsicossociais. 
 
Aspectos biológicos: 
Têm a ver com a hereditariedade, características que são transmitidas dos pais 
para os filhos, ou com a genética, que diz respeito sobre como um organismo 
metaboliza o uso de uma determinada substância e o potencial dela causar uma 
dependência no futuro. Além disso, a tolerância em relação a uma droga e a 
ocorrência de síndromes de abstinência também se incluem dentro dos aspectos 
biológicos de uma pessoa. 
 
Aspectos psicológicos: 
Os aspectos psicológicos envolvem dificuldades de lidar com frustrações e 
resolver problemas, traumas da infância, sintomas de depressão, tristeza sem motivo, 
quadros de ansiedade ou qualquer outro sentimento ligado ao psicológico. 
Esses fatores podem estar diretamente ou indiretamente relacionados com a 
dependência química. Cada pessoa apresenta um caso clínico diferente, logo não é 
possível chegar a uma única resposta para o problema. 
 
Aspectos sociais: 
Já os aspectos sociais são mais abrangentes e abstratos, pois têm a ver desde 
a um ambiente negativo em casa, que pode favorecer ou facilitar o uso de alguma 
substância, até a incidência de pontos de tráfico de drogas perto do local onde a 
pessoa vive. Outros aspectos como a mídia, a televisão, o rádio, a Internet, podem 
influenciar e favorecer o uso de substâncias como o álcool ou cigarro. Uma escola ou 
universidade também faz parte dos fatores sociais, pois são um dos principais locais 
onde o indivíduo pode sofrer um tipo de violência verbal ou física, como o bullying. 
 
Fatores de risco e proteção 
Existem também outros fatores, como os de risco e os de proteção, que podem 
aumentar as chances de manter uma pessoa afastada do desenvolvimento de uma 
dependência química ou então aproximá-la do uso de drogas. Por isso, é também 
importante avaliar o paciente em termos de fatores de risco e de proteção. 
Os fatores de proteção são aqueles que protegem a pessoa para que ela não seja 
induzida ao consumo de drogas. 
• cooperação; 
• habilidade para resolver problemas; 
• vínculos positivos com pessoas, instituições e valores; 
• autonomia e autoestima desenvolvida. 
Os fatores de risco são aqueles que aumentam a exposição das pessoas ao uso 
de drogas, como a insegurança, a insatisfação com a vida, os sintomas depressivos, 
a curiosidade e a busca incessante pelo prazer. 
 
O bom relacionamento entre o dependente químico e seus familiares é 
fundamental para a sua recuperação, esteja ele fazendo uso abusivo do álcool ou das 
drogas. A famíliaé um sistema dinâmico em constante transformação, que cumpre 
sua função social transmitindo valores e tradições culturais. O impacto sobre ela, do 
uso de drogas de um de seus membros, corresponde às reações que ocorrem com o 
próprio usuário. Esse impacto pode ser descrito em quatro estágios, pelos quais a 
família progressivamente passa. 
 
 
 
1. Negação ou resistência em perceber a situação. 
2. Tentativa de controle; tentar controlar o comportamento do outro. 
3. Desorganização da família; as pessoas ficam confusas sem saber o que fazer 
e acabam se isolando. 
4. Exaustão emocional; as pessoas podem se sentir sem ânimo para nada e não 
enxergam solução para a situação. 
 
Nesse momento, a família encontra-se confusa e na grande maioria das vezes 
não consegue discernir o que é melhor. Frequentar grupos de autoajuda, onde a 
principal função é a troca de experiências entre as pessoas que passam pela 
mesma situação, abre espaço para que a família sinta que não está sozinha nesse 
momento complexo de suas vidas. 
 
IMPORTÂNCIA DA PRESENÇA FAMILIAR 
 
A família é essencial para fazer com que o dependente químico não se sinta 
sozinho em um momento tão conturbado. É por meio do apoio familiar que o adicto 
terá o incentivo para seguir em frente e não se entregar de uma vez por todas ao 
vício e ir além da sua busca, mesmo quando quiser desistir. 
Entretanto, a família deve estar preparada para agir corretamente em todas as 
situações conflitantes, evitando dessa maneira comentários demasiadamente críticos 
ao paciente ou agindo de maneira superprotetora, pois essas são duas ações que 
geralmente desencadeiam as indesejadas recaídas. 
Além disso, é indispensável que os familiares tenham uma exata noção do grau 
de exigências em relação à dependência química, conhecendo melhor a doença e se 
informando cada vez mais acerca do assunto, tendo também a convicção de que a 
internação é o melhor e mais eficaz caminho. 
A família não só pode, como deve ajudar seu ente querido na busca da 
recuperação de um problema tão grave, como a adicção. Entretanto, caso venha a 
atuar como facilitadora e com atitudes inadequadas, poderá ser o ápice, que o 
levará à recaída de comportamentos, e, certamente, ao uso de substâncias. 
Desta forma, observamos que, a família tem um papel tão importante no 
processo de recuperação do dependente quanto à instituição e seus métodos, pois 
vem a ser um suporte para o paciente, e a busca solitária pela reabilitação pode 
acabar em fracasso, recaídas e desistência do tratamento. Ou seja, a família é um 
ponto de equilíbrio e sustentação. 
 
O QUE A FAMILIA NÃO DEVE FAZER? 
 
Independentemente do motivo que tenha ensejado a dependência, a família 
jamais deve se envergonhar ou fazer julgamentos, reprovações, muito menos, fingir 
que o problema não existe. Este tipo de comportamento apenas fará com que se 
afaste da realidade dos fatos, dificultando e atrasando a busca adequada de 
soluções para enfrentar a doença. 
Quanto mais rápida for a busca da conscientização para um melhor tratamento e 
acompanhamento, maiores serão as chances de recuperação do adicto. 
 
 
O PAPEL DA FAMILIA DURANTE A INTERNAÇÃO 
 
O momento da internação de um dependente químico, sempre traz não só ao 
próprio dependente, mas, principalmente à família, sentimentos de dúvidas, medo e 
insegurança. 
Afinal de contas, na maioria das vezes, o momento da internação é antecedido por 
várias tentativas (sem sucesso) de recuperação com o objetivo de evitar uma 
internação. 
Provavelmente, a falta de informação acaba levando as famílias a optarem por 
caminhos errados, por mais que haja a intenção e a esperança de acertar. 
Ao constatar que tudo foi tempo perdido e que não deu certo, inicia-se então, uma 
intensa e cansativa busca por um tratamento adequado. 
Contudo, a família tem um papel de destaque no processo de recuperação do 
dependente, buscando impedir que o problema avance e auxiliando no tratamento 
mais adequado para a situação. 
 
 
 
 
A FAMILIA DEVE SER TRATADA JUNTO 
 
No período de internação do dependente químico deve-se ter como um dos 
objetivos, a conscientização da família sobre a seriedade da doença da adicção. 
É nesse a clínica de reabilitação deve também ajudar a família na dificuldade 
de vivenciar situações tão devastadoras, e, paralelamente, alertá-los sobre a 
importância da busca de mecanismos de ajuda adequados. 
Um quadro de profissionais especializados, equipes multidisciplinares, grupos 
de apoio que os orientem e possa prepará-los para conviver adequadamente com 
esta doença fará toda a diferença. Caso contrário, a desordem estabelecida nesta 
família se agravará. 
 
 
ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO 
 A dependência química é uma doença do cérebro, ela acontece porque 
determinadas substancias acionam o sistema de recompensa do cérebro, que vai 
com o tempo se interessando somente pela sensação de prazer provocada pela 
droga. O dependente químico é um indivíduo que apresenta dependência física e 
psíquica, gerada pelo consumo de substancias psicótico, muitas vezes o 
dependente busca o alivio das emoções, sentimentos, dores, frustações ou de 
outras situações das quais foram um gatilho para o início. 
 Esse tipo de tratamento normalmente é feito em conjunto com a psicoterapia, 
diversas abordagens psicoterapêuticas tem sido eficaz no tratamento da dependência 
química, entre elas a psicanalise, a terapia cognitiva comportamental, a terapia em 
grupo e a terapia ocupacional. 
 A partir desse acompanhamento, a pessoa acometida pela dependência 
química passará por terapias que tratarão dos fatores comportamentais, emocionais, 
neuropsicológicos, fazendo uso de medicamentos e participação de terapia individual 
ou em grupo. 
 O papel do psicólogo na dependência química se fundamenta na escuta 
compreensiva sobre o sujeito, seu olhar vai para além da doença em si. 
 O psicólogo busca compreender a história do sujeito, suas motivações, razões. 
Ele ajuda o dependente a encontrar outras soluções para os seus problemas. 
A definição de qual tipo de tratamento é o mais eficiente e eficaz não é tarefa 
simples. Faz-se necessário muito estudo e análise do caso para chegar ao melhor 
método terapêutico possível. A dependência química é uma doença difícil de ser 
tratada. 
A atuação dos psicólogos em relação a algumas abordagens vem sendo bem 
eficaz no tratamento do dependente. 
Seu modo de trabalho vai depender da abordagem psicológica que ele escolheu para 
seguir. 
 
ATUAÇÃO DO TERAPEUTA EM TCC 
 
 O terapeuta TCC, se baseia na análise e nas alterações dos pensamentos 
automáticos, assim como as crenças distorcidas que provocam emoções e 
comportamentos disfuncionais. Objetivo do TCC no tratamento do dependente 
químico é reconstruir as cognições disfuncionais proporcionando maleabilidade 
cognitiva. O terapeuta faz a compreensão do caso de cada paciente, (crenças e 
padrões de comportamentos). 
 O terapeuta deve ajudá-lo a ter uma mudança cógnita, ou seja, modificação do 
pensamento e das crenças, para que assim ocorra uma mudança emocional e 
comportamental duradoura. Esta teoria foi adaptada a pacientes com diferente renda, 
idade e nível de educação. 
 O terapeuta volta a sua atenção aos pensamentos, emoções e comportamentos, 
e faz suas intervenções de tratamento. As sessões oportunizam a correção de 
pensamentos negativos e fortalecem uma visão mais positiva e realista de si mesmo, 
aos outros e do mundo. Para o tratamento das dependências os psicólogos usam o 
modelo de estágio de mudança e modelo de prevenção de recaídas, a partir desses 
modelos são feitas intervenções, entrevista motivacional breve, treinamentos de 
habilidades sociais, treinamento de relaxamento, de autocontrole e da assertividade, 
manejo do estresse, depressão e ansiedade e reestruturação cognitiva. 
 
https://hospitalsantamonica.com.br/entenda-como-funciona-a-internacao-para-dependentes-quimicos/As técnicas usadas são: Ajudar os pacientes a identificar pensamentos 
disfuncionais que provocam sentimentos negativos e comportamentos mal 
adaptativos. 
 Auto monitorar cognições negativas, aprender a usar pensamentos funcionais 
e adaptativos no lugar dos disfuncionais. Outra técnica seria psicoeducação, na qual 
incide na comunicação de informações acerca dos problemas do paciente. 
 A identificação de (PA) pensamento automático é outra técnica que o terapeuta 
até mesmo o paciente poderá estimular questionamentos de acordo com o queestá 
passando pela cabeça do paciente naquele momento, técnica do questionamento 
socrático, na qual o paciente é conduzido pelo terapeuta a chegar em suas próprias 
conclusões entre outras. 
 
Terapeuta Ocupacional 
 
 O Terapeuta ocupacional é um profissional que tem sua atuação voltada para 
o campo da atividade humana, contemplando ações essenciais relativas ao 
autocuidado, lazer, educação e trabalho. O (TO) faz sua anamnese, elenco as 
informações necessárias, fragilidade, potencialidade e necessidade ao usuário. 
Diante das informações elabora o projeto terapêutico junto com seu usuário e 
familiares. O trabalho ao terapeuta ocupacional tem como objetivo possibilitar a 
expressão, prover reflexão sobre a história de vida e problemática do uso e abuso de 
álcool e outras drogas, buscando reinventar o cotidiano dos usuários através das 
atividades terapêuticas indicadas para cada caso. O objetivo está voltado para 
reabilitação e neste caso reabilitação psicossocial. Sempre que o profissional 
prescreve uma atividade, ele levou em consideração todo seu processo de avaliação 
do caso, as singularidades e necessidades ao usuário, deve ser um profissional com 
especialização em saúde mental e atenção psicossocial. 
 
Terapeuta Psicanalítico 
 
 O terapeuta crê e aposta no efeito transformador que o conhecimento de si 
opera na vida psíquica do indivíduo, busca compreender na fala do sujeito, a 
possibilidade dele tomar contato com as teorias que ele engendra sobre si mesmo. 
Esse conhecimento ao sentido que o sintoma assume para cada um pode tirar a 
sujeito de uma posição passiva diante de suas dificuldades de controle dos próprios 
impulsos, evoluindo para uma postura de agente da sua própria cura, ou seja, 
sujeito ativo que assume sua necessidade de tratar-se e passa a mobilizar seus 
recursos nessa direção. 
 Por meio do método da associação livre, o paciente é convidado a verbalizar 
livremente seus conteúdos psíquicos. Isso é valido para adolescentes e adultos, que 
já dispõem do pleno domínio da linguagem e desenvolvimento das funções cognitivas. 
A psicoterapia psicanalítica opera sobre o traumático que caracteriza uma situação 
de crise incidindo sobre o excesso de energia que transborda, oferecendo contornos 
simbólicos que possa conte-la e transforma-la em objeto do pensar. 
 O objetivo do tratamento psicanalítico é então transformar a linguagem 
sintomática em realidade psíquica, ou dita em outros termos, transmutar o que se 
manifesta na ordem do corpo em palavra, o que permite inscrever o sofrimento no 
plano psíquico. 
 As características básicas da psicoterapia psicanalítica aplicada ao contexto 
do uso de substancias são: 
 O apoio e fortalecimento de recursos por parte do paciente. As intervenções 
podem ser individuais ou em grupo. A estratégica metodológica desse tipo de 
tratamento prevê encontros frequentes (de preferência duas a três vezes por semana) 
e longa duração. Os critérios de seleção incluem a integridade das funções egóicas, 
percepção, memória, atenção, concentração, raciocínio lógico, síntese condição 
intelectual preservada - já que para a eficácia das interpretações é requerido 
capacidade de abstração e simbolização. A ferramenta fundamental de trabalho 
nessa abordagem é o manejo da relação transferencial. O paciente tende a transferir 
para a figura do terapeuta sentimentos e atitudes vivenciadas com outros 
personagens em outros tempos e cenários, reeditando, assim padrões ou 
relacionamentos primários experiência-dos com as figuras parentais na infância. 
 A instauração analítica se dá a partir desse convite que se faz ao paciente para 
dizer tudo o que se passa em sua cabeça, comprometendo-se a fazer um esforço 
para não omitir o que se apresenta em sua mente, mesmo que lhe pareça 
inconveniente ou mesmo desagradável. 
 
 
 
Considerações finais 
 
 A atuação do psicólogo é baseado na reestruturação dos pensamentos do 
indivíduo. Primeiro ele procura entender a relação do sujeito com as drogas. Seu 
modo de trabalho vai depender da abordagem psicológica que ele escolheu para 
seguir. Mas independente disso, o seu olhar recai sobre o indivíduo. O profissional se 
debruça sobre a história psicossocial do dependente químico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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tratamento-para-dependencia-quimica-com-ou-sem-internacao. 
 
Áudios via mensagem de texto, e Instagram heverton.agnelli. 
Heverton O. Agnelli 
Psicólogo 
*Sou Psicólogo CRP 06/126143 - Pós Graduado em Saúde Mental - Especialização em Dependência 
Química. 
Atendimento Presencial/Online/Palestras 
https://brasilescola.uol.com.br/drogas/drogas-ilicitas.htm