Buscar

RELATÓRIO - BACTERIOLOGIA CLÍNICA NOITE

Prévia do material em texto

PROVA PRÁTICA BACTERIOLOGIA CLÍNICA:
RELATÓRIO
Prof. Andrei Siqueira
ALUNOS: Isabela Bastos dias pinheiro
 04065967, Lorena Rayane Silva Mota: 04097394
 Renata Lanna Campos de Brito: 04085700
Michele Pantoja Vieira: 26148916
Belém – PA
2022
 PREPARAÇÃO DO MEIO DE CULTURA:
Na preparação do meio de cultura, utilizamos o ágar nutriente, que é usado para isolar os microorganismos para cultura pura. Primeiro fizemos a pesagem do pó que deu 28g para ser misturado a 1000ml de água destilada para ser colocada no erlenmeyer e fazer a mistura até se homogeneizar, depois foi levado para a autoclave no grau de 121°C por 15min, em seguida foi despejado nas placas de petri. Esperamos um tempo de 24h até o meio de cultura se polimerizar, com isso, são levamos para estufa no grau de até 37°C, para assim, ser feito o semeio por estria.
COLORAÇÃO DE GRAM
Para a realização da coloração de gram, colocamos 1 gota de soro fisiológico na lâmina, que serve para espalhar a bactéria, depois pegamos esse microorganismo com a alça de inoculação e pusemos na lâmina, após isso, colocamos essa lâmina na chama até secar, em seguida fomos para pia fazer a coloração. Primeiro usamos o corante violeta de genciana por 1mim na lâmina, em seguida utilizamos o lugol (fixador) agir por 1min, ele vai formar um cristal, em seguida lavamos com água, na próxima etapa, jogamos na lâmina o álcool acetônico até parar de pintar o excesso de violeta (descoloração), em seguida foi lavado com água, e por último despejamos a fucsina na lâmina pra deixar agindo até 30 segundos, logo em seguida a cor da lâmina fica rosa. Assim sendo, fomos para o microscópio para fazer a análise se a bactéria é gram positiva ou gram negativa, com isso, verificamos que esse microorganismo é gram negativo, pois aparecia os bacilos de cor rosada.
CATALASE
Quando as bactérias forem gram positiva, devemos fazer a prova de catalase para saber a classificação dessa bactéria se é Streptococcus ou Staphylococcus. Com isso, fazemos a isolação desses microorganismos com uma gota de peróxido de oxigênio, se borbulhar a lâmina, quer dizer que temos uma bactéria gram positiva Stafphylococcus, sabendo que se não borbulhasse seria Streptococcus.
TSI – TESTE
O ágar TSI ou ágar ferro açúcar triplo, é em meio sólido, que serve como teste bioquímico para orientar a identificação inicial de bacilos gram negativos. Baseia-se em mostrar a fermentação de açucares e a produção de sulfeto de hidrogênio e gás.
Com o ágar TSI iremos observar se ocorreu fermentação da glicose, lactose e sacarose. Para realizar o TSI, pesamos no papel alumínio 19,35g de pó do ágar, e dissolvemos em 300ml de água destilada dentro erlenmeyer, vedamos com papel especial, levamos para autoclave á 121º por 15 minutos, juntamente com os tubos de vidraria que serão utilizados no teste bioquímico do TSI.
Após esse processo, pegamos a pinça de alça, lembrando de flambar antes e depois de cada uso, pegamos uma pequena amostra, colocamos a pinça de alça com a amostra na ponta até o fundo do tubo, já com a solução ágar gelatinosa, ao começar a retirar a pinça de alça do tubo iremos fazer estrias do meio do tubo até a sua superfície. Aguardaremos o tempo de 24h, que o material ficará na estufa á 37º.
Após esse período fomos analisar o tubo. A solução preparada no tubo ganhou coloração vermelha como um todo, após analise notamos que houve fermentação apenas na base do tubo, essa fermentação foi da glicose, não houve fermentação nem de lactose e ne sacarose, e houve produção de gás, e sem fermentação no topo do tubo.
ANTIBIOGRAMA / TSA
Antibiograma ou TSA é um teste de sensibilidade a antimicrobianos. Preparamos o ágar Muller Hinton tido como padrão ouro para realização de antibiograma, colocamos 7,6g do pó de ágar para 200ml de água destilada, levamos para a autoclave á 121º por 15 minutos, junto com as placas de petri que serão utilizadas, devidamente embrulhadas, após isso desprezamos sobre as placas a solução já pronta, pegamos o meio de cultura que já foi preparado previamente, usamos um swab para tirar a amostra do tubo que está com 1ml de soro fisiológico, inoculamos com o swab o material na placa de petri inteira. Na sequência colocamos os discos de antibiótico com auxilio de uma pinça de aço, lembrando de flambar antes e depois de pegar cada disco de antibiótico, feito isso colocamos os discos longe da borda da placa, um afastado do outro, em seguida levamos para a estufa de 24h a 48h em 37º. Após esse tempo iremos analisar, as bactérias que não cresceram ao redor dos discos indicam sensibilidade ao antibiótico em questão, já esses microorganismo que cresceram em volta dos discos mostram resistência ao mesmo, ou seja, significa dizer que com essa analise do antibiograma saberemos o medicamento correto que esse paciente precisará usar para combater determinada bactéria.