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Proposta Terra Forte Compostagem 2020 final

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CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
	
	
	
Rio Verde, 21/02/2020
Por este contrato de prestação de serviço o Laboratório Solotech Cerrado, com sede na Rua Cristiano Arantes, 109, CNPJ: 18.920.198/0001-97 – Jardim das Margaridas na cidade de Rio Verde GO, CEP: 75905-470, aqui denominada “contratada” e por outro lado a empresa Grupo Terra Forte CNPJ: 23.242.231/0001-07, com sede na Pauzanes De Carvalho, 204, Quadra178 Lote 12 Sala B Setor Pauzanes, Rio Verde GO, CEP 75903-060, aqui denominada “contratante” estabelecem a formalização do processo de prestação de serviço de protocolo de avaliação da eficácia de aditivos no processo de compostagem.
INTRODUÇÃO
O aumento do custo dos fertilizantes comerciais e a crescente poluição ambiental fazem do uso de resíduos orgânicos na agricultura uma opção atrativa do ponto de vista econômico, em razão da ciclagem de carbono e de nutrientes (LOUREIRO et al., 2017). A compostagem é um processo de decomposição aeróbia controlada e de estabilização da matéria orgânica em condições que permitem o desenvolvimento de temperaturas termofílicas, resultantes de uma produção calorífica de origem biológica, com obtenção de um produto final estável, sanitizado, rico em compostos húmicos e cuja utilização no solo, não oferece riscos ao meio ambiente (VALENTE et al., 2009). Podem ser produzidos utilizando vários tipos de resíduos orgânicos como, cama de frango, estercos, restos de culturas, palhadas, sobras de alimentos, capins, folhas, entre outros resíduos de origem vegetal (EMBRAPA 2007). O processo geral de compostagem pode ser dividido em três fases: mesofílica, termofílica e de maturação. A primeira fase é caracterizada por ser curta e se estender por aproximadamente 15 dias. Esta fase é denominada mesofílica. Os micro-organismos (principalmente bactérias) que atuam nesta fase sobrevivem em temperaturas mais amenas (de até 40ºC). Essas bactérias vão metabolizar principalmente os nutrientes mais facilmente encontrados, ou seja, as moléculas mais simples. A segunda fase, denominada termofílica, é mais longa e se estende por aproximadamente dois meses, sendo caracterizada pela atuação de fungos e bactérias denominados termofílicos ou termófilos, que sobrevivem em ambientes com temperaturas mais elevadas que os mesofílicos e irão atuar sobre a matéria orgânica, degradando as moléculas mais complexas. Nesta fase, a temperatura das pilhas de compostagem pode atingir 65-70ºC, que possibilita também a higienização do composto, ocasionando a morte de eventuais microorganismos patogênicos presentes. A última fase do processo, denominada fase de maturação, pode durar de um a dois meses e é onde haverá uma diminuição da atividade microbiana, com a temperatura baixando gradativamente e se aproximando da temperatura ambiental. Nesta fase ocorre também diminuição da acidez antes observada no composto, o que poderia ser prejudicial às culturas caso fosse aplicado diretamente na agricultura. O composto orgânico é o material obtido da compostagem, possui cor escura, é rico em húmus e contém de 50% a 70% de matéria orgânica (PINTO et al., 2017). É classificado como adubo orgânico, pois é preparado a partir de estercos de animais e/ou restos de vegetais. Os benefícios da sua aplicação no solo são largamente conhecidos e vão desde aumento da CTC, retenção de água, fornecimento de nutrientes, melhoria no processo de agregação do solo, melhorando a estabilidade térmica e também é fonte de alimento para os microorganismos do solo. 
 Muitos estudos vêm sendo conduzidos com objetivo de compreender e melhorar o aproveitamento dos resíduos, inclusive com aplicação de diversos tipos de aditivos. Algumas empresas produzem esses aditivos com objetivo de aumentar a eficiência do processo natural de compostagem e prometem uma padronização do produto gerado, aumento na eficiência e redução do tempo necessário para completar todo o processo. Contudo esses produtos ainda carecem de estudos que possibilitem a confirmação e sua eficácia e justifiquem o seu emprego na cadeia produtiva do composto orgânico.
OBJETIVO DO TRABALHO:
Avaliação da eficiência de aditivos e da forma da pilha no tempo e na qualidade da compostagem.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento será instalado no município de Rio Verde – GO, na fazenda experimental do grupo Terra Forte situada as margens da GO- 174 direção ao município de Montividiu. As matérias primas utilizadas inicialmente serão: cama de frango e esterco bovino. Uma amostra de cada matéria prima será enviada para o laboratório para caracterização antes do início do processo de mistura para a compostagem. Para o processo de compostagem será utilizada uma mistura desses materiais para que se atinja a relação carbono/nitrogênio (C/N) de aproximadamente 30 seguindo a recomendação de Costa, (1985) e de Gomes (2011) que estabelecem este limite como ideal para permitir máxima eficiência do processo de compostagem. Para este calculo será utilizada a seguinte fórmula: PMRC=(30xNn)-Cn/Cc-(30xNc), onde: PMRC = partes de material rico em carbono; Nn = teor de N do material rico em nitrogênio: Cn = teor de carbono (C) do material rico em N: Cc = teor de carbono do material rico em C; Nc = teor de N do material rico em C. O experimento será formado por um fatorial 3x2 e quatro repetições. Serão utilizados 3 tipos diferentes de inoculantes: 1) Kom 400, 2) KOM 800, 3) Enzimas da empresa Fertigeo. Estes produtos serão aplicados segundo a dose e a forma indicada comercialmente por cada fabricante. Serão utilizadas também duas formas de confecção da pilha de compostagem: 1) forma já utilizada pela empresa Terra Forte, 2) Altura de 1,7 m e largura de 3 metros, seguindo recomendação de Tiquia et al., (1998). Cada unidade experimental será formada por 5 metros de comprimento. Após a instalação das pilhas será realizado o monitoramento da temperatura diário e anotado em fixa previa para evolução do processo de compostagem identificando e anotando as fases do processo: a) mesofílica – que deve se estender por aproximadamente 15 dias. A segunda fase, denominada termofílica deverá se estender por aproximadamente dois meses. Nesta fase, a temperatura das pilhas de compostagem podem atingir 65-70ºC, que possibilita também a higienização do composto, ocasionando a morte de eventuais microorganismos patogênicos presentes. A última fase do processo, denominada fase de maturação, pode durar de um a dois meses e é onde haverá uma diminuição da atividade microbiana, com a temperatura baixando gradativamente e se aproximando da temperatura ambiental. As anotações realizadas em cada tratamento permitirá avaliar se há diferença na evolução do processo de compostagem em função da aplicação dos aditivos e do formato da pilha e também vão permitir a tomada de decisão do momento adequado de revolvimento da pilha. Ao termino da fase de maturação uma amostra representativa de cada tratamento retirada do centro de cada pilha será enviada para o laboratório para determinação dos seguintes parâmetros: Matéria orgânica (%), Carbono Organico Total (COT), C lábil, C fração ácido fúlvico, C fração ácido húmico, C fração humina, Carbono solúvel em água, Cinzas (%), Relação C/N, pH (CaCl2), CTC (cmolc dm-3), Teor de macro e micronutrientes, Metais pesados mg kg-1(cádmio, chumbo e mercúrio).
Os experimentos serão iniciados em março de 2020 e serão conduzidos até novembro de 2020 restando os meses de dezembro de 2020, janeiro e fevereiro para realização das analises complementares, tabulação dos dados e escrita do relatório final.
Na análise estatística será realizada a analise de variância e havendo efeito significativo as médias serão comparadas utilizando o teste de médias Tukey (P<0,05).
INVESTIMENTO
Nesta proposta será implantado, inicialmente, um experimento fatorial 3x2x4 como previsto no material e método utilizando como matéria prima a cama de frango e o esterco bovino. Paralelamente outros experimentos podem ser montados em função da necessidade de avaliação dos tratamentos em outras misturas de matériasprimas existentes na área. Para cada nova mistura de matéria prima que se deseje avaliar todo processo será replicado. Desta forma, haverá a necessidade de dois bolsistas, alunos de graduação em agronomia ou zootecnia que farão o acompanhamento diário das atividades previstas no projeto, anotarão os dados coletados, farão a tabulação desses dados, a análise estatística e escrita dos relatórios de cada experimento. A seleção desses bolsistas será realizada pelo coordenador do projeto e representante da Terra Forte. O professor orientador acompanhará cada etapa através de visitas ao local de montagem do experimento e reuniões semanais com os discentes. Desta forma será possível ajustar eventuais contratempos ocorridos e maximizar a possibilidade de obtenção de resultados confiáveis.
Considerando que a área, a mão de obra, maquinário e custeio das análises necessárias para implantação dos experimentos são da empresa Terra Forte, o valor a ser desembolso será apenas com as bolsas de condução do projeto.
Neste sentido serão disponibilizadas duas bolsas de R$ 500,00 mensais aos discentes que vão conduzir o projeto e uma bolsa mensal de R$ 1.500,00 para o coordenador do projeto, totalizando R$ 30.000,00 no ano. A forma de pagamento será mensal e depositado na conta do Laboratório Solotech Cerrado ou a combinar entre as partes.
O projeto terá início no dia 01/03/2020 e terá vigência de um ano até 28/02/2021
Responsável pela coordenação da equipe de trabalho e condução dos trabalhos técnicos:
	
Dr. José Milton Alves
	Possui graduação Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2001), mestrado em Fitotecnia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2005) e doutorado em Agronomia (Solo e Água) pela UFG (2013). Professor D4-3 do Instituto Federal Goiano - Campus de Rio Verde. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase na área de Fertilidade do solo e adubação das culturas, atuando principalmente nos seguintes temas: fertilidade do solo, nutrição de plantas e agricultura de precisão. Atualmente é o coordenador do Laboratório de Fertilidade do solo do IFGoiano e sócio Proprietário do Laboratório Solotech Cerrado.
	
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Grupo Terra Forte
	
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Dr. José Milton Alves