TCC Benildo

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ESCOLA DE REFERÊNCIA EM ENSINO MÉDIO - MONSENHOR ABÍLIO 
AMÉRICO GALVÃO 
 
 
 
 
 
BENILDO VIEIRA DA SILVA JUNIOR 
 
 
 
 
 
INSTRUTOR DE LIBRAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palmares-PE 
2021 
 
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ESCOLA DE REFERÊNCIA EM ENSINO MÉDIO - MONSENHOR ABÍLIO 
AMÉRICO GALVÃO 
 
 
 
 
 
BENILDO VIEIRA DA SILVA JUNIOR 
 
 
 
 
 
INSTRUTOR DE LIBRAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palmares-PE 
2021 
 
Trabalho apresentado à 
coordenação sobre a 
orientação da professora de 
língua portuguesa: Isabela 
Cristiane, como requisito para 
a conclusão do Ensino Médio. 
 
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BENILDO VIEIRA DA SILVA JUNIOR 
 
 
Parecer do Orientador: 
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Parecer da Banca Examinadora: 
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Assinaturas: 
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Eu tentei 99 vezes e falhei, mas na 
centésima tentativa eu consegui. 
Nunca desista de seus objetivos 
mesmo que esses pareçam 
impossíveis, a próxima tentativa 
pode ser a vitoriosa. 
 
 
 
 
Albert Einstein(1879-1955), físico 
alemão, um dos maiores gênios do 
século XX. 
 
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Dedico esse projeto de vida a todos 
que me ajudaram nesta etapa da 
minha formação. Familiares, 
professores e a gestão escolar 
 
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Agradeço a Deus, aos meus pais e 
familiares e à gestão da Erem de 
Referencia em Ensino Médio 
Monsenhor Abílio Américo Galvão. 
 
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FOLHA DE IDENTIFICAÇÃO 
 
NOME: Benildo Vieira da Silva 
ENDEREÇO: Rua Cônego Henrique Xavier, Bairro Santa Luzia, N°267 A 
FILIAÇÃO: Ana Paula da Silva e Benildo Vieira da Silva 
DATA DE NASCIMENTO: 11/05/1998 
NATURALIDADE: Palmares 
FONE: (81) 9 9100-1474 
EMAIL: bj.vieira12@gmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIOS 
 
APRESENTAÇÃO.......................................................................................................9 
JUSTIFICATIVA.........................................................................................................10 
COMPETÊNCIA.........................................................................................................11 
CONCEITO DA ÁREA................................................................................................12 
ORIGEM DA PROFISSÃO....................................................................................13,14 
POSSIBILIDADES......................................................................................................15 
FORMAÇÃO ACADÊMICA........................................................................................16 
AVALIAÇÃO GLOBAL................................................................................................17 
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................18 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APRESENTAÇÃO 
 
Neste trabalho de Conclusão de Curso ( TCC) que foi solicitado como critério pela 
Escola de Referência em Ensino Médio Abílio Américo Galvão. Tem como objetivo 
envolver o aluno em pesquisas relacionadas ao curso escolar do individuo, para que 
assim, o mesmo tenha certeza e interesse do que cursar na Universidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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JUSTIFICATIVA 
 
1. Através de várias pesquisas com relação a algumas profissões que pretendia 
seguir, a conclusiva foi Instrutor de Libras, pois é uma profissão de grande ajuda 
para a sociedade brasileira, por ser uma área em demanda. Em virtude da 
necessidade e foco numa educação inclusiva e com base na legislação que rege a 
Libras - Língua de Sinais Brasileira – como um idioma legalmente reconhecido na 
lei, contribuindo para o processo de ensino e aprendizagem em especial dos 
indivíduos surdos. 
 
 
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COMPETÊNCIAS 
 
GERAL: 
 Ingressar em curso provido pelas Instituições de Ensino responsável pela 
formação e capacitação do profissional Instrutor de Libras, conforme citado neste 
material de pesquisa acerca da profissão escolhida. 
 
ESPECÍFICOS: 
 Estar devidamente formado e capacitado para atuar como Instrutor de Libras 
nas diversas instituições que difundem a Língua Brasileira de Sinais, sejam elas: 
escolas, ONGS, centros de apoio a surdos , associações, grupos religiosos, etc... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCEITO DA ÁREA 
 
 O Profissional Instrutor de Libras, capacitado para repassar o conhecimento 
técnico teórico e prático da língua de sinais. Más além disso outras competências 
são de suma importância conforme citado nas literaturas, artigo de pesquisa, entre 
outras. 
 “O Instrutor de Libras, em especial o instrutor surdo, é o educador que deve 
trazer para o espaço escolar os valores, aspectos culturais, emoções e percepções 
da ótica da pessoa surda[...] a presença do surdo no contexto educacional, assim 
como o desenvolvimento de práticas que favoreçam o desenvolvimento da 
Linguagem, sua constituição e identidade, além do aprendizado da língua.” 
(SANTOS ET AL , 2016, P29) 
 Assim vemos que o instrutor de libras, muito além do repasse do ensino 
teórico e prático do idioma em si, ele considera a identidade e características da 
comunidade surdo, no qual a língua de sinais é difundida e utilizada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ORIGEM DA PROFISSÃO 
 
 Para entendermos a origem da profissão e sabermos o porque ela é tão 
necessária hoje, é preciso que voltemos no tempo para considerarmos como a 
língua de sinais teve origem. Com certeza os aspectos históricos acerca do ensino 
para surdos são bem abrangentes. Más daremos atenção ao surgimento da língua 
de sinal aqui no Brasil. 
 A Libras teve surgimento a partir do Instituto dos Surdos, fundado em 1857, 
como a primeira escola para surdos no Brasil, hoje conhecido como Instituto 
nacional da Educação de Surdos (INES). 
 A língua brasileira de sinais teve sua influência na França, em uma de suas 
viagensà França, Dom Pedro II pode conhecer o trabalho de L’Epeé, o abade ou 
monge que havia dado inicio ao ensino dos surdos com o Instituto de surdos de 
Paris. Vendo que no Brasil ainda não haviam metodologias voltadas para a 
educação dos surdos, tomou então a iniciativa de convidar o professor francês 
Hernest Huet para realizar a educação voltada para os surdos. Com o apoio de D. 
Pedro II, Huet fundou o Instituto Imperial dos Surdos-Mudos, o qual conforme dito 
anteriormente foi denominado mais tarde como Instituto Nacional dos Surdos. 
 Após a fundação desse Instituto, pesquisas passaram a serem realizadas no 
Instituto de Psicologia da USP, para a criação do primeiro dicionário de Libras, o 
qual veio a ser editado em 2001, passando a ser um instrumento fundamental para a 
educação dos surdos (LIMA 2006) 
 Além disso podemos também citar os embasamentos legais que deixaram 
mais ainda em evidência a utilização da língua de sinais e sua importância, 
mostrando assim para nós , a importância de se ter profissionais capacitados para o 
trabalho do ensino da Libras e afins. Entre essas podemos citar: 
 A Lei 10.436/02 que dispõe da língua brasileira de sinais onde reconhece a 
Libras como uma forma de expressão e comunicação dos surdos e como uma língua 
que possui estrutura gramatical própria se configurando como a primeira língua de 
comunicação surda. Temos também o decreto 5.626/05 que regulamenta essa, 
destacando as medidas para a formação de profissionais para atuação com os 
surdos como professores bilíngues, professores de libras e de língua portuguesa 
para surdos, instrutores e interpretes de libras. 
 Já a Lei Nº 10.098/00 frisa que : “O poder publico deve promover a eliminação 
de barreiras na comunicação, além de fornecer mecanismos, alternativas e técnicas 
que formem acessíveis os sistemas de comunicação e sinalização às pessoas 
portadoras de deficiência sensorial e com dificuldade de comunicação que lhe dê 
acesso entre outras coisas a educação e trabalho...” 
 
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 E por fim, podemos tratar da lei Nº 13.146. A lei da inclusão da pessoa com 
deficiência, destinada a assegurar e promover, em condições de igualdade o 
exercício dos direitos e da liberdade fundamental por pessoa com deficiência 
visando a inclusão social. 
 Fica evidente então que hoje mais do que nunca seja primordial a formação 
de profissionais como o Instrutor de Libras, atuando no ensino e aprendizagem da 
língua de sinais tanto para ouvintes como especialmente para os surdos que nunca 
tiveram contato com a língua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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POSSIBILIDADES 
 
 Pode-se dizer as possibilidades que para este profissional no mercado de 
trabalho, surge a partir do momento que se entende a real necessidade da língua de 
sinais, para em especial os estudantes surdos; segundo Vygotsky(2001, P79) a 
surdez em si não limita a aprendizagem e o desenvolvimento e educação dos 
surdos. Ao tratar do estudo do desenvolvimento e educação da criança anormal, 
disse o seguinte: 
 “A criança surda, cujo desenvolvimento é complicado por um ‘defeito’, não é 
simplesmente menos desenvolvida que seus pares normais. È uma criança, porém 
desenvolvida de outro modo” (Vygotsky, 2001, P80). 
 Esse mesmo autor ainda argumenta que o “fraco desenvolvimento das 
crianças surdas está ligado a um desenvolvimento acadêmico inferior e ao 
isolamento social, atribuído a reclusão e exclusão do convívio social e 
linguístico(Vygotsky, 2001, P86). 
 Ou seja, não é o fato da criança ou estudante ser surdo que vai impedir que o 
seu desenvolvimento aconteça. Ele ocorrerá através de metodologias que atendam 
as suas necessidades especificas. 
 Temos ainda o pensamento de Moura, onde diz: “As pesquisas no decorrer 
dos anos mostraram que ocorreu uma alteração sobre a visão dos surdos como 
sujeito limitado ou incapazes. Elas romperam com a ideia de deficiente linguístico e 
cognitivo, e cada vez mais vem demonstrando que, quando expostas a uma língua 
visual oral, a criança surda tem possibilidade de desenvolver de maneira análoga à 
criança ouvinte(Moura, 2016, P11). 
 Por fim, temos o artigo 58 da lei Nº 9.394/96 que trata da lei de diretrizes e 
bases da educação nacional, onde diz que: “Haverá quando necessário, serviço de 
apoio especializado na escola regular, para atender as peculiaridades da clientela 
educacional especial e o atendimento será feito em classe, escolas ou serviços 
especializados, sempre que, em função das condições especificas dos alunos não 
for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular( Art. 58 5152). 
 Vemos assim que o Instituto de Libras pode estar inserido nas escolas, em 
associações ou centros de apoio à pessoas com deficiências, ONGS, entre outras, 
incluindo tanto o publico surdo como o publico ouvinte. 
 
 
 
 
 
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FORMAÇÃO ACADÊMICA 
 
Se tratando da formação do profissional instrutor de libras, podemos trazer 
como contribuições nesse momento, novamente o decreto 5.626/2005 que 
regulamenta a lei Nº 10.436/2002 onde no Art.6 mostra como desse acontecer a 
formação deste profissional: 
 “Em nível médio, deve ser realizado por meio de I. Cursos de formação 
profissional; II. Curso de formação continuada promovidos por instituições de ensino 
superior; II Cursos de formação continuada promovidas por instituições 
credenciadas e por secretarias de educação. Além de ser realizada também por 
organizações da sociedade civil representativa da comunidade surda...” (BRASIL, 
2005, P2). 
 Nota-se que o instrutor de libras tem formação em nível médio além de ser 
necessário um bom conhecimento em nível cultural, conhecimento e domínio da 
Libras e da língua portuguesa. Ele está capacitado por meio de cursos de educação 
profissional e formações continuadas promovidas pelas respectivas instituições de 
ensino conforme abordado no Art.6 do decreto citado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AVALIAÇÃO GLOBAL 
 
 Ao entrar na Escola de Referência em Ensino Médio Monsenhor Abílio 
Américo Galvão em 2019, foi uma experiência excelente e ao mesmo tempo 
desafiadora. Devido a minha condição como pessoa surda, aprendo o conteúdo e a 
realização de algumas atividades nem sempre foram fáceis, más o esforço valeu a 
pena, pois apesar das dificuldades, com inclusive o ano atípico que tivemos em 
2020, exigindo que adotássemos uma modalidade de ensino até então nova para 
nós como o ensino remoto que constituiu um desafio ainda maior. Mas com o apoio 
de colegas, professores, familiares como um todo, pude não apenas ter o 
conhecimento adquirido em várias disciplinas, más ajudou na minha visão de 
mundo, da sociedade e dos aspectos culturais humanos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Com a constituição desse material de pesquisa, foi possível perceber a real 
importância da profissão do instrutor de libras, especialmente no que diz respeito à 
educação inclusiva e numa educação como direito de todos. Através dessa profissão 
é possível levar o conhecimento de um idioma e meio de comunicação tanto para 
ouvintes como para pessoas surdas, dando a estas, a chance de obterem diversos 
conhecimentos que lhes ajudarão em um futuro próximo e também escolherem suas 
profissões. 
 Portanto é mais do que necessário que esses profissionais estejam inclusos 
no mercado de trabalho e que as instituições ao mesmo tempo estejam preparadas 
para promover formação adequada, habilitando cada vez mais pessoas tanto 
ouvintes como surdas a atuarem como instrutores de língua de sinais, difundindo 
assim o ensino da mesma especialmente dentro de ambientes educacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 Amaral Samio Carvalho, Rosimary Meneses dos Santos – O Surgimento da 
Libras e sua Importância na Comunicação e Educação dos Surdos – IVPrograma 
Nacional de Educação. 
 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 – Constituição 
Nacional destinada a assegurar o exercício dos direitos a liberdade, segurança, o 
bem-estar, ao desenvolvimento, a igualdade e justiça. Diário oficial da União, 05 de 
outubro de 1988. Disponível em: 
https://www2.senadoleg.br/bdsf/bitstream/handle/id/... Acesso em 01/11/2021 
 Lei Nº 13.146 de 6 de julho de 2015. Lei da Inclusão de Pessoas com 
Deficiências. Destinado a assegurar e promover, em condições de igualdade, o 
exercício do direito e da liberdade fundamentais da pessoa com deficiência visando 
à sua inclusão social e cidadania. Disponivel em: 
https://planalto.gov.br/ccivil_03/ato20152016/2015/lei/h Acesso em 01/11/2021. 
 Moura, Débora Rodrigues. Introdução à surdez e a Libras – Modulo 1 – 
Fundação Escola Nacional de Administração Publica ENAP, 2016. 
 Mainieri, Claudio Mario Padilho. Desenvolvimento e Aprendizagem de Alunos 
Surdos: cognitivo, afetivo e social – Curitiba: IESDE/Brasil S.A, 2011. 
 Oliveira Gionotto, Adriano de Silva Pereira Rosa, Helga – A Formação dos 
Profissionais Surdos que Ministram Cursos de Libras para ouvintes. Universidade 
Estadual do Mato Grosso do Sul ( UEMS). 
 Rinaldi, Giuseppe. Educação Especial – A educação dos Surdos – Volume II 
– Brasília, MEC/SEESP, 1997. 
 
 
 
https://www2.senadoleg.br/bdsf/bitstream/handle/id/
https://planalto.gov.br/ccivil_03/ato20152016/2015/lei/h%20%20Acesso%20em%2001/11/2021
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