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TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO – São o sujeito e o predicado. É em torno desses dois elementos que as orações são estruturadas. Na estrutura da oração, o sujeito é o elemento que estabelece a concordância com o verbo.
SUJEITO – Elemento a quem se declara algo.
PREDICADO – Tudo aquilo que se diz sobre o sujeito.
Sujeito – NÚCLEO DO SUJEITO - Núcleo do sujeito é a palavra com carga mais significativa em torno do sujeito. Quando o sujeito é formado por mais de uma palavra, há sempre uma com maior importância semântica. Ex.
· O garoto logo percebeu a festa que o esperava.
· Sujeito: O garoto
· Núcleo do sujeito: garoto
· Predicado: logo percebeu a festa que o esperava
O núcleo do sujeito pode ser expresso por substantivo, pronome substantivo, numeral substantivo ou qualquer palavra substantivada.
TIPOS DE SUJEITO
· DETERMINADO (simples, composto ou oculto)
· INDETERMINADO
· INEXISTENTE
Sujeito simples - Quando possui um só núcleo. Ocorre quando o verbo se refere a um só substantivo ou um só pronome, ou um só numeral, ou a uma só palavra substantivada.
Sujeito composto - Com mais de um núcleo. As orações com sujeito composto são compostas por mais de um pronome, mais de um numeral, mais de uma palavra ou expressão substantivada ou mais de uma oração substantivada.
Sujeito oculto - Ocorre quando o sujeito não está materialmente expresso na oração, mas pode ser identificado pela desinência verbal ou pelo período contíguo. Também é chamado de sujeito elíptico, desinencial ou implícito.
Sujeito indeterminado - O sujeito indeterminado ocorre quando não se refere a um elemento identificado de maneira clara. É observado em três casos:
· quando o verbo está na 3ª pessoa do plural, sem que o contexto permita identificar o sujeito;
· quando um verbo está na 3.ª pessoa do singular acompanhado do pronome (se);
· quando o verbo está no infinitivo pessoal.
Sujeito inexistente - A oração sem sujeito ocorre quando a informação veiculada pelo predicado está centrada em um verbo impessoal. Por isso, não há relação entre sujeito e verbo.
PREDICADO 
· verbal
· nominal 
· verbo-nominal.
Predicado Verbal - Ocorre quando o núcleo da informação veiculada pelo predicado está contido em um verbo significativo que pode ser transitivo ou intransitivo. Nesse caso, a informação sobre o sujeito está contida nos verbos.
O entregador chegou.
Predicado verbal: chegou.
Predicado Nominal - formado por um verbo de ligação + predicativo do sujeito.
O entregador está atrasado.
Predicado nominal: está atrasado.
Predicado Verbo-nominal - apresenta dois núcleos: o verbo transitivo ou intransitivo + o predicativo do sujeito ou predicativo do objeto.
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO
· Complemento nominal
· Complemento verbal (objeto direto e objeto indireto) 
· Agente da passiva.
Complemento nominal - Termo da oração que é ligado ao sujeito, predicativo, objeto direto, o objeto indireto, o agente da passiva, o adjunto adverbial, o aposto ou ao vocativo.
O complemento nominal liga-se ao substantivo, adjetivo ou advérbio por intermédio de uma preposição.
O núcleo do complemento nominal, em geral, é representado por um substantivo ou palavra com valor de substantivo. O pronome oblíquo também pode representar um complemento nominal deixando a preposição implícita no pronome.
Quando houver um período composto, a função do complemento nominal pode agir na oração com valor de substantivo. Nos casos em que isso ocorre, a denominação é de oração substantiva completiva nominal.
Complemento verbal – OBJETO DIRETO
Complemento de um verbo transitivo direto sem preposição obrigatória. Ele indica o ser para a qual se dirige a ação verbal. Pode ser apresentado por substantivo, pronome, numeral, palavra ou expressão substantivada ou oração substantiva.
Objeto direto preposicionado – Ocorre quando o objeto direto vem regido por preposição.
Complemento verbal – OBJETO INDIRETO
Completa a significação de um verbo e vem sempre acompanhado de preposição. Pode ser representado por substantivo ou palavra substantivada, pronome, numeral, expressão substantivada ou oração substantiva.
Pronomes oblíquos como complementos verbais
Há casos em que os pronomes oblíquos assumem a função de complementos verbais.
Agente da passiva
O agente da passiva é o complemento preposicionado que representa o ser que pratica a ação expressa por um verbo na voz passiva.
Transposição da voz ativa para a voz passiva
O agente da passiva é o sujeito na voz ativa. O objeto direto da voz ativa passa a sujeito da voz passiva.
Exemplo de oração na VOZ ATIVA:
O jardineiro colheu as flores.
Sujeito: o jardineiro.
Verbo transitivo: colheu.
Objeto direto: as flores.
Exemplo de oração na VOZ PASSIVA:
As flores foram colhidas pelo jardineiro.
Sujeito: as flores.
Locução verbal: foram colhidas.
Agente da passiva: pelo jardineiro.
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO – Termos que possuem uma função secundária na construção sintática das orações, embora sejam indispensáveis em alguns casos. 
· VOCATIVO - termo utilizado para evocar, chamar ou interpelar o falante. Trata-se de um termo independente, visto que não possui relação sintática com outro termo da oração. Geralmente o vocativo é separado por vírgulas.
· APOSTO - termo acessório que tem como função explicar, resumir, especificar sobre algo que já foi dito anteriormente. Geralmente, ele é separado por vírgulas, parênteses ou travessões. Segundo a intenção do discurso o aposto é classificado em: explicativo, distributivo, enumerativo, comparativo e resumidor.
· ADJUNTO ADVERBIAL - termos que complementam os verbos, advérbios ou adjetivos indicando uma circunstância. De acordo com a finalidade que exprimem eles são classificados em: modo, tempo, intensidade, negação, afirmação, dúvida, finalidade, matéria, lugar, meio, concessão, argumento, companhia, causa, assunto, instrumento, fenômeno da natureza, paladar, sentimento, preço, oposição, acréscimo, condição.
· ADJUNTO ADNOMINAL – Termos que acompanham o substantivo tendo como função caracterizar, modificar, determinar ou qualificar o nome. Eles podem ser: pronomes, numerais, artigos, adjetivos e locuções adjetivas.
Frase, Oração e Período
· FRASE - enunciado linguístico que possui um sentido completo.
· ORAÇÃO - enunciado que contém um verbo ou locução verbal e que pode não apresentar um sentido completo.
· PERÍODO - enunciado que contém uma ou mais orações de sentido completo.
Tipos de frases
· Frases declarativas: o emissor da mensagem constata algum fato de maneira afirmativa ou negativa. Exemplos: O curso termina esse ano (afirmativa); O curso não termina esse ano negativa).
· Frases interrogativas: o emissor da mensagem interroga sobre algo direta ou indiretamente. Exemplos: — Você quer comer? (pergunta direta); Gostaria de saber se você quer comer (pergunta indireta).
· Frases exclamativas: o emissor da mensagem manifesta emoção, surpresa. Exemplos: Que lindo!; Puxa vida!
· Frases imperativas: o emissor da mensagem emite uma ordem, conselho ou pedido, seja de maneira afirmativa ou negativa. Exemplos: Faça o almoço (afirmativa); Não faça o almoço (negativa).
· Frases optativas: o emissor da mensagem expressa o desejo sobre algo. Exemplo: Que Deus te acompanhe!; Muitas felicidades nessa nova fase!
O que é oração?
A oração é o enunciado que se organiza em torno de um verbo ou de uma locução verbal. Elas podem ou não ter sentido completo.
Tipos de oração
· Orações coordenadas: são orações independentes onde não existe relação sintática entre elas e, por isso, possuem um sentido completo. Exemplo: Fomos para o Congresso e apresentamos o artigo. (Oração 1: Fomos ao Congresso; Oração 2: apresentamos o artigo.).
· Orações subordinadas: são orações dependentes onde uma está subordinada à outra e, por isso, sozinhas não possuem um sentido completo. Exemplo: É possível que Juliana não faça a prova. (Oração 1: É possível; Oração 2: que Juliana não faça a prova.).
TIPOS DE PERÍODO - Período é frase organizada em uma ou mais orações. O período pode ser simples ou composto.
· Período Simples - O período simples é formadopor somente uma oração agrupada em torno de um único verbo ou de uma única locução verbal. Quando isso ocorre, o período é denominado oração absoluta.
· Período Composto - O período composto é formado por mais de uma oração. Nesse caso, a quantidade de orações é sujeita ao número de verbos ou de locuções verbais.
Classificação do Período Composto
Conforme a sua formação, o período composto é classificado em:
· PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO - quando as orações são independentes entre si, ou seja, cada uma delas têm sentido completo.
Exemplos:
Levantou e começou a trabalhar.
Assaltou a loja e correu pela porta dos fundos.
· PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO - quando as orações relacionam-se entre si.
Orações Coordenadas – Podem ser sindéticas ou assindéticas, respectivamente, conforme são utilizadas ou não conjunções.
Exemplos:
Ora fala, ora não fala. (oração coordenada sindética, marcada pelo uso da conjunção “ora...ora”).
As aulas começaram, os deveres começaram e a preguiça deu lugar à determinação. (orações coordenadas assindéticas: “As aulas começaram, os deveres começaram”, oração coordenada sindética: “e a preguiça deu lugar à determinação”.)
As orações coordenadas sindéticas podem ser:
· Aditivas: quando as orações expressam soma. Exemplo: Gosta de praia, mas também gosta de campo.
· Adversativas: quando as orações expressam adversidade. Exemplo: Gostava do curso, contudo não havia vaga na sua cidade.
· Alternativas: quando as orações expressam alternativa. Exemplo: Vai ele ou vou eu.
· Conclusivas: quando as orações expressam conclusão. Exemplo: Estão de acordo, então vamos.
· Explicativas: quando as orações expressam explicação. Exemplo: Fizemos o trabalho hoje porque tivemos tempo.
Orações Subordinadas - Podem ser substantivas, adjetivas ou adverbiais, conforme a sua função.
· Substantivas: quando as orações têm função de substantivo. Exemplo: Espero que vocês consigam.
· Adjetivas: quando as orações têm função de adjetivo. Exemplo: Os concorrentes que dormem mais têm um desempenho melhor.
· Adverbiais: quando as orações têm função de advérbio. Exemplo: À medida que crescem, aumentam as preocupações.
CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL – Ocorre quando o verbo é flexionado para concordar com o sujeito - a concordância verbal é a harmonia em número e pessoa entre o sujeito gramatical e o verbo. Já a concordância nominal é a harmonia em gênero e número entre os vários nomes da oração, ocorrendo com frequência entre o artigo, os substantivos e o adjetivo.
Concordância em gênero aponta a flexão em masculino e feminino.
Concordância em número aponta a flexão em singular e plural. 
Concordância em pessoa aponta a flexão em 1°, 2° ou 3° pessoa.
Concordância verbal e nominal faz o estudo da harmonia existente entre os elementos de uma oração.
· CONCORDÂNCIA VERBAL – FAZ REFERÊNCIA AO VERBO EM RELAÇÃO AO SUJEITO. O primeiro necessariamente deve concordar em número - singular ou plural - e pessoa - 1°, 2°, 3° - com o segundo.
· CONCORDÂNCIA NOMINAL - se refere ao substantivo e suas formas relacionadas: adjetivo, numeral, pronome, artigo. Essa conformidade acontece em gênero - masculino ou feminino - e pessoas.
Concordância Verbal
Concordância verbal com verbos impessoais - O verbo sempre ficará de acordo com a 3° pessoa do singular, uma vez que não existe um sujeito: havia pessoas, houve problemas, faz dois dias, já amanheceu.
• Havia três pessoas esperando na fila. (verbo haver com sentido de existir)
• Faz dez anos que não te vejo. (verbo fazer indicando tempo decorrido)
• Aqui onde trabalho, chove todos os dias. (verbos que indicam fenômenos da natureza)
Concordância com o elemento apassivador se - O verbo cria concordância com o objeto direto, que exerce a função de sujeito paciente. Ele pode aparecer no singular ou no plural:
• Vende-se apartamento.
• Vendem-se apartamentos.
Concordância verbal com a partícula de indeterminação do sujeito se - O verbo sempre vai concordar com a 3° pessoa do singular quando a frase for formada por verbos intransitivos ou por verbos transitivos indiretos:
• Precisa-se de funcionário
• Precisa-se de funcionários.
Concordância verbal com a maioria, a maior parte, a metade... – Preferentemente, o verbo vai concordar com a 3° pessoa do singular. Entretanto, a 3° pessoa do plural também pode ser usada:
• A maioria dos trabalhadores vai…
• A maior parte dos trabalhadores vai…
• A maioria dos trabalhadores vão…
• A maior parte dos trabalhadores vão…
Concordância verbal com pronome relativo que – O verbo cria concordância com o termo antecedente do pronome
• Fui eu que pedi…
• Foi ela que pediu…
• Fomos nós que pedimos…
Concordância verbal com pronome relativo quem - O verbo estabelece concordância com o antecedente do pronome ou fica na 3° pessoa do singular:
• Fui eu quem solicitou…
• Fomos nós quem solicitamos…
• Fui eu quem solicitou…
• Fomos nós quem solicitou…
Concordância verbal com o infinitivo pessoal - O verbo no infinitivo é flexionado sempre que existir um sujeito definido, quando se quiser determinar o sujeito ou quando o sujeito da segunda oração for diferente do da primeira:
• Isto é para nós solicitarmos.
• Eu pedir para eles solicitarem tudo.
Concordância verbal com o infinitivo impessoal - O verbo no infinitivo não é flexionado quando não existir um sujeito definido, quando o sujeito da segunda oração for igual ao da primeira oração, em locuções verbais, com verbos preposicionados e com verbos imperativos:
• As mães conseguiram entender a verdade.
• Foram obrigadas a entender a verdade.
• Foram barradas de entender a verdade.
Concordância verbal com o verbo ser - O verbo cria uma concordância com o predicativo do sujeito, podendo ficar no singular ou no plural:
• Isto é uma mentira, 
• Isto são mentiras; 
• Quem é você, 
• Quem são vocês. 
Concordância verbal com um dos que - O verbo sempre vai concordar com 3° pessoa do plural:
• Um dos que foram…
• Um dos que querem…
• Um dos que podem…
Concordância Nominal
Concordância nominal com pronomes pessoais - O adjetivo constitui concordância em gênero e número com os pronomes pessoais:
• Ele é brincalhão.
• Ela é brincalhona.
• Eles são brincalhões
• Elas são brincalhonas.
Concordância nominal vários substantivos - O adjetivo constitui concordância em gênero e número com o substantivo que está mais próximo. Ele também pode estabelecer concordância com a forma no masculino plural:
• Caneta e caderno emprestado;
• Caderno e caneta emprestada;
• Caneta e caderno emprestados;
• Caderno e caneta emprestados.
Concordância nominal com adjetivos  - Quando existe dois ou mais adjetivos no singular, o substantivo continua no singular se existir um artigo no meio dos adjetivos. Caso não tenha um artigo, o substantivo deve ser escrito no plural:
• A aluna simpática e a antipática;
• O aluno simpático e o antipático;
• As alunas simpática e antipática;
• Os alunos simpático e antipático.
Concordância nominal com bastante, muito, pouco, meio, caro, barato, longe - Essas palavras instauram concordância em gênero e número com o substantivo quando exercem função de adjetivo:
• Comi meio chocolate, 
• Comi meia maçã, 
• Há bastante procura, 
• Há bastantes pedidos, 
• Vi muitas crianças, 
• Vi muitos adultos.
Concordância nominal com é permitido e é proibido - Nessas expressões, o adjetivo se modifica em gênero e número quando tiver a participação de um artigo determinando o substantivo. Quando não tiver artigo, o adjetivo fica invariável no masculino singular:
• É permitida a entrada de cães.
• É proibida a entrada de cães.
• É permitido entrada de cães.
• É proibido entrada de cães.
Concordância nominal com mesmo e próprio - Os termos “mesmo” e “próprio” estabelecem concordância em gênero e número com o substantivo quando agem como adjetivo:
• Na mesma estrada;
• No mesmo trabalho;
• Nas mesmas estradas;
• Nos mesmos trabalhos;
• Na própria residência;
• No próprio escritório;
• Nas próprias residências;
• Nos próprios escritórios.
Concordância nominal com menos - A palavra menos permanece é invariável independente dasua atuação, seja ela advérbio ou adjetivo:
• Menos tristeza;
• Menos tristezas;
• Menos aborrecimento;
• Menos aborrecimentos;
Dicas concordância verbal e nominal
Observadas todas as situações, vamos, agora, rever tudo que foi aprendido sobre concordância verbal e nominal:
• Concordância verbal e nominal estuda a compatibilidade existente entre cada elemento de uma oração;
• Concordância verbal refere-se ao verbo em relação ao sujeito, já a concordância nominal refere-se às classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, artigo.
• Para fazer concordância verbal e nominal correta é necessário observar a que termo ele se refere.
A concordância verbal garante que os verbos concordem com os sujeitos, enquanto a concordância nominal garante que os substantivos concordem com adjetivos, artigos, numerais e pronomes.
Exemplo: Nós estudaremos regras e exemplos complicados juntos.
Neste exemplo, quando concordamos o sujeito (nós) com o verbo (estudaremos) estamos fazendo a concordância verbal.
Por sua vez, quando concordamos os substantivos (regras e exemplos) com o adjetivo (complicados) estamos fazendo concordância nominal.
Regras de concordância verbal
Para garantir a concordância verbal, precisamos respeitar as relações de número e pessoa entre verbo e sujeito. Vejamos algumas regras.
1. Concordância de sujeito composto antes do verbo - Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo deve estar sempre no plural. Exemplos:
· Maria e José conversaram até de madrugada.
· Construção e pintura ficarão prontas amanhã.
2. Concordância de sujeito composto depois do verbo - Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo tanto pode ficar no plural como pode concordar com o sujeito mais próximo. Exemplos:
· Discursaram diretor e professores.
· Discursou diretor e professores.
3. Concordância de sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes - Quando o sujeito é composto, mas as pessoas gramaticais são diferentes, o verbo deve ficar no plural. No entanto, ele concordará com a pessoa que, a nível gramatical, tem prioridade.
Isso quer dizer que 1.ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2.ª (tu, vós) e a 2.ª tem prioridade em relação à 3.ª (ele, eles). Exemplos:
· Nós, vós e eles vamos à festa.
· Tu e ele falais outra língua?
Regras de concordância nominal
Para garantir a concordância nominal, precisamos respeitar as relações de gênero e número entre substantivos, adjetivos, artigos, numerais e pronomes. Vejamos algumas regras.
1. Concordância entre substantivo e mais do que um adjetivo - Quando há mais do que um adjetivo para um substantivo, há duas formas de concordar:
Colocar o artigo antes do último adjetivo. Exemplos:
· A língua francesa e a italiana são encantadoras.
· A música clássica e a popular são manifestações artísticas.
Colocar o substantivo e o artigo que o acompanha no plural. Exemplos:
· As línguas francesa e italiana são encantadoras.
· As músicas clássica e popular são manifestações artísticas.
2. Concordância entre substantivos e um adjetivo - Quando há mais do que um substantivo e apenas um adjetivo, há duas formas de concordar:
Se o adjetivo vem ANTES dos substantivos, o adjetivo deve concordar com o substantivo mais próximo. Exemplos:
· Linda filha e bebê.
· Querido filho e filha.
Se o adjetivo vem DEPOIS dos substantivos, o adjetivo deve concordar com o substantivo mais próximo ou com todos os substantivos. Exemplos:
· Pronúncia e vocabulário perfeito.
· Vocabulário e pronúncia perfeita.
· Pronúncia e vocabulário perfeitos.
· Vocabulário e pronúncia perfeitos.

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