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CURSO Enfermagem DISCIPLINA PISC - Programa de Integração à Saúde PROFESSOR(A) Nathália Ruder Borsari ALUNO Adriana Silva da Cruz RA 7656634 OBESIDADE INFANTIL: CONTRIBUIÇÃO DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO Biografia dos Autores: Josineide do Nascimento Braz, Unifacex Estudante do curso de graduação em enfermagem da Unifcacex. Genykléa Silva Oliveira, Unifacex Professora do curso de nutrição e enfermagem na Unifacex. Graduada em nutrição pela UFRN e com mestrado em Saúde coletiva na mesma instituição de ensino. Luzia Kelly Alves da Silva Nascimento, Unifacex Professora do curso de enfermagem do Unifacex. Graduada em enfermagem e obstetrícia ela UFRN e mestre em enfermagem pela mesma instituição. Marina Clarissa Barros de Melo, unifacex Coordenadora do curso de nutrição na Unifacex. Graduada em nutrição pela UFRN e com mestrado em Saúde coletiva na mesma instituição de ensino. RESUMO: Este estudo girou em torno da análise das responsabilidades e nas estratégias do enfermeiro na promoção à saúde e o objetivo deste estudo é conhecer, quais as práticas o enfermeiro pode utilizar na prevenção da obesidade no que diz respeito à obesidade infantil. Foram realizadas análises voltadas exclusivamente para o tema da obesidade infantil e de como a enfermagem podem auxiliar neste processo, através de avaliações, orientações nutricionais à família, trabalho junto à comunidade e escolas, incluindo as orientações sobre a importância da atividade física. Na visão dos autores, é percebido que o enfermeiro pode contribuir no cuidado da obesidade infantil, atuando em equipe multiprofissional de saúde com ações e práticas de prevenção e promoção da saúde das crianças obesas, pois a prevenção é o melhor caminho para uma vida saudável. . Palavras-chave: Obesidade Infantil. Enfermagem. Prevenção. Introdução No artigo sobre “OBESIDADE INFANTIL: CONTRIBUIÇÃO DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO”, os autores chamam a atenção para a questão da obesidade infantil e destacou principalmente o importante papel da enfermagem na promoção de hábitos alimentares e identificando precocemente os casos com riscos de obesidade infantil e a importância da adesão da família neste processo. Fala sobre como houve um aumento expressivo no Brasil, em todas as faixas etárias, chegando à conclusão que se tornou um problema de saúde pública, pois causa muitos riscos para saúde devido às alterações metabólicas do indivíduo, entre elas, doenças respiratórias, gastrintestinais, vasculares, câncer e artrite. Foi realizada uma pesquisa através do IB na qual ficou evidente que os meninos apresentam uma taxa de obesidade de 51,4% nos meninos contra 43,8% nas meninas. De acordo com os pontos analisados, esse aumento nos índices se deu devido às mudanças no perfil alimentar, com o consumo de alimentos inadequados e calóricos. Mas que para os projetos de intervenção e promoção à saúde tenham o resultado esperado, é importante que os profissionais tenham consciência da importância, habilidade no desenvolvimento de estratégias e obviamente com o apoio da família. Em seu tema os autores chamam a atenção para um questionamento relevante a respeitos de quais práticas o enfermeiro poderia utilizar para trabalhar com a prevenção da obesidade infantil. O método utilizado para este estudo, é um de tipo revisão integrativa e usa principalmente o conhecimento de fontes de trabalhos já realizados anteriormente, e como exemplo o autor cita (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008), dados da Literatura LatinoAmericano de Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online Brasil (SCIELO) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF), entre outros, onde foram utilizados diversas formas de análise de dados, afim de ter uma abordagem mais ampla a respeito da temática em estudo e estarem de acordo com os critérios de inclusão. Apesar de uma alta taxa de confiabilidade nesses estudos, foi identificada a necessidade de mais informações a respeito de como a obesidade é uma doença em que o enfermeiro através de seu trabalho de prevenção e promoção à saúde, pode estimular a população, com suas orientações e cuidados com a alimentação saudável, além da atividade física como forma de promover uma melhor qualidade de vida à essas pessoas. Vale ressaltar que os artigos levantaram várias questões, frisando inclusive as ações de enfermagem contribuintes para diminuição do agravo da obesidade infantil, e a importância do acompanhamento das crianças, pois pode-se detectar precocemente a obesidade infantil para um tratamento mais eficiente. A alimentação inadequada e a falta de exercícios físicos, foram apontados de acordo com os artigos, como alguns dos fatores desencadeantes para o desenvolvimento da obesidade infantil. No entanto, para diminuição da obesidade que atualmente acomete crianças de todas as faixas etárias, os autores frisaram a enfermagem como parte contribuinte para diminuição desse agravo e de como suas ações podem contribuir na prevenção da obesidade infantil. O sucesso neste processo depende também na interação do enfermeiro com as famílias e comunidade, com a checagem do perfil alimentar e práticas educativas, incluindo também os profissionais da educação. Por fim, os autores acabam concluindo que o enfermeiro é o elo central no que diz respeito à educação em saúde, assumindo o perfil de educador com capacidade de desenvolver atividades voltadas à orientação em saúde e consequentemente à prevenção de doenças. De como é fundamental que desenvolva a atuação de educador, socialize seu conhecimento nas diversas áreas de prevenção e oferte melhor qualidade de vida à população. Entretanto, o artigo carece de outros dados ou exemplos da importância do acompanhamento das mamães desde a gravidez, a importância do aleitamento materno, da alimentação da gestante durante a gravidez. E após o nascimento do bebê, aproveitar a fase da introdução de novos alimentos, para dar preferência à refeições saudáveis, balanceadas e com nutrientes adequados. O que representará um processo dinâmico e reconstrutivo de um novo estilo de vida na família, tendo assim grandes chances da criança ter um desenvolvimento saudável, ao menos Inclusive não foram mencionadas as principais dificuldades para a execução das assistências, na infraestrutura dos serviços de saúde e na falta de equipamentos e da resistência dos hábitos de vida não saudáveis que influenciam os pais e consequentemente seus filhos. Uma vez que estes se espelham nos familiares, perpetuando assim estilos de vida semelhante dos pais, ao menos nada disso é mencionado no texto. O artigo é útil para conscientização sobre a obesidade infantil e como tem se tornado um sério problema de Saúde Pública, o que torna o texto obrigatório para que os profissionais da saúde tenham a preparação necessária e se coloque no lugar de pessoa dotada de possibilidades no sentido de evitar que essa problemática prevaleça, atuando com atividades preventivas conjuntamente com a família, com orientações preventivas para o enfrentamento e controle da obesidade infantil. Referências ARAÚJO, Sarah Nilkece Mesquita et al. Obesidade infantil: Conhecimento e práticas de enfermeiros da Atenção Básica. Enfermagem em foco, v. 3, n. 3, p. 139-142, 2012. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doenças crônica: obesidade. Brasília: Ministério da saúde, 2014, 212 p. BRASIL, Ministério da saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. 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