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Título: Superfícies Equipotenciais Nome do(s) aluno(s): Rafael Fernando Cirolini RESUMO SOBRE O TEMA DA AULA PRÁTICA E OBJETIVO: O tema da aula foi superfícies equipotenciais de um campo elétrico e campo elétrico de um dipolo de cargas pontuais, placas planas e um anel ou disco. O Objetivo do experimento é a partir da diferença de potencial, observar e desenhar superfícies equipotenciais. Relacionar superfícies equipotenciais com campo elétrico em 7V e 5V. INTRODUÇÃO: Neste experimento iremos observar como se comportam as superfícies equipotenciais de um campo elétrico e o campo elétrico também. Para melhor entendimento do experimento uma breve introdução teórica sobre campo elétrico e superfícies equipotenciais. As superfícies equipotenciais são aquelas onde o potencial elétrico é o mesmo em qualquer ponto. Isto significa que a diferença de potencial entre dois pontos, pertencentes a esta superfície, é igual a zero e portanto, o trabalho para deslocar uma partícula carregada, é nulo. Uma consequência da definição de superfície equipotencial é que o campo E deve ser perpendicular em qualquer ponto. Isto significa que a componente do campo E, tangencial à superfície, é nula. O campo elétrico existe devido a uma carga podendo ela estar interagindo com outra ou não, se se considerarmos duas cargas temos uma interação carga<->campo<->carga. O campo elétrico é representado por linhas de campo, que tem seu sentido orientado pelo sinal da carga a qual o gera. O campo de um dipolo se comporta com as linhas de campo saindo da carga positiva e indo em direção à carga negativa, se for considerada uma carga o campo se comporta como carga pontual de campo direção radial. Campo representado pela figura abaixo: linhas campo saindo da carga positiva e indo em direção a carga negativa representadas pelas linhas pontilhadas e as superfícies equipotenciais representadas pelas linhas cheias no centro. O campo de placas planas se comporta em linhas paralelas de igual espaçamento. E as linhas equipotenciais são paralelas as placas. Como representado na figura abaixo: linhas de campo com sentido a ir para a placa negativa e linhas equipotenciais paralelas as placas. O campo de um anel carregado tem uma representação um pouco mais complicada. Ele é representado com linhas adentrando o anel como representado na figura abaixo. Onde o potencial elétrico dentro do anel é nulo. MATERIAIS UTILIZADOS E DESCRIÇÃO DOS EXPERIMENTOS: - Um multímetro; - Papel milimetrado em folha A3; - Eletroscópio de dupla ação; - Régua graduada em cm; - Uma fonte regulada em 10V contínuos; - Um anel de metal; - Duas placas retas de metal; - Dois cilindros de metal. Para realizar o experimento colocamos os materiais utilizados em uma caixa com agua dentro para ser o meio que envolve as cargas. Para observar o campo ligamos a fonte e regulamos em 10V, colocamos um fio no negativo e plugamos em uma carga e o negativo na outra. Ligamos um fio do multímetro no fio da carga positiva e com isso utilizamos o eletrodo com ponta de “jacaré” em um eletrodo. Conecte cada eletrodo a fonte através dos cabos com ponta tipo "jacaré”. A fonte deve permanecer desligada. Faça um esquema do experimento montando suas conexões. Somente a partir deste momento a fonte deve ser ligada em 10 V. Obedecendo ao esquema de montagem abaixo é possível observar as linhas de campo: RESULTADOS OBTIDOS: Gráfico com superfícies equipotenciais em anexo. Para uma carga pontual positiva situada no ponto (-19,0) verificamos que a superfície equipotencial se comportou formando semicírculo em 7V, em 5V a superfície demonstrou uma linha reta. Para a placa foi verificado que em 7V e em 5V o comportamento foi de linhas paralelas as placas. Para o anel só foi possível verificar a linha equipotencial de 7V, pois 5V não foi possível mesurar na escala do experimento. Tabela dos pontos (x,y) encontrados na observação do experimento: 5V Carga Pontual 7V Carga Pontual X Y X Y 1 -2,3 11,1 1 -14,6 -8,7 2 -2,4 6,4 2 -11,3 -5,1 3 -2,4 2,4 3 -10,1 -2,7 4 -2,4 -2,8 4 -9,8 0,5 5 -2,4 -5 5 -10,6 3,6 6 -2,5 -8,4 6 -13,9 7,2 7 -2,3 -9 7 -16,3 8,3 8 -2,7 -12,3 8 -18 9 5V Placa 7V Placa X Y X Y 1 0,3 -8,5 1 -6,7 9,4 2 0,3 -12,5 2 -6,7 12,5 3 0,3 -10 3 -6,7 5 4 0,3 -3 4 -6,7 2 5 0,3 3 5 -6,7 -2 6 0,3 10 6 -6,7 -5 7 0,3 8 7 -6,7 -12,5 8 0,3 12 8 -6,7 -9,4 7V Anel X Y 1 7,1 2,5 2 9,1 -0,1 3 8 1 4 7,3 2,2 5 6 3,5 6 4,3 5,5 7 2,4 7,1 8 6,3 8,7 9 10,6 -1,7 CONCLUSÕES: Podemos concluir que a observação das linhas equipotenciais demonstrou resultados muito bons e de acordo com a teoria. Porém em um ponto não foi possível observar as linhas equipotenciais em 5V utilizando o anel, pois no final do papel milimetrado não foi possível chegar a 5V, para observar 5V é necessário utilizar de um recipiente e um papel milimetrado maior. Também podemos constatar que a fonte do experimento utilizado manteve-se constante em 10V, diferente de alguns colegas que obtiveram uma margem de erro por causa da fonte oscilar entre os 10V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS TIPLER, P. – Física. 3ª edição, Vol. 2. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 1995 HALLIDAY, David and Resnick, Robert. - Física 3ª Ed., Volume 3. Livros Técnicos e científicos, Rio de Janeiro, 1983 �