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Bacchi FT
Moldagem de Estudo e 
Trabalho
Disciplina de Prótese Parcial 
Removível
Bacchi FT
Conceito de Moldagem
• É a técnica de reprodução negativa dos tecidos bucais. 
• É obtida através de um material de moldagem em estado 
semifluido, em geral de consistência pastosa, que permanece 
alguns minutos na boca para que ocorram as reações 
químicas ou físicas pertinentes a cada material. 
Kliemann e col. 2002
Bacchi FT
Bacchi FT
Bacchi FT
Bacchi FT
Bacchi FT
Bacchi FT
Moldagem em PPR
• A moldagem de um arco parcialmente desdentado deve 
registrar precisamente e simultaneamente a forma 
anatômica dos dentes e tecidos adjacentes...
Carr e Alan, 2011
Bacchi FT
• ... condição necessária para que a prótese seja projetada 
seguindo uma trajetória definida de instalação e remoção...
Moldagem em PPR
Carr e Alan, 2011
Bacchi FT
• ...e para que o suporte, a estabilidade e a retenção derivada 
dos dentes pilares possam ser precisas e exatas.
Moldagem em PPR
Carr e Alan, 2011
Bacchi FT
Materiais de Moldagem
• Materiais Rígidos: 
– Gesso Paris; 
– Pasta de Óxido de Zinco e Eugenol. 
• Materiais Termoplásticos: 
– Godiva; 
– Ceras de Moldagem e Resinas Naturais. 
• Materiais Elásticos: 
– Hidrocoloides Reversíveis; 
– Hidrocolóides Irreversíveis. 
– Materiais à base de Borracha Mercaptana; 
– Materiais à base de Poliéter; 
– Materiais de Silicone. 
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• Pasta de Óxido de Zinco e Eugenol: 
– Não devem ser utilizadas com moldeiras de estoque; 
– Não são usadas como material de moldagem primário; 
– NUNCA devem ser utilizadas 
 para moldagem de áreas 
 DENTADAS.
Materiais de Moldagem
Bacchi FT
• Indicada para moldagem secundária de: 
– Prótese Total; 
– Área de extremidade livre em PPR. 
• Indicada para reembasamento de base de próteses totais e 
extremidades livres de PPR’s.
Pasta de Óxido de Zinco e Eugenol
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• Godiva: 
– Mais frequentemente usado para correções de borda de moldeiras 
individuais de Classes I e II; 
– Deve ser aquecida em chama para atingir a plasticidade 
necessária; 
– Cuidado para não queimar o paciente. 
– Altas temperaturas alteram as propriedades do material.
Materiais de Moldagem
Bacchi FT
• Hidrocolóide Irreversível 
– Material mais utilizado na PPR; 
• Modelos de Estudo; 
• Modelos de Trabalho. 
– Devem ser vertidos imediatamente; 
– Baixa resistência ao rasgamento; 
– Menor precisão de detalhes que outros materiais;
Materiais de Moldagem
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– Vertem bem o gesso pedra; 
– Podem ser usados na presença de umidade (hidrofílicos); 
– Vertem bem o gesso pedra; 
– Gosto e odor agradável; 
– Não tóxico; 
– Baixo custo;
Materiais de Moldagem
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• Borracha Mercaptana 
– Altamente resistente; 
– Não recupera bem de deformações; 
– Não deve ser usado na presença de grandes ou múltiplas 
retenções;
Materiais de Moldagem
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• Borracha Mercaptana: 
– Deve ter espessura máxima de 3 mm; 
– Em PPR utilizada: 
• Moldagem Funcional; 
• Moldagem de modelo modificado (McCracken)
Materiais de Moldagem
Bacchi FT
• Após a moldagem deve se esperar um tempo de 7 a 15 
minutos para permitir a recuperação das deformações 
ocorridas durante a remoção da moldagem. 
• Após este período, moldar imediatamente.
Materiais de Moldagem
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• Poliéter: 
– Também indicados para a moldagem do extremo livre: 
• Moldagem funcional ; 
• Modelo modificado. 
– Devem ser vertidos em um período máximo de 2 horas.
Materiais de Moldagem
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• Silicone: 
– Mais precisos e mais fáceis de utilizar do que outros 
elastoméricos. 
– Resistência ao rasgamento alta; 
– Excelente recuperação de deformação; 
– Características hidrófobas, podem dificultar a obtenção do modelo 
de gesso.
Materiais de Moldagem
Bacchi FT
Moldagem e Modelo de Estudo
• Finalidade de auxiliar e complementar o exame clínico; 
• Deve ser rico em detalhes, afinal o planejamento protético 
depende da reprodução de todas as estruturas anatômicas.
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Modelo de Estudo Maxilar
• Dentes; 
• Freio labial; 
• Bridas; 
• Túber; 
• Rebordos Alveolares; 
• Inserções Musculares: 
• Palato Duro; 
• Inserções com Palato Mole
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Modelo de Estudo Mandibular
• Dentes; 
• Freio labial; 
• Freio lingual; 
• Bridas; 
• Papila retromolar; 
• Rebordos alveolares; 
• Inserções musculares. 
• Linha milo-hióidea; 
• Linhas oblíquas interna e externa;
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Funções dos Modelos de Estudo
• Analisar a relação entre os dentes e espaços protéticos e a 
oclusão do paciente. (ASA); 
• Classificar a prótese biomecanicamente; 
• Determinar a trajetória de inserção; 
• Realizar os planejamentos inicial e protético, e avaliar o 
custo do trabalho protético; 
• Executar o desenho; 
• Confeccionar a moldeira individual.
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Moldagem de Estudo com Hidrocolóide Irreversível
• Alginato é o material mais utilizado em PPR. 
– Moldagens de Estudo; 
– Moldagens de Trabalho de casos Dentosuportadas. 
• Utilizado com moldeiras de estoque individualizadas.
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Seleção e individualização da Moldeira
• Moldeiras de Estoque, Totais, Lisas ou Perfuradas: 
• Adequada ao tamanho e forma da arcada, observando o comprimento e a largura de 
forma que todos os elementos dentários e os tecidos moles circunvizinhos sejam incluídos. 
• A moldeira deve proporcionar uma espessura mínima de alginato de aproximadamente 
3mm em todas as direções.
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• Godiva, Cera Utilidade ou Silicone Pesado; 
• Em regiões em que a espessura de alginato será muito 
grande. 
– Ex: Palato e Regiões Desdentadas. 
• Extensão de áreas da moldeira para abranger toda área 
necessária de ser moldada. 
– Ex: Tuberosidades e área retromilo-hióidea.
Individualização da Moldeira
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• Temperatura da água.
Individualização da Moldeira
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Individualização da Moldeira
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Individualização da Moldeira
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Individualização da Moldeira
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Individualização da Moldeira
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Individualização da Moldeira
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Individualização da Moldeira
• Moldeira pré individualizada para casos de Classe I de 
Kennedy.
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Individualização da Moldeira
• Moldeira pré individualizada para casos de Classe I de 
Kennedy.
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PROPORÇÃO ÁGUA - PÓ
 A proporção água pó é aquela 
especificada pelo fabricante e 
v a r i a d e a c o r d o c o m a s 
diferentes marcas comerciais 
existentes. 
 Recipiente que o contém deve ser agitado 
algumas vezes, a fim de homogeneizar os 
diferentes componentes do pó.
Proporção 15g - pó 
40 ml de água 
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ESPATULAÇÃO
Tempo de 
manipulação
Carregar a 
moldeira
Tempo em 
boca
Tempo total 
de presa
1 min 20 seg 1min 20seg 2min 40seg
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CARREGAR A MOLDEIRA
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UMIDECER OS LÁBIOS
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INTRODUÇÃO DA MOLDEIRA
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CENTRALIZAÇÃO DA MOLDEIRA
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APROFUNDIZAÇÃO DA MOLDEIRA
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CONTENÇÃO DA MOLDEIRA
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REMOÇÃO DA MOLDEIRA
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MOLDE CONFECCIONADO
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REMOÇÃO DOS EXCESSOS
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MOLDE CONFECCIONADO
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MOLDE DE ALGINATO
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LAVAR OS MOLDES
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DESINFECÇÃO DOS MOLDES
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UMIDIFICADOR, COM 100% DE UMIDADE
Vazar em até 15 min.
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Alterações dimensionais
• Sinérese 
– contração, por perda de água para o meio. 
• Embebição 
– Expansão, por absorção de água do meio.
 Por isso, moldes obtidos com alginato 
d e v e m s e r i m e d i a t a m e n t e l a v a d o s , 
desinfetados, vazados e colocados no 
umidificador até a presa total do gesso.
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Relação Água/Pó
Variáveis para cada marca comercial 
• Gesso Tipo II – comum ou paris (100g de pó para 45 a 50 
mL de água) 
• Gesso Tipo III – pedra (100g de pó para 26 a 30 mL de 
água) 
• Gesso Tipo IV – pedra melhorado, especial, pedra 
especial (100g de pó para 22 a 24 mL de água) 
▪ Gesso Tipo I – moldagens - usado para moldagens 
(antigamente) 
▪ Gesso Tipo V – para troqueis (ligas com concentração de 
solidificaçãoelevadas) 
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VAZAMENTO DOS MOLDES
• NÃO ULTRAPASSAR 15 MINUTOS 
ENTRE A MOLDAGEM E O 
VAZAMENTO DO GESSO
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PROPORÇÃO GESSO E ÁGUA
100mg 
36mL
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ESPATULAÇÃO MANUAL
1min.
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VAZAMENTO DOS MOLDES
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BASE DO MODELO
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BASE DO MODELO
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REMOÇÃO DA MOLDEIRA
Esperar entre 40 e 60 min. para a completa 
presa do gesso
Se houver dificuldades em removê-lo, coloque a 
moldeira sob água corrente e proceda sua 
remoção.
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Cuidados finais
 Anal isar cr it icamente o modelo, 
verificando a precisão dos detalhes copiados e 
se necessário repita a moldagem. 
 Remova as bolhas, ocasionalmente 
existentes, com o auxílio de um esculpidor 
Hollenback 35, bisturi nº 11 ou espátula 
LeCron. 
 COM CUIDADO PARA NÃO ALTERAR A 
ANATOMIA OCLUSAL.
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Modelos Concluídos
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Erros causados por incorreta individualização
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Erros causados por incorreta individualização
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Erros causados por incorreta individualização
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Moldagem e Modelo de Trabalho
• Casos de Próteses Dentossuportadas: 
– Moldeiras de Estoque; 
– Técnica da Moldeira Individual. 
• Casos de Prótese Denomucossuportadas: 
– Técnica da Moldeira Individual; 
– Técnica da Moldagem Funcional; 
– Técnica de McCraken.
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Técnica da Moldeira Individual
• Delineamento do modelo de diagnóstico;
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• Confecção de espaçador com cera 7;
Técnica da Moldeira Individual
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• Isolamento do modelo.
Técnica da Moldeira Individual
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• Confecção da chapa de acrílico;
Técnica da Moldeira Individual
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• Confecção do Cabo da moldeira.
Técnica da Moldeira Individual
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• Moldeira finalizada com a confecção das retenções.
Técnica da Moldeira Individual
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Técnica da Moldagem Funcional
• Moldagem e Modelo de Estudo; 
– Moldeira de Estoque Individualizada e Alginato 
• Moldagem e Modelo de Trabalho; 
– Moldeira de Estoque Individualizada e Alginato.
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• Confecção da Armação Metálica; 
• Prova e ajuste da armação;
Técnica da Moldagem Funcional
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• Delineamento da moldeira individual; 
• Confecção de alívio para ser ocupado pelo material de 
moldagem;
Técnica da Moldagem Funcional
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• Recolocação da armação em posição; 
• Confecção da moldeira individual na área 
de extremidade livre;
Técnica da Moldagem Funcional
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• Acabamento e Polimento das bordas da 
moldeira individual; 
• Aspecto final.
Técnica da Moldagem Funcional
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• Confecção dos planos de orientação; 
• Confecção do Registro Interoclusal; 
• Prova Estética e Funcional dos dentes;
Técnica da Moldagem Funcional
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• Moldagem funcional 
– Confecção do selado periférico; 
– Moldagem propriamente dita.
Técnica da Moldagem Funcional
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Considerações Finais
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