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H Pylori

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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA 
 SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS IV 
SÂMIA MARIA MARINHO CARNEIRO ALVES 
4° PERÍODO 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE ACADÊMICA 
TIC´s – HELICOBACTER PYLORI – SEMANA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUANAMBI/BA 
2022 
 
PERGUNTA: Envie aqui uma resenha sobre as diretrizes atuais referentes ao 
tratamento da Infecção pelo Helicobacter pylori. 
RESPOSTA: 
Em primeiro lugar, a bactéria Helicobacter pylori é um patógeno que se 
aloja no trato digestivo e acaba prejudicando a barreira protetora e estimulando 
a inflamação do mesmo ao aumentar substâncias como o hormônio gastrina. 
Dessa forma, tal infecção pode cursar com posterior gastrite, úlceras ou até 
mesmo o câncer gástrico. Na maioria das vezes é uma bactéria que foi adquirida 
na infância e é mais frequente em países com baixo padrão de higiene, uma vez 
que a infecção ocorre por meio de água ou alimentos contaminados, falta de 
higiene e contato com vômito ou fezes de pessoas que tem a bactéria. 
Ademais, o IV Consenso Brasileiro sobre Infecção pelo H. Pylori, ocorrido 
em 2017, ressalta que o exame histológico é padrão ouro para se ter um 
diagnóstico de infecção por tal bactéria, uma vez que esse trará informações 
acerca da mucosa gástrica e possíveis alterações. É recomendado que ao se 
fazer esse exame sejam colhidas no mínimo biópsias de 4 fragmentos (sendo 2 
do antro e 2 do corpo do estômago). Para que não ocorram falsos negativos, se 
faz necessário interromper por duas semanas o uso de inibidores da bomba de 
prótons (IBPs), como o omeprazol, antimicrobianos e sais de bismuto, podendo 
esses medicamentos serem substituídos, pelo médico, por outros que tem 
mínima interferência nos resultados das biópsias, como os antiácidos e 
bloqueadores H2 da histamina. 
A erradicação da bactéria em casos de anemia megaloblástica de 
etiologia não detectada é importante pois, a infecção causa a diminuição da 
absorção de vitamina B12, causando a anemia perniciosa. Pacientes que fazem 
uso de anti inflamatórios não esteroidais (AINEs) mesmo que em doses baixas 
e prolongadas devem ser testados se são portadores da bactéria, e se 
confirmados devem receber tratamento de erradicação e IBPs com dose de 
manutenção. Pessoas com ulcera péptica e sangramentos devem ser testados 
e tratados caso seja positivo. Para todos os casos supracitados deve-se levar 
em consideração caso esteja ocorrendo no momento ou se foi uma história 
prévia do paciente. 
 
Em se tratando propriamente do tratamento, temos os medicamentos de 
erradicação de primeira linha que são o IBP, amoxicilina e a claritromicina, sendo 
administrados duas vezes ao dia (12 em 12 horas) durante 14 dias, ou IBP, 
subcitrato de bismuto coloidal, tetraciclina e metronidazol, com duração do 
tratamento entre 10 e 14 dias. Caso o paciente seja alérgico à penicilina o 
tratamento é feito com IBP, claritromicina e levofloxacina com duração de 14 
dias, ou IBP, tetraciclina, metronidazol e subcitrato de bismuto coloidal também 
com duração de 14 dias. Os tratamentos de segunda e terceira linha são IBP, 
amoxicilina e levofloxacina, ou IBP, subcitrato de bismuto coloidal, tetraciclina e 
metronidazol, ou IBP, amoxicilina, furazolidona e subcitrato de bismuto coloidal, 
ou ainda IBP (em dose plena e em dose máxima), subcitrato de bismuto coloidal, 
levofloxacina e amoxicilina. É valido ressaltar que na aplicação do tratamento de 
erradicação seja dividido em duas partes para tomadas de remédios, na parte 
da manhã, 30 minutos antes do café da manhã, ou seja, em jejum, e na parte da 
noite, 30 minutos antes da refeição noturna, pois dessa forma o IBP tem uma 
melhor ação. 
O Consenso não recomenda o uso de probióticos de rotina durante o 
tratamento de erradicação da H. pylori. O uso de procinéticos deve ser orientado 
pelo médico para caso o paciente apresente náuseas, vômitos ou plenitude pós 
prandial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
MATTOS, L. A. G. J. Quarto Consenso Brasileiro sobre Infecção por H. Pylori. Sociedade de 
Gatroenterologia, 2018. Disponível em: https://socgastro.org.br/novo/2018/07/quarto-
consenso-brasileiro-sobre-infeccao-por-h-pylori/ Acesso em: 8 ago 2022. 
Tratado de gastroenterologia: da graduação à pós-graduação / editores Schlioma Zaterka, 
Jaime Natan Eisig. -- 2. ed. -- São Paulo: Editora Atheneu, 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://socgastro.org.br/novo/2018/07/quarto-consenso-brasileiro-sobre-infeccao-por-h-pylori/
https://socgastro.org.br/novo/2018/07/quarto-consenso-brasileiro-sobre-infeccao-por-h-pylori/