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MATERIAL COMPLEMENTAR
PROF.MAX DANTAS
43 – BRASIL IMPÉRIO – PERÍODO REGENCIAL
INTRODUÇÃO
O período regencial é o período de transição entre o primeiro e segundo reinado. Os interesses das camadas populares foram esquecidos pelos regentes e há constantes lutas buscando a descentralização do poder. Para alguns historiadores, o governo do Brasil, nesse momento, tem alguma semelhança com o regime republicano. Nos dois casos, havia eleição e troca dos governantes após o cumprimento do mandato. Esse período é marcado por uma intensa agitação política e social. Essas disputas políticas expressaram-se pelos jornais, nos debates do parlamento e, várias vezes, pela luta armada em revoltas sociais nas províncias.Figura://historiadornet.blogspot.com/2017/10/periodo-regencial-1831-1840.html
	ATENÇÃO
Outra característica importante é que os latifundiários brasileiros estavam com o poder nas mãos pela primeira vez na história do país. A inexistência de um projeto definido para a nação garantiu a manutenção da estrutura social vigente.
FASES
	REGÊNCIA TRINA PROVISÓRIA
Abril a junho – 1831.
Equilíbrio político – elites.
	REGÊNCIA TRINA PERMANENTE
Junho de 31 a outubro de 35.
Equilíbrio político – geográfico.
	REGÊNCIA UNA DE DIOGO FEIJO
1835 a 1837.
Descentralização.
	REGÊNCIA UNA DE ARAÚJO LIMA
1837 a 1840.
Regresso conservador.
GRUPOS POLÍTICOS
Após a abdicação de Dom Pedro I, a vida política do país foi dominada por três grupos políticos: LIBERAL MODERADO – LIBERAL EXALTADO – RESTAURADORES.
PARTIDO LIBERAL MODERADO (CHIMANGOS) 
Defendiam a monarquia, mas sem Absolutismo, e queriam manter a escravidão e a ordem social. Representava a elite latifundiária de SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO, MINAS GERAIS e REGIÃO NORDESTE.
O PADRE DIOGO FEIJÓ e EVARISTO DA VEIGA são as figuras de destaque e suas ideias eram defendidas por meio do jornal A AURORA FLUMINENSE e pela SOCIEDADE DEFENSORA DA LIBERDADE E DA INDEPENDÊNCIA NACIONAL.
Figura://www.saopauloinfoco.com.br/cipriano-barata/
Figura://www.morrodomoreno.com.br/materias/visitantes-ilustres-do-convento-da-penha-diogo-antonio-feijo-parteii.html
PARTIDO LIBERAL EXALTADO (FARROUPILHA/JURUJUBAS) 
Lutavam pela descentralização do poder e pela autonomia administrativa das províncias por meio do Federalismo. Defendiam a implantação de uma república e vão liderar as revoltas regenciais. Representavam os profissionais liberais, os pequenos comerciantes, os militares de baixa patente e as camadas urbanas da sociedade. As figuras de destaque são CIPRIANO BARATA e BORGES DA FONSECA e suas ideias eram divulgadas pelos jornais A MALAGUETA, A SENTINELA DA LIBERDADE e se organizavam pela SOCIEDADE FEDERAL.
PARTIDO RESTAURADOR (CARAMURU) 
Defendiam a volta de D. Pedro I, com um regime absolutista e centralizador. Representava os comerciantes portugueses, os militares de alta patente e os altos funcionários públicos. A figura de destaque é o patrono da independência JOSÉ BONIFÁCIO, e se organizavam e defendiam suas ideias com as publicações do jornal CARAMURU e SOCIEDADE MILITAR.
A disputa política entre essas três correntes vai aprofundar a crise nacional, que já era grave devido aos problemas sociais aos quais estava submetida a maioria da população.
Figura://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Bonif%C3%A1cio_de_Andrada_e_Silva
LIBERAIS X CONSERVADORES
Com a morte de DOM PEDRO I, em 1834, os restauradores vão se aliar aos LIBERAIS MODERADOS, e, nesse mesmo período, os LIBERAIS EXALTADOS também tiveram seu poder reduzido.
Por volta de 1837, os LIBERAIS MODERADOS dividiram-se em dois grupos distintos, os PROGRESSITAS E OS REGRESSISTAS, passando a dominar a cena política brasileira.
	PROGRESSISTAS – Defendiam um governo forte e centralizado no RIO DE JANEIRO, mas estavam dispostos a dar mais autonomia às províncias, que era uma das demandas dos exaltados.
	REGRESSISTAS – Não estavam dispostos a fazer concessões aos exaltados e eram favoráveis a um legislativo forte e centralizado no Rio de Janeiro.
Em 1840, os REGRESSISTAS assumiram a denominação de PARTIDO CONSERVADOR. Foram apelidados de SAQUAREMAS, e os PROGRESSISTAS, de PARTIDO LIBERAL, mais tarde apelidados de LUZIAS. Do ponto de vista ideológico, tinham poucas diferenças entre si.
POLITICAMENTE FALANDO, a regência é dividida em duas etapas distintas:
	AVANÇO LIBERAL
1831 até 1837
	REGRESSO CONSERVADOR
1837 até 1840.
REGÊNCIA TRINA PROVISÓRIA – 1831 E O AVANÇO LIBERAL
EQUILÍBRIO POLÍTICO – ELITES – DE ABRIL A JUNHO DE 1831.
Foi eleita por um grupo de parlamentares, FRANCISCO DE LIMA E SILVA – EXÉRCITO, MARQUES DE CARAVELAS – CONSERVADOR e NICOLAU VERGUEIRO LIBERAL/MODERADO.
Eles governaram até que a assembleia geral pudesse se reunir, após as férias dos parlamentares, para eleger os três regentes que governariam o país.
Formada a junta governativa, era necessário adotar MEDIDAS EMERGÊNCIAIS PARA ACALMAR O PAÍS.
Assim, ela expulsou os estrangeiros do exército, conferiu anistia aos presos políticos e reintegram o Ministério de 20 de março, acabando com a censura à imprensa.Figura 1: ARQUIVO - OFICINA DA HISTÓRIA/2017
Confere mais poder à assembleia nacional, limitando o poder do regente, que não pode exercer o poder moderador, não pode dissolver a câmara e não pode conceder títulos e condecorações.
Ao final de aproximadamente três meses, convocam votação para uma nova regência.
REGÊNCIA TRINA PERMANENTE – 1831 A 35
EQUILIBRIO POLÍTICO GEOGRÁFICO com a DESCENTRALZAÇÃO DO PODER.
FRANCISCO DE LIMA E SILVA – EXÉRCITO, JOSÉ DA COSTA CARVALHO – SUL, BRÁULIO MUNIZ – NORDESTE.Figura:ARQUIVO-OFICINA DA HISTÓRIA-2017
Uma das figuras de destaque da regência trina permanente foi o padre DIOGO FEIJÓ, nomeado ministro da justiça. Sua principal preocupação era garantir a ordem pública que interessava aos moderados, acabando com as agitações populares e com as revoltas militares que se opunham ao governo central.
GUARDA NACIONAL
Em 18 de agosto de 1831 é criada a GUARDA NACIONAL. Diferente do exército é uma polícia local, criada para conter as tensões e rebeliões provinciais.
Os cargos da guarda eram distribuídos por renda aos “homens de bens”, e os grandes latifundiários recebiam o título de “coronel”, ganhando o poder político e militar nas regiões que controlavam. Todos os brasileiros eleitores eram obrigados a se alistarem na Guarda Nacional, sendo dispensado o alistamento no Exército Nacional. 
Figura://oridesmjr.blogspot.com/2016/12/a-guarda-nacional-de-cidadaos-soldados.html
	ATENÇÃO
Durante sua longa duração – 1831-1922 –, ela contribuiu para fortalecer o poder dos coronéis, por isso foi mantida mesmo depois da proclamação da república.
CÓDIGO DE PROCESSO CRIMINAL
Criado em novembro de 1832, visava a descentralização do judiciário, instituindo o tribunal do júri e aumentou o poder dos Juízes de paz.
Esse código legitimou o uso do habeas corpus que permitia ao acusado responder ao julgamento em liberdade.
Os juízes exerciam o poder judiciário e de polícia em nível local, julgavam algumas ações, presidiam mesas eleitorais e ajudavam a compor listas de jurados. Eram escolhidos entre os grandes latifundiários que, na maioria das vezes, usavam do título em proveito próprio.Figura://www.cliquebrasil.com.br/artigos/voce-o-significado-tem-os-simbolos-da-justica
Figura://www.rafaelcasellipereira.com.br/historia/14/lei-de-29-11-1832-codigo-do-processo-
ATO ADICIONAL DE 1834
Outra medida decisiva da regência trina permanente foi o ATO ADICIONAL, que foi uma reforma na constituição de 1824, buscando harmonizar as diversas forças em conflito no país, uma verdadeira tentativa conciliadora, propondo MAIOR AUTONOMIA às províncias, mas que, na prática, decidiu pela redução da autonomia das províncias.
As províncias não podiam ter constituição própria; os presidentes das províncias seriam nomeados pelo governo central.Figura://alunosonline.uol.com.br/historia-do-brasil/ato-adicional-1834-as-mudancas-governo-central.html
São criadas assembleias legislativas provinciais e os municípios estão totalmente subordinados ao governoprovincial. As Assembleias tinham a responsabilidade de fixar as despesas municipais, as despesas provinciais e lançar impostos. Nomear e demitir funcionários públicos. Com esse tipo de troca, o serviço público, muitas vezes, funcionou como arma para obtenção de votos. 
Estabeleceu a distribuição de rendas entre governo central, províncias e municípios. Extinguiu o Conselho de Estado, criou o município neutro – o Rio de Janeiro.
Criação da regência una, com duração de 4 anos (experiência republicana), mediante eleição de um regente feita por voto secreto e direto. O voto, no entanto, continuava a ser censitário.
REGÊNCIA UMA - DIOGO FEIJO 1835-37
De caráter extremamente excludente, no sistema político que vigorou no início do Estado brasileiro, apenas 1,5% da população votava. O padre Diogo Feijó foi eleito com o apoio dos progressistas moderados, superando o conservador Holanda Cavalcanti, com uma pequena diferença de votos.
Depois de eleito, enfrentou grande oposição dos regressistas que o acusavam de não conseguir manter a ordem no país. 
Figura://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/regencia-una-diogo-feijo-1835-1837.htm
Durante o seu governo, ocorreu a eclosão de diversas revoltas por todo o país:
*GUERRA DOS FARRAPOS
*CABANAGEM
*BALAIADA
*REVOLTA DOS MALÊS
*SABINADAFigura://www.apoioescolar24horas.com.br/salaaula/estudos/historia/643_revoltas_regenciais/revoltasregenciais_content.html
Diogo Feijó provocou a ira da aristocracia agrária ao apoiar o fim da escravidão. Chegou a enviar uma missão a Londres para tratar com o governo inglês medidas de repressão ao tráfico negreiro. Essa atitude aumentou o temor dos proprietários rurais, que passaram a assumir posições mais conservadoras.
O autoritarismo do regente fazia aumentar, a cada dia, seu grupo de opositores, presentes também na Câmara e no Senado. Teve sua atuação bastante limitada, sendo responsabilizado pelas revoltas sociais que se espalhavam por todo o país. Sentindo-se acuado e sem respaldo político, renunciou em 19 de setembro de 1837.
	ATENÇÃO
O primeiro momento das Regências (1831 - 1836) é caracterizado pela instabilidade política, sobretudo, pelos projetos de liberdade e democracia.
É o momento da AÇÃO baseado no princípio da liberdade, que irá se contrapor ao segundo momento, o da AÇÃO, baseado no princípio da autoridade, a partir de 1836, que virá com a posição centralizadora.
ARAÚJO LIMA 1837-40 – O REGRESSO CONSERVADOR
Araújo Lima, então Ministro da Justiça, assume como regente interino e nomeia um novo gabinete composto por políticos regressistas, que ficou conhecido como MINISTÉRIO DAS CAPACIDADES. Em abril de 1838, ocorreu a segunda eleição para Regente UNO, lançando-se como candidato, enfrentando com o "progressista" Holanda Cavalcanti de Albuquerque. Araújo Lima foi eleito com a maioria dos votos e, assim, instalaram-se os regressistas no centro do poder.
Em seu governo, as primeiras revoltas eram consideradas uma consequência das liberdades oferecidas pelo Ato Adicional. Dessa forma, foi homologado, em maio de 1840, a chamada LEI INTERPRETATIVA DO ATO ADICIONAL, que revisou alguns pontos da reforma de 1834. Com a reforma, as províncias perderam parte de suas atribuições político-administrativas. De acordo com a nova lei, o governo central teria o direito de nomear funcionários públicos e funcionários da polícia e da justiça. Em meio às revoltas e às grandes derrotas políticas, os liberais uniram-se em torno do projeto de antecipação do coroamento de Dom Pedro II.Figura://simplificandohistoria.blogspot.com/2014/08/periodo-regencial-regencia-una-de.html
Reunidos no chamado Clube da Maioridade, os representantes liberais argumentavam que a chegada de Dom Pedro II ao trono ofereceria condições para que os problemas políticos e as revoltas fossem contornados. Na medida em que os conservadores não tinham habilidade para resolver os problemas vigentes, a campanha em prol da antecipação do Segundo Reinado ganhava mais força.
23 DE JULHO DE 1840: COM O APOIO DO PARTIDO LIBERAL, PÔS FIM AO PERÍODO REGENCIAL BRASILEIRO.
Os liberais agitaram o povo, que pressionou o Senado a declarar o jovem Pedro II maior de idade antes de completar 15 anos. Esse ato teve como principal objetivo a transferência de poder para Dom Pedro II, para que ele pudesse pôr fim às disputas políticas que abalavam o Brasil mediante sua autoridade.
Para auxiliar o novo imperador do país, foi instaurado o Ministério da Maioridade, de orientação liberal, conhecido como o Ministério dos Irmãos, pois era formado, entre outros, pelos irmãos Antônio Carlos e Martim Francisco de Andrada e os irmãos Cavalcanti.
Figura://historiandonanet07.wordpress.com/2016/10/24/segundo-reinado-anos-iniciais/
	Brasileiros!
A Assembleia Geral Legislativa do Brasil, reconhecendo o feliz desenvolvimento intelectual de S.M.I. o Senhor D. Pedro II, com que a Divina Providência favoreceu o Império de Santa Cruz; reconhecendo igualmente os males inerentes a governos excepcionais, e presenciando o desejo unânime do povo desta capital; convencida de que com este desejo está de acordo o de todo o Império, para conferir-se ao mesmo Augusto Senhor o exercício dos poderes que, pela Constituição lhe competem, houve por bem, por tão ponderosos motivos, declará-lo em maioridade, para o efeito de entrar imediatamente no pleno exercício desses poderes, como Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil.
Brasileiros! Estão convertidas em realidades as esperanças da Nação; uma nova era apontou; seja ela de união e prosperidade. Sejamos nós dignos de tão grandioso benefício.
Paço da Assembleia Geral, 23 de julho de 1840
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARRUDA, José Jobson de; PILETTI, Nelson. Toda a História: História geral e história do Brasil. 6.ed. São Paulo: Ática, 1996.
COTRIM, Gilberto. História Global Brasil e Geral. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 1, 2.ed. São Paulo: Ftd, 2015. 
JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 2, 2.ed. São Paulo: Ftd, 2015. 
JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 3, 2.ed. São Paulo: Ftd, 2015. 
WRIGHT, Edmund; LAW, Jonathan. Dicionário de História do Mundo. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
QUESTÕES
1-(FATEC/SP) O período da história do Brasil entre 1831 e 1840, conhe­cido como período regencial e cujas datas correspondem respectivamente à abdicação de D. Pedro I e à maioridade de D. Pedro II, tem como um de seus traços marcantes:
a) a constante luta das correntes liberais contra o sistema escravista e a monarquia.
b) a perda da influência da economia inglesa sobre o Brasil, devido à crise da produção algodoeira no Egito e na Índia.
c) o aumento do comércio de produtos primários de exportação, superando a crise do Primeiro Reinado.
d) o rompimento definitivo dos laços com Portugal, em virtude da ascensão dos liberais ao poder.
e) a instabilidade política e social, decorrente de numerosos movimentos revolucionários.
2-(UPF/RS) Período Regencial (1831-1 840) apresentou um conjunto de particularidades políticas e sociais importantes na história da monarquia brasileira. Em relação ao período, considerem-se as seguintes afirmativas:
I. Os três grupos políticos que atuaram no período foram os Republicanos ou Caramurus; os Exaltados ou Farroupilhas e os Moderados ou Chimangos.
II. A criação da Guarda Nacional, em 1831, significou a formação de uma milícia armada dirigida e formada pelos grandes proprietários rurais.
III. O Código de Processo Criminal dava amplos poderes ao juiz de paz, que estava sob o controle dos senhores locais.
IV. O Ato Adicional de 1834 alterou a Carta de 1824, especialmente em relação às reivindicações des­centralizadoras, pela criação das Assembléias Provinciais.
Está correto o que se afirma em:
a) I apenas.
b) I e II apenas.
c) II, III e IV apenas.
a) I, III e IV apenas.
b) III e IV apenas.
3-(UFRJ) A Regência Permanente, em nome do Imperador o Sr. D. Pedro II, faz saber a todos os súditos doImpério que a Câmara dos Deputados (…) decretou as seguintes mudanças e adições à mesma Constitui ção: Art. 1º O direito, reconhecido e garantido pelo art. 71 da Cons­tituição, será exercido pelas Câmaras dos distritos e pelas assembleias, que, substituindo os conselhos gerais, se estabelecerão em todas as províncias, com o título de assembleias legislativas provinciais. (…)”
Ato Adicional, 12/08/1834.
A criação das Assembleias provinciais em 1834 re­presentou:
a) uma vitória para os liberais exaltados, defensores de uma maior autonomia para as províncias.
 b) uma derrota para o imperador D. Pedro I, que, até então, nomeava soberanamente os representantes dos conselhos gerais.
c) o fim da centralização política no Brasil até o início do período da República das Oligarquias (1894).
d) uma derrota para os anseios federalistas, cujos partidários, em resposta, lançaram-se a movimen­tos revoltosos por todo o Período Regencial.
e) uma vitória pessoal do imperador D. Pedro II, que, ao contrário do seu pai, sempre defendeu a descentralização político-administrativa.
4-(Uel) No governo do regente Araújo Lima (1837-1840) foi aprovada a Lei de Interpretação ao Ato Adicional. Esta lei
a) modificava alguns pontos centrais da Constituição vigente, extinguindo o Conselho de Estado, mas conservando o Poder Moderador e a vitaliciedade do Senado.
b) buscava a centralização como forma de enfrentar os levantes provinciais que ameaçavam a ordem estabelecida, limitando os poderes das Assembleias Legislativas Provinciais.
c) criava o Município Neutro do Rio de Janeiro, território independente da Província, como sede da administração central, propiciando a centralização política.
d) revelava o caráter liberal dos Regentes, suspendendo o exercício do Poder Moderador pelo governo, eixo da centralização política no Primeiro Reinado.
e) restabelecia os poderes legislativos dos Conselhos Municipais, colocando nas mãos dos conselheiros o direito de governar as Províncias.
 
5-(UFU-MG) O Período Regencial brasileiro foi marcado por uma profunda instabilidade política gerada pelas divergências entre os proprietários rurais quanto a forma de se orga­nizar o Império que, agora, controlavam. Neste cenário, foi criada uma milícia para-militar, a Guarda Nacional. Sobre a criação da Guarda Nacional criada nesse período, podemos afirmar que:
I. fortaleceu a capacidade repressiva das elites agrá­rias, constituindo num instrumento de repressão e controle das massas populares.
 II. substituiu a força militar nacional por uma “milícia cadadã” que se destinava a servir aos senhores de terras e de escravos.
III. assegurou a vitória do Exército brasileiro durante a Guerra do Paraguai.
IV. fortaleceu o poder das camadas médias urbanas, preservando a unidade do Império.
As alternativas corretas são:
a) I e II. 
c) II e IV.
b) I e III. 
d) I e IV.
 
 6-(Cesgranrio-RJ) O Período Regencial brasileiro (1831-1840) foi marcado por revoltas em quase todas as províncias do Império, em meio às lutas políticas entre os membros da classe dominante. Uma das tentativas de superação desses conflitos foi a aprovação, pelo Parlamento, do Ato Adicional de 1834, que se caracterizava por:
a) substituir a Regência Una pela Regência Trina.
b) fortalecer o Legislativo e o Judiciário.
c) conceder menor autonomia às províncias.
d) extinguir os conselhos provinciais.
e) estimular o desenvolvimento econômico regional.
 
7- (PUC-RS) Responder à questão sobre os grupos políticos no Império (Período Regencial), numerando a coluna II de acordo com a coluna I.
Coluna I
1. Farroupilhas
2. Chimangos
3. Caramurus
Coluna II
( ) Grupo composto basicamente por burocratas, comerciantes e proprietários cafeeiros do Centro-Sul. Defendiam o retorno de D. Pedro ao trono brasileiro.
( ) Defendiam a manutenção da ordem através de um governo centralizado, opondo-se às reformas sociais e econômicas, mas admitiam alterações na Carta de 1824.
( ) Defendiam reformas mais profundas, tais como a extensão do direito de voto e a autonomia das províncias.
( ) Representavam parcelas de aristocracia agrária e também eram conhecidos como liberais moderados. Relacionando-se a coluna da esquerda com a coluna da direita, obtêm-se, de cima para baixo, os números na sequência:
a) 2, 1, 3, 2
b) 3, 2, 1, 2
c) 3, 1, 2, 1
d) 1, 2, 3, 2
e) 3, 2, 1, 1
8- (Fuvest) O período regencial foi politicamente marcado pela aprovação do Ato Adicional que:
a) criou o Conselho de Estado.
b) implantou a Guarda Nacional.
c) transformou a Regência Trina em Regência Una.
d) extinguiu as Assembleias Legislativas Provinciais.
e) eliminou a vitaliciedade do Senado.
9-(Faap) A Guarda Nacional foi organizada por:
a) José Bonifácio para consolidar a Independência
b) Feijó para garantia e ordem interna durante a Regência
c) Caxias como apoio à ação centralizadora no II Império
d) Floriano Peixoto para obstar as tendências descentralizadoras
e) Rui Barbosa, quando candidato à Presidência da República
10-(FDSBC 2018) LEI Nº 4 DE 10 DE JUNHO DE 1835.
[...] A Regência Permanente em Nome do Imperador o Senhor D. Pedro Segundo faz saber a todos os súditos do Império que a Assembleia Geral Legislativa Decretou, e Ela Sancionou a Lei seguinte:
Art. 1º Serão punidos com a pena de morte os escravos ou escravas, que matarem por qualquer maneira que seja, propinarem veneno, ferirem gravemente ou fizerem outra qualquer grave ofensa física a seu senhor, a sua mulher, a descendentes ou ascendentes [...].
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/LIM4.htm - Texto adaptado.
O conteúdo dessa lei sugere que o contexto do Período Regencial no Brasil foi marcado por
a) uma relativa tranquilidade, sobretudo nas relações entre os senhores e seus escravos, já que as leis garantiam punições severas aos escravos que se insurgissem contra os seus senhores, o que desmobilizava os seus movimentos.
b) muitos movimentos de escravos, que questionavam a ordem por meio de ações individuais violentas, motins organizados e rebeliões armadas, o que levou a classe dominante a tornar as punições mais severas.
c) uma intensa disputa entre deputados abolicionistas e escravistas, resultando em leis ora mais severas, ora mais brandas em relação aos negros escravizados, até a concessão da liberdade às crianças nascidas de pais escravos.
d) muitas ações governamentais de caráter social que buscavam salvaguardar a ordem por meio de leis que se dirigiam especificamente às várias categorias de cidadãos na cidade e no campo, incluindo os escravos.
GABARITO
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	10
	E
	C
	A
	B
	A
	B
	B
	C
	B
	B
8