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ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM TEMPOS DE PAND EMIA
Considerado por muitos especialistas psiquiatras, os transtornos mentais, por
exemplo, a depressão, vêm sendo catalisados em virtude da atual conjuntura em voga
relacionado ao novo coronavírus. Tal contexto evidencia os problemas de ansiedade e
depressão em tempos de pandemia. Dess e modo, é lícito postular o tédio, a pobreza e
o sentimento paranoico que tem abarcado parte da população.
Em primeiro plano, nota-se o quanto a pandemia do COVID -19 tem ocasionado
prejuízos relacionados à integridade psíquica dos indivíduos. Nesse v iés, convém
salientar o historiador Leandro Karnal, ao frisar que esse atual cenário do coronavírus
levou parte da população a conviver com o tédio, haja vis ta a condição de isolamento
social e, para a comunidade mais carente, acarretou-se em agr avamento da pobreza,
pois inúmeras pess oas perderam a fonte de renda. Em consequência disso, tornou- se
evidente um maior número de pessoas angustiadas, abarcadas pelo sentimento de
incerteza, o qual tem fomentado uma maior preocupação. Em suma, são impasses
socioeconômicos que têm contribuído para danos à saúde psíquica.
Ademais, é inegável o quanto a pandemia contribui para que a população acumule
sentimentos de medo perante a atual situação de saúde. Nesse âmbito, é fulcral
ressaltar o filósofo Luiz Felipe Pondé, o qual afirma que parte da sociedade convive
com o "vírus" da paranoia, em alusão a preocupação demasiada da comunidade. Esse
sentimento de medo exagerado do COVID -19 ocasionou graus elevados de ansiedade,
pois o medo tem se transf ormado em pânico, fato e sse que tem liberado altos níveis
de hormônios, como a adrenalina. Em síntese, são danos à saúde mental, em
decorrência da pandemia.
Infere-se, portanto, o quanto a ansiedade e depressão se tornou recorrente em
tempos do novo coronavírus. Des sa forma, é mister que o Governo, por intermédio de
políticas assistencialistas, por exemplo, o auxílio emerg encial, amplie a distribuição de
subsídios econômicos à comunidade mais vulneráv el da sociedade, com o fito de
oferecer condições de alimentação e maior amparo para es sas pessoas. Outrossim,
faz-s e necessário que o Ministério da Saúde amplie as redes de atendimento, no que
tange ao contato via telefone com psicólogos, a fim de orientar os indivíduos a
buscarem ferramentas de g estão emocional que atenuem o medo da população.
Assim, problemas como o tédio, evidenciado por Karnal, não terão tantos impactos à
saúde.
ESTEREÓTIPOS NA MÍD IA E NA LITERATURA
Na série es tado-unidense "Brooklyn 99", todo seu elenco e sua história surgiram para
quebrar paradigmas, o capitão da polícia é um homem negro homossexual, as
melhores detetives são latinas na vida real e o sargento é negro, musculoso e gentil.
De maneira análoga, tal fato não corresponde totalmente ao hodierno cenário
brasileiro, uma vez que o estereótipo prevalece na cultura. Nesse sentido, a raiz
histórica atrelada à negligência midiática configuram um grave problema social.
Em primeira análise, é indubitável que a história corrobora a padronização de
identidades no entretenimento. Isso porque, devido ao Dar winismo Social, ideologia
que se baseia na superioridade de raças e aquelas inferiores deveriam ser dominadas.
Sob tal óptica, pessoas negras, latinas e asiáticas eram consideradas in capazes, por isso
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era dever da r aça pura branca espalhar o conhecimento. Por conseguinte, tal fração
população ainda é vista como preguiçosa, frágil e incompetente, o que incetiva a
xenofobia e o estereótipo dentro da literatura e da televisão.
Ademais, os meios de comunicação colaboram diretamente para a problemática em
pauta. Conforme o filósofo Jurgen Habermas, a mídia é ferr amenta de construção
social. Destarte, as narrativas as quais mostram pessoas negr as "burras", latinas
"amantes" ou "traficantes" e asiáticos "gênios", isso molda o todo alienado na
padronização. Em razão disso, há uma perda de identidade desse gr upo, o qual é
definido negativamente pelo que é apresentado no meio de comunicação e nas obras
literárias.
Infere-se, portanto, que se faz necessária uma ação para superar a rotulação nas
formas de entretenimento brasileiro. Para tanto, é mister que o Ministério da
Educação apresente a diver sidade racial fora do padrão, por meio de debates acerca
do eixo temático, os quais exigiam pesquisas e relatórios sobre diversas histórias
dessas sociedades, para mitigar essa prática deplorável. Outrossim, é preciso que o
Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária expanda as oportunidades para os
segregados, mediante o requerimento de pelo men os 2 etnias diferentes nos
programas, com o fito de ampliar a representatividade e enfim combater essa chaga
social. Sendo assim, será possív el apresentar a pluralidade do mundo semelhante à
série supracitada.
O AVANÇO DO E -COMMERCE NO BRASIL
Durante o período da Idade Média, a única forma de comercialização de alime ntos
e produtos era por meio de feiras , que contavam com a participação de mercadores
vindos de diversas partes da Europa. Passado o século XIII, as for mas de compra e
venda foram evoluindo analogicamente com as sociedades e suas necess idades, até
chegar no atual "e-commerce", comércio virtual que v em crescendo cada vez mais no
Brasil, trazendo consigo a comodidade para quem compra e o baixo custo para qu e m
vende.
É relevante abordar, primeiramente, que o surgimento do comércio virtual se deve
ao avanço da globalização, e principalmente, pela ascensão do capitalismo. O sistema
capitalista não se baseia apenas na produção em massa, mas também em sati sfazer as
necessidades delas, e uma dessas indispensabilidades, devido a agitação do dia a dia,
seria a praticidade em realizar distribuição e aquisição de produtos. Segundo dados da
Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, instituição responsável por promover o
desenvolvimento do e- commerce nacional, o setor já conta com 58 milhões de
consumidores online, ou seja, 27% da população brasileira. D ados como esse,
reafirmam o crescimento do consumo virtual no país.
Sob esse mesmo viés, vale a pena r essaltar, o benefício para quem vende por meio
do e-commerce, pois além de proporcionar o conforto aos seus clientes, conta
também com o baixo custo na hora de montar o negócio. Esse baixo custo se deve a
diversos fatores como não ter a necessidade de cont ratar vendedores, pagar o aluguel
de uma loja física, entre outros. Levantamentos realizado pela Ebit, associação que
analisa pontos positivos e negativos do e -commerce, afirma que a comercialização
virtual cresce em média, 12% por semestre. Cres cimento es se que se dev e, grande
parte das vezes, aos fatores supracitados.
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Diante dos fatos mencionados, cabe ao Ministério da Economia, incentivar a
adesão do e-commerce por pequenos e microempreendedores, j á que esse é um meio
de vender ainda mais e aumentar a movimentação econômica da nação, incentivo esse
que deve vir através de veículos de comunicação, a fim de expandir o mercado
consumidor. Somente através dess a iniciativa, seria possível facilitar a criação do
próprio negócio, auxiliando paralelamente no cresci mento econômico do país.
OS DESAFIOS D OS ATLETAS PARAOLÍMPICOS NO BRASIL
Consoante a Constituição Federal de 1988, em se u artigo 217, compete ao Estado
fomentar e efetivar as práticas desportivas no país. No Entanto, quando s e observ am
as dificuldades enfrentadas por atletas paraolímpicos, no Brasil, atualmente, nota -se
que, em razão dos baixos investimentos governamentais e da mercantilização do
esporte, existem determinadas adversidades que precisam ser superadas à efetivaçã o
do esporte adaptado, fato que, por sua vez, evidencia a não garantia de um direito
previsto na Carta Magna brasileira.
A princípio, cabe pontuar que a inércia estatal, no que tange à ampliação dos
investimentos direcionados ao esporte paraolímpico, é uma das principais
responsáveis pela manutenção dos empecilhos existentes nas traj etórias dos atletas
nacionais, haja v ista que a ausência de centros de treinamento adequados e os baixos
valores de auxílios financeiros fazem parte da realidade enfrentad a por essas pessoas.
Desse modo, é possível verificar a inoperância do Estado acerca dessa questão,
verdade essa que ratifica o não cumprimento de um dever prev isto na Carta Maior
nacional e que, por outro lado, expõe a necessidade de, mediante políticas p úblicas,
mudar essa conjuntura.
Além disso, convém frisar que a falta de visibilidade também colabora com as
dificuldades na carreira de um atleta paraolímpico no país, uma vez que os
investimentos do capital privado, no âmbito esportivo, são intrinse camente ligados à
exposição midiática. Ness e sentido, vale ressaltar os impactos da indústria cultural
conceito externado, de início, por Adorno e Horkheimer no que se ref ere aos
esportes adaptados, posto que a mercantilização das práticas es portivas p ossui relação
direta com a marginalização e à supervalorização de determinadas modalidades, em
virtude de uma maior exposição midiática de certos esportes mais populares, com o
objetivo estritamente financeiro. Dessa forma, depreende-s e que, além do aumento
de investimentos por parte do governo, é indispensável possibilitar o apoio das
grandes mídias para a efetivação do esporte paraolímpico brasileiro.
Logo, a partir dos argumentos mencionados, é im prescindível que o Ministério da
Cidadania atual responsável pela pasta do esporte crie projetos que visem mitigar
essa problemática. Com base nessa premissa, além de aumentar os investimentos
financeiros voltados à infraestrutura de centros de treinamento e à renda dos atletas
paraolímpicos, é primordial que, por intermédio de parcerias com a iniciativa privada
do âmbito midiático, ocorra uma maior divulgação do es porte adaptado, a fim de
aumentar sua visibilidade e torná-lo mais popular, para que, então, possa receber um
maior apoio de empresas nacionais e internacionais e, com isso, superar os seus
desafios inerentes. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, se
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beneficie de um direito constitucional e indispensáv el à vida de muitos brasileiros a
garantia das práticas desportivas em meio social.
A SUBMISSÃO FEMININA NA SOCIEDADE
Durante a Idade Medieval, as mulheres eram vistas como um ser frágil e inferior
que, tinha como única razão de existência servir e obedecer ao homem. Atualmente,
mesmo que centenas de anos depois, tal pensamen to ainda induz à sociedade a
ideologia da submissão feminina que junto com o machismo são os principais
causadores de transtornos mentais e mortes entre o público feminino.
Em primeiro lugar, nota-s e que a subordinação feminina, imposta por parte da
sociedade, esgota a saúde física e mental da mulher. A letra da música “se eu largar o
freio”, do cantor e compositor brasileiro Péricles, retrata um homem ameaçando um
divórcio, inconformado pelo fato de sua esposa não ter limpado a casa, Partindo desse
ponto de vista, além de a mulher trabalhar e cuidar dos filhos, ela deve também
obedecer seu companheiro e limpar a casa para que ele não a deixe só. O medo da
separação faz com que a mulher se submeta a essa rotina exaustiva, que a deixa
cansada e estressada, contraindo depressões ou ansiedade.
Ademais, observa-se que a ideia da fragilidade feminina aliada ao machismo
constituem as maiores causas de violência contra a mulher na sociedade atual.
Segundo o relatório da Organização Mundial da Saúde (O MS), mesmo com a lei Maria
da Penha em vigor foram registrados 1.314 feminicídios no Brasil, grande parte deles
motivados por ciúmes possess ivos de ex -companheiros ou por desobediência ao
marido.
Torna-se evidente, portanto, que medidas são necess árias para inibir os males
ocasionados pela ideologia da submissão da mulher na sociedade. Diante disso, c abe
ao Ministério da Justiça e segurança Pública (MJSP) juntamente com gover nos
estaduais e municipais, por meio de uma maior destinação de investimentos, a
implantação de deleg acias da mulher, sobretudo em reg iões periféricas, objetivando o
combate da violência contra a mulher. Ademais, o Ministério da Educação (MEC) e a
mídia devem transmitir campanhas educacionais em canais abertos de televisão,
visando desconstruir a ideia da subordinação feminina para, dessa forma, estabelecer
a equidade de gênero na sociedade.
A RELAÇÃO ENTRE PROFESSOR E ALUNO E O PROC ESSO DE APRENDIZAGEM
Aristóteles, grande pensador da Antiguidade, defendia a importância do
conhecimento para a obtenção da plenitude para a ess ência humana. Pa ra o filósofo,
sem a sabedoria nada separa a espécie humana dos restantes dos animais. Nesse
contexto, destaca-se a relação professor- aluno no processo de aprendizagem, ou seja,
para a evolução do saber humano, o convívio sadio entre o educador e seus
educandos, são de suma essencialidade. Entretanto, por vias de r egras, esse convívio
encontra-se fragilizado devido à carente formação do profissional educador e o
desrespeito no ambiente escolar.
É necessário pontuar, no início, a importância da formação do profissional e
sua compreensão com o assunto. Um dos conceitos de Paulo Freire que declara a
valorização do diálogo como importante instrumento nas constituições do sujeito,
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aplica-se, perfeitamente, a situação. De fato, o docente tem papel social e político
insubstituível, a sua formação deve ser a fazê -lo acreditar na conversa como fonte de
mobilizar o refletir do agir do homem, e retomando de fato, a real es sência do
educador. Assim, pode se perceber que é sempre imprescindível rever algun s as pectos
da realidade atual das escolas, no sentido de propiciar condições fav oráveis que
possibilitem o interesse do profess or e do aluno.
Posteriormente, vale ressaltar, o ambiente hostil que muitas escolas se
encontram. Nessa situação, destaca-se a história de Edilza Figueiredo -uma professora
de filosofia do Distrito Federal - que foi agredida por um aluno,com uma mesa na sua
barriga, estando grávida de oito meses. D e fato, casos como esse, infelizmente, são
recorrentes, conforme dados de uma pesquisa da Unesco, de 2006, ao revelarem que
80% dos professores das principais capitais brasileiras enfr entaram, em algum
momento, violência no trabalho. Portanto, a agressividade vinda por parte dos alunos,
compõe uma perspectiva que corrobora para o ame drontamento do docente, que, por
consequência, em muitos casos optam pelo abandono da profissão.
Entende-se, diante desse exposto,que deve- se ter políticas públicas eficazes a
compreender assunto. Para tanto, compete ao Ministério d a Educação unido ao Eca -
Estatuto da Criança e do Adolescente- estabelecer o pleno ensinamento da formação
do profissional, assegurando-os do seu papel na formação do indivíduo, e també m na
segurança do corpo docente no período de aula, vez que, mediante a educação do
profissional, composta por sua seg urança, seriam de fatos eficazes para resolver o
problema. Posto isso, será possív el conquistar o reconhecimento e a v alorização de
suas ações, por parte da comunidade escolar, pois como disse Aristóteles, o
conhecimento proporciona plenitude.
CHARLATANISMO NAS REDES SOCIAIS
Consoante a Constituição Federal de 1988, todos possuem o direito à saúde e à
vida e compete ao Estado garanti-los, mediante políticas públicas ef etivas. No entanto,
quando se observam os fr equentes casos de charlatanismo nas redes sociais, no Brasil,
atualmente, nota-se que, em razão da inoperância g overnamental e do
desconhecimento popular acerca dessa questão, parte sig nificativa da sociedade s ofr e
com as consequências provenientes dessa adv ersidade, fato que, por sua vez,
evidencia a não garantia de direitos previstos na Carta Magna brasileira.
A princípio, cabe pontuar que, de acord o com o Código Penal, charlatanismo é o
ato de inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível e a pena para essa ação
pode ser de 3 meses a 1 ano de prisão. Conquanto, a inércia es tatal, no que tange à
implementação de projetos que suprimam tal ato criminoso, é um dos principais
motivos à persistência desse problema em meio social, haja vista que a ausência de
fiscalização nas redes de comunicação e informação promove a impunidade dos
transgress ores. Desse modo, depreende-se que existe a necessidade de, por meio de
políticas públicas, mudar essa c onjuntura nacional.
Além disso, convém frisar que a falta de conhecimento popular sobre essa
prática também é responsável pela manutenção desse problema, uma vez que a
ausência de informação acerca de tal conduta criminosa torna a população sus cetível à
ação dos charlatões. Nesse sentido, vale res saltar que essa problemática é
potencialmente nociva à saúde da população, posto que, muitas vezes, as vítimas
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dessa transgr essão abandonam tratamentos médicos convencionais na esperança de
obterem cura por métodos alter nativos apresentados pelos criminosos, o que é capaz
de agravar o estado de saúde dos indivíduos e até levá - los ao óbito. Dessa f orma,
segundo a ideia de esclarecimento de Kant, é essencial que, com o auxílio da razão, a
sociedade desenvolva seu senso crítico, para que, assim, se liberte de um estado de
heteronomia intelectual que a torna vulnerável a pseudo -detentores da verdade tais
como os charlatões.
Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Minist ério
da Justiça e Segurança Pública, em conjunto com o Ministério da Saúde, crie projetos
que visem mitigar essa problemática. Com base nessa premissa, além de promover
uma fiscalização efetiva que busque suprimir a ação dos infratores, é primordial que,
por intermédio de propagandas midiáticas, acorra a divulgação de campanhas de
conscientização e es clarecimento popular, no que se refere ao charlatanismo, nas
quais autoridades do âmbito jurídico e da saúde externem as consequências dessa
adversidade e, também, formas de se verificar a autenticidade das informações
expostas nos mais diversos veículos de informação e comunicação, a fim de atenuar
esse problema em meio coletivo. Tudo isso com o propósito de que o tecido social,
enfim, se beneficie de seus dire itos constitucionais e indispensáveis à humanidade a
garantia da saúde e da vida.
OS DIREITOS E A CONDIÇÃO DAS MULHERES TRANSGÊNERO NO BRASIL
Em 15 de fever eiro de 2017, em Fortaleza no Ceará, ocorreu o as sassinato da
transexual Dandara Kettley, a qual foi apedrejada e espancada de maneira brutal antes
de ser morta a tiros. Infelizmente, essa realidade ainda é constante com as mulheres
transgênero brasileiras, as quais enfrentam diversas dificuldades no coti diano. Isso
ocorre devido ao preconceito da sociedade e à ausência de políticas públicas que
incluam essa parcela da população no corpo social. O que implica medidas urgentes.
Em primeiro plano, é evidente que as mulheres transgênero sofrem c om a
intolerância. Segundo o pai da psicanálise, Sigmund Freud, tudo o que é novo desperta
complexidade e resistência, o que pode ser utilizado para tentar compreender a
oposição dos indivíduos a essas mulheres. Contudo, nenhuma forma de violência pode
ser j ustificada que, como afirma o filósofo Paul Sartre, a violência é sempre uma
derrota. Logo, as escolas, em parceria com meios midiáticos, deve incentivar a
aceitação do próximo, a fim de que todos os indivíduos se conscientizem e respeite o
outro.
Ademais, é conspícuo que todo cidadão possui os direitos garantidos pela
Constituição Federal Brasileira. Entretanto, as mulheres transgênero não têm essa
asseguridade, visto que aquela é responsável pela segurança, enquanto estas são
vítimas de uma violência escancarada. Dess a forma, o livro “Cidadão de Papel”, do
escritos Gilberto Dimenstein, se faz presente nesse contexto, no qual os direitos são
apenas utópicos e não são colocados em prática. Nes se sentido, ações devem ser
realizadas a fim de reverter essa problemática social.
Fica claro, portanto, que as mulheres transgênero brasileiras são vítimas da
violência e merecem segurança. Logo, o Governo Federal, e m parceria com o
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, deve ass egurar que as
mulheres transgênero sejam respeitadas e se sintam seguras, garantindo, assim, os
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direitos expostos na Constituição. Isso seria possível por meio de políticas públicas que
visem o cumprimento dos direitos civis, políticos e sociais des ses indivíduos, a fim de
garantir a dignidade e integridade dessas cidadãs. Espera- se que, assim, barbaridades
como o “caso Dandara” não se f aça mais presente no contexto atual.
SORORIDAD E E UNIÃO ENTRE AS MULHERES
A série britânica "Sex Education" retrata, por meio do assédio sofrido pela
personagem Amy, a união dessa com outras colegas para superar o trauma e se sentir
segura novamente. Fora da ficção, entretanto, a sororidade, no Brasil, é pouco
conhecida e estimulada. Portanto, analisar a submis são feminina, bem como a
violência contra a mulher é essencial para entender a problemática.
Primeiramente, destaca-se que a s ubordinação social a qual muitas estão
submetidas dificulta o processo de sororidade. Na m úsica "Escrava do ritmo", do
artista Michael Jackson, é descrita a vida de uma mulher submissa ora às necessidades
do marido, ora às condições abusivas de seu chefe no trabalho. Desse modo, entende -
se que tal estrutura social a torna aprisionada e "escrav a" do patriarcado. Conquanto,
esse é o cenário de muitas que ficam cada vez mais excludentes ao homem e afastadas
de outras mulheres, dificultando a união das mesmas com o fito de se livrar desse
sistema.
Em segundo plano, entende-se que o distanciamento feminino em virtude do
supracitado faz desse indivíduo, quando sozinho, mais suscetível à v iolência. Conforme
o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) , foram
registrados, em 2018, cerca de 92.600 denúncias de violações con tra a mulher. Assim,
pertencente a uma sociedade marjoritariamente machista, a voz de uma sobre a
violência sofrida é, por vezes, admitido como mais um número, contudo, a voz de
muitas em função de uma mesma causa não pode ser ig norada. Com isso, a sororid ade
se torna fulcral para amenizar o atual quadro de opressão e desigualdade de gênero no
país.
Mediante o exposto, medidas têm de ser tomadas a fim de fomentar a união
feminina no Brasil. Para isso, cabe ao MMFDH criar a campanha "Unidas e liberta s", a
qual irá estimular, por meio de mídias sociais, o tempo para conversa e reflex ão da
semelhança que há na realidade da mulher brasileira. Todavia, a participação da voz
feminista nesse projeto faz-s e crucial tanto para perpassar à comunidade o signifi cado
e importância da sororidade, quanto para indagar que nenhuma mulher es tá sozinha
na luta de desigualdades. Por fim, espera -se que com a consciência de suas
semelhantes situações, as mulheres brasileiras se libertem de um sistema patriarcal
como o relatado em "Escrava do ritmo".
A DIFICULD ADE DE LIDAR COM A MORTE
O filme “Reine Sobre Mim” aborda a morte da família de Charlie e,
consequentemente, o faz querer romper com o passado e cr iar em torno de si um
“outro mundo” como se fosse uma máscara para esconder a sua frustação. Paralelo a
isso, na realidade, o fenômeno acontece da dificuldade em aceitar o luto e tem
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consequências tão devastadoras quanto o filme. A princípio, tal narrativ a tinha como
objetivo mostrar um pouco das pessoas que enfr entam esse cenário. Entretanto, o
luto é um sentimento de tristeza que é provocado pela per da de alguém. Logo, deve -se
observar o estado depressivo, quando a morte desencadeia uma avalanche de
sentimentos ruins. Dessa maneira, em razão da ansiedade e da depressão, não há
como evitar o processo de luto, a reação varia em cada indivíduo.
Em primeira análise, no livro “Ansiedade, como enfrentar o mal do século”, o
psiquiatra Augusto Cury ab orda a história de uma jovem em que a mãe dela tinha
suicidado. Para ela, o mundo tinha acabado, ficou abatida, depressiva. Nes se contexto,
consoante ao que f oi relatado, ele explica para a jovem que a sua mãe foi vítima da
Síndrome do Circuito Fechado da Mem ória, ela entrara em várias janelas tensionais
que bloquearam o acesso a outras, o que levou o seu Eu reagir por instinto. Nesse
embate, isso pode ser observado em pessoas depressivas quando não conseguem
amenizar os conflitos internos, causa de uma família conturbada e outros fatores.
Nessa análise, cada cidadão é afetado de forma diferente e, infelizmente, na maioria
dos casos, resulta em suicídio.
Outrossim, é necessário que as pessoas com esses distúrbios psicológicos façam
tratamentos para evitar a depress ão e a ansiedade. Nesse contexto, a família e amigos
são fatores importantes e positivos na maneira de lidar com esse processo. Frente a
essa problemática, de acordo com Benjamim Franklin, a paz e a harmonia é a
verdadeira riqueza de uma f amília. Entretanto, mesmo que haja dificuldade em lidar
com a morte, ter cuidados especiais consigo é essencial para que possa melhorar seus
sentimentos, também é crucial para que sej a evitado esse cenário. Em contrapartida,
muitos não buscam o autocuidad o e não procura m medidas eficazes para os
sentimentos angustiantes, assim, prejudicam-se. Por conseguinte, é sig nificativo
melhorar esses atos.
Portanto, faz-se necessário que Ministério da Saúde possibilite acompanhamento
com psicólogos e psiquiatras , melhorando o acesso à população mais carente, sej a nas
escolas, seja em postos de saúde, em consulta pelo SUS (Sistema Único de Saúde),
visto que a depressão e a ansiedade, são muito perigosas, é relevante que os
indivíduos façam tratamentos e terapias. Soman do a isso, cabe ao Ministério da
Cidade combater todas as desigualdades sociais, com j ustiça e aprimorando leis mais
eficazes em prol das vítimas, acolhendo-as e proporcionando aj uda. Por conseguinte,
nesse contexto, todas as famílias e amigos dev em respeitar o período de luto, uma vez
que cada pessoa tem um tempo para vivenciar a perda. Dessa maneira, ter
autocuidado e priorizar os sentimentos de cada indivíduo tornará uma sociedade mais
harmônica e mais justa, ass im, diminuirá qualquer res quício de desigualdade e
sofrimento.
ALIENAÇÃO PARENTAL NO BRASIL
“No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho".
Segundo o trecho do poema de Carlos D rummond de Andr ade, percebe- se que
durante a vida o homem encontrará obstáculos em sua caminhada. Uma dessas pedras
pode ser a encontrada por crianças e adolescentes, v ítimas da Alienação Parental,
tema esse, frequente no Brasil.
Primeiramente, quando ocorre a separa ção dos p ais, os filhos já enfrentam
dificuldades, como o distânciamento de um dos genitores, ainda que gradual. O tempo
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de convívio agora é inferior ao de costume, o que pode influenciar nas emoções do
filho. Esse manifestará sentimentos de saudade e tris teza, os quais causarão dispersão
durante os estudos e o desejo por isolar- se socialmente.
Ademais, pedras maiores são vistas durante o caminho do filho que viv encia a
alienação parental. Isso ocorre quando um dos responsáveis alimenta uma má
reputação do alienado ao filho, por meio de calúnias e quando o alienador proíbe e
dificulta o contato do jovem com o afastado, maximizando os problemas psíquicos do
filho, o que pode levá- lo a vícios, como bebidas e drogas, além de pensamentos
suícidas. Essas condutas validam o pensamento de Émile Dhurkhem, exposto no livro "
O Suicídio", o qual diz que mudanças repentinas influenciam no sofrimento e no
crescimento de suicídios.
Logo, o Ministério Público deve investir em profissionais especializados, como
psicólogos e assistentes sociais, a fim de acompanhar e tratar essas famílias, por meio
de conversas e orientações aos envolvidos, com o intuito de não haver injustiças, caso
o problemas chegue ao âmbito judicial e necessite de uma visão externa e profission al.
Por conseguinte, o poder social pode trabalhar na disseminação do tema nas mídias
sociais, mostrando as consequências da alienação, como multas, perda de guarda
suscetível ao alienador e sobretudo os danos psíquicos causados ao jovem. Gerando a
autorreflexão dos genitores, cooperando para a mitigação do problema, podendo,
futuramente, desmanchar muitas dessas pedras na sociedade.
AS QUEIMADAS E A PRESERVAÇÃO DO MEIO- AMBIENTE
Ao contrário do que se imagina, os desafios de se controlar as queimadas no Brasil
não é um problema atual. Des de a chegada dos primeiros colonos no litoral brasileiro,
passando pela economia açucareira no século XVII, a prática de atear fogo em flo r estas
e lavouras sempre esteve presente em nossa sociedade. Assim sendo, observa - se hoje
que o elevado crescimento de queimadas criminosas no país, além de provocar a
incidência de doenças respiratórias, como bronquite e asma, está diretamente
relacionado com a diminuição da fauna e da flora, visto que agricultores e pecuaristas
utilizam dessa prática para o cultivo de soja e a criação de gado, respectivamente.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo jorn al Folha de São Paulo, em outubro
de 2019, estima-se que a conflagração no território brasileir o aumentou 30% em
relação ao ano anterior, ou seja, mesmo após as inúmeras campanhas de
conscientização social transmitidas pelos veículos telecomunicativos sobre os diversos
problemas desencadeados pelos incê ndios criminosos, ess a prática aumentou
drasticamente. Dessa forma, pode-s e dizer que tal acontecimento decorr e da
ineficiência do Governo Federal em elaborar políticas de segurança pública que
tenham como principal objetivo amenizar a ocorrência das ações antrópicas
predatórias na natureza, visto que a manutenção de um ecossistema saudável e
equilibrado esta diretamente relacionado com a melhora da qualidade de vida dos
indivíduos pois, preserv ando a fauna e a flora, é possível diminuir a ocorrência d e
enfermidades ocasionadas pela obstrução das vias respiratórias. Sendo assim, torna -se
necessário medidas protetivas de urgência, como a ampliação dos ag entes das forças
de segurança pública em regiões estratégicas, dado que o pequeno número de agentes
fiscalizadores no atual momento em que o país se encontra- não é capaz de atender
toda a demanda nacional.
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Além do mais, outro fator que dialoga com essa triste realidade refere -se à
quantidade de hectares desmatados e, posteriormente queimados, utilizad os para a
agricultura e a pecuária. Um exemplo claro desse retrocesso social aconteceu no
estado do Pará, em que o Ministério Público local abriu um inquérito para investigar
fazendeiros acusados de financiar grupos criminosos para atearem fogo em áre as de
preservação ambiental. Segundo a investigação, o objetivo era ocupar as regiões
desmatadas com o cultivo de soja e milho, utilizados na alimentação de gado de corte.
Por essa razão, faz- se necessário que o Instituto Nacional do Meio Ambiente, em
parceria com estados e municípios, elaborem medidas ef etivas no combate à
disseminação das queimadas nessas localidades. Isso pode ser f eito por meio da
instrução dos agentes f iscalizadores em orientar a população local para que não
consuma m carne de boi de origem duvidosa, fazend o com que o comércio clandestino
de carne vermelha esfaleça drasticamente.
Destarte, para que seja possível minimizar os efeitos das queimadas criminosos no
país, é necessário que o Ministério Público, em conjunto com a Polícia Federam, crie
uma ouvidoria pública online que tenha como principal finalidade registr ar denúncias
anônimas ligadas ao aparecimento de focos de incêndio e investigue -os, preservando a
identidade e integridade dos delatores. Ademais, é dever do Poder Judici ário, por meio
de uma emenda constitucional aprovada no Senado e na Câmara dos D eputados,
elaborar um projeto de lei que estabeleça sanções econômicas à agricultores e
pecuaristas que desrespeitarem o Código Florestal Brasileiro. Visto que só assim a
problemática será atenuada e a influência desses dados será minimizada.
GORDOFOBIA E O CULTO AO CORPO PADRÃO
Na Era Vitoriana, ocorrida entre 1837 a 1901, as mulheres gordas eram
consideradas anormais diante da sociedade civilizada. Nesse sentido, eram utilizados
espartilhos e corpetes por parte da figura feminina para que fossem aceitas de forma
culta pelos homens. Hodiernamente, no Brasil, vê -se que a g ordofobia é um imbróglio
a ser superado, s eja pela padronização estética adotada pela mídia, seja pelo bullying
sofrido pelas vítimas.
A priori, a busca ao corpo impecável apresentado em novelas e propagandas de
TV influencia no comportamento da sociedade quando se trata de um ser “f or a do
padrão”. Destarte, consoante ao pensamento do físico alemão Albert Einstein,
“Tornou-se chocantemente óbvio que a nossa tecnologia ex cedeu a nossa
humanidade”, ou sej a, a dedicação para se encaixar na f orma idealizada pela vida
virtual degrada a saúde mental e física das pessoas. A exemplo disso, as redes sociais,
como o Instag ram e o Facebook, são causadoras do sentimento de desprezo e
insuficiência das pessoas quando não alcançam um número considerável de curtidas
em suas fotos - culpando o formato de seu corp o.
Por conseguinte, as ações contraproducentes direcionadas aos corpulentos por
parte majoritária da sociedade contribuem para distúrbios psíquicos e crises
existenciais. Nessa perspectiva, na série televisiva “Insatiable”, Patty é uma gar ota que
sofre agressões de seus colegas de escola por estar acima do peso. Assim, a menina
fica depressiva por não ser aceita socialmente e resolve se vingar de todos aqueles que
a insultaram. Fora da ficção, percebe- se que práticas preconceituosas, como
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ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA 
 
 Considerado por muitos especialistas psiquiatras, os transtornos mentais, por 
exemplo, a depressão, vêm sendo catalisados em virtude da atual conjuntura em voga 
relacionado ao novo coronavírus. Tal contexto evidencia os problemas de ansiedade e 
depressão em tempos de pandemia. Desse modo, é lícito postular o tédio, a pobreza e 
o sentimento paranoico que tem abarcado parte da população. 
 Em primeiro plano, nota-se o quanto a pandemia do COVID-19 tem ocasionado 
prejuízos relacionados à integridade psíquica dos indivíduos. Nesse viés, convém 
salientar o historiador Leandro Karnal, ao frisar que esse atual cenário do coronavírus 
levou parte da população a conviver com o tédio, haja vista a condição de isolamento 
social e, para a comunidade mais carente, acarretou-se em agravamento da pobreza, 
pois inúmeras pessoas perderam a fonte de renda. Em consequência disso, tornou-se 
evidente um maior número de pessoas angustiadas, abarcadas pelo sentimento de 
incerteza, o qual tem fomentado uma maior preocupação. Em suma, são impasses 
socioeconômicos que têm contribuído para danos à saúde psíquica. 
 Ademais, é inegável o quanto a pandemia contribui para que a população acumule 
sentimentos de medo perante a atual situação de saúde. Nesse âmbito, é fulcral 
ressaltar o filósofo Luiz Felipe Pondé, o qual afirma que parte da sociedade convive 
com o "vírus" da paranoia, em alusão a preocupação demasiada da comunidade. Esse 
sentimento de medo exagerado do COVID-19 ocasionou graus elevados de ansiedade, 
pois o medo tem se transformado em pânico, fato esse que tem liberado altos níveis 
de hormônios, como a adrenalina. Em síntese, são danos à saúde mental, em 
decorrência da pandemia. 
 Infere-se, portanto, o quanto a ansiedade e depressão se tornou recorrente em 
tempos do novo coronavírus. Dessa forma, é mister que o Governo, por intermédio de 
políticas assistencialistas, por exemplo, o auxílio emergencial, amplie a distribuição de 
subsídios econômicos à comunidade mais vulnerável da sociedade, com o fito de 
oferecer condições de alimentação e maior amparo para essas pessoas. Outrossim, 
faz-se necessário que o Ministério da Saúde amplie as redes de atendimento, no que 
tange ao contato via telefone com psicólogos, a fim de orientar os indivíduos a 
buscarem ferramentas de gestão emocional que atenuem o medo da população. 
Assim, problemas como o tédio, evidenciado por Karnal, não terão tantos impactos à 
saúde. 
 
ESTEREÓTIPOS NA MÍDIA E NA LITERATURA 
 
Na série estado-unidense "Brooklyn 99", todo seu elenco e sua história surgiram para 
quebrar paradigmas, o capitão da polícia é um homem negro homossexual, as 
melhores detetives são latinas na vida real e o sargento é negro, musculoso e gentil. 
De maneira análoga, tal fato não corresponde totalmente ao hodierno cenário 
brasileiro, uma vez que o estereótipo prevalece na cultura. Nesse sentido, a raiz 
histórica atrelada à negligência midiática configuram um grave problema social. 
 Em primeira análise, é indubitável que a história corrobora a padronização de 
identidades no entretenimento. Isso porque, devido ao Darwinismo Social, ideologia 
que se baseia na superioridade de raças e aquelas inferiores deveriam ser dominadas. 
Sob tal óptica, pessoas negras, latinas e asiáticas eram consideradas incapazes, por isso 
era dever da raça pura branca espalhar o conhecimento. Por conseguinte, tal fração 
população ainda é vista como preguiçosa, frágil e incompetente, o que incetiva a 
xenofobia e o estereótipo dentro da literatura e da televisão. 
 Ademais, os meios de comunicação colaboram diretamente para a problemática em 
pauta. Conforme o filósofo Jurgen Habermas, a mídia é ferramenta de construção 
social. Destarte, as narrativas as quais mostram pessoas negras "burras", latinas 
"amantes" ou "traficantes" e asiáticos "gênios", isso molda o todo alienado na 
padronização. Em razão disso, há uma perda de identidade desse grupo, o qual é 
definido negativamente pelo que é apresentado no meio de comunicação e nas obras 
literárias. 
 Infere-se, portanto, que se faz necessária uma ação para superar a rotulação nas 
formas de entretenimento brasileiro. Para tanto, é mister que o Ministério da 
Educação apresente a diversidade racial fora do padrão, por meio de debates acerca 
do eixo temático, os quais exigiam pesquisas e relatórios sobre diversas histórias 
dessas sociedades, para mitigar essa prática deplorável. Outrossim, é preciso que o 
Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária expanda as oportunidades para os 
segregados, mediante o requerimento de pelo menos 2 etnias diferentes nos 
programas, com o fito de ampliar a representatividade e enfim combater essa chaga 
social. Sendo assim, será possível apresentar a pluralidade do mundo semelhante à 
série supracitada. 
 
O AVANÇO DO E-COMMERCE NO BRASIL 
 
 Durante o período da Idade Média, a única forma de comercialização de alimentos 
e produtos era por meio de feiras, que contavam com a participação de mercadores 
vindos de diversas partes da Europa. Passado o século XIII, as formas de compra e 
venda foram evoluindo analogicamente com as sociedades e suas necessidades, até 
chegar no atual "e-commerce", comércio virtual que vem crescendo cada vez mais no 
Brasil, trazendo consigo a comodidade para quem compra e o baixo custo para quem 
vende. 
 É relevante abordar, primeiramente, que o surgimento do comércio virtual se deve 
ao avanço da globalização, e principalmente, pela ascensão do capitalismo. O sistema 
capitalista não se baseia apenas na produção em massa, mas também em satisfazer as 
necessidades delas, e uma dessas indispensabilidades, devido a agitação do dia a dia, 
seria a praticidade em realizar distribuição e aquisição de produtos. Segundo dados da 
Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, instituição responsável por promover o 
desenvolvimento do e-commerce nacional, o setor já conta com 58 milhões de 
consumidores online, ou seja, 27% da população brasileira. Dados como esse, 
reafirmam o crescimento do consumo virtual no país. 
 Sob esse mesmo viés, vale a pena ressaltar, o benefício para quem vende por meio 
do e-commerce, pois além de proporcionar o conforto aos seus clientes, conta 
também com o baixo custo na hora de montar o negócio. Esse baixo custo se deve a 
diversos fatores como não ter a necessidade de contratar vendedores, pagar o aluguel 
de uma loja física, entre outros. Levantamentos realizado pela Ebit, associação que 
analisa pontos positivos e negativos do e-commerce, afirma que a comercialização 
virtual cresce em média, 12% por semestre. Crescimento esse que se deve, grande 
parte das vezes, aos fatores supracitados. 
 Diante dos fatos mencionados, cabe ao Ministério da Economia, incentivar a 
adesão do e-commerce por pequenos e microempreendedores, já que esse é um meio 
de vender ainda mais e aumentar a movimentação econômica da nação, incentivo esse 
que deve vir através de veículos de comunicação, a fim de expandir o mercado 
consumidor. Somente através dessa iniciativa, seria possível facilitar a criação do 
próprio negócio, auxiliando paralelamente no crescimento econômico do país. 
 
OS DESAFIOS DOS ATLETAS PARAOLÍMPICOS NO BRASIL 
 
 Consoante a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 217, compete ao Estado 
fomentar e efetivar as práticas desportivas no país. No Entanto, quando se observam 
as dificuldades enfrentadas por atletas paraolímpicos, no Brasil, atualmente, nota-se 
que, em razão dos baixos investimentos governamentais e da mercantilização do 
esporte, existem determinadas adversidades que precisam ser superadas à efetivação 
do esporte adaptado, fato que, por sua vez, evidencia a não garantia de um direito 
previsto na Carta Magna brasileira. 
 
 A princípio, cabe pontuar que a inércia estatal,no que tange à ampliação dos 
investimentos direcionados ao esporte paraolímpico, é uma das principais 
responsáveis pela manutenção dos empecilhos existentes nas trajetórias dos atletas 
nacionais, haja vista que a ausência de centros de treinamento adequados e os baixos 
valores de auxílios financeiros fazem parte da realidade enfrentada por essas pessoas. 
Desse modo, é possível verificar a inoperância do Estado acerca dessa questão, 
verdade essa que ratifica o não cumprimento de um dever previsto na Carta Maior 
nacional e que, por outro lado, expõe a necessidade de, mediante políticas públicas, 
mudar essa conjuntura. 
 Além disso, convém frisar que a falta de visibilidade também colabora com as 
dificuldades na carreira de um atleta paraolímpico no país, uma vez que os 
investimentos do capital privado, no âmbito esportivo, são intrinsecamente ligados à 
exposição midiática. Nesse sentido, vale ressaltar os impactos da indústria cultural – 
conceito externado, de início, por Adorno e Horkheimer – no que se refere aos 
esportes adaptados, posto que a mercantilização das práticas esportivas possui relação 
direta com a marginalização e à supervalorização de determinadas modalidades, em 
virtude de uma maior exposição midiática de certos esportes mais populares, com o 
objetivo estritamente financeiro. Dessa forma, depreende-se que, além do aumento 
de investimentos por parte do governo, é indispensável possibilitar o apoio das 
grandes mídias para a efetivação do esporte paraolímpico brasileiro. 
 Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério da 
Cidadania – atual responsável pela pasta do esporte – crie projetos que visem mitigar 
essa problemática. Com base nessa premissa, além de aumentar os investimentos 
financeiros voltados à infraestrutura de centros de treinamento e à renda dos atletas 
paraolímpicos, é primordial que, por intermédio de parcerias com a iniciativa privada 
do âmbito midiático, ocorra uma maior divulgação do esporte adaptado, a fim de 
aumentar sua visibilidade e torná-lo mais popular, para que, então, possa receber um 
maior apoio de empresas nacionais e internacionais e, com isso, superar os seus 
desafios inerentes. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, se 
beneficie de um direito constitucional e indispensável à vida de muitos brasileiros – a 
garantia das práticas desportivas em meio social. 
 
A SUBMISSÃO FEMININA NA SOCIEDADE 
 
 Durante a Idade Medieval, as mulheres eram vistas como um ser frágil e inferior 
que, tinha como única razão de existência servir e obedecer ao homem. Atualmente, 
mesmo que centenas de anos depois, tal pensamento ainda induz à sociedade a 
ideologia da submissão feminina que junto com o machismo são os principais 
causadores de transtornos mentais e mortes entre o público feminino. 
 Em primeiro lugar, nota-se que a subordinação feminina, imposta por parte da 
sociedade, esgota a saúde física e mental da mulher. A letra da música “se eu largar o 
freio”, do cantor e compositor brasileiro Péricles, retrata um homem ameaçando um 
divórcio, inconformado pelo fato de sua esposa não ter limpado a casa, Partindo desse 
ponto de vista, além de a mulher trabalhar e cuidar dos filhos, ela deve também 
obedecer seu companheiro e limpar a casa para que ele não a deixe só. O medo da 
separação faz com que a mulher se submeta a essa rotina exaustiva, que a deixa 
cansada e estressada, contraindo depressões ou ansiedade. 
 Ademais, observa-se que a ideia da fragilidade feminina aliada ao machismo 
constituem as maiores causas de violência contra a mulher na sociedade atual. 
Segundo o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), mesmo com a lei Maria 
da Penha em vigor foram registrados 1.314 feminicídios no Brasil, grande parte deles 
motivados por ciúmes possessivos de ex-companheiros ou por desobediência ao 
marido. 
 Torna-se evidente, portanto, que medidas são necessárias para inibir os males 
ocasionados pela ideologia da submissão da mulher na sociedade. Diante disso, cabe 
ao Ministério da Justiça e segurança Pública (MJSP) juntamente com governos 
estaduais e municipais, por meio de uma maior destinação de investimentos, a 
implantação de delegacias da mulher, sobretudo em regiões periféricas, objetivando o 
combate da violência contra a mulher. Ademais, o Ministério da Educação (MEC) e a 
mídia devem transmitir campanhas educacionais em canais abertos de televisão, 
visando desconstruir a ideia da subordinação feminina para, dessa forma, estabelecer 
a equidade de gênero na sociedade. 
 
A RELAÇÃO ENTRE PROFESSOR E ALUNO E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM 
 
 Aristóteles, grande pensador da Antiguidade, defendia a importância do 
conhecimento para a obtenção da plenitude para a essência humana. Para o filósofo, 
sem a sabedoria nada separa a espécie humana dos restantes dos animais. Nesse 
contexto, destaca-se a relação professor-aluno no processo de aprendizagem, ou seja, 
para a evolução do saber humano, o convívio sadio entre o educador e seus 
educandos, são de suma essencialidade. Entretanto, por vias de regras, esse convívio 
encontra-se fragilizado devido à carente formação do profissional educador e o 
desrespeito no ambiente escolar. 
 É necessário pontuar, no início, a importância da formação do profissional e 
sua compreensão com o assunto. Um dos conceitos de Paulo Freire que declara a 
valorização do diálogo como importante instrumento nas constituições do sujeito, 
aplica-se, perfeitamente, a situação. De fato, o docente tem papel social e político 
insubstituível, a sua formação deve ser a fazê-lo acreditar na conversa como fonte de 
mobilizar o refletir do agir do homem, e retomando de fato, a real essência do 
educador. Assim, pode se perceber que é sempre imprescindível rever alguns aspectos 
da realidade atual das escolas, no sentido de propiciar condições favoráveis que 
possibilitem o interesse do professor e do aluno. 
 Posteriormente, vale ressaltar, o ambiente hostil que muitas escolas se 
encontram. Nessa situação, destaca-se a história de Edilza Figueiredo -uma professora 
de filosofia do Distrito Federal- que foi agredida por um aluno,com uma mesa na sua 
barriga, estando grávida de oito meses. De fato, casos como esse, infelizmente, são 
recorrentes, conforme dados de uma pesquisa da Unesco, de 2006, ao revelarem que 
80% dos professores das principais capitais brasileiras enfrentaram, em algum 
momento, violência no trabalho. Portanto, a agressividade vinda por parte dos alunos, 
compõe uma perspectiva que corrobora para o amedrontamento do docente, que, por 
consequência, em muitos casos optam pelo abandono da profissão. 
 Entende-se, diante desse exposto,que deve-se ter políticas públicas eficazes a 
compreender assunto. Para tanto, compete ao Ministério da Educação unido ao Eca - 
Estatuto da Criança e do Adolescente- estabelecer o pleno ensinamento da formação 
do profissional, assegurando-os do seu papel na formação do indivíduo, e também na 
segurança do corpo docente no período de aula, vez que, mediante a educação do 
profissional, composta por sua segurança, seriam de fatos eficazes para resolver o 
problema. Posto isso, será possível conquistar o reconhecimento e a valorização de 
suas ações, por parte da comunidade escolar, pois como disse Aristóteles, o 
conhecimento proporciona plenitude. 
 
 CHARLATANISMO NAS REDES SOCIAIS 
 
 Consoante a Constituição Federal de 1988, todos possuem o direito à saúde e à 
vida e compete ao Estado garanti-los, mediante políticas públicas efetivas. No entanto, 
quando se observam os frequentes casos de charlatanismo nas redes sociais, no Brasil, 
atualmente, nota-se que, em razão da inoperância governamental e do 
desconhecimento popular acerca dessa questão, parte significativa da sociedade sofre 
com as consequênciasprovenientes dessa adversidade, fato que, por sua vez, 
evidencia a não garantia de direitos previstos na Carta Magna brasileira. 
 A princípio, cabe pontuar que, de acordo com o Código Penal, charlatanismo é o 
ato de inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível e a pena para essa ação 
pode ser de 3 meses a 1 ano de prisão. Conquanto, a inércia estatal, no que tange à 
implementação de projetos que suprimam tal ato criminoso, é um dos principais 
motivos à persistência desse problema em meio social, haja vista que a ausência de 
fiscalização nas redes de comunicação e informação promove a impunidade dos 
transgressores. Desse modo, depreende-se que existe a necessidade de, por meio de 
políticas públicas, mudar essa conjuntura nacional. 
 Além disso, convém frisar que a falta de conhecimento popular sobre essa 
prática também é responsável pela manutenção desse problema, uma vez que a 
ausência de informação acerca de tal conduta criminosa torna a população suscetível à 
ação dos charlatões. Nesse sentido, vale ressaltar que essa problemática é 
potencialmente nociva à saúde da população, posto que, muitas vezes, as vítimas 
dessa transgressão abandonam tratamentos médicos convencionais na esperança de 
obterem cura por métodos alternativos apresentados pelos criminosos, o que é capaz 
de agravar o estado de saúde dos indivíduos e até levá-los ao óbito. Dessa forma, 
segundo a ideia de esclarecimento de Kant, é essencial que, com o auxílio da razão, a 
sociedade desenvolva seu senso crítico, para que, assim, se liberte de um estado de 
heteronomia intelectual que a torna vulnerável a pseudo-detentores da verdade – tais 
como os charlatões. 
 Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério 
da Justiça e Segurança Pública, em conjunto com o Ministério da Saúde, crie projetos 
que visem mitigar essa problemática. Com base nessa premissa, além de promover 
uma fiscalização efetiva que busque suprimir a ação dos infratores, é primordial que, 
por intermédio de propagandas midiáticas, acorra a divulgação de campanhas de 
conscientização e esclarecimento popular, no que se refere ao charlatanismo, nas 
quais autoridades do âmbito jurídico e da saúde externem as consequências dessa 
adversidade e, também, formas de se verificar a autenticidade das informações 
expostas nos mais diversos veículos de informação e comunicação, a fim de atenuar 
esse problema em meio coletivo. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, 
enfim, se beneficie de seus direitos constitucionais e indispensáveis à humanidade – a 
garantia da saúde e da vida. 
 
OS DIREITOS E A CONDIÇÃO DAS MULHERES TRANSGÊNERO NO BRASIL 
 
 Em 15 de fevereiro de 2017, em Fortaleza no Ceará, ocorreu o assassinato da 
transexual Dandara Kettley, a qual foi apedrejada e espancada de maneira brutal antes 
de ser morta a tiros. Infelizmente, essa realidade ainda é constante com as mulheres 
transgênero brasileiras, as quais enfrentam diversas dificuldades no cotidiano. Isso 
ocorre devido ao preconceito da sociedade e à ausência de políticas públicas que 
incluam essa parcela da população no corpo social. O que implica medidas urgentes. 
 Em primeiro plano, é evidente que as mulheres transgênero sofrem com a 
intolerância. Segundo o pai da psicanálise, Sigmund Freud, tudo o que é novo desperta 
complexidade e resistência, o que pode ser utilizado para tentar compreender a 
oposição dos indivíduos a essas mulheres. Contudo, nenhuma forma de violência pode 
ser justificada que, como afirma o filósofo Paul Sartre, a violência é sempre uma 
derrota. Logo, as escolas, em parceria com meios midiáticos, deve incentivar a 
aceitação do próximo, a fim de que todos os indivíduos se conscientizem e respeite o 
outro. 
 Ademais, é conspícuo que todo cidadão possui os direitos garantidos pela 
Constituição Federal Brasileira. Entretanto, as mulheres transgênero não têm essa 
asseguridade, visto que aquela é responsável pela segurança, enquanto estas são 
vítimas de uma violência escancarada. Dessa forma, o livro “Cidadão de Papel”, do 
escritos Gilberto Dimenstein, se faz presente nesse contexto, no qual os direitos são 
apenas utópicos e não são colocados em prática. Nesse sentido, ações devem ser 
realizadas a fim de reverter essa problemática social. 
 Fica claro, portanto, que as mulheres transgênero brasileiras são vítimas da 
violência e merecem segurança. Logo, o Governo Federal, em parceria com o 
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, deve assegurar que as 
mulheres transgênero sejam respeitadas e se sintam seguras, garantindo, assim, os 
direitos expostos na Constituição. Isso seria possível por meio de políticas públicas que 
visem o cumprimento dos direitos civis, políticos e sociais desses indivíduos, a fim de 
garantir a dignidade e integridade dessas cidadãs. Espera-se que, assim, barbaridades 
como o “caso Dandara” não se faça mais presente no contexto atual. 
 
 
SORORIDADE E UNIÃO ENTRE AS MULHERES 
 
 A série britânica "Sex Education" retrata, por meio do assédio sofrido pela 
personagem Amy, a união dessa com outras colegas para superar o trauma e se sentir 
segura novamente. Fora da ficção, entretanto, a sororidade, no Brasil, é pouco 
conhecida e estimulada. Portanto, analisar a submissão feminina, bem como a 
violência contra a mulher é essencial para entender a problemática. 
 Primeiramente, destaca-se que a subordinação social a qual muitas estão 
submetidas dificulta o processo de sororidade. Na música "Escrava do ritmo", do 
artista Michael Jackson, é descrita a vida de uma mulher submissa ora às necessidades 
do marido, ora às condições abusivas de seu chefe no trabalho. Desse modo, entende-
se que tal estrutura social a torna aprisionada e "escrava" do patriarcado. Conquanto, 
esse é o cenário de muitas que ficam cada vez mais excludentes ao homem e afastadas 
de outras mulheres, dificultando a união das mesmas com o fito de se livrar desse 
sistema. 
 Em segundo plano, entende-se que o distanciamento feminino em virtude do 
supracitado faz desse indivíduo, quando sozinho, mais suscetível à violência. Conforme 
o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), foram 
registrados, em 2018, cerca de 92.600 denúncias de violações contra a mulher. Assim, 
pertencente a uma sociedade marjoritariamente machista, a voz de uma sobre a 
violência sofrida é, por vezes, admitido como mais um número, contudo, a voz de 
muitas em função de uma mesma causa não pode ser ignorada. Com isso, a sororidade 
se torna fulcral para amenizar o atual quadro de opressão e desigualdade de gênero no 
país. 
 Mediante o exposto, medidas têm de ser tomadas a fim de fomentar a união 
feminina no Brasil. Para isso, cabe ao MMFDH criar a campanha "Unidas e libertas", a 
qual irá estimular, por meio de mídias sociais, o tempo para conversa e reflexão da 
semelhança que há na realidade da mulher brasileira. Todavia, a participação da voz 
feminista nesse projeto faz-se crucial tanto para perpassar à comunidade o significado 
e importância da sororidade, quanto para indagar que nenhuma mulher está sozinha 
na luta de desigualdades. Por fim, espera-se que com a consciência de suas 
semelhantes situações, as mulheres brasileiras se libertem de um sistema patriarcal 
como o relatado em "Escrava do ritmo". 
 
 A DIFICULDADE DE LIDAR COM A MORTE 
 
 
O filme “Reine Sobre Mim” aborda a morte da família de Charlie e, 
consequentemente, o faz querer romper com o passado e criar em torno de si um 
“outro mundo” como se fosse uma máscara para esconder a sua frustação. Paralelo a 
isso, na realidade, o fenômeno acontece da dificuldade em aceitar o luto e tem 
consequências tão devastadoras quanto o filme. A princípio, tal narrativa tinha como 
objetivo mostrarum pouco das pessoas que enfrentam esse cenário. Entretanto, o 
luto é um sentimento de tristeza que é provocado pela perda de alguém. Logo, deve-se 
observar o estado depressivo, quando a morte desencadeia uma avalanche de 
sentimentos ruins. Dessa maneira, em razão da ansiedade e da depressão, não há 
como evitar o processo de luto, a reação varia em cada indivíduo. 
 Em primeira análise, no livro “Ansiedade, como enfrentar o mal do século”, o 
psiquiatra Augusto Cury aborda a história de uma jovem em que a mãe dela tinha 
suicidado. Para ela, o mundo tinha acabado, ficou abatida, depressiva. Nesse contexto, 
consoante ao que foi relatado, ele explica para a jovem que a sua mãe foi vítima da 
Síndrome do Circuito Fechado da Memória, ela entrara em várias janelas tensionais 
que bloquearam o acesso a outras, o que levou o seu Eu reagir por instinto. Nesse 
embate, isso pode ser observado em pessoas depressivas quando não conseguem 
amenizar os conflitos internos, causa de uma família conturbada e outros fatores. 
Nessa análise, cada cidadão é afetado de forma diferente e, infelizmente, na maioria 
dos casos, resulta em suicídio. 
 Outrossim, é necessário que as pessoas com esses distúrbios psicológicos façam 
tratamentos para evitar a depressão e a ansiedade. Nesse contexto, a família e amigos 
são fatores importantes e positivos na maneira de lidar com esse processo. Frente a 
essa problemática, de acordo com Benjamim Franklin, a paz e a harmonia é a 
verdadeira riqueza de uma família. Entretanto, mesmo que haja dificuldade em lidar 
com a morte, ter cuidados especiais consigo é essencial para que possa melhorar seus 
sentimentos, também é crucial para que seja evitado esse cenário. Em contrapartida, 
muitos não buscam o autocuidado e não procuram medidas eficazes para os 
sentimentos angustiantes, assim, prejudicam-se. Por conseguinte, é significativo 
melhorar esses atos. 
 Portanto, faz-se necessário que Ministério da Saúde possibilite acompanhamento 
com psicólogos e psiquiatras, melhorando o acesso à população mais carente, seja nas 
escolas, seja em postos de saúde, em consulta pelo SUS (Sistema Único de Saúde), 
visto que a depressão e a ansiedade, são muito perigosas, é relevante que os 
indivíduos façam tratamentos e terapias. Somando a isso, cabe ao Ministério da 
Cidade combater todas as desigualdades sociais, com justiça e aprimorando leis mais 
eficazes em prol das vítimas, acolhendo-as e proporcionando ajuda. Por conseguinte, 
nesse contexto, todas as famílias e amigos devem respeitar o período de luto, uma vez 
que cada pessoa tem um tempo para vivenciar a perda. Dessa maneira, ter 
autocuidado e priorizar os sentimentos de cada indivíduo tornará uma sociedade mais 
harmônica e mais justa, assim, diminuirá qualquer resquício de desigualdade e 
sofrimento. 
 
ALIENAÇÃO PARENTAL NO BRASIL 
 “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho". 
Segundo o trecho do poema de Carlos Drummond de Andrade, percebe-se que 
durante a vida o homem encontrará obstáculos em sua caminhada. Uma dessas pedras 
pode ser a encontrada por crianças e adolescentes, vítimas da Alienação Parental, 
tema esse, frequente no Brasil. 
 Primeiramente, quando ocorre a separação dos pais, os filhos já enfrentam 
dificuldades, como o distânciamento de um dos genitores, ainda que gradual. O tempo 
de convívio agora é inferior ao de costume, o que pode influenciar nas emoções do 
filho. Esse manifestará sentimentos de saudade e tristeza, os quais causarão dispersão 
durante os estudos e o desejo por isolar-se socialmente. 
 Ademais, pedras maiores são vistas durante o caminho do filho que vivencia a 
alienação parental. Isso ocorre quando um dos responsáveis alimenta uma má 
reputação do alienado ao filho, por meio de calúnias e quando o alienador proíbe e 
dificulta o contato do jovem com o afastado, maximizando os problemas psíquicos do 
filho, o que pode levá-lo a vícios, como bebidas e drogas, além de pensamentos 
suícidas. Essas condutas validam o pensamento de Émile Dhurkhem, exposto no livro " 
O Suicídio", o qual diz que mudanças repentinas influenciam no sofrimento e no 
crescimento de suicídios. 
 Logo, o Ministério Público deve investir em profissionais especializados, como 
psicólogos e assistentes sociais, a fim de acompanhar e tratar essas famílias, por meio 
de conversas e orientações aos envolvidos, com o intuito de não haver injustiças, caso 
o problemas chegue ao âmbito judicial e necessite de uma visão externa e profissional. 
Por conseguinte, o poder social pode trabalhar na disseminação do tema nas mídias 
sociais, mostrando as consequências da alienação, como multas, perda de guarda 
suscetível ao alienador e sobretudo os danos psíquicos causados ao jovem. Gerando a 
autorreflexão dos genitores, cooperando para a mitigação do problema, podendo, 
futuramente, desmanchar muitas dessas pedras na sociedade. 
AS QUEIMADAS E A PRESERVAÇÃO DO MEIO-AMBIENTE 
 
 
 Ao contrário do que se imagina, os desafios de se controlar as queimadas no Brasil 
não é um problema atual. Desde a chegada dos primeiros colonos no litoral brasileiro, 
passando pela economia açucareira no século XVII, a prática de atear fogo em florestas 
e lavouras sempre esteve presente em nossa sociedade. Assim sendo, observa-se hoje 
que o elevado crescimento de queimadas criminosas no país, além de provocar a 
incidência de doenças respiratórias, como bronquite e asma, está diretamente 
relacionado com a diminuição da fauna e da flora, visto que agricultores e pecuaristas 
utilizam dessa prática para o cultivo de soja e a criação de gado, respectivamente. 
 De acordo com uma pesquisa realizada pelo jornal Folha de São Paulo, em outubro 
de 2019, estima-se que a conflagração no território brasileiro aumentou 30% em 
relação ao ano anterior, ou seja, mesmo após as inúmeras campanhas de 
conscientização social transmitidas pelos veículos telecomunicativos sobre os diversos 
problemas desencadeados pelos incêndios criminosos, essa prática aumentou 
drasticamente. Dessa forma, pode-se dizer que tal acontecimento decorre da 
ineficiência do Governo Federal em elaborar políticas de segurança pública que 
tenham como principal objetivo amenizar a ocorrência das ações antrópicas 
predatórias na natureza, visto que a manutenção de um ecossistema saudável e 
equilibrado esta diretamente relacionado com a melhora da qualidade de vida dos 
indivíduos pois, preservando a fauna e a flora, é possível diminuir a ocorrência de 
enfermidades ocasionadas pela obstrução das vias respiratórias. Sendo assim, torna-se 
necessário medidas protetivas de urgência, como a ampliação dos agentes das forças 
de segurança pública em regiões estratégicas, dado que o pequeno número de agentes 
fiscalizadores – no atual momento em que o país se encontra- não é capaz de atender 
toda a demanda nacional. 
 Além do mais, outro fator que dialoga com essa triste realidade refere-se à 
quantidade de hectares desmatados e, posteriormente queimados, utilizados para a 
agricultura e a pecuária. Um exemplo claro desse retrocesso social aconteceu no 
estado do Pará, em que o Ministério Público local abriu um inquérito para investigar 
fazendeiros acusados de financiar grupos criminosos para atearem fogo em áreas de 
preservação ambiental. Segundo a investigação, o objetivo era ocupar as regiões 
desmatadas com o cultivo de soja e milho, utilizados na alimentação de gado de corte. 
Por essa razão, faz-se necessário que o Instituto Nacional do Meio Ambiente, em 
parceria com estados e municípios, elaborem medidas efetivas no combate à 
disseminação das queimadas nessas localidades. Isso pode ser feito por meio da 
instrução dos agentes fiscalizadores em orientar a população local para que não 
consumam carne de boi de origem duvidosa, fazendo com que o comércio clandestino 
de carne vermelhaesfaleça drasticamente. 
 Destarte, para que seja possível minimizar os efeitos das queimadas criminosos no 
país, é necessário que o Ministério Público, em conjunto com a Polícia Federam, crie 
uma ouvidoria pública online que tenha como principal finalidade registrar denúncias 
anônimas ligadas ao aparecimento de focos de incêndio e investigue-os, preservando a 
identidade e integridade dos delatores. Ademais, é dever do Poder Judiciário, por meio 
de uma emenda constitucional aprovada no Senado e na Câmara dos Deputados, 
elaborar um projeto de lei que estabeleça sanções econômicas à agricultores e 
pecuaristas que desrespeitarem o Código Florestal Brasileiro. Visto que só assim a 
problemática será atenuada e a influência desses dados será minimizada. 
 
GORDOFOBIA E O CULTO AO CORPO PADRÃO 
 
 Na Era Vitoriana, ocorrida entre 1837 a 1901, as mulheres gordas eram 
consideradas anormais diante da sociedade civilizada. Nesse sentido, eram utilizados 
espartilhos e corpetes por parte da figura feminina para que fossem aceitas de forma 
culta pelos homens. Hodiernamente, no Brasil, vê-se que a gordofobia é um imbróglio 
a ser superado, seja pela padronização estética adotada pela mídia, seja pelo bullying 
sofrido pelas vítimas. 
 A priori, a busca ao corpo impecável apresentado em novelas e propagandas de 
TV influencia no comportamento da sociedade quando se trata de um ser “fora do 
padrão”. Destarte, consoante ao pensamento do físico alemão Albert Einstein, 
“Tornou-se chocantemente óbvio que a nossa tecnologia excedeu a nossa 
humanidade”, ou seja, a dedicação para se encaixar na forma idealizada pela vida 
virtual degrada a saúde mental e física das pessoas. A exemplo disso, as redes sociais, 
como o Instagram e o Facebook, são causadoras do sentimento de desprezo e 
insuficiência das pessoas quando não alcançam um número considerável de curtidas 
em suas fotos - culpando o formato de seu corpo. 
 Por conseguinte, as ações contraproducentes direcionadas aos corpulentos por 
parte majoritária da sociedade contribuem para distúrbios psíquicos e crises 
existenciais. Nessa perspectiva, na série televisiva “Insatiable”, Patty é uma garota que 
sofre agressões de seus colegas de escola por estar acima do peso. Assim, a menina 
fica depressiva por não ser aceita socialmente e resolve se vingar de todos aqueles que 
a insultaram. Fora da ficção, percebe-se que práticas preconceituosas, como 
xingamentos e agressões físicas, corroboram para o isolamento e, consequentemente, 
o suicídio das vítimas. 
 De acordo com os fatos supracitados, torna-se mister que medidas sejam 
tomadas para que a fobia à forma gorda seja superada. Urge, portanto, que o Poder 
Executivo disponibilize verbas ao Ministério da Educação - para que campanhas de 
conscientização sobre as diferenças humanas sejam realizadas nas escolas desde o 
ensino fundamental-, e ao Ministério da Saúde – para que haja auxílio psicológico aos 
envolvidos. Outrossim, cabe ao Ministério da Cidadania, por meio de anúncios e 
propagandas na mídia de TV aberta, estimular a aceitação do corpo aos cidadãos 
brasileiros ao mostrar que as diferenças devem ser prestigiadas por todos. Só assim, 
poder-se-á combater as atitudes gordofóbicas em território nacional e construir uma 
comunidade oposta aos princípios vitorianos. 
 
O MERCADO DE COSMÉTICOS FALSIFICADOS 
 
 Na série americana “As Visões da Raven”, a personagem Raven Baxter retrata de 
forma lúdica a previsão de um evento adverso que pode ocorrer atualmente. De 
maneira análoga, no Brasil, entretanto, a falsificação de cosméticos é algo real que 
acontece no presente e, se não for combatida, ocasionará consequência severas para o 
futuro o país. Com efeito, é fulcral que estratégias sejam aplicadas para alterar esse 
nocivo cenário que possui como causas: a insuficiência legislativa e a ausência de 
punição. 
 Em primeiro lugar, convém ressaltar, que a ausência de leis é um fator 
determinante para a persistência do problema. Segundo Thomas Jefferson, ex 
presidente dos Estados Unidos, propõe que mais importante do que a criação de uma 
lei é a sua aplicabilidade. Nesse sentido, vê-se que essa concepção está corrompida em 
território nacional, pois, a adulteração dos cosméticos brasileiros tem sido frequente, 
logo, ocasionando sérios problemas de saúde por ser feito por substâncias ilícitas 
como por exemplo a metilcloroisotiazolinona que é cancerígena e encontrada em 
grande parte dos produtos vendidos. Dessa maneira, percebe-se a falta de uma lei que 
vá contra a problemática. 
 Outrossim, a ausência de punição contribue mais ainda para a permanência desse 
entrave. De acordo com o Marquês de Maricá, “a impunidade promove os crimes e de 
algum modo os justifica”. Sob essa ótica, a impunidade fragiliza o cidadão de bem, que 
vive diante de uma sociedade que está a mercê de verdadeiros malfeitores. Em suma, 
cabe aos órgãos competentes e analisar e colocar um ponto final nessa de insegurança 
coletiva no que tange ao mercado de cosméticos falsificados. 
 Destarte, é mister que o Estado tome providências para mitigar o quadro atual. Para 
o alcance da sociedade a respeito do problema, urge que o Ministério da Saúde, crie, 
por meio medidas governamentais, fiscalizações rigorosas nos camelôs que onde mais 
têm esses produtos adulterados a preço de custo e incentivem a população a ficar em 
alerta e duvidar sempre da origem e o baixo valor oferecido e alertem os vendedores 
ambulantes das consequências severas que esses produtos causará na saúde dos seus 
consumidores. Desse modo, visões como a de Raven será algo benéfico para o Brasil 
que fará jus a sua boa forma. Em síntese, é preciso que se aja agora sobre essa 
adversidade, logo, como defendeu o poeta Leminski: “Em mim eu vejo o outro”. 
 
DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS NO BRASIL 
 
 O livro "This Perfect Day" do escritor Ira Levin narra a história de uma sociedade que 
se encontra livre de quaisquer conflitos e dilemas pessoais,de maneira que todos 
usufruem de sua plena felicidade.Contudo,o que fora abordado pelo famoso autor 
manteve-se no âmbito literário,em razão da instalação de um quadro adverso,marcado 
pela presença do desperdício de alimentos no Brasil.Sob esse viés,para a reversão 
desse cenário heterogêneo,é indispensável averiguar suas causas principais:a 
negligência governamental e a dinamicidade econômica. 
 Em primeira instância,é fulcral salientar que o sociólogo Émille Durkheim afirma,em 
seus inúmeros estudos,que o poder público se responsabiliza pelo gerenciamento das 
questões que envolvam a coletividade estabelecendo,por conseguinte,o bem-estar 
social.Entretanto,a perspectiva adotada pelo estudioso manteve-se no plano 
teórico,em virtude do descaso governamental em viabilizar investimentos,aptos a 
promoverem melhoriais nas inúmeras rodovias brasileiras.Diante disso,é inevitável o 
desperdício de alimentos na contemporaneidade,visto que a falta de uma 
infraestrutura adequada nas estradas torna-se um empecilho para o transporte dos 
gêneros comestíveis,os quais são suscetíveis tanto à perda de sua qualidade quanto de 
sua validade.Sendo assim,torna-se comum a divulgação de notícias nas redes sociais 
que relatam a cerca do aumento dos índices de esperdício na atualidade 
 Outroassim,a situação conflitante se agrava devido a dinamicidade do mundo 
capitalista que visa,sobretudo,a lucratividade.Paralelo a isso,o filósofo Thomas Hobbes 
declara,em sua obra denominada Leviatã,que o ser humano é capaz de provocar 
perversidades perante o próximo em prol do favorecimento de seus interesses 
individualistas de modo a relegar o impacto de suas ações.Nesse sentido,a hipótese 
adotada pelo intelectual se concretizara na realidade hodierna,haja vista o 
desempenho de condutas pelas cooperativas de negócios no que tange à 
disponibilizaçãode artigos alimentícios à preços altos no mercado interno.Como 
consequência,torna-se recorrente o esperdiçamento de alimentos,em razão da 
ausência de consumidores.Desse modo,urge a extrema necessidade de alterações nas 
condições vigentes com a intenção de estabelecer um melhor convívio. 
 Portanto,é mister a adoção de medidas que combatam a problemática,como atuação 
do Ministério da Infraestrutura,por intermédito das verbas governamentais,promover 
uma diversificação nos modais de transportes, mediante à ampliação da malha 
ferroviária e intensificação da regulação do sistema rodoviário,com o propósito de 
reduzir o tempo de locomoção visando evitar possíveis perdas de alimentos no 
caminho e,posteriomente,colocar em prática a tese adotada por Émille Durkheim. 
 
 
ENEM 2019 : DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO AO CINEMA NO BRASIL 
 
 
A obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More representa uma sociedade perfeita, 
na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de problemas e conflitos. 
Analogamente, no cenário brasileiro hodierno, percebe-se que a questão do acesso ao 
cinema configura-se como um empecilho, uma vez que seu acesso não é 
democratizado, o qual impede a concretização dos planos de More. Nesse contexto, 
evidencia-se que esse cenário antagônico é fruto tanto da negligência governamental, 
quanto da incompreensão social. 
 Em primeiro plano, é imperioso destacar a falta de empenho do governo como um 
fator determinante para a intensificação do problema. De acordo com a música 
"Comida", produzida pelos TITÃS, "a gente não quer só comida, a gente quer comida, 
diversão e arte". De maneira análoga, nota-se que o grupo faz, de certa forma, uma 
referência ao acesso cinematográfico, haja vista que o Governo não se dedica a 
oferecer o acesso à arte para os pertencentes das camadas sociais mais baixas e, 
consequentemente, acaba causando uma exclusão da maioria dessa parcela da 
população. Dessa forma, é inadmissível que o Governo brasileiro não dê a devida 
importância para a democratização do acesso ao cinema. 
 Outrossim, é imperativo pontuar que a falta de empatia da sociedade é uma das 
principais causas do problema. Sob esse viés, pode-se mencionar que a maior parte da 
elite brasileira não acha necessário que as pessoas de camadas sociais inferiores 
tenham acesso aos meios de cultura, eles pensam que a população mais carente vive 
apenas de recursos básicos alimentícios e não necessitam de arte. Segundo a 
reportagem feita pelo site "Meio e Mensagem", cerca de 17% da população frequenta 
o cinema. Nessa linha de raciocínio, é evidente que esse acesso é elitizado, haja vista 
que mais de 80% da população brasileira está sendo marginalizada no que concerne ao 
acesso cinematográfico. 
 Infere-se, portanto, que ainda há entraves para construção de políticas que 
visem um Brasil melhor. Nesse sentido, urge que o Governo Federal - como agente que 
visa garantir o bem-estar social - através do Ministério da Cidadania, crie, por meio de 
verbas governamentais, cinemas populares, denominados "Cinecultura", garantindo 
que as camadas sociais com menor poder aquisitivo tenham acesso ao meio 
cinematográfico. Espera-se, com essa medida, que o acesso ao cinema seja 
democratizado no Brasil contemporâneo, evitando que os pertencentes das camadas 
sociais mais pobres sejam marginalizados. Dessa forma, o país poderia superar essa 
problemática e, concretizando os planos de More, seguir rumo ao progresso social. 
 
 
DESAPARECIMENTO DE PESSOAS NO BRASIL 
 
 Na série "Dark", exibida pela Netflix, o desaparecimento de um jovem causa graves 
conflitos para sua família, que embarca em uma busca incessante por respostas. Não 
obstante, a precariedade do sistema de segurança pública e a ausência de apoio 
psicológico aos familiares contribuem para tornar a realidade brasileira mais próxima 
da ficção. Nessa perspectiva, é imprescindível analisar os efeitos dessa problemática. 
 À priori, é válido salientar a ineficácia de políticas públicas para a criação de um 
banco de dados nacional e integrado, acerca dos casos de desaparecimento no país. 
Segundo a filosofia hegeliana, "o Estado é como um pai e tem o dever de proteger seus 
filhos". Nesse contexto, a fragilidade da segurança pública na questão dos 
desaparecidos aponta para o descaso do Governo para com a população, haja vista 
que ao menos oito indivíduos desaparecem por hora no Brasil, conforme dados 
apresentados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o que não condiz com os 
preceitos de Hegel. 
 Outrossim, deve-se mencionar que as famílias afetadas pelo infortúnio não recebem 
o apoio necessário. Assim como no exibido pela série supracitada, os familiares têm 
que agir por si próprios, sobrepondo-se à ação dos órgãos de defesa, para agilizarem 
as buscas por seus desaparecidos. No entanto, mesmo que atuando de forma 
autônoma, usando as redes sociais e outras ferramentas, os núcleos familiares ficam 
carentes de auxílio psicossocial. Tornando-os, consequentemente, suscetíveis a outros 
problemas e podendo levar, até mesmo, à sua desestruturação. 
 Faz-se mister, portanto, a urgência na resolução dessa dificuldade para o bem e a 
segurança da sociedade como um todo. Cabe ao Ministério Público investir na 
elaboração de um sistema de registros de desaparecimentos mais eficaz e atualizado, a 
fim de facilitar as buscas, as quais deverão ser efetuadas por agentes de segurança 
qualificados para a atividade. Além disso, o mesmo Ministério, em parceria com a 
Assistência Social de todos os municípios, deve realizar um trabalho de 
acompanhamento psicológico dos familiares com psicólogos e terapeutas, para que 
seu sofrimento seja ao menos amenizado. Com o conjunto dessas ações, espera-se 
diminuir a estatística de pessoas desaparecidas no Brasil. 
 
SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL 
 
 Promulgada em 1988, a Constituição Federal garante a liberdade de pensamento e 
de escolha. Entretanto, a falta de saneamento básico, causada pela falta de 
investimento governamental e ampliada pelo desvio de dinheiro das verbas já 
existentes, desrespeita esse direito na prática. Nessa perspectiva, tais desafios devem 
ser superados de imediato para que uma sociedade adaptada seja alcançada. 
 Primeiramente, a infraestrutura é um fator chave para o desenvolvimento de um 
país. Sendo a nona maior economia mundial, segundo um ranking do FMI, seria 
racional pensar que o Brasil possui condições sanitárias decentes. Entretanto, o 
resultado é o oposto: segundo um estudo publicado em janeiro de 2016 pela USP, o 
Brasil é um dos países subdesenvolvidos que, em relação ao produto interno bruto, 
menos investe em obras públicas. Isso mostra o descaso do Estado, pois o mesmo não 
consegue suprir uma demanda social básica. 
 Em segundo lugar, é preciso salientar a corrupção como impulsionadora do 
problema. Segundo Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais 
é característica da "modernidade líquida" vivida atualmente. Tal liquidez causa 
extrema indignação nas camadas menos favorecidas socialmente, pois estas ficam sem 
receber o dinheiro público e, portanto, sem obras que seriam usadas para melhorar as 
condições de vida da população. 
 Logo, medidas estratégicas são necessárias para melhorar a questão sanitária. 
Para que isso ocorra, o Ministério da Economia deve adotar medidas tanto para 
aumentar a verba para a higienização básica quanto para combater o desvio de 
dinheiro público por meio da inclusão desses objetivos na Lei de Diretrizes 
Orçamentárias, com a finalidade de melhorar as condições de vida do cidadão. Tais 
acontecimentos devem ser webconferenciados a fim de atingir maior lucidez sobre o 
assunto. A partir dessas ações, espera-se atingir uma sociedade integrada. 
 
DESAFIOS DO JORNALISMO CONTEMPORÂNEO 
 
 Desde o Golpe Militar de1964, o Brasil enfrenta a manipulação de informações em 
diversas áreas. Sincronicamente, o jornalismo contemporâneo, apesar do processo de 
redemocratização, é cerceado cultural e politicamente. Com isso, os desafios 
jornalísticos atuais apoiam-se em dois pilares basais: a influência de mídias sociais e a 
parcialidade dos redatores. 
 Primeiramente, Adorno e Horkheimer, filósofos da Escola de Frankfurt, sintetizaram 
a ideia de que a sociedade tem seu senso crítico gradualmente mortificado. Nessa 
lógica, com a presença de uma comunicação de ponta, notícias falsas podem ser 
transpassadas sem que tenham sua veracidade confirmada, uma vez que o povo 
acredita com veemência ser verídico tudo o que lê nos displays. Logo, a qualidade do 
jornalismo decai aos poucos, pois com a falta de uma razão criticista os cidadãos 
prendem-se a teses falsas e embasam nelas, por exemplo, sua ideologia política. 
 Outrossim, além dos receptores das notícias, os jornalistas precisam prezar por 
verossimilhança e pelo teor imparcial de seus trabalhos. Sob esse viés, os profissionais 
devem realizar checagens e coletar o máximo possível de pontos de vista para 
disseminarem relatos fidedignos, e não notícias estruturalmente similares a crônicas 
ou críticas. Desse modo, as informações passam a ser menos enviesadas e as redações 
ganham mais credibilidade por terem compromisso com a verdade perante a 
população. 
 É notório, portanto, que o jornalismo contemporâneo possui desafios de ordem 
ideológica, mas principalmente desafios ligados a seus consumidores. Assim, cabe ao 
Ministério da Educação, com parte da Receita, firmar acordos com emissoras de 
televisão e produzir publicidade que estimule no telespectador a prática de verificação 
sobre a veracidade das informações que lhes são mostradas, para que a grande massa 
reconstrua seu senso questionador. Dessa maneira, o ato imoral de disseminar 
falcatruas ou notícias enviesadas será gradualmente mitigado pelos próprios 
consumidores do jornalismo. 
 
LIXO ELETRÔNICO E IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS 
 
 Na obra ''Utopia'' do escritor Thomas More, é retratado uma sociedade perfeita, 
ou seja, em que o corpo social se padroniza pela ausência de conflitos. Entretanto, 
obstante do ficcional, o lixo eletrônico e os impactos socioambientais causados por 
esse desafio, colocam empecilhos para concretização dos planos de More. Esse desvio 
é causado tanto quanto por causa da obsolescência progamada, colocada na maioria 
dos produtos, atualmente, vendidos, quanto também por causa da manutênção do 
colonialismo tóxico entre os países envolvidos. Diante do supracitado, torna-se 
evidente a discussão desses aspectos a fim do pleno funcionamento da ordem social 
vigente. 
 Precipuamente , é fulcral pontuar que o óbice deriva da baixa atuação de setores 
governamentais, no que concerne á criação de mecanismos que coíbam de forma 
efetiva a perpetuação do lixo eletrônico e de seus impactos socioambientais. De 
acordo com o filósofo Thomas Hobbes, ''O Estado é quem deve garantir o bem-estar 
de seus cidadãos''. Ao partir desse pressuposto, pode-se afirmar, claramente, de que o 
pensamento de Hobbes não se aplica na atual sociedade mundial, e tal desvio é visto, 
com a obsolescência progamada, na qual os produtos saem das fábricas onde foram 
produzidos já com o intuito de terem baixas vidas utéis nas mãos dos compradores. 
Além disso, é essencial destacar que esses consumidores, no menor dos defeitos 
apresentados pelos produtos, já o descartam de maneira incorreta, como afirma 
Zygmunt Bauman, ''Entre as principais maneiras que o consumidor enfrenta a 
insatisfação, a principal é, descartar os objetos que a causam''. Com base nisso, é 
notório que as pessoas afetadas se encontram, em um estado de ''Anomia psicológica'' 
em que encontra as soluções para seus problemas no descarte de tudo aquilo que foge 
progamado e esperado por eles. Quem mais sofre as consequências disso é a própria 
natureza, com o acúmulo de lixo eletrônico, podendo contaminar os lençóis freáticos, 
além de poder causar cancêr, devido terem metais pesados em sua composição, como 
afirma o professor Marco Antonio Cismerio Bumba, ''A maioria dos metais pesados 
tem a tendência á causar tumores, como por exemplo o alumínio, que se acumula no 
cérebro''. 
 Em consequência, é crucial também destacar, a manutenção do colonialismo 
tóxico como fator impulsionador do óbice. Uma pesquisa feita em 2017 pela 
Organização das Nações Unidas (ONU), mostrou que o Brasil produz cerca de 1,5 
milhão de toneladas de lixo por ano, colocando-o assim no patamar de 7° país que 
mais produz lixo eletrônico do mundo. A partir disso, pode-se assegurar que a solução 
encontrada pelos países mais poluidores do mundo, para com relação a acumulação 
de lixo eletrônico, foi a de mandar os dejetos para países menos desenvolvidos (Antes, 
colônias), como exemplo, os Estados Unidos que manda toneladas de lixo para a China, 
anualmente, levando assim a terem impactos em médio e longo prazo extremamente 
danosos a seus cidadãos. As consequências dessa má postura, é o acúmulo de lixo 
eletrônico em países específicos, diminuindo a qualidade de vida da população local 
nesses países e contribuindo para proliferação de doenças, como tumores e cancêres. 
 Em suma, para solucionar o quadro deletério, os governos e as empresas têm 
papéis decisivos. Ambos, a partir de investimentos em pesquisas científicas, e na 
criação de centros de reciclagem para lixos eletrônicos, devem trabalhar juntos, para 
desenvolverem métodos sustentáveis, que não prejudiquem a natureza, além do 
reaproveitamento dos resíduos, para a criação de novos produtos, dessa forma, não 
contribuindo para o aparecimento de doenças. Com a adoção das medidas propostas, 
o estresse citado deixará de ser o mal do século no Brasil e no Mundo. E assim, valerá 
o modelo escrito por More. 
 
IMPACTOS DO AGRONEGÓCIO NA SAÚDE 
 
No período Neolítico, os seres humanos deixaram de ser nômades e passaram para o 
sedentarismo, a principal razão para tal mudança de comportamento é explicada pela 
capacidade de produzir seu próprio alimento. Com o decorrer do tempo, o manejo 
sobre a produção ficou cada vez mais controlável, principalmente pelo uso de 
agrotóxicos. No entanto, à medida que o uso desses produtos torna-se crescente, o 
número de intoxicações e substâncias cancerígenas presentes nos alimentos aumenta 
igualmente. 
 De acordo com o Ministério da Saúde, o número de intoxicações no Brasil elevou-
se entre os anos de 2015 e 2019.Além disso, a presença de agrotóxicos teve um 
aumento diretamente proporcional nas propriedades rurais de nosso país, e os casos 
atrelados às dificuldades respiratórias e contato do produto com a pele é 
consequência de uma irresponsabilidade do aplicador. Exemplo mais comum de 
doença respiratória, é a renite alérgica, que interrompe ou dificulta a passagem de ar 
pelas vias pulmonares, além de causar espirros constantes. Em relação ao contato com 
substâncias tóxicas, a renite pode agravar-se e até mesmo levar a morte. Dessa forma, 
com o uso contínuo de agrotóxicos, os números de renites e outras doenças 
continuará a aumentar. 
 Ademais, no âmbito alimentício, cresce o número de alimentos que contêm 
substâncias nocivas. A batata inglesa, por exemplo, é considerada um dos produtos 
que necessitam de agrotóxicos desde o início de seu plantio, por conta de variadas 
espécies de pragas que a atingem de forma destrutiva. Segundo o INCA (Instituto 
Nacional do Câncer), o consumo de água e alimentos contaminados estão entre as 
principais formas de exposição a produtos químicos cancerígenos. Inúmeros médicos 
relatam também que a principal causa de doenças relacionadas à pesticidas e 
inseticidas é dada pelo acúmulo desses produtos no organismo, ou seja, da ingestão 
diária de alimentos básicos contaminados. Indubitavelmente o combate a toxicidadealimentar é fundamental. 
 Portanto, à proporção que a produção de agrotóxicos aumenta e causa danos à 
saúde humana, cabe ao Ministério da Agricultura juntamente com o Ministério da 
Saúde fazer uma classificação de periculosidade de intoxicação, identificando e 
proibindo o uso daqueles que forem mais tóxicos. E também é viável a utilização de 
controles biológicos naturais, como o Parasitoidismo, que insere na produção o 
predador da espécie praga, matando-a e preservando o alimento, por meio da parceria 
entre produtores rurais, Secretárias do Meio Ambiente e biólogos, a fim de garantir 
uma melhor qualidade de vida para a população. 
 
 
SAÚDE MENTAL NO SÉCULO XXI 
 
“No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. De 
forma análoga ao trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, percebe-
se que essa pedra é um problema, assim como a saúde mental dos indivíduos, 
sobretudo, no século XXI. Por se tratar de um assunto bastante relevante, é 
indiscutível que esse obstáculo precisa ser analisado de maneira mais séria e 
organizada. Isso se evidencia não só pela omissão governamental, mas também os 
acentuados casos de suicídios. 
 Primordialmente, vale destacar que é fundamental que o Estado torne-se o 
protagonista diante desse contexto, uma vez que se encontra omisso no cumprimento 
da garantia do bem-estar social. De acordo com a Constituição Federal, promulgada 
em 1988, garante o direito à saúde para todos os cidadãos, isto é, tanto física quanto 
mental. No entanto, nota-se que os postos de atendimentos públicos não oferecem 
esses serviços proporcionais às comunidades. Além do mais, segundo o sociólogo 
alemão Ralf Dahrendorf, em sua obra “A Lei e a Ordem”, a anomia é a condição social 
em que as normas reguladoras de comportamentos perdem sua validade. Nesse 
sentido, em paralelo ao pensamento de Dahrendorf, verifica-se que as normas que 
garantem o direito à saúde estão em um cenário de anomia, visto que as normas não 
condizem com a realidade no país. 
 Além disso, outro aspecto bastante relevante é o número exagerado de casos 
ligados ao suicídio. Consoante a Organização Mundial da Saúde, estima-se que 800 mil 
casos de autocídio são registrados por ano. Ademais, perante o neurocientista Pedro 
Calabrez, o uso exacerbado das redes sociais influenciam na mentalidade dos usuários, 
posto que existe uma maior preocupação com o mundo virtual e, assim, esquece a 
realidade. Desse modo, diante do surgimento de novas tecnologias, é necessário que o 
cidadão possua um autocontrole ao utilizar esses novos acessórios. Logo, deve-se 
informar à sociedade sobre a importância do controle da vida virtual, como também 
oferecer meios para as pessoas que já estão com problemas psicológicos. 
 Ao parafrasear Dahrendorf, visto que as normas encontram-se em situações de 
anomia, é necessário que o Estado tome providências para melhorar o quadro atual. 
Portanto, urge que o Ministério da Saúde invista em novos postos de atendimentos 
públicos, por meio da inserção de profissionais qualificados e capacitados para 
atenderem aos públicos que sofrem com problemas psicológicos, com o intuito de 
assegurar a vida das pessoas e garantir o bem-estar. Outrossim, cabe aos meios de 
comunicações divulgar os malefícios que o uso exagerado das redes sociais podem 
causar aos usuários, com o objetivo de informar sobre os problemas mentais que, em 
certos casos, estão ligado ao uso dessas tecnologias. Somente assim, proporcionará 
uma melhoria na questão mental e na redução de suicídios, e, finalmente, a pedra 
citada por Drummond, seja removida e solucionada. 
 
 SAÚDE MENTAL NO SÉCULO XXI 
 
 
Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante 
a todos os indivíduos o direito à vida, à saúde e ao bem-estar social. Conquanto, o 
adoecimento mental global impossibilita que parcela da população desfrute desse 
direito universal na prática. Nessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem 
essa inercial problemática. 
 A série americana "13 Reasons Why" retrata a história de Hannah Backer, uma 
adolescente que vivência o bullying, a violência sexual, a decepção amorosa, entre 
outros, e adquiri depressão. Analogamente, muitas pessoas enfrentam esses 
problemas no século XXI e, na maioria das vezes, o sofrimento psíquico não é notado, 
o que pode ocasionar automutilação e até suicídio, uma violência contra si mesmo, 
como ocorreu com Hannah. E, como defende o filósofo Sartre, a violência, independe 
da maneira que se manifesta, é sempre uma derrota, e nesse caso, uma derrota de 
toda a humanidade. 
 Faz-se mister, ainda, salientar o transtorno de ansiedade. Indubitavelmente, a 
pressão de ser notável, bem sucedido e seguir padrões estéticos são os principais 
fatores para o aumento desse transtorno nas últimas décadas. Diante de tal contexto 
e, também, da não proporcionalidade na busca para cuidar da mente, foi decretada no 
início de 2019 a Lei 13.819 que institui a Política Nacional de Prevenção da 
Automutilação e do Suicídio. Tal lei é uma estratégia para prevenção desses eventos e 
para o tratamento de seus condicionantes. 
 Portanto, algumas medidas são necessárias para atenuar o problema e garantir a 
aplicação da lei e os direitos comuns de todo cidadão. Urge, então, que o Ministério da 
Saúde, em parceria com o Ministério de Comunicações e Tecnologias, desenvolva um 
aplicativo de interação entre os indivíduos com adoecimento mental e profisisonais da 
área a fim de influenciar a busca de tratamento e reduzir o número de suicídios e 
automutilação. Ademais, o Ministério da Educação deve promover, nas escolas, 
campanhas de sensibilização com o objetivo de minimizar os fatores que estimulam o 
surgimento e fortalecimento de distúrbios psíquicos. Dessa forma a Lei 13.819 
contribuirá para garantir qualidade de vida. 
DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NO BRASIL 
 
 Na série Vis a Vis, a personagem Soledad Nuñez é uma detenta com graves doenças 
cardiovasculares e só consegue permanecer viva devido a um transplante de coração. 
Fora do contraste fictício, o aumento da doação de órgãos enfrenta graves empecilhos 
e os números na fila de espera para transplantes só aumentam. Isso ocorre devido as 
negativas da família e a falta de estrutura para o procedimento. 
 Em primeira análise, 43% das famílias após a confirmação de morte encefálica, 
segundo dados da ABTO, Associação Brasileira de Doação de Órgãos, se recusam a 
doar os órgãos dos seus entes. Isso ocorre por falta de conhecimento prévio sobre o 
assunto e também, por pensarem que a morte cerebral é reversível, se apegam na fé 
em DEUS e acabam não fazendo o principal, ajudando o próximo ou próximos, uma 
consegue ajudar 8 pessoas. 
 Em segunda análise, o sistema único de saúde, SUS, apesar de ser precário realiza 
90% dos transplantes do país. Contudo, falta de verbas e profissionais especializados 
causam o mal armazenamento, limitando a quantidade de órgãos reaproveitados. 
Cada órgão tem um tempo máximo para transplante e, às vezes, não há pessoas 
próximas que precisam, sendo assim, inviabiliza o processo. 
 Portanto, são necessárias medidas para informar sobre a doação de órgãos, o 
Ministério da Saúde em conjunto com as Mídias e as escolas implementarem 
companhas para conscientização desse ato e também, melhorar a infraestrutura dos 
hospitais e capacitar profissionais para melhor eficácia do procedimento. A fim de 
mostrar a importância e aumentar o número de órgãos doados e aptos para 
transplantes. 
 
 DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NO BRASIL 
 
“No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. De 
forma análoga ao trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, percebe-
se que essa pedra é um obstáculo,assim como a questão da doação de órgãos no 
Brasil. Por se tratar de um assunto bastante relevante, é indubitável que essa 
problemática precisa ser analisada de maneira mais séria e organizada nos dias atuais. 
Isso se evidencia não só pela falta de informações na sociedade, mas também a má 
infraestrutura do serviço público de saúde. 
 Primordialmente, vale destacar que a ausência de conhecimento pela população 
reflete, diretamente, na lacuna de doadores. De acordo com o secretário de saúde do 
Estado de São Paulo, afirma que um dador pode salvar até sete vidas. A partir disso, 
nota-se que é fundamental disseminar conteúdos sobre esse assunto, principalmente, 
como acontece a transferência de órgãos e o enorme número de pessoas que serão 
beneficiadas com novas mudanças, uma vez que a quantidade de doadores é 
insuficiente para o número de indivíduos que aguardam na lista de espera. Desse 
modo, é fato que, com a expansão da informação e o reconhecimento pela população, 
crescerá o número de concessores na sociedade. 
 Além disso, outro aspecto bastante relevante é o sistema de saúde brasileiro, visto 
que existe problema, essencialmente, em sua infraestrutura. De acordo com o filósofo 
Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir o bem-estar social, sobretudo, a vida dos 
indivíduos. Ademais, na doação de órgão é fundamental a presença de um ótimo 
serviço público, posto que são necessários inúmeros cuidados para manterem 
determinado corpo e, posteriormente, a retirada dos órgãos. No entanto, em paralelo 
com o pensamento de Thomas, verifica-se que não condiz com a realidade, pois, o 
Brasil possui dificuldade quanto ao serviço de saúde. Dessa maneira, o nosso país 
precisa de investimentos para garantir a segurança do transplante. 
 Ao parafrasear Hobbes, para que o Estado garanta o bem-estar, é imprescindível 
que o Governo tome providências para melhorar o quadro atual. Portanto, cabe aos 
meios de comunicações disseminarem informações sobre a necessidade das doações, 
por intermédio de campanhas publicitárias, com a finalidade de convencer a 
população a se tornarem novos concessores. Além do mais, urge que o Ministério da 
Saúde invista em profissionais e estruturas adequadas para realizarem os transplantes, 
por meio de cursos de capacitação e ambientes próprios que garantam a segurança 
dos indivíduos, com o intuito de oferecerem maiores contribuições para resguardarem 
uma vida. Somente assim, possa existir a quantidade suficiente de pessoas doadoras e 
que precisam dos órgãos e, finalmente, a pedra citada por Drummond, seja removida e 
solucionada. 
 
 DESAFIOS ÉTICOS E MORAIS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL 
 
 Consoante a Constituição Federal de 1988, em seu artigo terceiro, compete ao 
Estado garantir o desenvolvimento nacional. No entanto, quando se observam os 
desafios éticos e morais no que se refere à utilização da Inteligência Artificial, no Brasil, 
atualmente, nota-se que, em razão dos impactos inerentes a essa tecnologia, tal 
recurso encontra dificuldades à sua inserção em meio coletivo, fato que, por sua vez, 
pode significar a não garantia de um direito previsto na Carta Magna brasileira. 
 A princípio, cabe pontuar que parte das discussões morais e éticas acerca da 
Inteligência Artificial está voltada à possibilidade de substituição do trabalho humano 
por computadores “inteligentes”, situação essa que é responsável por gerar medo em 
meio coletivo. Nesse sentido, ao se analisar diferentes contextos históricos, percebe-se 
que a ascensão de determinadas tecnologias pode, sim, substituir o trabalho humano, 
porém, de maneira intrínseca a isso, novas atividades produtivas são criadas. Uma 
prova disso ocorreu na Primeira Revolução Industrial, na qual máquinas substituíram, 
em grande parcela, o trabalho manufaturado e, por conseguinte, novas funções 
laborais foram criadas nas indústrias. Além do mais, vale ressaltar que a troca em 
massa do trabalho humano promoveria uma crise sem precedentes, posto que sem 
empregos não há mercado consumidor. Desse modo, infere-se que tais discussões, 
apesar de pertinentes, mostram-se prescindíveis no que tange à questão trabalhista. 
 Além disso, convém frisar que os princípios éticos visam garantir o bem-estar da 
coletividade. Nesse âmbito, a Inteligência Artificial é capaz de atuar em prol dessa 
causa, haja vista que sua utilização nos setores da saúde, educação e de mobilidade 
promovem inúmeros benefícios à sociedade. Comprova-se isso ao verificar tecnologias 
como a plataforma “Watson Health”, da empresa norte-americana IBM, que usa a 
inteligência artificial para auxiliar médicos em diagnósticos clínicos, em virtude de sua 
agilidade na coleta de informações que otimizam as decisões do profissional. Dessa 
forma, depreende-se que tal ferramenta tecnológica pode ser fundamental ao 
desenvolvimento nacional em seus mais diversos âmbitos. 
 Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério 
da Educação, em conjunto com o Ministério da Ciência e Tecnologia, crie projetos que 
visem solucionar os desafios éticos e morais que envolvem a tecnologia em questão. 
Com base nessa premissa, é primordial que ocorra a criação de campanhas de 
esclarecimento popular acerca dessa nova ferramenta, nas quais, por intermédio de 
palestras e debates periódicos em escolas de todo o país, autoridades da área 
tecnológica busquem dialogar e informar a população sobre os impactos da 
Inteligência Artificial em meio coletivo, a fim de que a sociedade participe ativamente 
das discussões que circundam essa temática e, então, atue na busca por decisões 
éticas. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, se beneficie de um 
direito constitucional e indispensável ao bem-estar da coletividade – a garantia do 
desenvolvimento integral da nação. 
 
POLUIÇÃO DO AR E SEUS IMPACTOS NA SAÚDE DA POPULAÇÃO 
 
 Com a Revolução Industrial, houve um aumento significativo de gases liberados na 
atmosfera. Hoje, além das diversas indústrias prejudicarem o meio ambiente, a 
população contribui, massivamente, através da utilização de carros. Entretanto , não é 
apenas a natureza prejudicada pela poluição atmosférica, como também, a saúde das 
pessoas, tanto de forma direta, quanto indireta. 
 Primeiramente, a qualidade de vida dos cidadãos é afetada, negativamente, por 
causa dos problemas respiratórios desenvolvidos pela queima incompleta dos 
combustíveis em geral. Isso ocorre porque é produzido muito monóxido de carbono, 
ligando-se à hemoglobina, o que não permite que haja eficiência no transporte de 
oxigênio e gera danos ao sistema em questão. A constatação desse problema é 
refletido no número de mortes causadas pela poluição do ar, as quais chegam a 7 
milhões por ano, de acordo com o jornal Folha de Londrina. 
 Em segunda análise, há uma consequência indireta proveniente dos CFC´s (cloro, 
fluor e carbono), usados no final do século passado e que abriu um buraco na camada 
de Ozônio. Esse estrato é uma proteção natural contra os raios UV e sua ausência 
contribui para que haja maior probabilidade de desenvolvimento de câncer de pele, o 
mais frequente no Brasil e no mundo, de acordo com o Ministério da Saúde. 
 Percebe-se, diante do exposto, o grande impacto que a Revolução Industrial trouxe 
consigo. Portanto, os Governos de cada país deve estimular, por meio de maior 
restituição do imposto de renda, que os trabalhadores e estuantes andem mais de 
bicicleta e transportes coletivos, ao menos quatro vezes na semana. O cidadão que 
aderir ao propósito deverá comprovar, mediante atestado da empresa ou faculdade, a 
confirmação do cumprimento da ação. Desse modo, a natureza e as pessoas, 
principalmente, sofrerão menos com os impactos da poluição atmosférica. 
 
REDES SOCIAIS E O NOVO CONCEITO DE FELICIDADE 
 Em umdos episódios da série Black Mirror, é apresentado uma sociedade 
mergulhada no status social, enfatizando que a felicidade só é alcançada vivendo o 
espelhamento das falsas vidas compartilhadas nas redes sociais. Paralelamente, nossa 
sociedade atual parece trilhar o mesmo caminho dessa ficção, com a glorificação de 
cotidianos fictícios e um objetivo deturpado de alcançar a felicidade por meio da 
aceitação nas redes sociais e cópia dos estilos de vida. 
 Em primeiro lugar, é perceptível um complexo escopo nas redes sociais em que a 
felicidade só é alcançada com a imitação comportamental. Com um cultura do 
enbelezamento do dia a dia, influenciadores digitais criam um conceito metafísico do 
ideal ao compartilharem falsas emoções e experiências. Consequentemente, os 
visualizadores idolatram essa utopia e estabelecem o objetivo de tentar alcançá-la. 
 Segundo o conceito do Estoicismo, devemos nos preocupar com apenas aquilo que 
podemos mudar, para consequentemente alcançar a felicidade. Inversamente, 
objetivos que não podem ser realizados causam frustração no indivíduo. Logo, a 
imitação do estilo de vida social imposto nas redes sociais só prejudica o afetado. 
Assim, se inicia o compartilhamento de imagens e videos utópicos que o usuário não 
vivência para amenizar a sensação de fracasso. 
 Fica claro, portanto, que as redes sociais funcionam com base em ciclos degradantes 
da imitação de um falso prestígio social. Para a solução dessa incógnita, protestos 
virtuais devem ser feitos por influenciadores digitais por meio de vídeos, fotos e textos 
nas redes sociais com a finalidade de informar os usuários sobre os problemas da 
recriação de falsos estilos de vida, e estimular uma mentalidade menos comparativa, 
assim como o conceito do Estoicismo. Desse modo, podemos nos distanciar do futuro 
obscuro de Black Mirror. 
 
AUMENTO DA EMIGRAÇÃO DE BRASILEIROS 
 
 Nos anos 80, com a Revolução Verde e a introdução de maquinário agrícola na 
zona rural, um grande contingente de nordestinos buscou se deslocar para o sul 
urbano do Brasil, na tentativa por melhoria de vida. Na contemporaneidade, tal 
situação expande-se além das fronteiras do país, na qual muitos brasileiros buscam 
outras nações para uma mudança definitiva de realidade. Nesse sentindo, entender as 
causas dessa emigração, notadamente, ligada às falhas do governo local, bem como a 
consequências individuais e nacionais, torna-se necessário para uma discussão 
reflexiva. 
 Primeiramente, urge compreender a ausência estatal no que concerne à garantia 
dos direitos básicos como potencializador dessa situação. De acordo com o conceito de 
Contrato Social rousseauniano, o Estado deve prover o bem-estar social de seu povo. 
Antagonicamente a esse ideal, devido às inúmeras crises financeiras, casos de 
corrupção política e insegurança social, muitos brasileiros sentem-se abandonados 
pelo governo que acaba por desvirtualizando os ideais de Rousseau. Com efeito, o 
aumento do número de emigração tende a refletir o desconforto da população local 
 Outrossim, é válido destacar também o resultado dessa nova visão emigratória, 
tanto para o indivíduo, quanto para a sociedade que fica. A expressão "fuga de capital 
humano"(ou "fuga de cérebros"), refere-se ao movimento no qual pessoas intelectuais 
são seduzidas pelo mercado externo, possibilitando um maior acervo técnico para o 
desenvolvimento científico. No entanto, se por um lado o profissional que emigra 
consegue uma significativa melhora em questões pessoais e profissionais para toda 
sua família, por outro, o país de origem tende a perder qualificação de mão de obra, 
aumentando ainda mais as crises locais. 
 Portanto, medidas são importantes para diminuir a necessidade emigratória, 
forçada indiretamente, no Brasil. O Ministério da Educação, como medida inicial, pode 
intervir nessa perspectiva promovendo uma melhor qualidade e quantidade de cursos 
de mestrado e doutorado. Isso deve ser feito mediante uma melhor distribuição 
orçamentária entre a união, de modo que programas como o CAPES possam ser 
revitalizados, promovendo um maior acesso de vagas para a população se qualificar 
ainda mais. Com essas melhores condições de desenvolvimento, aliado a uma maior 
organização político-governamental, o bem-estar social dos cidadãos poderá 
aumentar, e, dessa forma, êxodos como dos anos 80 não sejam necessários. 
 
HIV NA TERCEIRA IDADE 
 
 Na série "Elite", Marina, personagem principal da trama, possui o vírus "HIV" 
e, sua família usa de todos os mecanismos para esconder tal fato da sociedade. Fora da 
ficção, o mundo real revela uma epidemia de casos da doença conhecida como "Aids", 
uma enfermidade complexa de enfrentar, ainda mais entre os idosos. Logo, deve-se 
entender de qual forma os fatores sociais e governamentais contribuem para o revés. 
 Em primeiro plano, cabe destacar a influência da comunidade civil como 
fundamental no processo do "HIV" na terceira idade. Dentro disso, o escritor Émile 
Durkheim afirmou que o homem é resultado do meio onde vive. Paralelamente, 
tornou-se uma adversidade os idosos buscarem informações sobre a prevenção e o 
tratamento da doença, devido ao envergonhamento perante a população 
preconceituosa. Desse modo, afastando os longevos das medidas necessárias para 
solucionar o entrave. 
 Ademais, é válido ressaltar o setor institucional de maneira essencial 
nesse cenário flagelador. Em correlação, o sociólogo Pierre Bourdieu concretizou que 
aquilo que foi criado para ser instrumento da democracia direta não pode ser 
convertido em mecanismo de opressão simbólica. Por consequência, a ausência de 
informação sobre o vírus voltada para a terceira idade em função da ineficiência 
governamental causa o desinteresse dos mais velhos no assunto que, por sua vez, 
promove o crescimento do número de idosos contaminados. 
 Diante do exposto, faz-se necessário que o Ministério da Educação 
dissemine campanhas conscientizadoras em parceria com as mídias, através do 
depoimento das pessoas portadoras da "Aids", a fim de motivar os mais velhos a 
enfrentarem o preconceito da sociedade. Além disso, é mister que o Ministério da 
Saúde desenvolva uma rede telefônica assistencial para suprir dúvidas dos idosos 
sobre métodos de prevenção e tratamento da enfermidade, com o objetivo de 
potencializar o acesso à informação para esse público. Somente assim, tais iniciativas 
serão decisivas na construção do debate acerca do "HIV" na terceira idade. 
 
EXCESSO DE TRABALHO E SAÚDE MENTAL 
 
 De acordo com Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada com um 
organismo vivo por apresentar mecanismos funcionais integrados. Contudo, 
hodiernamente, no Brasil, o excesso de trabalho causa o surgimento de doenças 
mentais as quais colaboram com o surgimento de “patologias sociais”. Destarte, a 
desintegração do organismo é ocasionada não somente pela banalização social, mas 
também pela falta de políticas públicas que combatam essas enfermidades no meio 
trabalhista. 
 É indubitável que a questão da banalização social esteja entre as principais causas 
que dificultam a erradicação da problemática. Segundo José Saramago, em sua análise 
ao “mito da Caverna de Platão”, parcela da população se nega a conhecer as coisas 
fora do seu “mundinho”. De maneira análoga, o que é dito pelo escritor ocorre no 
prática, haja vista que boa parte das pessoas se isolam em seus mundos e, 
infelizmente, tratam as doenças mentais como “frescuras”, tal atitude, contribui 
negativamente no debate público. 
 Outrossim, aliado a essa situação está o governo e sua insuficiência em medidas 
consistentes que atuem no combate da problemática. De acordo com o Aristóteles, a 
política deve ser utilizada de modo que a sociedade alcance o equilíbrio. Desse modo,a fim de alcançar o que é dito pelo filósofo, é essencial que o poder público fomente o 
diálogo entre os trabalhadores para que estes tenham conhecimento das causas e 
sintomas e possam tanto evitar, quanto diagnosticar as enfermidades. 
 Para tanto, o Ministério do Trabalho deve, com o propósito de melhorar a qualidade 
de vida do trabalhadores, criar propagandas e simpósios, através dos meios midiáticos 
e de profissionais capacitados respectivamente, que aumente a discussão social em 
relação às doenças mentais causadas pelo excesso de trabalho. Além disso, as 
secretarias municipais de saúde deve prover de psicólogos e psiquiatras para 
diagnosticar, por meio de consultas gratuitas, e sanar as doenças psíquicas. Assim o 
efeito social esperado é que o “organismo social”, proposto por Durkheim, não sofra 
mais dessa patologia. 
 
A BANALIZAÇÃO DO COACHING 
 
 No seriado norte-americano “Sex Education”, o personagem “Otis” é um estudante 
de 17 anos que vende, discretamente, fórmulas sexuais consideradas milagrosas para 
seus próprios colegas de turma. Fora da ficção, esta é a realidade de uma grande 
parcela demográfica , conhecida como coachs, que prestam serviços amadores e 
comercializam métodos revolucionários. Neste mesmo âmbito, a procura incessante 
por emprego e a falta de um caráter estruturado são os principais motivos para o 
coaching entusiasta ocorrer. 
 De maneira inicial, é possível verificar que a cultura do coach é estabelecida, 
indiretamente, na vida da maioria dos cidadãos ao redor do mundo. Segundo o 
noticiário informativo “BBC English”, o número de vendas de fórmulas “mágicas”, por 
meio da internet, aumentou cerca de 133% desde o ano de 2010, fato este que, 
logicamente, coincidiu com a maior taxa de desemprego mundial. Por isso, a procura 
por empregos incentiva, arduamente, a busca por novos meios de obtenção de renda 
e, lamentavelmente, uma parte destes desempregados se “tornam” coachs informais, 
banalizando tal serviço. 
 Em segundo plano, nota-se que os consumidores do serviço precário de coach 
possuem, na maioria dos casos, um déficit na formação ideológica. De acordo com o 
jornal “OGLOBO”, uma grande fração da clientela deste tipo de serviço (Personal 
coaching) é, extremamente, alienada por seus mentores, os quais penetram, com certa 
facilidade, na mente de seus clientes pela falta de um caráter e senso crítico bem 
estruturados, além do mais, os mesmos instigam as pessoas a adquirir seus produtos. 
Logo, a falta de caráter bem estruturado é um dos intensificadores para o “coach 
ineficaz” acontecer. 
 Diante disso, os serviços ilegais de coachs não profissionais necessitam ser, 
urgentemente, paralisados no Brasil. Portanto, cabe ao Ministério da Justiça e ao 
Ministério da Cidadania analisar e punir, por artifício de fiscalizadores sociais e por 
profissionais do setor trabalhista, possíveis coachs ilegais que realizam, abertamente, 
comércios indevidos no país, tendo como objetivo reduzir e, eventualmente, 
exterminar tal prática do país. Além disso, é necessário conduzir parte da verba federal 
para a mídia televisiva a fim de auxiliar a população na obtenção de empregos. E 
somente assim, casos como de “Otis” serão evitados. 
 
TECNOLOGIA UNE OU SEPARA AS DIFERENTES CLASSES SOCIAIS 
 
 A tecnologia acompanhou o homem em sua evolução, vinda desde os primórdios 
até atualidade, para tornar melhor a vida humana, seja na saúde, economia ou 
comunicação entre as pessoas. Por consequência, é importante discutir sobre a 
inclusão digital no Brasil, visto que apenas 4%, aproximadamente, que pertencem a 
classe baixa têm acesso a internet. Assim, a falta de acesso à tecnologia pode dificultar 
a vida desses cidadãos em questões de informações do cotidiano, estudos e em outras 
questões. Logo, precisa-se discutir e encontrar uma solução para este problema. 
 Primeiramente, falar sobre inclusão digital é debater em relação à 
democratização do acesso às tecnologias para qualquer indivíduo da nossa sociedade, 
independentemente de sua classe social. Decerto, a tecnologia nos traz privilégios que 
deveria ser para todos e o fato de existir pessoas que são privadas desse feito, pode 
implicar na desigualdade, na falta de informação sobre saúde, que poderia ser úteis 
em alguns casos. Além disso, dificulta na comunicação com pessoas próximas e até 
mesmo na localização de lugares. 
 Ademais, outro fator que precisa ser mencionado é em questão de pessoas que 
estudam e precisam de acesso à internet no celular ou computador para pesquisas, 
trabalhos, e até mesmo fazer inscrições de eventos, seja onde estuda ou fora dela. 
Ainda mais, a internet facilita não só para estudantes, como para muitas outras 
pessoas a procurar por estágio e emprego. Dessa forma, é nítido que a tecnologia pode 
melhorar a vida de quem a usa, porém torna quem não a tem desprovido de novas 
oportunidades, como a busca de conhecimento e emprego. 
 Portanto, para que a tecnologia una as bases sociais e para que exista a inclusão 
digital é necessário que o Governo Federal ou Estadual crie políticas públicas, de modo 
que todos, principalmente as classes desfavorecidas, tenham acesso à internet, 
criando bibliotecas públicas com salas de informática e também reformando as salas 
de informática nas escolas e faculdades. Tal ação pode ter apoio da classe mais 
favorecida que sensibilize com a democratização da tecnologia. Com o objetivo de 
levar mais melhoria tecnológica para os cidadãos, o resultado seria uma quantidade 
menor de pessoas sem acesso à internet e também novas oportunidades e acesso a 
informações úteis. 
 
CRIPTOMOEDAS E IMPACTOS NA ECONOMIA 
 
“ O homem nasce livre e por toda parte encontra-se acorrentado”. De acordo com a 
fala de Rosseau, observa-se que, mesmo após tantos anos de evolução, o ser humano 
sempre se encontrará preso a alguma corrente global, hodiernamente acorrentado às 
criptomoedas. Baseado nisso, percebe-se que possíveis crises econômicas e o 
crescimento das taxas de corrupção podem se tornar um problema. 
 Em primeiro lugar, percebe-se a crescente valorização da moeda digital, e com isso, 
cresce, também, a possibilidade de crises econômicas futuras. Embora haja uma 
evolução significativa, as criptomoedas ainda pertencem a um mercado especulativo, 
de modo que, a volatilidade dessa moeda pode não favorecer o sistema econômico do 
país. Diante disso, a bolha financeira criada a partir dessa situação é resultado da 
pouca quantidade de criptomoedas disponíveis à população, entretanto, há um “Teto 
de Bitcoins” que estimula, até 2140, que esteja disponível cerca de 21 milhões de 
moedas digitais, o que resultará em uma super desvalorização econômica, e, 
consequentemente, uma crise econômica. 
 Por conseguinte, apesar das criptomoedas estarem em evolução, ainda encontra-se 
em um comércio sem regulamentação, discordando, então, do Tratado de Bretton 
Woods, de 1944, que comparava o dólar ao ouro e a padronizava como moeda 
universal. Desse modo, analisa-se que, as criptomoedas não possuem uma moeda 
física para basear-se e regulamentar-se de acordo com as infrações decorrentes, o que 
corrobora com as taxas de corrupção que aumentam com facilidade, pois não existem 
terceiros para mediar as transações, as quais permanecem em anonimato. 
 Dado o exposto, percebe-se as possíveis problemáticas que podem ser enfrentadas 
ao longos dos anos, com a inclusão das criptomoedas no sistema econômico, como 
crises econômicas e o aumento dos níveis de corrupção governamental. Nesse viés, 
cabe ao Ministério da Educação instituírem matérias obrigatórias, no ensino médio, 
como de educação financeira, a fim de instruírem os alunos a administrarem o capital 
pessoal de forma correta, e, também, vale ressaltar que o Ministério da Economia 
pode desenvolver campanhas midiáticas para favorecer o conhecimento sobreo tema 
para a população do país. De modo análogo, as alterações podem resultar em um 
sistema proporcional de rendimento econômico, pois quanto mais acesso à 
informação a população tiver, maior o interesse produtivo. 
 
DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO TECNOLÓGICA PARA OS IDOSOS 
 
 De acordo com a máxima de Steve Jobs, ``a tecnologia move o mundo``. 
Entretanto, esse movimento sugerido pelo empresário americano causa tanto a 
aproximação, quanto a exclusão de muitos. Assim, seja pelo enredo capitalista que 
rege as sociedades atuais, seja pelos aspectos da saúde pública e bem-estar 
populacional, a alfabetização tecnológica para idosos é uma prática essencial para o 
país. 
 Em primeira análise, vale salientar que as empresas do ramo tecnológico 
priorizam o público jovem. Pois, é a faixa etária que mais se importa em manter-se 
conectada e tirar belas fotos, com os melhores celulares e resoluções. Isso, porém faz 
com que haja um distanciamento dos usuários mais experientes devido à 
complexidade de muitos aparelhos ou aplicativos - criados para uma plateia que já 
nasceu com o smartphone ou tablet às mãos. Portanto, necessita-se que a indústria 
tecnológica viabilize, de alguma forma, a integração desse público, atualmente 
desprezado com os avanços que acontecem a cada atualização. 
 Ademais, convém frisar que após a aposentadoria, muitos idosos tornam-se 
obsoletos em diversas áreas. Além disso, o ócio pode modificar a vida de muitos deles, 
devido à falta de uma atividade fixa, podendo até ocasionar doenças 
neurodegenerativas, como o Alzheimer, que afeta ,principalmente, pessoas da terceira 
idade que além da predisposição genética tem a inação como fator principal, de 
acordo com Dr brasileiro, Dráuzio Varella. Por isso, além do aspecto social e interativo, 
a inclusão desse público com o mundo digital mostra-se de vital importância. 
 Por isso fica evidente a necessidade da interferência estatal nesse aspecto. 
Iniciando com os Ministérios da Educação e de Saúde que devem criar estratégias, por 
meio de aplicativos que tenham caráter atrativos para os idosos e facilitem a interação 
desses com o meio tecnológico, a fim de combater a baixa adesão desse público, como 
também, proporcionar os exercícios necessários para o combate à demência. Dessa 
forma, a tecnologia moverá o mundo, porém, de forma igualitária. 
 
INCLUSÃO DE AUTISTAS NO BRASIL 
 
 Ratificada em 1988, a Constituição Brasileira tem como um dos objetivos 
fundamentais a promoção do bem-estar de todos, sem preconceitos ou quaisquer 
outras formas de discriminação, reduzindo as desigualdades. Todavia, hodiernamente, 
é possível observar obstáculos que dificultam a inclusão de pessoas com transtorno do 
espectro autista (TEA) no Brasil, em virtude do preconceito da população e de 
carências no sistema educacional. 
 De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), estima-se que mais de 2 
milhões de brasileiros sejam autistas, representando quase 1% dos habitantes do país. 
Diante disso, por ser considerado um grupo minoritário, há pouca visibilidade das 
temáticas que envolvem esse transtorno, o que implica no preconceito generalizado e, 
consequentemente, na segregação desse arranjo frente ao meio coletivo. 
 Outrossim, é válido ressaltar a negligência do sistema educativo brasileiro a 
respeito da introdução de autistas no âmbito pedagógico. Consoante ao sociólogo 
francês Émile Durkheim, a educação é um fator primordial para a formação de 
condições físicas e morais que são requeridos pela sociedade. Sob tal ótica, a limitada 
qualificação de professores e gestores de centros de ensino compromete o 
desenvolvimento das capacidades de comunicação e de interação social, que são 
aspectos prejudicados pelo transtorno do espectro autista no indivíduo. 
 Destarte, para que haja a atenuação dessa conjuntura, é necessário que o Governo 
Federal promova campanhas de conscientização acerca dos direitos e da importância 
dos autistas para a nação, por intermédio de uma ampla divulgação midiática, que 
inclua propagandas televisivas e postagens nas redes sociais, com o intuito de 
reeducar os brasileiros, estimulando a tolerância e o respeito. Ademais, é fundamental 
que o Ministério da Educação (MEC) aprimore a capacitação dos profissionais da área 
pedagógica, através da instituição de cursos complementares focados em estratégias 
de ensino para autistas, com o propósito de melhorar o desenvolvimento do cidadão e 
facilitar seu convívio social. Por conseguinte, será possível construir uma comunidade 
guiada pelos mesmos princípios promulgados pela república em 1988. 
 
INCLUSÃO DE AUTISTAS NO BRASIL 
 
 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, de- 
fende a manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. No entanto, no 
cenário brasileiro atual, ob-serva-se justamente o contrário, quanto à questão da 
inclusão de autistas na sociedade brasileira. Nesse contexto, torna-se evidente como 
causas a insuficiência legislativa, bem como a má influência midiática. 
 Em primeiro plano, pode-se apontar como um empecilho ao fortalecimento 
de uma solução a insuficiência legislativa. Conforme Pierre Bourdieu, o que foi criado 
para ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de 
opressão. Nessa perspectiva, pode-se observar que a mídia, em vez de promover 
debates que elevem o nível de informação da população, influencia na consolidação do 
problema. 
Já em uma segunda análise, convém observar que é de suma relevância nessa 
temática, á má influência midiática. Sob essa lógica, o imperativo categórico, de Kant, 
preconiza que o indivíduo deve agir apenas segundo a máxima que gostaria de ver 
transformada em lei universal. Entretanto, no que diz respeito aos métodos de 
inclusão dos autistas, há uma lacuna no dever moral. 
 Dessa maneira, é necessário que o governo, em parceria com o Ministério da 
Educação financie projetos educacionais nas escolas, por meio de ampla divulgação 
midiática, com propaganda televisivas, entrevistas em jornais e debates entre 
professores e alunos. Nesse sentido, por intermediário de tal medida deve ser o 
diagnóstico das carências em cada ambiente escolar e, posteriormente, erradicação do 
problema. Ação que, iniciada no presente, é capaz de modificar o futuro de toda 
sociedade brasileira. 
EDUCAÇÃO DOMICILIAR NO BRASIL 
 
 No filme "Meninas Malvadas", mostra uma garota que vivia na África estudando 
em casa com os pais e quando chega aos Estados Unidos sofre com a dificuldade de se 
encaixar na nova escola. De maneira análoga, tal fato se assemelha ao hodierno 
cenário brasileiro, uma vez que muitas crianças enfrentam diversas entraves ao se 
adaptar nas instituições de ensino e pelo fato da educação domiciliar ser ilegal, elas 
não possuem outra escapatória. Nesse sentido, as questões geográficas e sociais 
desses pupilos configuram a necessidade do "homeschooling". 
 Em primeira análise, é indubitável que a localização dificulta a vida do estudante, 
o que prova utilidade de um ensino remoto. Segundo a socióloga Marilena Chauí, a 
democracia no Brasil é tímida e excludente. Sob tal óptica, há uma confirmação desse 
pensamento dado que a própria Constituição Cidadã garante uma educação excelente, 
no entanto, parcela da população não possui esse direito, devido a distância da escola 
ou pela carência de transporte. Em razão disso, uma instrução em casa é uma opção 
viável, a qual merece ser incentivada para evitar a evasão desse grupo. 
 Ademais, a violência nas escolas corroboram a imprescindibilidade de uma 
alternativa educacional no país. Conforme o escritor Sêneca, a educação precisa dos 
maiores cuidados, pois influi sobre toda a vida do indivíduo. Destarte, a quantidade 
exacerbante de casosde agressão nas instituições de ensino, a exemplo o bullying, 
demostram o descaso com esse bem, o que vai de encontro com a fala do autor e 
influencia negativamente o estudante, o qual pode desenvolver ansiedade e fobias 
sociais. Por conseguinte, se essas vítimas pudessem aprender na segurança de suas 
casas, isso permitiria um acompanhamento individual e evitaria sequelas dos conflitos. 
 Infere-se, portanto, que a ideia da educação domiciliar no Brasil é bastante atrativa 
e por isso deve ser instigada. Para tanto, é mister que o Ministério da Educação (MEC) 
e o Ministério da Economia estimulem as escolas virtuais, por meio do incentivo fiscal, 
ou seja diminuir a carga tributária em 35% para essas novas empresas que serão 
reconhecidas pelo MEC e ofertarão professores com assessoria remota, a fim de 
estimular essa nova conjuntura. Outrossim, os pais podem ensinar seus filhos dentro 
de suas casas desde que realizem um teste de capacitação e apresente habilidades 
para tal fito, caso contrário deverá contratar um tutor. Sendo assim, será possível 
diversificar esfera educacional e evitar cenas como no filme supracitado. 
 
 
O STREAMING E A REVOLUÇÃO NO CONSUMO DE MÍDIAS 
 
 Promulgada pela Organização das Nações Unidas, em 1948, a Declaração Universal 
dos Direitos Humanos (DUDH) garante a todos os indivíduos o direito à cultura e ao 
bem-estar social. Atualmente, com a chegada do streaming no Brasil houve uma 
expansão do acesso às artes do mundo, como musical e cinematográfica; e uma 
facilitação de seu consumo, tornando-se mais fácil sustentar as seguridades da 
sociedade. Nesse sentido, há fatores positivos que incentivam sua adesão, como a 
atratividade, mas também existem os negativos, a internet brasileira. 
 Primeiramente, o streaming se tornou muito popular na última década, com um 
crescimento gradativo no número de usuários e na quantidade de serviços oferecidos. 
Como resultado, tem-se percebido uma redução na quantidade de assinantes das TVs 
pagas, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), houve uma 
diminuição de quase 10% entre os anos de 2018 e 2019. Compreende-se, então, que 
diversos fatores tornam isso possível, como o preço. Por exemplo, a Amazon oferece 
diversos recursos via streaming, como música, filmes, e-books e frete grátis em sua 
loja, por apenas dez reais. Consequentemente, torna-se mais difícil as operadoras de 
TV por assinatura competir com o que é oferecido na internet, tanto pela 
acessibilidade quanto pelo acervo de conteúdo. Por fim, a competição é sempre bem 
vinda no contexto capitalista, pois ela tende a “forçar” as empresas a buscarem 
sempre o melhor para seus clientes. 
 Por outro lado, apesar de ser um recurso muito atrativo, o streaming no Brasil ainda 
sofre limitações para o seu uso, principalmente, devido à internet precária e cara 
existente em várias regiões do país, como Norte e Nordeste. Por consequência, a 
experiência da pessoa se torna prejudicada e, muitas vezes, inexistente, pois, apesar 
de ser um país rico, parte da população brasileira não possui condições para usufruir 
totalmente da revolução criada pelo streaming. Enfim, é necessário mudar essa 
situação e oferecer condições melhores para todos terem acesso às artes do mundo, 
conforme dito pelo filósofo chinês Confúcio, "A cultura está acima da diferença da 
condição social." 
 Fica evidente, portanto, que é necessário oferecer condições para as pessoas 
necessitadas. Em virtude disso, urge que o Governo Federal, em parceria com a 
ANATEL, desenvolva um programa “internet para todos”, por meio de incentivos fiscais 
aos provedores locais, com o objetivo de levar internet gratuita para as populações 
sem acesso e em condições de vulnerabilidade econômica. Ademais, deve-se focar nas 
principais regiões com dificuldade, como Norte e Nordeste, a fim de assegurar um 
serviço governamental justo. Dessa forma, será possível facilitar o acesso ao streaming 
no Brasil e assegurar os direitos previstos na DUDH. 
 
A IMPORTÂNCIA DA REPRESENTATIVIDADE NO CINEMA E NA TV 
 
 Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos 
garante à todos o direito ao bem-estar social. Entretanto, a falta de representatividade 
no Cinema e na TV faz com que parte da população não desfrute desse privilégio 
universal na prática. Nessa perspectiva, esse desafio deve ser superado de imediato 
para que uma sociedade integrada seja alcançada. 
 Em primeiro plano, devem ser mencionados os impactos sociais provenientes desse 
problema. A esse respeito, o Imperialismo, forma de dominação imposta por países 
europeus sobre países africanos e asiáticos, fez com que as nações dominadas fossem 
vistas como minorias e sem importância cultural. Por conseguinte, é nítido o efeito 
negativo dessa repressão social na atualidade, haja vista que, segundo estudo 
realizado pela Universidade de Southern, nos títulos de maior bilheteria de 2016, 
enquanto os brancos representavam 70,8% dos papéis com falas, apenas 13,8% eram 
atores negros. 
 Em segundo plano, vale ressaltar o preconceito velado como impulsionador da falta 
de representatividade nos meios de entretenimento. Parafraseando Albert Einstein, é 
mais fácil desintegrar um átomo do que acabar com o preconceito. Com base nisso, a 
intolerância faz-se presente em diversas esferas, dentre elas a sétima arte, como no 
caso do filme nacional "Crô" — uma das únicas obras cinematográficas do país com um 
protagonista homossexual — que mesmo estando em uma posição de destaque, tudo 
que envolve sua sexualidade é retratada de maneira cômica. Com efeito, a 
comunidade LGBT+ não recebe o devido respeito sobre suas questões. 
 Diante do exposto, é evidente que medidas são necessárias para contornar os 
impactos da falta de representatividade no Cinema e na TV. Cabe ao Ministério da 
Cultura — órgão federal responsável pelo apoio à produção de arte — incentivar a 
abordagem de certos temas com uma maior responsabilidade social. Esse 
investimento será feito por meio da distribuição de recursos para os produtores de 
conteúdo interessados em incluir minorias sociais em suas temáticas. Com isso, 
espera-se tornar filmes e programas mais inclusivos, fazendo o direito proposto pela 
Declaração Universal dos Direitos Humanos ser efetivado na prática. 
 
ASSÉDIO POR INTRUSÃO (STALKING) 
 
 A série You apresenta a perspectiva de um stalker que faz tudo por sua 
vítima, inclusive cometer crimes perversos. Fora da ficção, percebe-se que tal situação 
também ocorre, pois o stalking tem se tornado cada vez mais comum não apenas no 
Brasil, mas atualmente é um mal da contemporaneidade. Sendo assim, cumpre 
ressaltar a importância de controlar o compartilhamento das redes sociais e estar 
atento as medidas que o Estado disponibiliza para conter a questão. 
 Em primeiro plano, faz-se necessário detacar que as pessoas expõem-se de 
forma excessiva na internet. Segundo dados da Comscore, de julho de 2019, o Brasil é 
o país que mais está conectado às redes sociais na América Latina. Desse modo, o 
maior acesso acompanha a maior exposição, visto que nos dias de hoje as pessoas 
compartilham o que consomem, onde estão etc. Consequentemente, o perseguidor 
possui acesso ao que precisa sobre a vida da vítima, facilitando a sua perseguição. 
 Ademais, é preciso que os cidadãos estejam cientes sobre o que é possível 
fazer ao sentirem-se violados. No Brasil, não há uma lei específica para o stalking, 
então a conduta é enquadrada no artigo 65 da Lei de Contravenções Penais que 
condena de quinze dias a dois meses de prisão aquele que molestar ou perturbar a 
tranquilidade de alguém. Dessa maneira, é possível observar que por mais que a 
prática seja perigosa e atinja inúmeras pessoas, ainda não está sendo penalizada de 
forma concreta pelo Sistema PenalBraileiro. 
 Portanto, nota-se que é fundamental ter atenção com o que é publicado na 
web e, em caso de assédio, estar inteirado das medidas legislativas. Por isso, é 
importante que o Congresso Nacional, através de votação, aprove uma lei própria para 
punir casos de stalking no Brasil, a fim de condenar de forma característica o 
criminoso. Além disso, é de extrema importância que o Ministério da Ciência, 
Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) divulgue, por meio de verbas 
governamentais, em grandes mídias os perigos da superexposição na internet. Logo, 
será possível evitar casos como o da série You. 
 
DESSALINIZAÇÃO DA ÁGUA 
 
 É indubitável que a água é o recurso mais precioso do planeta, pois a sua presença é 
uma das bases que possibilitam a existência de vida na Terra. Porém, de acordo com a 
Organização das Nações Unidas, o mundo, até 2030, passará por um déficit de 40%, a 
menos que os cuidados com esse líquido sejam aprimorados. Essa carência está 
relacionada a muitos fatores, como a poluição provocada pelo avanço descontrolado 
da agropecuária e da indústria. Assim, uma das formas de aumentar a disponibilidade 
de água potável é por meio da retirada de sais dos recursos hídricos, que possui 
diversos benefícios. Entretanto, pode trazer alguns prejuízos, como a destruição de 
solos férteis, se não utilizada adequadamente. 
 Neste contexto, vale ressaltar algumas vantagens oferecidas pelos processos 
dessalinizadores. Dessa forma, cabe destacar o crescimento da quantidade de água, 
que pode ser consumida em diferentes atividades, como os cuidados com a higiene 
pessoal,cultivar e cozinhar alimentos e a produção industrial. Isso, além de melhorar a 
qualidade de vida da população, fomentaria o desenvolvimento da economia nacional, 
pois haveria a criação de muitos postos de trabalho e o aumento das exportações 
brasileiras devido à expansão dos setores produtivos do país. 
 Contudo, a dessalinização da água pode acarretar, se não praticada corretamente, 
consequências negativas. Assim, segundo Peter Thomsom, membro especial da 
Organização das Nações Unidas, é obtida uma grande quantidade de sais, que, se 
descartada de maneira inadequada, pode esterilizar solos férteis, porque, as plantas, 
bem como os fungos e bactérias que ajudam a nutrir a terra, vão morrer. Isso acontece 
devido à intensa desidratação de seus corpos por osmose, que é a passagem de 
líquidos de meios pouco salinos para meios muitos salgados, pois a concentração 
desses sais em seus organismos será maior do que no solo. Isso reduziria a área 
disponível para a agricultura, levando ao encarecimento da comida, possiblitando o 
crescimento da fome. 
 Portanto, fica claro que a dessalinização da água pode ser benéfica, mas também, 
se não for feita sem erros, torna-se problemática. Desse modo, urge que o Ministério 
do Meio Ambiente crie uma legislação ambiental, que proteja os recursos hídricos 
nacionais, punindo, por meio de multas, as empresas agropecuárias e as indústrias que 
não seguirem as novas leis. O governo federal, por meio de verbas públicas e com o 
auxílio da iniciativa privada, deve investir em pesquisas que melhorem os métodos de 
remoção dos sais do valioso líquido. Essas medidas, além de oferecerem mais água 
potável à sociedade, preservaria a natureza e amenizaria adversidades vinculadas à 
escassez de recursos hídricos e ao mau uso dos meios dessalinizadores, como a fome e 
os estragos sofridos pelo solo. 
 
REDES SOCIAIS E A NOVA ERA DA COMUNICAÇÃO 
 
 Na série espanhola Elite, é retratada a história de estudantes cheios de segredos na 
escola Las Encinas, onde a maioria é socialite e poucos são bolsistas. Nesse aspecto, a 
série apresenta a trama de Cayetana, filha da faxineira do colégio, aluna destacada por 
mostrar em sua rede social a sua riqueza e os lugares mais caros. Fora da ficção, é fato 
que a realidade abordada na narrativa pode ser relacionada com a atual situação de 
várias pessoas que tornam as redes sociais um meio utópico. 
 No Brasil, nota-se o poder da tecnologia perante a sociedade, uma vez que essa 
encontra-se disponível tanto para crianças quanto para adultos, ou seja, todos têm 
acesso à modernidade. Nessa perspectiva, o cidadão consegue comunicar-se com 
pessoas de outros países, visto que as fronteiras na era da comunicação foram 
extintas. Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, as redes sociais são úteis, mas 
também são consideradas uma armadilha, pois se essas não forem usadas 
corretamente, poderão prejudicar as pessoas. Assim, observa-se a eficiência dos meios 
de comunicação seguida de seus perigos. 
 Faz-se mister, ainda, ressaltar as redes sociais como impulsionadoras do estilo de 
vida utópico. Cayetana, personagem de "Elite", tirava fotos nas mansões em que a 
mãe trabalhava e postava na internet , com o objetivo de exibir às pessoas o quão bela 
era a sua vida. Fora das telas, o mesmo acontece com pessoas que sentem a 
necessidade de compartilhar as suas vidas perfeitas aos seguidores para sentirem-se 
aceitos na sociedade. Dessa maneira, a era da comunicação também pode ser 
chamada de era do exibicionismo. 
 Depreende-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de 
políticas que visem a construção de uma sociedade menos utópica em relação às redes 
sociais. Dessa forma, urge que a mídia alerte os espectadores sobre a importância de 
policiar-se na internet, por meio de novelas e propagandas em horário nobre, essas 
devem conter os benefícios e os malefícios do uso da tecnologia, a fim de conscientizar 
as pessoas em mostrar a realidade em qualquer rede. Outrossim, cabe as escolas e 
faculdades, através de palestras e depoimentos, abordarem o tema utopia nas redes 
sociais, com o intuito de explanar o quão prejudicial pode ser a exposição na web de 
maneira inadequada. Desse modo, o cidadão poderá desfrutar melhor das suas redes 
sociais. 
 
 
 
RACISMO VELADO 
 
 No filme estadunidense "O ódio que você semeia",Starr Carter é uma 
adolescente negra que presencia o assassinato de seu melhor amigo Khalil por um 
policial branco,entretanto,ela é forçada a testemunhar no tribunal sendo a única 
pessoa presente na cena do crime e,mesmo sofrendo uma série de chantagens,decide 
dizer a verdade pela honra de seu amigo.Não distante da ficção,todavia,o racismo 
velado persiste na sociedade atual pela sua incapacidade de tolerar as diferenças 
étnicas,e para combater tal problemática é necessário analisar as causas 
preconceituosas e sociais. 
 
 Em primeira análise,componentes das forças armadas consistem em trabalhar de 
forma incoerente em defesa da sociedade sobre os perigos que advém,pois confrontos 
entre policiais brancos e cidadãos negros,muitas vezes inocentes,acontecem 
permanentemente e resultam em um trágico final.Contudo,ainda,é explícito o 
preconceito existente com pessoas negras e,dessa maneira,são tratadas com 
inferioridade e por isso acabam sendo executadas pela cor de sua pele,fatos como 
estes são evidenciados atualmente - nos Estados Unidos - George Floyd morreu ao ser 
abordado por um policial que,ao ajoelhar sobre seu pescoço,matou-o asfixiado. 
 Ademais,a sociedade impõe regras inadmissíveis no cotidiano por tratar 
pessoas negras como um ser inferior com seus determinados atos,pois elas sentem-se 
inseguras e,na maioria das vezes,são desprezadas.Por isso,com um racismo altamente 
velado,clases sociais são distinguidas do ambiente de interatividade e pouco aceitas 
dentro de uma associação,onde prevalece pessoas majoritariamente de cores mais 
claras ou com maior soberania de poder.Segundo Zygmunt Bauman em seus estudos 
sobre "Modernidade Líquida" o importante no contemporâneo é o ter pra ser,sobre 
esse viés as altas classes menosprezam as demais e,dessa forma,periferias são 
excluídas ondepessoas negras costumam se agregar. 
 Portanto,diante dos aspectos conflitantes relativos ao racismo velado no 
Brasil,o Ministério da Justiça deve intervir por meio de ações que impunham direitos e 
igualdades entre os cidadãos a fim de conviverem independente das 
etnias.Paralelamente,o Ministério da Cidadania deve implementar leis de modo que 
respeitem os direitos e deveres de cada cidadão,punindo os ofensores que cometerem 
algum ato repudioso de preconceito com a finalidade de criar uma sociedade mais 
harmoniosa.Feito isso,a realidade da série não será vivenciada. 
 
 
OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA 
 
 
 O modelo de produção fordista, criado pelo americano Henry Ford, tinha como 
principal característica a durabilidade de seus produtos, podendo esses permanecerem 
intactos por décadas. Hodiernamente, devido ao capitalismo intrínseco na sociedade, 
as grandes empresas fabricam seus produtos com uma durabilidade já determinada e 
dessa forma, fazem com que os consumidores adquiram novos, concebendo um 
círculo vicioso de consumo e devastação da natureza, ato retrógrado ao fordismo. Por 
esse viés, é notório que medidas devem ser tomadas para que esse cenário se 
transforme, no que tange à Obsolescência Programada. 
 Mormente, é importante destacar o consumo desenfreado ocasionado pela 
obsolescência programada. Sob tal ótica, as grandes empresas, principalmente de 
eletrônicos, visando lucrar sobre o indivíduo, concebem seus produtos com uma vida 
útil pouco durável e de tal forma que esses consumidores voltem a comprar dessa 
mesma empresa. Além disso, realizam lançamentos de novos produtos 
constantemente e, dessa maneira, fazem com que o cidadão, pressionado pela 
sociedade, adquiram-os.Por conseguinte, é indubitável que a intervenção do Estado é 
essencial para mudar esse panorama. 
 Em segundo plano, é válido trazer à tona as conquências negativas para com a 
natureza, causadas por essa redução de vida útil das mercadorias. Dessa maneira, 
diariamente, toneladas e toneladas de matéria prima são extraídas da natureza para a 
fabricação constante de novos produtos, desse modo tornando cada vez mais escassos 
os recursos naturais, tais quais madeira, prata, cobre e zinco, elementos vitais para o 
meio ambiente e para a fabricação da maioria dos produtos. Assim sendo, é notável 
um ciclo vicioso sem fim que, se não houver intervenção, poderá tornar-se devastador 
para a natureza. 
 Destarte, visando um corpo social menos apegado aos bens materiais e mais 
preocupado com a natureza, é mister superar entraves que persistem para a resolução 
das problemáticas expostas. Cabe ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), em 
conjuntura com o Poder Legislativo e Executivo, a criação de um órgão que fiscalize as 
empresas que tenham histórico de obsolescência programada, e que punam com uma 
proibição de comercialização de seus respectivos produtos, além de limitar o 
lançamentos de novos produtos, visando a diminuição da exploração dos recursos 
naturais. Ademais, a mídia é responsável por divulgar campanhas que convençam as 
empresas a aumentar a vida útil dos produtos. Só assim, construir-se-á uma sociedade 
mais sustentável e mais apegada ao modelo fordista. 
 
O PROBLEMA DA FALTA DE INCENTIVO - LEITURA NA INFÂNCIA 
 
 
 Segundo a filósofa Simone de Beauvoir, o pior dos problemas sociais é que o povo se 
habituou a eles. Essa ideologia da estudiosa explicita o cenário brasileiro hodierno em 
relação à leitura no país, porque há a falta de incentivo a essa prática na infância. 
Dessa forma, tal óbice agrava-se, sobretudo, pela inexistência de interesse dos mais 
jovens no conhecimento acadêmico e pelos altos preços dos livros. 
 Diante desse quadro, em primeiro plano, destaca-se a ausência de vontade infantil no 
que se refere ao ato de estudar. A causa disso é o pensamento contemporâneo de que 
ler trata-se de uma obrigaçãon construindo uma geração sem conhecimento. Desse 
modo, cria-se uma sociedade sem pensamento crítico ou questionamentos acerca de 
mazelas vigentes, reverberando em sujeitos inertes aos problemas políticos. Isso 
permite, como consequência, um manejo regencial com a finalidade de buscar uma 
concordância popular com ações governamentais contrárias aos seus anseios. Essa 
questão é discutida pelo filósofo Foucault, o qual disserta sobre o uso de uma 
população sem resistência para manipulação. Dessarte, a falta de incentivo à leitura 
promove a criação de um povo politicamente manipulável. 
 Além disso, vale ressaltar os preços abusivos cobrados pelas livrarias em um 
exemplar literário. A raiz desse problema mostra-se a visão social de que 
conhecimento, apenas, é acessível para pessoas mais ricas, logo, justifica-se os 
enormes valores cobrados pelos livros. Nesse sentido, afasta-se crianças com 
condições financeiras desfavoráveis desse bem. Consequentemente, ocorre a 
elitização do saber, dificultando a democratização do conhecimento. Prova disso é o 
filme espanhol “O Poço”, o qual explicita que os indivíduos de classes mais baixas não 
têm acesso às mesmas garantias dos níveis altos. Portanto, o custo absurdo de um 
livro dificulta o incentivo à leitura na infância e proporciona um aumento da 
segregação dos saberes. 
 Torna-se claro, por conseguinte, que uma solução factível é essencial para a 
mitigação dessa problemática. Nessa lógica, o Governo Federal deve criar um 
regulamento, o qual vise a tabelamento do preço dos livros em um valor acessível, por 
meio de um projeto de lei entregue à Câmara dos Deputados, visando o incentivo à 
leitura na infância. Como efeito, o Brasil mostrará uma mudança no panorama 
vivenciado, dissociando, assim, do pensamento da filósofa Simone de Beauvoir. 
 
A SELETIVIDADE PENAL NO BRASIL 
 
 Embora a Constituição Federal de 1988 garanta que todos os indivíduos são iguais 
perante a lei sem qualquer distinção, é evidente que essa não cumpre seu papel, visto 
que, a seletividade penal é um desafio na contemporaneidade. Assim, é perceptível 
que uma grande parcela da população não possui esse direito, isso se evidencia não só 
pela criminalização específica dos grupos sociais como também o sistema de controle 
seletivo e elitista. 
 Em primeiro lugar, é válido ressaltar a criminalização da pessoa periférica e pobre 
com relação aos demais. Na minissérie estadunidense “Olhos que condenam” é 
retratada a realidade de cinco jovens negros que foram injustamente acusados de 
estupro no Central Park. Nesse sentido, é evidente como os indivíduos são 
prejudicados por conta do pensamento de criminalização da sociedade restrito a 
determinado grupo étnico e social. Verifica-se, portanto, a necessidade de mudança 
dessa cifra oculta do crime. 
 Ademais, é imperioso destacar que o sistema de controle é seletivo e elitista. 
Segundo a Advogada Criminalista Gizelly Bicalho, o Brasil só é o país da impunidade 
quando se refere a Elite, e que determinados grupos sociais não possuem o mesmo 
privilégio dado pelo Estado. Isso se torna claro, por exemplo, ao observar que de 
acordo com o segundo o INFOPEN (Levantamento Nacional de Informações 
Penitenciárias) o sistema carcerário é composto majoritariamente por pessoas 
periféricas e negras. Dessa forma, faz-se imprescindível a dissolução dessa conjuntura. 
 Em suma, são necessárias medidas capazes de mitigar essa problemática. Isso pode 
ser feito pelo Poder Judiciário, responsável por garantir a igualdade dos direitos 
individuais e a justiça, de modo que seja feita a fiscalização dos cumprimentos de leis 
que não são exercidos em sua totalidade quando se refere a Elite, por meio de um 
controle mais rigoroso e uma maior fiscalização sem qualquer distinção, para que não 
haja mais a existência da seletividade penal. Desse modo, a igualdade garantida pela 
Constituição Federal será legitimada. 
 
A SELETIVIDADE PENAL NO BRASILSegundo a teoria do filósofo Thomas Hobbes, é necessário haver um acordo em que 
o governo garanta a segurança do povo e iniba um convívio caótico na sociedade. 
Entretanto, na estrutura social vigente a culpa do caos incide sobre determinada 
parcela da população, isentando os demais, o que causa um desequilíbrio no princípio 
isonômico ao implementar uma seletividade penal no sistema carcerário brasileiro. 
Logo, é interessante que esse quadro seja revertido para que os ideais igualitários da 
Constituição de 1988 sejam concretizados. 
 Em primeira análise, vale notar que o preconceito enraizado no Brasil contribui para 
essa seleção penal, visto que grande parte dos presidiários é comporta por negros e 
pobres, geralmente homens, de acordo com o Ministério da Justiça. Tal fato é refletido 
nos inúmeros casos em que agentes de segurança reprimem civis os acusando de 
crimes sem, por vezes, haver sequer evidências, mas apenas por associarem uma 
classe mais baixa da sociedade ao mundo dos crimes. Dessa forma, não é incomum 
perceber a discrepância social oriunda da discriminação dentro das penitenciárias. 
 Convém pontuar, ainda, que o senso de justiça do governo é falho, haja vista que, 
como retratado na situação de Fabiano, personagem da obra "Vidas Secas", de 
Graciliano Ramos, a punição para indivíduos discriminados é certa e severa, enquanto 
para outros é flexível, já que basta um pagamento de fiança para que sejam livres. Isso 
faz com que muitos que deveriam ser condenados - mas não são, por "privilégio" da 
renda ou cor - voltem à sociedade sem se reabilitar e retornem à prática de crimes, ao 
passo que o peso do fardo criminal continua carregado apenas pela minoria social 
afetada pela desigualdade. 
 Dessarte, é crucial que medidas sejam efetivadas para que a seletividade penal seja 
erradicada no Brasil. Primeiramente, é crucial que o Ministério da Educação insira na 
grade curricular de estudos uma área para desenvolvimento do respeito ao próximo, a 
fim de evitar possíveis futuros atos preconceituosos. Ademais, compete ao Governo 
Federal decretar projetos de leis no contexto judiciário que visem condições 
igualitárias a toda sociedade, como o cumprimento mínimo de encarceramento a 
qualquer cidadão, independentemente de condições socioeconômicas, de modo que 
sua reabilitação ocorra efetivamente. Assim, o contrato de Hobbes, em conjunto com a 
justiça, igualdade e com os direitos humanos como base da estrutura social, levará o 
Brasil ao progresso. 
 
A BUSCA PELA VIDA SAUDÁVEL NA SOCIEDADE BRASILEIRA 
 
 A Revolução Industrial do século XVIII, teve com uma de suas consequências o 
aumento das cargas horárias de trabalho e, consequentemente, menos tempo de 
preocupação e cuidados com a saúde, tornando assim a busca por uma vida saudável 
na sociedade brasileira um impasse cada vez mais crescente. Diante de tal contexto, há 
dois fatores que não podem se negligenciados: a optação por refeições rápidas, sendo 
fast foods ou comidas congeladas ou enlatadas, pela praticidade e valor acessível em 
comparação com alimentos frescos, e a deficiência de uma educação alimentar em 
instituições de ensino e na comunidade. Ao considerar os referidos aspectos, esses 
desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade brasileira 
saudável seja alcançada. 
 Em primeira análise, cabe puntuar como salientador do problema a discrepância de 
preços entre alimentos frescos e saudáveis e comidas enlatadas e fast foods. Tal 
situação se deve ao fato de que os processos para que alimentos que fazem realmente 
bem à saúde chegarem até a mesa do cidadão, tornam estes menos acessíveis 
economicamente, tornando assim imprescindível investimentos em agricultores que 
produzem legumes, frutas e verduras sem substâncias prejudiciais ao organismo, de tal 
modo que estes cheguem à mesa com menores custos, elevando seu consumo pelo 
cidadão brasileiro. 
 O filósofo prussiano Kant, dizia que " o homem é aquilo que a educação faz dele". 
Seguindo tal linha de pensamento, convém frisar como fator alarmante para a não 
resolução do problema, a carência de uma educação alimentar desde os primeiros 
anos escolares, bem como em toda a comunidade, visando atingir aqueles que não 
possuem acesso à uma instituição de ensino, com o objetivo de expor os perigos de se 
ter uma rotina de alimentação baseada em produtos industrializados, assim como 
alternativas saudáveis para se fazer refeições rápidas e saudáveis com alimentos 
acessíveis à toda pupulação. 
 Torna-se evidente, portanto, que medidas são imprescindíveis para resolver o 
impasse. Cabe ao Ministério da Educação, juntamente com profissionais da área da 
saúde, a realização de palestras abrangentes à todos os níveis sociais e educacionais, 
em instituições de ensino de todos os graus e na comunidade em nível nacional, que 
visem instruir a população em como ter hábitos saudáveis, práticos e acessíveis no 
cotidiao, como também expor os perigos de produtos industrializados e dos fast foods 
ao organismo, construindo assim, desde cedo, uma sociedade crítica diante de seus 
hábitos alimentares. Outro aspecto fundamental é o papel do Governo Federal e do 
Ministério da Agricultura na realização de políticas públicas para pequenos agricultores 
que não utilizam produtos químicos em suas produções, para que se diminua os custos 
dos processos para que esses aliemtos cheguem até o consumidor, diminuindo 
significamente seu custo e, consequentemente, aumentando seu consumo pelo 
cidadão brasileiro. 
 
 
O USO EXCESSIVO DE CELULARES NA INFÂNCIA 
 
 Promulgada pela Organização das Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal 
dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde, à liberdade e ao 
bem-estar social. Entretanto, o consumo excessivo de celulares no período infantil tem 
privado as crianças de suas seguridades e afetado seu desenvolvimento físico e 
intelectual. Nesse sentido, há fatores que impulsionam esse problema, como a 
facilidade na usabilidade de smartphones e a responsabilidade familiar. 
 Primeiramente, os celulares, graças à globalização, estão presentes no cotidiano da 
sociedade e é fundamental para conectar pessoas, países e conhecimentos. Devido 
isso, há uma facilidade em obter e utilizar esse aparelho eletrônico, favorecendo, 
principalmente, o contato entre criança e o mundo conectado e, como prova disso, 1 
em cada 3 internautas são crianças, segundo a União das Nações Unidas para a 
Infância. Por consequência, percebe-se a utilização precoce e de maneira excessiva de 
smartphones durante a infância, podendo provocar problemas sérios no 
desenvolvimento físico, comportamental e cognitivo desse indivíduo. Por fim, é 
inaceitável tal exposição exacerbada de uma pessoa muito nova ao mundo tecnológico 
visto que fatores negativos podem prejudicar sua vida. 
 Por outro lado, os pais são os principais responsáveis por incentivar o primeiro 
contato entre a criança e o celular. Por isso, os smartphones acabam estando 
presentes em uma boa parte das famílias que desejam "paz", pois esse aparelho 
fornece boas doses de hormônios da felicidade, como dopamina, para as crianças, 
deixando-as felizes e tranquilas. Contudo, essa tranquilidade obtida pode resultar em 
consequências muito perigosas no futuro, como a depressão infantil, provocada pelo 
isolamento no mundo virtual; a ansiedade e o vício, causando uma dependência 
excessiva. Conforme o filósofo brasileiro Marquês de Maricá, "Os vícios, assim como os 
cancros, têm a qualidade de corrosivos". 
 Fica evidente, portanto, que é fundamental desenvolver meios para evitar o uso 
excessivo de smartphones durante a infância. Em virtude disso, urge que o Ministério 
da Saúde, por meio de incentivos fiscais, crie parcerias com as grandes mídias da TV 
brasileira, para exibir, no horário nobre, comerciais informativos sobre as 
consequências negativas da relaçãoentre celulares e crianças, a fim de que os pais 
redobrem a atenção para com seus filhos e evite o desenvolvimento de doenças 
relacionadas. Desse modo, será possível reduzir essa problemática no Brasil. 
 
OS RELACIONAMENTOS ABUSIVOS EM QUESTÃO NO BRASIL 
 
 Promulgada pela ONU, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos 
garante a todos os indivíduos o direito à vida, segurança e bem-estar social. 
Entretanto, os crescentes casos de abusos em relacionamentos afetivos no Brasil, 
impede que as vítimas desfrutem dessas seguridades. Nesse sentido, há fatores que 
impulsionam esse problema, como a possessividade pelo parceiro e a ineficiência da 
justiça. 
 Primeiramente, a relação amorosa entre dois indivíduos é algo comum em uma 
sociedade contemporânea, sendo responsável por construir um amor e uma felicidade 
aos envolvidos. No entanto, segundo a ONU, três em cada cinco mulheres sofreram, 
sofrem ou sofrerão violência em um relacionamento afetivo. Infere-se, então, que a 
possessividade masculina se comporta como um vírus, propagando-se em um número 
elevado de vítimas femininas e causando danos severos, exterior e interiormente, que 
muitas vezes são irreversíveis e mortais. Por fim, nenhuma mulher merece ser 
contaminada por isso, é necessário oferecer uma proteção forte e presente, capaz de 
assegurar seu bem-estar e sua vida. 
 Igualmente, a justiça brasileira não oferece a segurança necessária à vítima, no qual 
parceiros abusivos são presos e libertos rapidamente após o pagamento de uma 
fiança, como ocorre em casos noticiados pela mídia nacional. Desse modo, o Brasil 
está perdendo essa guerra contra a violência feminina e, como dito pelo filósofo 
francês Jean-Paul Sartre, "A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é 
sempre uma derrota", 
 Fica evidente, portanto, que esse problema de abuso em relacionamentos precisa 
ser amenizado. Em virtude disso, urge que o Ministério da Segurança, em parceria das 
secretárias municipais, deve criar um programa eficiente de assistência à vítima, em 
que policiais e guardas civis visitem, no mínimo duas vezes por semana, durante toda a 
condenação do agressor, mulheres que denunciaram seus parceiros, a fim de oferecer 
uma melhor proteção, atendimento e paz ao sexo feminino. Com isso, essa 
problemática brasileira poderá ser reduzida. 
 
 MAUS-TRATOS A ANIMAIS DE RUA NO BRASIL 
 
 Promulgada em 1988, a Constituição Federal brasileira assegura a garantia da 
integridade física dos animais. Contudo, apesar de ser um direito constitucional, é 
indubitável que uma substancial parcela dos animais em situação de rua no país não 
usufrui, na prática, desse benefício garantido por lei. Convém ressaltar que esse 
entrave é motivado não só pela maldade presente na sociedade, mas também pela 
negligência governamental. 
 Em primeira análise, é importante salientar que as agressões a animais de rua são 
motivadas pela hostilidade presente dentro da sociedade. Nessa ótica, Hannah Arendt, 
filósofa alemã, afirma que a maldade tornou-se comum nas relações sociais. De fato, 
consoante à tese de Arendt, a famosa cantiga infantil “atirei o pau no gato” é um 
exemplo de que é propagada uma cultura que normaliza os maus-tratos aos animais 
desde a infância, o que colabora para a formação de futuros indivíduos negligentes 
com o bem-estar animal. 
 Além disso, a falta de fiscalização efetiva agrava o imbróglio. Nessa perspectiva, a 
omissão do Estado contribui para a perpetuação dos maus-tratos a animais sem 
moradia, uma vez que, sem punições efetivas, o agressor não se intimidará e, 
consequentemente, continuará violando a integridade física desses seres. Assim, é 
válido citar um recente episódio esquecido pela Justiça: o assassinato do cachorro 
manchinha, o qual foi morto por um funcionário do Hipermercado Carrefour, o que 
evidencia, dessa forma, a passividade do Governo em punir tais infratores. 
 Infere-se, portanto, que medidas devem ser tomadas para acabar com os maus-
tratos a animais de rua no Brasil. Por isso, urge que o Ministério do Meio Ambiente 
fiscalize, por meio de leis criadas pelo poder Legislativo, todas as cidades brasileiras, 
utilizando fiscais espalhados por regiões estratégicas, munidos de equipamentos, 
como câmeras para flagrar agressões a animais e telefones para o recebimento de 
denúncias, com a finalidade de reduzir a taxa de agressões a animais no Brasil. 
Somente assim, um país totalmente seguro aos animais será alcançado. 
 
EDUCAÇÃO SEXUAL E INFÂNCIA 
 
 Na série "Sex Education", um grupo de jovens enfrenta desafios sexuais diversos. 
Fora da ficção, o fato mencionado não diverge tanto da realidade, visto que, 
diariamente, o debate acerca da educação sexual na infância faz-se necessário. Nessa 
lógica, a falta de preparo do Estado e as diversas consequências na vida da criança são 
fatores que precisam ser analisados para que essa questão seja melhor aceita. 
 A princípio, é válido mencionar os furos governamentais como a raiz do problema. 
Segundo o filósofo Friedrich Hegel, é dever do Estado proteger os seus filhos. 
Analogamente, quando há a ineficiência do estudo sexual por parte de órgãos 
públicos, ocorre a transformação do assunto em um tabu e acaba por ir de encontro à 
máxima de Hegel. Dessa forma, o governo não analisa o fato como deveria e as 
pessoas prendem-se à análises superficiais de um assunto necessário que precisa ser 
remodelado. 
 Em segundo lugar, é cabível salientar os problemas que uma não educação sexual 
na infância pode causar. De acordo com Stephen King, escritor norte-americano, a 
criança só entende o que é o martelo depois que seu dedo é confundido com um 
prego. Não obstante, o empecilho pode causar traumas e inseguranças na 
adolescência, fazer a pessoa buscar informações por terceiros, a gravidez precoce e 
também facilitar o abuso infantil em casa. Nessa lógica, é mister uma reformulação 
estatal de forma urgente. 
 Fica evidente, portanto, que a educação sexual na infância é preocupante. Para 
tanto, a fim de educar de maneira correta sobre relações sexuais, urge que o Governo 
Federal em parceria com o Ministério da Educação e Cultura (MEC) crie, por meio de 
verbas governamentais, um programa que seja incluso nas escolas e que se adapte às 
diferentes idades. O projeto contará com diferentes abordagens, buscando ensinar de 
maneira lúdica e confortável todas as crianças. Feito isso, será possível quebrar o tabu 
e evitar mais casos como os em "Sex Education". 
 
PICHAÇÃO, GRAFITE E OS LIMITES DA ARTE URBANA 
 
 A arte urbana tornou-se uma das principais expressões artísticas da 
contemporaneidade. Todavia, os limites impostos para determinadas manifestações, 
como à pichação, por meio da criminalização causam uma desarmonia social, uma vez 
que fortalece o sentimento de revolta daqueles que a praticam e o preconceito da 
sociedade para com o movimento artístico em sua totalidade. Nesse sentido, convém 
analisar as causas e consequências dessa problemática, no Brasil. 
 Em primeira análise, cabe pontuar que, segundo a Lei 9.605/98 no artigo 65, as 
pichações fazem parte dos crimes contra o ordenamento social urbano, patrimônio 
cultural e meio ambiente. Conquanto, tornar crime o ato de pichar intensifica a ação 
dos pichadores, visto que tal atitude, em muitos casos, é uma forma de demonstrar 
suas insatisfações acerca das injustiças vividas por aqueles que se encontram 
marginalizados socialmente. Com isso, sua desaprovação governamental fomenta seu 
desejo de expressão. Desse modo, nota-se que medidas são necessárias para atenuar 
esse impasse. 
 Ademais, convém frisar que, como consequência do argumento supracitado e do 
desconhecimento de grande parte da população sobre a arte urbana, o preconceito 
social impede a valorização desse movimentoartístico em território nacional. No 
entanto, tal discriminação que se tornou um empecilho à democratização dessa arte 
no Brasil já foi superada em diversos países, haja vista que o grafite, atualmente, é 
prestigiado em nível mundial. Uma prova disso está nos trabalhos de dois irmãos 
brasileiros, conhecidos como "Os Gemeos", que adquiriram fama internacional e estão 
expostos em países da Europa, Ásia e das Américas. Dessa forma, percebe-se que há a 
indispensabilidade de se buscar meios efetivos para a supressão do preconceito que 
marginaliza e limita a ascensão dessa arte no país. 
 Destarte, indubitavelmente, medidas são necessárias para mitigar a problemática 
em questão. Para isso, é imprescindível que o Ministério da Educação crie projetos 
escolares que visem popularizar a arte urbana nacional, com o intuito de apresentar as 
diversas manifestações desse movimento, por intermédio de palestras, apresentações 
artísticas, produções cinematográficas e da disponibilização de espaços dentro ou fora 
das escolas, para que os alunos possam aprender a produzir tal arte, com o propósito 
de que o tecido social, enfim, supere os limites impostos pelo preconceito e, então, 
acabe com essa desarmonia social. 
 
O CONSUMISMO E SEUS IMPACTOS AMBIENTAIS 
 
 Na obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade 
perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de adversidades. No 
entanto, o que se observa na realidade é o oposto do que o autor prega, uma vez que 
os impactos ambientais do consumo apresenta barreiras, as quais dificultam a 
concretização dos planos de More. Nesse cenário, dois motivos são pertinentes: a 
exploração desmedida do recursos naturais e a negligência estatal. 
 É evidente que o excessivo abuso de recursos e o descarte inadequado estejam 
entre as causas do problema. Uma vez que, o setor econômico estimula o consumismo 
nos indivíduos além de sua necessidade real - por exemplo, com as propagandas, 
redução da vida útil dos produtos ou ainda na multiplicação de mercadorias 
descartáveis. Assim, pode-se compreender os dados da pesquisa, realizada pela 
Associação Brasileira de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (abrelpe), que apontam 
um aumento de 30% na geração de lixo entre 2003 e 2014. 
 Em segundo plano, segundo Jean Jacques Rousseau, filósofo genebrino, é dever do 
Estado melhorar a condição do homem em sociedade, no entanto, tal fato não ocorre 
e a problemática persiste. Nesse contexto, apesar de 30% de todo lixo produzido no 
Brasil ter potencial de reciclagem, apenas 3% é reaproveitado, de acordo com dados 
do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Logo, essa situação revela a ineficácia das 
políticas públicas perante o acúmulo de detritos. 
 Urge, portanto, uma regulamentação e aplicação de políticas públicas, pelo Estado, 
que visem o desenvolvimento sustentável. Para isso, o Ministério do Meio Ambiente, 
deve articular com setores da economia medidas estratégicas, como a implementação 
do modelo de Economia Colaborativa, isenção fiscal parcial para empresas que 
promovem e investem em ações sustentáveis e a divulgação na sociedade sobre os 
impactos ambientais causados pelo consumismo. Desse modo, a Utopia de More 
estará próxima. 
 
A IMPORTÂNCIA DO ENSINO A DISTÂNCIA NO BRASIL 
 
 Consoante a Constituição brasileira de 1988, em seu artigo 6°, a educação está 
entre os direitos os quais devem ser garantidos à sociedade. Diante disso, 
hodiernamente, há a ascensão da educação a distância (EaD) no Brasil, possibilitando a 
inclusão de cada vez mais pessoas ao ensino de qualidade. Tendo em vista que é uma 
forma de educação com preços mais acessíveis, local e horário flexíveis, tem se 
tornado uma alternativa àqueles que querem economizar dinheiro, moram longe da 
instituição desejada ou têm pouco tempo disponível. 
 Mormente, é importante ressaltar que, na maioria dos casos, a EaD é mais barata se 
comparada à presencial, segundo o Portal brasileiro de Ensino a Distância. Embora seja 
necessário considerar os gastos com internet e computador, a formação apresenta um 
bom custo-benefício, já que permite reduzir as despesas com transporte, alimentação 
e mensalidade. Destarte, esse tipo de educação, além de diminuir os gastos, 
oportuniza aqueles que vivem distantes da instituição de ensino almejada, visto que o 
curso é totalmente online, ou seja, necessita, somente, de um computador e internet e 
pode ser acessado em qualquer lugar. 
 Em segunda análise, essa modalidade é uma ótima opção para as pessoas que não 
têm tempo para frequentar um curso presencial, ao passo que a EaD propicia horários 
flexíveis. Desse modo, permite que os estudantes consigam conciliar trabalho e 
estudos, uma vez que o material didático e as vídeo-aulas ficam disponíveis o tempo 
inteiro e podem ser acessadas a qualquer momento, além de haver professores e 
tutores à disposição para tirar dúvidas e sempre têm outros estudantes interagindo. 
Nesse sentido, a flexibilidade dos horários concede maior facilidade de acesso ao 
ensino daqueles que já trabalham, conseguindo, assim, equilibrar trabalho e estudos e, 
outrossim, economizar tempo e dinheiro em questão de transporte. 
 Logo, é mister que o Estado tome medidas para que mais pessoas tenham 
conhecimento sobre a EaD, visto que esta é mais acessível que as tradicionais. Urge, 
portanto, que o Governo, em parceria com o Ministério da Educação, divulgue essa 
modalidade alternativa de ensino por meio da criação de campanhas informativas nos 
meios de comunicação, a fim de despertar o interesse das pessoas sobre tal, sugerindo 
sua relação de custo-benefício comparada aos cursos presenciais. Assim, é esperado 
que mais indivíduos tenham acesso à educação adequada a sua rotina e, além disso, 
maior oportunidade de emprego e grau de escolaridade, alcançando uma sociedade 
mais integrada. 
 
RETORNO DAS DOENÇAS ERRADICADAS 
 
 Consoante a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196, todos possuem o 
direito à saúde e compete ao Estado garanti-la, mediante políticas sociais efetivas. No 
entanto, quando se observa o retorno de doenças erradicadas, no Brasil, atualmente, 
nota-se que, em razão da inoperância governamental, enfermidades anteriormente 
suprimidas – como o sarampo – tornaram a acometer a população, fato que, por sua 
vez, evidencia a não garantia de um direito previsto na Carta Magna brasileira. 
 A princípio, cabe pontuar que a inércia estatal, no que tange à melhoria da 
atenção básica de saúde, é um dos principais motivos para o retorno de doenças 
erradicadas no país. Nesse sentido, a inflexibilidade nos horários de funcionamento de 
Unidades Básicas de Saúde (UBS) é uma realidade que dificulta o acesso popular às 
vacinas e, por conseguinte, intensifica a queda da cobertura vacinal, cenário esse que é 
potencialmente nocivo à coletividade. Uma prova do impacto de tal situação está em 
dados publicados pelo Ministério da Saúde, nos quais é possível notar que, de 
fevereiro de 2018 a janeiro de 2019, foram registrados 10.274 casos de sarampo no 
Brasil, realidade essa que ratifica as consequências provenientes do enfraquecimento 
da cobertura vacinal. Desse modo, infere-se que existe a necessidade de se flexibilizar 
o atendimento social em postos de saúde, com o objetivo de promover um aumento 
do número de pessoas imunizadas. 
 Além disso, convém frisar que a baixa frequência de campanhas informativas 
para o esclarecimento popular acerca da relevância da vacinação também é 
responsável pelo problema em questão. Nesse âmbito, a ausência de informações 
torna os indivíduos suscetíveis às “fake news”, conjuntura essa que impede uma 
participação coletiva eficiente no que se refere à supressão do retorno de doenças 
erradicadas. Uma prova de que a desinformação é prejudicial à sociedade está 
intrínseca à história nacional,posto que a Revolta da Vacina, ocorrida em 1904, 
mostrou que a ausência de conhecimento sobre a importância do processo de 
vacinação foi responsável por um levante popular que lutou contra a ação 
governamental em sua trágica campanha de imunização. Dessa forma, depreende-se 
que há uma necessidade de se esclarecer o corpo social a respeito da 
indispensabilidade da vacinação, com a finalidade de evitar o retorno de certas 
doenças. 
 Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério 
da Saúde crie projetos que visem mitigar essa problemática. Com base nessa premissa, 
além de – por meio de recursos públicos – promover uma melhoria no atendimento 
comunitário em UBS, é primordial que, por intermédio de propagandas midiáticas, 
ocorra a difusão de campanhas de conscientização e esclarecimento à coletividade, 
nas quais autoridades da área da saúde externem acerca da relevância da vacinação ao 
combate de enfermidades que tornaram a acometer parte da população, a fim de 
suprimir efetivamente tal retorno. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, 
enfim, possa se beneficiar de um direito constitucional e indispensável à vida – a 
garantia da saúde. 
 
CAMAROTIZAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA E A DESIGUALDADE DE CLASSES SOCIAIS 
 
 Karl Marx, grande filósofo contemporâneo, defendia que a história de toda 
sociedade existente até hoje tem sido a história das lutas de classes. Para o pensador, 
a Revolução Industrial enraizou na sociedade um modo de produção desigual e 
explorador, propiciando uma divergência nas camadas operantes. A partir de uma 
análise desse impasse, percebe-se que ele está vinculado não só à desigualdade social-
que é enorme no Brasil-mas também à elitização de posições, respaldada na ineficácia 
do Estado na solução desse infortúnio. 
 Em primeiro plano, é incontrovertível o modo de produção desenvolvido pelo 
capitalismo. No início do seu funcionamento, buscava-se, além dos lucros, a mais-valia, 
onde os trabalhadores exerciam suas funções normais, mas apenas recebiam metade 
do período trabalhado. Nesse contexto, Marx dizia que a produção de um número 
excessivo de coisas úteis resulta em um número excessivo de pessoas inúteis. Diante 
desse cenário, verifica-se níveis expressivos de indivíduos sem escolaridade e 
desamparados pelas políticas públicas dessa época. Dessa forma, a adaptação ao 
capitalismo no Brasil, já carente de alfabetização, aumentou o grau de pobreza, 
sobretudo, da população negra, distanciando-os da emancipação pessoal e política, 
aspectos valorizados pela elite que goza do bem-estar, além da camarotização dos 
seus egos, apoiados na laboriosidade dos trabalhadores. 
 Segundo Paulo Freire, seria uma atitude ingênua esperar que as classes 
dominantes desenvolvessem uma forma de educação que proporcionasse às classes 
dominadas perceber as injustiças sociais de maneira crítica. Embora a camarotização 
não equivale à dominância em si, mas sim na falsa sensação de superioridade, Freire 
parece refletir a atual situação no Brasil. Esse panorama, refletido desde o Brasil 
colônia, cria uma hierarquia que se perfaz ao atribuir a alienação aos indivíduos como 
recurso de se camarotizar e desfrutar dos valores utópicos apregoados na alta 
sociedade. A análise dessa conjuntura demonstra a necessidade em debelar a guerra 
entre as inversões de valores e a omissão governamental ao não valorizar políticas 
públicas que tornam os cidadãos emancipados ao reafirmar sua identidade social. 
 Portanto, fica evidente a importância de medidas a fim de mitigar esse cenário. 
Logo, cabe ao Governo Federal, prosseguir com as políticas educacionais como a 
Educação de Jovens e Adultos, propiciando a inclusão destes no mercado de trabalho 
formal e nas universidades. Além disso, é imperioso a veiculação de programas como 
fito de consumar o estado de insuficiência intelectual defendida por Marx. Para isto, a 
mídia consoante o Governo, criaria campanhas socioeducativa de caráter progressista 
e assertiva visando contrapor Karl no século XX, pois assim se conquistaria a união das 
classes em prol de uma estrutura democrática e eficiente. 
 
DESAFIOS DO EMPREENDEDORISMO FEMININO 
 
 Desde o início da colonização do Brasil, em 1915, a figura feminina é vista como um 
objeto pertencente ao homem que só serve para ficar em casa, cozinhando e 
limpando, enquanto ele sai para trabalhar e sustentar a casa. No século XXI, esse 
pensamento ultrapassado ainda está presente na sociedade brasileira, na qual todo dia 
milhares de mulheres enfrentam inúmeros desafios para se inserir sozinha no mercado 
de trabalho, tais como a permanência do patriarcalismo nos dias atuais e o 
descumprimento de leis. 
 Em primeiro lugar, na série “Coisa Linda”, que se passa no Rio de Janeiro em 1950, 
Malu, uma das quatro protagonistas, busca apoio de várias pessoas para abrir um 
negócio, porém não consegue nem o apoio de seu pai. Isso ocorre porque a sociedade 
daquela época era marcada pelo patriarcalismo, sistema social no qual os homens 
exercem o controle sobre tudo. Dessa forma, Malu teve que enfrentar muitos 
obstáculos para abrir seu bar, pois nenhum homem quis deixar de lado sua 
superioridade para investir em um negócio feminino. Fora da ficção, essa corrente de 
pensamento ainda impede muitas mulheres de sair de casa e empreender o seu 
próprio negócio. Atualmente, milhares mulheres encontram-se trancadas em casa se 
sentindo incapaz e alimentando, de forma involuntária, o sentimento de que o 
homem é superior na sociedade brasileira. 
 Além disso, a Constituição de 1988 garante que todos os cidadãos sejam tratados 
de forma igualitária. Entretanto, todos os dias mulheres sofrem assédio, recebem 
menos que os homens, perdem oportunidades no mercado de trabalho e são tratadas 
como o sexo frágil. Consequentemente, esse conjunto de leis são desobedecidos, 
porque o patriarcalismo está enraizado na sociedade e os homens acabam 
considerando tais situações normais o que as tornam um desafio para o 
empreendedorismo feminino. Ademais, segundo Hegel, o Estado é o pai da população 
e tem a obrigação de cuidar dos seus filhos. Assim, ele tem a obrigação de promover 
mudanças sobre esse triste cenário vivido pela mulher brasileira. 
 Portanto, é mister que o Governo tome providências para melhorar o quadro 
atual. Para que a mulher consiga abrir facilmente um negócio, urge que o Ministério da 
Mulher, da Família e dos Direitos Humanos crie, por meio de verbas governamentais, 
campanhas ensinando sobre a igualdade de gênero e a importância de igualar a 
mulher ao homem dentro do mundo dos negócios. Por outro lado, o Ministério da 
Educação também pode criar uma matéria sobre igualdade e inseri-lá na grade escolar, 
para que desde a infância os brasileiros aprendam sobre como tratar as mulheres 
quando adultos. Espera-se que com essas medidas que todas as marcas deixadas na 
sociedade brasileira durante o período colonial desapareçam. 
 
AS NOVAS CONFIGURAÇÕES DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA NO BRASIL 
 
 A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, defende a manutenção do 
respeito entre os povos de uma mesma nação. No entanto, no cenário brasileiro atual, 
observa-se justamente o contrário, quanto à questão das novas configurações da 
família contemporânea no Brasil. Nesse contexto, percebe-se o aspecto de graves 
problemas de contornos específicos, em virtude do preconceito às uniões 
homoafetivas e a desvalorização das famílias monoparentais. 
 Em primeiro plano, é preciso atentar para as problemáticas presentes. Nesse viés, 
a máxima de Martin Luther King de que "a injustiça em um lugar qualquer é uma 
ameaça à justiça em todo o lugar" cabe perfeitamente. Voltaire, no dicionário 
filosófico, diz: "o preconceito é uma opinião semjulgamento". À vista disso, o 
preconceito não tem origem na crítica, mas na tradição, no costume ou na autoridade. 
Desse modo, tem-se como consequência a generalização da injustiça e a prevalência 
do sentimento de insegurança coletiva no que tange essa questão. 
 Além disso, observa-se a desvalorização das famílias monoparentais, principalmente 
as que incluem mãe solteira e filho. Na obra "Modernidade Líquida", Zygmunt Bauman 
defende que a pós modernidade é fortemente influenciada pelo individualismo. Em 
virtude disso, há como consequência a falta de empatia, pois, para se colocar no lugar 
do outro, é preciso deixar de olhar para si. Essa liquidez que influi sobre esse problema 
funciona como um forte empecilho para sua resolução. 
 Levando em consideração esses aspectos, faz-se necessário que o Ministério da 
Educação, juntamente com o Ministério da Cultura, deve desenvolver palestras em 
escolas, para alunos do Ensino Médio, por meio de entrevistas com vítimas do 
problema, bem como especialistas no assunto. Tais palestras devem ser web-
conferenciadas nas redes sociais dos ministérios, com o objetivo de trazer mais lucidez 
sobre as novas configurações da família contemporânea no Brasil e atingir um público 
maior. Por fim, é preciso que a comunidade brasileira olhe de forma mais otimista para 
a diferença, visto que, como constatou Hannah Arendt: "A Pluralidade é a Lei da 
Terra". 
 
 
AS ALTAS TAXAS DE FEMINICÍDIO NO BRASIL 
 
 No filme “ Um senhor estagiário ’’ , é relatada a história de uma mulher que 
conquistou sua própria empresa online de venda de roupas. Em função da sua 
dedicação a empresa, seu marido ficou responsável pelos afazeres de casa e de cuidar 
de sua filha. Porém, a mulher é alvo de críticas por parte das mães da escola de sua 
filha, por ter ‘trocado de papel’ com seu marido. O feminicídio é um problema que 
tem crescido na sociedade brasileira. A combinação de fatores do patriarcalismo com a 
violência são fatores que vem contribuindo para a situação atual. 
 Em Atenas, no início da civilização, as mulheres eram consideradas úteis apenas 
para procriar e criar seus filhos para guerra, colocando o homem como patriarca de 
tudo. Em função do patriarcalismo, a sociedade, em pleno século XXI, ainda consegue 
ver casos de mulheres que são subordinadas aos homens apenas por serem mulheres, 
como mostra o mapa da violência de 2015, que entre 1980 e 2013, 106.093 pessoas 
morreram pela condição de ser mulher. 
 Ademais, o aumento da violência é um fator que contribui para o aumento da taxa 
de feminicídio no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o número de 
assassinatos no Brasil chega a 4,8 para cada 100 mil mulheres. Dentre os atos de 
crimes temos a violência doméstica que - em sua maioria- são atacadas pelos próprios 
parceiros, desencadeado por diversos fatores, como a modernização da mulher 
perante a sociedade. 
 Diante o exposto, devemos investir na educação, como dizia Pitágoras: “ educai as 
crianças para que não seja necessário punir os adultos”. O Ministério da educação por 
meio da criação de uma matéria escolar extra, com debates e atividades sociais sobre 
a igualdade de gênero e sobre as consequências da violência no Brasil. Assim, por meio 
da educação , podemos evitar essa problemática no Brasil. 
 
POLUIÇÃO DO AR E SEUS IMPACTOS NA SAÚDE DA POPULAÇÃO 
 Desde a maior descoberta para o desenvolvimento humano, o 
fogo, datado em aproximadamente 800 mil anos A.C, a humanidade produz de 
maneira exacerbada e inconsciente inúmeros resíduos, resultantes de ações 
necessárias para a manutenção da vida. Por consequência da abundância atmosférica 
e por suas características físicas e químicas, como a sua invisibilidade e a sua ausência 
de odor, a qualidade do ar sempre foi um assunto negligenciado pela população. Em 
consequência da falta de preocupação da sociedade sobre o ar inspirado 
principalmente nos centros urbanos e industriais, o Estado possui um histórico de 
tratamento pífio do assunto, até a eclosão de diversos desastres iminentes de poluição 
atmosférica pelo mundo. 
 
 Precipuamente, a falta de estabelecimento de padrões mundiais da qualidade do 
ar, logicamente adaptados ao clima e fenômenos atmosféricos naturais de cada região, 
resulta em sistemas com grandes discrepâncias entre si e ineficiência no controle dos 
níveis seguros de substâncias poluidoras na atmosfera. Tal problema, expõe a 
população a níveis de poluentes atmosféricos prejudiciais à saúde em longos períodos 
de inalação, por mais que a quantidade de poluentes seja considerada dentro dos 
padrões locais. 
 Haja vista, os problemas de saúde ocasionados pela exposição exagerada à 
poluentes atmosféricos, estão geralmente relacionados ao aparelho respiratório e 
cardiovascular, uma vez que os principais poluentes como o monóxido de carbono 
dificultam a respiração celular, as trocas gasosas nos alvéolos pulmonares e saturação 
das hemoglobinas. Porém, estudos recentes mostram a influência dessas substâncias 
no sistema neurológico, uma vez que grávidas que inalam grande quantidade de 
poluentes colocam em risco o desenvolvimento do feto. Como exemplo, pode-se citar 
o auge da industrialização da cidade de Cubatão-SP na década de 80, onde houve o 
registro de aproximadamente 37 recém nascidos mortos com anencefalia. 
 Destarte para diminuir as discrepâncias entre os padrões de qualidade do ar entre 
as regiões e assegurar a saúde da atual e futura geração, é necessária a ação do 
Governo Federal juntamente com a OMS para estudar, analisar e executar o 
estabelecimento de diretrizes da qualidade do ar, específicas para cada região do 
globo terrestre. Além disto, a criação e divulgação de campanhas financiadas pelo 
Governo Federal em parceria com o SUS e redes particulares de saúde, sobre o que é a 
poluição atmosférica e seus riscos para a população em geral, devem ser alternativas 
imediatas para despertar hábitos na população que interfiram menos na qualidade do 
ar. 
 
O REFLEXO DA TECNOLOGIA NO MERCADO DE TRABALHO E AS NOVAS PROFISSÕES 
 
 Com o advento da Revolução Industrial, houve, em todo o 
mundo, uma grande mudança no método de trabalho. A partir dela, a tecnologia 
passou a estar cada vez mais presente nos meios trabalhistas. Nesse contexto, novas 
profissões surgiram e outros se extinguiram. Em consequência desse avanço, muitas 
pessoas acabam não se adequando aos pré-requisitos do mercado de trabalho e essa 
problemática precisa ser discutida. 
 Desde o final do século XX, com o surgimento do neoliberalismo toyotista, a 
inovação é sempre requisitada e a forma de exercer ofícios sempre evolui. Antes da 
invenção da energia elétrica, por exemplo, existiam profissionais responsáveis por 
ascender os postes, hoje, esse serviço não é mais requisitado. Assim como aconteceu 
com esses profissionais, atualmente, muitas profissões se tornam obsoletas. Isso 
resulta em uma grande quantidade de pessoas desempregadas, mesmo que vagas 
apareçam todos os dias. 
 Além disso, um importante reflexo da tecnologia no mercado de trabalho é o 
aparecimento de novos ofícios. Um grande exemplo disso é o youtuber, trabalho que, 
há 10 anos atrás, poucas pessoas imaginariam ser possível de existir. As profissões já 
existentes também sofreram mudanças: um arquiteto, ao criar um projeto, por 
exemplo, usava apenas papel, hoje, com os computadores, ele pode utilizar aplicativos 
para facilitar seu trabalho. 
 Evidencia-se, portanto, a necessidade da população estar sempre atenta as 
inovações. Desse modo, o Ministério da Educação deve, juntamente com empresas 
relativas a cada setor profissional, oferecer cursos de capacitação para as diversas 
áreas, sempre trazendo os novos avanços tecnológicos requisitados pelo mercado de 
trabalho. Desta maneira, a sociedade passará a sempre acompanhar este 
desenvolvimentoe o reflexo da tecnologia no meios trabalhistas será sempre positivo. 
 
DEMARCAÇÃO DE TERRAS E IMPACTOS NA CULTURA INDÍGENA 
 
 Na obra "Utopia", de Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, ausente de 
conflitos em qualquer esfera. Já no cenário real, o corpo social brasileiro é regido por 
uma constituição que visa garantir a ordem através do estabelecimento dos direitos e 
deveres de todo cidadão. No entanto, os impasses relacionados a demarcação de 
terras indígenas e a opressão à cultura desses povos configuram entraves significativos 
ao alcance do intuito constitucional, e consequentemente, à concretização dos planos 
de More. 
 Em primeira estância, vale pontuar que desde o século XX, os aborígenes que antes 
viviam amplamente distribuidos por todo território brasileiro, foram escoados para 
porções cada vez menores devido ao processo de exploração dessas terras. Segundo 
dados emitidos pela FUNAI, as reservas indígenas brasileiras representam apenas 
12,5% do território nacional. Não obstante, os aborígenes continuam disputando 
posses com mineradoras e madeireiras que ocupam suas propriedades de forma 
irregular, como documentado pelas redes midiáticas ainda nesse ano. Dessa forma, os 
direitos desses povos mostram-se diretamente infringidos por motivações econômicas 
de empresas ilegais. 
 Ademais, é possível observar uma maior valorização da cultura nacional a partir do 
movimento modernista de 1922, quando a literatura rompeu com a influência dos 
padrões de vida europeus. Apesar disso, a figura do indígena e seus costumes nunca 
foram devidamente creditados, de outro modo, sofrem demasiado preconceito e 
julgamentos referentes as suas tradições, as quais são, muitas vezes, associadas a 
forças malignas. 
 Tendo em vista essa problemática, cabe ao Governo Federal, juntamente com o 
Ministério do Meio Ambiente, por meio do aumento de investimentos com 
prioridades, fiscalizar e punir instituições que ameaçem o bem-estar da população 
autóctone através de atividades exploratórias. No mais, para a conscientização da 
população no tocante ao desrespeito cultural, é de suma importância que a FUNAI crie 
campanhas publicitárias nas redes sociais que explicitem o valor da identidade 
indígena. Assim sendo, será possível aproximar-se do ideal de More. 
 
MEMÓRIA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL 
 
 Na obra "Utopia" do escritor Thomas More é retratada uma sociedade perfeita, cujo 
corpo social é padronizado pela ausência de conflitos. Entretanto, diferentemente do 
ficcional, encontra-se problemas para a preservação do patrimônio cultural em 
território brasileiro. Esse cenário antagônico é fruto tanto da ausência de verbas 
provindas do Estado para a manutenção de patrimônios culturais, quanto também da 
presença do fenômeno da chuva ácida, danificando os memoriais, e dessa forma, 
agravando o problema. Com base no supracitado, torna-se evidente a discussão desses 
aspectos, para que assim ocorra a normalidade da ordem social vigente. 
 Precipuamente, é fulcral pontuar que o óbice deriva da baixa atuação de setores 
governamentais. De acordo com o filósofo Thomas Hobbes "O Estado é quem deve 
garantir o bem-estar de seus cidadãos" Todavia, o pensamento de Hobbes não se 
aplica no território brasileiro, e o exemplo dessa má postura estatal está presente na 
ausência do redirecionamento de verbas para a preservação de patrimônios históricos 
e culturais brasileiro, como foi o caso que ocorreu em 2019, onde o Museu do Bangu, 
antes casa de Santos Dumont, não será mais acessível ao público, devido a presença de 
grande quantidade de dívidas causadas pela ausência de capital provinda do governo 
brasileiro. A infração trás como consequência a perca de uma área de lazer, além de 
um objeto de estudo histórico imensurável, que em tese, deveria estar garantido pelo 
artigo 216 da Constituição Federal brasileira, para as gerações presentes e futuras. 
 Por conseguinte, torna-se necessário também destacar o fenômeno da chuva 
ácida como impulsionador do problema. De acordo com a organização Greenpeace 
"Apenas quando o homem destruir toda a natureza, notará que não se pode comer 
dinheiro". A afirmação se torna atual na sociedade brasileira que, devido a grande 
quantidade de emissão de gases poluentes (como o enxofre), provindos 
principalmente da produção desenfreada das indústrias, causam o fenômeno da chuva 
ácida. O impacto desse descuido está na deterioração do patrimônio cultural 
brasileiro, como por exemplo estátuas e esculturas além de históricas, que vão 
perdendo cada vez mais seu propósito e sua identidade nacional. 
 Exposto o óbice, torna-se fundamental a adoção de medidas que amenizem esse 
quadro deletério. Em suma, o Tribunal de Contas da União (TCU) deve redirecionar 
capital, que por intermédio do Ministério da Cidadania será revertido na criação de 
projetos tanto online, como por exemplo publicidades concientizadoras que serão 
colocadas nas redes sociais, quanto também governamentais, como organizações 
públicas. Essas medidas tem a intenção da criação de parcerias com setores privados, 
para que com isso ocorra o pagamento dos gastos mensais dos patrimônios culturais 
brasileiros, além também da quitação de dívidas. Além disso, também deve ser criadas 
leis estaduais que limitem a emissão de gases poluentes. Essas medidas devem ser 
adotadas, para que assim ocorra a preservação de áreas de lazer cultural, além da 
diminuição do problema da chuva ácida. Com a adoção dessas atitudes, atenuar-se-á 
em médio e longo prazo o problema da preservação do patrimônio cultural brasileiro, 
concretizando assim a sociedade que estava prevista nos planos de More. 
 
A INFLUÊNCIA DAS NOVAS PLATAFORMAS MIDIÁTICAS NO DESENVOLVIMENTO 
INFANTIL 
 
 
 Consoante a Constituição Federal de 1988, competem ao Estado e à família – 
por meio da educação – garantirem o pleno desenvolvimento das atuais gerações e da 
posterioridade. Conquanto, quando se observa a influência das novas plataformas 
midiáticas no desenvolvimento infantil, no Brasil, atualmente, nota-se que, apesar dos 
inúmeros benefícios no processo de aprendizagem e de adaptação tecnológica, 
existem obstáculos a serem superados, uma vez que o uso inadequado dessas 
tecnologias é capaz de atrapalhar o progresso pessoal dos indivíduos, fato que, por sua 
vez, evidencia a não garantia de um direito previsto na Carta Magna brasileira. 
 A princípio, cabe pontuar que o contato infantil às novas plataformas midiáticas 
possui grande importância, ao passo que permite a conquista de habilidades e 
competências pertinentes à atual dinâmica social. Nessa perspectiva, o sociólogo 
polonês Zygmunt Bauman, em seu conceito de modernidade líquida, externa que, em 
virtude dos avanços tecnológicos, a fluidez do mundo globalizado mudou certas 
estruturas que compõem a sociedade, verdade essa que se torna notória ao analisar as 
novas exigências para a adaptação dos jovens à atual conjuntura social, em que o 
domínio de determinadas ferramentas informacionais e de comunicação mostra-se 
fundamental ao desenvolvimento pessoal e à integral inserção dos jovens em diversos 
setores sociais. Dessa forma, percebe-se a relevância do contato infantil com os 
recursos provenientes dessa realidade moderna. 
 No entanto, o uso inadequado das plataformas midiáticas tornou-se um 
empecilho à efetivação do progresso pessoal de muitos jovens. Nesse sentido, de 
acordo com pesquisas divulgadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria, é possível 
notar que o excesso de horas diárias dedicadas à utilização de tais ferramentas é 
potencialmente nocivo à juventude brasileira, haja vista que existe uma grande 
possibilidade de que tal postura culmine em um estado de dependência, situação essa 
que, muitas vezes, promove prejuízos ao desenvolvimentodas relações interpessoais 
e, também, pode causar danos à saúde mental das crianças. Desse modo, infere-se que 
há uma necessidade de, por meio de campanhas educativas, encontrar e efetivar um 
equilíbrio no uso dessas tecnologias e, então, suprimir esse impasse. 
 Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério 
da Educação crie projetos que visem mitigar essa problemática. Com base nessa 
premissa, é primordial que, por intermédio de palestras periódicas em escolas de 
ensino primário e fundamental – com a participação de familiares–, ocorra a 
implantação de campanhas educativas acerca do uso de plataformas midiáticas, nas 
quais autoridades no assunto exteriorizem as consequências do uso inadequado 
dessas tecnologias e, além disso, orientem quanto às maneiras ideais de uso, a fim de 
atenuar os danos intrínsecos à sua utilização negligente. Tudo isso com o propósito de 
que o tecido social, enfim, se beneficie de um direito constitucional e indispensável à 
vida na modernidade – a garantia do pleno desenvolvimento dos jovens brasileiros. 
 
DEPRESSÃO E SEUS IMPACTOS NA SOCIEDADE BRASILEIRA 
 
 Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade 
perfeita na qual, o corpo social padroniza-se pela ausência de problemas e conflitos. 
No entanto, o que se observa na contemporaneidade é o oposto do que o autor prega, 
uma vez que a depressão tornou-se frequentemente presenta na sociedade, 
independente de classe ou condição social. Esse cenário antagônico, fruto dos eventos 
estressantes e decepções do cotidiano, tem se tornado uma condição alarmante na 
sociedade brasileira. 
 É indubitável que a questão social esteja entre as causas do imbróglio. Considerada 
como “mal do século” na segunda geração do romantismo, a depressão mantêm-se 
crescente na sociedade. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, 
cerca de 12 milhões de brasileiros sofrem com a patologia que é responsável pela 
maioria das tentativas de suicídio. Os episódios estressantes, a solidão, o consumo de 
álcool e drogas, as doenças crônicas, estão classificados como gatilhos para a doença a 
qual, pode atingir qualquer camada social. 
 Outrossim, segundo o escritor Augusto Cury, não se deve desprezar as pessoas 
deprimidas, pois a depressão é o último estágio da dor humana. De maneira análoga, 
é possível inferir a gravidade do problema ao analisar dados, cedidos pelo Instituto 
Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE), que afirmam a ocorrência de um 
suicídio a cada 46 minutos, diariamente, no país, ao ano a média chega a cerca de 11 
mil suicídios no território brasileiro. Entretanto, muitos dos indivíduos depressivos, 
assim como as pessoas a sua volta, costumam negligenciar o imbróglio e demoram a 
reconhecer a doença e buscar ajuda profissional. 
 Urge, portanto, a necessidade de medidas exequíveis a fim de reduzir os impactos 
da depressão na sociedade brasileira. Faz-se necessária a colaboração entre os países e 
as organizações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde, no intuito de 
intensificar o combate à patologia por meio de ações como campanhas informativas, 
almejando diminuir o preconceito e tornar mais fácil a identificação dos sintomas, e a 
facilitação do acesso ao tratamento, pela distribuição gratuita dos medicamentos 
corriqueiramente utilizados para combater o distúrbio, priorizando o enfrentamento 
dessa doença nos sistemas locais de saúde de cada país. 
 
DEPRESSÃO E SEUS IMPACTOS NA SOCIEDADE BRASILEIRA 
 
 Na série "13 Reasons Why" a personagem principal acaba por suicidar-se em 
consequência da depressão. Contudo, na realidade, os brasileiros estão cada vez mais 
suscetíveis à doença que acarreta transtornos psíquicos e, em muitos casos, à morte. 
De outra forma, os jovens são os mais vulneráveis, adjunto aos idosos que 
desenvolvem a patologia por consequência do abandono da família que os deixam em 
lares de abrigo. Assim, fica claro que o problema além de espontâneo, também é 
provocado pela maldade humana. 
 A princípio, é notório o quanto que a mente fértil dos jovens crie coisas além do 
normal. Entretanto, o excesso de imaginação pode provocar a depressão pelo simples 
fato da doença ser como um vírus que, ao entrar na cabeça, se alastra com muita 
facilidade. Segundo o psiquiatra e escritor Augusto Cury, a aceleração da mente 
humana desenvolve, além da depressão, vários outros transtornos psicológicos como 
ansiedade e síndrome do pânico. Além disso, a autoaceitação é outro motivo 
decorrente entre os jovens depressivos pois, em muitos casos, sofrem por se sentirem 
como uma piada perante à população que configura a padronização social. Em 
circunstâncias, a sociedade doente acaba por contaminar e causar danos graves em 
outras pessoas. 
 Outrossim, os idosos, ao serem deixados em abrigos acabam por desenvolver o 
transtorno da depressão. Fato é, que por se sentirem excluídos e deixados de lado, a 
tristeza toma conta dos mais velhos que não são levados em consideração. Segundo o 
site G1, mais de 10% dos idosos no Brasil morrem por depressão. Com isso, é explícito 
como a desvalorização chega lado a lado com a terceira idade. 
 Torna-se evidente, portanto, que, diante do exposto de que os jovens e os idosos 
tendem a sofrer mais com a patologia, é preciso reverter o quadro. Nesse sentido, é 
preciso que a Organização Mundial da Saúde -OMS-, por meio de campanhas de saúde, 
desenvolva pesquisas sobre a depressão a fim de conhecer mais a doença para tratá-
la. Ademais, o Ministério da Saúde, por meio de propagandas de incentivo à vida, 
adjunto da mídia, precisa divulgar as consequências com o intuito de impedir o suicídio 
na sociedade. Por conseguinte, o Governo Federal precisa criar e revigorar as leis para 
que não hajam motivos para ridicularizar ninguém "fora do padrão". Em síntese, as leis 
precisam prender e multar quem desrespeitar a ordem. Somente assim, as pessoas 
terão mais chances de serem curadas diferente da menina de 13 reasons why. 
 
OS DESAFIOS DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL 
 
 O vídeo educativo "Caminhos da comida", produzido pelo 
Ministério da Saúde, tem como objetivo mostrar a importância da promoção da 
alimentação adequada e saudável no ambiente escolar, sendo voltado para 
profissionais da área de saúde e da educação. Todavia, as escolas de rede pública 
enfrentam graves problemas com relação às merendas escolares, pois não há verba 
necessária para cobrir a nutrição de todos os alunos. Assim sendo, faz-se necessário 
melhorias nas gestões do fornecimento do alimento escolar, porque como Gilberto 
Freyre disse, "O saber sem um fim social é a maior das futilidades". 
 Primeiramente, observa-se que o sancionamento da lei 11.947, que garante o 
direito à alimentação escolar, serviu para reforçar os programas existentes que 
repassam os recursos destinados às merendas. Entretanto, há uma distância 
significativa entre a provisão legal e realidade, pois de acordo com o Conselho 
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), a verba disponível, por dia, 
para cada criança é quase duas vezes menor que a necessária. 
 Por conseguinte, não há alimento disponível para todos os alunos. Tal fato é 
exemplificado pelo ocorrido nas escolas em Bela Vista, no Maranhão, nas quais as 
crianças matriculadas foram liberadas das aulas mais cedo por falta da merenda 
escolar. Ademais, a falta de investimento necessário prejudica também o 
desenvolvimento da agricultura familiar, visto que, desde 2009, 30% dos produtos dos 
lanches escolares são fornecidos por esses. 
 Evidencia-se, portanto, que apesar dos grandes avanços nos últimos anos no 
direito à alimentação, ainda faz-se necessário melhorias em vários aspectos. Nesse 
sentido, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação deve aumentar o 
orçamentodisponível a ser utilizado pela alimentação escolar, atingindo o mínimo 
necessário, para que todos tenham os direitos garantidos. Além disso, as Secretarias 
de Estado de Educação devem ampliar os projetos como o Cheff Escolar, visando 
auxiliar na gestão de recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar e na 
preparação e montagem de cardápios das merendas, garantindo um lanche mais 
nutricional e diversificado. 
 
 
FAKE NEWS 
 
 Todo ser humano possui direitos essenciais inerentes a ele, como à liberdade de 
pensamento. Apesar disso, a divulgação de notícias falsas, principalmente, no meio 
digital fere o preceito apresentado, representando assim uma falha no estado 
democrático de direito. Logo, é necessário analisar essa problemática, tendo em vista 
os danos causados à construção do pensamento individual, e sua relação com os meios 
digitais. 
 A princípio, cumpre salientar que a Constitução Cidadã de 1988 garante a todos 
o direito à liberdade de pensamento. Entretanto, a difusão das "Fake News" rompe 
com esse direito, visto que essas falácias têm por objetivo a manipulação do 
comportamento individual para atender aos interesses de quem as criou, sejam eles 
políticos, econômicos ou sociais. Sob esse viés, é notável a necessidade de medidas 
públicas que visem evitar a manipulação dos cidadãos pelas "Fake Newns". 
 Em segundo plano, vale ressaltar que os meios digitais contribuem para a 
divulgação e propagação dessas falácias, haja vista que por conferirem o anonimato do 
usuário, e por terem um alcance global, tornam-se o ambiente propício para os 
indivíduos que almejam controlar a opinião das massas. Nesse sentido, a máxima do 
filósofo Francês Tocqueville a qual diz que nenhum ser humano possui o direito de 
impor seus ideais sobre outro é contrariada. Desse modo, fica evidente a necessidade 
do desenvolvimento do pensamento crítico dos cidadãos no combate as "Fake News". 
 Diante disso, pode-se inferir que para suprimir os impactos causados à 
construção do pensamento individual pelas "Fake News", é necessário que o Governo 
Federal, por meio de parcerias com órgãos associados, promova campanhas públicas, 
tanto no meio físico quanto no meio digital, que visem alertar os cidadãos acerca dos 
riscos do uso dos meios digitais para a integridade do seu pensamento, e incentivar a 
busca pelas fontes das quais a informação foi retirada, no intuito de reduzir a 
circulação dessas falácias. Alem disso, o Governo Federal, deve também, investir na 
educação, no intuito de estimular o pensamento crítico do cidadão. Dessa forma, é 
possível garantir os direitos fundamentais do ser humano. 
 
 O PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM QUESTÃO NO BRASIL 
 
 Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos 
Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à liberdade de expressão e ao 
bem estar social. Entretanto a hostillidade em relação as diferentes formas de falas 
impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. 
Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma 
sociedade integrada seja alcançada. 
 A educação é o fator principal no desenvolvimento de um País. Na atualidade, 
ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil 
possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o 
oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na estereotipação das 
próprias escolas das demais formas de manifestações culturais. Isso contribui para que 
a segregação social se acentue cada vez mais nos país. 
 Outrossim, destaca-se a dimensão social como impulsionador do problema. De 
acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, 
dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de 
pensamento, observa-se que a expressão verbal indica origens socioeconômicas de 
quem se expressa, fazendo com que a língua esteja ligada à estrutura e aos valores da 
sociedade. Tornando-se um fator decisivo na exclusão social. 
 É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de 
políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o Ministério da 
Educação deve instituir nas escolas campanhas contra as variedades linguísticas por 
meio de aulas que ensinem todas as variantes existentes, de modo que os alunos 
sejam conscientizados desde pequenos sobre essa intolerância injustificada. Já a mídia 
deveria parar de criar novelas e filmes que esteriotipam os personagens de acordo 
com a sua maneira de falar de modo que influencie as pessoas a descontruirem esse 
preconceito imposto culturalmente, socialmente e politicamente. 
 
 
OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL 
 
 Segundo Paulo Freire, patrono da educação brasileira, “o ensino regular nasce da 
necessidade de inclusão de um indivíduo em uma sociedade”, logo, todo e qualquer 
ensino deve ser construído sobre bases inclusivas independentemente de sua esfera 
social. Nesse sentido, observa-se que a educação pública no Brasil é extremamente 
deficitária, pois, além das enormes disparidades do extrato social no que diz respeito à 
distribuição de renda e oportunidades, há um pensamento coletivo de inferiorização 
de pessoas deficientes ou com necessidades especiais, classificando-as, quase sempre, 
como incapazes e diferentes. Com isso, surge a problemática da construção de uma 
educação inclusiva e efetiva no país. Fato que se configura como um grave problema 
social. 
 É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas 
do problema. Segundo Aristóteles, “a política deve ser aplicada de modo que, por meio 
da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade”. De maneira análoga, é possível 
perceber que, no Brasil, apesar da Constituição Federal garantir o acesso pleno à 
educação a todo e qualquer cidadão, não há esforços governamentais para a 
construção de um sistema educacional de qualidade e inclusivo. Haja vista que o 
cenário sociopolítico do país foi historicamente construído sobre bases corruptivas e 
individualistas. Sendo assim, urge a necessidade de uma mudança efetiva na 
mentalidade social, para que a lei alcance a todos de forma plena e não somente 
aqueles que a fazem. 
 Por conseguinte, convém ressaltar que devido à má formação educacional da 
maioria dos brasileiros, há um consenso coletivo que inferioriza, ou até mesmo 
marginaliza os que necessitam de atenção básica especial. Desta forma, as políticas 
governamentais a respeito da educação refletem os anseios de uma maioria coletiva; 
uma vez que boa parte da população não exige uma educação inclusiva por não 
necessitar dela. Isso, consoante ao pensamento de Schopenhauer de que os limites do 
campo da visão de uma sociedade determinam suas ações, ocorre porque a 
mentalidade social é essencialmente capitalista e excludente. 
 Portanto, diante dos fatos supracitados, é imprescindível que o Estado, por seu 
caráter socializante e abarcativo, destine maiores investimentos para a contratação, 
capacitação e treinamento de profissionais especialistas em educação inclusiva, como 
professores de libras, braille e acompanhantes de quaisquer outras necessidades 
especiais. Além disso, deve, por meio do MEC (Ministério da Educação), criar 
campanhas publicitárias para a TV e redes sociais que visem uma reeducação do 
pensamento social a respeito do tema, usando como modelos de campanha alunos 
deficientes e não deficientes junto com seus pais, professores e familiares. Somente 
assim, investindo em capacitação, estrutura e conscientização, construir-se-á um Brasil 
mais justo e inclusivo. 
 
O PROBLEMA DO ALCOOLISMO NA SOCIEDADE BRASILEIRAConsoante a Constituição Federal de 1988, todos possuem o direito à vida e à 
saúde e compete ao Estado garanti-los, mediante políticas sociais efetivas. No entanto, 
quando se observa o problema do alcoolismo, no Brasil, atualmente, nota-se que, em 
razão da inoperância governamental, parte significativa da sociedade sofre com as 
consequências provenientes dessa adversidade, fato que, por sua vez, evidencia a não 
garantia de direitos previstos na Carta Magna brasileira. 
 A princípio, cabe pontuar que a ineficiência estatal no que tange à 
implementação de políticas públicas eficientes à supressão do alcoolismo no país é um 
dos principais fatores à sua persistência em meio social, haja vista que é seu dever 
constitucional suprimir os danos inerentes a essa problemática e, por conseguinte, 
garantir uma boa qualidade de vida à coletividade. Uma prova dessa negligência está 
expressa em dados publicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), nos quais é 
possível observar que o consumo de álcool por capita no Brasil chegou a 8,9 litros em 
2016 e superou a média internacional, de 6,4 litros por pessoa. Desse modo, infere-se 
que há uma necessidade de se mudar essa conjuntura nacional. 
 Além disso, convém frisar que, de acordo com Aristóteles, para garantir um 
estado de bem-estar, é necessário que se evite agir de forma extrema. Nesse sentido, 
o consumo em excesso de bebidas alcoólicas por parte da população brasileira, muitas 
vezes, é responsável por inúmeras consequências a esses indivíduos e à sociedade em 
geral, uma vez que, além de ser potencialmente nocivo à saúde, tal problema atua 
diretamente no aumento de acidentes fatais. Comprova-se isso ao se analisar um 
relatório divulgado pela OMS, no qual aponta o álcool como o maior causador de 
mortes de brasileiros entre 15 e 19 anos, seja por acidentes ou por paradas cardíacas. 
Dessa forma, depreende-se que, para garantir o bem-estar coletivo, existe a 
indispensabilidade de se suprimir essa adversidade. 
 Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério 
da Saúde crie projetos que visem mitigar esse problema. Com base nessa premissa, é 
primordial que, por intermédio de propagandas midiáticas, ocorra a divulgação de 
campanhas de conscientização popular acerca dessa questão, nos quais médicos e 
outras autoridades no assunto exteriorizem as causas e consequências do consumo 
excessivo de bebidas alcoólicas, com o intuito de alertar à população acerca dos seus 
danos intrínsecos e, para mais, orientar os cidadãos que se encontram em situação de 
vicio quanto à procura de unidades de saúde, para que, assim, recebam um auxílio 
profissional que os ajudem a superar esse problema. Tudo isso com o propósito de que 
o tecido social, enfim, se beneficie de seus direitos constitucionais e indispensáveis ao 
seu bem-estar – tais como a garantia da saúde e da vida. 
 
MEDIDAS PARA SUPERAR O ANALFABETISMO NO BRASIL 
 
 De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela 
ONU em 1984, todos os indivíduos possuem o direito à educação e ao bem-estar 
social. Entretanto, no Brasil, de acordo com o IBGE, cerca de 11,8 milhões de pessoas 
são analfabetas, cujo maior parte são idosos que não desfrutam de seus direitos. Logo, 
medidas para erradicar a taxa de analfabetismo no Brasil precisam ser tomadas. 
 Primeiramente, deve-se ligar o número de analfabetos com a questão histórica, 
pois o maior percentual é de idosos, já que na época em que eles deveriam ter sido 
alfabetizados, a educação era tratada como algo para poucos e não recebia a devida 
importância para empregos, em grande maioria, não era necessário formação. Com 
isso, as pessoas não procuram se instruir, em poucos casos, aprendiam escrever o 
nome, sendo chamados analfabetos funcionais. Diante disso, esses indivíduos passam 
por diversos impasses, como não conseguir fazer uma transação em um banco, ler um 
livro ou se comunicar com as novas tecnologias vividas no século XXI. 
 
 
 Ademais, é mister lembrar da importância econômica diante a situação, cujo de 
acordo com o NPE, a região de maior índice de analfabetos é a região Nordeste, onde 
localiza grande porção da população carente do Brasil. À vista disso, as pessoas que 
tem uma renda menor, dependem da educação pública que é falha, muitos moram em 
regiões rurais distantes de escolas cujo meios de transporte são poucos ou insistentes, 
atrapalhando a busca por ensino.Além disso, fica evidente que não possuem chances 
igualitárias, afirmando que a educação brasileira ainda é falha e precisa de melhoras. 
 Portanto, tendo em vista que medidas para diminuir os números de analfabetos 
no Brasil são precisas, é necessário que o Ministério da Educação aumente políticas de 
educação para todos, implantando escolas voltadas apenas para alfabetização de 
crianças, jovens, adultos e idosos, por meio de turmas distintas e formas de aplicações 
compatíveis com cada faixa etária, incluindo a formação tecnológica, para que os 
indivíduos possam mexer na rede de internet, a fim de diminuir o grande número de 
pessoas que não saibam ler e escrever. Outrossim, instituições como ong's podem criar 
áreas recreativas em função do assunto. Dessa maneira, o Brasil será um país mais 
igualitário e seus moradores pessoas com a garantia do direito universal. 
 
A REALIDADE DA MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL 
 
 Ao analisar o tema sobre mortalidade infantil, vê-se que o 
problema não surgiu atualmente. Devido ao êxodo rural, no início do século XX, a 
superlotação das cidades juntamente com as péssimas condições de vida, foram um 
caminho para a proliferação de doenças que levaram à morte milhares de crianças. 
Após décadas desses acontecimentos, a taxa de mortalidade infantil voltou a crescer 
no Brasil, o que leva a refletir sobre os inúmeros motivos que acarretam essa situação. 
 Um ponto que ocasiona a morte de crianças, de até um ano, é a falta de assistência 
hospitalar às gestantes, que, em diversas situações, enfrentam a baixa qualidade no 
atendimento do pré-natal, bem como revela o artigo do Caderno de Saúde Pública, em 
que 85% das pacientes não recebem a assistência ideal no pré-natal. Nesse contexto, 
percebe-se que as grávidas e os bebês correm o risco de não evitarem possíveis 
doenças que tragam sérios prejuízos à saúde da criança, já que, sem as orientações 
necessárias para uma gravidez saudável, estão sujeitas à desproteção da vida do bebê. 
 Ao visar tal realidade, percebe-se a dificuldade para debater o tema em sociedade, 
que, em sua grande maioria, não tem conhecimento de quão grave é a situação de 
crianças que vivem em locais pobres, com saneamento básico escasso e suscetíveis à 
contaminação de doenças. Com o intuito de apresentar essa realidade, o livro Capitães 
da Areia, de Jorge Amado, retrata a dificuldade de crianças abandonadas ao 
enfrentarem a varíola. O livro crítica a falta de amparo a esses menores e evidencia as 
dificuldades ao buscar atendimento médico, tal qual a realidade, em que mães não 
usufruem de consultas de qualidade para as crianças. 
 Dado o exposto, chega-se ao impasse de que é necessário o Ministério da Saúde, 
juntamente com a Pastoral da Criança, iniciarem campanhas que visem uma maior 
qualidade no atendimento a gestantes e bebês, promovendo o desenvolvimento 
saudável de crianças, para que tenham acesso às vacinações regulares e aos 
medicamentos gratuitos, assim, poderão frear a mortalidade infantil. Por outro lado, 
debater o tema em escolas e universidades é essencial até que se conscientize sobre o 
problema. 
 
OS DESAFIOS PARA MANTER UM SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICO NO BRASIL 
 
 A obra expressionista o "Grito" do pintor Edvard Munch 
simboliza o sentimento de angústia do ser humano. Fora das telas, a população 
brasileira partilha do mesmo sentimento, tendoem vista a demora em se receber 
atendimento médico nos hospitais públicos. Ademais, é preciso reduzir o tempo de 
espera para ser atendido, como também uma estrutura adequada para receber os 
pacientes. 
 Apesar da criação do Sistema Único de Saúde (SUS) ser um importante avanço para 
o Brasil, observa-se que o programa se encontra com falha, como assistência 
adequada, falta de leitos, medicamentos e estrutura, o que resulta em grandes filas 
hospitalares. É inaceitável que, com impostos altíssimos pagos pela sociedade, ela não 
posa contar com um sistema apropriado de saúde. 
 Além disso, a má administração dos hospitais atrelada ao repasse de verbas 
insuficientes representa também uma enorme contribuição para o caos em 
ambulatórios. De acordo com a Constituição Brasileira, é dever de o Estado assistir o 
povo de todas as formas, porém não é o que vem ocorrendo. 
 Urge, portanto, que eliminar a angústia sofrida pela sociedade é de suma 
importância. Desse modo, o Governo Federal juntamente com o Ministério da Saúde 
deve aumentar a verba destinada á saúde coletiva e reformular o (SUS), com o intuito 
de melhor o serviço prestado visando uma excelente qualidade. Crie um sistema 
eletrônico para agendamentos de consultas e prontuários médicos, assim agilizando 
todo o processo de espera existente. 
 
O HISTÓRICO DESAFIO DE VALORIZAR O PROFESSOR 
 
 Nas palavras do educador brasileiro Paulo Freire, a educação não é 
capaz de mudar o mundo; na verdade, ela muda o indivíduo e este, sim, é capaz de 
mudar o mundo. Dada a expressiva importância da educação no desenvolvimento da 
humanidade, esse é um dos direitos inalienáveis garantidos a todos e, ainda, 
considerado dever do Estado segundo a Constituição Federal de 1988. Paralelo a isso, 
é notável o valor do profissional da educação na formação dos seres humanos. 
Entretanto, no Brasil, o professor é seriamente menosprezado, sobretudo os do ensino 
básico da rede pública. Como peça fundamental na composição de todos os demais 
profissionais, os professores enfrentam, dia a dia, problemas no cumprimento de seu 
dever, seja pela cultura de desvalorização dos educadores, hoje inerente à sociedade, 
ou pelo sucateamento da educação pública, fruto de décadas de negligência dos 
governantes. 
 Nesse enfoque, é lúcido ressaltar a problemática em torno da desvalorização do 
professor. Em princípio, é preciso destacar o fato de que tal posicionamento é quase 
unânime na sociedade, o que faz com que cada vez menos jovens almejem seguir 
nessa carreira. Muito disso se deve aos baixos salários ofertados por escolas públicas e 
privadas, em paradoxo à extensa carga horária de trabalho dentro e fora da instituição. 
Com a recente aprovação da proposta do teto de gastos, a tendência é que tal situação 
se perpetue por mais algum tempo. Ainda nesse raciocínio, uma pesquisa da OCDE 
(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) comprova que o 
salário médio de educadores brasileiros é cerca de metade da média mundial, o que 
corrobora a baixa adesão à profissão, bem como o desestímulo às especializações, 
como mestrado e doutorado, na área. 
 Convém, ainda, analisar como a defasagem da educação pública brasileira 
interfere na valorização do ensino e do professor. Primeiramente, a falta de uma 
estrutura física de qualidade e de materiais para uso cotidiano faz parte da realidade 
da maioria das instituições de ensino básico do país. Isso influencia, diretamente, no 
desempenho escolar dos alunos, configurando um dos motivos relacionados à alta taxa 
de evasão escolar nacional. Para ilustrar, levantamento feito pelo PISA (Programa 
Internacional de Avaliação dos Estudantes) indica que o Brasil ocupa a posição de 
número 53 na qualidade da educação, dentre, apenas, 65 países avaliados. Outrossim, 
a violência à qual alunos e professores estão expostos, diariamente, constitui uma 
problemática no que tange à possibilidade de desenvolvimento desses elementos, 
colocando o país como o mais violento do mundo na área da educação, segundo dados 
da OCDE. 
 Frente a tais impasses, urge, por conseguinte, uma medida por parte do Poder 
Legislativo. Deve ser aprovada uma emenda que aumente o teto salarial para a 
categoria dos educadores, isentando a área da educação da reforma concessiva do 
teto de gastos. Para realizar isso, deve haver uma diminuição na tributação salarial da 
classe, permitindo, em consequência, um maior salário líquido mensal. Ademais, deve 
ser ampliada a porcentagem do PIB (Produto Interno Bruto) destinada à área da 
educação, atualmente em torno dos 6%. Desse modo, espera-se fomentar a 
valorização do educador e do ensino, ambos de extrema importância para o 
desenvolvimento dos cidadãos. 
 
DESAFIOS PARA SUPERAR A HOMOFOBIA NO BRASIL 
 
 Promulgada pela ONU em 1948, a declaração universal dos direitos 
humanos garante a todo os indivíduos o direito à segurança e ao bem-estar social. 
Conquanto, a dificuldade para superar a homofobia no Brasil impossibilita que essa 
parcela da população desfrute desse direito na prática. Nessa perspectiva, esses 
desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja 
alcançada. 
 A educação é o fator principal do desenvolvimento de um País. Hodiernamente, 
ocupando a nossa posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil 
possui um sistema público eficiente. Contudo, a realidade é o oposto e o resultado 
desse contraste é claramente refletido na violência. De acordo com o Grupo Gay da 
Bahia, a cada 25 horas uma pessoa do grupo LGBT é morta. Diante do exposto, a 
sociedade não deve aceitar negligência do Poder Público. 
 Faz-se, ainda, salientar o preconceito social como impulsionador da homofobia. De 
acordo com Agnes Heller, filósofa húngara, crer em preconceito é cômodo porque nos 
protege de conflitos que afirmam ações anteriores. Diante de tal contexto, é notório os 
prejuízos vivenciados pelos mesmos numa sociedade onde todos são iguais perante à 
lei, independentemente da cor, raça ou gênero, ainda assim há intolerantes. 
 Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação que visem à 
construção de um País melhor. Dessa maneira, o Estado deve proteger a comunidade 
LGBT da violência, tanto física quanto moral, criando leis rígidas, com punições mais 
severas para aqueles que não cumprem. A partir dessas ações, espera-se promover 
uma melhora das condições educacionais e sociais desse grupo. 
 
EXPERIMENTOS COM ANIMAIS 
 É de conhecimento público que animais foram usados em diversas 
guerras ao longo da história, inclusive em testes para detonamento de bombas. 
Embora consideradas brutais por ativistas, práticas semelhantes perduram até os dias 
de hoje, destacando-se sobretudo os experimentos em cobaias animais. Estes geram 
intensa controvérsia, pois podem configurar um quadro de tortura, violando a Lei dos 
Crimes Ambientais. 
 Antes de tudo, é necessário refletir sobre os motivos que levam a esta prática. 
Nota-se que quase todos os produtos que usamos no cotidiano, desde cosméticos a 
remédios, precisam ser testados em laboratório antes de entrarem em circulação. 
Evidentemente, não há maneira de efetuá-lo em seres humanos, pois colocaria-se em 
risco sua integridade física. Os animais parecem uma alternativa fácil e acessível, visto 
que se reproduzem rápido e sua semelhança com nossa espécie permite eficácia nos 
resultados. 
 Entretanto, muitos especialistas na área científica condenam esses experimentos, 
apontando que os mesmos contradizem a ética profissional e são ultrapassados. De 
fato, já existem tecnologias que substituem a existência de cobaias em muitos casos. 
Nos últimos anos, cresceram os avanços na criação laboratorial de células e tecidos 
para este fim, bem como o uso de simulações em computador. Diversas empresas e 
instituições jáabandonaram completamente a prática. Logo, observa-se que soluções 
para a situação não são impossíveis. 
 Portanto, torna-se evidente a necessidade de mobilização pelo fim dos testes em 
animais. Cabe ao Governo Federal reforçar os recursos destinados à pesquisa científica 
brasileira, de modo a impulsionar o desenvolvimento de tecnologias alternativas. Este 
também deve fornecer subsídios a empresas que abandonem a prática, visando maior 
aderência do setor privado à causa. Por fim, instituições de ensino deverão efetuar 
projetos educacionais e debates, com o objetivo de instigar nos jovens a consciência 
sobre o tema. Assim, serão atingidos verdadeiros avanços nos direitos dos animais no 
Brasil. 
A CRESCENTE DESCRENÇA NO PENSAMENTO CIENTÍFICO NO BRASIL 
 
 A frase "penso, logo existo", de René Descartes - criador do método científico -, 
reflete o ato de racionalizar como algo inerente ao ser, que o define como vivo. 
Todavia, no hodierno, ao considerar a crescente descrença no pensamento científico 
no Brasil, fica claro a forte desconexão com essa premissa. Nesse contexto, é 
imprescindível entender que tal fenômeno decorre de uma educação pública 
deficitária e tem como propulsor as redes sociais. 
 Primeiramente, o panorama supracitado encontra arcabouço na ineficiência 
educacional. Isto porque, parafraseando a teoria do ídolo da caverna, de Francis 
Bacon, o indivíduo que não goza de senso crítico e de espistemologia científica em prol 
de compreender o que está ao seu redor, ampara-se em seus próprios preceitos e 
ideais e, por extensão, alcança conclusões enganosas, muito embora convenientes. 
Nesse sentido, ao alicerçar-se em um ensino deficitário, a população permite ser 
enganada, certas vezes, por si própria, pois, incapaz de reagir criticamente a eventos e 
dados, cria hipóteses, explicações e teorias sem qualquer respaldo nos fatos. A 
consequência disso, é a penalização de si mesma - em especial das camadas mais 
pobres -, pois pouco se protegem do novo Coronavírus, por exemplo, seja pela 
credulidade na ausência de riscos, seja pela falta de informações. 
 Em segundo lugar, as redes sociais são um importante impulsor de notícias falsas. 
Posto que, ao considerar a dinamicidade das comunicações no contexto da 
globalização, tais instrumentos propagam essas falácias em escala exponencial, de 
forma que apenas uma pessoa é capaz de "infectar" muitas outras, em diversas regiões 
do planeta, como trazido por Richard Dawkins, no livro "O Gene Egoísta", ao referir-se 
a sua teoria do meme. Em resposta disso, empresas, como "Facebook" e "Instagram", 
têm rastreado e apagado tais "informações", assim como o "Youtube", que deixou de 
recomendar a seus usuários vídeos que estimulam essas mensagens enganosas. 
Apesar dessas mudanças, elas se mostram bastante discretas, haja vista a dimensão e 
profundidade que as "fake news" podem alcançar, o que torna a manutenção e 
expansão de seu combate fundamentais. 
 Fica claro, portanto, que um sistema educacional falido somado à disseminação de 
inverdades é a gênese do descrédito na Ciência. Dito isso, é necessário que o Governo 
Federal, na figura do Ministério da Educação, promova o fortalecimento das aulas de 
ciências naturais nas escolas. Para isso, deverá investir na capacitação profissional dos 
professores dos ensinos fundamental e médio, além de construir novas salas de aula, 
laboratórios de informática e de prática assistida e bibliotecas, com a finalidade de 
elevar a compreensão dos alunos frente à temática, para que esses entendam e 
reconheçam o estudo como aliado para compreender a realidade ao seu redor. Com 
isso, a médio e longo prazo, será possível fazer do racionalismo cartesiano consenso 
entre os brasileiros. 
 
A INCLUSÃO DE TRANSGÊNEROS NO MEIO ACADÊMICO 
 
 Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride 
quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando observam-se as 
formas educacionais das inclusões de transgêneros no meio acadêmico no Brasil, 
verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na 
prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade no país. Nesse 
contexto, torna-se clara a insuficiência de estruturas especializadas no 
acompanhamento desse público, bem como o entendimento acerca do papel social 
desse arranjo. 
 É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre a causas do 
problema. Isso se reflete nos escassos investimentos governamentais em qualificação 
profissional, em melhor suporte de diálogo com os cidadãos em respeitar os 
transgêneros no meio acadêmico. Segundo o G1, o percentual de atitudes incorretos 
acompanhado com o preconceito aos transgêneros, transexuais e travestis, é de 67%, 
número alto que deve causar preocupação para diminuir esses quadros para um 
ambiente educandários por parte das fiscalizações especializadas para esses tipos de 
casos dentro da nação brasileira. 
 Outro ponto relevante nessa temática, são as atitudes e pensamentos da sociedade 
que ainda é agente ativa na segregação no meio dos transgêneros. Um exemplo disso, 
são os travestis e transgêneros que têm dificuldades de conseguir trabalhar ou estudar 
no meio acadêmico que nisso resulta o preconceito. Assim, uma mudança nos valores 
da sociedade é imprescindível para transpor as barreiras da construção educacional do 
meio ambiente. 
 Diante disso, portanto, cabe ao governo, em parceria com a instituição de ensino, 
implementar politicas públicas nas escolas, por exemplo, oferecendo capacitação aos 
docentes e equipes pedagógicas para implementação das ações de prevenção, 
orientação e formas para respeitar e incluir os transgêneros no meio acadêmico e no 
mercado de trabalho, pois a escola é a principal arma do estado. Logo, a mídia através 
de seu potencial veiculativo, deve mostrar para a sociedade a importância de aceitar a 
inclusão dos transgêneros no meio acadêmico e em diversas áreas de atuações 
profissionais. Com isso, afirma-se a máxima de Paulo Freire, se a educação sozinha não 
transforma a sociedade, sem ela, tampouco a sociedade muda. 
 
 DESAFIOS PARA A INCLUSÃO DE REFUGIADOS NA SOCIEDADE 
BRASILEIRA 
 
 A Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela Organização das 
Nações Unidas em 1948, asserta que todo ser humano, vítima de perseguição, tem o 
direito de procurar e gozar asilo em outros países. Todavia, percebe-se que a inclusão 
de refugiados na sociedade brasileira apresenta desafios alarmantes, indo de encontro 
aos direitos básicos promulgados pela ONU. Assim, faz-se relevante analisar a 
displicência estatal e o preconceito da sociedade como desafios que devem ser 
solucionados. 
 Mormente, é incontrovertível que a pouca atuação governamental nessa causa 
impulsiona os problemas enfrentados pelos refugiados. Embora construir uma 
sociedade livre, justa e solidária e preservar a dignidade da pessoa humana sejam 
alguns dos objetivos fundamentais da Carta Magna, promulgada em 1988, tornou-se 
indubitavelmente nítido que esses ideais não foram alcançados na prática. A pouca 
participação desses indivíduos no mercado de trabalho, no meio cultural, bem como as 
condições insalubres em que vivem essas pessoas, vindas, principalmente, do Oriente 
Médio, demonstram que a negligência do Estado contraria seus princípios 
democráticos e humanitários. Dessa forma, nota-se a indispensabilidade de uma 
melhor ação do Poder Público na busca por um país mais solidário, respeitando, assim, 
o vigente Estado Democrático de Direito. 
 Outrossim, a xenofobia configura-se como um difícil obstáculo na vida desses 
imigrantes que lutam por uma vida mais digna em um novo território. De acordo com 
as concepções de Pierre Bourdieu, em sua teoria da opressão simbólica, não só o 
embate físico, mas a perpetuaçãode preconceitos que atentam contra a dignidade da 
pessoa humana ou de um grupo social também configura-se como violação dos 
Direitos Humanos. Ao relacionar a linha de raciocínio do sociólogo com a temática 
abordada, entende-se que a discriminação, seja por raça ou origem, dificulta a inclusão 
dos refugiados em muitos setores, como o social, fazendo com que essas pessoas 
vivam em um meio excludente, à margem da sociedade. Dessa maneira, é evidente 
que a coletividade também tem sua função a cumprir com esses indivíduos, praticando 
a cidadania e a tolerância, transformando uma problemática que, embora complexa, 
não é imutável. 
 Destarte, depreende-se que as barreiras dificultantes da inclusão de refugiados no 
Brasil devem ser combatidas. O Estado, na figura do Poder Legislativo e do Ministério 
de Educação, deve reservar vagas em escolas públicas e universidades de ensino 
superior para refugiados em situação de vulnerabilidade socio-econômica, além de 
assegurar a participação dessas pessoas em cursos profissionalizantes, como o SENAI, 
por meio do ENEM e de vestibulares, a fim de qualificar esses indivíduos para o 
mercado de trabalho. Ademais, o Poder Judiciário deve julgar com rigor casos de 
xenofobia, uma vez que tal prática configura-se como crime e, em parceria com as 
grandes emissoras de televisão, o Poder Público pode promover campanhas com o 
objetivo de desenvolver o senso crítico e o respeito em todos os cidadãos brasileiros. 
Com tais intervenções, os direitos básicos promulgados pela ONU serão atingidos 
gradativamente. 
 
O AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA COMO DESAFIO NO BRASIL 
 
 Após o período de guerras no século XX, a Europa vivenciou o fenômeno de 
Transição Demográfica, tornando, assim, a população do continente composta 
majoritariamente por idosos. Nesse contexto, é necessário analisar como a garantia de 
uma maior qualidade de vida no Brasil deu início a tal processo de transição, 
aumentando a expectativa de vida no país e, consequentemente, causando crises no 
setor da previdência. 
 Em primeiro lugar, é válido ressaltar que a qualidade e a expectativa de vida estão 
diretamente ligadas. Sobre essa premissa, o geógrafo Warren Thompson afirma que 
isso decorre da diminuição da taxa de mortalidade, uma vez que o acesso a 
medicamentos e saneamento básico já são realidade em países emergentes. Não é à 
toa que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, entre os anos de 
2000 e 2016, a expectativa de vida da população brasileira cresceu em 5%. 
 Ademais, devido ao aumento mencionado, há um crescente deficit no setor da 
previdência. O escritor José Saramago, no livro "Ensaio sobre a Cegueira", afirma que a 
cegueira social é o estado no qual o indivíduo não consegue enxergar de forma crítica 
a realidade do outro. De maneira análoga, o Estado brasileiro encontra-se cego em 
relação às condições da população mais velha, tendo em vista que estes encontram-se 
em ambientes de trabalho desgastantes física e mentalmente. Desse modo, a 
idealização da aposentadoria é comum na sociedade atual. 
 Torna-se evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para contornar esse 
problema. O Governo Federal, na forma do Ministério do Trabalho, deve implantar nas 
empresas estatais vagas para a população mais velha, através de cotas de idade. Essas 
vagas devem ser remuneradas de acordo com cada função e condizentes com a 
realidade das pessoas de terceira idade, a fim de reinserí-las no mercado de trabalho. 
Dessa forma, o fenômeno de Transição Demográfica afetará cada vez menos a 
economia nacional. 
 
O LEGADO DA ESCRAVIDÃO E O PRECONCEITO CONTRA NEGROS NO BRASIL 
 
 De acordo com a Constituição Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 
1948, o racismo constitui-se como crime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia. 
Entretanto, hodiernamente, no Brasil, essa prática ainda é evidente no dia-a-dia 
populacional. Sendo assim, é imprescindível trazer à luz o debate sobre os aspectos 
históricos e as consequências advindas dessa temática. 
 Em primeira análise, vale ressaltar que, historicamente, o Brasil é marcado pela 
segregação racial, ocasionada pelos mais de 300 anos de escravidão desde o período 
colonial. Essa, de acordo com o cantor e ativista do movimento negro, Emicida ‘’é a 
principal cicatriz histórica do país’’. Dessa forma, a primícia para correção e 
equiparação social, no tocante à igualdade das raças, deve partir da educação da 
população, com o intuito da obter o fim dessa prática degradante e criminosa. 
 Ademais, convém frisar que, diariamente, pessoas ainda sofrem preconceito 
devido à origem racial em todos os lugares. Isso fica comprovado com as constantes 
manifestações de torcidas contra jogadores de futebol negros. Em outra perspectiva, 
essas atitudes são evidências de que a política de cotas em concursos públicos é uma 
prática necessária na atual conjuntura do país. Por isso, a ‘’cultura do coitadísmo’’, 
citada pelo presidente Jair Bolsonaro- ao ser questionado sobre a importância das 
cotas- revelam uma ignorância histórica e social da nação que ele governa. 
 Logo, para que o legado da escravidão seja superado no Brasil, urge que o 
Poder Judiciário fiscalize de forma contundente a aplicação das leis contra as atitudes 
discriminatórias, por meio de agentes federais qualificados, além de implementar uma 
vasta divulgação dos canais de denúncia, a fim de erradicar essa cicatriz no país. Ainda 
mais, o Ministério de educação deve obrigar as escolas primárias a debaterem os 
aspectos da cultura negra, porque, de acordo com o Padre Antônio Vieira, ‘’a educação 
é moeda de ouro, tem valor em todo lugar’’. 
 
A QUESTÃO DA ÁGUA NO BRASIL 
 
 De acordo com o historiador inglês, Thomas Fuller, - “enquanto o poço não seca, 
não sabemos dar valor à água” -. Essa assertiva é evidente na sociedade brasileira que, 
por sua vez, não sabe valorizar esse bem natural, que é fundamental para manutenção 
da vida. Por conseguinte, torna-se evidente, a importância do debate acerca da 
questão hídrica no Brasil, que tem como agravante a negligência governamental aliado 
a irresponsabilidade da população, tais fatores, podem resultar na escassez da água no 
país, pois, é um recurso não renovável. 
 Em primeiro lugar, é importante ressaltar a negligência governamental como fator 
agravante da questão hídrica no país. De acordo com a Agência Nacional de Águas, a 
principal forma de poluição dos córregos, rios e mares é resultado da falta de 
saneamento básico e tratamento dos esgotos brasileiros. Apesar do Brasil possuir a 
maior disponibilidade de água potável do mundo, essa quantidade é ínfima, quando 
comparado com a concentração disponível para o uso humano em todo planeta, que é 
aproximadamente 0,25%. 
 Além disso, vale destacar a irresponsabilidade da sociedade como uma das causas 
desse problema. Dessa maneira, assim como, o governo tem seu papel na preservação 
da água, a população brasileira tem que ser responsável pelo uso consciente, um vez 
que esse recurso é limitado, como, evitar deixar o chuveiro ou torneira abertas quando 
não estiver fazendo uso. Segundo o Instituto Trata Brasil o consumo médio no país é 
de 166,3 litros por habitante/dia, sendo acima da média recomendada pela ONU, que 
é de 110 litros. 
 Portanto, é necessário que medidas sejam tomadas para amenizar essa situação. 
Logo, é dever do Ministério das Cidades em parceria com o Governo Federal, criar 
políticas públicas para a melhoria na questão da água no Brasil. Por meio do 
investimento em obras na criação de redes de esgotos que possibilitem o tratamento 
adequado, a fim de reduzir os impactos gerados pela falta de saneamento básico, bem 
como, promover campanhas de conscientização acerca da utilização desse recurso de 
forma consciente por parte da população.MEDIDAS PARA COMBATER A PRÁTICA DE BULLYING E DE CIBERBULLYING NA 
SOCIEDADE BRASILEIRA 
 
 "13 Reasons Why" é uma série americana, que gira em torno de Hannah 
Baker, uma estudante que cometeu suicídio por fatores internos e externos, incluindo 
o bullying. Hannah é agredida verbalmente e psicologicamente por seus colegas e é 
também exposta na internet com fotos íntimas suas envolvendo uma colega. Não 
distante da ficção, nos dias atuais, são vários os tipos de bullying que levam pessoas a 
serem vítimas dessa prática, tal como o bullying verbal, físico, psicológico e 
ciberbullying. Por isso, torna-se necessário o debate acerca do problema na sociedade 
brasileira. 
 Diante disso, é indubitável que a inoperância das instituições sociais, como a 
governamental, escolar e familiar esteja entre as causas do problema. De maneira 
análoga, percebe-se as consequências causadas pelo bullying, como a insatisfação da 
aparência, depressão, suicídio, entre outros, não havendo a devida atenção das 
instituições citadas, tendo em vista a inexistência do trabalho familiar em conjunto 
com a escola, onde é o principal espaço da prática do bullying. Haja vista que casos de 
bullying nas escolas crescem a cada dia no Brasil, e aparência física é um dos principais 
motivos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
 Outrossim, destaca-se a Lei nº 13.663 de 2018, promovendo medidas de 
conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, 
especialmente o bullying nas escolas. É fato que medidas como essas podem atenuar o 
problema, porém, dados do Instituto IPSOS, revelam que o Brasil tem o segundo maior 
índice de pais e mães que dizem que seus filhos já foram vítimas de bullying na 
internet. Diante de tal contexto, observa-se que não existe uma "preocupação" do 
Governo Federal, em relação a essa "violência" cibernética, havendo casos de fotos 
íntimas vazadas na rede, difamação, assédio, hostilização. Progredindo, entretanto, na 
deficiência de medidas. 
 É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de 
politicas que visem a construção de um mundo melhor. Destarte, o Governo Federal 
deve implantar leis que punam judicialmente os indivíduos acusados de cometerem o 
crime, promovendo a justiça em relação a vítima. Adiante, o Ministério da Educação 
(MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por profissionais, que discutam 
o combate ao bullying no âmbito escolar, atingindo assim o público alvo do problema. 
Dessa maneira, os brasileiros não precisarão viver a realidade de Hannah Baker. 
 
FORMAS DE COMBATER AS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL 
 
 A série "Elite",catalogada na Netflix,narra a história de uma garota denominada 
Marina que é diagnosticada com o vírus HIV durante a sua adolescência.Diante disso,a 
personagem enfrenta dificuldades não só físicas mas,também,que comprometiam sua 
integridade mental e as inúmeras relações interpessoais que ela 
mantinha.Analogamente a isso,o que fora exposto no famoso seriado encontra-se 
presente na realidade brasileira,tendo em vista diversos indivíduos que lutam contra 
os efeitos maléficos das infecções transferidas durante o sexo.Sob esse viés,para a 
solução desse cenário heterogêneo,é indispensável averiguar as suas principais causas: 
a indiferença do poder público e a utilização excessiva das pílulas contraceptivas. 
 Em primeira instância,é fulcral salientar que o sociólogo Émille Durkheim afirma,em 
seus variados estudos,a responsabilidade do Estado no que tange ao gerenciamento 
das questões que envolvam a coletividade promovendo,por conseguinte,o seu bem-
estar.Contudo,a perspectiva adotada pelo intelectual manteve-se no plano 
teórico,haja a vista a indiligência governamental em viabilizar investimentos,aptos a 
promoverem melhorias na grade curricular acadêmia do Brasil,como:a inserção de 
aulas que abordem a respeito da utilização de métodos contraceptivos durante o ato 
sexual.Sendo assim,torna-se comum a divulgação de notícias nas redes sociais que 
relatam a cerca do aumento dos índices de doenças sexualmente transmissíveis,em 
razão da falta de informação entre os constituintes do segmento infanto-juvenil. 
 Outroassim,a questão constitucional e a sua aplicação contribuem para o 
perpetuamento da situação conflitante.Paralelo a isso, o 5 artigo da Constituição de 
1988 institui a garantia de direitos,de maneira a estabelecer um melhor convívio 
social.Entretanto,tal prerrogativa não fora efetivada,em virtude da presença de 
patologias transmitidas duranto o sexo.Circunstância,essa que transcorre devido a 
utilização demasiada de pílulas anticonceptivas,as quais são eficazes apenas na 
prevenção de uma gravidez indesejada,de modo a colaborar na exposição dos 
indivíduos as enfermidades contagiantes.Destarte,urge a extrema necessidade de 
alterações nas condições estruturais com a intenção de reverter o quadro adverso. 
 Portanto,é mister a adoção de medidas que combatam a problemática,como a 
atuação do Ministério da Saúde em organizar,por intermédito das verbas 
governamentais,palestras em espaços públicos,totalmente gratuitas,para que todos 
usufruam do livre acesso,ministradas por médicos,responsáveis por disseminar seus 
conhecimentos no que se refere a adoção de camisinhas,dado que são um recurso 
efetivo na precaução de doenças sexualmente transmissíveis visando reduzir a 
incidência de patologias no âmbito populacional e,consequentemente,colocar em 
prática a tese de Durkheim. 
 
DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL E NO MUNDO: UM DESAFIO A SER SUPERADO 
 
"O Brasil, último país a acabar com a escravidão tem uma perversidade intrínseca na 
sua herança, que torna a nossa classe dominante enferma de desigualdade, de 
descaso." O pensamento de Darcy Ribeiro, antropólogo, escritor e político brasileiro, 
nos permite refletir sobre a desigualdade social no Brasil. Sob esse viés, convém 
analisarmos as principais causas e possível medida relacionada a esse desafio a ser 
superado em nossa sociedade. 
 Inicialmente, podemos destacar a consolidação do capitalismo como relevante fator 
relacionado a essa problemática, já que, após o século XVIII, o mundo se encontra em 
uma dinâmica capitalista, responsável pela desigualdade presente em todas as 
camadas sociais. De acordo com estudo publicado pela The Lancet, o baixo nível 
socioeconômico é um dos mais fortes indicadores de morbidade e mortalidade 
prematura em todo o mundo. É, desse modo, evidente que a desigualdade traz 
malefícios consigo e sem a devida atenção do Estado se torna mais agravante com o 
passar dos anos. 
 Em segunda instância, podemos destacar a má distribuição de renda e a falta de 
investimentos na área social, como outros motivadores relacionados a esse advento. 
Com base no coeficiente de Gini, medida utilizada para mensurar o nível de 
desigualdade dos países segundo renda, pobreza e educação, O Brasil possui 0,515 no 
índice, levando a ser o sétimo país com maior índice de desigualdade social e 
econômica do mundo, segundo a ONU. Infelizmente, mesmo o nosso país possuindo 
um território rico em recursos naturais, temos vasta desigualdade fixada em nosso 
contexto. 
 Portanto, o Ministério Público deve promover o debate em instituições público-
privadas, por meio de palestras em escolas de ensino básico e parcerias com empresas 
nacionais, com o intuito de promover a diminuição desse fenômeno e gerar mais 
empregos para a população. Espera-se, com isso, melhorias em todo contexto 
brasileiro e diminuir o índice de Gini no Brasil, já que, é impossível que cada um tenha 
exatamente as mesmas quantidades de bens materiais. 
 
VISIBILIDADE INDÍGENA EM QUESTÃO NO BRASIL 
 
 No Romantismo,o índio é representado como herói da nação.No 
entanto,a literatura difereda realidade,uma vez que a desvalorização dos povos 
silvícolas é notável.O que pode ser explicado principalmente pela influência do 
capitalismo nas decisões do Estado e pelo preconceito social. 
 A constituição de 1988,em seu artigo 231,garante aos indígenas os direitos sobre as 
terras que ocupam,mas essa garantia não é efetivada,principalmente pela negligência 
do Poder Público.Os interesses político-econômicos,sobretudo os ligados ao setor do 
agronegócio,são os regentes da negligência estatal. Segundo a constituição,as terras 
ocupadas pelos índios,destinam-se a eles permanentemente,cabendo-lhes o usufruto 
exclusivo das riquezas naturais presentes ali. Isso,logicamente,não agrada os setores 
ligados ao agronegócio que tentam,de maneira incansável,cessar a demarcação de 
terras. 
 Nessa perspectiva,ao não demarcar o território,o Estado abre espaço para os 
conflitos de terra, que ocasionam uma violência desproporcional. Nos últimos 
anos,esse cenário conflituoso está se intensificando,principalmente pelo grande poder 
da bancada ruralista no congresso nacional,que defende a tomada de terras indígenas 
para realocar suas atividades comercias. Um exemplo desse poder é o Marco 
Temporal,que determina que os natívos só possuem direito às terras que estavam em 
sua posse na promulgação da constituição de 1988. 
 Além disso,os povos indígenas são marginalizados desde a colonização,o que perdura 
até os dias atuais. A sociedade brasileira os trata com desprezo,considerado-os um 
povo não civilizado e que não está apto para o convívio social. Isso fica evidente na 
quantidade de cargos públicos ocupados por índios,um número insignificante. Para 
Nick Couldry,a voz é de suma importância na atualidade,ou seja,o direito de se 
expressar. Aqueles que não possuem este direito estão fadados à "invisibilidade". 
Portanto,percebe-se que a discriminação prejudica até a democracia,pois a 
desigualdade da fala condena os indígenas à "invisibilidade". 
 Infere-se,portanto,que o índio não deve ser tratado como intruso,tendo voz,terras e 
identidade negadas. Para isso, a União,por meio de concursos públicos,deve fortalecer 
a Polícia Federal,especializada em conflitos indígenas,e a FUNAI,a fim de proteger as 
terras silvícolas. Além disso, é necessário a criação de um sistema de cotas para cargos 
públicos. Somente assim, o governo irá garantir que a valorização indígena não se 
limite apenas ao Romantismo. 
 
DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL E NO MUNDO: UM DESAFIO A SER SUPERADO 
 
 Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. No 
entanto, o aumento contínuo da desigualdade social na sociedade brasileira é 
evidente. Isso deve ser freado, pois as maiores vítimas não são recompensadas. Sendo 
relevante uma análise dos aspectos que corroboram para essa problemática, 
destacam-se o descaso do Governo e a educação precária como elementos marcantes. 
 É axiomático que a questão Legislativa e sua aplicação estejam entre os fatores que 
atenuam o problema. Nesse contexto, é importante enfatizar que o Governo está, 
cada vez mais, não contribuindo para a igualdade daqueles menos favorecidos. Do 
mesmo modo, é válido analisar que o desconhecimento acerca de como a população 
vive é constante. Vale salientar que a Constituição Cidadã de 1988, a qual garante 
direitos e estabilidade social falha no século XXI. 
 Além disso, a falta de aprendizado de qualidade interfere no modo de vida 
contemporâneo. Afinal, segundo um levantamento realidade pela ONG (Organização 
Não Governamental) ``Todos Pela Educação``, mais de 60% dos jovens fora das escolas 
no Brasil, têm de 15 a 17 anos. Logo, pessoas que estudam mais tendem a terem um 
futuro bem-sucedido. Entretanto, a vasta diferença de classes é repugnante e, como 
conseguinte, não são realizados atos de ressocialização. 
 Torna-se evidente, portanto, que o compromisso em prol de todos é insuficiente. 
Então, urge ao Governo Federal, por meio de recursos enviados ao Ministério da 
Educação, implantar nos centros de ensinos públicos o período integral, com altos 
investimentos nas estruturas dos colégios, criação de laboratórios e quadras para 
esportes, assim como o SESI, no intuito de promover e despertar a vontade de estudar 
em plena lastimável situação brasileira. Bem como cabe a mídia o papel de promover 
campanhas publicitárias sobre o problema, a fim de que essa problemática de cunho 
social seja cada vez menos recorrente. Dessa forma, o futuro da nação poderá 
melhorar, já que o caminho educacional é promissor para o desenvolvimento 
econômico e coletivo. 
 
AGRICULTURA FAMILIAR NO BRASIL 
 
 No Brasil Colônia, as Capitanias Hereditárias eram cedidas a poucos donatários e 
esse sistema contribuiu para a situação atual das posses de terra. Isso está relacionado 
com as dificuldades da agricultura familiar no país. Para que esse tema seja explanado 
é necessária a análise sobre os valores benéficos dessa prática e considerar os 
empecilhos dos lavradores. 
 
 Em primeiro lugar, vale relatar que segundo Adam Smith, o consumo é o único 
intuito da produção. Sobre isso, nota-se o potencial dessa tradição familiar em 
"aquecer" o comércio local, uma vez que essa prática possui vantagens logísticas e o 
capital das transações é mantido na região. Assim, é evidente que a agricultura familiar 
é útil tanto no quesito sociocultural quanto no econômico. 
 Além disso, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e 
Agricultura (FAO), o Brasil está em segundo lugar na lista dos países com a pior 
distribuição fundiária. Dessa forma, o sistema do agronegócio torna-se dominado por 
poucos proprietários, esses possuem menores custos na produção, maiores áreas e 
não contribuem tanto para o mercado local. Dito isso, é notório que as regalias 
suprimem as chances de muitas famílias campesinas. 
 Diante do exposto, considerando a qualidade esperada pela ideologia de Adam 
Smith, mas que há custos desproporcionais devido à realidade evidenciada pela FAO, 
faz-se necessária uma proposta de intervenção. Portanto, cabe ao Ministério da 
Agricultura em conjunto com as prefeituras municipais trabalharem em prol da 
agricultura familiar, através do corte de impostos para essa classe e do fomento por 
compras feitas pelas escolas municipais da região. Perante essa atuação é intuito que 
a tradição seja continuada e com bons resultados para a sociedade. 
 
AS DIFICULDADES DA INSERÇÃO DE JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO 
 
 Publicada em 1948 pela ONU a Declaração Universal dos Direitos Humanos proclama 
que todo cidadão tem direito ao trabalho e a livre escolha de emprego. No entanto, 
essa garantia não é efetivada no hodierno cenário global, sobretudo no Brasil, posto 
que a inserção de jovens no mercado de trabalho enfrenta dificuldades. Desse modo, 
hão de ser analisados fatores que influenciam na problemática em questão, a saber: a 
desigualdade racial e a exigência profissional. 
 Por certo, o mercado trabalhista está marcado por um significativo e persistente 
contraste racial. De acordo com a Constituição Federal é crime toda prática 
discriminatória em razão da raça que impede o acesso ao emprego. Em contradição, o 
jovem negro que busca pela introdução na carreira profissional se depara com uma 
barreira ao perceber que as opostunidades oferecidas se diferem. Isso porque, o olhar 
da sociedade se habitou à não existência da representividade, aceitando o lugar da 
população negra em uma condição de opressão que resulta em ocupação de trabalho 
informal e precária. Assim, não é razoável que os direitos sociais não sejam efetivados 
igualmente em uma nação que almeja se tornar desenvolvida. 
 Outrossim, nota-se, ainda, que as empresas estão cada vez mais inflexíveis no quese refere à escolha do jovem empregado. Segundo os dados apurados pelo IBGE, em 
2018 os jovens lideravam o ranking dos mais desempregados, com um total de mais de 
sete milhões tendo maior impacto pessoas com 14 a 29 anos. Porquanto, atrela-se à 
justificativa dessa elevada estatística, o fato da experiência de trabalho estar associada 
ao melhor desempenho do cargo, isto é, os empregadores optam por indivíduos que 
possuem maior bagagem prática, obstando o ingresso daqueles que contam, por 
exemplo, apenas com conhecimentos teóricos. Dessa maneira, é relevante a alteração 
do quadro que vai de encontro à possibilidade de atenuação do ambiente progressista. 
 Em suma, o acesso do jovem ao mercado de trabalho é um complexo desafio que 
precisa ser revisado. Destarte, a Organização Internacional do Trabalho - órgão que 
promove a justiça 
social------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 
- em união com o Estado, deve promover programas e atividades através de encontros 
sociais juvenis, a fim de incentivar a adesão e garantir as oportunidades igualitárias 
oferecidas. Ademais, o Ministério da Educação junto com empresas públicas, deve 
criar um projeto para todas as universidades e escolas técnicas, garantindo vagas de 
estágio no último ano de conclusão, com o intuito de elevar o nível de experiência de 
cada jovem. Dessa forma, o Brasil poderá garantir os direitos fundamentais de cada 
cidadão. 
 
ESCOLA SEM PARTIDO E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA 
 
 Toma-se conhecimento de que o projeto de lei "Escola sem 
partido" foi criado a partir da tese que os docentes influenciam seus alunos a pensar 
como eles pensam. O projeto diz bem claro que o professor deve ser neutro, não 
podendo expressar suas opiniões sobre qualquer tema discutido em sala de aula, 
delimitando o conhecimento e o direito de saber as opiniões alheias. 
 Contudo o projeto é um problema, pois delimitaria o que os professores poderiam 
passar aos alunos, privatizando-os de conhecer fatos históricos e filósofos com Kant, 
não podendo saber como eles pensavam, quais eram suas opiniões sobre o capitalismo 
e o socialismo por exemplo. Enfim o aluno não poderia formar uma opinião sobre 
assuntos de interesse deles. 
 Dessa forma, a aprovação da lei seria uma catástrofe para vários educadores, por 
não poderem expressar mais suas opiniões sobre assuntos, podendo prejudicar as 
aulas, como os alunos de terem pensamentos críticos sobre temas como política. E 
assim não terem opiniões diferentes para poderem debater sobre o determinado 
assunto que devem ser discutidos na sociedade como os homossexuais. Pois, como já 
dizia Kant "O homem é aquilo que a educação faz dele". 
 Portanto, a lei do programa "escola sem partido" sem dúvidas é prejudicial para a 
formação dos alunos. Os pais devem se orientar sobre o programa para isso procurar 
participar mais das reuniões escolares, se orientando do que é passado para os seus 
filhos. E buscar uma forma de intervenção da lei, como reivindicar seus direitos em 
forma de protestos pacíficos. Logo, para que seus filhos tenham a liberdade de 
expressão e a habilidade de debater sobre quaisquer tema. 
 
O PORTE DE ARMAS NO BRASIL 
 
“No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. De 
forma análoga ao trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, percebe-
se que essa pedra é um obstáculo, assim como se proteger legalmente no país. Por se 
tratar de um assunto bastante relevante, é indubitável que essa problemática precisa 
ser analisada de maneira mais séria e organizada. Isso se evidencia não só pela 
ineficácia do Estatuto do Desarmamento, mas também a ausência de efetivos da 
segurança pública. 
 Primordialmente, vale destacar que, nos últimos anos, as normas jurídicas não 
foram capazes de controlar a criminalidade no Brasil. De acordo com o Estatuto do 
Desarmamento, promulgado em 2003, afirma que é proibido o porte de arma de fogo 
em todo o território nacional, exceto para as autoridades competentes. No entanto, 
isso não é cumprido por alguns indivíduos da sociedade, sobretudo, os criminosos, 
uma vez que o número de armas apreendidas cresceram, segundo a emissora Globo. 
Ademais, consoante o sociólogo alemão Ralf Dahrendorf, em sua obra “A Lei e a 
Ordem”, a anomia é a condição social em que as normas reguladoras de 
comportamento das pessoas perdem sua validade. Desse modo, em paralelo ao 
pensamento de Dahrendorf, nota-se que as normas do Estatuto do Desarmamento 
estão em cenário de anomia, visto que não condizem com a realidade no Brasil. 
 Além disso, outro aspecto relevante é a lacuna de servidores públicos na área de 
segurança, isto é, há um déficit de proteção em todos os Estados brasileiros. Perante 
Thomas Hobbes, filósofo inglês, afirma que é dever do Estado garantir o bem-estar 
social, especialmente, a segurança dos indivíduos. Nesse sentido, diante do Código 
Penal brasileiro, o ser humano é permitido agir em legítima defesa de si ou de outrem. 
Entretanto, diante de um cenário com um criminoso, o cidadão, o qual cumpre a lei, 
não possuem meios para se defender, posto que no Brasil não é legalmente permitido 
a utilização de armas. Desse modo, é fato que, com a ausência do porte de armas, 
torna-se inviável a ação permitida no Código Penal. 
 Ao parafrasear Dahrendorf, visto que as normas encontram-se em situações de 
anomia, é necessário que o Estado tome providências para melhorar o quadro atual. 
Portanto, urge que o Governo Federal legalize o porte de armas para a população, por 
meio de exames de capacitação dos indivíduos ao realizarem testes psicológicos e 
práticos, com o intuito de utilizar em legitima defesa em situações em que não houver 
a presença de autoridades competentes. Somente assim, o cidadão possa se defender 
em casos de emergências, e finalmente, a pedra citada por Drummond, seja removida 
e solucionada. 
 
ADOLESCENTES E O VÍCIO EM GAMES 
 
 É garantido pela constituição de 1988 o direito ao acesso à: saúde, 
educação, segurança e lazer de qualidade. Todavia, com as inovações tecnológicas, 
criação de aplicativos e jogos de entretenimento, o uso excessivo vem tornando-se o 
novo contexto de lazer, visto que o uso desregulado, principalmente dos vídeo games, 
estão fomentando problemas psicológicos e físicos entre os jovens. Fica claro, por 
conseguinte que é necessário reverter tal cenário e criar possível medida para o 
impasse. 
 Primeiramente, é necessário destacar que, após as Revoluções Industriais e a 
consolidação do capitalismo, um forte alvo do comércio são os jovens, visto que, de 
acordo com John Locke, todos os seres humanos nascem com uma tábula rasa, em 
branco, que vai se "colorindo? a partir das experiências vividas, dessa maneira, 
propagandas e apelos da mídia impulsionam ainda mais o uso de jogos digitais. Diante 
disso, de acordo com o G1, as crianças consideradas viciadas jogam no mínimo 8 horas 
por dia, deixando incontáveis tarefas para o seu desenvolvimento de lado. 
 Em segundo lugar, observa-se que as novas formas de entretenimento estão se 
sobrepondo de forma maléfica na saúde da população, tendo em vista a banalização 
dessa questão pelas famílias e escolas, cada vez mais, os índices de dependência estão 
se elevando, causando isolamento social, sedentarismo e até depressão. Dessa forma, 
é preocupante a ineficiência das escolas e famílias nesse assunto, de modo que, a 
ilusão de estar tendo uma vida saudável e de qualidade é fixa. Segundo Kant, "O 
importante não é viver, mas viver bem?, sendo assim, respeitando e cumprindo o que 
é desejoso aos atos constitucionais. 
 Faz-se necessário, portanto, eu os direitos de todos os indivíduos sejam realizados 
de forma benéfica. Dessa forma, é necessário a inovação e criação de atividades 
educacionais,com apoio das escolas e do Ministério da Educação, que juntos devem 
promover projetos extracurriculares com olhar desenvolvimentista que atraia todos os 
jovens, e oferecer palestras que eduquem e deixem claro aos responsáveis os 
malefícios resultados do uso excessivo não só do vídeo game, mas de toda a 
tecnologia do mundo virtual. Espera-se assim, que as dados de vícios, sobretudo, dos 
"joguinhos? diminuam, trazendo a qualidade de vida que todos desejam. 
 
CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA NO BRASIL 
 
 A Constituição Federal de 1988 - norma de maior hierarquia no sitema jurídico 
brasileiro - assegura a todos a saúde e o bem-estar. Entretanto, as crianças em 
situação de rua não usufruem de tal direito. Logo, há de se combater a indiferença que 
esses jovens sofrem e a omissão do governo, que resultam na fragilização de sua 
dignidade. 
 De início, vale destacar a indiferença sofrida pelas crianças em situação de rua no 
Brasil. Simone de Beauvoir - filósofa francesa - criou o termo "invisibilidade social", que 
ocorre quando um indivíduo é visto com desdém perante à sociedade. Dessa maneira, 
é imprescindível que isso seja modificado na sociedade brasileira, sob pena de 
consequências possivelmente irreparáveis às vidas do jovens vulneráveis. Com efeito, 
essa marginalização impede que esses jovens tenham uma vivência com qualidade e 
dignidade plena. 
 Ademais, é necessário entender que a omissão do Estado prejudica a situação das 
crianças marginalizadas. A Declaração dos Direitos Humanos - promulgada em 1948 
pela Organização das Nações Unidas - tem como objetivo garantir o tratamento digno 
e igualitário a todos os seres humanos. Nesse contexto, é possível enxergar a falta de 
suporte à esses jovens, que não usufruem da dignidade humana prevista pela ONU. 
Então, apenas com interferência direta dos governantes, essa situação degradante 
poderá ser transformada. 
 Portanto, é urgente que crianças em situação de rua deixem de ser realidade no 
Brasil. Nesse sentido, o Ministério da Cidadania - no exercício do seu papel social - 
deve oferecer suporte a esses jovens, por meio de projetos sociais, como feito em 
nações desenvolvidas, afim de prover dignidade às crianças. Assim, os jovens poderão, 
enfim, experimentar uma sociedade livre, justa e solidária. 
 
A AUTONOMIA DA MULHER BRASILEIRA NOS CASOS DE INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO 
 
 O direito à vida é uma garantia resguardada a todas as pessoas e 
está inserido na Constituição Federal de 1988. Sem vida não há nenhum outro direito a 
ser reivindicado. Com base nisso, o nascituro tem os mesmos direitos da gestante, ou 
seja, os dois tem direito de viver. Por isso, quando o tema é aborto existe um conflito 
que deve ser solucionado: o limite do direito sexual e reprodutivo e a autonomia 
quando está gerando uma outra vida. 
 Em primeiro lugar, é importante entender que a mulher é uma pessoa autônoma, 
ou seja, tem liberdade para decidir o que fazer com o próprio corpo. Todavia, quando 
se gera um novo indivíduo, além dos direitos pessoais, existe o direito do feto que está 
para nascer. Tirar a vida desse ser, que é outro ser humano, em processo de 
desenvolvimento, é assassinato. 
 No Brasil em apenas três casos é permitido o aborto legal: estupro, risco de vida a 
gestante e feto com doença incompatível com a vida. Dessa forma, essa restrição 
induz as mulheres que desejam abortar e não se enquadram nesses casos, a realizem 
a interrupção da gravidez, de forma ilegal, em clinicas clandestinas. Conforme mostra 
a pesquisa do Instituto de Bioética da Universidade de Brasília, 500 mil mulheres no 
brasil já fizeram aborto ilegal. Dessa maneira, entender os motivos que levam as 
mulheres a decidirem abortar é essencial para realizar leis que atendam às 
necessidades sociais envolvidas. 
 Cabe destacar, ainda, que a autonomia da mulher está relacionada ao seu próprio 
corpo, isto é, ela tem liberdade sexual e reprodutiva e tem acesso a programas de 
planejamento familiar e métodos contraceptivos por meio de programas do Sistema 
Único de Saúde (S.U.S). Por essa razão, a gravidez não é um evento inesperado, a 
mulher pode e deve programar a gestação, e não fazê-lo, é, sim, um ato irresponsável, 
e não pode ser corrigido com a retirada do concepto. 
 Fica evidente, portanto, diante dos argumentos supracitados, que medidas são 
necessárias para resolver este impasse. O Ministério da Saúde juntamente com o 
Ministério da Educação deve promover campanhas de educação sexual em 
universidades e escolas do ensino médio e fundamental, ministradas por professores, 
com o intuito de ensinar o uso de contraceptivos aos jovens, bem como, disponibilizá-
los para uso. Além do mais, o Estado, representado pelo parlamento, deve implantar 
canais de comunicação aberta, para ouvir a opinião da comunidade,e suas idéias para 
solucionar de forma eficaz este problema. 
 
ANSIEDADE: A DOENÇA DOS MILLENNIALS 
 
 A falta de solidez nas relações, segundo Zygmunt Bauman, é 
característica da "modernidade líquida" vivenciada a partir do século XX. Analisando o 
pensamento do sociólogo polonês, constata-se que a ansiedade é um sério problema 
de saúde pública atualmente no Brasil. Logo, para enfrentar essa situação imediata 
amenizando suas consequências, dois fatores devem ser observados: o dinamismo nas 
relações de trabalho pós-revolução tecnológica, bem como o despreparo social para 
lidar com a doença. 
 É sabido que o avanço da globalização, sobretudo no período da Guerra Fria, 
impactou de maneira significativa o cotidiano das pessoas. O aumento do consumo, 
aliado ao aumento da industrialização, acabou por acirrar a competitividade 
influenciando, desse modo, a demanda por inovações. Apesar dos benefícios que tais 
avanços proporcionaram, há de se destacar o revés no que diz respeito à saúde da 
população, haja vista que é crescente o diagnóstico de doenças oriundas de exaustivas 
jornadas de trabalho, destacando-se, todavia, a ansiedade. 
 Diante disso, a falta de conhecimento da sociedade para lidar com os transtornos 
mentais evidencia-se como um fator dificultador, visto que as causas do problema 
ainda são alvo de estereótipos sociais constantemente associados à ausência de crença 
religiosa. No dizer de Pitágoras, ao educar as crianças evita-se o castigo dos adultos, 
fazendo-se pertinente nesse contexto, pois corrobora a ideia de que a educação é um 
importante agente transformador, tornando viável a mudança desse cenário. 
 O combate à liquidez supracitado, a fim de conter o avanço da ansiedade, deve se 
tornar efetivo, uma vez que dificulta o desenvolvimento da nação e impacta 
negativamente na qualidade de vida individual. Sendo assim, recai sobre Ministério da 
Saúde o desenvolvimento de políticas públicas através de propagandas objetivas, com 
o intuito de atingir especialmente o público jovem que são os principais acometidos 
por esse transtorno. Aliado a isso, cabe à escola, com respaldo do Ministério da 
Educação, a prática educacional por meio de cartilhas, desde que respeitem a laicidade 
garantida pela Constituição Federal, impedindo, por conseguinte, que crenças de 
qualquer natureza atrapalhem o diagnóstico e tratamento da doença. 
 
MANISFESTAÇÕES POPULARES E SEGURANÇA NACIONAL: OS LIMITES PARA A 
PRESERVAÇÃO DA INTEGRIDADE FÍSICA E MORAL 
 
 Em ondulatória, o fenômeno da ressonância acontece quando a 
frequência de uma fonte de oscilação coincide com a frequência de oscilação natural 
de um corpo, cujo saldo final é a harmonia entre os corpos. De maneira análoga, para 
que uma sociedade alcance sua harmonia, certamente as integridades físicas e morais 
nas manifestações populares devem ser preservadas. Nesse contexto, é relevante 
citar, para debelar essa problemática, o desconhecimento populacional e a 
criminalização do direito à manifestação.Com toda a certeza, não conhecer as consequências do vandalismo traz grandes 
malefícios, todavia estes poderiam ser evitados através da informação. Segundo a ´´ 
Folha de São Paulo´´, os atos de vandalismo em 2013, proporcionaram um gasto de R$ 
1 bilhão em prejuízos e danos aos patrimônios públicos, privados e trouxe um saldo, 
estimado pelas autoridades, superior a 1 100 cidadãos feridos. Esse é um fato que 
desauxilia a integridade física e moral nos protestos. Da mesma forma, vandalismo em 
seu extremo pode causar exício, como na Revolução Francesa e também o que 
acontece, atualmente, nos estádios de futebol no Brasil. Nesse cenário, vale ressaltar a 
procura em inteirar-se sobre os efeitos do vandalismo nas manifestações. 
 Ademais, convêm frisar que a criminalização do direito à manifestação é um dos 
principais empecilhos para inteireza moral e física. De acordo com Isaac Newton, ´´ 
Para toda ação existe uma reação´´, semelhantemente os atos de vandalismo - 
praticado por uma minoria de pessoas - condena a liberdade de expressão das que 
estão protestando pacificamente, haja vista que a segurança nacional não só inviabiliza 
os que estão depredando, destruindo, violentando, mas também toda uma 
manifestação popular. Diante disso, vê-se que a integridade física e moral só será 
conservada com o pacifismo e a expansão do conhecimento social. 
 
 Portanto, para que o Brasil alcance sua harmonia é imprescindível que os 
brasileiros reconheçam o quão é importante preservar a totalidade moral e física nas 
manifestações. Isso pode ser realizado por projetos do Ministério da Educação que 
integrem os estudantes, as famílias, expondo em feiras e palestras sobre as 
consequências do vandalismo, tais como o aumento dos impostos, violência, entre 
outros. Passa a ser a função também das instituições de educação promoverem aulas 
de sociologia, história e filosofia que enfatizem a importância de manifestar por um 
direito, porém de maneira pacífica, como Mahatma Gandhi fez. Além disso, o Estado 
deve garantir o direito à manifestação fleumática e inibir os vândalos com punições 
mais severas, contudo sem prejudicar os que estão protestando pacificamente. 
 
REALITY SHOWS - ESPELHO DA SOCIEDADE 
 
 No século XVI, eram famosas as encenações das obras 
shakespearianas. Todavia, na atualidade, as apresentações mais atrativas são outras, 
os chamados reality shows; os quais podem causar alienação e um condicionamento 
dos seus participantes. 
 Sob uma primeira análise, pode-se citar o alheamento do racional desses 
espectadores. Isto é, o pensar, de fato, fica em segundo plano, em face do desejo 
sensacionalista da massa, que quer apenas ver intrigas, brigas e traições nesses 
realitys. Tal situação, remonta à Alegoria da Caverna de Platão, que conta a estória de 
homens presos, que só podem assistir às sombras do mundo verdadeiro, que está 
acima deles, assim, essas pessoas também só veem um espectro do real, presas a 
acontecimentos supérfluos. 
 Além disso, os participantes destes programas adquirem um controle de 
comportamento, em busca da fama, que só pode ser conquistada agradando ao 
público. Dessa maneira, esses indivíduos se abstêm de quem são, para criarem 
personas e perpetuar na TV. Conclui-se, que há uma deturpação nesse tipo de agir, 
evidenciada, conforme a ética Kantiana, que diz que a ação humana deve ser o próprio 
fim, e não um meio para se ter algo. 
 Portanto, para mitigar a problemática, o Ministério da Educação (MEC), precisa 
promover, desde o ensino fundamental II, aulas quinzenais sobre atualidades nas 
escolas, ministradas pelos próprios professores, de modo a fazer discussões sobre os 
temas abordados, com o fim de aguçar o senso crítico, desde a juventude. Outrossim, 
devem haver palestras, promovidas pelo MEC nos educandários, feitas por psicólogos, 
com o intuito de fomentar a auto aceitação e a espontaneidade dos alunos. Destarte, 
as pessoas se livrarão de suas ilusões obnubiladas e, conforme Kant, ter-se-á a ética da 
finalidade, de sorte que o indivíduo não se torne um personagem, como nas peças de 
Shakespeare. 
 
COMBATE AO PRECONCEITO LINGUÍSTICO NO BRASIL 
 
 A Constituição Federal de 1988 assegura promover o bem de 
todos os cidadãos brasileiros, sem quaisquer formas de discriminação. No entanto, 
surge a questão do preconceito linguístico, que ameaça a manutenção dessa garantia a 
uma parcela da população. Com efeito, essa problemática instala-se, seja pela 
resistência da sociedade em reconhecer as diversidades, seja pelo desprestígio 
causado pela estereotipação social. 
 Deve-se pontuar, a princípio, que a dificuldade em legitimar as variadas formas nas 
quais a língua portuguesa expressa-se, é um fator determinante para a permanência 
desse ato intolerante. A respeito disso, sabe-se que em 1530 teve início a chegada dos 
primeiros colonos portugueses no território brasileiro, e nos séculos seguintes a 
constante migração de povos de diferentes regiões da Europa, o que contribuiu para a 
fusão de muitos idiomas (como o espanhol, o alemão e o português na parte sul, além 
de heranças do tupi-guarani), gerando uma vasta cultura de pronúncias e expressões. 
Nessa conjuntura, percebe-se que considerar apenas uma manifestação do idioma 
como legítima leva a uma supressão de parte considerável da população que faz uso 
de suas variantes. 
 Outrossim, é indubitável que a existência de uma gramática normativa padrão 
acaba desprestigiando as demais variáveis. Isso explica-se consoante ao pensamento 
do professor e escritor Marcos Bagno, sob o qual a língua portuguesa acarreta na 
perpetuação do prestígio das classes privilegiadas, uma vez que é transmitida a ideia 
de superioridade daqueles que dominam a norma culta. Assim, entende-se que o 
indivíduo é colocado às margens da intelectualidade e levado a sofrer discriminações 
inferiorizantes. 
 Infere-se, portanto, que o preconceito linguístico é um mal para a sociedade 
brasileira. Diante disso, faz-se necessário que o Ministério da Cultura, em parceria com 
influenciadores da internet, promova uma compreensão das questões históricas 
envolvidas no surgimento das singularidades culturais do país, por meio de vídeos 
educativos postados nas redes sociais e exibidos nas escolas, a fim de que sejam 
reconhecidas e respeitadas as diferenças entre a população. Além disso, é 
imprescindível que o Ministério da Educação introduza na grade curricular o 
aprendizado das diferentes variantes linguísticas espalhadas pelo Brasil, a partir da 
elaboração de materiais didáticos que acolham o tema, visando à elucidação da 
normativa padrão como modelo para a manutenção da língua portuguesa. Destarte, 
espera-se garantir a inclusão e a manutenção do bem de todos, sem quaisquer 
discriminações. 
 
PREVENÇÃO DA OBESIDADE NO BRASIL 
 
 "O importante não é viver, mas viver bem". Segundo Platão, a 
qualidade de vida tem tamanha importância de modo que ultrapassa o da própria 
existência. Entretanto, no Brasil, essa não é uma realidade para os indivíduos obesos 
que, diante dos maus hábitos alimentares e sedentarismo, se afastam da alegoria do 
filósofo. Nesse sentido, convém analisar as principais consequências da não prevenção 
da problemática. 
 A princípio, a alimentação irregular é agente ativo nos índices de sobrepeso no país. 
Consoante a isso, o sociólogo Zygmunt Bauman afirma, em sua obra "Modernidade 
Líquida", que a rapidez e fluidez caracterizam a vida pós-moderna. Mediante a isso, o 
ritmo hiperveloz da sociedade contemporânea induz o consumo dos famosos "fast 
food" e alimentos altamente processados devido a sua praticidade, o que prejudica o 
bem-estar social. Nesse contexto, torna-se um problema de caráter inercial, de acordo 
com a segunda lei de Newton, distanciando-se ainda mais da realidade platônica. 
 Além dos maus hábitos alimentares, o sedentarismoe a falta de preocupação com a 
saúde potencializam a problemática em questão. Assim, de acordo com o "Consumers 
International", apenas 12% da população reconhece que dietas não saudáveis 
contribuem para mortalidade, ou seja, as pessoas, majoritariamente, desconhecem o 
impacto da má alimentação. Além disso, com a Revolução Industrial a locomoção 
através dos veículos tornou-se um empecilho para práticas de caminhada, 
perpetuando o problema, uma vez que, de acordo com o Ministério da Saúde, mais de 
50% dos brasileiros sofrem com o sobrepeso no país. 
 Portanto, medidas são necessárias para melhoria desse quadro. Logo, o Ministério 
da Educação (MEC) deve inserir na grade curricular das escolas a matéria educação 
alimentar, com ajuda dos nutricionistas e merendeiras que fomentarão a alimentação 
saudável desde cedo, por meio da semana de alimentos não calóricos, além de rodas 
de discussão acerca da importância da prevenção da obesidade e da necessidade da 
prática de exercícios físicos, a fim de que os adultos, gradativamente, sejam mais 
saudáveis. Só assim será possível vivenciar a realidade descrita pelo filósofo Platão. 
 
DESAFIOS PARA A INCLUSÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA SOCIEDADE 
 
 Sob a perspectiva filosófica de São Tomás de Aquino, todos os indivíduos de uma 
sociedade democrática possuem os mesmos direitos e deveres. No entanto, percebe-
se que, no Brasil, os deficientes compõem um grupo altamente desfavorecido. Esse 
cenário nefasto ocorre não só em razão da falta de oportunidades de trabalho, mas 
também devido a dificuldade de locomoção dessas pessoas nos espaços públicos. 
Logo, faz-se necessário resolver os entraves para a inclusão de pessoas com deficiência 
na sociedade. 
 Em primeira análise, vale destacar que segundo o IBGE, 24% dos brasileiros 
possuem algum tipo de deficiência e apenas 1% estão empregados. Esse panorama 
lamentável ocorre porque as empresas contratam apenas 2% de deficientes . Além 
disso, os salários são baixos e essas pessoas são vítimas de bullying no ambiente de 
trabalho, visto que apresentam dificuldades na execução de algumas tarefas. 
 Ademais, vale ressaltar que os deficientes possuem dificuldades para se 
deslocarem nos locais públicos, uma vez que as calçadas não apresentam rampas e há 
a inadequação de banheiros, lojas e restaurantes. Isso é retratado no filme “como eu 
era antes de você”, o qual ilustra o cotidiano de um jovem que se tornou deficiente 
físico e sua dificuldade para frequentar os locais que antes faziam parte de sua rotina. 
 Dessa forma, percebe-se que o debate acerca dos desafios para a inclusão de 
pessoas com deficiência é imprescindível para a construção de uma sociedade mais 
igualitária. Nessa lógica, é imperativo que o Ministério da Economia destine verbas 
para a construção de rampas e para a adequação de espaços públicos, por meio da 
inclusão de seu objetivo na base de Diretrizes orçamentárias , com o intuito de incluir 
os deficientes na sociedade. Além disso, cabe às empresas desenvolverem mais 
oportunidades de empregos, a fim empregar essas pessoas. Feito isso, a sociedade 
poderá se tornar mais justa e igualitária. 
 
AÇÕES PARA ALCANÇAR A IGUALDADE DE GÊNERO NO BRASIL 
 
 Em 1932, o voto foi concedido às mulheres com várias 
restrições, só poderiam votar mulheres casadas com a autorização dos maridos,viúvas 
e solteiras com renda própria, em 1934,essas restrições foram retiradas do Código 
Eleitoral. No século XXI, apesar de inúmeras conquistas no universo feminino ainda 
não existe uma igualdade de gênero. Por isso, questões como uma maior participação 
da mulher na política, bem como a equiparação salarial devem ser discutidas. Nesse 
contexto, não há dúvidas de que é um desafio a equivalência de gênero para o Brasil. 
 Em primeiro lugar,deve-se atentar para a educação que, segundo Paulo Freire, a 
mesma sozinha não pode transformar a sociedade, mas sem ela não ocorre mudanças 
nos indivíduos.Sobre esta perspectiva pedagógica, a educação é uma instância 
socializadora,que é responsável por aspectos intelectuais, físicos e sociais dos 
docentes. Podendo promover a conscientização de que não há diferenças entre 
homens e mulheres e então contribuir para a formação de cidadãos que lutem para 
equiparação salarial que , consoante o IBGE, mulheres ganham 25,5% menos do que 
os homens. 
 Além disso, a desigualdade quanto ao sexo, é uma fato social que , conforme Émile 
Durkheim, é o elemento presente em todas as sociedades. Outrossim, é indubitável 
uma atuação mais efetiva da mulher na política, embora a lei garanta que 30% das 
candidaturas em eleições legislativas devem ser garantidas para as mulheres, este 
percentual de participação é pequeno se comparado ao dos homens. 
 Infere-se, destarte, a adoção de medidas capazes de assegurar a diminuição de 
desigualdades entre os gêneros. As escolas devem levar o tema para a sala de aula, 
através de debates e palestras que difundem a luta da mulher por igualdade na 
sociedade brasileira e gerem conscientização dos indivíduos e reconhecimento da 
equidade em todas as áreas de atuação feminina, inclusive a econômica. Ademais ,o 
Poder Legislativo deve criar campanhas televisivas que incentivem uma maior inserção 
da mulher no cenário político, como também uma maior participação em partidos 
políticos para que mais mulheres sejam eleitas no Brasil. Dessa forma, aumentará a 
inclusão e respeito no país, em relação a luta feminina. 
 
 MEIOS PARA SUPERAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL 
 Entre os principais impasses de uma sociedade segregacionista 
como a brasileira, encontra-se o combate ao analfabetismo funcional. Isso advém do 
fato de que, embora o analfabetismo tenha apresentado declínios, muitos indivíduos 
não conseguem compreender o que leem e realizar cálculos elementares, por 
exemplo. Nesse contexto, urge analisar o papel das escolas e das famílias na resolução 
da problemática de cunho socioeducacional no Brasil. 
 Segundo Paulo Freire, em "Pedagogia do Oprimido", a educação deve ser crítica, 
pois, assim, ela será libertadora. No entanto, tal perspectiva encontra entraves no 
Brasil, haja vista que muitas escolas educam os alunos apenas com matérias 
conteudistas, não despertando o pensamento crítico e analítico do aluno. Isso sucede, 
principalmente, da formação inadequada de muitos professores, que são instruídos 
somente para transmitir informações relevantes aos alunos. 
 De modo conseguinte, o aluno não consegue aplicar em suas atividades 
rotineiras o que lhe é ensinado na escola, nem explorar suas habilidades intelectuais. 
De maneira análoga, os pais também apresentam papel substancial na problemática. 
Isso, pois, guiados pelo ideário da busca incessante pelo lucro, argumentado por Karl 
Marx, muitos pais não possuem tempo para supervisionar o processo educacional dos 
seus filhos. Além do mais, muitos responsáveis não são leitores e, dessa forma, não 
incentivam seus filhos a praticarem esse hábito. Consequentemente, a família não 
complementa a educação que deveria ser dada pela escola e, dessa forma, muitas 
crianças crescem somente sabendo ler e escrever, apresentando dificuldades 
cognitivas, como a falta de interpretação. 
 De modo a superar o analfabetismo funcional, é mister medidas que zelem pela 
educação. Para isso, o Ministério da Educação deve oferecer cursos que preparem 
devidamente os professores, os instruindo a incitarem o pensamento crítico e 
interpretativo do aluno, além de o fazer expor suas habilidades intelectuais. As 
instituições de ensino, por sua vez, por intermédio de palestras e debates com os 
responsáveis, devem evidenciar a importância do acompanhamento dos pais no 
processo de formação educacional dos filhos e do incentivo à leitura, para que os pais 
possam os dar a atenção necessária. Ademais,as prefeituras municipais devem 
ampliar as bibliotecas públicas voltadas à toda população, visando explorar o interesse 
pela leitura nos indivíduos e, consequentemente, suas capacidades interpretativas. 
Somente assim, o problema será superado no Brasil e esse alçará um bem comum. 
 
FORMAS PARA ALCANÇAR O EQUILÍBRIO ENTRE SAÚDE E BELEZA 
 
Na obra literária "Utopia", escrita pelo filósofo Thomas More, é retratada uma 
sociedade perfeita, ou seja, em que o corpo social é padronizado pela ausência de 
diversos tipos de conflitos. Destoante do ficcional, pode-se afirmar, de maneira clara, 
que a busca incessante da perfeição corporal, identificada em inúmeros indivíduos, 
apresenta barreiras para a concretização dos planos de More, haja vista o 
desenvolvimento de doenças cognitivas e físicas relacionadas a essa tentativa. Logo, 
deve-se ponderar sobre a necessidade de alcançar o equilíbrio entre saúde e beleza, 
em virtude do conceito de beleza e a influência da mídia. 
 Em um primeiro plano, a definição do belo está atrelada, sobretudo, a cultura das 
demais sociedades e épocas históricas. Nesse contexto, do período paleolítico até os 
tempos atuais, o corpo, segundo convenções sociais, passou de formas robustas para 
moldes magros. Entretanto, o atual conceito vigente de beleza incita os seres a 
buscarem determinado porte físico para se " encaixarem " na sociedade, de modo que 
a saúde, fim principal, é esquecida. Isso ocorre porque o conceito de beleza, o qual é 
relativo, não é apresentado pelas principais instituições socializadoras, família e escola, 
tendo em vista o equilíbrio entre saúde e beleza - conforme cada individualidade 
humana. Logo, é preciso intervir acerca dessa situação, ao passo, concomitante, da 
adoção de propostas resolutivas. 
 Já em segunda análise, tem-se os canais comunicativos que incitam a busca por um 
ideal bonito - já na infância. Tal realidade é confirmada, por exemplo, por meio da 
boneca infantil “Barbie”, a qual tem proporções impossíveis, de serem alcançadas, 
para um ser humano. Desse modo, a mídia - mecanismo de controle de massa e, 
também, moldadora de pensamentos mundiais - não faz uso do seu poder persuasivo 
para levantar pensamentos críticos, em paralelo ao engajamento da beleza como 
harmonia entre saúde mental e corporal. Nesse sentido, percebe-se que a Indústria 
Cultural e de Massa está em todas as fases de vida dos indivíduos, sendo 
imprescindível, portanto, a reversão desse quadro nocivo. 
 Verifica-se, então, que subterfúgios devem ser tomados a fim de mitigar a 
problemática. Para tanto, cabe ao governo, na figura do Ministério da Educação, 
propor aulas de filosofia e sociologia que discutam o conceito do belo e seus efeitos, 
mediante a leitura de obras clássicas (como os autores Platão, Aristóteles e Sócrates), 
com o fito de incentivar a busca por um equilíbrio entre saúde e beleza. Por 
conseguinte, é dever do Estado, na figura do Ministério da Justiça, proibir marcas que 
produzam, apenas, bonecas com padrões irreais, por meio de multas, tendo em vista a 
destruição de paradigmas iniciados na infância. Afinal, consoante a máxima do 
sociólogo Max Weber, a questão social está vinculada aos princípios do seu agente 
 
COMO O BRASIL PODE ACABAR COM O AEDES AEGYPTI 
 
 É incontrovertível que o Brasil, historicamente , é vítima do 
mosquito Aedes Aegypti e das mazelas que ele traz consigo. Nessa perspectiva, 
evidencia-se a resistência que o vetor de doenças como dengue, zika, chikungunya, 
febre amarela e febre do mayaro, apresenta diante das tentativas mal sucedidas 
brasileiras de eliminar os seus riscos.Isso posto, são causas da derrota das vexatórias 
investidas contra o mosquito, a negligência do Estado, que insiste em culpar a 
população por seus males e da ambição capitalista das indústrias farmacêuticas, 
manifestada nos poucos investimentos em medicamentos e vacinas que , apesar do 
potencial de salvar muitas vidas, seriam pouco lucrativos. 
 É necessário pontuar, primeiramente, que o Poder Público é negligente para com a 
sociedade, no que tange os entraves, por ela enfrentados,em relação à saúde, haja 
vista que diversas propagandas absurdas na mídia, por parte do Governo Federal, 
ditam, nas entrelinhas, que se a comunidade estiver perdendo a batalha contra a 
dengue(doença transmitida por vírus que infecta o Aedes), foram as pessoas que 
permitiram, deixando água parada e demais descuidos.Isso porque é muito mais fácil 
procurar um culpado pelo problema, do que tomar as medidas necessárias para 
resolvê-lo. Ademais, essa postura não é recente na história do Brasil: na primeira vez 
que o Aegypti infectou cidadãos brasileiros, com a febre amarela, no século XVII, foi 
necessário que houvesse mais de uma epidemia e muitas mortes para que o Estado 
agisse e tomasse providências.Esse comportamento revoltante, esbarra na teoria de 
Milton Santos, célebre geógrafo brasileiro, da globalização perversa, segundo a qual, o 
miserável será sempre culpado pela sua miséria. 
 Paralelamente a essa conjuntura, é de suma importância observar que as vacinas e 
medicamentos disponíveis para o combate das arboviroses -doenças causadas por 
agentes etiológicos ligadas ao mosquito Aedes-, são pouco eficazes, uma vez que em 
relatos da Agência Nacional de Vigilância sanitária(ANVISA), as vacinas atuais não 
protegem as vítimas de todos os tipos de vírus, deixando ,dessa forma, muitas vidas 
em perigo. Outrossim, as doenças causadas pelo Aedes Aegypt são mais comuns em 
países tropicais, que em maioria são subdesenvolvidos, tornando pouco lucrativo o 
investimento em pesquisas e em novos remédios, segundo pesquisa realizada pela 
Organização Mundial da Saúde(OMS), apenas 4% de novos remédios são produzidos 
para patologias em países subdesenvolvidos. Em vista disso, fica clara a consonância 
com a Teoria marxiana de que o capitalismo é pilar das motivações humanas. 
 
 Torna-se indubitável, portanto, que o Aedes Aegypti e suas mazelas, precisam ser 
superados.É imperioso, que o Estado, na figura da Organização da Mundial da Saúde 
em Parceria com o Ministério da Fazenda, invista financeiramente na indústria 
farmacêutica brasileira, utilizando subsídios arrecadados pela Receita Federal, a fim de 
proteger e imunizar população das arboviroses. Some-se a isso que o Poder público, 
utilizando os mesmos subsídios, gere mais empregos para profissionais que serão 
responsáveis por minimizar as condições favoráveis de proliferação de mosquitos 
infectados nas residências dos cidadãos brasileiros.Destarte, teremos um Brasil mais 
saudável, um futuro otimista e finalmente venceremos a batalha contra o Aedes 
Aegypti. 
 
INICIATIVAS PARA QUE O ESPORTE SEJA UMA FERRAMENTA DE INCLUSÃO SOCIAL 
 
 Promulgada pela Organização das Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal 
dos Direitos Humanos garante a todos, sem qualquer distinção, o direito à educação, 
saúde e ao bem-estar social. No entanto, os projetos voltados ao esporte, nem sempre 
são de acesso universal, o que impossibilita que uma parcela da população desfrute 
desse direito na prática. Em síntese, o esporte é uma ferramenta de inclusão social, 
por trazer consigo melhorias na educação e saúde. Portanto, convém analisar as 
principais causas dessa postura negligente da sociedade. 
 Inquestionavelmente, a educação é o principal fator para o desenvolvimento de um 
país. No entanto, faltam medidas efetivas por parte das autoridades competentes para 
que o cenário brasileiro seja alterado. Dessa maneira, mesmo conhecendo os 
benefícios do esporte em comunidades e escolas carentes, por trabalhar com 
disciplina, respeito às regras e ao próximo, faltam ações com intuito de inserir os 
jovens no esporte, essa carência se deve geralmente por falta de assistência financeira 
do governo. 
 Faz-se necessário salientar que a atividadefísica é benéfica tanto física quanto 
emocionalmente, com o esporte, teremos uma sociedade com hábitos saudáveis. 
Entretanto, no Ministério do Esporte, criado em 2003, há projetos esportivos em 
comunidades, porém, pela falta de fiscalização, com o tempo eles caem no 
esquecimento e não são utilizados, o que leva ao gasto desnecessários em projetos 
parados, enquanto outros estão inertes pela ausência de verba. 
 Diante dos fatos citados, medidas são indispensáveis para solução do problema, é 
necessário que o governo juntamente com o Ministério da Educação e do Esporte, 
financie projetos educacionais e esportivos nas escolas e comunidades, com ampla 
divulgação midiática, visando melhorias sociais. Nesse sentido, tal medida tem o 
intuito de diagnosticar as carências em cada ambiente para erradicação da 
problemática e, dessa forma, garantir o direito a práticas esportivas e de saúde 
previstos na Constituição. 
 
 
AÇÕES PARA O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS 
 
 Na série "Pronto Socorro", baseada em fatos reais, em um dos episódios, uma 
mulher aparece com vários problemas na saúde apenas por ter se automedicado. Fora 
da ficção, o caso é mais frequente e o uso indevido de medicamentos acaba por fazer 
parte do dia a dia de toda população. Contudo, muitos ainda partem para o 
inconsequente por, muitas vezes, falta de atendimento médico ou por conselho do Dr. 
Google. 
 Por princípio, o ato de medicar-se sem corretas indicações é mais corriqueiro do 
que se imagina. Então, é normal que na casa de todos tenham as caixas de remédios 
para o caso de emergência ou apenas para diminuir a dor de cabeça. Fato é, que a 
dificuldade para conseguir uma consulta com o médico acaba por deixar a massa toda 
vulnerável para poder se remediar sem pensar nas consequências. Segundo a pesquisa 
realizada pelo Instituto de Pesquisa Hibou, apenas 8% dos entrevistados não cederam 
à tentação de se automedicar. 
 De outra forma, o uso das pesquisas na internet para que possam saber qual o 
medicamento correto para os sintomas apresentados está ainda mais abusivo. Assim, 
fica ainda mais fácil de se agravar o problema sem que ao menos saiba de fato qual é. 
De acordo com a revista Encontro, 35% dos menores de 5 anos já tiveram intoxicação 
por remédios e, desse modo, mostra os riscos desse ato. 
 Sendo assim, diante do exposto de que a falta de médicos e o uso indevido de 
remédios por causa da internet é comum, o quadro precisa mudar. Logo, o Ministério 
da Saúde, por meio de campanhas e projetos, precisa conscientizar a população dos 
perigos que os remédios causam. Assim sendo, essa conscientização da massa deve 
expor todas as consequências e mostrar que outros problemas poderão ser agravados. 
Ademais, o Governo precisa intervir na internet para que se evite as consultas em 
páginas online e não haja mais problemas sérios como o da mulher da série Pronto 
Socorro. 
 
 RELAÇÃO ENTRE COMPETITIVIDADE E QUALIDADE DE VIDA 
 
 Em sua obra “A Sociedade do Cansaço”, o filósofo sul-coreano Byung-Chul 
Han declara que a contemporaneidade é marcada por um excesso de busca pelo alto 
desempenho, o que culmina em diversas doenças. Dessa forma, compreende-se que, 
embora a competitividade possa ser positiva no sentido de se obter alta produtividade, 
ela pode ser maléfica para o bem-estar. Assim, é preciso se discutir acerca das origens 
e dos problemas oriundos de um comportamento competitivo. 
 De acordo com o pensamento do historiador Eric Hobbsbawn, a ascensão 
do capitalismo a partir da primeira Revolução Industrial contribuiu para uma nova 
mentalidade dos indivíduos. Diante disso, observa-se como o modo de produção da 
sociedade exerce forte influência sobre como os trabalhadores se comportam. Assim, 
compreende-se que o capitalismo tem estimulado desde o início da Era Moderna a 
competitividade, em vista de se produzir cada vez mais riquezas. 
 Ademais, a série “The Politician”, da “Netflix”, na qual o protagonista 
Payton Hobart busca insaciavelmente o poder, sem se importar com as pessoas a sua 
volta, ilustra como um comportamento competitivo pode se tornar prejudicial a vida 
em sociedade. Nesse sentido, hodiernamente, a competitividade, embora seja 
estimulada pelo sistema, torna inaptas pessoas a conviverem de forma saudável em 
seus ambientes de trabalho. Além disso, o excesso de autocobrança, fruto de um agir 
competitivo, pode originar patologias como a Síndrome de Burnout ou a Anorexia. 
 Portanto, dado o exposto, compreende-se a necessidade de se estimular os 
indivíduos a não se comportarem de forma competitiva ao ponto de se afetar o seu 
bem-estar. Dessa forma, cabe ao Ministério da Saúde, por meio de um programa 
voltado a saúde mental, a contratação de produtores de conteúdo virtual, como 
“youtubers”, pois possuem alto poder de influência entre os jovens, que debatam e 
discutam acerca dos malefícios da competitividade com profissionais da saúde, para 
que se estimule um comportamento menos competitivo entre os cidadãos. Assim, 
estimular-se-á o desenvolvimento de uma sociedade mais saudável psicologicamente. 
 
OS DESAFIOS DA SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA 
 
 
 Na série britânica "Sex Education", Otis, um estudante do colégio Moordale, filho 
de uma terapeuta sexual, juntamente com sua colega Maeve passam a oferecer ajuda 
aos estudantes com problemas sexuais por meio de terapia, visto que a orientação 
sexual oferecida pela escola não era suficiente. Em analogia, na atual conjuntura 
brasileira, a ausência de diálogo sobre sexualidade se mostra um desafio na 
adolescência. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o tabu da sexualidade 
feminina e a falta de aconselhamento aos jovens, sobretudo por parte familiar. 
 É importante considerar, antes de tudo, que os preceitos do patriarcado, em 
especial do século XV e XVIII, enraizaram características machistas que refletem 
diretamente na figura feminina. Nesse viés, a mulher era tida como "objeto de 
apreciação" e estava submetida à figura masculina, nesse contexto, construiu-se um 
tabu quanto à sexualidade feminina. Dessa forma, garotas adolescentes crescem com 
a ideia de que conhecer o próprio corpo é algo errado e vergonhoso, o que contribui 
para a normatização do assédio e experiências sexuais desagradáveis. Assim, tais 
jovens tornam-se mulheres escassas de liberdade, autonomia e autoconfiança. 
 Convém analisar, também, que a insegurança, advinda da falta de diálogo e apoio 
familiar, é outro fator primordial que reflete no comportamento sexual juvenil. Nessa 
perspectiva, por receio em discutir determinados assuntos, pais deixam de informar e 
guiar seus filhos em suas vidas sexuais, o que acarreta em uma falta de segurança, 
medo e frustações do adolescente com o próprio corpo. Prova disso, é que, de acordo 
com Kátia Teixeira, psicóloga na clínica EDAC, de São Paulo, os pais não entendem que 
evitar falar sobre atos sexuais com seus filhos não irão tornar esses isentos de terem 
contato com o tema, entretanto, com o aconselhamento familiar, é possível auxiliar os 
jovens a tomarem decisões conscientes. 
 Fica claro, portanto, que o preconceito à sexualidade feminina e a ausência de 
diálogo são aspectos essenciais no que tange ao desafio presente. Desse modo, o 
Ministério da Educação, por meio de campanhas midiáticas e palestras, em escolas, 
deve oferecer um maior número de informações para pais e alunos sobre: educação 
sexual, métodos contraceptivos e como a comunicação familiar sobre dilemas sexuais 
se faz de suma importância, a fim de formar jovens seguros e conscientes. Ademais, é 
primordial que, nessas palestras, sexólogos se façam presentes com enfoque em 
meninas adolescentes, destacando o valor de conhecer e de ter podersobre o próprio 
corpo, com o intuito de tonar a mulher protagonista da sua própria sexualidade e de 
visibilizar o empoderamento feminino. Com efeito, terapeutas como o Otis e a Maeve 
de "Sex Education" não serão mais necessários. 
 
 TRANSPORTE PÚBLICO NO BRASIL 
 
 O livro "Utopia" do escritor inglês Thomas More narra a história de uma sociedade 
perfeita e padronizada,graças a ausência de conflitos e dilemas 
interpessoais.Contudo,o que fora exposto pelo famoso autor manteve-se no plano 
literário,em razão da ineficaz rede de transporte brasileira.Sob esse viés,para a 
reversão desse quadro heterogêneo,é indispensável averiguar suas principais causas:o 
descaso do poder público e a ganância econômica. 
 Em primeira instância,é fulcral salientar que o filósofo Jean-Jacques Rousseau 
afirma,em seus inúmeros estudos,que o Estado se responsabiliza pelo estabelecimento 
de condições básicas promovendo,por conseguinte,o bem-estar do âmbito 
populacional.Entretanto,a perspectiva defendida pelo intelectual não se concretizara 
na realidade hodierna,haja vista a indiligência governamental em viabilizar 
investimentos,aptos a promoverem melhorias no sistema de transporte público do 
Brasil.Em vista disso,torna-se comum a divulgação de notícias nas redes sociais que 
relatam a respeito do aumento dos índices de engarrafamentos citadinos,visto que a 
má qualidade dos modais coletivos estimula os indivíduos a recorrerem aos seus 
automóveis particulares. 
 Outroassim,a ambição do mundo financeiro contribui para o perpetuamento da 
situação conflitante.Paralelo a isso,o governo de Juscelino Kubitschek,transcorrido em 
1956,fora marcado pela disseminação de uma cultura que pregava a supervalorização 
dos meios locomotivos individuais,os quais tornaram-se sinônimo de status 
social.Analogamente a isso,as condutas desempenhadas em tal fato histórico 
encontram-se ainda presentes no contexto atual,em virtude dos interesses do cenário 
capitalista que visa,sobretudo,a lucratividade.Perante à isso,é notório a instalação de 
uma conjuntura maléfica à beatitude dos constituintes do corpo social. 
 Portanto,é mister a adoção de medidas que combatam a problemática,como a 
atuação do Ministério da Infraestrutura,por intermédito das verbas 
governamentais,promover uma diversificação nos modais de transportes,mediante à 
ampliação da malha ferroviária e intensificação da regulação da rede rodoviária,com o 
propósito de reduzir a sobrecarga das variadas estradas brasileiras visando diminuir os 
índices de congestionamento urbano na contemporaneidade e,posteriormente,colocar 
em prática a tese difundida pelo Rousseau. 
 
 
XENOFOBIA NO BRASIL 
 
 Desde a Idade Antiga, é comum o discurso xenofóbico e no 
cenário brasileiro não é diferente. A barbarização dos povos estrangeiros pelos 
romanos foi se tornando, ao longo da história, cada vez mais errônea, todavia, não o 
suficiente a ponto de evitarmos completamente a prática na hodiernidade. Nesse 
sentido, torna-se necessário o debate sobre causas e consequências com vista à 
resolução da problemática. 
 Primeiramente, não obstante suas ideias controversas e polêmicas, Aristóteles 
contribuiu muito para a compreensão de determinados assuntos. Segundo seu 
pensamento teleológico, tudo tem causa e finalidade. Nessa perspectiva, ao se fazer 
um paralelo entre tal pensamento e o Brasil atual, é possível afirmar que a má 
formação ética e moral corrobora, assim como a aplicação deficiente das leis, a 
confirmação da adversidade. Uma vez que há disformidade no estudo das Ciências 
Humanas e denúncias não resolvidas, há também formação de pessoas etnocêntricas. 
 Ademais, ainda seguindo a linha de raciocínio aristotélico, a finalidade da 
xenofobia é propagar a suposta superioridade de um povo sobre outro. Exemplo disso 
é o conceito de cidadania em Athenas, na antiga Grécia, onde somente poderia 
exercer esse título quem era totalmente herdeiro da Pólis. No Brasil contemporâneo, 
isso acarreta várias consequências, como econômicas e principalmente sociais, devido 
não só à decadência do turismo como ao retraimento de um grupo. 
 Depreende-se, portanto, que se faz necessário reverter a situação vigente no 
cenário canarinho. O Ministério da Educação e as escolas devem melhorar o nível 
educacional através de aulas extras de matérias como História, Filosofia e Geopolítica. 
Outrossim, as prefeituras precisam fazer valer as leis, por meio do aumento do número 
de postos de denúncias nas cidades. Dessa forma, a fim de melhorar o convívio 
interétnico e regional, essas medidas devem ser passos a mais para o término do 
impasse. 
 
 
APLICATIVOS FAZEM DO MUNDO UM LUGAR MELHOR 
 
 Percebe-se que, no Brasil, a tecnologia dos aplicativos está cada 
vez mais ascendente. Nesse contexto, é imperioso analisar as consequências dessa 
questão. Desse modo, dois fatores fazem-se relevantes: o avanço tecnológico e o 
crescente avanço à tecnologia. 
 Em primeiro lugar, segundo Clarice Lispector, o mais importante é o dinamismo, 
pois apenas o que está morto não muda. Diante desse nexo, observa-se que o avanço 
tecnológico é o reflexo de um dinamismo industrial, haja vista que computadores e 
celulares, por exemplo, evoluíram de forma significativa e, por conseguinte, a 
demanda por aplicativos eficientes e úteis ascendeu. Nesse sentido, quanto mais a 
tecnologia se desenvolve, mais aplicativos são criados e aprimorados para o uso dos 
cidadãos. 
 Ademais, verifica-se que, desde a Revolução Industrial, o acesso à tecnologia é 
presente entre as pessoas. Dessa maneira, como os millennials -sociedade configurada 
pelo consumismo e pela tecnologia crescente do século XXI- acessam cada vez mais 
tablets, notebooks ou smartphones, por exemplo, as empresas de aplicativos tendem a 
criar mais plataformas e interfaces amigáveis e de fácil manipulação para atender o 
acesso tecnológico da comunidade. 
 Em face do exposto, intentando o avanço dos aplicativos que beneficiam o país, 
conforme Auguste Comte, é preciso saber prever a fim de prover. Assim, o Ministério 
da Ciência e Tecnologia e o Ministério da Justiça devem realizar campanhas e projetos 
que visam o crescimento e a otimização dos aplicativos, por meio de políticas públicas 
e leis que asseguram o investimento financeiro nesse setor tecnológico, com intuito de 
proporcionar um melhor serviço de software para a população. A começar por esses 
aspectos, a potencialização desses utilitários será garantida. 
 
CAMINHOS PARA COMBATER A TRANSFOBIA NO BRASIL 
 
 Exemplificado na frase "penso, logo existo" o racionalismo do 
filósofo Descartes afirma que as idéias comprovam a existência humana . Neste 
sentido, o ato de não aceitação de pensamentos transsexuais, contribui para a 
negação de sua existência por parte do corpo social. Logo, é preciso combater tal 
invisibilidade através da reeducação social e do fortalecimento ,pelo estado, dos 
direitos civis desse grupo. 
 É válido considerar que a transfobia- definida como a aversão aos transsexuais- só 
poderá ser erradicada através da degeneração de idéias conservadoras e patriarcais 
que permeiam a sociedade atual. Tais idéias são responsáveis pela violência e 
negligência sofrida por esses grupos que, consequentemente, vivem às margens da 
sociedade, sendo assim frequentemente recorrem a prostituição e ao mercado de 
trabalho ilegal como meio de sobrevivência, como mostra a pesquisa da Associação 
Nacional de Travestis ,onde aponta que 90% dos travestis brasileiros já recorrerão, ao 
menos uma vez, a essas atividade. 
 Dessa forma, o estado tem o papel fundamental em promover a tolerância e o 
respeito e, portanto, deve ampliar suas políticas públicas dando enfoque na 
profissionalização e inserção de jovens trans na sociedade. Um exemplo interessante é 
o da "Casa1" em São Paulo, que acolhe pessoas marginalizadas pela sua 
transgeneridade, oferecendo cursos, como de inglês, afim de inseri-los no mercado de 
trabalho formal. No entanto,a igualdade jurídica, como o direito da mudança de nome 
no documento oficial, e a criminalização do preconceito, é essencial para a formação 
da isonomia. 
 Sendo assim, faz-se necessário a conscientização da sociedade e o reforço, pelo 
estado, de projetos sociais e de leis que garantam a diminuição da transfobia no Brasil. 
Cabe a mídia o papel de disseminar a tolerância e o respeito pelo diferente, através de 
propagandas televisivas e debates em rádios. Da mesma forma, o estado deve buscar, 
através da criminalização da transfobia, a diminuição da impunidade. Dessa maneira, 
será possível fazer valer as ideias desse grupo e ,como afirmou Descartes, permitir sua 
existência. 
 
EPIDEMIA DE SÍFILIS NO BRASIL 
 
 O livro "Utopia" de Thomas More narra a história de uma sociedade perfeita e 
padronizada,graças a inexistência de conflitos interpessoais.Contudo,o fato relatado 
pelo autor manteve-se na literatura,tendo em vista a eclosão de casos epidêmicos de 
sífilis,doença sexualmente transmissível,no Brasil.Sob esse viés,para a solução desse 
cenário atual,é indispensável averiguar as suas causas: o descaso do poder público e a 
utilização demasiada das pílulas contraceptivas. 
 Em primeira instância,é fulcral salientar que o filósofo Francis Bacon frisa,em seus 
estudos,a importância do conhecimento para o progresso da humanidade.Entretanto,a 
tese adotada pelo estudioso não se concretizara na atualidade,haja a vista a 
indiligência governamental em promover melhorias na grade curricular 
acadêmica,como:a inserção de aulas que discutam a respeito da utilização de 
camisinhas durante o ato sexual.Sendo assim,torna-se comum a divulgação de notícias 
que abordem acerca do aumento das taxas de sífilis,em razão da falta de 
conhecimento entre os cidadãos brasileiros. 
 Outroassim,a questão constitucional e a sua aplicação contribuem para o 
perpetuamento da situação conflitante.Paralelo a isso,o 5º artigo da Constituição de 
1989 institui a garantia de direitos,de maneira a estabelecer um melhor convívio 
social.No entanto,tal prerrogativa não fora efetivada,em virtude da presença de 
patologias transmitidas durante o sexo.Circunstância,essa que transcorre devido a 
utilização excessiva de pílulas anticoncepcionais,as quais previnem apenas uma 
gravidez indesejada colaborando,por conseguinte,na exposição dos indivíduos a 
possíveis casos de sífilis.Destarte,urge a extrema necessidade de alterações nas 
condições vigentes com a intenção de reverter o quadro adverso. 
 Portanto,é mister a adoção de medidas que combatam a problemática,como a 
atuação do Ministério da Saúde em organizar,por meio das verbas 
governamentais,palestras em espaços públicos,totalmente gratuitas,para que todos 
possuam acesso,ministradas por médicos,responsáveis por disseminar seus 
aprendizados no que se refere a adoção de camisinhas,dado que são um recurso eficaz 
na prevenção de doenças transferidas no sexo,com o propósito de reduzir a incidência 
de sífilis e,posteriomente,colocar em ação o que fora estipulado pela Carta Magna de 
1989. 
 
 
 
 MEIOS PARA O CONTROLE DO LIXO GERADO NO BRASIL 
 
 No século XVIII, a Revolução Industrial desencadeou uma série de 
modificações no estilo de vida e no espaço da população. O aumento da produção de 
lixo na época, por exemplo, reflete em uma problemática vista ainda na atualidade. No 
Brasil, a falta do seu devido descarte é o principal problema tornando propício riscos 
não somente à saúde pública, como também, ao meio ambiente. 
 Em primeira análise, é indubitável que a má gestão do lixo torna-se uma ameaça ao 
bem-estar da sociedade, tanto no aspecto da ocorrência da proliferação de animais em 
torno dos detritos, quanto na transmissão de doenças através da ingestão da água e 
de alimentos contaminados, como é o caso da cólera e da hepatite A. Um fator 
agravante a esse cenário é o descumprimento da lei aprovada em 2010, que decretava 
a erradicação dos lixões ao céu aberto até o ano de 2014, em que seu rejeito (o que 
não pode ser reciclado ou reutilizado) deveria ser encaminhado para aterros sanitários 
adequados. 
 Ademais, agride e polui a natureza, ampliando ainda mais esse cenário de calamidade 
pública que situa-se em nível alarmante. A produção do chorume, que consiste em 
uma substância líquida composta pela acumulação de detritos e que apresenta 
coloração escura de odor nauseante, contamina o solo e atinge as águas subterrâneas 
(aquífero, lençol freático) levando à degradação e, eventualmente, a destruição 
daquele ambiente. 
 Evidencia-se, portanto, o quão preocupante é o nível das consequências geradas pelo 
acúmulo e pela falta de tratamento correta do lixo. Por isso, faz-se necessário que o 
Ministério do Meio Ambiente em consonância com os prefeitos de cada cidade e a 
mídia, organizem e realizem campanhas focadas na reciclagem e na coleta seletiva por 
meio de mutirões com moradores locais, além de propagandas informativas na 
televisão e rádios que divulguem dados sobre o efeito prejudicial trazido pela ação 
antrópica para a vida coletiva, outrossim, ensinando e incentivando a compostagem 
(transformação do lixo orgânico em adubo) com auxílio de profissionais formados na 
gestão de resíduos, destinado para todos os cidadãos, a fim de buscar tornar o país 
menos poluído e mais desenvolvido 
 
SEDENTARISMO NO BRASIL 
 
 
 Com a recente pandemia da Covid-19, a permanência em casa e isolamento social 
justificaram para muitos um problema já recorrente: a desmotivação e falta de 
atividade física. Com isso, o sedentarismo é, sem dúvidas, pertinente ao brasileiro e 
oriundo de outras razões que não somente a repentina quarentena. Portanto, analisá-
lo a partir da permanência exacerbada nas redes sociais, bem como as respostas 
errôneas de muitos para esse estilo de vida é essencial. 
 Primeiramente, tem-se o uso excessivo das atuais tecnologias como a motivação de 
tal quadro. De acordo com a empresa de pesquisa GlobalWebIndex, o Brasil, em 2019, 
foi o 2º país com maior tempo médio em mídias sociais, cerca de 3 horas e 45 minutos 
por dia. Destarte, havendo as horas no trabalho, transporte e atividades caseiras, o 
exercício físico estaria nas horas dedicadas às redes sociais, contudo, o atual cenário 
demonstra que a própria saúde se tornou submissa à sociabilidade online. 
 Em segundo plano, o descaso à atividade física constitui mudanças no corpo e, 
assim, uma possível insatisfação pode surgir, havendo como aparente solução 
mudanças radicais na alimentação. Conforme Aristóteles, filósofo grego, o homem 
possui os vícios da escassez e do excesso, em que o objetivo é alcançar a mediana, ou 
seja, o bom uso dos mesmos. Por conseguinte, no contexto alimentar esses vícios são 
ora jejuns intermitentes, ora compulsões alimentares, os quais induzem a solucionar 
uma perda ou ganho de peso, porém, somente levarão, respectivamente, à uma 
anorexia ou obesidade, agravando o problema. 
 Mediante o exposto, medidas devem ser tomadas a fim de corrigir a problemática. 
Para isso, cabe ao Ministério da Saúde criar a campanha "Saúde exercitada", a qual irá, 
além de estimular uma pausa diária para os mínimos 20 minutos de atividade física 
recomendados pela Organização Mundial da Saúde, aconselhar também uma 
alimentação balanceada. Entretanto, é fulcral, ainda, o uso de mídias sociais para 
compartilhar a campanha e convencer a sociedade, com dicas de profissionais de 
saúde, a uma dieta saudável, ao aeróbio na rua e exercícios em casa. Por fim, espera-
se que o cidadão brasileiro encontre a mediana de Aristóteles tanto à atividade física, 
quanto à alimentação e mantenha uma rotina equilibrada.CRISE PENITENCIÁRIA NO BRASIL 
 
 Adotada pelas Nações Unidas desde 1948, a Declaração 
Universal dos Direitos Humanos visa garantir a base do respeito à dignidade humana. 
Entretanto, no Brasil, nota-se que a crise no sistema penitenciário impossibilita que os 
presos desfrutem dessas garantias adquiridas. Nesse contexto, esse desafio deve ser 
superado de imediato para que uma sociedade mais justa seja alcançada alcançada. 
 Primordialmente, a educação é fundamental no desenvolvimento de um país. 
Atualmente ocupando a nona posição na economia mundial, de acordo com o FMI, 
seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. 
Contudo, a realidade é justamente o oposto, o resultado desse contraste é claramente 
refletido na dificuldade de inclusão estudantil das pessoas privadas de liberdade. 
Segundo uma matéria do portal G1, a maior parte dos presídios brasileiros não 
oferecem aos sentenciados uma educação básica de qualidade. Diante do exposto, é 
inaceitável pensar que o governo não atue de maneira mais incisiva para solucionar 
esse desequilíbrio escolar. 
 Atrelado a isso, percebe-se que a má administração carcerária impulsiona o 
agravamento dessa crise, acarretando, assim, sérios problemas, tais como: a 
superlotação e as rebeliões. Prova disso foi a rebelião ocorrida na Penitenciária de 
Alcaçuz no Rio Grande do Norte, em 2017, em que foram 26 mortos e dezenas feridos 
de acordo com levantamento do governo. Dessa maneira, é inadmissível que um país 
com alto grau econômico e social, não consiga controlar esse fenômeno que afeta as 
carceragens brasileiras 
 Percebe-se, portanto que medidas são necessárias para solucionar esse impasse. 
Cabe ao Ministério da Educação em parceira com o Conselho Nacional de Justiça, criar 
um projeto para ser desenvolvido dentro dos estabelecimentos prisionais, o qual 
promova o acesso dos detentos ao ensino regular, em que ocorrerão aulas com 
professores que serão selecionados através de concurso público. Espera-se com isso, 
que os presos concluam toda carga horária escolar que é de direito e 
consequentemente reduza os casos de motins e rebeliões, pois, como Nelson Mandela 
dizia: a educação é uma arma tão poderosa que é capaz de mudar o mundo. Sendo 
assim, será possível construir uma coletividade fiel aos ideais da Declaração Universal 
dos Direitos Humanos 
 
TABAGISMO NOS DIAS ATUAIS 
 
 Percebe-se que, no Brasil, o tabagismo é um imbróglio que está 
cada vez mais presente. Nesse contexto, é imperioso analisar as consequências dessa 
questão. Desse modo, dois fatores fazem-se relevantes: a ineficiência educacional e o 
avanço industrial. 
 Em primeiro lugar, segundo o filósofo Platão, a orientação da educação marca a 
conduta ulterior. Diante desse nexo, observa-se que a ascendência do tabagismo é o 
reflexo da ineficiência educacional -aspecto que destrói a conduta de uma sociedade-, 
haja vista que as instituições de ensino não orientam as pessoas acerca dos malefícios 
que as drogas, como o tabaco, geram e nem elaboram programas educativos para 
combater esse entrave. Nesse sentido, a comunidade, devido não receber uma 
orientação instrutiva, é impelida ao tabagismo. 
 Ademais, verifica-se que, desde a Revolução Industrial, o avanço das empresas de 
cigarro é crescente. À vista disso, as indústrias, com fito de evoluírem e venderem seus 
produtos, utilizam mecanismos, como, por exemplo, o marketing e a divulgação nas 
mídias. Dessa maneira, por conta desses artifícios, a propagação do tabaco alcança os 
indivíduos e, por conseguinte, ao ser feita a compra desse fabricado em longa escala, o 
tabagismo se estende no meio da população. 
 Em face do exposto, intentando a extinção do tabagismo, conforme o pensador 
Auguste Comte, é preciso saber prever a fim de prover. Assim, o Ministério da 
Educação e o Ministério da Justiça devem otimizar a educação, realizando projetos que 
visam informar os indivíduos sobre as drogas e o mau que elas causam, além de criar 
fiscalizações nas indústrias e proibir a divulgação do tabaco nas mídias, por meio de 
políticas públicas e leis rígidas, com intuito de promover o bem-estar na densidade 
demográfica como um todo. 
 
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA 
 
 
"No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho." 
Analogamente, a pedra citada pelo poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade 
pode ser comparada com o impasse da indesejada gravidez precoce, recorrente no 
Brasil. Cabe entender, portanto, como a falta de educação sexual e ausência de 
debates familiares acerca do assunto agravam ainda mais a problemática. 
 Em primeiro lugar, é importante destacar que a falta de educação sexual nas 
escolas funciona como impulsionadora do entrave. Isso porque, segundo o filósofo 
francês Immanuel Kant, o ser humano é fruto da educação e, com a escassez da 
disciplina sexual, o conhecimento sobre sexualidade fica deturpado reverberando no 
problema da gravidez na adolescência. Dessa maneira, além de interromperem os 
planos futuros, as mães jovens podem passar dificuldades no período gestacional, 
como doenças hipertensivas e diabetes, devido o despreparo do corpo. 
 Em segundo lugar, presencia-se a ausência de debates familiares acerca da 
sexualidade também como um fator para a permanência do impasse. Nesse sentido, o 
pensamento do sociólogo Émile Durkheim, que a sociedade é como um "corpo 
biológico" composta por partes que interagem entre si, encontra-se defasado, dado 
que essa interação, por motivos histórico-culturais, como a religião, não ocorre nas 
famílias quando o assunto é sexualidade. Desse modo, os adolescentes sentem-se 
inseguros para conversarem com os familiares e escondem a gravidez, arriscando a 
própria vida, por causa da falta de acompanhamento médico. 
 Logo, para que essa pedra seja retirada, cabe às escolas públicas e privadas 
promoverem a educação sexual, por meio de aulas lúdicas de linguagem clara, que 
mostrem maneiras de evitar a gravidez e o quanto essa pode ser prejudicial, a fim de 
que a problemática seja erradicada. Além do mais, o Ministério da Saúde deve 
promover debates com os pais, mediante conversas nos postos de saúde locais, que 
falem sobre a importância do assunto sexualidade dentro dos lares e a quebra desse 
tabu, com intuito que a gravidez na adolescência seja evitada com ajuda da família. 
 
SUICÍDIO ENTRE JOVENS 
 
 A série americana Os 13 porquês(13 Reasons Why) tem como tema principal o 
suicídio cometido por Hannah Baker, uma adolescente do ensino médio que tirou a 
própria vida, mas que antes deixa um conjunto de fitas casseses apontando as 
motivações que a levaram a cometer tal ato. Fora da ficção, é fato que o contexto 
apresentado na série está relacionado ao mundo contemporanêo, haja visto que os 
casos de suicídios tem crescido de forma alarmante. Nesse sentido, é necessário que 
subterfúgios sejam encontrados a fim de resolver essa inercial problemática. 
 Em primeira análise, destaca-se a prática de bullying nas escolas brasileiras de 
ensino. Acerca disso, é pertinente trazer o pensamento do filósofo do século XIX Émile 
Dukheim, o qual diz que o suicídio é um fato social. De maneira análoga é evidente que 
o bullying, seja físico ou psicológico, acaba contribuindo para com o suicídio. Desse 
modo, torna-se repugnante saber que grande parte das escolas não possuem 
profissionais que atuem justamente com as questões psicológocas dos alunos- o que, 
consequentimente, acaba piorando ainda mais a situação hodierna. 
 Em segundo lugar, urge salientar a depressão como impulsionador do problema. 
No livro "O Demônio do Meio-Dia" o autor Adrew Salomon, retrata sua própria 
experiência com a depressão. Além disso, a narrativa também foca na ajuda que 
Salomon teve de seus pais para conseguir vencer a doença.Nessa viés, podemos 
compreender o quão importante torna-se o papel da família quando se trata das 
questões emocionais, uma vez que o diálogo se faz ausente do âmbito doméstico as 
possibilidades do individuo cometer suicídio tende a aumentar drasticamente. 
 Depreende-se, portanto, que medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. 
Em primeiro lugar, é necessário que o Governo, indubitavelmente, invista na educação 
do país, contratando profissionais que atuem trabalhando com o psicológico dos 
alunos. Ademais, o Ministério Da Educação em parcerias com as escolas devem 
discutir, por intermédo de palestras, sobre o suicídio, a fim de banir o bullying e 
informar pais e alunos sobre a impotância do diálogo no ambiente doméstico. 
Somente assim, será possível combater o suicídio, fazendo com que o mesmo seja 
retratado apenas na ficção. 
 
 SUICÍDIO ENTRE JOVENS 
 
 Entende-se que, desde o Iluminismo, a sociedade só evolui quando 
há comoção pelo problema alheio. Ao observar o suicídio entre os jovens no Brasil, 
porém, é evidente que esse ideal iluminista não sai da teoria, permitindo que essa 
problemática se persista na atual realidade do país, tanto pelo abafamento da mídia, 
quanto pela negligência governamental em não tratar o tema como questão de saúde 
pública. 
 
Inquestionavelmente, é visto que a aplicação das leis constitucionais esteja entre uma 
das causas dessa questão. Segundo o filósofo chinês Confúcio, não corrigir as nossas 
falhas é o mesmo que cometer novos erros. No Brasil, inclusive, são registradas cerca 
de 10 mil mortes, com uma taxa, surpreendente, de suicídio. E mesmo com dados que 
disparam constantemente, o modo como é abordado o assunto, sempre superficial 
pela mídia, ainda é um grande tabu: evita-se falar para que não se origine um surto de 
suicídio, como no caso do livro lançado em 1774, "Os Sofrimentos do jovem Werther", 
de Goethe, em que o personagem põe um a fim à própria vida depois de uma 
decepção. 
 
Ademais, não se pode esquecer de uma das grandes impulsionadoras do problema: a 
negligência governamental em deixar em última instância a questão de saúde pública. 
De acordo com Jean Jacques Rousseau, a natureza fez o homem bom e feliz, mas a 
sociedade o deprava e o torna miserável. Seguindo essa ideia, indiscutivelmente, entre 
as principais dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde no atendimento 
desses casos, no Brasil, estão a precariedade na formação em urgências psiquiátricas: é 
preciso admitir que o suicídio é uma questão que diz respeito a todos os profissionais 
dessa área. 
 
É notório, portanto, que ainda há desafios para a construção de um Brasil melhor. À 
vista disso, o Ministério da Saúde junto do Governo deve promover palestras 
educacionais e informativas tanto nas escolas quanto em órgãos públicos, que 
discutam sobre a temática, sintomas, causas, consequências e doenças relacionadas de 
modo a conscientizá-los de que o suicídio não é a solução, que os jovens estão 
acolhidos e podem se expressar sobre o assunto, pois será ouvido. Especialistas 
afirmam que, quando um suicida conversa sobre a questão, as chances de se entender 
são maiores e amenizam os sintomas de uma possível patologia. Por último, mas não 
menos importante, a capacitação adequada de todos os profissionais da saúde é um 
grande preparatório para lidar com a causa. 
 
 
PEDOFILIA NO BRASIL 
 
 
 Na série Pretty Little Liars, a personagem infanto-juvenil Alison é alvo de constantes 
abusos sexuais e emocionais pelo namorado de sua irmã, Spancer, o que colabora para 
que a garota adquira traumas futuros. Fora da ficção, a questão da exploração sexual 
infantil configura-se como um problema, uma vez que faz com que as vítimas sofram 
de complicações físicas e psicológicas. Entretanto, preconceitos sociais enraizados, 
somados a insuficiências governamentais, corroboram na persistência da 
problemática. 
 Primeiramente, para o sociólogo Émile Durkheim, o fato social é um conjunto de 
ações e pensamentos que, com o passar do tempo, se tornaram comum a 
determinado grupo. De maneira análoga, a não discussão da sexualidade caracteriza-
se como um desses fatos na sociedade brasileira, uma vez que, em nome de um 
conservadorismo utópico, grande parte da sociedade persiste em acreditar que tais 
assuntos não são discutíveis em âmbitos sociais, como no ambiente escolar e no 
familiar, especialmente, quando envolvendo crianças no debate. Assim, é necessário 
que haja uma maior reflexão acerca de tal pensamento, uma vez que o mesmo 
colabora para a permanência do problema. 
 Além disso, a constituição de 1988, principal documento legislativo do país, prevê, 
para todos os cidadãos, o direito à educação, em suas mais variadas vertentes. No 
entanto, tal prerrogativa não tem sido usada com ênfase para ampliar a educação 
sexual nas escolas, fazendo com que, frente à desinformação, as crianças permaneçam 
inertes em relação a tais abusos. Logo, é urgente que medidas sejam tomadas no setor 
educacional para prevenir tais ocorrências. 
 Portanto, é mister que o Estado tome providências para reverter o quadro atual. 
Para que o preconceito social seja amenizado, urge que o Ministério da Comunicação, 
por meio de propagandas, incentive a reflexão e a discussão do tema nas redes sociais, 
assim como na vida real. Ademais, visando aumentar o índice de denuncias, é dever do 
MEC reavaliar, por meio de adaptações na BNCC, as diretrizes educacionais no que 
tange à educação sexual, generalizando e obrigando tal prática para todas as escolas. 
Dessa maneira, será possível ir contra o fato social estabelecido, barrar a estaticidade 
governamental e, finalmente, combater situações que, assim como a de Alison, têm 
sido reproduzidas na vida real. 
 
 DESMILITARIZAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR 
 
 A relevância da Polícia Militar no Brasil é inegável e histórica, haja vista a grande 
participação desse segmento na política brasileira, como nos eventos da Proclamação 
da República, em 1889, e do Golpe Militar, em 1964. Todavia, a atuação dessa divisão 
tem resultados contraditórios para a sociedade, uma vez que há despreparo para a 
atividade com a população, além da manutenção de grandes índices de violência, 
dificultando o cumprimento apropriado de seu papel social e colocando em pauta a 
desmilitarização da Polícia Militar brasileira. 
 Em primeiro lugar, a capacitação dada a esse segmento policial é inadequada à sua 
ação, majoritariamente em meios civis como comunidades. Segundo o professor de 
Direito Penal, Túlio Vianna, as forças armadas são treinadas para combater o inimigo 
externo, para matar inimigos. Em acordo, o descompasso da preparação militar com 
suas funções se mostra evidente em ocorrências como a vista no início de 2019, onde 
um veículo com civis foi fuzilado por engano em uma operação do Exército do Rio de 
Janeiro. 
 Outrossim, o comportamento executado pela divisão é desarmônico com o meio e 
prejudicial ao cumprimento de sua atribuição na Segurança Pública. Conforme dados 
da Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o nono país mais violento do mundo. 
Assim, mostra-se evidente que o desempenho da Polícia Militar, como parte da defesa 
da sociedade, não é eficiente no combate às ameaças que afligem a população, 
devendo por isso ter seus mecanismos de ação equilibrados. 
 Destarte, faz-se essencial uma mudança no modo como são treinados os agentes da 
segurança brasileira. Deste modo, cabe ao Legislativo a promoção de uma 
desmilitarização da Polícia Militar. Essa medida deve ser feita por meio da aprovação 
de uma Emenda Constitucional que modifique a preparação dos policiais brasileiros, 
de modo a adequá-lo às funções exercidas por eles. Com isso, tem-se como resultado 
não só uma melhor capacitação dos agentes para a atuação em sociedade, como 
também a diminuição da violência do país.APROPRIAÇÃO CULTURAL 
 
 É incontrovertível que, no Brasil, a apropriação cultural é um tema 
muito presente. Dessa forma, é imperioso analisar as consequências dessas questão. 
Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: valor comum e multiculturalismo. 
 
 Em primeira análise, conforme o filósofo Auguste Comte, no fundo, o que 
realmente existe é a humanidade. Nesse contexto, a luta travada contra a apropriação 
cultural se torna obsoleta, visto que, dentro de uma sociedade, valores culturais estão 
em constante mudança e movimento, restando apenas o valor uno que torna todos 
iguais, a humanidade. 
 Além disso, sabe-se que, desde os tempos coloniais, o Brasil se tornou um 
território multicultural. Sob essa ótica, é dúbio pensar que um cidadão desse país pode 
se apropriar de uma outra cultura vigente, tendo em conta que a miscigenação é uma 
característica intrínseca na população canarinha e, portanto, deve ser respeitada nos 
diversos âmbitos da contemporaneidade. 
 Ante o exposto, visando uma sociedade mais tolerante, é mister resolver o 
problema em questão. Assim, o Ministério da Educação e o Ministério da Cultura 
devem criar um projeto para ser desenvolvido nas escolas, por meio de palestras, 
apresentações artísticas e atividades lúdicas a respeito da multiplicidade cultural 
brasileira -uma vez que ações lúdicas coletivas têm imenso poder transformador- com 
o fito de conscientizar a comunidade escolar e, por conseguinte, a sociedade geral. 
Com isso, o país poderá se ver livre desse pensamento intolerante. 
 
DOAÇÃO DE SANGUE NO BRASIL 
 
 De acordo com o sociólogo Durkheim, a solidariedade social é 
fruto da consciência coletiva. Seguindo esse viés, percebe-se que há entraves 
presentes na sociedade a respeito da doação de sangue no Brasil. Nessa perspectiva, 
cabe avaliar quais fatores negativos contribuem com esse dilema e quais ações são 
necessárias para mudar esse cenário. 
 Nesse contexto, é possível perceber que essa circunstância se deve-se a questões 
políticas-estruturais. Prova disso é que mesmo a saúde sendo um direito 
constitucional, a mesma é negligenciada diariamente por seus governantes. Tal 
conjuntura é intensificada pela falta de inciativa dos governantes em promover 
políticas publicas que demonstrem a importância da doação de sangue, uma vez que 
interfere diretamente na vida de pessoas que precisam de transfusões de sangue nos 
hospitais. Dessa forma, mortes diárias nos leitos de hospitais continuam a acontecer, 
pondo em xeque um direito constitucional, o que evidência falhas no sistema 
governamental brasileiro. 
 Outrossim, vale ressaltar que essa situação é corroborada por fatores 
socioculturais. Bom exemplo disso é a norma que impede a doação de sangue no caso 
de homens homossexuais. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os 
cidadãos que tem relações homoafetivas constituem um "grupo de risco", pois nos 
anos 80 houve uma epidemia causada pelo vírus HIV. Desse modo, o Brasil exclui a 
doação de sangue de homossexuais no prazo de 12 meses, o que diminui 
significativamente o número de doadores. Entretanto, essa realidade deveria ser 
avaliada conforme o comportamento de risco e a saúde do indivíduo e não sua 
identidade sexual, visto que a Aids também é transmitida por heterossexuais. Assim, o 
número de doadores voluntários aumentaria e ajudaria a população que carece de 
transfusão sanguínea. Dentro dessa lógica, nota-se que a dificuldade das doações de 
sangue é consequência de um regulamente preconceituoso, o qual fere diretamente o 
direito a liberdade individual. 
 É necessário, portanto, que se reverta essa mentalidade retrógrada e 
preconceituosa predominante no Brasil. Para tal, o Ministério da Saúde em conjunto 
com ONGs ligadas à saúde, deve promover campanhas conscientizadoras e 
informativas sobre a doação de sangue. Essas campanhas deverão ser feitas por meio 
de vídeos em forma de comerciais e propagandas, as mesmas serão exibidas nos 
principais veículos de informação social, como canais de TV e mídias sociais, com 
objetivo de alcançar o maior número de pessoas possíveis. Esses vídeos devem 
desmistificar e informar todo o processo de coleta e de transfusão de sangue. Em 
suma, essas campanhas servirão não só para informar, como também conscientizar 
que ao doar sangue o indivíduo não estará apenas ajudando uma pessoa, mas sim uma 
nação inteira a compreender a importância e a satisfação de salvar uma vida. Com 
essas medidas, talvez, a frase de Durkheim faça mais sentido em nossa curta 
existência. 
 
 
POBREZA NO BRASIL 
 
 Na literatura do Romantismo Indianista, notoriamente representado por José de 
Alencar, o Brasil é retratado, por vezes, como um país perfeito, ideal para se viver. 
Entretanto, ao analisar a circunstância, vemos que é somente herança literária, visto 
que muitos brasileiros se encontram em situação de pobreza. Nesse cenário, dois 
motivos são pertinentes: a concentração latifundiária e o péssimo dirigismo estatal. 
 
 É evidente que a questão da concentração de terras esteja entre as causas do 
problema. Segundo Karl Marx, filosofo alemão, a sociedade vive em constante luta de 
classes sociais. Uma vez que, em razão da intensiva aglomeração de renda e 
monoculturas voltadas para a exportação, o campo brasileiro é altamente centralizado 
nas mãos de poucos proprietários e extremamente valorizado, fazendo com que a 
aquisição seja inviável. Portanto, é notório que a pobreza na sociedade brasileira é 
efeito do acúmulo latifundiário e omissão por parte do governo. 
 De acordo com Jean-Jacques Rousseau, filosofo genebrino, cabe ao Estado 
melhorar a condição do homem na sociedade, no entanto, no Brasil, tal fato não 
ocorre e a pobreza persiste em assolar o país. Nesse conjuntura, o Programa Bolsa 
Família, fundamental para reduzir as discrepâncias socioeconômicas, teve um corte de 
1,7 bilhão de reais, conforme o orçamento do Estado para o ano de 2018. 
Consequentemente, nota-se, na contemporaneidade, as imperfeições do dirigismo 
governamental, que peca em negligenciar a adversidade. 
 Entende-se, portanto, que a pobreza é resultante de disparidades e associada a um 
estado ineficaz. Por isso, cabe ao Governo incentivar a continuidade de programas 
socioeconômicos como o Fome Zero e o Bolsa Família, ampliando os recursos para tais, 
possibilitando uma abrangência significativa, a fim de progredir e reduzir as diferenças 
econômicas. Ademais, impende ao Parlamento estender os recursos do INCRA 
(Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), para que o processo de 
redistribuição de terras desocupadas e improdutivas se torne eficiente, com intuito de 
ajustar o aglomerado fundiário. Assim, o Brasil poderá caminhar rumo à perfeição da 
literatura romântica indianista. 
 
REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL 
 
 Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, 
garante a todos os indivíduos o direito a educação e ao bem-estar social. No entanto, 
em decorrência dos escassos investimentos no ramo de formação profissionalizante, e 
em contrapartida o fortalecimento de políticas voltadas à redução da maioridade 
penal, as devidas virtudes não são seguradas pelo Estado. Sendo assim, há a elevação 
da desigualdade social e a dificuldade de desenvolvimento nacional. 
 A posteriori, é necessário a citação da responsabilidade governamental para a 
ascensão de infrações precoces de jovens. Nesse viés, vê-se a dificuldade constante da 
nação brasileira em ampliar os postos de trabalho para cidadãos não qualificados, 
grupo a qual se insere grande parcela dos adolescentes em idade ativa, que perante a 
devida problemática, veem um futuro mais facilitado atráves da criminalidade. 
Conforme afirma-se a situação descrita durante o Segundo Reinado brasileiro, em que 
houve exacerbadalibertação de escravos e escassas políticas voltadas para a inserção 
trabalhista dos indivíduos, que por conseguinte, resultou na expansão contínua da 
marginalização e violência no meio urbano. 
 Outrossim, é válido salientar a gradativa relevância do precário setor educacional 
para o crescimento do apoio em prol da redução da maioridade penal. Nesse sentido, 
através da citação do filósofo iluminista Immanuel Kant: " O ser humano é aquilo que a 
educação faz dele", demonstra-se a fundamental importância do alargamento de 
investimentos na formação de jovens. Tendo em vista, a elevação das possibilidades de 
inserção social da seção populacional mais deficitária economicamente, expandindo a 
probabilidade de desenvolvimento industrial e urbano, com ampla mão de obra 
disponível, além da preservação da idade penal. 
 Portanto, como os preceitos difundidos pela Declaração Universal dos Direitos 
Humanos não são segurados pelos administradores políticos, é necessário a inserção 
de medidas, a fim de mitigar a situação. Logo, é de responsabilidade do Ministério do 
Trabalho, juntamente com organizações sindicais, a implementação de emenda no 
Código Trabalhista, que defina a obrigatoriedade de 15% dos cargos de dada empresa, 
serem destinados à pessoas sem qualificação laboral, para que desse modo haja a 
inserção legal dos indivíduos na sociedade, e assim a perseverança do grupo etário 
penal. 
 
 
COTAS 
 
 Em um dos episódios de ??As Visões da Raven??, série de televisão 
norteamericana, a cor da protagonista torna-se obstáculo para sua contratação em 
uma loja de departamentos. A história em questão põe em evidência dois graves 
problemas sociais: a desigualdade e a discriminação. Fora da ficção, o sistema de cotas, 
atual medida adotada pelo Governo brasileiro em resposta aos impasses, mostra a 
necessidade de se erradicar ambos os problemas sociais. 
 A justiça distributiva aristotélica é inadequada para fundamentar a distribuição de 
bens em uma sociedade fortemente hierarquizada como a brasileira, na medida em 
que ela, ao utilizar o mérito como critério central, exclui os socialmente vulneráveis. 
Ademais, a Cata Magna brasileira estabelece que reduzir as desigualdades sociais e 
regionais é um dos objetivos da República brasileira. Vê-se, pois, que a política de 
ações afirmativas adotada pelo Governo é adequada, haja vista que ela busca, 
concomitantemente, cumprir um dos objetivos da República dando visibilidade aos 
socialmente excluídos. 
 No entanto, muitos ainda criticam a referida política governamental argumentando 
que ela é injusta e promove segregação. É compreensível que algumas pessoas 
posicionem-se contra a medida, uma vez que a falta de debates acerca do tema 
implica desinformação. Porém, é imprescindível que o ser humano compreenda que, 
conforme disse Augusto Cury, a igualdade só é cresce em um terreno onde há respeito 
pelas diferenças. 
 Portanto, medidas precisam ser tomadas com o intuito de dirimir o impasse. O 
sistema de cotas é eficaz e legítimo no que se refere ao combate do problema. Assim 
sendo, o Poder Público deve buscar aprimorar a medida em questão, sempre 
considerando as diferenças regionais e baseando-se, para tanto, em estudos sociais 
que devem ser promovidos por universidades públicas. Além disso, o Ministério da 
Educação deve realizar campanhas pedagógicas na televisão e em mídias digitais, a fim 
de informar a população sobre o tema. Assim, gradativamente, a República brasileira 
tornará efetiva a redução das desigualdades sociais. 
 
 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 
 Na obra cinematográfica "Interestelar", é contada a história de 
quatro astronautas que partem em uma missão espacial em busca de um planeta nas 
mesmas condições terráqueas, pois a Terra, está prestes a entrar em colapso. 
Entretanto, fora do cinema, a realidade não se encontra tão distante na expressa pelo 
filme, uma vez que os valores ambientais são frequentemente desrespeitados pelas 
grandes empresas e poderosos governos. Dessa forma, fica clara a necessidade de 
discutir sobre o desenvolvimento sustentável, visto que esse encontra como impasse a 
obsolescência programada e a excessiva emissão de carbono. 
 Em primeiro plano, aborda-se o fator relacionado ao descarte de produtos 
tecnológicos pelo mau funcionamento. Essa prática possui como causa direta o 
modelo produtivo "neofordista" implantado pelas empresas de eletrônicos, o qual visa 
produzir em grande escala suas mercadorias, e através da programação feita nesse de 
aparelhos, destinam um tempo de vida útil a eles, até que por fim, fiquem obsoletos e 
ultrapassados. No entanto, essas marcas não pensam a longo prazo, e esquecem que 
os recursos naturais para a fabricação de seu lucro possuem limite, podendo destacar 
então uma frase da ONG Greenpeace, "Quando a última árvore tiver caído, quando o 
último rio tiver secado, quando quando o último peixe for pescado em, vocês 
entenderão que o dinheiro não se come". Logo, pode-se ressaltar que esse modelo 
produtivo é extremamente prejudicial ao futuro sustentável da litosfera, porém, ela 
não será a única prejudicada. 
 Contudo, é perceptível analisar que a atmosfera do globo também será danificada 
por esse modelo de produção. Nesse âmbito, a problemática está ligada com a 
desregulação no ciclo do carbono, esse elemento químico é muito abundante nos 
combustíveis fósseis, sendo liberado para a atmosfera quando queimados, e absorvido 
pelas plantas e algas fotossintetizantes que o captam da atmosfera, todavia, esses 
seres vivos capazes de diminuir os níveis de carbono, estão cada vez mais sendo 
depredados. Prova disso, foi o acordo denominado "Protocolo de Kyoto" proposto pela 
ONU, o qual visava diminuir a emissão desse elemento químico no planeta, mas os 
Estados Unidos - como potência mundial - preferiram negar esse acordo e dar maior 
importância na economia do país e manter sua supremacia econômica. Dentre tais 
fotos, percebe-se que o desenvolvimento sustentável está refém do capitalismo. 
 Fica evidente, por corolário, que intervenções e diretrizes devem ser aplicadas, 
diante da união entre a ONU e grandes ONG's ambientais. Posto isso, esses órgãos 
precisam elaborar campanhas com cunho político em prol do desenvolvimento 
sustentável, por meio da busca de apoio de países defensores do meio ambiente, 
através das reuniões da Organização das Nações Unidas, para que assim, essa causa 
ganhe maior apoio e partidos verdes conquistem mais cadeiras nos parlamentos 
mundiais. Feito isso, o meio ambiente será preservado, a ciência avançará de forma 
ecológica e o filme "Interestelar" permanecerá na ficção. 
 
 
DISCURSO DE ÓDIO E LIBERDADE DE EXPRESSÃO 
 
 É incontrovertível que, no Brasil, o discurso de ódio é um problema 
muito presente. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, pessoas são 
vítimas dessa questão. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: deficiência 
educacional e crime contra a liberdade de expressão. 
 Em primeira análise, conforme o filósofo Platão, a orientação da educação marca a 
conduta ulterior. Nesse contexto, a prática do discurso de ódio é o reflexo da 
deficiente educação fornecida pelo Estado brasileiro. Dessa forma, uma grande parcela 
da sociedade é alvo de atitudes preconceituosas apenas por externarem estilos de 
vida, pensamentos e expressões díspares daquelas consideradas "normais" em uma 
sociedade intelectualmente atrasada. 
 Além disso, segundo a Carta Magna do Brasil outorgada em 1988, é crime utilizar-se 
da liberdade de expressão para atacar indiscriminadamente outra pessoa. Sob essa 
ótica, o discurso de ódio denota graves prejuízos para a integridade da nação, tendo 
em conta o caráter vexatório dessa atitude. Dessa maneira, além do desrespeito que 
as vítimas desse crime sofrem, toda a sociedade é prejudicada.Ante o exposto, visando um país com menos preconceito, é mister combater o 
discurso de ódio. Assim, o Ministério da Educação e o Ministério dos Direitos Humanos 
devem criar um projeto para ser desenvolvido nas escolas, através da promoção de 
palestras, apresentações artísticas e atividades lúdicas a respeito da multiplicidade de 
pensamentos e de pessoas -uma vez que ações culturais coletivas têm imenso poder 
transformador- a fim de conscientizar a comunidade escolar e, por conseguinte, a 
sociedade geral. Com isso, o Brasil poderá se ver livre desse mal. 
 
 
HOMOSSEXUALIDADE E PRECONCEITO NO BRASIL 
 
 Moonlight: sob a luz do luar, foi considerado o melhor filme do 
ano de 2017 pelo Oscar, o filme retrata os dramas vividos pelo protagonista Chiron, 
entre eles, a descoberta da própria sexualidade e as ofensas sofridas devido a isso. 
Nesse sentido, ao elencar com a realidade brasileira, esse cenário é recorrente, os 
homossexuais convivem diariamente com o preconceito e o ódio. 
 Alan Turing, o pai da computação, que contribuiu para desvendar os códigos 
nazistas e, consequentemente, diminuir o tempo de guerra, teve sua vida finalizada 
por castração química, como punição por ser gay naquela época. Nesse contexto, essa 
discriminação enraizada ainda persiste e, principalmente, por causa de uma onda 
conservadora apoiada pelo bancada evangélica em função da heteronormatividade. 
Sendo assim, inúmeras pessoas são reprimidas em diversos ambientes, como escola e 
trabalho. 
 Outrossim, mesmo com a representatividade nos meios midiáticos e com a luta do 
Movimento LGBTQ+, não há dúvidas que a violência, seja física, seja verbal, faça parte 
do dia a dia desse grupo social. Desse modo, o medo e a insegurança assombram a 
realização atividades básicas de um indivíduo, por exemplo, sair na rua, tal qual 
ocorreu em São Paulo, em que jovens foram agredidos por lâmpadas fluorescentes. 
Além disso, devido a opressão, não raro, o bullying, transtornos, a exemplo, a 
ansiedade e a depressão são recorrentes, bem como o suicídio, como em Estados 
Unidos, em que um meninos de apenas 9 anos, após dias de perseguição homofóbica 
na escola, tirou a própria vida. 
 Infere-se, portanto, a necessidade de diminuir hostilidade presente no meio 
homoafetivo. Destarte, o Ministério da Educação deve enviar plano de palestras às 
escolas para os alunos em conjunto aos pais, com professores de ética e moral, 
psicólogos e sociólogos a fim de esclarecer sobre a sexualidade, por meio de vídeos, 
teatros e depoimentos, e então, assim, contribuir para o respeito e empatia com o 
outro independente da orientação sexual e evitar as agressões recorrentes. Ademais, o 
Governo Federal deve criar leis que coloquem a homofobia como crime e tipifique os 
casos de ofensa nesse setor e ofereça assistência e tratamento adequado a vítima com 
a finalidade de garantir a segurança e integridade física e mental desses cidadãos. 
 
 
VIOLÊNCIA NO PARTO 
 
A ciência, com o advento da tecnologia, afetou todos os campos, em especial, o da 
saúde. A partir do desenvolvimento nas pesquisas médicas foi possível elevar as 
condições de vida e proporcionar uma maior segurança para a população. Contudo, 
embora exista uma evidente evolução, essa parece estar cada vez mais distante no que 
diz respeito à obstetrícia. Nesse contexto, na atual conjuntura brasileira, é crescente o 
número de relatos que envolvem agressões nessa área. Nesse viés, o combate à 
violência obstétrica é imprescindível e deve partir do ataque às suas causas: 
objetificação da mulher e a falta de empatia dos profissionais de saúde. 
 É importante considerar, antes de tudo, que a violência sofrida no parto está ligada 
à objetificação da gestante. Nesse contexto, a mulher perde a condição de sujeito e é 
reduzida a um corpo, que é passível de intervenção médica, em que o parto se torna 
um ofício médico e a paciente é tida como um meio para chegar a um fim, o 
nascimento. Prova disso é o abuso da medicalização e da patologização de processos 
naturais, como, por exemplo, a aplicação de ocitocina sem uma indicação específica, 
que acelera o nascimento do bebê e aumenta as dores da mãe, o que potencializa a 
perda do protagonismo da mulher, visto que o parto natural é suprimido por 
intervenções e procedimentos médicos que são priorizados e realizados sem 
necessidade. Dessa forma, a agressão é mascarada como forma de cuidado, já que é 
cometida por profissionais da saúde, o que fortalece todo o impasse sofrido. 
 Convém analisar, também, que a falta de empatia de profissionais é outro fator 
primordial que reflete nos índices de agressão. Nesse viés, devido à falta de 
humanização nos hospitais escolas ou à rotina pesada, profissionais da saúde, com o 
tempo, deixam de levar em consideração as individualidades dos pacientes, e passam a 
fazer seu trabalho de forma mecânica e sem empatia, cometendo, não raras vezes, até 
abuso de poder. Dessa forma, os maus tratos ocorrem desde a forma verbal até física, 
aquela com o uso de frases discriminatórias e piadas de cunho sexual e esta com a 
execução de exames de toque sem indicação, prática da episiotomia, quando não 
indicada, e até a cirurgia cesariana, se feita sem necessidade e por interesse pessoal do 
médico, pode ser considerada uma violência física. Desse modo, uma em cada quatro 
mulheres sofre algum tipo de violência durante o parto, de acordo com pesquisa da 
Fundação Perseu Abramo e SESC. 
 Fica clara, portanto, a obrigação de ir de encontro às causas que potencializam a 
violência obstétrica no país. Nesse sentido, é primordial uma parceria entre o 
Ministério da Saúde e a mídia, em que devem promover, por meio de políticas 
públicas, campanhas midiáticas que informem e discutam sobre os direitos das 
gestantes na hora do parto, como se manifesta a violência obstétrica e quais são os 
seus possíveis efeitos, para que assim, as mulheres estejam mais cientes e confiantes 
para denunciar tais atos e que os seus infratores obtenham suas devidas sanções, a fim 
de reduzir o número de agressões na sociedade. Além disso, esses órgãos devem 
promover, também, campanhas midiáticas em hospitais e em universidades de 
medicina, por meio de palestras e debates que deem enfoque à individualidade do 
paciente e à importância de respeitar os direitos desse, deixando claro que é essencial 
um atendimento baseado na solidariedade e na empatia com o próximo, com o 
objetivo de formar profissionais da saúde humanizados e incapazes de cometerem 
abusos de poder. Só assim, combatendo as causas, será possível amenizar o impasse 
sofrido. 
 
 SUPERLOTAÇÃO DOS PRESÍDIOS 
 
 Em primeiro lugar, a sociologia de Émile Durkheim enfatiza as 
patologias nas sociedades contemporâneas. Mais ainda, aborda a solidariedade dos 
agentes sociais. De acordo com tal teoria, existe uma força coercitiva capaz de agir 
sobre os indivíduos. Nessa perspectiva, com a participação do Estado e das instituições 
sociais se torna possível a compreensão e solução da população carcerária. 
 A saber, as crises políticas, econômicas e sociais que assolam o Brasil são fatores 
condicionantes para agravar a superlotação dos presídios. A justificativa desse quadro 
embasa na interação anômica das instituições modernas, ou seja, o Estado e os grupos 
sociais. Sob tal ótica, as dificuldades para combater o inchaço do sistema carcerário 
colocam em primeiro plano o estado doentio vivido por toda a população, seja pela 
negligência dos órgãos governamentais, que são responsáveis pelo amparo físico e 
psicológico do detento, a qual também não oferece estrutura para a reinserção do 
indivíduo à sociedade e, por último, os grupos sociais que o tratam de forma 
discriminatória. Como reflexo disso, o ex-preso está condicionado pelo meio a voltar 
para as celas.Pesquisas realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) revelam a 
necessidade de abordar a superlotação nos presídios como uma enfermidade social, 
que deve ser diagnosticada e tratada de forma adequada. Além disso, Durkheim 
considera a sociedade com um organismo vivo de tal forma que o bom funcionamento 
do todo dependa da integração das partes. Nesse sentido, o Estado no papel de 
mentor, deve estar em consonância com os membros sociais para evitar a explosão 
demográfica carcerária. 
 Torna-se evidente, portanto, que as relações sociais são fundamentais para o 
entendimento e controle da população carcerária. Como forma de garantir isso, cabe 
ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão garantir melhor estrutura 
física dos espaços carcerários, como também mais médicos, psicólogos, educadores e 
profissionais que atendem às demandas de segurança social. Esta, possivelmente, seria 
uma das abordagens feita por Durkheim. 
 
LEGALIZAÇÃO DA MACONHA 
 
O Iluminismo foi um movimento cultural que se desenvolveu na Europa nos séculos 
XVII e XVIII, no qual se promovia, principalmente, o ideal de liberdade individual. Em 
paralelo com a atualidade, observa-se em alguns países, medidas que vão de encontro 
com esse princípio iluminista. Nesse contexto, a questão da ilegalidade da maconha 
merece destaque, pois além de cessar a autonomia de uma parcela da população, é 
responsável por alguns problemas, que são evidenciados, por exemplo, não só pela 
superlotação dos presídios, como também pela guerra incessante e ineficaz contra o 
tráfico. 
 É importante atentar-se, em primeira análise, ao impacto que a criminalização da 
maconha causa no sistema penitenciário. Conforme dados do INFOPEN (Levantamento 
Nacional de Informações Penitenciárias), o Brasil, que passa por uma crise de 
superlotação prisional, possuía, em 2015, cerca de 170 mil detentos relacionados com 
o manuseio de drogas, o que corresponde a 30% do seu contingente penitenciário. Sob 
esse ponto de vista, muitos cidadãos de bem que são presos portando, por exemplo, 
20 gramas de maconha, são enquandrados como traficantes, ficam encarcerados por 
vários anos e têm a sua vida inteira desestabilizada. Nesse sentido, é evidente a 
necessidade de realizar alterações no código penal. 
 Sincronicamente, em segunda análise, é fato que a guerra às drogas nunca terá um 
fim. Segundo Platão, filósofo grego, somente os mortos conhecem o fim da guerra, e 
esse pensamento pode ser relacionado ao combate às drogas, tendo em vista o 
número de pessoas que morrem todos os anos em decorrência desses conflitos, que, 
após todo esse tempo, não apresentam sinais de ter um desfecho. Dessa forma, há 
muitas mortes inocentes, devido a um embate sem fim, ocasionado pelo tráfico, que 
só existe devido à ilegalidade da droga. Por conseguinte, é notória a importância de 
flexibilizar a utilização das drogas. 
 Em suma, é mister que providências sejam tomadas para amenizar o quadro atual. 
Com o objetivo de desinchar o contingente carcerário e pôr fim na guerra às drogas, 
urge que Órgãos Legislativos, como a Câmara dos Deputados no caso do Brasil, 
elaborem, por meio de emendas constitucionais, medidas que visem tornar o consumo 
da maconha cada vez mais flexível perante a lei. Somente assim, será possível garantir 
não só a resolução de muitos problemas relacionados com a restrição dessa droga, 
como também o princípio de liberdade invididual iluminista. 
 
SITUAÇÃO DOS IDOSOS NO BRASIL E NO MUNDO 
 
 Em "O curioso caso de Benjamin Button", filme estadunidense, o protagonista 
vai contra a ordem natural do ciclo biológico: nasce velho e se torna jovem com o 
passar dos anos. Entretanto, fora das telas, a passagem do tempo segue o seu fluxo 
regular desde o nascimento até a velhice, e, em decorrência disso, a forte exclusão 
dos indivíduos de idade avançada da sociedade, como se ninguém fosse ser velho um 
dia, e o grande descaso do governo com a demanda de idosos, que é cada vez maior, 
são problemas que não podem ser ignorados. 
 Cabe ressaltar, a princípio, o caráter excludente da sociedade em geral com a 
população mais velha. Nessa perspectiva, a falta de representatividade da população 
nas mídias em geral, a baixa oportunidade de emprego para indivíduos de idade 
avançada que querem trabalhar e também a falta de sensibilidade e de paciência para 
lidar com os idosos é frequente na pós-modernidade líquida, em que as dinâmicas 
sociais são supérfluas e rápidas, como diz Zygmunt Bauman. Diante disso, muitas 
vezes, as pessoas de mais idade sentem dificuldade em lidar com as novas tecnologias, 
o que as fazem se sentir excluídas de uma dinâmica sociocultural cada vez mais 
moderna e complexa. 
 
 Além disso, a falta de valorização das políticas públicas também é outro fator 
problemático. Nesse sentido, apesar de haver um Estatuto do Idoso, que prevê uma 
série de direitos em relação à saúde, a alimentação, à educação, a aplicação é falha. De 
acordo com dados da Organização das Nações Unidas, até 2050 haverá o dobro de 
indivíduos entre os oitenta e noventa anos de idade, e a média da expectativa de vida 
populacional chegará à faixa dos 77,5 anos. Porém, a precariedade do sistema único de 
saúde (SUS) não garante uma saúde de qualidade, pois muitas pessoas passam meses 
para ir a uma simples consulta e iniciar tratamentos e a situação do SUS tenderá a se 
agravar com a demanda maior de necessitados de serviços de saúde, o que prova a 
falta preocupante de preparação do governo com essa demanda. 
 Portanto, diante desse quadro, medidas são necessárias para lidar com tais 
dilemas. A adoção, por parte do Ministério da Saúde, de campanhas de saúde móvel 
para os idosos nas cidades levando geriatras e psicólogos para atender tal público, de 
modo a realizar exames simples e analisar a saúde física e mental dos pacientes, é uma 
medida a fim de diminuir a demanda do SUS e disponibilizar profissionais da saúde 
para entrar em contato com os idosos. Além disso, a inclusão digital da melhor idade 
também é importante e deve ser promovida pelo Ministério da Educação com a 
realização de cursos de informática para os idosos nos Centros de Educação Unificada 
(CEUS) para que possam se sentir integrados à era digital. Desse modo, então, a 
passagem do tempo será vivida com maior qualidade.