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ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA Considerado por muitos especialistas psiquiatras, os transtornos mentais, por exemplo, a depressão, vêm sendo catalisados em virtude da atual conjuntura em voga relacionado ao novo coronavírus. Tal contexto evidencia os problemas de ansiedade e depressão em tempos de pandemia. Desse modo, é lícito postular o tédio, a pobreza e o sentimento paranoico que tem abarcado parte da população. Em primeiro plano, nota-se o quanto a pandemia do COVID-19 tem ocasionado prejuízos relacionados à integridade psíquica dos indivíduos. Nesse viés, convém salientar o historiador Leandro Karnal, ao frisar que esse atual cenário do coronavírus levou parte da população a conviver com o tédio, haja vista a condição de isolamento social e, para a comunidade mais carente, acarretou-se em agravamento da pobreza, pois inúmeras pessoas perderam a fonte de renda. Em consequência disso, tornou-se evidente um maior número de pessoas angustiadas, abarcadas pelo sentimento de incerteza, o qual tem fomentado uma maior preocupação. Em suma, são impasses socioeconômicos que têm contribuído para danos à saúde psíquica. Ademais, é inegável o quanto a pandemia contribui para que a população acumule sentimentos de medo perante a atual situação de saúde. Nesse âmbito, é fulcral ressaltar o filósofo Luiz Felipe Pondé, o qual afirma que parte da sociedade convive com o "vírus" da paranoia, em alusão a preocupação demasiada da comunidade. Esse sentimento de medo exagerado do COVID-19 ocasionou graus elevados de ansiedade, pois o medo tem se transformado em pânico, fato esse que tem liberado altos níveis de hormônios, como a adrenalina. Em síntese, são danos à saúde mental, em decorrência da pandemia. Infere-se, portanto, o quanto a ansiedade e depressão se tornou recorrente em tempos do novo coronavírus. Dessa forma, é mister que o Governo, por intermédio de políticas assistencialistas, por exemplo, o auxílio emergencial, amplie a distribuição de subsídios econômicos à comunidade mais vulnerável da sociedade, com o fito de oferecer condições de alimentação e maior amparo para essas pessoas. Outrossim, faz-se necessário que o Ministério da Saúde amplie as redes de atendimento, no que tange ao contato via telefone com psicólogos, a fim de orientar os indivíduos a buscarem ferramentas de gestão emocional que atenuem o medo da população. Assim, problemas como o tédio, evidenciado por Karnal, não terão tantos impactos à saúde. ESTEREÓTIPOS NA MÍDIA E NA LITERATURA Na série estado-unidense "Brooklyn 99", todo seu elenco e sua história surgiram para quebrar paradigmas, o capitão da polícia é um homem negro homossexual, as melhores detetives são latinas na vida real e o sargento é negro, musculoso e gentil. De maneira análoga, tal fato não corresponde totalmente ao hodierno cenário brasileiro, uma vez que o estereótipo prevalece na cultura. Nesse sentido, a raiz histórica atrelada à negligência midiática configuram um grave problema social. Em primeira análise, é indubitável que a história corrobora a padronização de identidades no entretenimento. Isso porque, devido ao Darwinismo Social, ideologia que se baseia na superioridade de raças e aquelas inferiores deveriam ser dominadas. Sob tal óptica, pessoas negras, latinas e asiáticas eram consideradas incapazes, por isso era dever da raça pura branca espalhar o conhecimento. Por conseguinte, tal fração população ainda é vista como preguiçosa, frágil e incompetente, o que incetiva a xenofobia e o estereótipo dentro da literatura e da televisão. Ademais, os meios de comunicação colaboram diretamente para a problemática em pauta. Conforme o filósofo Jurgen Habermas, a mídia é ferramenta de construção social. Destarte, as narrativas as quais mostram pessoas negras "burras", latinas "amantes" ou "traficantes" e asiáticos "gênios", isso molda o todo alienado na padronização. Em razão disso, há uma perda de identidade desse grupo, o qual é definido negativamente pelo que é apresentado no meio de comunicação e nas obras literárias. Infere-se, portanto, que se faz necessária uma ação para superar a rotulação nas formas de entretenimento brasileiro. Para tanto, é mister que o Ministério da Educação apresente a diversidade racial fora do padrão, por meio de debates acerca do eixo temático, os quais exigiam pesquisas e relatórios sobre diversas histórias dessas sociedades, para mitigar essa prática deplorável. Outrossim, é preciso que o Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária expanda as oportunidades para os segregados, mediante o requerimento de pelo menos 2 etnias diferentes nos programas, com o fito de ampliar a representatividade e enfim combater essa chaga social. Sendo assim, será possível apresentar a pluralidade do mundo semelhante à série supracitada. O AVANÇO DO E-COMMERCE NO BRASIL Durante o período da Idade Média, a única forma de comercialização de alimentos e produtos era por meio de feiras, que contavam com a participação de mercadores vindos de diversas partes da Europa. Passado o século XIII, as formas de compra e venda foram evoluindo analogicamente com as sociedades e suas necessidades, até chegar no atual "e-commerce", comércio virtual que vem crescendo cada vez mais no Brasil, trazendo consigo a comodidade para quem compra e o baixo custo para quem vende. É relevante abordar, primeiramente, que o surgimento do comércio virtual se deve ao avanço da globalização, e principalmente, pela ascensão do capitalismo. O sistema capitalista não se baseia apenas na produção em massa, mas também em satisfazer as necessidades delas, e uma dessas indispensabilidades, devido a agitação do dia a dia, seria a praticidade em realizar distribuição e aquisição de produtos. Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, instituição responsável por promover o desenvolvimento do e-commerce nacional, o setor já conta com 58 milhões de consumidores online, ou seja, 27% da população brasileira. Dados como esse, reafirmam o crescimento do consumo virtual no país. Sob esse mesmo viés, vale a pena ressaltar, o benefício para quem vende por meio do e-commerce, pois além de proporcionar o conforto aos seus clientes, conta também com o baixo custo na hora de montar o negócio. Esse baixo custo se deve a diversos fatores como não ter a necessidade de contratar vendedores, pagar o aluguel de uma loja física, entre outros. Levantamentos realizado pela Ebit, associação que analisa pontos positivos e negativos do e-commerce, afirma que a comercialização virtual cresce em média, 12% por semestre. Crescimento esse que se deve, grande parte das vezes, aos fatores supracitados. Diante dos fatos mencionados, cabe ao Ministério da Economia, incentivar a adesão do e-commerce por pequenos e microempreendedores, já que esse é um meio de vender ainda mais e aumentar a movimentação econômica da nação, incentivo esse que deve vir através de veículos de comunicação, a fim de expandir o mercado consumidor. Somente através dessa iniciativa, seria possível facilitar a criação do próprio negócio, auxiliando paralelamente no crescimento econômico do país. OS DESAFIOS DOS ATLETAS PARAOLÍMPICOS NO BRASIL Consoante a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 217, compete ao Estado fomentar e efetivar as práticas desportivas no país. No Entanto, quando se observam as dificuldades enfrentadas por atletas paraolímpicos, no Brasil, atualmente, nota-se que, em razão dos baixos investimentos governamentais e da mercantilização do esporte, existem determinadas adversidades que precisam ser superadas à efetivação do esporte adaptado, fato que, por sua vez, evidencia a não garantia de um direito previsto na Carta Magna brasileira. A princípio, cabe pontuar que a inércia estatal,no que tange à ampliação dos investimentos direcionados ao esporte paraolímpico, é uma das principais responsáveis pela manutenção dos empecilhos existentes nas trajetórias dos atletas nacionais, haja vista que a ausência de centros de treinamento adequados e os baixos valores de auxílios financeiros fazem parte da realidade enfrentada por essas pessoas. Desse modo, é possível verificar a inoperância do Estado acerca dessa questão, verdade essa que ratifica o não cumprimento de um dever previsto na Carta Maior nacional e que, por outro lado, expõe a necessidade de, mediante políticas públicas, mudar essa conjuntura. Além disso, convém frisar que a falta de visibilidade também colabora com as dificuldades na carreira de um atleta paraolímpico no país, uma vez que os investimentos do capital privado, no âmbito esportivo, são intrinsecamente ligados à exposição midiática. Nesse sentido, vale ressaltar os impactos da indústria cultural – conceito externado, de início, por Adorno e Horkheimer – no que se refere aos esportes adaptados, posto que a mercantilização das práticas esportivas possui relação direta com a marginalização e à supervalorização de determinadas modalidades, em virtude de uma maior exposição midiática de certos esportes mais populares, com o objetivo estritamente financeiro. Dessa forma, depreende-se que, além do aumento de investimentos por parte do governo, é indispensável possibilitar o apoio das grandes mídias para a efetivação do esporte paraolímpico brasileiro. Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério da Cidadania – atual responsável pela pasta do esporte – crie projetos que visem mitigar essa problemática. Com base nessa premissa, além de aumentar os investimentos financeiros voltados à infraestrutura de centros de treinamento e à renda dos atletas paraolímpicos, é primordial que, por intermédio de parcerias com a iniciativa privada do âmbito midiático, ocorra uma maior divulgação do esporte adaptado, a fim de aumentar sua visibilidade e torná-lo mais popular, para que, então, possa receber um maior apoio de empresas nacionais e internacionais e, com isso, superar os seus desafios inerentes. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, se beneficie de um direito constitucional e indispensável à vida de muitos brasileiros – a garantia das práticas desportivas em meio social. A SUBMISSÃO FEMININA NA SOCIEDADE Durante a Idade Medieval, as mulheres eram vistas como um ser frágil e inferior que, tinha como única razão de existência servir e obedecer ao homem. Atualmente, mesmo que centenas de anos depois, tal pensamento ainda induz à sociedade a ideologia da submissão feminina que junto com o machismo são os principais causadores de transtornos mentais e mortes entre o público feminino. Em primeiro lugar, nota-se que a subordinação feminina, imposta por parte da sociedade, esgota a saúde física e mental da mulher. A letra da música “se eu largar o freio”, do cantor e compositor brasileiro Péricles, retrata um homem ameaçando um divórcio, inconformado pelo fato de sua esposa não ter limpado a casa, Partindo desse ponto de vista, além de a mulher trabalhar e cuidar dos filhos, ela deve também obedecer seu companheiro e limpar a casa para que ele não a deixe só. O medo da separação faz com que a mulher se submeta a essa rotina exaustiva, que a deixa cansada e estressada, contraindo depressões ou ansiedade. Ademais, observa-se que a ideia da fragilidade feminina aliada ao machismo constituem as maiores causas de violência contra a mulher na sociedade atual. Segundo o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), mesmo com a lei Maria da Penha em vigor foram registrados 1.314 feminicídios no Brasil, grande parte deles motivados por ciúmes possessivos de ex-companheiros ou por desobediência ao marido. Torna-se evidente, portanto, que medidas são necessárias para inibir os males ocasionados pela ideologia da submissão da mulher na sociedade. Diante disso, cabe ao Ministério da Justiça e segurança Pública (MJSP) juntamente com governos estaduais e municipais, por meio de uma maior destinação de investimentos, a implantação de delegacias da mulher, sobretudo em regiões periféricas, objetivando o combate da violência contra a mulher. Ademais, o Ministério da Educação (MEC) e a mídia devem transmitir campanhas educacionais em canais abertos de televisão, visando desconstruir a ideia da subordinação feminina para, dessa forma, estabelecer a equidade de gênero na sociedade. A RELAÇÃO ENTRE PROFESSOR E ALUNO E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM Aristóteles, grande pensador da Antiguidade, defendia a importância do conhecimento para a obtenção da plenitude para a essência humana. Para o filósofo, sem a sabedoria nada separa a espécie humana dos restantes dos animais. Nesse contexto, destaca-se a relação professor-aluno no processo de aprendizagem, ou seja, para a evolução do saber humano, o convívio sadio entre o educador e seus educandos, são de suma essencialidade. Entretanto, por vias de regras, esse convívio encontra-se fragilizado devido à carente formação do profissional educador e o desrespeito no ambiente escolar. É necessário pontuar, no início, a importância da formação do profissional e sua compreensão com o assunto. Um dos conceitos de Paulo Freire que declara a valorização do diálogo como importante instrumento nas constituições do sujeito, aplica-se, perfeitamente, a situação. De fato, o docente tem papel social e político insubstituível, a sua formação deve ser a fazê-lo acreditar na conversa como fonte de mobilizar o refletir do agir do homem, e retomando de fato, a real essência do educador. Assim, pode se perceber que é sempre imprescindível rever alguns aspectos da realidade atual das escolas, no sentido de propiciar condições favoráveis que possibilitem o interesse do professor e do aluno. Posteriormente, vale ressaltar, o ambiente hostil que muitas escolas se encontram. Nessa situação, destaca-se a história de Edilza Figueiredo -uma professora de filosofia do Distrito Federal- que foi agredida por um aluno,com uma mesa na sua barriga, estando grávida de oito meses. De fato, casos como esse, infelizmente, são recorrentes, conforme dados de uma pesquisa da Unesco, de 2006, ao revelarem que 80% dos professores das principais capitais brasileiras enfrentaram, em algum momento, violência no trabalho. Portanto, a agressividade vinda por parte dos alunos, compõe uma perspectiva que corrobora para o amedrontamento do docente, que, por consequência, em muitos casos optam pelo abandono da profissão. Entende-se, diante desse exposto,que deve-se ter políticas públicas eficazes a compreender assunto. Para tanto, compete ao Ministério da Educação unido ao Eca - Estatuto da Criança e do Adolescente- estabelecer o pleno ensinamento da formação do profissional, assegurando-os do seu papel na formação do indivíduo, e também na segurança do corpo docente no período de aula, vez que, mediante a educação do profissional, composta por sua segurança, seriam de fatos eficazes para resolver o problema. Posto isso, será possível conquistar o reconhecimento e a valorização de suas ações, por parte da comunidade escolar, pois como disse Aristóteles, o conhecimento proporciona plenitude. CHARLATANISMO NAS REDES SOCIAIS Consoante a Constituição Federal de 1988, todos possuem o direito à saúde e à vida e compete ao Estado garanti-los, mediante políticas públicas efetivas. No entanto, quando se observam os frequentes casos de charlatanismo nas redes sociais, no Brasil, atualmente, nota-se que, em razão da inoperância governamental e do desconhecimento popular acerca dessa questão, parte significativa da sociedade sofre com as consequênciasprovenientes dessa adversidade, fato que, por sua vez, evidencia a não garantia de direitos previstos na Carta Magna brasileira. A princípio, cabe pontuar que, de acordo com o Código Penal, charlatanismo é o ato de inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível e a pena para essa ação pode ser de 3 meses a 1 ano de prisão. Conquanto, a inércia estatal, no que tange à implementação de projetos que suprimam tal ato criminoso, é um dos principais motivos à persistência desse problema em meio social, haja vista que a ausência de fiscalização nas redes de comunicação e informação promove a impunidade dos transgressores. Desse modo, depreende-se que existe a necessidade de, por meio de políticas públicas, mudar essa conjuntura nacional. Além disso, convém frisar que a falta de conhecimento popular sobre essa prática também é responsável pela manutenção desse problema, uma vez que a ausência de informação acerca de tal conduta criminosa torna a população suscetível à ação dos charlatões. Nesse sentido, vale ressaltar que essa problemática é potencialmente nociva à saúde da população, posto que, muitas vezes, as vítimas dessa transgressão abandonam tratamentos médicos convencionais na esperança de obterem cura por métodos alternativos apresentados pelos criminosos, o que é capaz de agravar o estado de saúde dos indivíduos e até levá-los ao óbito. Dessa forma, segundo a ideia de esclarecimento de Kant, é essencial que, com o auxílio da razão, a sociedade desenvolva seu senso crítico, para que, assim, se liberte de um estado de heteronomia intelectual que a torna vulnerável a pseudo-detentores da verdade – tais como os charlatões. Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério da Justiça e Segurança Pública, em conjunto com o Ministério da Saúde, crie projetos que visem mitigar essa problemática. Com base nessa premissa, além de promover uma fiscalização efetiva que busque suprimir a ação dos infratores, é primordial que, por intermédio de propagandas midiáticas, acorra a divulgação de campanhas de conscientização e esclarecimento popular, no que se refere ao charlatanismo, nas quais autoridades do âmbito jurídico e da saúde externem as consequências dessa adversidade e, também, formas de se verificar a autenticidade das informações expostas nos mais diversos veículos de informação e comunicação, a fim de atenuar esse problema em meio coletivo. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, se beneficie de seus direitos constitucionais e indispensáveis à humanidade – a garantia da saúde e da vida. OS DIREITOS E A CONDIÇÃO DAS MULHERES TRANSGÊNERO NO BRASIL Em 15 de fevereiro de 2017, em Fortaleza no Ceará, ocorreu o assassinato da transexual Dandara Kettley, a qual foi apedrejada e espancada de maneira brutal antes de ser morta a tiros. Infelizmente, essa realidade ainda é constante com as mulheres transgênero brasileiras, as quais enfrentam diversas dificuldades no cotidiano. Isso ocorre devido ao preconceito da sociedade e à ausência de políticas públicas que incluam essa parcela da população no corpo social. O que implica medidas urgentes. Em primeiro plano, é evidente que as mulheres transgênero sofrem com a intolerância. Segundo o pai da psicanálise, Sigmund Freud, tudo o que é novo desperta complexidade e resistência, o que pode ser utilizado para tentar compreender a oposição dos indivíduos a essas mulheres. Contudo, nenhuma forma de violência pode ser justificada que, como afirma o filósofo Paul Sartre, a violência é sempre uma derrota. Logo, as escolas, em parceria com meios midiáticos, deve incentivar a aceitação do próximo, a fim de que todos os indivíduos se conscientizem e respeite o outro. Ademais, é conspícuo que todo cidadão possui os direitos garantidos pela Constituição Federal Brasileira. Entretanto, as mulheres transgênero não têm essa asseguridade, visto que aquela é responsável pela segurança, enquanto estas são vítimas de uma violência escancarada. Dessa forma, o livro “Cidadão de Papel”, do escritos Gilberto Dimenstein, se faz presente nesse contexto, no qual os direitos são apenas utópicos e não são colocados em prática. Nesse sentido, ações devem ser realizadas a fim de reverter essa problemática social. Fica claro, portanto, que as mulheres transgênero brasileiras são vítimas da violência e merecem segurança. Logo, o Governo Federal, em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, deve assegurar que as mulheres transgênero sejam respeitadas e se sintam seguras, garantindo, assim, os direitos expostos na Constituição. Isso seria possível por meio de políticas públicas que visem o cumprimento dos direitos civis, políticos e sociais desses indivíduos, a fim de garantir a dignidade e integridade dessas cidadãs. Espera-se que, assim, barbaridades como o “caso Dandara” não se faça mais presente no contexto atual. SORORIDADE E UNIÃO ENTRE AS MULHERES A série britânica "Sex Education" retrata, por meio do assédio sofrido pela personagem Amy, a união dessa com outras colegas para superar o trauma e se sentir segura novamente. Fora da ficção, entretanto, a sororidade, no Brasil, é pouco conhecida e estimulada. Portanto, analisar a submissão feminina, bem como a violência contra a mulher é essencial para entender a problemática. Primeiramente, destaca-se que a subordinação social a qual muitas estão submetidas dificulta o processo de sororidade. Na música "Escrava do ritmo", do artista Michael Jackson, é descrita a vida de uma mulher submissa ora às necessidades do marido, ora às condições abusivas de seu chefe no trabalho. Desse modo, entende- se que tal estrutura social a torna aprisionada e "escrava" do patriarcado. Conquanto, esse é o cenário de muitas que ficam cada vez mais excludentes ao homem e afastadas de outras mulheres, dificultando a união das mesmas com o fito de se livrar desse sistema. Em segundo plano, entende-se que o distanciamento feminino em virtude do supracitado faz desse indivíduo, quando sozinho, mais suscetível à violência. Conforme o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), foram registrados, em 2018, cerca de 92.600 denúncias de violações contra a mulher. Assim, pertencente a uma sociedade marjoritariamente machista, a voz de uma sobre a violência sofrida é, por vezes, admitido como mais um número, contudo, a voz de muitas em função de uma mesma causa não pode ser ignorada. Com isso, a sororidade se torna fulcral para amenizar o atual quadro de opressão e desigualdade de gênero no país. Mediante o exposto, medidas têm de ser tomadas a fim de fomentar a união feminina no Brasil. Para isso, cabe ao MMFDH criar a campanha "Unidas e libertas", a qual irá estimular, por meio de mídias sociais, o tempo para conversa e reflexão da semelhança que há na realidade da mulher brasileira. Todavia, a participação da voz feminista nesse projeto faz-se crucial tanto para perpassar à comunidade o significado e importância da sororidade, quanto para indagar que nenhuma mulher está sozinha na luta de desigualdades. Por fim, espera-se que com a consciência de suas semelhantes situações, as mulheres brasileiras se libertem de um sistema patriarcal como o relatado em "Escrava do ritmo". A DIFICULDADE DE LIDAR COM A MORTE O filme “Reine Sobre Mim” aborda a morte da família de Charlie e, consequentemente, o faz querer romper com o passado e criar em torno de si um “outro mundo” como se fosse uma máscara para esconder a sua frustação. Paralelo a isso, na realidade, o fenômeno acontece da dificuldade em aceitar o luto e tem consequências tão devastadoras quanto o filme. A princípio, tal narrativa tinha como objetivo mostrarum pouco das pessoas que enfrentam esse cenário. Entretanto, o luto é um sentimento de tristeza que é provocado pela perda de alguém. Logo, deve-se observar o estado depressivo, quando a morte desencadeia uma avalanche de sentimentos ruins. Dessa maneira, em razão da ansiedade e da depressão, não há como evitar o processo de luto, a reação varia em cada indivíduo. Em primeira análise, no livro “Ansiedade, como enfrentar o mal do século”, o psiquiatra Augusto Cury aborda a história de uma jovem em que a mãe dela tinha suicidado. Para ela, o mundo tinha acabado, ficou abatida, depressiva. Nesse contexto, consoante ao que foi relatado, ele explica para a jovem que a sua mãe foi vítima da Síndrome do Circuito Fechado da Memória, ela entrara em várias janelas tensionais que bloquearam o acesso a outras, o que levou o seu Eu reagir por instinto. Nesse embate, isso pode ser observado em pessoas depressivas quando não conseguem amenizar os conflitos internos, causa de uma família conturbada e outros fatores. Nessa análise, cada cidadão é afetado de forma diferente e, infelizmente, na maioria dos casos, resulta em suicídio. Outrossim, é necessário que as pessoas com esses distúrbios psicológicos façam tratamentos para evitar a depressão e a ansiedade. Nesse contexto, a família e amigos são fatores importantes e positivos na maneira de lidar com esse processo. Frente a essa problemática, de acordo com Benjamim Franklin, a paz e a harmonia é a verdadeira riqueza de uma família. Entretanto, mesmo que haja dificuldade em lidar com a morte, ter cuidados especiais consigo é essencial para que possa melhorar seus sentimentos, também é crucial para que seja evitado esse cenário. Em contrapartida, muitos não buscam o autocuidado e não procuram medidas eficazes para os sentimentos angustiantes, assim, prejudicam-se. Por conseguinte, é significativo melhorar esses atos. Portanto, faz-se necessário que Ministério da Saúde possibilite acompanhamento com psicólogos e psiquiatras, melhorando o acesso à população mais carente, seja nas escolas, seja em postos de saúde, em consulta pelo SUS (Sistema Único de Saúde), visto que a depressão e a ansiedade, são muito perigosas, é relevante que os indivíduos façam tratamentos e terapias. Somando a isso, cabe ao Ministério da Cidade combater todas as desigualdades sociais, com justiça e aprimorando leis mais eficazes em prol das vítimas, acolhendo-as e proporcionando ajuda. Por conseguinte, nesse contexto, todas as famílias e amigos devem respeitar o período de luto, uma vez que cada pessoa tem um tempo para vivenciar a perda. Dessa maneira, ter autocuidado e priorizar os sentimentos de cada indivíduo tornará uma sociedade mais harmônica e mais justa, assim, diminuirá qualquer resquício de desigualdade e sofrimento. ALIENAÇÃO PARENTAL NO BRASIL “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho". Segundo o trecho do poema de Carlos Drummond de Andrade, percebe-se que durante a vida o homem encontrará obstáculos em sua caminhada. Uma dessas pedras pode ser a encontrada por crianças e adolescentes, vítimas da Alienação Parental, tema esse, frequente no Brasil. Primeiramente, quando ocorre a separação dos pais, os filhos já enfrentam dificuldades, como o distânciamento de um dos genitores, ainda que gradual. O tempo de convívio agora é inferior ao de costume, o que pode influenciar nas emoções do filho. Esse manifestará sentimentos de saudade e tristeza, os quais causarão dispersão durante os estudos e o desejo por isolar-se socialmente. Ademais, pedras maiores são vistas durante o caminho do filho que vivencia a alienação parental. Isso ocorre quando um dos responsáveis alimenta uma má reputação do alienado ao filho, por meio de calúnias e quando o alienador proíbe e dificulta o contato do jovem com o afastado, maximizando os problemas psíquicos do filho, o que pode levá-lo a vícios, como bebidas e drogas, além de pensamentos suícidas. Essas condutas validam o pensamento de Émile Dhurkhem, exposto no livro " O Suicídio", o qual diz que mudanças repentinas influenciam no sofrimento e no crescimento de suicídios. Logo, o Ministério Público deve investir em profissionais especializados, como psicólogos e assistentes sociais, a fim de acompanhar e tratar essas famílias, por meio de conversas e orientações aos envolvidos, com o intuito de não haver injustiças, caso o problemas chegue ao âmbito judicial e necessite de uma visão externa e profissional. Por conseguinte, o poder social pode trabalhar na disseminação do tema nas mídias sociais, mostrando as consequências da alienação, como multas, perda de guarda suscetível ao alienador e sobretudo os danos psíquicos causados ao jovem. Gerando a autorreflexão dos genitores, cooperando para a mitigação do problema, podendo, futuramente, desmanchar muitas dessas pedras na sociedade. AS QUEIMADAS E A PRESERVAÇÃO DO MEIO-AMBIENTE Ao contrário do que se imagina, os desafios de se controlar as queimadas no Brasil não é um problema atual. Desde a chegada dos primeiros colonos no litoral brasileiro, passando pela economia açucareira no século XVII, a prática de atear fogo em florestas e lavouras sempre esteve presente em nossa sociedade. Assim sendo, observa-se hoje que o elevado crescimento de queimadas criminosas no país, além de provocar a incidência de doenças respiratórias, como bronquite e asma, está diretamente relacionado com a diminuição da fauna e da flora, visto que agricultores e pecuaristas utilizam dessa prática para o cultivo de soja e a criação de gado, respectivamente. De acordo com uma pesquisa realizada pelo jornal Folha de São Paulo, em outubro de 2019, estima-se que a conflagração no território brasileiro aumentou 30% em relação ao ano anterior, ou seja, mesmo após as inúmeras campanhas de conscientização social transmitidas pelos veículos telecomunicativos sobre os diversos problemas desencadeados pelos incêndios criminosos, essa prática aumentou drasticamente. Dessa forma, pode-se dizer que tal acontecimento decorre da ineficiência do Governo Federal em elaborar políticas de segurança pública que tenham como principal objetivo amenizar a ocorrência das ações antrópicas predatórias na natureza, visto que a manutenção de um ecossistema saudável e equilibrado esta diretamente relacionado com a melhora da qualidade de vida dos indivíduos pois, preservando a fauna e a flora, é possível diminuir a ocorrência de enfermidades ocasionadas pela obstrução das vias respiratórias. Sendo assim, torna-se necessário medidas protetivas de urgência, como a ampliação dos agentes das forças de segurança pública em regiões estratégicas, dado que o pequeno número de agentes fiscalizadores – no atual momento em que o país se encontra- não é capaz de atender toda a demanda nacional. Além do mais, outro fator que dialoga com essa triste realidade refere-se à quantidade de hectares desmatados e, posteriormente queimados, utilizados para a agricultura e a pecuária. Um exemplo claro desse retrocesso social aconteceu no estado do Pará, em que o Ministério Público local abriu um inquérito para investigar fazendeiros acusados de financiar grupos criminosos para atearem fogo em áreas de preservação ambiental. Segundo a investigação, o objetivo era ocupar as regiões desmatadas com o cultivo de soja e milho, utilizados na alimentação de gado de corte. Por essa razão, faz-se necessário que o Instituto Nacional do Meio Ambiente, em parceria com estados e municípios, elaborem medidas efetivas no combate à disseminação das queimadas nessas localidades. Isso pode ser feito por meio da instrução dos agentes fiscalizadores em orientar a população local para que não consumam carne de boi de origem duvidosa, fazendo com que o comércio clandestino de carne vermelhaesfaleça drasticamente. Destarte, para que seja possível minimizar os efeitos das queimadas criminosos no país, é necessário que o Ministério Público, em conjunto com a Polícia Federam, crie uma ouvidoria pública online que tenha como principal finalidade registrar denúncias anônimas ligadas ao aparecimento de focos de incêndio e investigue-os, preservando a identidade e integridade dos delatores. Ademais, é dever do Poder Judiciário, por meio de uma emenda constitucional aprovada no Senado e na Câmara dos Deputados, elaborar um projeto de lei que estabeleça sanções econômicas à agricultores e pecuaristas que desrespeitarem o Código Florestal Brasileiro. Visto que só assim a problemática será atenuada e a influência desses dados será minimizada. GORDOFOBIA E O CULTO AO CORPO PADRÃO Na Era Vitoriana, ocorrida entre 1837 a 1901, as mulheres gordas eram consideradas anormais diante da sociedade civilizada. Nesse sentido, eram utilizados espartilhos e corpetes por parte da figura feminina para que fossem aceitas de forma culta pelos homens. Hodiernamente, no Brasil, vê-se que a gordofobia é um imbróglio a ser superado, seja pela padronização estética adotada pela mídia, seja pelo bullying sofrido pelas vítimas. A priori, a busca ao corpo impecável apresentado em novelas e propagandas de TV influencia no comportamento da sociedade quando se trata de um ser “fora do padrão”. Destarte, consoante ao pensamento do físico alemão Albert Einstein, “Tornou-se chocantemente óbvio que a nossa tecnologia excedeu a nossa humanidade”, ou seja, a dedicação para se encaixar na forma idealizada pela vida virtual degrada a saúde mental e física das pessoas. A exemplo disso, as redes sociais, como o Instagram e o Facebook, são causadoras do sentimento de desprezo e insuficiência das pessoas quando não alcançam um número considerável de curtidas em suas fotos - culpando o formato de seu corpo. Por conseguinte, as ações contraproducentes direcionadas aos corpulentos por parte majoritária da sociedade contribuem para distúrbios psíquicos e crises existenciais. Nessa perspectiva, na série televisiva “Insatiable”, Patty é uma garota que sofre agressões de seus colegas de escola por estar acima do peso. Assim, a menina fica depressiva por não ser aceita socialmente e resolve se vingar de todos aqueles que a insultaram. Fora da ficção, percebe-se que práticas preconceituosas, como xingamentos e agressões físicas, corroboram para o isolamento e, consequentemente, o suicídio das vítimas. De acordo com os fatos supracitados, torna-se mister que medidas sejam tomadas para que a fobia à forma gorda seja superada. Urge, portanto, que o Poder Executivo disponibilize verbas ao Ministério da Educação - para que campanhas de conscientização sobre as diferenças humanas sejam realizadas nas escolas desde o ensino fundamental-, e ao Ministério da Saúde – para que haja auxílio psicológico aos envolvidos. Outrossim, cabe ao Ministério da Cidadania, por meio de anúncios e propagandas na mídia de TV aberta, estimular a aceitação do corpo aos cidadãos brasileiros ao mostrar que as diferenças devem ser prestigiadas por todos. Só assim, poder-se-á combater as atitudes gordofóbicas em território nacional e construir uma comunidade oposta aos princípios vitorianos. O MERCADO DE COSMÉTICOS FALSIFICADOS Na série americana “As Visões da Raven”, a personagem Raven Baxter retrata de forma lúdica a previsão de um evento adverso que pode ocorrer atualmente. De maneira análoga, no Brasil, entretanto, a falsificação de cosméticos é algo real que acontece no presente e, se não for combatida, ocasionará consequência severas para o futuro o país. Com efeito, é fulcral que estratégias sejam aplicadas para alterar esse nocivo cenário que possui como causas: a insuficiência legislativa e a ausência de punição. Em primeiro lugar, convém ressaltar, que a ausência de leis é um fator determinante para a persistência do problema. Segundo Thomas Jefferson, ex presidente dos Estados Unidos, propõe que mais importante do que a criação de uma lei é a sua aplicabilidade. Nesse sentido, vê-se que essa concepção está corrompida em território nacional, pois, a adulteração dos cosméticos brasileiros tem sido frequente, logo, ocasionando sérios problemas de saúde por ser feito por substâncias ilícitas como por exemplo a metilcloroisotiazolinona que é cancerígena e encontrada em grande parte dos produtos vendidos. Dessa maneira, percebe-se a falta de uma lei que vá contra a problemática. Outrossim, a ausência de punição contribue mais ainda para a permanência desse entrave. De acordo com o Marquês de Maricá, “a impunidade promove os crimes e de algum modo os justifica”. Sob essa ótica, a impunidade fragiliza o cidadão de bem, que vive diante de uma sociedade que está a mercê de verdadeiros malfeitores. Em suma, cabe aos órgãos competentes e analisar e colocar um ponto final nessa de insegurança coletiva no que tange ao mercado de cosméticos falsificados. Destarte, é mister que o Estado tome providências para mitigar o quadro atual. Para o alcance da sociedade a respeito do problema, urge que o Ministério da Saúde, crie, por meio medidas governamentais, fiscalizações rigorosas nos camelôs que onde mais têm esses produtos adulterados a preço de custo e incentivem a população a ficar em alerta e duvidar sempre da origem e o baixo valor oferecido e alertem os vendedores ambulantes das consequências severas que esses produtos causará na saúde dos seus consumidores. Desse modo, visões como a de Raven será algo benéfico para o Brasil que fará jus a sua boa forma. Em síntese, é preciso que se aja agora sobre essa adversidade, logo, como defendeu o poeta Leminski: “Em mim eu vejo o outro”. DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS NO BRASIL O livro "This Perfect Day" do escritor Ira Levin narra a história de uma sociedade que se encontra livre de quaisquer conflitos e dilemas pessoais,de maneira que todos usufruem de sua plena felicidade.Contudo,o que fora abordado pelo famoso autor manteve-se no âmbito literário,em razão da instalação de um quadro adverso,marcado pela presença do desperdício de alimentos no Brasil.Sob esse viés,para a reversão desse cenário heterogêneo,é indispensável averiguar suas causas principais:a negligência governamental e a dinamicidade econômica. Em primeira instância,é fulcral salientar que o sociólogo Émille Durkheim afirma,em seus inúmeros estudos,que o poder público se responsabiliza pelo gerenciamento das questões que envolvam a coletividade estabelecendo,por conseguinte,o bem-estar social.Entretanto,a perspectiva adotada pelo estudioso manteve-se no plano teórico,em virtude do descaso governamental em viabilizar investimentos,aptos a promoverem melhoriais nas inúmeras rodovias brasileiras.Diante disso,é inevitável o desperdício de alimentos na contemporaneidade,visto que a falta de uma infraestrutura adequada nas estradas torna-se um empecilho para o transporte dos gêneros comestíveis,os quais são suscetíveis tanto à perda de sua qualidade quanto de sua validade.Sendo assim,torna-se comum a divulgação de notícias nas redes sociais que relatam a cerca do aumento dos índices de esperdício na atualidade Outroassim,a situação conflitante se agrava devido a dinamicidade do mundo capitalista que visa,sobretudo,a lucratividade.Paralelo a isso,o filósofo Thomas Hobbes declara,em sua obra denominada Leviatã,que o ser humano é capaz de provocar perversidades perante o próximo em prol do favorecimento de seus interesses individualistas de modo a relegar o impacto de suas ações.Nesse sentido,a hipótese adotada pelo intelectual se concretizara na realidade hodierna,haja vista o desempenho de condutas pelas cooperativas de negócios no que tange à disponibilizaçãode artigos alimentícios à preços altos no mercado interno.Como consequência,torna-se recorrente o esperdiçamento de alimentos,em razão da ausência de consumidores.Desse modo,urge a extrema necessidade de alterações nas condições vigentes com a intenção de estabelecer um melhor convívio. Portanto,é mister a adoção de medidas que combatam a problemática,como atuação do Ministério da Infraestrutura,por intermédito das verbas governamentais,promover uma diversificação nos modais de transportes, mediante à ampliação da malha ferroviária e intensificação da regulação do sistema rodoviário,com o propósito de reduzir o tempo de locomoção visando evitar possíveis perdas de alimentos no caminho e,posteriomente,colocar em prática a tese adotada por Émille Durkheim. ENEM 2019 : DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO AO CINEMA NO BRASIL A obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More representa uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de problemas e conflitos. Analogamente, no cenário brasileiro hodierno, percebe-se que a questão do acesso ao cinema configura-se como um empecilho, uma vez que seu acesso não é democratizado, o qual impede a concretização dos planos de More. Nesse contexto, evidencia-se que esse cenário antagônico é fruto tanto da negligência governamental, quanto da incompreensão social. Em primeiro plano, é imperioso destacar a falta de empenho do governo como um fator determinante para a intensificação do problema. De acordo com a música "Comida", produzida pelos TITÃS, "a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte". De maneira análoga, nota-se que o grupo faz, de certa forma, uma referência ao acesso cinematográfico, haja vista que o Governo não se dedica a oferecer o acesso à arte para os pertencentes das camadas sociais mais baixas e, consequentemente, acaba causando uma exclusão da maioria dessa parcela da população. Dessa forma, é inadmissível que o Governo brasileiro não dê a devida importância para a democratização do acesso ao cinema. Outrossim, é imperativo pontuar que a falta de empatia da sociedade é uma das principais causas do problema. Sob esse viés, pode-se mencionar que a maior parte da elite brasileira não acha necessário que as pessoas de camadas sociais inferiores tenham acesso aos meios de cultura, eles pensam que a população mais carente vive apenas de recursos básicos alimentícios e não necessitam de arte. Segundo a reportagem feita pelo site "Meio e Mensagem", cerca de 17% da população frequenta o cinema. Nessa linha de raciocínio, é evidente que esse acesso é elitizado, haja vista que mais de 80% da população brasileira está sendo marginalizada no que concerne ao acesso cinematográfico. Infere-se, portanto, que ainda há entraves para construção de políticas que visem um Brasil melhor. Nesse sentido, urge que o Governo Federal - como agente que visa garantir o bem-estar social - através do Ministério da Cidadania, crie, por meio de verbas governamentais, cinemas populares, denominados "Cinecultura", garantindo que as camadas sociais com menor poder aquisitivo tenham acesso ao meio cinematográfico. Espera-se, com essa medida, que o acesso ao cinema seja democratizado no Brasil contemporâneo, evitando que os pertencentes das camadas sociais mais pobres sejam marginalizados. Dessa forma, o país poderia superar essa problemática e, concretizando os planos de More, seguir rumo ao progresso social. DESAPARECIMENTO DE PESSOAS NO BRASIL Na série "Dark", exibida pela Netflix, o desaparecimento de um jovem causa graves conflitos para sua família, que embarca em uma busca incessante por respostas. Não obstante, a precariedade do sistema de segurança pública e a ausência de apoio psicológico aos familiares contribuem para tornar a realidade brasileira mais próxima da ficção. Nessa perspectiva, é imprescindível analisar os efeitos dessa problemática. À priori, é válido salientar a ineficácia de políticas públicas para a criação de um banco de dados nacional e integrado, acerca dos casos de desaparecimento no país. Segundo a filosofia hegeliana, "o Estado é como um pai e tem o dever de proteger seus filhos". Nesse contexto, a fragilidade da segurança pública na questão dos desaparecidos aponta para o descaso do Governo para com a população, haja vista que ao menos oito indivíduos desaparecem por hora no Brasil, conforme dados apresentados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o que não condiz com os preceitos de Hegel. Outrossim, deve-se mencionar que as famílias afetadas pelo infortúnio não recebem o apoio necessário. Assim como no exibido pela série supracitada, os familiares têm que agir por si próprios, sobrepondo-se à ação dos órgãos de defesa, para agilizarem as buscas por seus desaparecidos. No entanto, mesmo que atuando de forma autônoma, usando as redes sociais e outras ferramentas, os núcleos familiares ficam carentes de auxílio psicossocial. Tornando-os, consequentemente, suscetíveis a outros problemas e podendo levar, até mesmo, à sua desestruturação. Faz-se mister, portanto, a urgência na resolução dessa dificuldade para o bem e a segurança da sociedade como um todo. Cabe ao Ministério Público investir na elaboração de um sistema de registros de desaparecimentos mais eficaz e atualizado, a fim de facilitar as buscas, as quais deverão ser efetuadas por agentes de segurança qualificados para a atividade. Além disso, o mesmo Ministério, em parceria com a Assistência Social de todos os municípios, deve realizar um trabalho de acompanhamento psicológico dos familiares com psicólogos e terapeutas, para que seu sofrimento seja ao menos amenizado. Com o conjunto dessas ações, espera-se diminuir a estatística de pessoas desaparecidas no Brasil. SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL Promulgada em 1988, a Constituição Federal garante a liberdade de pensamento e de escolha. Entretanto, a falta de saneamento básico, causada pela falta de investimento governamental e ampliada pelo desvio de dinheiro das verbas já existentes, desrespeita esse direito na prática. Nessa perspectiva, tais desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade adaptada seja alcançada. Primeiramente, a infraestrutura é um fator chave para o desenvolvimento de um país. Sendo a nona maior economia mundial, segundo um ranking do FMI, seria racional pensar que o Brasil possui condições sanitárias decentes. Entretanto, o resultado é o oposto: segundo um estudo publicado em janeiro de 2016 pela USP, o Brasil é um dos países subdesenvolvidos que, em relação ao produto interno bruto, menos investe em obras públicas. Isso mostra o descaso do Estado, pois o mesmo não consegue suprir uma demanda social básica. Em segundo lugar, é preciso salientar a corrupção como impulsionadora do problema. Segundo Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais é característica da "modernidade líquida" vivida atualmente. Tal liquidez causa extrema indignação nas camadas menos favorecidas socialmente, pois estas ficam sem receber o dinheiro público e, portanto, sem obras que seriam usadas para melhorar as condições de vida da população. Logo, medidas estratégicas são necessárias para melhorar a questão sanitária. Para que isso ocorra, o Ministério da Economia deve adotar medidas tanto para aumentar a verba para a higienização básica quanto para combater o desvio de dinheiro público por meio da inclusão desses objetivos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, com a finalidade de melhorar as condições de vida do cidadão. Tais acontecimentos devem ser webconferenciados a fim de atingir maior lucidez sobre o assunto. A partir dessas ações, espera-se atingir uma sociedade integrada. DESAFIOS DO JORNALISMO CONTEMPORÂNEO Desde o Golpe Militar de1964, o Brasil enfrenta a manipulação de informações em diversas áreas. Sincronicamente, o jornalismo contemporâneo, apesar do processo de redemocratização, é cerceado cultural e politicamente. Com isso, os desafios jornalísticos atuais apoiam-se em dois pilares basais: a influência de mídias sociais e a parcialidade dos redatores. Primeiramente, Adorno e Horkheimer, filósofos da Escola de Frankfurt, sintetizaram a ideia de que a sociedade tem seu senso crítico gradualmente mortificado. Nessa lógica, com a presença de uma comunicação de ponta, notícias falsas podem ser transpassadas sem que tenham sua veracidade confirmada, uma vez que o povo acredita com veemência ser verídico tudo o que lê nos displays. Logo, a qualidade do jornalismo decai aos poucos, pois com a falta de uma razão criticista os cidadãos prendem-se a teses falsas e embasam nelas, por exemplo, sua ideologia política. Outrossim, além dos receptores das notícias, os jornalistas precisam prezar por verossimilhança e pelo teor imparcial de seus trabalhos. Sob esse viés, os profissionais devem realizar checagens e coletar o máximo possível de pontos de vista para disseminarem relatos fidedignos, e não notícias estruturalmente similares a crônicas ou críticas. Desse modo, as informações passam a ser menos enviesadas e as redações ganham mais credibilidade por terem compromisso com a verdade perante a população. É notório, portanto, que o jornalismo contemporâneo possui desafios de ordem ideológica, mas principalmente desafios ligados a seus consumidores. Assim, cabe ao Ministério da Educação, com parte da Receita, firmar acordos com emissoras de televisão e produzir publicidade que estimule no telespectador a prática de verificação sobre a veracidade das informações que lhes são mostradas, para que a grande massa reconstrua seu senso questionador. Dessa maneira, o ato imoral de disseminar falcatruas ou notícias enviesadas será gradualmente mitigado pelos próprios consumidores do jornalismo. LIXO ELETRÔNICO E IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS Na obra ''Utopia'' do escritor Thomas More, é retratado uma sociedade perfeita, ou seja, em que o corpo social se padroniza pela ausência de conflitos. Entretanto, obstante do ficcional, o lixo eletrônico e os impactos socioambientais causados por esse desafio, colocam empecilhos para concretização dos planos de More. Esse desvio é causado tanto quanto por causa da obsolescência progamada, colocada na maioria dos produtos, atualmente, vendidos, quanto também por causa da manutênção do colonialismo tóxico entre os países envolvidos. Diante do supracitado, torna-se evidente a discussão desses aspectos a fim do pleno funcionamento da ordem social vigente. Precipuamente , é fulcral pontuar que o óbice deriva da baixa atuação de setores governamentais, no que concerne á criação de mecanismos que coíbam de forma efetiva a perpetuação do lixo eletrônico e de seus impactos socioambientais. De acordo com o filósofo Thomas Hobbes, ''O Estado é quem deve garantir o bem-estar de seus cidadãos''. Ao partir desse pressuposto, pode-se afirmar, claramente, de que o pensamento de Hobbes não se aplica na atual sociedade mundial, e tal desvio é visto, com a obsolescência progamada, na qual os produtos saem das fábricas onde foram produzidos já com o intuito de terem baixas vidas utéis nas mãos dos compradores. Além disso, é essencial destacar que esses consumidores, no menor dos defeitos apresentados pelos produtos, já o descartam de maneira incorreta, como afirma Zygmunt Bauman, ''Entre as principais maneiras que o consumidor enfrenta a insatisfação, a principal é, descartar os objetos que a causam''. Com base nisso, é notório que as pessoas afetadas se encontram, em um estado de ''Anomia psicológica'' em que encontra as soluções para seus problemas no descarte de tudo aquilo que foge progamado e esperado por eles. Quem mais sofre as consequências disso é a própria natureza, com o acúmulo de lixo eletrônico, podendo contaminar os lençóis freáticos, além de poder causar cancêr, devido terem metais pesados em sua composição, como afirma o professor Marco Antonio Cismerio Bumba, ''A maioria dos metais pesados tem a tendência á causar tumores, como por exemplo o alumínio, que se acumula no cérebro''. Em consequência, é crucial também destacar, a manutenção do colonialismo tóxico como fator impulsionador do óbice. Uma pesquisa feita em 2017 pela Organização das Nações Unidas (ONU), mostrou que o Brasil produz cerca de 1,5 milhão de toneladas de lixo por ano, colocando-o assim no patamar de 7° país que mais produz lixo eletrônico do mundo. A partir disso, pode-se assegurar que a solução encontrada pelos países mais poluidores do mundo, para com relação a acumulação de lixo eletrônico, foi a de mandar os dejetos para países menos desenvolvidos (Antes, colônias), como exemplo, os Estados Unidos que manda toneladas de lixo para a China, anualmente, levando assim a terem impactos em médio e longo prazo extremamente danosos a seus cidadãos. As consequências dessa má postura, é o acúmulo de lixo eletrônico em países específicos, diminuindo a qualidade de vida da população local nesses países e contribuindo para proliferação de doenças, como tumores e cancêres. Em suma, para solucionar o quadro deletério, os governos e as empresas têm papéis decisivos. Ambos, a partir de investimentos em pesquisas científicas, e na criação de centros de reciclagem para lixos eletrônicos, devem trabalhar juntos, para desenvolverem métodos sustentáveis, que não prejudiquem a natureza, além do reaproveitamento dos resíduos, para a criação de novos produtos, dessa forma, não contribuindo para o aparecimento de doenças. Com a adoção das medidas propostas, o estresse citado deixará de ser o mal do século no Brasil e no Mundo. E assim, valerá o modelo escrito por More. IMPACTOS DO AGRONEGÓCIO NA SAÚDE No período Neolítico, os seres humanos deixaram de ser nômades e passaram para o sedentarismo, a principal razão para tal mudança de comportamento é explicada pela capacidade de produzir seu próprio alimento. Com o decorrer do tempo, o manejo sobre a produção ficou cada vez mais controlável, principalmente pelo uso de agrotóxicos. No entanto, à medida que o uso desses produtos torna-se crescente, o número de intoxicações e substâncias cancerígenas presentes nos alimentos aumenta igualmente. De acordo com o Ministério da Saúde, o número de intoxicações no Brasil elevou- se entre os anos de 2015 e 2019.Além disso, a presença de agrotóxicos teve um aumento diretamente proporcional nas propriedades rurais de nosso país, e os casos atrelados às dificuldades respiratórias e contato do produto com a pele é consequência de uma irresponsabilidade do aplicador. Exemplo mais comum de doença respiratória, é a renite alérgica, que interrompe ou dificulta a passagem de ar pelas vias pulmonares, além de causar espirros constantes. Em relação ao contato com substâncias tóxicas, a renite pode agravar-se e até mesmo levar a morte. Dessa forma, com o uso contínuo de agrotóxicos, os números de renites e outras doenças continuará a aumentar. Ademais, no âmbito alimentício, cresce o número de alimentos que contêm substâncias nocivas. A batata inglesa, por exemplo, é considerada um dos produtos que necessitam de agrotóxicos desde o início de seu plantio, por conta de variadas espécies de pragas que a atingem de forma destrutiva. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o consumo de água e alimentos contaminados estão entre as principais formas de exposição a produtos químicos cancerígenos. Inúmeros médicos relatam também que a principal causa de doenças relacionadas à pesticidas e inseticidas é dada pelo acúmulo desses produtos no organismo, ou seja, da ingestão diária de alimentos básicos contaminados. Indubitavelmente o combate a toxicidadealimentar é fundamental. Portanto, à proporção que a produção de agrotóxicos aumenta e causa danos à saúde humana, cabe ao Ministério da Agricultura juntamente com o Ministério da Saúde fazer uma classificação de periculosidade de intoxicação, identificando e proibindo o uso daqueles que forem mais tóxicos. E também é viável a utilização de controles biológicos naturais, como o Parasitoidismo, que insere na produção o predador da espécie praga, matando-a e preservando o alimento, por meio da parceria entre produtores rurais, Secretárias do Meio Ambiente e biólogos, a fim de garantir uma melhor qualidade de vida para a população. SAÚDE MENTAL NO SÉCULO XXI “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. De forma análoga ao trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, percebe- se que essa pedra é um problema, assim como a saúde mental dos indivíduos, sobretudo, no século XXI. Por se tratar de um assunto bastante relevante, é indiscutível que esse obstáculo precisa ser analisado de maneira mais séria e organizada. Isso se evidencia não só pela omissão governamental, mas também os acentuados casos de suicídios. Primordialmente, vale destacar que é fundamental que o Estado torne-se o protagonista diante desse contexto, uma vez que se encontra omisso no cumprimento da garantia do bem-estar social. De acordo com a Constituição Federal, promulgada em 1988, garante o direito à saúde para todos os cidadãos, isto é, tanto física quanto mental. No entanto, nota-se que os postos de atendimentos públicos não oferecem esses serviços proporcionais às comunidades. Além do mais, segundo o sociólogo alemão Ralf Dahrendorf, em sua obra “A Lei e a Ordem”, a anomia é a condição social em que as normas reguladoras de comportamentos perdem sua validade. Nesse sentido, em paralelo ao pensamento de Dahrendorf, verifica-se que as normas que garantem o direito à saúde estão em um cenário de anomia, visto que as normas não condizem com a realidade no país. Além disso, outro aspecto bastante relevante é o número exagerado de casos ligados ao suicídio. Consoante a Organização Mundial da Saúde, estima-se que 800 mil casos de autocídio são registrados por ano. Ademais, perante o neurocientista Pedro Calabrez, o uso exacerbado das redes sociais influenciam na mentalidade dos usuários, posto que existe uma maior preocupação com o mundo virtual e, assim, esquece a realidade. Desse modo, diante do surgimento de novas tecnologias, é necessário que o cidadão possua um autocontrole ao utilizar esses novos acessórios. Logo, deve-se informar à sociedade sobre a importância do controle da vida virtual, como também oferecer meios para as pessoas que já estão com problemas psicológicos. Ao parafrasear Dahrendorf, visto que as normas encontram-se em situações de anomia, é necessário que o Estado tome providências para melhorar o quadro atual. Portanto, urge que o Ministério da Saúde invista em novos postos de atendimentos públicos, por meio da inserção de profissionais qualificados e capacitados para atenderem aos públicos que sofrem com problemas psicológicos, com o intuito de assegurar a vida das pessoas e garantir o bem-estar. Outrossim, cabe aos meios de comunicações divulgar os malefícios que o uso exagerado das redes sociais podem causar aos usuários, com o objetivo de informar sobre os problemas mentais que, em certos casos, estão ligado ao uso dessas tecnologias. Somente assim, proporcionará uma melhoria na questão mental e na redução de suicídios, e, finalmente, a pedra citada por Drummond, seja removida e solucionada. SAÚDE MENTAL NO SÉCULO XXI Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à vida, à saúde e ao bem-estar social. Conquanto, o adoecimento mental global impossibilita que parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem essa inercial problemática. A série americana "13 Reasons Why" retrata a história de Hannah Backer, uma adolescente que vivência o bullying, a violência sexual, a decepção amorosa, entre outros, e adquiri depressão. Analogamente, muitas pessoas enfrentam esses problemas no século XXI e, na maioria das vezes, o sofrimento psíquico não é notado, o que pode ocasionar automutilação e até suicídio, uma violência contra si mesmo, como ocorreu com Hannah. E, como defende o filósofo Sartre, a violência, independe da maneira que se manifesta, é sempre uma derrota, e nesse caso, uma derrota de toda a humanidade. Faz-se mister, ainda, salientar o transtorno de ansiedade. Indubitavelmente, a pressão de ser notável, bem sucedido e seguir padrões estéticos são os principais fatores para o aumento desse transtorno nas últimas décadas. Diante de tal contexto e, também, da não proporcionalidade na busca para cuidar da mente, foi decretada no início de 2019 a Lei 13.819 que institui a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio. Tal lei é uma estratégia para prevenção desses eventos e para o tratamento de seus condicionantes. Portanto, algumas medidas são necessárias para atenuar o problema e garantir a aplicação da lei e os direitos comuns de todo cidadão. Urge, então, que o Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério de Comunicações e Tecnologias, desenvolva um aplicativo de interação entre os indivíduos com adoecimento mental e profisisonais da área a fim de influenciar a busca de tratamento e reduzir o número de suicídios e automutilação. Ademais, o Ministério da Educação deve promover, nas escolas, campanhas de sensibilização com o objetivo de minimizar os fatores que estimulam o surgimento e fortalecimento de distúrbios psíquicos. Dessa forma a Lei 13.819 contribuirá para garantir qualidade de vida. DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NO BRASIL Na série Vis a Vis, a personagem Soledad Nuñez é uma detenta com graves doenças cardiovasculares e só consegue permanecer viva devido a um transplante de coração. Fora do contraste fictício, o aumento da doação de órgãos enfrenta graves empecilhos e os números na fila de espera para transplantes só aumentam. Isso ocorre devido as negativas da família e a falta de estrutura para o procedimento. Em primeira análise, 43% das famílias após a confirmação de morte encefálica, segundo dados da ABTO, Associação Brasileira de Doação de Órgãos, se recusam a doar os órgãos dos seus entes. Isso ocorre por falta de conhecimento prévio sobre o assunto e também, por pensarem que a morte cerebral é reversível, se apegam na fé em DEUS e acabam não fazendo o principal, ajudando o próximo ou próximos, uma consegue ajudar 8 pessoas. Em segunda análise, o sistema único de saúde, SUS, apesar de ser precário realiza 90% dos transplantes do país. Contudo, falta de verbas e profissionais especializados causam o mal armazenamento, limitando a quantidade de órgãos reaproveitados. Cada órgão tem um tempo máximo para transplante e, às vezes, não há pessoas próximas que precisam, sendo assim, inviabiliza o processo. Portanto, são necessárias medidas para informar sobre a doação de órgãos, o Ministério da Saúde em conjunto com as Mídias e as escolas implementarem companhas para conscientização desse ato e também, melhorar a infraestrutura dos hospitais e capacitar profissionais para melhor eficácia do procedimento. A fim de mostrar a importância e aumentar o número de órgãos doados e aptos para transplantes. DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NO BRASIL “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. De forma análoga ao trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, percebe- se que essa pedra é um obstáculo,assim como a questão da doação de órgãos no Brasil. Por se tratar de um assunto bastante relevante, é indubitável que essa problemática precisa ser analisada de maneira mais séria e organizada nos dias atuais. Isso se evidencia não só pela falta de informações na sociedade, mas também a má infraestrutura do serviço público de saúde. Primordialmente, vale destacar que a ausência de conhecimento pela população reflete, diretamente, na lacuna de doadores. De acordo com o secretário de saúde do Estado de São Paulo, afirma que um dador pode salvar até sete vidas. A partir disso, nota-se que é fundamental disseminar conteúdos sobre esse assunto, principalmente, como acontece a transferência de órgãos e o enorme número de pessoas que serão beneficiadas com novas mudanças, uma vez que a quantidade de doadores é insuficiente para o número de indivíduos que aguardam na lista de espera. Desse modo, é fato que, com a expansão da informação e o reconhecimento pela população, crescerá o número de concessores na sociedade. Além disso, outro aspecto bastante relevante é o sistema de saúde brasileiro, visto que existe problema, essencialmente, em sua infraestrutura. De acordo com o filósofo Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir o bem-estar social, sobretudo, a vida dos indivíduos. Ademais, na doação de órgão é fundamental a presença de um ótimo serviço público, posto que são necessários inúmeros cuidados para manterem determinado corpo e, posteriormente, a retirada dos órgãos. No entanto, em paralelo com o pensamento de Thomas, verifica-se que não condiz com a realidade, pois, o Brasil possui dificuldade quanto ao serviço de saúde. Dessa maneira, o nosso país precisa de investimentos para garantir a segurança do transplante. Ao parafrasear Hobbes, para que o Estado garanta o bem-estar, é imprescindível que o Governo tome providências para melhorar o quadro atual. Portanto, cabe aos meios de comunicações disseminarem informações sobre a necessidade das doações, por intermédio de campanhas publicitárias, com a finalidade de convencer a população a se tornarem novos concessores. Além do mais, urge que o Ministério da Saúde invista em profissionais e estruturas adequadas para realizarem os transplantes, por meio de cursos de capacitação e ambientes próprios que garantam a segurança dos indivíduos, com o intuito de oferecerem maiores contribuições para resguardarem uma vida. Somente assim, possa existir a quantidade suficiente de pessoas doadoras e que precisam dos órgãos e, finalmente, a pedra citada por Drummond, seja removida e solucionada. DESAFIOS ÉTICOS E MORAIS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Consoante a Constituição Federal de 1988, em seu artigo terceiro, compete ao Estado garantir o desenvolvimento nacional. No entanto, quando se observam os desafios éticos e morais no que se refere à utilização da Inteligência Artificial, no Brasil, atualmente, nota-se que, em razão dos impactos inerentes a essa tecnologia, tal recurso encontra dificuldades à sua inserção em meio coletivo, fato que, por sua vez, pode significar a não garantia de um direito previsto na Carta Magna brasileira. A princípio, cabe pontuar que parte das discussões morais e éticas acerca da Inteligência Artificial está voltada à possibilidade de substituição do trabalho humano por computadores “inteligentes”, situação essa que é responsável por gerar medo em meio coletivo. Nesse sentido, ao se analisar diferentes contextos históricos, percebe-se que a ascensão de determinadas tecnologias pode, sim, substituir o trabalho humano, porém, de maneira intrínseca a isso, novas atividades produtivas são criadas. Uma prova disso ocorreu na Primeira Revolução Industrial, na qual máquinas substituíram, em grande parcela, o trabalho manufaturado e, por conseguinte, novas funções laborais foram criadas nas indústrias. Além do mais, vale ressaltar que a troca em massa do trabalho humano promoveria uma crise sem precedentes, posto que sem empregos não há mercado consumidor. Desse modo, infere-se que tais discussões, apesar de pertinentes, mostram-se prescindíveis no que tange à questão trabalhista. Além disso, convém frisar que os princípios éticos visam garantir o bem-estar da coletividade. Nesse âmbito, a Inteligência Artificial é capaz de atuar em prol dessa causa, haja vista que sua utilização nos setores da saúde, educação e de mobilidade promovem inúmeros benefícios à sociedade. Comprova-se isso ao verificar tecnologias como a plataforma “Watson Health”, da empresa norte-americana IBM, que usa a inteligência artificial para auxiliar médicos em diagnósticos clínicos, em virtude de sua agilidade na coleta de informações que otimizam as decisões do profissional. Dessa forma, depreende-se que tal ferramenta tecnológica pode ser fundamental ao desenvolvimento nacional em seus mais diversos âmbitos. Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério da Educação, em conjunto com o Ministério da Ciência e Tecnologia, crie projetos que visem solucionar os desafios éticos e morais que envolvem a tecnologia em questão. Com base nessa premissa, é primordial que ocorra a criação de campanhas de esclarecimento popular acerca dessa nova ferramenta, nas quais, por intermédio de palestras e debates periódicos em escolas de todo o país, autoridades da área tecnológica busquem dialogar e informar a população sobre os impactos da Inteligência Artificial em meio coletivo, a fim de que a sociedade participe ativamente das discussões que circundam essa temática e, então, atue na busca por decisões éticas. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, se beneficie de um direito constitucional e indispensável ao bem-estar da coletividade – a garantia do desenvolvimento integral da nação. POLUIÇÃO DO AR E SEUS IMPACTOS NA SAÚDE DA POPULAÇÃO Com a Revolução Industrial, houve um aumento significativo de gases liberados na atmosfera. Hoje, além das diversas indústrias prejudicarem o meio ambiente, a população contribui, massivamente, através da utilização de carros. Entretanto , não é apenas a natureza prejudicada pela poluição atmosférica, como também, a saúde das pessoas, tanto de forma direta, quanto indireta. Primeiramente, a qualidade de vida dos cidadãos é afetada, negativamente, por causa dos problemas respiratórios desenvolvidos pela queima incompleta dos combustíveis em geral. Isso ocorre porque é produzido muito monóxido de carbono, ligando-se à hemoglobina, o que não permite que haja eficiência no transporte de oxigênio e gera danos ao sistema em questão. A constatação desse problema é refletido no número de mortes causadas pela poluição do ar, as quais chegam a 7 milhões por ano, de acordo com o jornal Folha de Londrina. Em segunda análise, há uma consequência indireta proveniente dos CFC´s (cloro, fluor e carbono), usados no final do século passado e que abriu um buraco na camada de Ozônio. Esse estrato é uma proteção natural contra os raios UV e sua ausência contribui para que haja maior probabilidade de desenvolvimento de câncer de pele, o mais frequente no Brasil e no mundo, de acordo com o Ministério da Saúde. Percebe-se, diante do exposto, o grande impacto que a Revolução Industrial trouxe consigo. Portanto, os Governos de cada país deve estimular, por meio de maior restituição do imposto de renda, que os trabalhadores e estuantes andem mais de bicicleta e transportes coletivos, ao menos quatro vezes na semana. O cidadão que aderir ao propósito deverá comprovar, mediante atestado da empresa ou faculdade, a confirmação do cumprimento da ação. Desse modo, a natureza e as pessoas, principalmente, sofrerão menos com os impactos da poluição atmosférica. REDES SOCIAIS E O NOVO CONCEITO DE FELICIDADE Em umdos episódios da série Black Mirror, é apresentado uma sociedade mergulhada no status social, enfatizando que a felicidade só é alcançada vivendo o espelhamento das falsas vidas compartilhadas nas redes sociais. Paralelamente, nossa sociedade atual parece trilhar o mesmo caminho dessa ficção, com a glorificação de cotidianos fictícios e um objetivo deturpado de alcançar a felicidade por meio da aceitação nas redes sociais e cópia dos estilos de vida. Em primeiro lugar, é perceptível um complexo escopo nas redes sociais em que a felicidade só é alcançada com a imitação comportamental. Com um cultura do enbelezamento do dia a dia, influenciadores digitais criam um conceito metafísico do ideal ao compartilharem falsas emoções e experiências. Consequentemente, os visualizadores idolatram essa utopia e estabelecem o objetivo de tentar alcançá-la. Segundo o conceito do Estoicismo, devemos nos preocupar com apenas aquilo que podemos mudar, para consequentemente alcançar a felicidade. Inversamente, objetivos que não podem ser realizados causam frustração no indivíduo. Logo, a imitação do estilo de vida social imposto nas redes sociais só prejudica o afetado. Assim, se inicia o compartilhamento de imagens e videos utópicos que o usuário não vivência para amenizar a sensação de fracasso. Fica claro, portanto, que as redes sociais funcionam com base em ciclos degradantes da imitação de um falso prestígio social. Para a solução dessa incógnita, protestos virtuais devem ser feitos por influenciadores digitais por meio de vídeos, fotos e textos nas redes sociais com a finalidade de informar os usuários sobre os problemas da recriação de falsos estilos de vida, e estimular uma mentalidade menos comparativa, assim como o conceito do Estoicismo. Desse modo, podemos nos distanciar do futuro obscuro de Black Mirror. AUMENTO DA EMIGRAÇÃO DE BRASILEIROS Nos anos 80, com a Revolução Verde e a introdução de maquinário agrícola na zona rural, um grande contingente de nordestinos buscou se deslocar para o sul urbano do Brasil, na tentativa por melhoria de vida. Na contemporaneidade, tal situação expande-se além das fronteiras do país, na qual muitos brasileiros buscam outras nações para uma mudança definitiva de realidade. Nesse sentindo, entender as causas dessa emigração, notadamente, ligada às falhas do governo local, bem como a consequências individuais e nacionais, torna-se necessário para uma discussão reflexiva. Primeiramente, urge compreender a ausência estatal no que concerne à garantia dos direitos básicos como potencializador dessa situação. De acordo com o conceito de Contrato Social rousseauniano, o Estado deve prover o bem-estar social de seu povo. Antagonicamente a esse ideal, devido às inúmeras crises financeiras, casos de corrupção política e insegurança social, muitos brasileiros sentem-se abandonados pelo governo que acaba por desvirtualizando os ideais de Rousseau. Com efeito, o aumento do número de emigração tende a refletir o desconforto da população local Outrossim, é válido destacar também o resultado dessa nova visão emigratória, tanto para o indivíduo, quanto para a sociedade que fica. A expressão "fuga de capital humano"(ou "fuga de cérebros"), refere-se ao movimento no qual pessoas intelectuais são seduzidas pelo mercado externo, possibilitando um maior acervo técnico para o desenvolvimento científico. No entanto, se por um lado o profissional que emigra consegue uma significativa melhora em questões pessoais e profissionais para toda sua família, por outro, o país de origem tende a perder qualificação de mão de obra, aumentando ainda mais as crises locais. Portanto, medidas são importantes para diminuir a necessidade emigratória, forçada indiretamente, no Brasil. O Ministério da Educação, como medida inicial, pode intervir nessa perspectiva promovendo uma melhor qualidade e quantidade de cursos de mestrado e doutorado. Isso deve ser feito mediante uma melhor distribuição orçamentária entre a união, de modo que programas como o CAPES possam ser revitalizados, promovendo um maior acesso de vagas para a população se qualificar ainda mais. Com essas melhores condições de desenvolvimento, aliado a uma maior organização político-governamental, o bem-estar social dos cidadãos poderá aumentar, e, dessa forma, êxodos como dos anos 80 não sejam necessários. HIV NA TERCEIRA IDADE Na série "Elite", Marina, personagem principal da trama, possui o vírus "HIV" e, sua família usa de todos os mecanismos para esconder tal fato da sociedade. Fora da ficção, o mundo real revela uma epidemia de casos da doença conhecida como "Aids", uma enfermidade complexa de enfrentar, ainda mais entre os idosos. Logo, deve-se entender de qual forma os fatores sociais e governamentais contribuem para o revés. Em primeiro plano, cabe destacar a influência da comunidade civil como fundamental no processo do "HIV" na terceira idade. Dentro disso, o escritor Émile Durkheim afirmou que o homem é resultado do meio onde vive. Paralelamente, tornou-se uma adversidade os idosos buscarem informações sobre a prevenção e o tratamento da doença, devido ao envergonhamento perante a população preconceituosa. Desse modo, afastando os longevos das medidas necessárias para solucionar o entrave. Ademais, é válido ressaltar o setor institucional de maneira essencial nesse cenário flagelador. Em correlação, o sociólogo Pierre Bourdieu concretizou que aquilo que foi criado para ser instrumento da democracia direta não pode ser convertido em mecanismo de opressão simbólica. Por consequência, a ausência de informação sobre o vírus voltada para a terceira idade em função da ineficiência governamental causa o desinteresse dos mais velhos no assunto que, por sua vez, promove o crescimento do número de idosos contaminados. Diante do exposto, faz-se necessário que o Ministério da Educação dissemine campanhas conscientizadoras em parceria com as mídias, através do depoimento das pessoas portadoras da "Aids", a fim de motivar os mais velhos a enfrentarem o preconceito da sociedade. Além disso, é mister que o Ministério da Saúde desenvolva uma rede telefônica assistencial para suprir dúvidas dos idosos sobre métodos de prevenção e tratamento da enfermidade, com o objetivo de potencializar o acesso à informação para esse público. Somente assim, tais iniciativas serão decisivas na construção do debate acerca do "HIV" na terceira idade. EXCESSO DE TRABALHO E SAÚDE MENTAL De acordo com Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada com um organismo vivo por apresentar mecanismos funcionais integrados. Contudo, hodiernamente, no Brasil, o excesso de trabalho causa o surgimento de doenças mentais as quais colaboram com o surgimento de “patologias sociais”. Destarte, a desintegração do organismo é ocasionada não somente pela banalização social, mas também pela falta de políticas públicas que combatam essas enfermidades no meio trabalhista. É indubitável que a questão da banalização social esteja entre as principais causas que dificultam a erradicação da problemática. Segundo José Saramago, em sua análise ao “mito da Caverna de Platão”, parcela da população se nega a conhecer as coisas fora do seu “mundinho”. De maneira análoga, o que é dito pelo escritor ocorre no prática, haja vista que boa parte das pessoas se isolam em seus mundos e, infelizmente, tratam as doenças mentais como “frescuras”, tal atitude, contribui negativamente no debate público. Outrossim, aliado a essa situação está o governo e sua insuficiência em medidas consistentes que atuem no combate da problemática. De acordo com o Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que a sociedade alcance o equilíbrio. Desse modo,a fim de alcançar o que é dito pelo filósofo, é essencial que o poder público fomente o diálogo entre os trabalhadores para que estes tenham conhecimento das causas e sintomas e possam tanto evitar, quanto diagnosticar as enfermidades. Para tanto, o Ministério do Trabalho deve, com o propósito de melhorar a qualidade de vida do trabalhadores, criar propagandas e simpósios, através dos meios midiáticos e de profissionais capacitados respectivamente, que aumente a discussão social em relação às doenças mentais causadas pelo excesso de trabalho. Além disso, as secretarias municipais de saúde deve prover de psicólogos e psiquiatras para diagnosticar, por meio de consultas gratuitas, e sanar as doenças psíquicas. Assim o efeito social esperado é que o “organismo social”, proposto por Durkheim, não sofra mais dessa patologia. A BANALIZAÇÃO DO COACHING No seriado norte-americano “Sex Education”, o personagem “Otis” é um estudante de 17 anos que vende, discretamente, fórmulas sexuais consideradas milagrosas para seus próprios colegas de turma. Fora da ficção, esta é a realidade de uma grande parcela demográfica , conhecida como coachs, que prestam serviços amadores e comercializam métodos revolucionários. Neste mesmo âmbito, a procura incessante por emprego e a falta de um caráter estruturado são os principais motivos para o coaching entusiasta ocorrer. De maneira inicial, é possível verificar que a cultura do coach é estabelecida, indiretamente, na vida da maioria dos cidadãos ao redor do mundo. Segundo o noticiário informativo “BBC English”, o número de vendas de fórmulas “mágicas”, por meio da internet, aumentou cerca de 133% desde o ano de 2010, fato este que, logicamente, coincidiu com a maior taxa de desemprego mundial. Por isso, a procura por empregos incentiva, arduamente, a busca por novos meios de obtenção de renda e, lamentavelmente, uma parte destes desempregados se “tornam” coachs informais, banalizando tal serviço. Em segundo plano, nota-se que os consumidores do serviço precário de coach possuem, na maioria dos casos, um déficit na formação ideológica. De acordo com o jornal “OGLOBO”, uma grande fração da clientela deste tipo de serviço (Personal coaching) é, extremamente, alienada por seus mentores, os quais penetram, com certa facilidade, na mente de seus clientes pela falta de um caráter e senso crítico bem estruturados, além do mais, os mesmos instigam as pessoas a adquirir seus produtos. Logo, a falta de caráter bem estruturado é um dos intensificadores para o “coach ineficaz” acontecer. Diante disso, os serviços ilegais de coachs não profissionais necessitam ser, urgentemente, paralisados no Brasil. Portanto, cabe ao Ministério da Justiça e ao Ministério da Cidadania analisar e punir, por artifício de fiscalizadores sociais e por profissionais do setor trabalhista, possíveis coachs ilegais que realizam, abertamente, comércios indevidos no país, tendo como objetivo reduzir e, eventualmente, exterminar tal prática do país. Além disso, é necessário conduzir parte da verba federal para a mídia televisiva a fim de auxiliar a população na obtenção de empregos. E somente assim, casos como de “Otis” serão evitados. TECNOLOGIA UNE OU SEPARA AS DIFERENTES CLASSES SOCIAIS A tecnologia acompanhou o homem em sua evolução, vinda desde os primórdios até atualidade, para tornar melhor a vida humana, seja na saúde, economia ou comunicação entre as pessoas. Por consequência, é importante discutir sobre a inclusão digital no Brasil, visto que apenas 4%, aproximadamente, que pertencem a classe baixa têm acesso a internet. Assim, a falta de acesso à tecnologia pode dificultar a vida desses cidadãos em questões de informações do cotidiano, estudos e em outras questões. Logo, precisa-se discutir e encontrar uma solução para este problema. Primeiramente, falar sobre inclusão digital é debater em relação à democratização do acesso às tecnologias para qualquer indivíduo da nossa sociedade, independentemente de sua classe social. Decerto, a tecnologia nos traz privilégios que deveria ser para todos e o fato de existir pessoas que são privadas desse feito, pode implicar na desigualdade, na falta de informação sobre saúde, que poderia ser úteis em alguns casos. Além disso, dificulta na comunicação com pessoas próximas e até mesmo na localização de lugares. Ademais, outro fator que precisa ser mencionado é em questão de pessoas que estudam e precisam de acesso à internet no celular ou computador para pesquisas, trabalhos, e até mesmo fazer inscrições de eventos, seja onde estuda ou fora dela. Ainda mais, a internet facilita não só para estudantes, como para muitas outras pessoas a procurar por estágio e emprego. Dessa forma, é nítido que a tecnologia pode melhorar a vida de quem a usa, porém torna quem não a tem desprovido de novas oportunidades, como a busca de conhecimento e emprego. Portanto, para que a tecnologia una as bases sociais e para que exista a inclusão digital é necessário que o Governo Federal ou Estadual crie políticas públicas, de modo que todos, principalmente as classes desfavorecidas, tenham acesso à internet, criando bibliotecas públicas com salas de informática e também reformando as salas de informática nas escolas e faculdades. Tal ação pode ter apoio da classe mais favorecida que sensibilize com a democratização da tecnologia. Com o objetivo de levar mais melhoria tecnológica para os cidadãos, o resultado seria uma quantidade menor de pessoas sem acesso à internet e também novas oportunidades e acesso a informações úteis. CRIPTOMOEDAS E IMPACTOS NA ECONOMIA “ O homem nasce livre e por toda parte encontra-se acorrentado”. De acordo com a fala de Rosseau, observa-se que, mesmo após tantos anos de evolução, o ser humano sempre se encontrará preso a alguma corrente global, hodiernamente acorrentado às criptomoedas. Baseado nisso, percebe-se que possíveis crises econômicas e o crescimento das taxas de corrupção podem se tornar um problema. Em primeiro lugar, percebe-se a crescente valorização da moeda digital, e com isso, cresce, também, a possibilidade de crises econômicas futuras. Embora haja uma evolução significativa, as criptomoedas ainda pertencem a um mercado especulativo, de modo que, a volatilidade dessa moeda pode não favorecer o sistema econômico do país. Diante disso, a bolha financeira criada a partir dessa situação é resultado da pouca quantidade de criptomoedas disponíveis à população, entretanto, há um “Teto de Bitcoins” que estimula, até 2140, que esteja disponível cerca de 21 milhões de moedas digitais, o que resultará em uma super desvalorização econômica, e, consequentemente, uma crise econômica. Por conseguinte, apesar das criptomoedas estarem em evolução, ainda encontra-se em um comércio sem regulamentação, discordando, então, do Tratado de Bretton Woods, de 1944, que comparava o dólar ao ouro e a padronizava como moeda universal. Desse modo, analisa-se que, as criptomoedas não possuem uma moeda física para basear-se e regulamentar-se de acordo com as infrações decorrentes, o que corrobora com as taxas de corrupção que aumentam com facilidade, pois não existem terceiros para mediar as transações, as quais permanecem em anonimato. Dado o exposto, percebe-se as possíveis problemáticas que podem ser enfrentadas ao longos dos anos, com a inclusão das criptomoedas no sistema econômico, como crises econômicas e o aumento dos níveis de corrupção governamental. Nesse viés, cabe ao Ministério da Educação instituírem matérias obrigatórias, no ensino médio, como de educação financeira, a fim de instruírem os alunos a administrarem o capital pessoal de forma correta, e, também, vale ressaltar que o Ministério da Economia pode desenvolver campanhas midiáticas para favorecer o conhecimento sobreo tema para a população do país. De modo análogo, as alterações podem resultar em um sistema proporcional de rendimento econômico, pois quanto mais acesso à informação a população tiver, maior o interesse produtivo. DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO TECNOLÓGICA PARA OS IDOSOS De acordo com a máxima de Steve Jobs, ``a tecnologia move o mundo``. Entretanto, esse movimento sugerido pelo empresário americano causa tanto a aproximação, quanto a exclusão de muitos. Assim, seja pelo enredo capitalista que rege as sociedades atuais, seja pelos aspectos da saúde pública e bem-estar populacional, a alfabetização tecnológica para idosos é uma prática essencial para o país. Em primeira análise, vale salientar que as empresas do ramo tecnológico priorizam o público jovem. Pois, é a faixa etária que mais se importa em manter-se conectada e tirar belas fotos, com os melhores celulares e resoluções. Isso, porém faz com que haja um distanciamento dos usuários mais experientes devido à complexidade de muitos aparelhos ou aplicativos - criados para uma plateia que já nasceu com o smartphone ou tablet às mãos. Portanto, necessita-se que a indústria tecnológica viabilize, de alguma forma, a integração desse público, atualmente desprezado com os avanços que acontecem a cada atualização. Ademais, convém frisar que após a aposentadoria, muitos idosos tornam-se obsoletos em diversas áreas. Além disso, o ócio pode modificar a vida de muitos deles, devido à falta de uma atividade fixa, podendo até ocasionar doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, que afeta ,principalmente, pessoas da terceira idade que além da predisposição genética tem a inação como fator principal, de acordo com Dr brasileiro, Dráuzio Varella. Por isso, além do aspecto social e interativo, a inclusão desse público com o mundo digital mostra-se de vital importância. Por isso fica evidente a necessidade da interferência estatal nesse aspecto. Iniciando com os Ministérios da Educação e de Saúde que devem criar estratégias, por meio de aplicativos que tenham caráter atrativos para os idosos e facilitem a interação desses com o meio tecnológico, a fim de combater a baixa adesão desse público, como também, proporcionar os exercícios necessários para o combate à demência. Dessa forma, a tecnologia moverá o mundo, porém, de forma igualitária. INCLUSÃO DE AUTISTAS NO BRASIL Ratificada em 1988, a Constituição Brasileira tem como um dos objetivos fundamentais a promoção do bem-estar de todos, sem preconceitos ou quaisquer outras formas de discriminação, reduzindo as desigualdades. Todavia, hodiernamente, é possível observar obstáculos que dificultam a inclusão de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) no Brasil, em virtude do preconceito da população e de carências no sistema educacional. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), estima-se que mais de 2 milhões de brasileiros sejam autistas, representando quase 1% dos habitantes do país. Diante disso, por ser considerado um grupo minoritário, há pouca visibilidade das temáticas que envolvem esse transtorno, o que implica no preconceito generalizado e, consequentemente, na segregação desse arranjo frente ao meio coletivo. Outrossim, é válido ressaltar a negligência do sistema educativo brasileiro a respeito da introdução de autistas no âmbito pedagógico. Consoante ao sociólogo francês Émile Durkheim, a educação é um fator primordial para a formação de condições físicas e morais que são requeridos pela sociedade. Sob tal ótica, a limitada qualificação de professores e gestores de centros de ensino compromete o desenvolvimento das capacidades de comunicação e de interação social, que são aspectos prejudicados pelo transtorno do espectro autista no indivíduo. Destarte, para que haja a atenuação dessa conjuntura, é necessário que o Governo Federal promova campanhas de conscientização acerca dos direitos e da importância dos autistas para a nação, por intermédio de uma ampla divulgação midiática, que inclua propagandas televisivas e postagens nas redes sociais, com o intuito de reeducar os brasileiros, estimulando a tolerância e o respeito. Ademais, é fundamental que o Ministério da Educação (MEC) aprimore a capacitação dos profissionais da área pedagógica, através da instituição de cursos complementares focados em estratégias de ensino para autistas, com o propósito de melhorar o desenvolvimento do cidadão e facilitar seu convívio social. Por conseguinte, será possível construir uma comunidade guiada pelos mesmos princípios promulgados pela república em 1988. INCLUSÃO DE AUTISTAS NO BRASIL A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, de- fende a manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. No entanto, no cenário brasileiro atual, ob-serva-se justamente o contrário, quanto à questão da inclusão de autistas na sociedade brasileira. Nesse contexto, torna-se evidente como causas a insuficiência legislativa, bem como a má influência midiática. Em primeiro plano, pode-se apontar como um empecilho ao fortalecimento de uma solução a insuficiência legislativa. Conforme Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Nessa perspectiva, pode-se observar que a mídia, em vez de promover debates que elevem o nível de informação da população, influencia na consolidação do problema. Já em uma segunda análise, convém observar que é de suma relevância nessa temática, á má influência midiática. Sob essa lógica, o imperativo categórico, de Kant, preconiza que o indivíduo deve agir apenas segundo a máxima que gostaria de ver transformada em lei universal. Entretanto, no que diz respeito aos métodos de inclusão dos autistas, há uma lacuna no dever moral. Dessa maneira, é necessário que o governo, em parceria com o Ministério da Educação financie projetos educacionais nas escolas, por meio de ampla divulgação midiática, com propaganda televisivas, entrevistas em jornais e debates entre professores e alunos. Nesse sentido, por intermediário de tal medida deve ser o diagnóstico das carências em cada ambiente escolar e, posteriormente, erradicação do problema. Ação que, iniciada no presente, é capaz de modificar o futuro de toda sociedade brasileira. EDUCAÇÃO DOMICILIAR NO BRASIL No filme "Meninas Malvadas", mostra uma garota que vivia na África estudando em casa com os pais e quando chega aos Estados Unidos sofre com a dificuldade de se encaixar na nova escola. De maneira análoga, tal fato se assemelha ao hodierno cenário brasileiro, uma vez que muitas crianças enfrentam diversas entraves ao se adaptar nas instituições de ensino e pelo fato da educação domiciliar ser ilegal, elas não possuem outra escapatória. Nesse sentido, as questões geográficas e sociais desses pupilos configuram a necessidade do "homeschooling". Em primeira análise, é indubitável que a localização dificulta a vida do estudante, o que prova utilidade de um ensino remoto. Segundo a socióloga Marilena Chauí, a democracia no Brasil é tímida e excludente. Sob tal óptica, há uma confirmação desse pensamento dado que a própria Constituição Cidadã garante uma educação excelente, no entanto, parcela da população não possui esse direito, devido a distância da escola ou pela carência de transporte. Em razão disso, uma instrução em casa é uma opção viável, a qual merece ser incentivada para evitar a evasão desse grupo. Ademais, a violência nas escolas corroboram a imprescindibilidade de uma alternativa educacional no país. Conforme o escritor Sêneca, a educação precisa dos maiores cuidados, pois influi sobre toda a vida do indivíduo. Destarte, a quantidade exacerbante de casosde agressão nas instituições de ensino, a exemplo o bullying, demostram o descaso com esse bem, o que vai de encontro com a fala do autor e influencia negativamente o estudante, o qual pode desenvolver ansiedade e fobias sociais. Por conseguinte, se essas vítimas pudessem aprender na segurança de suas casas, isso permitiria um acompanhamento individual e evitaria sequelas dos conflitos. Infere-se, portanto, que a ideia da educação domiciliar no Brasil é bastante atrativa e por isso deve ser instigada. Para tanto, é mister que o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Economia estimulem as escolas virtuais, por meio do incentivo fiscal, ou seja diminuir a carga tributária em 35% para essas novas empresas que serão reconhecidas pelo MEC e ofertarão professores com assessoria remota, a fim de estimular essa nova conjuntura. Outrossim, os pais podem ensinar seus filhos dentro de suas casas desde que realizem um teste de capacitação e apresente habilidades para tal fito, caso contrário deverá contratar um tutor. Sendo assim, será possível diversificar esfera educacional e evitar cenas como no filme supracitado. O STREAMING E A REVOLUÇÃO NO CONSUMO DE MÍDIAS Promulgada pela Organização das Nações Unidas, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) garante a todos os indivíduos o direito à cultura e ao bem-estar social. Atualmente, com a chegada do streaming no Brasil houve uma expansão do acesso às artes do mundo, como musical e cinematográfica; e uma facilitação de seu consumo, tornando-se mais fácil sustentar as seguridades da sociedade. Nesse sentido, há fatores positivos que incentivam sua adesão, como a atratividade, mas também existem os negativos, a internet brasileira. Primeiramente, o streaming se tornou muito popular na última década, com um crescimento gradativo no número de usuários e na quantidade de serviços oferecidos. Como resultado, tem-se percebido uma redução na quantidade de assinantes das TVs pagas, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), houve uma diminuição de quase 10% entre os anos de 2018 e 2019. Compreende-se, então, que diversos fatores tornam isso possível, como o preço. Por exemplo, a Amazon oferece diversos recursos via streaming, como música, filmes, e-books e frete grátis em sua loja, por apenas dez reais. Consequentemente, torna-se mais difícil as operadoras de TV por assinatura competir com o que é oferecido na internet, tanto pela acessibilidade quanto pelo acervo de conteúdo. Por fim, a competição é sempre bem vinda no contexto capitalista, pois ela tende a “forçar” as empresas a buscarem sempre o melhor para seus clientes. Por outro lado, apesar de ser um recurso muito atrativo, o streaming no Brasil ainda sofre limitações para o seu uso, principalmente, devido à internet precária e cara existente em várias regiões do país, como Norte e Nordeste. Por consequência, a experiência da pessoa se torna prejudicada e, muitas vezes, inexistente, pois, apesar de ser um país rico, parte da população brasileira não possui condições para usufruir totalmente da revolução criada pelo streaming. Enfim, é necessário mudar essa situação e oferecer condições melhores para todos terem acesso às artes do mundo, conforme dito pelo filósofo chinês Confúcio, "A cultura está acima da diferença da condição social." Fica evidente, portanto, que é necessário oferecer condições para as pessoas necessitadas. Em virtude disso, urge que o Governo Federal, em parceria com a ANATEL, desenvolva um programa “internet para todos”, por meio de incentivos fiscais aos provedores locais, com o objetivo de levar internet gratuita para as populações sem acesso e em condições de vulnerabilidade econômica. Ademais, deve-se focar nas principais regiões com dificuldade, como Norte e Nordeste, a fim de assegurar um serviço governamental justo. Dessa forma, será possível facilitar o acesso ao streaming no Brasil e assegurar os direitos previstos na DUDH. A IMPORTÂNCIA DA REPRESENTATIVIDADE NO CINEMA E NA TV Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante à todos o direito ao bem-estar social. Entretanto, a falta de representatividade no Cinema e na TV faz com que parte da população não desfrute desse privilégio universal na prática. Nessa perspectiva, esse desafio deve ser superado de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada. Em primeiro plano, devem ser mencionados os impactos sociais provenientes desse problema. A esse respeito, o Imperialismo, forma de dominação imposta por países europeus sobre países africanos e asiáticos, fez com que as nações dominadas fossem vistas como minorias e sem importância cultural. Por conseguinte, é nítido o efeito negativo dessa repressão social na atualidade, haja vista que, segundo estudo realizado pela Universidade de Southern, nos títulos de maior bilheteria de 2016, enquanto os brancos representavam 70,8% dos papéis com falas, apenas 13,8% eram atores negros. Em segundo plano, vale ressaltar o preconceito velado como impulsionador da falta de representatividade nos meios de entretenimento. Parafraseando Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que acabar com o preconceito. Com base nisso, a intolerância faz-se presente em diversas esferas, dentre elas a sétima arte, como no caso do filme nacional "Crô" — uma das únicas obras cinematográficas do país com um protagonista homossexual — que mesmo estando em uma posição de destaque, tudo que envolve sua sexualidade é retratada de maneira cômica. Com efeito, a comunidade LGBT+ não recebe o devido respeito sobre suas questões. Diante do exposto, é evidente que medidas são necessárias para contornar os impactos da falta de representatividade no Cinema e na TV. Cabe ao Ministério da Cultura — órgão federal responsável pelo apoio à produção de arte — incentivar a abordagem de certos temas com uma maior responsabilidade social. Esse investimento será feito por meio da distribuição de recursos para os produtores de conteúdo interessados em incluir minorias sociais em suas temáticas. Com isso, espera-se tornar filmes e programas mais inclusivos, fazendo o direito proposto pela Declaração Universal dos Direitos Humanos ser efetivado na prática. ASSÉDIO POR INTRUSÃO (STALKING) A série You apresenta a perspectiva de um stalker que faz tudo por sua vítima, inclusive cometer crimes perversos. Fora da ficção, percebe-se que tal situação também ocorre, pois o stalking tem se tornado cada vez mais comum não apenas no Brasil, mas atualmente é um mal da contemporaneidade. Sendo assim, cumpre ressaltar a importância de controlar o compartilhamento das redes sociais e estar atento as medidas que o Estado disponibiliza para conter a questão. Em primeiro plano, faz-se necessário detacar que as pessoas expõem-se de forma excessiva na internet. Segundo dados da Comscore, de julho de 2019, o Brasil é o país que mais está conectado às redes sociais na América Latina. Desse modo, o maior acesso acompanha a maior exposição, visto que nos dias de hoje as pessoas compartilham o que consomem, onde estão etc. Consequentemente, o perseguidor possui acesso ao que precisa sobre a vida da vítima, facilitando a sua perseguição. Ademais, é preciso que os cidadãos estejam cientes sobre o que é possível fazer ao sentirem-se violados. No Brasil, não há uma lei específica para o stalking, então a conduta é enquadrada no artigo 65 da Lei de Contravenções Penais que condena de quinze dias a dois meses de prisão aquele que molestar ou perturbar a tranquilidade de alguém. Dessa maneira, é possível observar que por mais que a prática seja perigosa e atinja inúmeras pessoas, ainda não está sendo penalizada de forma concreta pelo Sistema PenalBraileiro. Portanto, nota-se que é fundamental ter atenção com o que é publicado na web e, em caso de assédio, estar inteirado das medidas legislativas. Por isso, é importante que o Congresso Nacional, através de votação, aprove uma lei própria para punir casos de stalking no Brasil, a fim de condenar de forma característica o criminoso. Além disso, é de extrema importância que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) divulgue, por meio de verbas governamentais, em grandes mídias os perigos da superexposição na internet. Logo, será possível evitar casos como o da série You. DESSALINIZAÇÃO DA ÁGUA É indubitável que a água é o recurso mais precioso do planeta, pois a sua presença é uma das bases que possibilitam a existência de vida na Terra. Porém, de acordo com a Organização das Nações Unidas, o mundo, até 2030, passará por um déficit de 40%, a menos que os cuidados com esse líquido sejam aprimorados. Essa carência está relacionada a muitos fatores, como a poluição provocada pelo avanço descontrolado da agropecuária e da indústria. Assim, uma das formas de aumentar a disponibilidade de água potável é por meio da retirada de sais dos recursos hídricos, que possui diversos benefícios. Entretanto, pode trazer alguns prejuízos, como a destruição de solos férteis, se não utilizada adequadamente. Neste contexto, vale ressaltar algumas vantagens oferecidas pelos processos dessalinizadores. Dessa forma, cabe destacar o crescimento da quantidade de água, que pode ser consumida em diferentes atividades, como os cuidados com a higiene pessoal,cultivar e cozinhar alimentos e a produção industrial. Isso, além de melhorar a qualidade de vida da população, fomentaria o desenvolvimento da economia nacional, pois haveria a criação de muitos postos de trabalho e o aumento das exportações brasileiras devido à expansão dos setores produtivos do país. Contudo, a dessalinização da água pode acarretar, se não praticada corretamente, consequências negativas. Assim, segundo Peter Thomsom, membro especial da Organização das Nações Unidas, é obtida uma grande quantidade de sais, que, se descartada de maneira inadequada, pode esterilizar solos férteis, porque, as plantas, bem como os fungos e bactérias que ajudam a nutrir a terra, vão morrer. Isso acontece devido à intensa desidratação de seus corpos por osmose, que é a passagem de líquidos de meios pouco salinos para meios muitos salgados, pois a concentração desses sais em seus organismos será maior do que no solo. Isso reduziria a área disponível para a agricultura, levando ao encarecimento da comida, possiblitando o crescimento da fome. Portanto, fica claro que a dessalinização da água pode ser benéfica, mas também, se não for feita sem erros, torna-se problemática. Desse modo, urge que o Ministério do Meio Ambiente crie uma legislação ambiental, que proteja os recursos hídricos nacionais, punindo, por meio de multas, as empresas agropecuárias e as indústrias que não seguirem as novas leis. O governo federal, por meio de verbas públicas e com o auxílio da iniciativa privada, deve investir em pesquisas que melhorem os métodos de remoção dos sais do valioso líquido. Essas medidas, além de oferecerem mais água potável à sociedade, preservaria a natureza e amenizaria adversidades vinculadas à escassez de recursos hídricos e ao mau uso dos meios dessalinizadores, como a fome e os estragos sofridos pelo solo. REDES SOCIAIS E A NOVA ERA DA COMUNICAÇÃO Na série espanhola Elite, é retratada a história de estudantes cheios de segredos na escola Las Encinas, onde a maioria é socialite e poucos são bolsistas. Nesse aspecto, a série apresenta a trama de Cayetana, filha da faxineira do colégio, aluna destacada por mostrar em sua rede social a sua riqueza e os lugares mais caros. Fora da ficção, é fato que a realidade abordada na narrativa pode ser relacionada com a atual situação de várias pessoas que tornam as redes sociais um meio utópico. No Brasil, nota-se o poder da tecnologia perante a sociedade, uma vez que essa encontra-se disponível tanto para crianças quanto para adultos, ou seja, todos têm acesso à modernidade. Nessa perspectiva, o cidadão consegue comunicar-se com pessoas de outros países, visto que as fronteiras na era da comunicação foram extintas. Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, as redes sociais são úteis, mas também são consideradas uma armadilha, pois se essas não forem usadas corretamente, poderão prejudicar as pessoas. Assim, observa-se a eficiência dos meios de comunicação seguida de seus perigos. Faz-se mister, ainda, ressaltar as redes sociais como impulsionadoras do estilo de vida utópico. Cayetana, personagem de "Elite", tirava fotos nas mansões em que a mãe trabalhava e postava na internet , com o objetivo de exibir às pessoas o quão bela era a sua vida. Fora das telas, o mesmo acontece com pessoas que sentem a necessidade de compartilhar as suas vidas perfeitas aos seguidores para sentirem-se aceitos na sociedade. Dessa maneira, a era da comunicação também pode ser chamada de era do exibicionismo. Depreende-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de uma sociedade menos utópica em relação às redes sociais. Dessa forma, urge que a mídia alerte os espectadores sobre a importância de policiar-se na internet, por meio de novelas e propagandas em horário nobre, essas devem conter os benefícios e os malefícios do uso da tecnologia, a fim de conscientizar as pessoas em mostrar a realidade em qualquer rede. Outrossim, cabe as escolas e faculdades, através de palestras e depoimentos, abordarem o tema utopia nas redes sociais, com o intuito de explanar o quão prejudicial pode ser a exposição na web de maneira inadequada. Desse modo, o cidadão poderá desfrutar melhor das suas redes sociais. RACISMO VELADO No filme estadunidense "O ódio que você semeia",Starr Carter é uma adolescente negra que presencia o assassinato de seu melhor amigo Khalil por um policial branco,entretanto,ela é forçada a testemunhar no tribunal sendo a única pessoa presente na cena do crime e,mesmo sofrendo uma série de chantagens,decide dizer a verdade pela honra de seu amigo.Não distante da ficção,todavia,o racismo velado persiste na sociedade atual pela sua incapacidade de tolerar as diferenças étnicas,e para combater tal problemática é necessário analisar as causas preconceituosas e sociais. Em primeira análise,componentes das forças armadas consistem em trabalhar de forma incoerente em defesa da sociedade sobre os perigos que advém,pois confrontos entre policiais brancos e cidadãos negros,muitas vezes inocentes,acontecem permanentemente e resultam em um trágico final.Contudo,ainda,é explícito o preconceito existente com pessoas negras e,dessa maneira,são tratadas com inferioridade e por isso acabam sendo executadas pela cor de sua pele,fatos como estes são evidenciados atualmente - nos Estados Unidos - George Floyd morreu ao ser abordado por um policial que,ao ajoelhar sobre seu pescoço,matou-o asfixiado. Ademais,a sociedade impõe regras inadmissíveis no cotidiano por tratar pessoas negras como um ser inferior com seus determinados atos,pois elas sentem-se inseguras e,na maioria das vezes,são desprezadas.Por isso,com um racismo altamente velado,clases sociais são distinguidas do ambiente de interatividade e pouco aceitas dentro de uma associação,onde prevalece pessoas majoritariamente de cores mais claras ou com maior soberania de poder.Segundo Zygmunt Bauman em seus estudos sobre "Modernidade Líquida" o importante no contemporâneo é o ter pra ser,sobre esse viés as altas classes menosprezam as demais e,dessa forma,periferias são excluídas ondepessoas negras costumam se agregar. Portanto,diante dos aspectos conflitantes relativos ao racismo velado no Brasil,o Ministério da Justiça deve intervir por meio de ações que impunham direitos e igualdades entre os cidadãos a fim de conviverem independente das etnias.Paralelamente,o Ministério da Cidadania deve implementar leis de modo que respeitem os direitos e deveres de cada cidadão,punindo os ofensores que cometerem algum ato repudioso de preconceito com a finalidade de criar uma sociedade mais harmoniosa.Feito isso,a realidade da série não será vivenciada. OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA O modelo de produção fordista, criado pelo americano Henry Ford, tinha como principal característica a durabilidade de seus produtos, podendo esses permanecerem intactos por décadas. Hodiernamente, devido ao capitalismo intrínseco na sociedade, as grandes empresas fabricam seus produtos com uma durabilidade já determinada e dessa forma, fazem com que os consumidores adquiram novos, concebendo um círculo vicioso de consumo e devastação da natureza, ato retrógrado ao fordismo. Por esse viés, é notório que medidas devem ser tomadas para que esse cenário se transforme, no que tange à Obsolescência Programada. Mormente, é importante destacar o consumo desenfreado ocasionado pela obsolescência programada. Sob tal ótica, as grandes empresas, principalmente de eletrônicos, visando lucrar sobre o indivíduo, concebem seus produtos com uma vida útil pouco durável e de tal forma que esses consumidores voltem a comprar dessa mesma empresa. Além disso, realizam lançamentos de novos produtos constantemente e, dessa maneira, fazem com que o cidadão, pressionado pela sociedade, adquiram-os.Por conseguinte, é indubitável que a intervenção do Estado é essencial para mudar esse panorama. Em segundo plano, é válido trazer à tona as conquências negativas para com a natureza, causadas por essa redução de vida útil das mercadorias. Dessa maneira, diariamente, toneladas e toneladas de matéria prima são extraídas da natureza para a fabricação constante de novos produtos, desse modo tornando cada vez mais escassos os recursos naturais, tais quais madeira, prata, cobre e zinco, elementos vitais para o meio ambiente e para a fabricação da maioria dos produtos. Assim sendo, é notável um ciclo vicioso sem fim que, se não houver intervenção, poderá tornar-se devastador para a natureza. Destarte, visando um corpo social menos apegado aos bens materiais e mais preocupado com a natureza, é mister superar entraves que persistem para a resolução das problemáticas expostas. Cabe ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), em conjuntura com o Poder Legislativo e Executivo, a criação de um órgão que fiscalize as empresas que tenham histórico de obsolescência programada, e que punam com uma proibição de comercialização de seus respectivos produtos, além de limitar o lançamentos de novos produtos, visando a diminuição da exploração dos recursos naturais. Ademais, a mídia é responsável por divulgar campanhas que convençam as empresas a aumentar a vida útil dos produtos. Só assim, construir-se-á uma sociedade mais sustentável e mais apegada ao modelo fordista. O PROBLEMA DA FALTA DE INCENTIVO - LEITURA NA INFÂNCIA Segundo a filósofa Simone de Beauvoir, o pior dos problemas sociais é que o povo se habituou a eles. Essa ideologia da estudiosa explicita o cenário brasileiro hodierno em relação à leitura no país, porque há a falta de incentivo a essa prática na infância. Dessa forma, tal óbice agrava-se, sobretudo, pela inexistência de interesse dos mais jovens no conhecimento acadêmico e pelos altos preços dos livros. Diante desse quadro, em primeiro plano, destaca-se a ausência de vontade infantil no que se refere ao ato de estudar. A causa disso é o pensamento contemporâneo de que ler trata-se de uma obrigaçãon construindo uma geração sem conhecimento. Desse modo, cria-se uma sociedade sem pensamento crítico ou questionamentos acerca de mazelas vigentes, reverberando em sujeitos inertes aos problemas políticos. Isso permite, como consequência, um manejo regencial com a finalidade de buscar uma concordância popular com ações governamentais contrárias aos seus anseios. Essa questão é discutida pelo filósofo Foucault, o qual disserta sobre o uso de uma população sem resistência para manipulação. Dessarte, a falta de incentivo à leitura promove a criação de um povo politicamente manipulável. Além disso, vale ressaltar os preços abusivos cobrados pelas livrarias em um exemplar literário. A raiz desse problema mostra-se a visão social de que conhecimento, apenas, é acessível para pessoas mais ricas, logo, justifica-se os enormes valores cobrados pelos livros. Nesse sentido, afasta-se crianças com condições financeiras desfavoráveis desse bem. Consequentemente, ocorre a elitização do saber, dificultando a democratização do conhecimento. Prova disso é o filme espanhol “O Poço”, o qual explicita que os indivíduos de classes mais baixas não têm acesso às mesmas garantias dos níveis altos. Portanto, o custo absurdo de um livro dificulta o incentivo à leitura na infância e proporciona um aumento da segregação dos saberes. Torna-se claro, por conseguinte, que uma solução factível é essencial para a mitigação dessa problemática. Nessa lógica, o Governo Federal deve criar um regulamento, o qual vise a tabelamento do preço dos livros em um valor acessível, por meio de um projeto de lei entregue à Câmara dos Deputados, visando o incentivo à leitura na infância. Como efeito, o Brasil mostrará uma mudança no panorama vivenciado, dissociando, assim, do pensamento da filósofa Simone de Beauvoir. A SELETIVIDADE PENAL NO BRASIL Embora a Constituição Federal de 1988 garanta que todos os indivíduos são iguais perante a lei sem qualquer distinção, é evidente que essa não cumpre seu papel, visto que, a seletividade penal é um desafio na contemporaneidade. Assim, é perceptível que uma grande parcela da população não possui esse direito, isso se evidencia não só pela criminalização específica dos grupos sociais como também o sistema de controle seletivo e elitista. Em primeiro lugar, é válido ressaltar a criminalização da pessoa periférica e pobre com relação aos demais. Na minissérie estadunidense “Olhos que condenam” é retratada a realidade de cinco jovens negros que foram injustamente acusados de estupro no Central Park. Nesse sentido, é evidente como os indivíduos são prejudicados por conta do pensamento de criminalização da sociedade restrito a determinado grupo étnico e social. Verifica-se, portanto, a necessidade de mudança dessa cifra oculta do crime. Ademais, é imperioso destacar que o sistema de controle é seletivo e elitista. Segundo a Advogada Criminalista Gizelly Bicalho, o Brasil só é o país da impunidade quando se refere a Elite, e que determinados grupos sociais não possuem o mesmo privilégio dado pelo Estado. Isso se torna claro, por exemplo, ao observar que de acordo com o segundo o INFOPEN (Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias) o sistema carcerário é composto majoritariamente por pessoas periféricas e negras. Dessa forma, faz-se imprescindível a dissolução dessa conjuntura. Em suma, são necessárias medidas capazes de mitigar essa problemática. Isso pode ser feito pelo Poder Judiciário, responsável por garantir a igualdade dos direitos individuais e a justiça, de modo que seja feita a fiscalização dos cumprimentos de leis que não são exercidos em sua totalidade quando se refere a Elite, por meio de um controle mais rigoroso e uma maior fiscalização sem qualquer distinção, para que não haja mais a existência da seletividade penal. Desse modo, a igualdade garantida pela Constituição Federal será legitimada. A SELETIVIDADE PENAL NO BRASILSegundo a teoria do filósofo Thomas Hobbes, é necessário haver um acordo em que o governo garanta a segurança do povo e iniba um convívio caótico na sociedade. Entretanto, na estrutura social vigente a culpa do caos incide sobre determinada parcela da população, isentando os demais, o que causa um desequilíbrio no princípio isonômico ao implementar uma seletividade penal no sistema carcerário brasileiro. Logo, é interessante que esse quadro seja revertido para que os ideais igualitários da Constituição de 1988 sejam concretizados. Em primeira análise, vale notar que o preconceito enraizado no Brasil contribui para essa seleção penal, visto que grande parte dos presidiários é comporta por negros e pobres, geralmente homens, de acordo com o Ministério da Justiça. Tal fato é refletido nos inúmeros casos em que agentes de segurança reprimem civis os acusando de crimes sem, por vezes, haver sequer evidências, mas apenas por associarem uma classe mais baixa da sociedade ao mundo dos crimes. Dessa forma, não é incomum perceber a discrepância social oriunda da discriminação dentro das penitenciárias. Convém pontuar, ainda, que o senso de justiça do governo é falho, haja vista que, como retratado na situação de Fabiano, personagem da obra "Vidas Secas", de Graciliano Ramos, a punição para indivíduos discriminados é certa e severa, enquanto para outros é flexível, já que basta um pagamento de fiança para que sejam livres. Isso faz com que muitos que deveriam ser condenados - mas não são, por "privilégio" da renda ou cor - voltem à sociedade sem se reabilitar e retornem à prática de crimes, ao passo que o peso do fardo criminal continua carregado apenas pela minoria social afetada pela desigualdade. Dessarte, é crucial que medidas sejam efetivadas para que a seletividade penal seja erradicada no Brasil. Primeiramente, é crucial que o Ministério da Educação insira na grade curricular de estudos uma área para desenvolvimento do respeito ao próximo, a fim de evitar possíveis futuros atos preconceituosos. Ademais, compete ao Governo Federal decretar projetos de leis no contexto judiciário que visem condições igualitárias a toda sociedade, como o cumprimento mínimo de encarceramento a qualquer cidadão, independentemente de condições socioeconômicas, de modo que sua reabilitação ocorra efetivamente. Assim, o contrato de Hobbes, em conjunto com a justiça, igualdade e com os direitos humanos como base da estrutura social, levará o Brasil ao progresso. A BUSCA PELA VIDA SAUDÁVEL NA SOCIEDADE BRASILEIRA A Revolução Industrial do século XVIII, teve com uma de suas consequências o aumento das cargas horárias de trabalho e, consequentemente, menos tempo de preocupação e cuidados com a saúde, tornando assim a busca por uma vida saudável na sociedade brasileira um impasse cada vez mais crescente. Diante de tal contexto, há dois fatores que não podem se negligenciados: a optação por refeições rápidas, sendo fast foods ou comidas congeladas ou enlatadas, pela praticidade e valor acessível em comparação com alimentos frescos, e a deficiência de uma educação alimentar em instituições de ensino e na comunidade. Ao considerar os referidos aspectos, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade brasileira saudável seja alcançada. Em primeira análise, cabe puntuar como salientador do problema a discrepância de preços entre alimentos frescos e saudáveis e comidas enlatadas e fast foods. Tal situação se deve ao fato de que os processos para que alimentos que fazem realmente bem à saúde chegarem até a mesa do cidadão, tornam estes menos acessíveis economicamente, tornando assim imprescindível investimentos em agricultores que produzem legumes, frutas e verduras sem substâncias prejudiciais ao organismo, de tal modo que estes cheguem à mesa com menores custos, elevando seu consumo pelo cidadão brasileiro. O filósofo prussiano Kant, dizia que " o homem é aquilo que a educação faz dele". Seguindo tal linha de pensamento, convém frisar como fator alarmante para a não resolução do problema, a carência de uma educação alimentar desde os primeiros anos escolares, bem como em toda a comunidade, visando atingir aqueles que não possuem acesso à uma instituição de ensino, com o objetivo de expor os perigos de se ter uma rotina de alimentação baseada em produtos industrializados, assim como alternativas saudáveis para se fazer refeições rápidas e saudáveis com alimentos acessíveis à toda pupulação. Torna-se evidente, portanto, que medidas são imprescindíveis para resolver o impasse. Cabe ao Ministério da Educação, juntamente com profissionais da área da saúde, a realização de palestras abrangentes à todos os níveis sociais e educacionais, em instituições de ensino de todos os graus e na comunidade em nível nacional, que visem instruir a população em como ter hábitos saudáveis, práticos e acessíveis no cotidiao, como também expor os perigos de produtos industrializados e dos fast foods ao organismo, construindo assim, desde cedo, uma sociedade crítica diante de seus hábitos alimentares. Outro aspecto fundamental é o papel do Governo Federal e do Ministério da Agricultura na realização de políticas públicas para pequenos agricultores que não utilizam produtos químicos em suas produções, para que se diminua os custos dos processos para que esses aliemtos cheguem até o consumidor, diminuindo significamente seu custo e, consequentemente, aumentando seu consumo pelo cidadão brasileiro. O USO EXCESSIVO DE CELULARES NA INFÂNCIA Promulgada pela Organização das Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde, à liberdade e ao bem-estar social. Entretanto, o consumo excessivo de celulares no período infantil tem privado as crianças de suas seguridades e afetado seu desenvolvimento físico e intelectual. Nesse sentido, há fatores que impulsionam esse problema, como a facilidade na usabilidade de smartphones e a responsabilidade familiar. Primeiramente, os celulares, graças à globalização, estão presentes no cotidiano da sociedade e é fundamental para conectar pessoas, países e conhecimentos. Devido isso, há uma facilidade em obter e utilizar esse aparelho eletrônico, favorecendo, principalmente, o contato entre criança e o mundo conectado e, como prova disso, 1 em cada 3 internautas são crianças, segundo a União das Nações Unidas para a Infância. Por consequência, percebe-se a utilização precoce e de maneira excessiva de smartphones durante a infância, podendo provocar problemas sérios no desenvolvimento físico, comportamental e cognitivo desse indivíduo. Por fim, é inaceitável tal exposição exacerbada de uma pessoa muito nova ao mundo tecnológico visto que fatores negativos podem prejudicar sua vida. Por outro lado, os pais são os principais responsáveis por incentivar o primeiro contato entre a criança e o celular. Por isso, os smartphones acabam estando presentes em uma boa parte das famílias que desejam "paz", pois esse aparelho fornece boas doses de hormônios da felicidade, como dopamina, para as crianças, deixando-as felizes e tranquilas. Contudo, essa tranquilidade obtida pode resultar em consequências muito perigosas no futuro, como a depressão infantil, provocada pelo isolamento no mundo virtual; a ansiedade e o vício, causando uma dependência excessiva. Conforme o filósofo brasileiro Marquês de Maricá, "Os vícios, assim como os cancros, têm a qualidade de corrosivos". Fica evidente, portanto, que é fundamental desenvolver meios para evitar o uso excessivo de smartphones durante a infância. Em virtude disso, urge que o Ministério da Saúde, por meio de incentivos fiscais, crie parcerias com as grandes mídias da TV brasileira, para exibir, no horário nobre, comerciais informativos sobre as consequências negativas da relaçãoentre celulares e crianças, a fim de que os pais redobrem a atenção para com seus filhos e evite o desenvolvimento de doenças relacionadas. Desse modo, será possível reduzir essa problemática no Brasil. OS RELACIONAMENTOS ABUSIVOS EM QUESTÃO NO BRASIL Promulgada pela ONU, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à vida, segurança e bem-estar social. Entretanto, os crescentes casos de abusos em relacionamentos afetivos no Brasil, impede que as vítimas desfrutem dessas seguridades. Nesse sentido, há fatores que impulsionam esse problema, como a possessividade pelo parceiro e a ineficiência da justiça. Primeiramente, a relação amorosa entre dois indivíduos é algo comum em uma sociedade contemporânea, sendo responsável por construir um amor e uma felicidade aos envolvidos. No entanto, segundo a ONU, três em cada cinco mulheres sofreram, sofrem ou sofrerão violência em um relacionamento afetivo. Infere-se, então, que a possessividade masculina se comporta como um vírus, propagando-se em um número elevado de vítimas femininas e causando danos severos, exterior e interiormente, que muitas vezes são irreversíveis e mortais. Por fim, nenhuma mulher merece ser contaminada por isso, é necessário oferecer uma proteção forte e presente, capaz de assegurar seu bem-estar e sua vida. Igualmente, a justiça brasileira não oferece a segurança necessária à vítima, no qual parceiros abusivos são presos e libertos rapidamente após o pagamento de uma fiança, como ocorre em casos noticiados pela mídia nacional. Desse modo, o Brasil está perdendo essa guerra contra a violência feminina e, como dito pelo filósofo francês Jean-Paul Sartre, "A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota", Fica evidente, portanto, que esse problema de abuso em relacionamentos precisa ser amenizado. Em virtude disso, urge que o Ministério da Segurança, em parceria das secretárias municipais, deve criar um programa eficiente de assistência à vítima, em que policiais e guardas civis visitem, no mínimo duas vezes por semana, durante toda a condenação do agressor, mulheres que denunciaram seus parceiros, a fim de oferecer uma melhor proteção, atendimento e paz ao sexo feminino. Com isso, essa problemática brasileira poderá ser reduzida. MAUS-TRATOS A ANIMAIS DE RUA NO BRASIL Promulgada em 1988, a Constituição Federal brasileira assegura a garantia da integridade física dos animais. Contudo, apesar de ser um direito constitucional, é indubitável que uma substancial parcela dos animais em situação de rua no país não usufrui, na prática, desse benefício garantido por lei. Convém ressaltar que esse entrave é motivado não só pela maldade presente na sociedade, mas também pela negligência governamental. Em primeira análise, é importante salientar que as agressões a animais de rua são motivadas pela hostilidade presente dentro da sociedade. Nessa ótica, Hannah Arendt, filósofa alemã, afirma que a maldade tornou-se comum nas relações sociais. De fato, consoante à tese de Arendt, a famosa cantiga infantil “atirei o pau no gato” é um exemplo de que é propagada uma cultura que normaliza os maus-tratos aos animais desde a infância, o que colabora para a formação de futuros indivíduos negligentes com o bem-estar animal. Além disso, a falta de fiscalização efetiva agrava o imbróglio. Nessa perspectiva, a omissão do Estado contribui para a perpetuação dos maus-tratos a animais sem moradia, uma vez que, sem punições efetivas, o agressor não se intimidará e, consequentemente, continuará violando a integridade física desses seres. Assim, é válido citar um recente episódio esquecido pela Justiça: o assassinato do cachorro manchinha, o qual foi morto por um funcionário do Hipermercado Carrefour, o que evidencia, dessa forma, a passividade do Governo em punir tais infratores. Infere-se, portanto, que medidas devem ser tomadas para acabar com os maus- tratos a animais de rua no Brasil. Por isso, urge que o Ministério do Meio Ambiente fiscalize, por meio de leis criadas pelo poder Legislativo, todas as cidades brasileiras, utilizando fiscais espalhados por regiões estratégicas, munidos de equipamentos, como câmeras para flagrar agressões a animais e telefones para o recebimento de denúncias, com a finalidade de reduzir a taxa de agressões a animais no Brasil. Somente assim, um país totalmente seguro aos animais será alcançado. EDUCAÇÃO SEXUAL E INFÂNCIA Na série "Sex Education", um grupo de jovens enfrenta desafios sexuais diversos. Fora da ficção, o fato mencionado não diverge tanto da realidade, visto que, diariamente, o debate acerca da educação sexual na infância faz-se necessário. Nessa lógica, a falta de preparo do Estado e as diversas consequências na vida da criança são fatores que precisam ser analisados para que essa questão seja melhor aceita. A princípio, é válido mencionar os furos governamentais como a raiz do problema. Segundo o filósofo Friedrich Hegel, é dever do Estado proteger os seus filhos. Analogamente, quando há a ineficiência do estudo sexual por parte de órgãos públicos, ocorre a transformação do assunto em um tabu e acaba por ir de encontro à máxima de Hegel. Dessa forma, o governo não analisa o fato como deveria e as pessoas prendem-se à análises superficiais de um assunto necessário que precisa ser remodelado. Em segundo lugar, é cabível salientar os problemas que uma não educação sexual na infância pode causar. De acordo com Stephen King, escritor norte-americano, a criança só entende o que é o martelo depois que seu dedo é confundido com um prego. Não obstante, o empecilho pode causar traumas e inseguranças na adolescência, fazer a pessoa buscar informações por terceiros, a gravidez precoce e também facilitar o abuso infantil em casa. Nessa lógica, é mister uma reformulação estatal de forma urgente. Fica evidente, portanto, que a educação sexual na infância é preocupante. Para tanto, a fim de educar de maneira correta sobre relações sexuais, urge que o Governo Federal em parceria com o Ministério da Educação e Cultura (MEC) crie, por meio de verbas governamentais, um programa que seja incluso nas escolas e que se adapte às diferentes idades. O projeto contará com diferentes abordagens, buscando ensinar de maneira lúdica e confortável todas as crianças. Feito isso, será possível quebrar o tabu e evitar mais casos como os em "Sex Education". PICHAÇÃO, GRAFITE E OS LIMITES DA ARTE URBANA A arte urbana tornou-se uma das principais expressões artísticas da contemporaneidade. Todavia, os limites impostos para determinadas manifestações, como à pichação, por meio da criminalização causam uma desarmonia social, uma vez que fortalece o sentimento de revolta daqueles que a praticam e o preconceito da sociedade para com o movimento artístico em sua totalidade. Nesse sentido, convém analisar as causas e consequências dessa problemática, no Brasil. Em primeira análise, cabe pontuar que, segundo a Lei 9.605/98 no artigo 65, as pichações fazem parte dos crimes contra o ordenamento social urbano, patrimônio cultural e meio ambiente. Conquanto, tornar crime o ato de pichar intensifica a ação dos pichadores, visto que tal atitude, em muitos casos, é uma forma de demonstrar suas insatisfações acerca das injustiças vividas por aqueles que se encontram marginalizados socialmente. Com isso, sua desaprovação governamental fomenta seu desejo de expressão. Desse modo, nota-se que medidas são necessárias para atenuar esse impasse. Ademais, convém frisar que, como consequência do argumento supracitado e do desconhecimento de grande parte da população sobre a arte urbana, o preconceito social impede a valorização desse movimentoartístico em território nacional. No entanto, tal discriminação que se tornou um empecilho à democratização dessa arte no Brasil já foi superada em diversos países, haja vista que o grafite, atualmente, é prestigiado em nível mundial. Uma prova disso está nos trabalhos de dois irmãos brasileiros, conhecidos como "Os Gemeos", que adquiriram fama internacional e estão expostos em países da Europa, Ásia e das Américas. Dessa forma, percebe-se que há a indispensabilidade de se buscar meios efetivos para a supressão do preconceito que marginaliza e limita a ascensão dessa arte no país. Destarte, indubitavelmente, medidas são necessárias para mitigar a problemática em questão. Para isso, é imprescindível que o Ministério da Educação crie projetos escolares que visem popularizar a arte urbana nacional, com o intuito de apresentar as diversas manifestações desse movimento, por intermédio de palestras, apresentações artísticas, produções cinematográficas e da disponibilização de espaços dentro ou fora das escolas, para que os alunos possam aprender a produzir tal arte, com o propósito de que o tecido social, enfim, supere os limites impostos pelo preconceito e, então, acabe com essa desarmonia social. O CONSUMISMO E SEUS IMPACTOS AMBIENTAIS Na obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de adversidades. No entanto, o que se observa na realidade é o oposto do que o autor prega, uma vez que os impactos ambientais do consumo apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse cenário, dois motivos são pertinentes: a exploração desmedida do recursos naturais e a negligência estatal. É evidente que o excessivo abuso de recursos e o descarte inadequado estejam entre as causas do problema. Uma vez que, o setor econômico estimula o consumismo nos indivíduos além de sua necessidade real - por exemplo, com as propagandas, redução da vida útil dos produtos ou ainda na multiplicação de mercadorias descartáveis. Assim, pode-se compreender os dados da pesquisa, realizada pela Associação Brasileira de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (abrelpe), que apontam um aumento de 30% na geração de lixo entre 2003 e 2014. Em segundo plano, segundo Jean Jacques Rousseau, filósofo genebrino, é dever do Estado melhorar a condição do homem em sociedade, no entanto, tal fato não ocorre e a problemática persiste. Nesse contexto, apesar de 30% de todo lixo produzido no Brasil ter potencial de reciclagem, apenas 3% é reaproveitado, de acordo com dados do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Logo, essa situação revela a ineficácia das políticas públicas perante o acúmulo de detritos. Urge, portanto, uma regulamentação e aplicação de políticas públicas, pelo Estado, que visem o desenvolvimento sustentável. Para isso, o Ministério do Meio Ambiente, deve articular com setores da economia medidas estratégicas, como a implementação do modelo de Economia Colaborativa, isenção fiscal parcial para empresas que promovem e investem em ações sustentáveis e a divulgação na sociedade sobre os impactos ambientais causados pelo consumismo. Desse modo, a Utopia de More estará próxima. A IMPORTÂNCIA DO ENSINO A DISTÂNCIA NO BRASIL Consoante a Constituição brasileira de 1988, em seu artigo 6°, a educação está entre os direitos os quais devem ser garantidos à sociedade. Diante disso, hodiernamente, há a ascensão da educação a distância (EaD) no Brasil, possibilitando a inclusão de cada vez mais pessoas ao ensino de qualidade. Tendo em vista que é uma forma de educação com preços mais acessíveis, local e horário flexíveis, tem se tornado uma alternativa àqueles que querem economizar dinheiro, moram longe da instituição desejada ou têm pouco tempo disponível. Mormente, é importante ressaltar que, na maioria dos casos, a EaD é mais barata se comparada à presencial, segundo o Portal brasileiro de Ensino a Distância. Embora seja necessário considerar os gastos com internet e computador, a formação apresenta um bom custo-benefício, já que permite reduzir as despesas com transporte, alimentação e mensalidade. Destarte, esse tipo de educação, além de diminuir os gastos, oportuniza aqueles que vivem distantes da instituição de ensino almejada, visto que o curso é totalmente online, ou seja, necessita, somente, de um computador e internet e pode ser acessado em qualquer lugar. Em segunda análise, essa modalidade é uma ótima opção para as pessoas que não têm tempo para frequentar um curso presencial, ao passo que a EaD propicia horários flexíveis. Desse modo, permite que os estudantes consigam conciliar trabalho e estudos, uma vez que o material didático e as vídeo-aulas ficam disponíveis o tempo inteiro e podem ser acessadas a qualquer momento, além de haver professores e tutores à disposição para tirar dúvidas e sempre têm outros estudantes interagindo. Nesse sentido, a flexibilidade dos horários concede maior facilidade de acesso ao ensino daqueles que já trabalham, conseguindo, assim, equilibrar trabalho e estudos e, outrossim, economizar tempo e dinheiro em questão de transporte. Logo, é mister que o Estado tome medidas para que mais pessoas tenham conhecimento sobre a EaD, visto que esta é mais acessível que as tradicionais. Urge, portanto, que o Governo, em parceria com o Ministério da Educação, divulgue essa modalidade alternativa de ensino por meio da criação de campanhas informativas nos meios de comunicação, a fim de despertar o interesse das pessoas sobre tal, sugerindo sua relação de custo-benefício comparada aos cursos presenciais. Assim, é esperado que mais indivíduos tenham acesso à educação adequada a sua rotina e, além disso, maior oportunidade de emprego e grau de escolaridade, alcançando uma sociedade mais integrada. RETORNO DAS DOENÇAS ERRADICADAS Consoante a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196, todos possuem o direito à saúde e compete ao Estado garanti-la, mediante políticas sociais efetivas. No entanto, quando se observa o retorno de doenças erradicadas, no Brasil, atualmente, nota-se que, em razão da inoperância governamental, enfermidades anteriormente suprimidas – como o sarampo – tornaram a acometer a população, fato que, por sua vez, evidencia a não garantia de um direito previsto na Carta Magna brasileira. A princípio, cabe pontuar que a inércia estatal, no que tange à melhoria da atenção básica de saúde, é um dos principais motivos para o retorno de doenças erradicadas no país. Nesse sentido, a inflexibilidade nos horários de funcionamento de Unidades Básicas de Saúde (UBS) é uma realidade que dificulta o acesso popular às vacinas e, por conseguinte, intensifica a queda da cobertura vacinal, cenário esse que é potencialmente nocivo à coletividade. Uma prova do impacto de tal situação está em dados publicados pelo Ministério da Saúde, nos quais é possível notar que, de fevereiro de 2018 a janeiro de 2019, foram registrados 10.274 casos de sarampo no Brasil, realidade essa que ratifica as consequências provenientes do enfraquecimento da cobertura vacinal. Desse modo, infere-se que existe a necessidade de se flexibilizar o atendimento social em postos de saúde, com o objetivo de promover um aumento do número de pessoas imunizadas. Além disso, convém frisar que a baixa frequência de campanhas informativas para o esclarecimento popular acerca da relevância da vacinação também é responsável pelo problema em questão. Nesse âmbito, a ausência de informações torna os indivíduos suscetíveis às “fake news”, conjuntura essa que impede uma participação coletiva eficiente no que se refere à supressão do retorno de doenças erradicadas. Uma prova de que a desinformação é prejudicial à sociedade está intrínseca à história nacional,posto que a Revolta da Vacina, ocorrida em 1904, mostrou que a ausência de conhecimento sobre a importância do processo de vacinação foi responsável por um levante popular que lutou contra a ação governamental em sua trágica campanha de imunização. Dessa forma, depreende-se que há uma necessidade de se esclarecer o corpo social a respeito da indispensabilidade da vacinação, com a finalidade de evitar o retorno de certas doenças. Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério da Saúde crie projetos que visem mitigar essa problemática. Com base nessa premissa, além de – por meio de recursos públicos – promover uma melhoria no atendimento comunitário em UBS, é primordial que, por intermédio de propagandas midiáticas, ocorra a difusão de campanhas de conscientização e esclarecimento à coletividade, nas quais autoridades da área da saúde externem acerca da relevância da vacinação ao combate de enfermidades que tornaram a acometer parte da população, a fim de suprimir efetivamente tal retorno. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, possa se beneficiar de um direito constitucional e indispensável à vida – a garantia da saúde. CAMAROTIZAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA E A DESIGUALDADE DE CLASSES SOCIAIS Karl Marx, grande filósofo contemporâneo, defendia que a história de toda sociedade existente até hoje tem sido a história das lutas de classes. Para o pensador, a Revolução Industrial enraizou na sociedade um modo de produção desigual e explorador, propiciando uma divergência nas camadas operantes. A partir de uma análise desse impasse, percebe-se que ele está vinculado não só à desigualdade social- que é enorme no Brasil-mas também à elitização de posições, respaldada na ineficácia do Estado na solução desse infortúnio. Em primeiro plano, é incontrovertível o modo de produção desenvolvido pelo capitalismo. No início do seu funcionamento, buscava-se, além dos lucros, a mais-valia, onde os trabalhadores exerciam suas funções normais, mas apenas recebiam metade do período trabalhado. Nesse contexto, Marx dizia que a produção de um número excessivo de coisas úteis resulta em um número excessivo de pessoas inúteis. Diante desse cenário, verifica-se níveis expressivos de indivíduos sem escolaridade e desamparados pelas políticas públicas dessa época. Dessa forma, a adaptação ao capitalismo no Brasil, já carente de alfabetização, aumentou o grau de pobreza, sobretudo, da população negra, distanciando-os da emancipação pessoal e política, aspectos valorizados pela elite que goza do bem-estar, além da camarotização dos seus egos, apoiados na laboriosidade dos trabalhadores. Segundo Paulo Freire, seria uma atitude ingênua esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que proporcionasse às classes dominadas perceber as injustiças sociais de maneira crítica. Embora a camarotização não equivale à dominância em si, mas sim na falsa sensação de superioridade, Freire parece refletir a atual situação no Brasil. Esse panorama, refletido desde o Brasil colônia, cria uma hierarquia que se perfaz ao atribuir a alienação aos indivíduos como recurso de se camarotizar e desfrutar dos valores utópicos apregoados na alta sociedade. A análise dessa conjuntura demonstra a necessidade em debelar a guerra entre as inversões de valores e a omissão governamental ao não valorizar políticas públicas que tornam os cidadãos emancipados ao reafirmar sua identidade social. Portanto, fica evidente a importância de medidas a fim de mitigar esse cenário. Logo, cabe ao Governo Federal, prosseguir com as políticas educacionais como a Educação de Jovens e Adultos, propiciando a inclusão destes no mercado de trabalho formal e nas universidades. Além disso, é imperioso a veiculação de programas como fito de consumar o estado de insuficiência intelectual defendida por Marx. Para isto, a mídia consoante o Governo, criaria campanhas socioeducativa de caráter progressista e assertiva visando contrapor Karl no século XX, pois assim se conquistaria a união das classes em prol de uma estrutura democrática e eficiente. DESAFIOS DO EMPREENDEDORISMO FEMININO Desde o início da colonização do Brasil, em 1915, a figura feminina é vista como um objeto pertencente ao homem que só serve para ficar em casa, cozinhando e limpando, enquanto ele sai para trabalhar e sustentar a casa. No século XXI, esse pensamento ultrapassado ainda está presente na sociedade brasileira, na qual todo dia milhares de mulheres enfrentam inúmeros desafios para se inserir sozinha no mercado de trabalho, tais como a permanência do patriarcalismo nos dias atuais e o descumprimento de leis. Em primeiro lugar, na série “Coisa Linda”, que se passa no Rio de Janeiro em 1950, Malu, uma das quatro protagonistas, busca apoio de várias pessoas para abrir um negócio, porém não consegue nem o apoio de seu pai. Isso ocorre porque a sociedade daquela época era marcada pelo patriarcalismo, sistema social no qual os homens exercem o controle sobre tudo. Dessa forma, Malu teve que enfrentar muitos obstáculos para abrir seu bar, pois nenhum homem quis deixar de lado sua superioridade para investir em um negócio feminino. Fora da ficção, essa corrente de pensamento ainda impede muitas mulheres de sair de casa e empreender o seu próprio negócio. Atualmente, milhares mulheres encontram-se trancadas em casa se sentindo incapaz e alimentando, de forma involuntária, o sentimento de que o homem é superior na sociedade brasileira. Além disso, a Constituição de 1988 garante que todos os cidadãos sejam tratados de forma igualitária. Entretanto, todos os dias mulheres sofrem assédio, recebem menos que os homens, perdem oportunidades no mercado de trabalho e são tratadas como o sexo frágil. Consequentemente, esse conjunto de leis são desobedecidos, porque o patriarcalismo está enraizado na sociedade e os homens acabam considerando tais situações normais o que as tornam um desafio para o empreendedorismo feminino. Ademais, segundo Hegel, o Estado é o pai da população e tem a obrigação de cuidar dos seus filhos. Assim, ele tem a obrigação de promover mudanças sobre esse triste cenário vivido pela mulher brasileira. Portanto, é mister que o Governo tome providências para melhorar o quadro atual. Para que a mulher consiga abrir facilmente um negócio, urge que o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos crie, por meio de verbas governamentais, campanhas ensinando sobre a igualdade de gênero e a importância de igualar a mulher ao homem dentro do mundo dos negócios. Por outro lado, o Ministério da Educação também pode criar uma matéria sobre igualdade e inseri-lá na grade escolar, para que desde a infância os brasileiros aprendam sobre como tratar as mulheres quando adultos. Espera-se que com essas medidas que todas as marcas deixadas na sociedade brasileira durante o período colonial desapareçam. AS NOVAS CONFIGURAÇÕES DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA NO BRASIL A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, defende a manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. No entanto, no cenário brasileiro atual, observa-se justamente o contrário, quanto à questão das novas configurações da família contemporânea no Brasil. Nesse contexto, percebe-se o aspecto de graves problemas de contornos específicos, em virtude do preconceito às uniões homoafetivas e a desvalorização das famílias monoparentais. Em primeiro plano, é preciso atentar para as problemáticas presentes. Nesse viés, a máxima de Martin Luther King de que "a injustiça em um lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo o lugar" cabe perfeitamente. Voltaire, no dicionário filosófico, diz: "o preconceito é uma opinião semjulgamento". À vista disso, o preconceito não tem origem na crítica, mas na tradição, no costume ou na autoridade. Desse modo, tem-se como consequência a generalização da injustiça e a prevalência do sentimento de insegurança coletiva no que tange essa questão. Além disso, observa-se a desvalorização das famílias monoparentais, principalmente as que incluem mãe solteira e filho. Na obra "Modernidade Líquida", Zygmunt Bauman defende que a pós modernidade é fortemente influenciada pelo individualismo. Em virtude disso, há como consequência a falta de empatia, pois, para se colocar no lugar do outro, é preciso deixar de olhar para si. Essa liquidez que influi sobre esse problema funciona como um forte empecilho para sua resolução. Levando em consideração esses aspectos, faz-se necessário que o Ministério da Educação, juntamente com o Ministério da Cultura, deve desenvolver palestras em escolas, para alunos do Ensino Médio, por meio de entrevistas com vítimas do problema, bem como especialistas no assunto. Tais palestras devem ser web- conferenciadas nas redes sociais dos ministérios, com o objetivo de trazer mais lucidez sobre as novas configurações da família contemporânea no Brasil e atingir um público maior. Por fim, é preciso que a comunidade brasileira olhe de forma mais otimista para a diferença, visto que, como constatou Hannah Arendt: "A Pluralidade é a Lei da Terra". AS ALTAS TAXAS DE FEMINICÍDIO NO BRASIL No filme “ Um senhor estagiário ’’ , é relatada a história de uma mulher que conquistou sua própria empresa online de venda de roupas. Em função da sua dedicação a empresa, seu marido ficou responsável pelos afazeres de casa e de cuidar de sua filha. Porém, a mulher é alvo de críticas por parte das mães da escola de sua filha, por ter ‘trocado de papel’ com seu marido. O feminicídio é um problema que tem crescido na sociedade brasileira. A combinação de fatores do patriarcalismo com a violência são fatores que vem contribuindo para a situação atual. Em Atenas, no início da civilização, as mulheres eram consideradas úteis apenas para procriar e criar seus filhos para guerra, colocando o homem como patriarca de tudo. Em função do patriarcalismo, a sociedade, em pleno século XXI, ainda consegue ver casos de mulheres que são subordinadas aos homens apenas por serem mulheres, como mostra o mapa da violência de 2015, que entre 1980 e 2013, 106.093 pessoas morreram pela condição de ser mulher. Ademais, o aumento da violência é um fator que contribui para o aumento da taxa de feminicídio no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o número de assassinatos no Brasil chega a 4,8 para cada 100 mil mulheres. Dentre os atos de crimes temos a violência doméstica que - em sua maioria- são atacadas pelos próprios parceiros, desencadeado por diversos fatores, como a modernização da mulher perante a sociedade. Diante o exposto, devemos investir na educação, como dizia Pitágoras: “ educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos”. O Ministério da educação por meio da criação de uma matéria escolar extra, com debates e atividades sociais sobre a igualdade de gênero e sobre as consequências da violência no Brasil. Assim, por meio da educação , podemos evitar essa problemática no Brasil. POLUIÇÃO DO AR E SEUS IMPACTOS NA SAÚDE DA POPULAÇÃO Desde a maior descoberta para o desenvolvimento humano, o fogo, datado em aproximadamente 800 mil anos A.C, a humanidade produz de maneira exacerbada e inconsciente inúmeros resíduos, resultantes de ações necessárias para a manutenção da vida. Por consequência da abundância atmosférica e por suas características físicas e químicas, como a sua invisibilidade e a sua ausência de odor, a qualidade do ar sempre foi um assunto negligenciado pela população. Em consequência da falta de preocupação da sociedade sobre o ar inspirado principalmente nos centros urbanos e industriais, o Estado possui um histórico de tratamento pífio do assunto, até a eclosão de diversos desastres iminentes de poluição atmosférica pelo mundo. Precipuamente, a falta de estabelecimento de padrões mundiais da qualidade do ar, logicamente adaptados ao clima e fenômenos atmosféricos naturais de cada região, resulta em sistemas com grandes discrepâncias entre si e ineficiência no controle dos níveis seguros de substâncias poluidoras na atmosfera. Tal problema, expõe a população a níveis de poluentes atmosféricos prejudiciais à saúde em longos períodos de inalação, por mais que a quantidade de poluentes seja considerada dentro dos padrões locais. Haja vista, os problemas de saúde ocasionados pela exposição exagerada à poluentes atmosféricos, estão geralmente relacionados ao aparelho respiratório e cardiovascular, uma vez que os principais poluentes como o monóxido de carbono dificultam a respiração celular, as trocas gasosas nos alvéolos pulmonares e saturação das hemoglobinas. Porém, estudos recentes mostram a influência dessas substâncias no sistema neurológico, uma vez que grávidas que inalam grande quantidade de poluentes colocam em risco o desenvolvimento do feto. Como exemplo, pode-se citar o auge da industrialização da cidade de Cubatão-SP na década de 80, onde houve o registro de aproximadamente 37 recém nascidos mortos com anencefalia. Destarte para diminuir as discrepâncias entre os padrões de qualidade do ar entre as regiões e assegurar a saúde da atual e futura geração, é necessária a ação do Governo Federal juntamente com a OMS para estudar, analisar e executar o estabelecimento de diretrizes da qualidade do ar, específicas para cada região do globo terrestre. Além disto, a criação e divulgação de campanhas financiadas pelo Governo Federal em parceria com o SUS e redes particulares de saúde, sobre o que é a poluição atmosférica e seus riscos para a população em geral, devem ser alternativas imediatas para despertar hábitos na população que interfiram menos na qualidade do ar. O REFLEXO DA TECNOLOGIA NO MERCADO DE TRABALHO E AS NOVAS PROFISSÕES Com o advento da Revolução Industrial, houve, em todo o mundo, uma grande mudança no método de trabalho. A partir dela, a tecnologia passou a estar cada vez mais presente nos meios trabalhistas. Nesse contexto, novas profissões surgiram e outros se extinguiram. Em consequência desse avanço, muitas pessoas acabam não se adequando aos pré-requisitos do mercado de trabalho e essa problemática precisa ser discutida. Desde o final do século XX, com o surgimento do neoliberalismo toyotista, a inovação é sempre requisitada e a forma de exercer ofícios sempre evolui. Antes da invenção da energia elétrica, por exemplo, existiam profissionais responsáveis por ascender os postes, hoje, esse serviço não é mais requisitado. Assim como aconteceu com esses profissionais, atualmente, muitas profissões se tornam obsoletas. Isso resulta em uma grande quantidade de pessoas desempregadas, mesmo que vagas apareçam todos os dias. Além disso, um importante reflexo da tecnologia no mercado de trabalho é o aparecimento de novos ofícios. Um grande exemplo disso é o youtuber, trabalho que, há 10 anos atrás, poucas pessoas imaginariam ser possível de existir. As profissões já existentes também sofreram mudanças: um arquiteto, ao criar um projeto, por exemplo, usava apenas papel, hoje, com os computadores, ele pode utilizar aplicativos para facilitar seu trabalho. Evidencia-se, portanto, a necessidade da população estar sempre atenta as inovações. Desse modo, o Ministério da Educação deve, juntamente com empresas relativas a cada setor profissional, oferecer cursos de capacitação para as diversas áreas, sempre trazendo os novos avanços tecnológicos requisitados pelo mercado de trabalho. Desta maneira, a sociedade passará a sempre acompanhar este desenvolvimentoe o reflexo da tecnologia no meios trabalhistas será sempre positivo. DEMARCAÇÃO DE TERRAS E IMPACTOS NA CULTURA INDÍGENA Na obra "Utopia", de Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, ausente de conflitos em qualquer esfera. Já no cenário real, o corpo social brasileiro é regido por uma constituição que visa garantir a ordem através do estabelecimento dos direitos e deveres de todo cidadão. No entanto, os impasses relacionados a demarcação de terras indígenas e a opressão à cultura desses povos configuram entraves significativos ao alcance do intuito constitucional, e consequentemente, à concretização dos planos de More. Em primeira estância, vale pontuar que desde o século XX, os aborígenes que antes viviam amplamente distribuidos por todo território brasileiro, foram escoados para porções cada vez menores devido ao processo de exploração dessas terras. Segundo dados emitidos pela FUNAI, as reservas indígenas brasileiras representam apenas 12,5% do território nacional. Não obstante, os aborígenes continuam disputando posses com mineradoras e madeireiras que ocupam suas propriedades de forma irregular, como documentado pelas redes midiáticas ainda nesse ano. Dessa forma, os direitos desses povos mostram-se diretamente infringidos por motivações econômicas de empresas ilegais. Ademais, é possível observar uma maior valorização da cultura nacional a partir do movimento modernista de 1922, quando a literatura rompeu com a influência dos padrões de vida europeus. Apesar disso, a figura do indígena e seus costumes nunca foram devidamente creditados, de outro modo, sofrem demasiado preconceito e julgamentos referentes as suas tradições, as quais são, muitas vezes, associadas a forças malignas. Tendo em vista essa problemática, cabe ao Governo Federal, juntamente com o Ministério do Meio Ambiente, por meio do aumento de investimentos com prioridades, fiscalizar e punir instituições que ameaçem o bem-estar da população autóctone através de atividades exploratórias. No mais, para a conscientização da população no tocante ao desrespeito cultural, é de suma importância que a FUNAI crie campanhas publicitárias nas redes sociais que explicitem o valor da identidade indígena. Assim sendo, será possível aproximar-se do ideal de More. MEMÓRIA E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL Na obra "Utopia" do escritor Thomas More é retratada uma sociedade perfeita, cujo corpo social é padronizado pela ausência de conflitos. Entretanto, diferentemente do ficcional, encontra-se problemas para a preservação do patrimônio cultural em território brasileiro. Esse cenário antagônico é fruto tanto da ausência de verbas provindas do Estado para a manutenção de patrimônios culturais, quanto também da presença do fenômeno da chuva ácida, danificando os memoriais, e dessa forma, agravando o problema. Com base no supracitado, torna-se evidente a discussão desses aspectos, para que assim ocorra a normalidade da ordem social vigente. Precipuamente, é fulcral pontuar que o óbice deriva da baixa atuação de setores governamentais. De acordo com o filósofo Thomas Hobbes "O Estado é quem deve garantir o bem-estar de seus cidadãos" Todavia, o pensamento de Hobbes não se aplica no território brasileiro, e o exemplo dessa má postura estatal está presente na ausência do redirecionamento de verbas para a preservação de patrimônios históricos e culturais brasileiro, como foi o caso que ocorreu em 2019, onde o Museu do Bangu, antes casa de Santos Dumont, não será mais acessível ao público, devido a presença de grande quantidade de dívidas causadas pela ausência de capital provinda do governo brasileiro. A infração trás como consequência a perca de uma área de lazer, além de um objeto de estudo histórico imensurável, que em tese, deveria estar garantido pelo artigo 216 da Constituição Federal brasileira, para as gerações presentes e futuras. Por conseguinte, torna-se necessário também destacar o fenômeno da chuva ácida como impulsionador do problema. De acordo com a organização Greenpeace "Apenas quando o homem destruir toda a natureza, notará que não se pode comer dinheiro". A afirmação se torna atual na sociedade brasileira que, devido a grande quantidade de emissão de gases poluentes (como o enxofre), provindos principalmente da produção desenfreada das indústrias, causam o fenômeno da chuva ácida. O impacto desse descuido está na deterioração do patrimônio cultural brasileiro, como por exemplo estátuas e esculturas além de históricas, que vão perdendo cada vez mais seu propósito e sua identidade nacional. Exposto o óbice, torna-se fundamental a adoção de medidas que amenizem esse quadro deletério. Em suma, o Tribunal de Contas da União (TCU) deve redirecionar capital, que por intermédio do Ministério da Cidadania será revertido na criação de projetos tanto online, como por exemplo publicidades concientizadoras que serão colocadas nas redes sociais, quanto também governamentais, como organizações públicas. Essas medidas tem a intenção da criação de parcerias com setores privados, para que com isso ocorra o pagamento dos gastos mensais dos patrimônios culturais brasileiros, além também da quitação de dívidas. Além disso, também deve ser criadas leis estaduais que limitem a emissão de gases poluentes. Essas medidas devem ser adotadas, para que assim ocorra a preservação de áreas de lazer cultural, além da diminuição do problema da chuva ácida. Com a adoção dessas atitudes, atenuar-se-á em médio e longo prazo o problema da preservação do patrimônio cultural brasileiro, concretizando assim a sociedade que estava prevista nos planos de More. A INFLUÊNCIA DAS NOVAS PLATAFORMAS MIDIÁTICAS NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL Consoante a Constituição Federal de 1988, competem ao Estado e à família – por meio da educação – garantirem o pleno desenvolvimento das atuais gerações e da posterioridade. Conquanto, quando se observa a influência das novas plataformas midiáticas no desenvolvimento infantil, no Brasil, atualmente, nota-se que, apesar dos inúmeros benefícios no processo de aprendizagem e de adaptação tecnológica, existem obstáculos a serem superados, uma vez que o uso inadequado dessas tecnologias é capaz de atrapalhar o progresso pessoal dos indivíduos, fato que, por sua vez, evidencia a não garantia de um direito previsto na Carta Magna brasileira. A princípio, cabe pontuar que o contato infantil às novas plataformas midiáticas possui grande importância, ao passo que permite a conquista de habilidades e competências pertinentes à atual dinâmica social. Nessa perspectiva, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, em seu conceito de modernidade líquida, externa que, em virtude dos avanços tecnológicos, a fluidez do mundo globalizado mudou certas estruturas que compõem a sociedade, verdade essa que se torna notória ao analisar as novas exigências para a adaptação dos jovens à atual conjuntura social, em que o domínio de determinadas ferramentas informacionais e de comunicação mostra-se fundamental ao desenvolvimento pessoal e à integral inserção dos jovens em diversos setores sociais. Dessa forma, percebe-se a relevância do contato infantil com os recursos provenientes dessa realidade moderna. No entanto, o uso inadequado das plataformas midiáticas tornou-se um empecilho à efetivação do progresso pessoal de muitos jovens. Nesse sentido, de acordo com pesquisas divulgadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria, é possível notar que o excesso de horas diárias dedicadas à utilização de tais ferramentas é potencialmente nocivo à juventude brasileira, haja vista que existe uma grande possibilidade de que tal postura culmine em um estado de dependência, situação essa que, muitas vezes, promove prejuízos ao desenvolvimentodas relações interpessoais e, também, pode causar danos à saúde mental das crianças. Desse modo, infere-se que há uma necessidade de, por meio de campanhas educativas, encontrar e efetivar um equilíbrio no uso dessas tecnologias e, então, suprimir esse impasse. Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério da Educação crie projetos que visem mitigar essa problemática. Com base nessa premissa, é primordial que, por intermédio de palestras periódicas em escolas de ensino primário e fundamental – com a participação de familiares–, ocorra a implantação de campanhas educativas acerca do uso de plataformas midiáticas, nas quais autoridades no assunto exteriorizem as consequências do uso inadequado dessas tecnologias e, além disso, orientem quanto às maneiras ideais de uso, a fim de atenuar os danos intrínsecos à sua utilização negligente. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, se beneficie de um direito constitucional e indispensável à vida na modernidade – a garantia do pleno desenvolvimento dos jovens brasileiros. DEPRESSÃO E SEUS IMPACTOS NA SOCIEDADE BRASILEIRA Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita na qual, o corpo social padroniza-se pela ausência de problemas e conflitos. No entanto, o que se observa na contemporaneidade é o oposto do que o autor prega, uma vez que a depressão tornou-se frequentemente presenta na sociedade, independente de classe ou condição social. Esse cenário antagônico, fruto dos eventos estressantes e decepções do cotidiano, tem se tornado uma condição alarmante na sociedade brasileira. É indubitável que a questão social esteja entre as causas do imbróglio. Considerada como “mal do século” na segunda geração do romantismo, a depressão mantêm-se crescente na sociedade. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 12 milhões de brasileiros sofrem com a patologia que é responsável pela maioria das tentativas de suicídio. Os episódios estressantes, a solidão, o consumo de álcool e drogas, as doenças crônicas, estão classificados como gatilhos para a doença a qual, pode atingir qualquer camada social. Outrossim, segundo o escritor Augusto Cury, não se deve desprezar as pessoas deprimidas, pois a depressão é o último estágio da dor humana. De maneira análoga, é possível inferir a gravidade do problema ao analisar dados, cedidos pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE), que afirmam a ocorrência de um suicídio a cada 46 minutos, diariamente, no país, ao ano a média chega a cerca de 11 mil suicídios no território brasileiro. Entretanto, muitos dos indivíduos depressivos, assim como as pessoas a sua volta, costumam negligenciar o imbróglio e demoram a reconhecer a doença e buscar ajuda profissional. Urge, portanto, a necessidade de medidas exequíveis a fim de reduzir os impactos da depressão na sociedade brasileira. Faz-se necessária a colaboração entre os países e as organizações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde, no intuito de intensificar o combate à patologia por meio de ações como campanhas informativas, almejando diminuir o preconceito e tornar mais fácil a identificação dos sintomas, e a facilitação do acesso ao tratamento, pela distribuição gratuita dos medicamentos corriqueiramente utilizados para combater o distúrbio, priorizando o enfrentamento dessa doença nos sistemas locais de saúde de cada país. DEPRESSÃO E SEUS IMPACTOS NA SOCIEDADE BRASILEIRA Na série "13 Reasons Why" a personagem principal acaba por suicidar-se em consequência da depressão. Contudo, na realidade, os brasileiros estão cada vez mais suscetíveis à doença que acarreta transtornos psíquicos e, em muitos casos, à morte. De outra forma, os jovens são os mais vulneráveis, adjunto aos idosos que desenvolvem a patologia por consequência do abandono da família que os deixam em lares de abrigo. Assim, fica claro que o problema além de espontâneo, também é provocado pela maldade humana. A princípio, é notório o quanto que a mente fértil dos jovens crie coisas além do normal. Entretanto, o excesso de imaginação pode provocar a depressão pelo simples fato da doença ser como um vírus que, ao entrar na cabeça, se alastra com muita facilidade. Segundo o psiquiatra e escritor Augusto Cury, a aceleração da mente humana desenvolve, além da depressão, vários outros transtornos psicológicos como ansiedade e síndrome do pânico. Além disso, a autoaceitação é outro motivo decorrente entre os jovens depressivos pois, em muitos casos, sofrem por se sentirem como uma piada perante à população que configura a padronização social. Em circunstâncias, a sociedade doente acaba por contaminar e causar danos graves em outras pessoas. Outrossim, os idosos, ao serem deixados em abrigos acabam por desenvolver o transtorno da depressão. Fato é, que por se sentirem excluídos e deixados de lado, a tristeza toma conta dos mais velhos que não são levados em consideração. Segundo o site G1, mais de 10% dos idosos no Brasil morrem por depressão. Com isso, é explícito como a desvalorização chega lado a lado com a terceira idade. Torna-se evidente, portanto, que, diante do exposto de que os jovens e os idosos tendem a sofrer mais com a patologia, é preciso reverter o quadro. Nesse sentido, é preciso que a Organização Mundial da Saúde -OMS-, por meio de campanhas de saúde, desenvolva pesquisas sobre a depressão a fim de conhecer mais a doença para tratá- la. Ademais, o Ministério da Saúde, por meio de propagandas de incentivo à vida, adjunto da mídia, precisa divulgar as consequências com o intuito de impedir o suicídio na sociedade. Por conseguinte, o Governo Federal precisa criar e revigorar as leis para que não hajam motivos para ridicularizar ninguém "fora do padrão". Em síntese, as leis precisam prender e multar quem desrespeitar a ordem. Somente assim, as pessoas terão mais chances de serem curadas diferente da menina de 13 reasons why. OS DESAFIOS DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL O vídeo educativo "Caminhos da comida", produzido pelo Ministério da Saúde, tem como objetivo mostrar a importância da promoção da alimentação adequada e saudável no ambiente escolar, sendo voltado para profissionais da área de saúde e da educação. Todavia, as escolas de rede pública enfrentam graves problemas com relação às merendas escolares, pois não há verba necessária para cobrir a nutrição de todos os alunos. Assim sendo, faz-se necessário melhorias nas gestões do fornecimento do alimento escolar, porque como Gilberto Freyre disse, "O saber sem um fim social é a maior das futilidades". Primeiramente, observa-se que o sancionamento da lei 11.947, que garante o direito à alimentação escolar, serviu para reforçar os programas existentes que repassam os recursos destinados às merendas. Entretanto, há uma distância significativa entre a provisão legal e realidade, pois de acordo com o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), a verba disponível, por dia, para cada criança é quase duas vezes menor que a necessária. Por conseguinte, não há alimento disponível para todos os alunos. Tal fato é exemplificado pelo ocorrido nas escolas em Bela Vista, no Maranhão, nas quais as crianças matriculadas foram liberadas das aulas mais cedo por falta da merenda escolar. Ademais, a falta de investimento necessário prejudica também o desenvolvimento da agricultura familiar, visto que, desde 2009, 30% dos produtos dos lanches escolares são fornecidos por esses. Evidencia-se, portanto, que apesar dos grandes avanços nos últimos anos no direito à alimentação, ainda faz-se necessário melhorias em vários aspectos. Nesse sentido, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação deve aumentar o orçamentodisponível a ser utilizado pela alimentação escolar, atingindo o mínimo necessário, para que todos tenham os direitos garantidos. Além disso, as Secretarias de Estado de Educação devem ampliar os projetos como o Cheff Escolar, visando auxiliar na gestão de recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar e na preparação e montagem de cardápios das merendas, garantindo um lanche mais nutricional e diversificado. FAKE NEWS Todo ser humano possui direitos essenciais inerentes a ele, como à liberdade de pensamento. Apesar disso, a divulgação de notícias falsas, principalmente, no meio digital fere o preceito apresentado, representando assim uma falha no estado democrático de direito. Logo, é necessário analisar essa problemática, tendo em vista os danos causados à construção do pensamento individual, e sua relação com os meios digitais. A princípio, cumpre salientar que a Constitução Cidadã de 1988 garante a todos o direito à liberdade de pensamento. Entretanto, a difusão das "Fake News" rompe com esse direito, visto que essas falácias têm por objetivo a manipulação do comportamento individual para atender aos interesses de quem as criou, sejam eles políticos, econômicos ou sociais. Sob esse viés, é notável a necessidade de medidas públicas que visem evitar a manipulação dos cidadãos pelas "Fake Newns". Em segundo plano, vale ressaltar que os meios digitais contribuem para a divulgação e propagação dessas falácias, haja vista que por conferirem o anonimato do usuário, e por terem um alcance global, tornam-se o ambiente propício para os indivíduos que almejam controlar a opinião das massas. Nesse sentido, a máxima do filósofo Francês Tocqueville a qual diz que nenhum ser humano possui o direito de impor seus ideais sobre outro é contrariada. Desse modo, fica evidente a necessidade do desenvolvimento do pensamento crítico dos cidadãos no combate as "Fake News". Diante disso, pode-se inferir que para suprimir os impactos causados à construção do pensamento individual pelas "Fake News", é necessário que o Governo Federal, por meio de parcerias com órgãos associados, promova campanhas públicas, tanto no meio físico quanto no meio digital, que visem alertar os cidadãos acerca dos riscos do uso dos meios digitais para a integridade do seu pensamento, e incentivar a busca pelas fontes das quais a informação foi retirada, no intuito de reduzir a circulação dessas falácias. Alem disso, o Governo Federal, deve também, investir na educação, no intuito de estimular o pensamento crítico do cidadão. Dessa forma, é possível garantir os direitos fundamentais do ser humano. O PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM QUESTÃO NO BRASIL Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à liberdade de expressão e ao bem estar social. Entretanto a hostillidade em relação as diferentes formas de falas impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada. A educação é o fator principal no desenvolvimento de um País. Na atualidade, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na estereotipação das próprias escolas das demais formas de manifestações culturais. Isso contribui para que a segregação social se acentue cada vez mais nos país. Outrossim, destaca-se a dimensão social como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que a expressão verbal indica origens socioeconômicas de quem se expressa, fazendo com que a língua esteja ligada à estrutura e aos valores da sociedade. Tornando-se um fator decisivo na exclusão social. É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o Ministério da Educação deve instituir nas escolas campanhas contra as variedades linguísticas por meio de aulas que ensinem todas as variantes existentes, de modo que os alunos sejam conscientizados desde pequenos sobre essa intolerância injustificada. Já a mídia deveria parar de criar novelas e filmes que esteriotipam os personagens de acordo com a sua maneira de falar de modo que influencie as pessoas a descontruirem esse preconceito imposto culturalmente, socialmente e politicamente. OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL Segundo Paulo Freire, patrono da educação brasileira, “o ensino regular nasce da necessidade de inclusão de um indivíduo em uma sociedade”, logo, todo e qualquer ensino deve ser construído sobre bases inclusivas independentemente de sua esfera social. Nesse sentido, observa-se que a educação pública no Brasil é extremamente deficitária, pois, além das enormes disparidades do extrato social no que diz respeito à distribuição de renda e oportunidades, há um pensamento coletivo de inferiorização de pessoas deficientes ou com necessidades especiais, classificando-as, quase sempre, como incapazes e diferentes. Com isso, surge a problemática da construção de uma educação inclusiva e efetiva no país. Fato que se configura como um grave problema social. É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo Aristóteles, “a política deve ser aplicada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade”. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, apesar da Constituição Federal garantir o acesso pleno à educação a todo e qualquer cidadão, não há esforços governamentais para a construção de um sistema educacional de qualidade e inclusivo. Haja vista que o cenário sociopolítico do país foi historicamente construído sobre bases corruptivas e individualistas. Sendo assim, urge a necessidade de uma mudança efetiva na mentalidade social, para que a lei alcance a todos de forma plena e não somente aqueles que a fazem. Por conseguinte, convém ressaltar que devido à má formação educacional da maioria dos brasileiros, há um consenso coletivo que inferioriza, ou até mesmo marginaliza os que necessitam de atenção básica especial. Desta forma, as políticas governamentais a respeito da educação refletem os anseios de uma maioria coletiva; uma vez que boa parte da população não exige uma educação inclusiva por não necessitar dela. Isso, consoante ao pensamento de Schopenhauer de que os limites do campo da visão de uma sociedade determinam suas ações, ocorre porque a mentalidade social é essencialmente capitalista e excludente. Portanto, diante dos fatos supracitados, é imprescindível que o Estado, por seu caráter socializante e abarcativo, destine maiores investimentos para a contratação, capacitação e treinamento de profissionais especialistas em educação inclusiva, como professores de libras, braille e acompanhantes de quaisquer outras necessidades especiais. Além disso, deve, por meio do MEC (Ministério da Educação), criar campanhas publicitárias para a TV e redes sociais que visem uma reeducação do pensamento social a respeito do tema, usando como modelos de campanha alunos deficientes e não deficientes junto com seus pais, professores e familiares. Somente assim, investindo em capacitação, estrutura e conscientização, construir-se-á um Brasil mais justo e inclusivo. O PROBLEMA DO ALCOOLISMO NA SOCIEDADE BRASILEIRAConsoante a Constituição Federal de 1988, todos possuem o direito à vida e à saúde e compete ao Estado garanti-los, mediante políticas sociais efetivas. No entanto, quando se observa o problema do alcoolismo, no Brasil, atualmente, nota-se que, em razão da inoperância governamental, parte significativa da sociedade sofre com as consequências provenientes dessa adversidade, fato que, por sua vez, evidencia a não garantia de direitos previstos na Carta Magna brasileira. A princípio, cabe pontuar que a ineficiência estatal no que tange à implementação de políticas públicas eficientes à supressão do alcoolismo no país é um dos principais fatores à sua persistência em meio social, haja vista que é seu dever constitucional suprimir os danos inerentes a essa problemática e, por conseguinte, garantir uma boa qualidade de vida à coletividade. Uma prova dessa negligência está expressa em dados publicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), nos quais é possível observar que o consumo de álcool por capita no Brasil chegou a 8,9 litros em 2016 e superou a média internacional, de 6,4 litros por pessoa. Desse modo, infere-se que há uma necessidade de se mudar essa conjuntura nacional. Além disso, convém frisar que, de acordo com Aristóteles, para garantir um estado de bem-estar, é necessário que se evite agir de forma extrema. Nesse sentido, o consumo em excesso de bebidas alcoólicas por parte da população brasileira, muitas vezes, é responsável por inúmeras consequências a esses indivíduos e à sociedade em geral, uma vez que, além de ser potencialmente nocivo à saúde, tal problema atua diretamente no aumento de acidentes fatais. Comprova-se isso ao se analisar um relatório divulgado pela OMS, no qual aponta o álcool como o maior causador de mortes de brasileiros entre 15 e 19 anos, seja por acidentes ou por paradas cardíacas. Dessa forma, depreende-se que, para garantir o bem-estar coletivo, existe a indispensabilidade de se suprimir essa adversidade. Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério da Saúde crie projetos que visem mitigar esse problema. Com base nessa premissa, é primordial que, por intermédio de propagandas midiáticas, ocorra a divulgação de campanhas de conscientização popular acerca dessa questão, nos quais médicos e outras autoridades no assunto exteriorizem as causas e consequências do consumo excessivo de bebidas alcoólicas, com o intuito de alertar à população acerca dos seus danos intrínsecos e, para mais, orientar os cidadãos que se encontram em situação de vicio quanto à procura de unidades de saúde, para que, assim, recebam um auxílio profissional que os ajudem a superar esse problema. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, se beneficie de seus direitos constitucionais e indispensáveis ao seu bem-estar – tais como a garantia da saúde e da vida. MEDIDAS PARA SUPERAR O ANALFABETISMO NO BRASIL De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela ONU em 1984, todos os indivíduos possuem o direito à educação e ao bem-estar social. Entretanto, no Brasil, de acordo com o IBGE, cerca de 11,8 milhões de pessoas são analfabetas, cujo maior parte são idosos que não desfrutam de seus direitos. Logo, medidas para erradicar a taxa de analfabetismo no Brasil precisam ser tomadas. Primeiramente, deve-se ligar o número de analfabetos com a questão histórica, pois o maior percentual é de idosos, já que na época em que eles deveriam ter sido alfabetizados, a educação era tratada como algo para poucos e não recebia a devida importância para empregos, em grande maioria, não era necessário formação. Com isso, as pessoas não procuram se instruir, em poucos casos, aprendiam escrever o nome, sendo chamados analfabetos funcionais. Diante disso, esses indivíduos passam por diversos impasses, como não conseguir fazer uma transação em um banco, ler um livro ou se comunicar com as novas tecnologias vividas no século XXI. Ademais, é mister lembrar da importância econômica diante a situação, cujo de acordo com o NPE, a região de maior índice de analfabetos é a região Nordeste, onde localiza grande porção da população carente do Brasil. À vista disso, as pessoas que tem uma renda menor, dependem da educação pública que é falha, muitos moram em regiões rurais distantes de escolas cujo meios de transporte são poucos ou insistentes, atrapalhando a busca por ensino.Além disso, fica evidente que não possuem chances igualitárias, afirmando que a educação brasileira ainda é falha e precisa de melhoras. Portanto, tendo em vista que medidas para diminuir os números de analfabetos no Brasil são precisas, é necessário que o Ministério da Educação aumente políticas de educação para todos, implantando escolas voltadas apenas para alfabetização de crianças, jovens, adultos e idosos, por meio de turmas distintas e formas de aplicações compatíveis com cada faixa etária, incluindo a formação tecnológica, para que os indivíduos possam mexer na rede de internet, a fim de diminuir o grande número de pessoas que não saibam ler e escrever. Outrossim, instituições como ong's podem criar áreas recreativas em função do assunto. Dessa maneira, o Brasil será um país mais igualitário e seus moradores pessoas com a garantia do direito universal. A REALIDADE DA MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL Ao analisar o tema sobre mortalidade infantil, vê-se que o problema não surgiu atualmente. Devido ao êxodo rural, no início do século XX, a superlotação das cidades juntamente com as péssimas condições de vida, foram um caminho para a proliferação de doenças que levaram à morte milhares de crianças. Após décadas desses acontecimentos, a taxa de mortalidade infantil voltou a crescer no Brasil, o que leva a refletir sobre os inúmeros motivos que acarretam essa situação. Um ponto que ocasiona a morte de crianças, de até um ano, é a falta de assistência hospitalar às gestantes, que, em diversas situações, enfrentam a baixa qualidade no atendimento do pré-natal, bem como revela o artigo do Caderno de Saúde Pública, em que 85% das pacientes não recebem a assistência ideal no pré-natal. Nesse contexto, percebe-se que as grávidas e os bebês correm o risco de não evitarem possíveis doenças que tragam sérios prejuízos à saúde da criança, já que, sem as orientações necessárias para uma gravidez saudável, estão sujeitas à desproteção da vida do bebê. Ao visar tal realidade, percebe-se a dificuldade para debater o tema em sociedade, que, em sua grande maioria, não tem conhecimento de quão grave é a situação de crianças que vivem em locais pobres, com saneamento básico escasso e suscetíveis à contaminação de doenças. Com o intuito de apresentar essa realidade, o livro Capitães da Areia, de Jorge Amado, retrata a dificuldade de crianças abandonadas ao enfrentarem a varíola. O livro crítica a falta de amparo a esses menores e evidencia as dificuldades ao buscar atendimento médico, tal qual a realidade, em que mães não usufruem de consultas de qualidade para as crianças. Dado o exposto, chega-se ao impasse de que é necessário o Ministério da Saúde, juntamente com a Pastoral da Criança, iniciarem campanhas que visem uma maior qualidade no atendimento a gestantes e bebês, promovendo o desenvolvimento saudável de crianças, para que tenham acesso às vacinações regulares e aos medicamentos gratuitos, assim, poderão frear a mortalidade infantil. Por outro lado, debater o tema em escolas e universidades é essencial até que se conscientize sobre o problema. OS DESAFIOS PARA MANTER UM SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICO NO BRASIL A obra expressionista o "Grito" do pintor Edvard Munch simboliza o sentimento de angústia do ser humano. Fora das telas, a população brasileira partilha do mesmo sentimento, tendoem vista a demora em se receber atendimento médico nos hospitais públicos. Ademais, é preciso reduzir o tempo de espera para ser atendido, como também uma estrutura adequada para receber os pacientes. Apesar da criação do Sistema Único de Saúde (SUS) ser um importante avanço para o Brasil, observa-se que o programa se encontra com falha, como assistência adequada, falta de leitos, medicamentos e estrutura, o que resulta em grandes filas hospitalares. É inaceitável que, com impostos altíssimos pagos pela sociedade, ela não posa contar com um sistema apropriado de saúde. Além disso, a má administração dos hospitais atrelada ao repasse de verbas insuficientes representa também uma enorme contribuição para o caos em ambulatórios. De acordo com a Constituição Brasileira, é dever de o Estado assistir o povo de todas as formas, porém não é o que vem ocorrendo. Urge, portanto, que eliminar a angústia sofrida pela sociedade é de suma importância. Desse modo, o Governo Federal juntamente com o Ministério da Saúde deve aumentar a verba destinada á saúde coletiva e reformular o (SUS), com o intuito de melhor o serviço prestado visando uma excelente qualidade. Crie um sistema eletrônico para agendamentos de consultas e prontuários médicos, assim agilizando todo o processo de espera existente. O HISTÓRICO DESAFIO DE VALORIZAR O PROFESSOR Nas palavras do educador brasileiro Paulo Freire, a educação não é capaz de mudar o mundo; na verdade, ela muda o indivíduo e este, sim, é capaz de mudar o mundo. Dada a expressiva importância da educação no desenvolvimento da humanidade, esse é um dos direitos inalienáveis garantidos a todos e, ainda, considerado dever do Estado segundo a Constituição Federal de 1988. Paralelo a isso, é notável o valor do profissional da educação na formação dos seres humanos. Entretanto, no Brasil, o professor é seriamente menosprezado, sobretudo os do ensino básico da rede pública. Como peça fundamental na composição de todos os demais profissionais, os professores enfrentam, dia a dia, problemas no cumprimento de seu dever, seja pela cultura de desvalorização dos educadores, hoje inerente à sociedade, ou pelo sucateamento da educação pública, fruto de décadas de negligência dos governantes. Nesse enfoque, é lúcido ressaltar a problemática em torno da desvalorização do professor. Em princípio, é preciso destacar o fato de que tal posicionamento é quase unânime na sociedade, o que faz com que cada vez menos jovens almejem seguir nessa carreira. Muito disso se deve aos baixos salários ofertados por escolas públicas e privadas, em paradoxo à extensa carga horária de trabalho dentro e fora da instituição. Com a recente aprovação da proposta do teto de gastos, a tendência é que tal situação se perpetue por mais algum tempo. Ainda nesse raciocínio, uma pesquisa da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) comprova que o salário médio de educadores brasileiros é cerca de metade da média mundial, o que corrobora a baixa adesão à profissão, bem como o desestímulo às especializações, como mestrado e doutorado, na área. Convém, ainda, analisar como a defasagem da educação pública brasileira interfere na valorização do ensino e do professor. Primeiramente, a falta de uma estrutura física de qualidade e de materiais para uso cotidiano faz parte da realidade da maioria das instituições de ensino básico do país. Isso influencia, diretamente, no desempenho escolar dos alunos, configurando um dos motivos relacionados à alta taxa de evasão escolar nacional. Para ilustrar, levantamento feito pelo PISA (Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes) indica que o Brasil ocupa a posição de número 53 na qualidade da educação, dentre, apenas, 65 países avaliados. Outrossim, a violência à qual alunos e professores estão expostos, diariamente, constitui uma problemática no que tange à possibilidade de desenvolvimento desses elementos, colocando o país como o mais violento do mundo na área da educação, segundo dados da OCDE. Frente a tais impasses, urge, por conseguinte, uma medida por parte do Poder Legislativo. Deve ser aprovada uma emenda que aumente o teto salarial para a categoria dos educadores, isentando a área da educação da reforma concessiva do teto de gastos. Para realizar isso, deve haver uma diminuição na tributação salarial da classe, permitindo, em consequência, um maior salário líquido mensal. Ademais, deve ser ampliada a porcentagem do PIB (Produto Interno Bruto) destinada à área da educação, atualmente em torno dos 6%. Desse modo, espera-se fomentar a valorização do educador e do ensino, ambos de extrema importância para o desenvolvimento dos cidadãos. DESAFIOS PARA SUPERAR A HOMOFOBIA NO BRASIL Promulgada pela ONU em 1948, a declaração universal dos direitos humanos garante a todo os indivíduos o direito à segurança e ao bem-estar social. Conquanto, a dificuldade para superar a homofobia no Brasil impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada. A educação é o fator principal do desenvolvimento de um País. Hodiernamente, ocupando a nossa posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público eficiente. Contudo, a realidade é o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na violência. De acordo com o Grupo Gay da Bahia, a cada 25 horas uma pessoa do grupo LGBT é morta. Diante do exposto, a sociedade não deve aceitar negligência do Poder Público. Faz-se, ainda, salientar o preconceito social como impulsionador da homofobia. De acordo com Agnes Heller, filósofa húngara, crer em preconceito é cômodo porque nos protege de conflitos que afirmam ações anteriores. Diante de tal contexto, é notório os prejuízos vivenciados pelos mesmos numa sociedade onde todos são iguais perante à lei, independentemente da cor, raça ou gênero, ainda assim há intolerantes. Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação que visem à construção de um País melhor. Dessa maneira, o Estado deve proteger a comunidade LGBT da violência, tanto física quanto moral, criando leis rígidas, com punições mais severas para aqueles que não cumprem. A partir dessas ações, espera-se promover uma melhora das condições educacionais e sociais desse grupo. EXPERIMENTOS COM ANIMAIS É de conhecimento público que animais foram usados em diversas guerras ao longo da história, inclusive em testes para detonamento de bombas. Embora consideradas brutais por ativistas, práticas semelhantes perduram até os dias de hoje, destacando-se sobretudo os experimentos em cobaias animais. Estes geram intensa controvérsia, pois podem configurar um quadro de tortura, violando a Lei dos Crimes Ambientais. Antes de tudo, é necessário refletir sobre os motivos que levam a esta prática. Nota-se que quase todos os produtos que usamos no cotidiano, desde cosméticos a remédios, precisam ser testados em laboratório antes de entrarem em circulação. Evidentemente, não há maneira de efetuá-lo em seres humanos, pois colocaria-se em risco sua integridade física. Os animais parecem uma alternativa fácil e acessível, visto que se reproduzem rápido e sua semelhança com nossa espécie permite eficácia nos resultados. Entretanto, muitos especialistas na área científica condenam esses experimentos, apontando que os mesmos contradizem a ética profissional e são ultrapassados. De fato, já existem tecnologias que substituem a existência de cobaias em muitos casos. Nos últimos anos, cresceram os avanços na criação laboratorial de células e tecidos para este fim, bem como o uso de simulações em computador. Diversas empresas e instituições jáabandonaram completamente a prática. Logo, observa-se que soluções para a situação não são impossíveis. Portanto, torna-se evidente a necessidade de mobilização pelo fim dos testes em animais. Cabe ao Governo Federal reforçar os recursos destinados à pesquisa científica brasileira, de modo a impulsionar o desenvolvimento de tecnologias alternativas. Este também deve fornecer subsídios a empresas que abandonem a prática, visando maior aderência do setor privado à causa. Por fim, instituições de ensino deverão efetuar projetos educacionais e debates, com o objetivo de instigar nos jovens a consciência sobre o tema. Assim, serão atingidos verdadeiros avanços nos direitos dos animais no Brasil. A CRESCENTE DESCRENÇA NO PENSAMENTO CIENTÍFICO NO BRASIL A frase "penso, logo existo", de René Descartes - criador do método científico -, reflete o ato de racionalizar como algo inerente ao ser, que o define como vivo. Todavia, no hodierno, ao considerar a crescente descrença no pensamento científico no Brasil, fica claro a forte desconexão com essa premissa. Nesse contexto, é imprescindível entender que tal fenômeno decorre de uma educação pública deficitária e tem como propulsor as redes sociais. Primeiramente, o panorama supracitado encontra arcabouço na ineficiência educacional. Isto porque, parafraseando a teoria do ídolo da caverna, de Francis Bacon, o indivíduo que não goza de senso crítico e de espistemologia científica em prol de compreender o que está ao seu redor, ampara-se em seus próprios preceitos e ideais e, por extensão, alcança conclusões enganosas, muito embora convenientes. Nesse sentido, ao alicerçar-se em um ensino deficitário, a população permite ser enganada, certas vezes, por si própria, pois, incapaz de reagir criticamente a eventos e dados, cria hipóteses, explicações e teorias sem qualquer respaldo nos fatos. A consequência disso, é a penalização de si mesma - em especial das camadas mais pobres -, pois pouco se protegem do novo Coronavírus, por exemplo, seja pela credulidade na ausência de riscos, seja pela falta de informações. Em segundo lugar, as redes sociais são um importante impulsor de notícias falsas. Posto que, ao considerar a dinamicidade das comunicações no contexto da globalização, tais instrumentos propagam essas falácias em escala exponencial, de forma que apenas uma pessoa é capaz de "infectar" muitas outras, em diversas regiões do planeta, como trazido por Richard Dawkins, no livro "O Gene Egoísta", ao referir-se a sua teoria do meme. Em resposta disso, empresas, como "Facebook" e "Instagram", têm rastreado e apagado tais "informações", assim como o "Youtube", que deixou de recomendar a seus usuários vídeos que estimulam essas mensagens enganosas. Apesar dessas mudanças, elas se mostram bastante discretas, haja vista a dimensão e profundidade que as "fake news" podem alcançar, o que torna a manutenção e expansão de seu combate fundamentais. Fica claro, portanto, que um sistema educacional falido somado à disseminação de inverdades é a gênese do descrédito na Ciência. Dito isso, é necessário que o Governo Federal, na figura do Ministério da Educação, promova o fortalecimento das aulas de ciências naturais nas escolas. Para isso, deverá investir na capacitação profissional dos professores dos ensinos fundamental e médio, além de construir novas salas de aula, laboratórios de informática e de prática assistida e bibliotecas, com a finalidade de elevar a compreensão dos alunos frente à temática, para que esses entendam e reconheçam o estudo como aliado para compreender a realidade ao seu redor. Com isso, a médio e longo prazo, será possível fazer do racionalismo cartesiano consenso entre os brasileiros. A INCLUSÃO DE TRANSGÊNEROS NO MEIO ACADÊMICO Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando observam-se as formas educacionais das inclusões de transgêneros no meio acadêmico no Brasil, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade no país. Nesse contexto, torna-se clara a insuficiência de estruturas especializadas no acompanhamento desse público, bem como o entendimento acerca do papel social desse arranjo. É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre a causas do problema. Isso se reflete nos escassos investimentos governamentais em qualificação profissional, em melhor suporte de diálogo com os cidadãos em respeitar os transgêneros no meio acadêmico. Segundo o G1, o percentual de atitudes incorretos acompanhado com o preconceito aos transgêneros, transexuais e travestis, é de 67%, número alto que deve causar preocupação para diminuir esses quadros para um ambiente educandários por parte das fiscalizações especializadas para esses tipos de casos dentro da nação brasileira. Outro ponto relevante nessa temática, são as atitudes e pensamentos da sociedade que ainda é agente ativa na segregação no meio dos transgêneros. Um exemplo disso, são os travestis e transgêneros que têm dificuldades de conseguir trabalhar ou estudar no meio acadêmico que nisso resulta o preconceito. Assim, uma mudança nos valores da sociedade é imprescindível para transpor as barreiras da construção educacional do meio ambiente. Diante disso, portanto, cabe ao governo, em parceria com a instituição de ensino, implementar politicas públicas nas escolas, por exemplo, oferecendo capacitação aos docentes e equipes pedagógicas para implementação das ações de prevenção, orientação e formas para respeitar e incluir os transgêneros no meio acadêmico e no mercado de trabalho, pois a escola é a principal arma do estado. Logo, a mídia através de seu potencial veiculativo, deve mostrar para a sociedade a importância de aceitar a inclusão dos transgêneros no meio acadêmico e em diversas áreas de atuações profissionais. Com isso, afirma-se a máxima de Paulo Freire, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco a sociedade muda. DESAFIOS PARA A INCLUSÃO DE REFUGIADOS NA SOCIEDADE BRASILEIRA A Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela Organização das Nações Unidas em 1948, asserta que todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e gozar asilo em outros países. Todavia, percebe-se que a inclusão de refugiados na sociedade brasileira apresenta desafios alarmantes, indo de encontro aos direitos básicos promulgados pela ONU. Assim, faz-se relevante analisar a displicência estatal e o preconceito da sociedade como desafios que devem ser solucionados. Mormente, é incontrovertível que a pouca atuação governamental nessa causa impulsiona os problemas enfrentados pelos refugiados. Embora construir uma sociedade livre, justa e solidária e preservar a dignidade da pessoa humana sejam alguns dos objetivos fundamentais da Carta Magna, promulgada em 1988, tornou-se indubitavelmente nítido que esses ideais não foram alcançados na prática. A pouca participação desses indivíduos no mercado de trabalho, no meio cultural, bem como as condições insalubres em que vivem essas pessoas, vindas, principalmente, do Oriente Médio, demonstram que a negligência do Estado contraria seus princípios democráticos e humanitários. Dessa forma, nota-se a indispensabilidade de uma melhor ação do Poder Público na busca por um país mais solidário, respeitando, assim, o vigente Estado Democrático de Direito. Outrossim, a xenofobia configura-se como um difícil obstáculo na vida desses imigrantes que lutam por uma vida mais digna em um novo território. De acordo com as concepções de Pierre Bourdieu, em sua teoria da opressão simbólica, não só o embate físico, mas a perpetuaçãode preconceitos que atentam contra a dignidade da pessoa humana ou de um grupo social também configura-se como violação dos Direitos Humanos. Ao relacionar a linha de raciocínio do sociólogo com a temática abordada, entende-se que a discriminação, seja por raça ou origem, dificulta a inclusão dos refugiados em muitos setores, como o social, fazendo com que essas pessoas vivam em um meio excludente, à margem da sociedade. Dessa maneira, é evidente que a coletividade também tem sua função a cumprir com esses indivíduos, praticando a cidadania e a tolerância, transformando uma problemática que, embora complexa, não é imutável. Destarte, depreende-se que as barreiras dificultantes da inclusão de refugiados no Brasil devem ser combatidas. O Estado, na figura do Poder Legislativo e do Ministério de Educação, deve reservar vagas em escolas públicas e universidades de ensino superior para refugiados em situação de vulnerabilidade socio-econômica, além de assegurar a participação dessas pessoas em cursos profissionalizantes, como o SENAI, por meio do ENEM e de vestibulares, a fim de qualificar esses indivíduos para o mercado de trabalho. Ademais, o Poder Judiciário deve julgar com rigor casos de xenofobia, uma vez que tal prática configura-se como crime e, em parceria com as grandes emissoras de televisão, o Poder Público pode promover campanhas com o objetivo de desenvolver o senso crítico e o respeito em todos os cidadãos brasileiros. Com tais intervenções, os direitos básicos promulgados pela ONU serão atingidos gradativamente. O AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA COMO DESAFIO NO BRASIL Após o período de guerras no século XX, a Europa vivenciou o fenômeno de Transição Demográfica, tornando, assim, a população do continente composta majoritariamente por idosos. Nesse contexto, é necessário analisar como a garantia de uma maior qualidade de vida no Brasil deu início a tal processo de transição, aumentando a expectativa de vida no país e, consequentemente, causando crises no setor da previdência. Em primeiro lugar, é válido ressaltar que a qualidade e a expectativa de vida estão diretamente ligadas. Sobre essa premissa, o geógrafo Warren Thompson afirma que isso decorre da diminuição da taxa de mortalidade, uma vez que o acesso a medicamentos e saneamento básico já são realidade em países emergentes. Não é à toa que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, entre os anos de 2000 e 2016, a expectativa de vida da população brasileira cresceu em 5%. Ademais, devido ao aumento mencionado, há um crescente deficit no setor da previdência. O escritor José Saramago, no livro "Ensaio sobre a Cegueira", afirma que a cegueira social é o estado no qual o indivíduo não consegue enxergar de forma crítica a realidade do outro. De maneira análoga, o Estado brasileiro encontra-se cego em relação às condições da população mais velha, tendo em vista que estes encontram-se em ambientes de trabalho desgastantes física e mentalmente. Desse modo, a idealização da aposentadoria é comum na sociedade atual. Torna-se evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para contornar esse problema. O Governo Federal, na forma do Ministério do Trabalho, deve implantar nas empresas estatais vagas para a população mais velha, através de cotas de idade. Essas vagas devem ser remuneradas de acordo com cada função e condizentes com a realidade das pessoas de terceira idade, a fim de reinserí-las no mercado de trabalho. Dessa forma, o fenômeno de Transição Demográfica afetará cada vez menos a economia nacional. O LEGADO DA ESCRAVIDÃO E O PRECONCEITO CONTRA NEGROS NO BRASIL De acordo com a Constituição Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948, o racismo constitui-se como crime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia. Entretanto, hodiernamente, no Brasil, essa prática ainda é evidente no dia-a-dia populacional. Sendo assim, é imprescindível trazer à luz o debate sobre os aspectos históricos e as consequências advindas dessa temática. Em primeira análise, vale ressaltar que, historicamente, o Brasil é marcado pela segregação racial, ocasionada pelos mais de 300 anos de escravidão desde o período colonial. Essa, de acordo com o cantor e ativista do movimento negro, Emicida ‘’é a principal cicatriz histórica do país’’. Dessa forma, a primícia para correção e equiparação social, no tocante à igualdade das raças, deve partir da educação da população, com o intuito da obter o fim dessa prática degradante e criminosa. Ademais, convém frisar que, diariamente, pessoas ainda sofrem preconceito devido à origem racial em todos os lugares. Isso fica comprovado com as constantes manifestações de torcidas contra jogadores de futebol negros. Em outra perspectiva, essas atitudes são evidências de que a política de cotas em concursos públicos é uma prática necessária na atual conjuntura do país. Por isso, a ‘’cultura do coitadísmo’’, citada pelo presidente Jair Bolsonaro- ao ser questionado sobre a importância das cotas- revelam uma ignorância histórica e social da nação que ele governa. Logo, para que o legado da escravidão seja superado no Brasil, urge que o Poder Judiciário fiscalize de forma contundente a aplicação das leis contra as atitudes discriminatórias, por meio de agentes federais qualificados, além de implementar uma vasta divulgação dos canais de denúncia, a fim de erradicar essa cicatriz no país. Ainda mais, o Ministério de educação deve obrigar as escolas primárias a debaterem os aspectos da cultura negra, porque, de acordo com o Padre Antônio Vieira, ‘’a educação é moeda de ouro, tem valor em todo lugar’’. A QUESTÃO DA ÁGUA NO BRASIL De acordo com o historiador inglês, Thomas Fuller, - “enquanto o poço não seca, não sabemos dar valor à água” -. Essa assertiva é evidente na sociedade brasileira que, por sua vez, não sabe valorizar esse bem natural, que é fundamental para manutenção da vida. Por conseguinte, torna-se evidente, a importância do debate acerca da questão hídrica no Brasil, que tem como agravante a negligência governamental aliado a irresponsabilidade da população, tais fatores, podem resultar na escassez da água no país, pois, é um recurso não renovável. Em primeiro lugar, é importante ressaltar a negligência governamental como fator agravante da questão hídrica no país. De acordo com a Agência Nacional de Águas, a principal forma de poluição dos córregos, rios e mares é resultado da falta de saneamento básico e tratamento dos esgotos brasileiros. Apesar do Brasil possuir a maior disponibilidade de água potável do mundo, essa quantidade é ínfima, quando comparado com a concentração disponível para o uso humano em todo planeta, que é aproximadamente 0,25%. Além disso, vale destacar a irresponsabilidade da sociedade como uma das causas desse problema. Dessa maneira, assim como, o governo tem seu papel na preservação da água, a população brasileira tem que ser responsável pelo uso consciente, um vez que esse recurso é limitado, como, evitar deixar o chuveiro ou torneira abertas quando não estiver fazendo uso. Segundo o Instituto Trata Brasil o consumo médio no país é de 166,3 litros por habitante/dia, sendo acima da média recomendada pela ONU, que é de 110 litros. Portanto, é necessário que medidas sejam tomadas para amenizar essa situação. Logo, é dever do Ministério das Cidades em parceria com o Governo Federal, criar políticas públicas para a melhoria na questão da água no Brasil. Por meio do investimento em obras na criação de redes de esgotos que possibilitem o tratamento adequado, a fim de reduzir os impactos gerados pela falta de saneamento básico, bem como, promover campanhas de conscientização acerca da utilização desse recurso de forma consciente por parte da população.MEDIDAS PARA COMBATER A PRÁTICA DE BULLYING E DE CIBERBULLYING NA SOCIEDADE BRASILEIRA "13 Reasons Why" é uma série americana, que gira em torno de Hannah Baker, uma estudante que cometeu suicídio por fatores internos e externos, incluindo o bullying. Hannah é agredida verbalmente e psicologicamente por seus colegas e é também exposta na internet com fotos íntimas suas envolvendo uma colega. Não distante da ficção, nos dias atuais, são vários os tipos de bullying que levam pessoas a serem vítimas dessa prática, tal como o bullying verbal, físico, psicológico e ciberbullying. Por isso, torna-se necessário o debate acerca do problema na sociedade brasileira. Diante disso, é indubitável que a inoperância das instituições sociais, como a governamental, escolar e familiar esteja entre as causas do problema. De maneira análoga, percebe-se as consequências causadas pelo bullying, como a insatisfação da aparência, depressão, suicídio, entre outros, não havendo a devida atenção das instituições citadas, tendo em vista a inexistência do trabalho familiar em conjunto com a escola, onde é o principal espaço da prática do bullying. Haja vista que casos de bullying nas escolas crescem a cada dia no Brasil, e aparência física é um dos principais motivos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outrossim, destaca-se a Lei nº 13.663 de 2018, promovendo medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, especialmente o bullying nas escolas. É fato que medidas como essas podem atenuar o problema, porém, dados do Instituto IPSOS, revelam que o Brasil tem o segundo maior índice de pais e mães que dizem que seus filhos já foram vítimas de bullying na internet. Diante de tal contexto, observa-se que não existe uma "preocupação" do Governo Federal, em relação a essa "violência" cibernética, havendo casos de fotos íntimas vazadas na rede, difamação, assédio, hostilização. Progredindo, entretanto, na deficiência de medidas. É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de politicas que visem a construção de um mundo melhor. Destarte, o Governo Federal deve implantar leis que punam judicialmente os indivíduos acusados de cometerem o crime, promovendo a justiça em relação a vítima. Adiante, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por profissionais, que discutam o combate ao bullying no âmbito escolar, atingindo assim o público alvo do problema. Dessa maneira, os brasileiros não precisarão viver a realidade de Hannah Baker. FORMAS DE COMBATER AS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL A série "Elite",catalogada na Netflix,narra a história de uma garota denominada Marina que é diagnosticada com o vírus HIV durante a sua adolescência.Diante disso,a personagem enfrenta dificuldades não só físicas mas,também,que comprometiam sua integridade mental e as inúmeras relações interpessoais que ela mantinha.Analogamente a isso,o que fora exposto no famoso seriado encontra-se presente na realidade brasileira,tendo em vista diversos indivíduos que lutam contra os efeitos maléficos das infecções transferidas durante o sexo.Sob esse viés,para a solução desse cenário heterogêneo,é indispensável averiguar as suas principais causas: a indiferença do poder público e a utilização excessiva das pílulas contraceptivas. Em primeira instância,é fulcral salientar que o sociólogo Émille Durkheim afirma,em seus variados estudos,a responsabilidade do Estado no que tange ao gerenciamento das questões que envolvam a coletividade promovendo,por conseguinte,o seu bem- estar.Contudo,a perspectiva adotada pelo intelectual manteve-se no plano teórico,haja a vista a indiligência governamental em viabilizar investimentos,aptos a promoverem melhorias na grade curricular acadêmia do Brasil,como:a inserção de aulas que abordem a respeito da utilização de métodos contraceptivos durante o ato sexual.Sendo assim,torna-se comum a divulgação de notícias nas redes sociais que relatam a cerca do aumento dos índices de doenças sexualmente transmissíveis,em razão da falta de informação entre os constituintes do segmento infanto-juvenil. Outroassim,a questão constitucional e a sua aplicação contribuem para o perpetuamento da situação conflitante.Paralelo a isso, o 5 artigo da Constituição de 1988 institui a garantia de direitos,de maneira a estabelecer um melhor convívio social.Entretanto,tal prerrogativa não fora efetivada,em virtude da presença de patologias transmitidas duranto o sexo.Circunstância,essa que transcorre devido a utilização demasiada de pílulas anticonceptivas,as quais são eficazes apenas na prevenção de uma gravidez indesejada,de modo a colaborar na exposição dos indivíduos as enfermidades contagiantes.Destarte,urge a extrema necessidade de alterações nas condições estruturais com a intenção de reverter o quadro adverso. Portanto,é mister a adoção de medidas que combatam a problemática,como a atuação do Ministério da Saúde em organizar,por intermédito das verbas governamentais,palestras em espaços públicos,totalmente gratuitas,para que todos usufruam do livre acesso,ministradas por médicos,responsáveis por disseminar seus conhecimentos no que se refere a adoção de camisinhas,dado que são um recurso efetivo na precaução de doenças sexualmente transmissíveis visando reduzir a incidência de patologias no âmbito populacional e,consequentemente,colocar em prática a tese de Durkheim. DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL E NO MUNDO: UM DESAFIO A SER SUPERADO "O Brasil, último país a acabar com a escravidão tem uma perversidade intrínseca na sua herança, que torna a nossa classe dominante enferma de desigualdade, de descaso." O pensamento de Darcy Ribeiro, antropólogo, escritor e político brasileiro, nos permite refletir sobre a desigualdade social no Brasil. Sob esse viés, convém analisarmos as principais causas e possível medida relacionada a esse desafio a ser superado em nossa sociedade. Inicialmente, podemos destacar a consolidação do capitalismo como relevante fator relacionado a essa problemática, já que, após o século XVIII, o mundo se encontra em uma dinâmica capitalista, responsável pela desigualdade presente em todas as camadas sociais. De acordo com estudo publicado pela The Lancet, o baixo nível socioeconômico é um dos mais fortes indicadores de morbidade e mortalidade prematura em todo o mundo. É, desse modo, evidente que a desigualdade traz malefícios consigo e sem a devida atenção do Estado se torna mais agravante com o passar dos anos. Em segunda instância, podemos destacar a má distribuição de renda e a falta de investimentos na área social, como outros motivadores relacionados a esse advento. Com base no coeficiente de Gini, medida utilizada para mensurar o nível de desigualdade dos países segundo renda, pobreza e educação, O Brasil possui 0,515 no índice, levando a ser o sétimo país com maior índice de desigualdade social e econômica do mundo, segundo a ONU. Infelizmente, mesmo o nosso país possuindo um território rico em recursos naturais, temos vasta desigualdade fixada em nosso contexto. Portanto, o Ministério Público deve promover o debate em instituições público- privadas, por meio de palestras em escolas de ensino básico e parcerias com empresas nacionais, com o intuito de promover a diminuição desse fenômeno e gerar mais empregos para a população. Espera-se, com isso, melhorias em todo contexto brasileiro e diminuir o índice de Gini no Brasil, já que, é impossível que cada um tenha exatamente as mesmas quantidades de bens materiais. VISIBILIDADE INDÍGENA EM QUESTÃO NO BRASIL No Romantismo,o índio é representado como herói da nação.No entanto,a literatura difereda realidade,uma vez que a desvalorização dos povos silvícolas é notável.O que pode ser explicado principalmente pela influência do capitalismo nas decisões do Estado e pelo preconceito social. A constituição de 1988,em seu artigo 231,garante aos indígenas os direitos sobre as terras que ocupam,mas essa garantia não é efetivada,principalmente pela negligência do Poder Público.Os interesses político-econômicos,sobretudo os ligados ao setor do agronegócio,são os regentes da negligência estatal. Segundo a constituição,as terras ocupadas pelos índios,destinam-se a eles permanentemente,cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas naturais presentes ali. Isso,logicamente,não agrada os setores ligados ao agronegócio que tentam,de maneira incansável,cessar a demarcação de terras. Nessa perspectiva,ao não demarcar o território,o Estado abre espaço para os conflitos de terra, que ocasionam uma violência desproporcional. Nos últimos anos,esse cenário conflituoso está se intensificando,principalmente pelo grande poder da bancada ruralista no congresso nacional,que defende a tomada de terras indígenas para realocar suas atividades comercias. Um exemplo desse poder é o Marco Temporal,que determina que os natívos só possuem direito às terras que estavam em sua posse na promulgação da constituição de 1988. Além disso,os povos indígenas são marginalizados desde a colonização,o que perdura até os dias atuais. A sociedade brasileira os trata com desprezo,considerado-os um povo não civilizado e que não está apto para o convívio social. Isso fica evidente na quantidade de cargos públicos ocupados por índios,um número insignificante. Para Nick Couldry,a voz é de suma importância na atualidade,ou seja,o direito de se expressar. Aqueles que não possuem este direito estão fadados à "invisibilidade". Portanto,percebe-se que a discriminação prejudica até a democracia,pois a desigualdade da fala condena os indígenas à "invisibilidade". Infere-se,portanto,que o índio não deve ser tratado como intruso,tendo voz,terras e identidade negadas. Para isso, a União,por meio de concursos públicos,deve fortalecer a Polícia Federal,especializada em conflitos indígenas,e a FUNAI,a fim de proteger as terras silvícolas. Além disso, é necessário a criação de um sistema de cotas para cargos públicos. Somente assim, o governo irá garantir que a valorização indígena não se limite apenas ao Romantismo. DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL E NO MUNDO: UM DESAFIO A SER SUPERADO Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. No entanto, o aumento contínuo da desigualdade social na sociedade brasileira é evidente. Isso deve ser freado, pois as maiores vítimas não são recompensadas. Sendo relevante uma análise dos aspectos que corroboram para essa problemática, destacam-se o descaso do Governo e a educação precária como elementos marcantes. É axiomático que a questão Legislativa e sua aplicação estejam entre os fatores que atenuam o problema. Nesse contexto, é importante enfatizar que o Governo está, cada vez mais, não contribuindo para a igualdade daqueles menos favorecidos. Do mesmo modo, é válido analisar que o desconhecimento acerca de como a população vive é constante. Vale salientar que a Constituição Cidadã de 1988, a qual garante direitos e estabilidade social falha no século XXI. Além disso, a falta de aprendizado de qualidade interfere no modo de vida contemporâneo. Afinal, segundo um levantamento realidade pela ONG (Organização Não Governamental) ``Todos Pela Educação``, mais de 60% dos jovens fora das escolas no Brasil, têm de 15 a 17 anos. Logo, pessoas que estudam mais tendem a terem um futuro bem-sucedido. Entretanto, a vasta diferença de classes é repugnante e, como conseguinte, não são realizados atos de ressocialização. Torna-se evidente, portanto, que o compromisso em prol de todos é insuficiente. Então, urge ao Governo Federal, por meio de recursos enviados ao Ministério da Educação, implantar nos centros de ensinos públicos o período integral, com altos investimentos nas estruturas dos colégios, criação de laboratórios e quadras para esportes, assim como o SESI, no intuito de promover e despertar a vontade de estudar em plena lastimável situação brasileira. Bem como cabe a mídia o papel de promover campanhas publicitárias sobre o problema, a fim de que essa problemática de cunho social seja cada vez menos recorrente. Dessa forma, o futuro da nação poderá melhorar, já que o caminho educacional é promissor para o desenvolvimento econômico e coletivo. AGRICULTURA FAMILIAR NO BRASIL No Brasil Colônia, as Capitanias Hereditárias eram cedidas a poucos donatários e esse sistema contribuiu para a situação atual das posses de terra. Isso está relacionado com as dificuldades da agricultura familiar no país. Para que esse tema seja explanado é necessária a análise sobre os valores benéficos dessa prática e considerar os empecilhos dos lavradores. Em primeiro lugar, vale relatar que segundo Adam Smith, o consumo é o único intuito da produção. Sobre isso, nota-se o potencial dessa tradição familiar em "aquecer" o comércio local, uma vez que essa prática possui vantagens logísticas e o capital das transações é mantido na região. Assim, é evidente que a agricultura familiar é útil tanto no quesito sociocultural quanto no econômico. Além disso, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Brasil está em segundo lugar na lista dos países com a pior distribuição fundiária. Dessa forma, o sistema do agronegócio torna-se dominado por poucos proprietários, esses possuem menores custos na produção, maiores áreas e não contribuem tanto para o mercado local. Dito isso, é notório que as regalias suprimem as chances de muitas famílias campesinas. Diante do exposto, considerando a qualidade esperada pela ideologia de Adam Smith, mas que há custos desproporcionais devido à realidade evidenciada pela FAO, faz-se necessária uma proposta de intervenção. Portanto, cabe ao Ministério da Agricultura em conjunto com as prefeituras municipais trabalharem em prol da agricultura familiar, através do corte de impostos para essa classe e do fomento por compras feitas pelas escolas municipais da região. Perante essa atuação é intuito que a tradição seja continuada e com bons resultados para a sociedade. AS DIFICULDADES DA INSERÇÃO DE JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO Publicada em 1948 pela ONU a Declaração Universal dos Direitos Humanos proclama que todo cidadão tem direito ao trabalho e a livre escolha de emprego. No entanto, essa garantia não é efetivada no hodierno cenário global, sobretudo no Brasil, posto que a inserção de jovens no mercado de trabalho enfrenta dificuldades. Desse modo, hão de ser analisados fatores que influenciam na problemática em questão, a saber: a desigualdade racial e a exigência profissional. Por certo, o mercado trabalhista está marcado por um significativo e persistente contraste racial. De acordo com a Constituição Federal é crime toda prática discriminatória em razão da raça que impede o acesso ao emprego. Em contradição, o jovem negro que busca pela introdução na carreira profissional se depara com uma barreira ao perceber que as opostunidades oferecidas se diferem. Isso porque, o olhar da sociedade se habitou à não existência da representividade, aceitando o lugar da população negra em uma condição de opressão que resulta em ocupação de trabalho informal e precária. Assim, não é razoável que os direitos sociais não sejam efetivados igualmente em uma nação que almeja se tornar desenvolvida. Outrossim, nota-se, ainda, que as empresas estão cada vez mais inflexíveis no quese refere à escolha do jovem empregado. Segundo os dados apurados pelo IBGE, em 2018 os jovens lideravam o ranking dos mais desempregados, com um total de mais de sete milhões tendo maior impacto pessoas com 14 a 29 anos. Porquanto, atrela-se à justificativa dessa elevada estatística, o fato da experiência de trabalho estar associada ao melhor desempenho do cargo, isto é, os empregadores optam por indivíduos que possuem maior bagagem prática, obstando o ingresso daqueles que contam, por exemplo, apenas com conhecimentos teóricos. Dessa maneira, é relevante a alteração do quadro que vai de encontro à possibilidade de atenuação do ambiente progressista. Em suma, o acesso do jovem ao mercado de trabalho é um complexo desafio que precisa ser revisado. Destarte, a Organização Internacional do Trabalho - órgão que promove a justiça social------------------------------------------------------------------------------------------------------------ - em união com o Estado, deve promover programas e atividades através de encontros sociais juvenis, a fim de incentivar a adesão e garantir as oportunidades igualitárias oferecidas. Ademais, o Ministério da Educação junto com empresas públicas, deve criar um projeto para todas as universidades e escolas técnicas, garantindo vagas de estágio no último ano de conclusão, com o intuito de elevar o nível de experiência de cada jovem. Dessa forma, o Brasil poderá garantir os direitos fundamentais de cada cidadão. ESCOLA SEM PARTIDO E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA Toma-se conhecimento de que o projeto de lei "Escola sem partido" foi criado a partir da tese que os docentes influenciam seus alunos a pensar como eles pensam. O projeto diz bem claro que o professor deve ser neutro, não podendo expressar suas opiniões sobre qualquer tema discutido em sala de aula, delimitando o conhecimento e o direito de saber as opiniões alheias. Contudo o projeto é um problema, pois delimitaria o que os professores poderiam passar aos alunos, privatizando-os de conhecer fatos históricos e filósofos com Kant, não podendo saber como eles pensavam, quais eram suas opiniões sobre o capitalismo e o socialismo por exemplo. Enfim o aluno não poderia formar uma opinião sobre assuntos de interesse deles. Dessa forma, a aprovação da lei seria uma catástrofe para vários educadores, por não poderem expressar mais suas opiniões sobre assuntos, podendo prejudicar as aulas, como os alunos de terem pensamentos críticos sobre temas como política. E assim não terem opiniões diferentes para poderem debater sobre o determinado assunto que devem ser discutidos na sociedade como os homossexuais. Pois, como já dizia Kant "O homem é aquilo que a educação faz dele". Portanto, a lei do programa "escola sem partido" sem dúvidas é prejudicial para a formação dos alunos. Os pais devem se orientar sobre o programa para isso procurar participar mais das reuniões escolares, se orientando do que é passado para os seus filhos. E buscar uma forma de intervenção da lei, como reivindicar seus direitos em forma de protestos pacíficos. Logo, para que seus filhos tenham a liberdade de expressão e a habilidade de debater sobre quaisquer tema. O PORTE DE ARMAS NO BRASIL “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. De forma análoga ao trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, percebe- se que essa pedra é um obstáculo, assim como se proteger legalmente no país. Por se tratar de um assunto bastante relevante, é indubitável que essa problemática precisa ser analisada de maneira mais séria e organizada. Isso se evidencia não só pela ineficácia do Estatuto do Desarmamento, mas também a ausência de efetivos da segurança pública. Primordialmente, vale destacar que, nos últimos anos, as normas jurídicas não foram capazes de controlar a criminalidade no Brasil. De acordo com o Estatuto do Desarmamento, promulgado em 2003, afirma que é proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, exceto para as autoridades competentes. No entanto, isso não é cumprido por alguns indivíduos da sociedade, sobretudo, os criminosos, uma vez que o número de armas apreendidas cresceram, segundo a emissora Globo. Ademais, consoante o sociólogo alemão Ralf Dahrendorf, em sua obra “A Lei e a Ordem”, a anomia é a condição social em que as normas reguladoras de comportamento das pessoas perdem sua validade. Desse modo, em paralelo ao pensamento de Dahrendorf, nota-se que as normas do Estatuto do Desarmamento estão em cenário de anomia, visto que não condizem com a realidade no Brasil. Além disso, outro aspecto relevante é a lacuna de servidores públicos na área de segurança, isto é, há um déficit de proteção em todos os Estados brasileiros. Perante Thomas Hobbes, filósofo inglês, afirma que é dever do Estado garantir o bem-estar social, especialmente, a segurança dos indivíduos. Nesse sentido, diante do Código Penal brasileiro, o ser humano é permitido agir em legítima defesa de si ou de outrem. Entretanto, diante de um cenário com um criminoso, o cidadão, o qual cumpre a lei, não possuem meios para se defender, posto que no Brasil não é legalmente permitido a utilização de armas. Desse modo, é fato que, com a ausência do porte de armas, torna-se inviável a ação permitida no Código Penal. Ao parafrasear Dahrendorf, visto que as normas encontram-se em situações de anomia, é necessário que o Estado tome providências para melhorar o quadro atual. Portanto, urge que o Governo Federal legalize o porte de armas para a população, por meio de exames de capacitação dos indivíduos ao realizarem testes psicológicos e práticos, com o intuito de utilizar em legitima defesa em situações em que não houver a presença de autoridades competentes. Somente assim, o cidadão possa se defender em casos de emergências, e finalmente, a pedra citada por Drummond, seja removida e solucionada. ADOLESCENTES E O VÍCIO EM GAMES É garantido pela constituição de 1988 o direito ao acesso à: saúde, educação, segurança e lazer de qualidade. Todavia, com as inovações tecnológicas, criação de aplicativos e jogos de entretenimento, o uso excessivo vem tornando-se o novo contexto de lazer, visto que o uso desregulado, principalmente dos vídeo games, estão fomentando problemas psicológicos e físicos entre os jovens. Fica claro, por conseguinte que é necessário reverter tal cenário e criar possível medida para o impasse. Primeiramente, é necessário destacar que, após as Revoluções Industriais e a consolidação do capitalismo, um forte alvo do comércio são os jovens, visto que, de acordo com John Locke, todos os seres humanos nascem com uma tábula rasa, em branco, que vai se "colorindo? a partir das experiências vividas, dessa maneira, propagandas e apelos da mídia impulsionam ainda mais o uso de jogos digitais. Diante disso, de acordo com o G1, as crianças consideradas viciadas jogam no mínimo 8 horas por dia, deixando incontáveis tarefas para o seu desenvolvimento de lado. Em segundo lugar, observa-se que as novas formas de entretenimento estão se sobrepondo de forma maléfica na saúde da população, tendo em vista a banalização dessa questão pelas famílias e escolas, cada vez mais, os índices de dependência estão se elevando, causando isolamento social, sedentarismo e até depressão. Dessa forma, é preocupante a ineficiência das escolas e famílias nesse assunto, de modo que, a ilusão de estar tendo uma vida saudável e de qualidade é fixa. Segundo Kant, "O importante não é viver, mas viver bem?, sendo assim, respeitando e cumprindo o que é desejoso aos atos constitucionais. Faz-se necessário, portanto, eu os direitos de todos os indivíduos sejam realizados de forma benéfica. Dessa forma, é necessário a inovação e criação de atividades educacionais,com apoio das escolas e do Ministério da Educação, que juntos devem promover projetos extracurriculares com olhar desenvolvimentista que atraia todos os jovens, e oferecer palestras que eduquem e deixem claro aos responsáveis os malefícios resultados do uso excessivo não só do vídeo game, mas de toda a tecnologia do mundo virtual. Espera-se assim, que as dados de vícios, sobretudo, dos "joguinhos? diminuam, trazendo a qualidade de vida que todos desejam. CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA NO BRASIL A Constituição Federal de 1988 - norma de maior hierarquia no sitema jurídico brasileiro - assegura a todos a saúde e o bem-estar. Entretanto, as crianças em situação de rua não usufruem de tal direito. Logo, há de se combater a indiferença que esses jovens sofrem e a omissão do governo, que resultam na fragilização de sua dignidade. De início, vale destacar a indiferença sofrida pelas crianças em situação de rua no Brasil. Simone de Beauvoir - filósofa francesa - criou o termo "invisibilidade social", que ocorre quando um indivíduo é visto com desdém perante à sociedade. Dessa maneira, é imprescindível que isso seja modificado na sociedade brasileira, sob pena de consequências possivelmente irreparáveis às vidas do jovens vulneráveis. Com efeito, essa marginalização impede que esses jovens tenham uma vivência com qualidade e dignidade plena. Ademais, é necessário entender que a omissão do Estado prejudica a situação das crianças marginalizadas. A Declaração dos Direitos Humanos - promulgada em 1948 pela Organização das Nações Unidas - tem como objetivo garantir o tratamento digno e igualitário a todos os seres humanos. Nesse contexto, é possível enxergar a falta de suporte à esses jovens, que não usufruem da dignidade humana prevista pela ONU. Então, apenas com interferência direta dos governantes, essa situação degradante poderá ser transformada. Portanto, é urgente que crianças em situação de rua deixem de ser realidade no Brasil. Nesse sentido, o Ministério da Cidadania - no exercício do seu papel social - deve oferecer suporte a esses jovens, por meio de projetos sociais, como feito em nações desenvolvidas, afim de prover dignidade às crianças. Assim, os jovens poderão, enfim, experimentar uma sociedade livre, justa e solidária. A AUTONOMIA DA MULHER BRASILEIRA NOS CASOS DE INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO O direito à vida é uma garantia resguardada a todas as pessoas e está inserido na Constituição Federal de 1988. Sem vida não há nenhum outro direito a ser reivindicado. Com base nisso, o nascituro tem os mesmos direitos da gestante, ou seja, os dois tem direito de viver. Por isso, quando o tema é aborto existe um conflito que deve ser solucionado: o limite do direito sexual e reprodutivo e a autonomia quando está gerando uma outra vida. Em primeiro lugar, é importante entender que a mulher é uma pessoa autônoma, ou seja, tem liberdade para decidir o que fazer com o próprio corpo. Todavia, quando se gera um novo indivíduo, além dos direitos pessoais, existe o direito do feto que está para nascer. Tirar a vida desse ser, que é outro ser humano, em processo de desenvolvimento, é assassinato. No Brasil em apenas três casos é permitido o aborto legal: estupro, risco de vida a gestante e feto com doença incompatível com a vida. Dessa forma, essa restrição induz as mulheres que desejam abortar e não se enquadram nesses casos, a realizem a interrupção da gravidez, de forma ilegal, em clinicas clandestinas. Conforme mostra a pesquisa do Instituto de Bioética da Universidade de Brasília, 500 mil mulheres no brasil já fizeram aborto ilegal. Dessa maneira, entender os motivos que levam as mulheres a decidirem abortar é essencial para realizar leis que atendam às necessidades sociais envolvidas. Cabe destacar, ainda, que a autonomia da mulher está relacionada ao seu próprio corpo, isto é, ela tem liberdade sexual e reprodutiva e tem acesso a programas de planejamento familiar e métodos contraceptivos por meio de programas do Sistema Único de Saúde (S.U.S). Por essa razão, a gravidez não é um evento inesperado, a mulher pode e deve programar a gestação, e não fazê-lo, é, sim, um ato irresponsável, e não pode ser corrigido com a retirada do concepto. Fica evidente, portanto, diante dos argumentos supracitados, que medidas são necessárias para resolver este impasse. O Ministério da Saúde juntamente com o Ministério da Educação deve promover campanhas de educação sexual em universidades e escolas do ensino médio e fundamental, ministradas por professores, com o intuito de ensinar o uso de contraceptivos aos jovens, bem como, disponibilizá- los para uso. Além do mais, o Estado, representado pelo parlamento, deve implantar canais de comunicação aberta, para ouvir a opinião da comunidade,e suas idéias para solucionar de forma eficaz este problema. ANSIEDADE: A DOENÇA DOS MILLENNIALS A falta de solidez nas relações, segundo Zygmunt Bauman, é característica da "modernidade líquida" vivenciada a partir do século XX. Analisando o pensamento do sociólogo polonês, constata-se que a ansiedade é um sério problema de saúde pública atualmente no Brasil. Logo, para enfrentar essa situação imediata amenizando suas consequências, dois fatores devem ser observados: o dinamismo nas relações de trabalho pós-revolução tecnológica, bem como o despreparo social para lidar com a doença. É sabido que o avanço da globalização, sobretudo no período da Guerra Fria, impactou de maneira significativa o cotidiano das pessoas. O aumento do consumo, aliado ao aumento da industrialização, acabou por acirrar a competitividade influenciando, desse modo, a demanda por inovações. Apesar dos benefícios que tais avanços proporcionaram, há de se destacar o revés no que diz respeito à saúde da população, haja vista que é crescente o diagnóstico de doenças oriundas de exaustivas jornadas de trabalho, destacando-se, todavia, a ansiedade. Diante disso, a falta de conhecimento da sociedade para lidar com os transtornos mentais evidencia-se como um fator dificultador, visto que as causas do problema ainda são alvo de estereótipos sociais constantemente associados à ausência de crença religiosa. No dizer de Pitágoras, ao educar as crianças evita-se o castigo dos adultos, fazendo-se pertinente nesse contexto, pois corrobora a ideia de que a educação é um importante agente transformador, tornando viável a mudança desse cenário. O combate à liquidez supracitado, a fim de conter o avanço da ansiedade, deve se tornar efetivo, uma vez que dificulta o desenvolvimento da nação e impacta negativamente na qualidade de vida individual. Sendo assim, recai sobre Ministério da Saúde o desenvolvimento de políticas públicas através de propagandas objetivas, com o intuito de atingir especialmente o público jovem que são os principais acometidos por esse transtorno. Aliado a isso, cabe à escola, com respaldo do Ministério da Educação, a prática educacional por meio de cartilhas, desde que respeitem a laicidade garantida pela Constituição Federal, impedindo, por conseguinte, que crenças de qualquer natureza atrapalhem o diagnóstico e tratamento da doença. MANISFESTAÇÕES POPULARES E SEGURANÇA NACIONAL: OS LIMITES PARA A PRESERVAÇÃO DA INTEGRIDADE FÍSICA E MORAL Em ondulatória, o fenômeno da ressonância acontece quando a frequência de uma fonte de oscilação coincide com a frequência de oscilação natural de um corpo, cujo saldo final é a harmonia entre os corpos. De maneira análoga, para que uma sociedade alcance sua harmonia, certamente as integridades físicas e morais nas manifestações populares devem ser preservadas. Nesse contexto, é relevante citar, para debelar essa problemática, o desconhecimento populacional e a criminalização do direito à manifestação.Com toda a certeza, não conhecer as consequências do vandalismo traz grandes malefícios, todavia estes poderiam ser evitados através da informação. Segundo a ´´ Folha de São Paulo´´, os atos de vandalismo em 2013, proporcionaram um gasto de R$ 1 bilhão em prejuízos e danos aos patrimônios públicos, privados e trouxe um saldo, estimado pelas autoridades, superior a 1 100 cidadãos feridos. Esse é um fato que desauxilia a integridade física e moral nos protestos. Da mesma forma, vandalismo em seu extremo pode causar exício, como na Revolução Francesa e também o que acontece, atualmente, nos estádios de futebol no Brasil. Nesse cenário, vale ressaltar a procura em inteirar-se sobre os efeitos do vandalismo nas manifestações. Ademais, convêm frisar que a criminalização do direito à manifestação é um dos principais empecilhos para inteireza moral e física. De acordo com Isaac Newton, ´´ Para toda ação existe uma reação´´, semelhantemente os atos de vandalismo - praticado por uma minoria de pessoas - condena a liberdade de expressão das que estão protestando pacificamente, haja vista que a segurança nacional não só inviabiliza os que estão depredando, destruindo, violentando, mas também toda uma manifestação popular. Diante disso, vê-se que a integridade física e moral só será conservada com o pacifismo e a expansão do conhecimento social. Portanto, para que o Brasil alcance sua harmonia é imprescindível que os brasileiros reconheçam o quão é importante preservar a totalidade moral e física nas manifestações. Isso pode ser realizado por projetos do Ministério da Educação que integrem os estudantes, as famílias, expondo em feiras e palestras sobre as consequências do vandalismo, tais como o aumento dos impostos, violência, entre outros. Passa a ser a função também das instituições de educação promoverem aulas de sociologia, história e filosofia que enfatizem a importância de manifestar por um direito, porém de maneira pacífica, como Mahatma Gandhi fez. Além disso, o Estado deve garantir o direito à manifestação fleumática e inibir os vândalos com punições mais severas, contudo sem prejudicar os que estão protestando pacificamente. REALITY SHOWS - ESPELHO DA SOCIEDADE No século XVI, eram famosas as encenações das obras shakespearianas. Todavia, na atualidade, as apresentações mais atrativas são outras, os chamados reality shows; os quais podem causar alienação e um condicionamento dos seus participantes. Sob uma primeira análise, pode-se citar o alheamento do racional desses espectadores. Isto é, o pensar, de fato, fica em segundo plano, em face do desejo sensacionalista da massa, que quer apenas ver intrigas, brigas e traições nesses realitys. Tal situação, remonta à Alegoria da Caverna de Platão, que conta a estória de homens presos, que só podem assistir às sombras do mundo verdadeiro, que está acima deles, assim, essas pessoas também só veem um espectro do real, presas a acontecimentos supérfluos. Além disso, os participantes destes programas adquirem um controle de comportamento, em busca da fama, que só pode ser conquistada agradando ao público. Dessa maneira, esses indivíduos se abstêm de quem são, para criarem personas e perpetuar na TV. Conclui-se, que há uma deturpação nesse tipo de agir, evidenciada, conforme a ética Kantiana, que diz que a ação humana deve ser o próprio fim, e não um meio para se ter algo. Portanto, para mitigar a problemática, o Ministério da Educação (MEC), precisa promover, desde o ensino fundamental II, aulas quinzenais sobre atualidades nas escolas, ministradas pelos próprios professores, de modo a fazer discussões sobre os temas abordados, com o fim de aguçar o senso crítico, desde a juventude. Outrossim, devem haver palestras, promovidas pelo MEC nos educandários, feitas por psicólogos, com o intuito de fomentar a auto aceitação e a espontaneidade dos alunos. Destarte, as pessoas se livrarão de suas ilusões obnubiladas e, conforme Kant, ter-se-á a ética da finalidade, de sorte que o indivíduo não se torne um personagem, como nas peças de Shakespeare. COMBATE AO PRECONCEITO LINGUÍSTICO NO BRASIL A Constituição Federal de 1988 assegura promover o bem de todos os cidadãos brasileiros, sem quaisquer formas de discriminação. No entanto, surge a questão do preconceito linguístico, que ameaça a manutenção dessa garantia a uma parcela da população. Com efeito, essa problemática instala-se, seja pela resistência da sociedade em reconhecer as diversidades, seja pelo desprestígio causado pela estereotipação social. Deve-se pontuar, a princípio, que a dificuldade em legitimar as variadas formas nas quais a língua portuguesa expressa-se, é um fator determinante para a permanência desse ato intolerante. A respeito disso, sabe-se que em 1530 teve início a chegada dos primeiros colonos portugueses no território brasileiro, e nos séculos seguintes a constante migração de povos de diferentes regiões da Europa, o que contribuiu para a fusão de muitos idiomas (como o espanhol, o alemão e o português na parte sul, além de heranças do tupi-guarani), gerando uma vasta cultura de pronúncias e expressões. Nessa conjuntura, percebe-se que considerar apenas uma manifestação do idioma como legítima leva a uma supressão de parte considerável da população que faz uso de suas variantes. Outrossim, é indubitável que a existência de uma gramática normativa padrão acaba desprestigiando as demais variáveis. Isso explica-se consoante ao pensamento do professor e escritor Marcos Bagno, sob o qual a língua portuguesa acarreta na perpetuação do prestígio das classes privilegiadas, uma vez que é transmitida a ideia de superioridade daqueles que dominam a norma culta. Assim, entende-se que o indivíduo é colocado às margens da intelectualidade e levado a sofrer discriminações inferiorizantes. Infere-se, portanto, que o preconceito linguístico é um mal para a sociedade brasileira. Diante disso, faz-se necessário que o Ministério da Cultura, em parceria com influenciadores da internet, promova uma compreensão das questões históricas envolvidas no surgimento das singularidades culturais do país, por meio de vídeos educativos postados nas redes sociais e exibidos nas escolas, a fim de que sejam reconhecidas e respeitadas as diferenças entre a população. Além disso, é imprescindível que o Ministério da Educação introduza na grade curricular o aprendizado das diferentes variantes linguísticas espalhadas pelo Brasil, a partir da elaboração de materiais didáticos que acolham o tema, visando à elucidação da normativa padrão como modelo para a manutenção da língua portuguesa. Destarte, espera-se garantir a inclusão e a manutenção do bem de todos, sem quaisquer discriminações. PREVENÇÃO DA OBESIDADE NO BRASIL "O importante não é viver, mas viver bem". Segundo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância de modo que ultrapassa o da própria existência. Entretanto, no Brasil, essa não é uma realidade para os indivíduos obesos que, diante dos maus hábitos alimentares e sedentarismo, se afastam da alegoria do filósofo. Nesse sentido, convém analisar as principais consequências da não prevenção da problemática. A princípio, a alimentação irregular é agente ativo nos índices de sobrepeso no país. Consoante a isso, o sociólogo Zygmunt Bauman afirma, em sua obra "Modernidade Líquida", que a rapidez e fluidez caracterizam a vida pós-moderna. Mediante a isso, o ritmo hiperveloz da sociedade contemporânea induz o consumo dos famosos "fast food" e alimentos altamente processados devido a sua praticidade, o que prejudica o bem-estar social. Nesse contexto, torna-se um problema de caráter inercial, de acordo com a segunda lei de Newton, distanciando-se ainda mais da realidade platônica. Além dos maus hábitos alimentares, o sedentarismoe a falta de preocupação com a saúde potencializam a problemática em questão. Assim, de acordo com o "Consumers International", apenas 12% da população reconhece que dietas não saudáveis contribuem para mortalidade, ou seja, as pessoas, majoritariamente, desconhecem o impacto da má alimentação. Além disso, com a Revolução Industrial a locomoção através dos veículos tornou-se um empecilho para práticas de caminhada, perpetuando o problema, uma vez que, de acordo com o Ministério da Saúde, mais de 50% dos brasileiros sofrem com o sobrepeso no país. Portanto, medidas são necessárias para melhoria desse quadro. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve inserir na grade curricular das escolas a matéria educação alimentar, com ajuda dos nutricionistas e merendeiras que fomentarão a alimentação saudável desde cedo, por meio da semana de alimentos não calóricos, além de rodas de discussão acerca da importância da prevenção da obesidade e da necessidade da prática de exercícios físicos, a fim de que os adultos, gradativamente, sejam mais saudáveis. Só assim será possível vivenciar a realidade descrita pelo filósofo Platão. DESAFIOS PARA A INCLUSÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA SOCIEDADE Sob a perspectiva filosófica de São Tomás de Aquino, todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem os mesmos direitos e deveres. No entanto, percebe- se que, no Brasil, os deficientes compõem um grupo altamente desfavorecido. Esse cenário nefasto ocorre não só em razão da falta de oportunidades de trabalho, mas também devido a dificuldade de locomoção dessas pessoas nos espaços públicos. Logo, faz-se necessário resolver os entraves para a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade. Em primeira análise, vale destacar que segundo o IBGE, 24% dos brasileiros possuem algum tipo de deficiência e apenas 1% estão empregados. Esse panorama lamentável ocorre porque as empresas contratam apenas 2% de deficientes . Além disso, os salários são baixos e essas pessoas são vítimas de bullying no ambiente de trabalho, visto que apresentam dificuldades na execução de algumas tarefas. Ademais, vale ressaltar que os deficientes possuem dificuldades para se deslocarem nos locais públicos, uma vez que as calçadas não apresentam rampas e há a inadequação de banheiros, lojas e restaurantes. Isso é retratado no filme “como eu era antes de você”, o qual ilustra o cotidiano de um jovem que se tornou deficiente físico e sua dificuldade para frequentar os locais que antes faziam parte de sua rotina. Dessa forma, percebe-se que o debate acerca dos desafios para a inclusão de pessoas com deficiência é imprescindível para a construção de uma sociedade mais igualitária. Nessa lógica, é imperativo que o Ministério da Economia destine verbas para a construção de rampas e para a adequação de espaços públicos, por meio da inclusão de seu objetivo na base de Diretrizes orçamentárias , com o intuito de incluir os deficientes na sociedade. Além disso, cabe às empresas desenvolverem mais oportunidades de empregos, a fim empregar essas pessoas. Feito isso, a sociedade poderá se tornar mais justa e igualitária. AÇÕES PARA ALCANÇAR A IGUALDADE DE GÊNERO NO BRASIL Em 1932, o voto foi concedido às mulheres com várias restrições, só poderiam votar mulheres casadas com a autorização dos maridos,viúvas e solteiras com renda própria, em 1934,essas restrições foram retiradas do Código Eleitoral. No século XXI, apesar de inúmeras conquistas no universo feminino ainda não existe uma igualdade de gênero. Por isso, questões como uma maior participação da mulher na política, bem como a equiparação salarial devem ser discutidas. Nesse contexto, não há dúvidas de que é um desafio a equivalência de gênero para o Brasil. Em primeiro lugar,deve-se atentar para a educação que, segundo Paulo Freire, a mesma sozinha não pode transformar a sociedade, mas sem ela não ocorre mudanças nos indivíduos.Sobre esta perspectiva pedagógica, a educação é uma instância socializadora,que é responsável por aspectos intelectuais, físicos e sociais dos docentes. Podendo promover a conscientização de que não há diferenças entre homens e mulheres e então contribuir para a formação de cidadãos que lutem para equiparação salarial que , consoante o IBGE, mulheres ganham 25,5% menos do que os homens. Além disso, a desigualdade quanto ao sexo, é uma fato social que , conforme Émile Durkheim, é o elemento presente em todas as sociedades. Outrossim, é indubitável uma atuação mais efetiva da mulher na política, embora a lei garanta que 30% das candidaturas em eleições legislativas devem ser garantidas para as mulheres, este percentual de participação é pequeno se comparado ao dos homens. Infere-se, destarte, a adoção de medidas capazes de assegurar a diminuição de desigualdades entre os gêneros. As escolas devem levar o tema para a sala de aula, através de debates e palestras que difundem a luta da mulher por igualdade na sociedade brasileira e gerem conscientização dos indivíduos e reconhecimento da equidade em todas as áreas de atuação feminina, inclusive a econômica. Ademais ,o Poder Legislativo deve criar campanhas televisivas que incentivem uma maior inserção da mulher no cenário político, como também uma maior participação em partidos políticos para que mais mulheres sejam eleitas no Brasil. Dessa forma, aumentará a inclusão e respeito no país, em relação a luta feminina. MEIOS PARA SUPERAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL Entre os principais impasses de uma sociedade segregacionista como a brasileira, encontra-se o combate ao analfabetismo funcional. Isso advém do fato de que, embora o analfabetismo tenha apresentado declínios, muitos indivíduos não conseguem compreender o que leem e realizar cálculos elementares, por exemplo. Nesse contexto, urge analisar o papel das escolas e das famílias na resolução da problemática de cunho socioeducacional no Brasil. Segundo Paulo Freire, em "Pedagogia do Oprimido", a educação deve ser crítica, pois, assim, ela será libertadora. No entanto, tal perspectiva encontra entraves no Brasil, haja vista que muitas escolas educam os alunos apenas com matérias conteudistas, não despertando o pensamento crítico e analítico do aluno. Isso sucede, principalmente, da formação inadequada de muitos professores, que são instruídos somente para transmitir informações relevantes aos alunos. De modo conseguinte, o aluno não consegue aplicar em suas atividades rotineiras o que lhe é ensinado na escola, nem explorar suas habilidades intelectuais. De maneira análoga, os pais também apresentam papel substancial na problemática. Isso, pois, guiados pelo ideário da busca incessante pelo lucro, argumentado por Karl Marx, muitos pais não possuem tempo para supervisionar o processo educacional dos seus filhos. Além do mais, muitos responsáveis não são leitores e, dessa forma, não incentivam seus filhos a praticarem esse hábito. Consequentemente, a família não complementa a educação que deveria ser dada pela escola e, dessa forma, muitas crianças crescem somente sabendo ler e escrever, apresentando dificuldades cognitivas, como a falta de interpretação. De modo a superar o analfabetismo funcional, é mister medidas que zelem pela educação. Para isso, o Ministério da Educação deve oferecer cursos que preparem devidamente os professores, os instruindo a incitarem o pensamento crítico e interpretativo do aluno, além de o fazer expor suas habilidades intelectuais. As instituições de ensino, por sua vez, por intermédio de palestras e debates com os responsáveis, devem evidenciar a importância do acompanhamento dos pais no processo de formação educacional dos filhos e do incentivo à leitura, para que os pais possam os dar a atenção necessária. Ademais,as prefeituras municipais devem ampliar as bibliotecas públicas voltadas à toda população, visando explorar o interesse pela leitura nos indivíduos e, consequentemente, suas capacidades interpretativas. Somente assim, o problema será superado no Brasil e esse alçará um bem comum. FORMAS PARA ALCANÇAR O EQUILÍBRIO ENTRE SAÚDE E BELEZA Na obra literária "Utopia", escrita pelo filósofo Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, ou seja, em que o corpo social é padronizado pela ausência de diversos tipos de conflitos. Destoante do ficcional, pode-se afirmar, de maneira clara, que a busca incessante da perfeição corporal, identificada em inúmeros indivíduos, apresenta barreiras para a concretização dos planos de More, haja vista o desenvolvimento de doenças cognitivas e físicas relacionadas a essa tentativa. Logo, deve-se ponderar sobre a necessidade de alcançar o equilíbrio entre saúde e beleza, em virtude do conceito de beleza e a influência da mídia. Em um primeiro plano, a definição do belo está atrelada, sobretudo, a cultura das demais sociedades e épocas históricas. Nesse contexto, do período paleolítico até os tempos atuais, o corpo, segundo convenções sociais, passou de formas robustas para moldes magros. Entretanto, o atual conceito vigente de beleza incita os seres a buscarem determinado porte físico para se " encaixarem " na sociedade, de modo que a saúde, fim principal, é esquecida. Isso ocorre porque o conceito de beleza, o qual é relativo, não é apresentado pelas principais instituições socializadoras, família e escola, tendo em vista o equilíbrio entre saúde e beleza - conforme cada individualidade humana. Logo, é preciso intervir acerca dessa situação, ao passo, concomitante, da adoção de propostas resolutivas. Já em segunda análise, tem-se os canais comunicativos que incitam a busca por um ideal bonito - já na infância. Tal realidade é confirmada, por exemplo, por meio da boneca infantil “Barbie”, a qual tem proporções impossíveis, de serem alcançadas, para um ser humano. Desse modo, a mídia - mecanismo de controle de massa e, também, moldadora de pensamentos mundiais - não faz uso do seu poder persuasivo para levantar pensamentos críticos, em paralelo ao engajamento da beleza como harmonia entre saúde mental e corporal. Nesse sentido, percebe-se que a Indústria Cultural e de Massa está em todas as fases de vida dos indivíduos, sendo imprescindível, portanto, a reversão desse quadro nocivo. Verifica-se, então, que subterfúgios devem ser tomados a fim de mitigar a problemática. Para tanto, cabe ao governo, na figura do Ministério da Educação, propor aulas de filosofia e sociologia que discutam o conceito do belo e seus efeitos, mediante a leitura de obras clássicas (como os autores Platão, Aristóteles e Sócrates), com o fito de incentivar a busca por um equilíbrio entre saúde e beleza. Por conseguinte, é dever do Estado, na figura do Ministério da Justiça, proibir marcas que produzam, apenas, bonecas com padrões irreais, por meio de multas, tendo em vista a destruição de paradigmas iniciados na infância. Afinal, consoante a máxima do sociólogo Max Weber, a questão social está vinculada aos princípios do seu agente COMO O BRASIL PODE ACABAR COM O AEDES AEGYPTI É incontrovertível que o Brasil, historicamente , é vítima do mosquito Aedes Aegypti e das mazelas que ele traz consigo. Nessa perspectiva, evidencia-se a resistência que o vetor de doenças como dengue, zika, chikungunya, febre amarela e febre do mayaro, apresenta diante das tentativas mal sucedidas brasileiras de eliminar os seus riscos.Isso posto, são causas da derrota das vexatórias investidas contra o mosquito, a negligência do Estado, que insiste em culpar a população por seus males e da ambição capitalista das indústrias farmacêuticas, manifestada nos poucos investimentos em medicamentos e vacinas que , apesar do potencial de salvar muitas vidas, seriam pouco lucrativos. É necessário pontuar, primeiramente, que o Poder Público é negligente para com a sociedade, no que tange os entraves, por ela enfrentados,em relação à saúde, haja vista que diversas propagandas absurdas na mídia, por parte do Governo Federal, ditam, nas entrelinhas, que se a comunidade estiver perdendo a batalha contra a dengue(doença transmitida por vírus que infecta o Aedes), foram as pessoas que permitiram, deixando água parada e demais descuidos.Isso porque é muito mais fácil procurar um culpado pelo problema, do que tomar as medidas necessárias para resolvê-lo. Ademais, essa postura não é recente na história do Brasil: na primeira vez que o Aegypti infectou cidadãos brasileiros, com a febre amarela, no século XVII, foi necessário que houvesse mais de uma epidemia e muitas mortes para que o Estado agisse e tomasse providências.Esse comportamento revoltante, esbarra na teoria de Milton Santos, célebre geógrafo brasileiro, da globalização perversa, segundo a qual, o miserável será sempre culpado pela sua miséria. Paralelamente a essa conjuntura, é de suma importância observar que as vacinas e medicamentos disponíveis para o combate das arboviroses -doenças causadas por agentes etiológicos ligadas ao mosquito Aedes-, são pouco eficazes, uma vez que em relatos da Agência Nacional de Vigilância sanitária(ANVISA), as vacinas atuais não protegem as vítimas de todos os tipos de vírus, deixando ,dessa forma, muitas vidas em perigo. Outrossim, as doenças causadas pelo Aedes Aegypt são mais comuns em países tropicais, que em maioria são subdesenvolvidos, tornando pouco lucrativo o investimento em pesquisas e em novos remédios, segundo pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde(OMS), apenas 4% de novos remédios são produzidos para patologias em países subdesenvolvidos. Em vista disso, fica clara a consonância com a Teoria marxiana de que o capitalismo é pilar das motivações humanas. Torna-se indubitável, portanto, que o Aedes Aegypti e suas mazelas, precisam ser superados.É imperioso, que o Estado, na figura da Organização da Mundial da Saúde em Parceria com o Ministério da Fazenda, invista financeiramente na indústria farmacêutica brasileira, utilizando subsídios arrecadados pela Receita Federal, a fim de proteger e imunizar população das arboviroses. Some-se a isso que o Poder público, utilizando os mesmos subsídios, gere mais empregos para profissionais que serão responsáveis por minimizar as condições favoráveis de proliferação de mosquitos infectados nas residências dos cidadãos brasileiros.Destarte, teremos um Brasil mais saudável, um futuro otimista e finalmente venceremos a batalha contra o Aedes Aegypti. INICIATIVAS PARA QUE O ESPORTE SEJA UMA FERRAMENTA DE INCLUSÃO SOCIAL Promulgada pela Organização das Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos, sem qualquer distinção, o direito à educação, saúde e ao bem-estar social. No entanto, os projetos voltados ao esporte, nem sempre são de acesso universal, o que impossibilita que uma parcela da população desfrute desse direito na prática. Em síntese, o esporte é uma ferramenta de inclusão social, por trazer consigo melhorias na educação e saúde. Portanto, convém analisar as principais causas dessa postura negligente da sociedade. Inquestionavelmente, a educação é o principal fator para o desenvolvimento de um país. No entanto, faltam medidas efetivas por parte das autoridades competentes para que o cenário brasileiro seja alterado. Dessa maneira, mesmo conhecendo os benefícios do esporte em comunidades e escolas carentes, por trabalhar com disciplina, respeito às regras e ao próximo, faltam ações com intuito de inserir os jovens no esporte, essa carência se deve geralmente por falta de assistência financeira do governo. Faz-se necessário salientar que a atividadefísica é benéfica tanto física quanto emocionalmente, com o esporte, teremos uma sociedade com hábitos saudáveis. Entretanto, no Ministério do Esporte, criado em 2003, há projetos esportivos em comunidades, porém, pela falta de fiscalização, com o tempo eles caem no esquecimento e não são utilizados, o que leva ao gasto desnecessários em projetos parados, enquanto outros estão inertes pela ausência de verba. Diante dos fatos citados, medidas são indispensáveis para solução do problema, é necessário que o governo juntamente com o Ministério da Educação e do Esporte, financie projetos educacionais e esportivos nas escolas e comunidades, com ampla divulgação midiática, visando melhorias sociais. Nesse sentido, tal medida tem o intuito de diagnosticar as carências em cada ambiente para erradicação da problemática e, dessa forma, garantir o direito a práticas esportivas e de saúde previstos na Constituição. AÇÕES PARA O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS Na série "Pronto Socorro", baseada em fatos reais, em um dos episódios, uma mulher aparece com vários problemas na saúde apenas por ter se automedicado. Fora da ficção, o caso é mais frequente e o uso indevido de medicamentos acaba por fazer parte do dia a dia de toda população. Contudo, muitos ainda partem para o inconsequente por, muitas vezes, falta de atendimento médico ou por conselho do Dr. Google. Por princípio, o ato de medicar-se sem corretas indicações é mais corriqueiro do que se imagina. Então, é normal que na casa de todos tenham as caixas de remédios para o caso de emergência ou apenas para diminuir a dor de cabeça. Fato é, que a dificuldade para conseguir uma consulta com o médico acaba por deixar a massa toda vulnerável para poder se remediar sem pensar nas consequências. Segundo a pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Hibou, apenas 8% dos entrevistados não cederam à tentação de se automedicar. De outra forma, o uso das pesquisas na internet para que possam saber qual o medicamento correto para os sintomas apresentados está ainda mais abusivo. Assim, fica ainda mais fácil de se agravar o problema sem que ao menos saiba de fato qual é. De acordo com a revista Encontro, 35% dos menores de 5 anos já tiveram intoxicação por remédios e, desse modo, mostra os riscos desse ato. Sendo assim, diante do exposto de que a falta de médicos e o uso indevido de remédios por causa da internet é comum, o quadro precisa mudar. Logo, o Ministério da Saúde, por meio de campanhas e projetos, precisa conscientizar a população dos perigos que os remédios causam. Assim sendo, essa conscientização da massa deve expor todas as consequências e mostrar que outros problemas poderão ser agravados. Ademais, o Governo precisa intervir na internet para que se evite as consultas em páginas online e não haja mais problemas sérios como o da mulher da série Pronto Socorro. RELAÇÃO ENTRE COMPETITIVIDADE E QUALIDADE DE VIDA Em sua obra “A Sociedade do Cansaço”, o filósofo sul-coreano Byung-Chul Han declara que a contemporaneidade é marcada por um excesso de busca pelo alto desempenho, o que culmina em diversas doenças. Dessa forma, compreende-se que, embora a competitividade possa ser positiva no sentido de se obter alta produtividade, ela pode ser maléfica para o bem-estar. Assim, é preciso se discutir acerca das origens e dos problemas oriundos de um comportamento competitivo. De acordo com o pensamento do historiador Eric Hobbsbawn, a ascensão do capitalismo a partir da primeira Revolução Industrial contribuiu para uma nova mentalidade dos indivíduos. Diante disso, observa-se como o modo de produção da sociedade exerce forte influência sobre como os trabalhadores se comportam. Assim, compreende-se que o capitalismo tem estimulado desde o início da Era Moderna a competitividade, em vista de se produzir cada vez mais riquezas. Ademais, a série “The Politician”, da “Netflix”, na qual o protagonista Payton Hobart busca insaciavelmente o poder, sem se importar com as pessoas a sua volta, ilustra como um comportamento competitivo pode se tornar prejudicial a vida em sociedade. Nesse sentido, hodiernamente, a competitividade, embora seja estimulada pelo sistema, torna inaptas pessoas a conviverem de forma saudável em seus ambientes de trabalho. Além disso, o excesso de autocobrança, fruto de um agir competitivo, pode originar patologias como a Síndrome de Burnout ou a Anorexia. Portanto, dado o exposto, compreende-se a necessidade de se estimular os indivíduos a não se comportarem de forma competitiva ao ponto de se afetar o seu bem-estar. Dessa forma, cabe ao Ministério da Saúde, por meio de um programa voltado a saúde mental, a contratação de produtores de conteúdo virtual, como “youtubers”, pois possuem alto poder de influência entre os jovens, que debatam e discutam acerca dos malefícios da competitividade com profissionais da saúde, para que se estimule um comportamento menos competitivo entre os cidadãos. Assim, estimular-se-á o desenvolvimento de uma sociedade mais saudável psicologicamente. OS DESAFIOS DA SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA Na série britânica "Sex Education", Otis, um estudante do colégio Moordale, filho de uma terapeuta sexual, juntamente com sua colega Maeve passam a oferecer ajuda aos estudantes com problemas sexuais por meio de terapia, visto que a orientação sexual oferecida pela escola não era suficiente. Em analogia, na atual conjuntura brasileira, a ausência de diálogo sobre sexualidade se mostra um desafio na adolescência. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o tabu da sexualidade feminina e a falta de aconselhamento aos jovens, sobretudo por parte familiar. É importante considerar, antes de tudo, que os preceitos do patriarcado, em especial do século XV e XVIII, enraizaram características machistas que refletem diretamente na figura feminina. Nesse viés, a mulher era tida como "objeto de apreciação" e estava submetida à figura masculina, nesse contexto, construiu-se um tabu quanto à sexualidade feminina. Dessa forma, garotas adolescentes crescem com a ideia de que conhecer o próprio corpo é algo errado e vergonhoso, o que contribui para a normatização do assédio e experiências sexuais desagradáveis. Assim, tais jovens tornam-se mulheres escassas de liberdade, autonomia e autoconfiança. Convém analisar, também, que a insegurança, advinda da falta de diálogo e apoio familiar, é outro fator primordial que reflete no comportamento sexual juvenil. Nessa perspectiva, por receio em discutir determinados assuntos, pais deixam de informar e guiar seus filhos em suas vidas sexuais, o que acarreta em uma falta de segurança, medo e frustações do adolescente com o próprio corpo. Prova disso, é que, de acordo com Kátia Teixeira, psicóloga na clínica EDAC, de São Paulo, os pais não entendem que evitar falar sobre atos sexuais com seus filhos não irão tornar esses isentos de terem contato com o tema, entretanto, com o aconselhamento familiar, é possível auxiliar os jovens a tomarem decisões conscientes. Fica claro, portanto, que o preconceito à sexualidade feminina e a ausência de diálogo são aspectos essenciais no que tange ao desafio presente. Desse modo, o Ministério da Educação, por meio de campanhas midiáticas e palestras, em escolas, deve oferecer um maior número de informações para pais e alunos sobre: educação sexual, métodos contraceptivos e como a comunicação familiar sobre dilemas sexuais se faz de suma importância, a fim de formar jovens seguros e conscientes. Ademais, é primordial que, nessas palestras, sexólogos se façam presentes com enfoque em meninas adolescentes, destacando o valor de conhecer e de ter podersobre o próprio corpo, com o intuito de tonar a mulher protagonista da sua própria sexualidade e de visibilizar o empoderamento feminino. Com efeito, terapeutas como o Otis e a Maeve de "Sex Education" não serão mais necessários. TRANSPORTE PÚBLICO NO BRASIL O livro "Utopia" do escritor inglês Thomas More narra a história de uma sociedade perfeita e padronizada,graças a ausência de conflitos e dilemas interpessoais.Contudo,o que fora exposto pelo famoso autor manteve-se no plano literário,em razão da ineficaz rede de transporte brasileira.Sob esse viés,para a reversão desse quadro heterogêneo,é indispensável averiguar suas principais causas:o descaso do poder público e a ganância econômica. Em primeira instância,é fulcral salientar que o filósofo Jean-Jacques Rousseau afirma,em seus inúmeros estudos,que o Estado se responsabiliza pelo estabelecimento de condições básicas promovendo,por conseguinte,o bem-estar do âmbito populacional.Entretanto,a perspectiva defendida pelo intelectual não se concretizara na realidade hodierna,haja vista a indiligência governamental em viabilizar investimentos,aptos a promoverem melhorias no sistema de transporte público do Brasil.Em vista disso,torna-se comum a divulgação de notícias nas redes sociais que relatam a respeito do aumento dos índices de engarrafamentos citadinos,visto que a má qualidade dos modais coletivos estimula os indivíduos a recorrerem aos seus automóveis particulares. Outroassim,a ambição do mundo financeiro contribui para o perpetuamento da situação conflitante.Paralelo a isso,o governo de Juscelino Kubitschek,transcorrido em 1956,fora marcado pela disseminação de uma cultura que pregava a supervalorização dos meios locomotivos individuais,os quais tornaram-se sinônimo de status social.Analogamente a isso,as condutas desempenhadas em tal fato histórico encontram-se ainda presentes no contexto atual,em virtude dos interesses do cenário capitalista que visa,sobretudo,a lucratividade.Perante à isso,é notório a instalação de uma conjuntura maléfica à beatitude dos constituintes do corpo social. Portanto,é mister a adoção de medidas que combatam a problemática,como a atuação do Ministério da Infraestrutura,por intermédito das verbas governamentais,promover uma diversificação nos modais de transportes,mediante à ampliação da malha ferroviária e intensificação da regulação da rede rodoviária,com o propósito de reduzir a sobrecarga das variadas estradas brasileiras visando diminuir os índices de congestionamento urbano na contemporaneidade e,posteriormente,colocar em prática a tese difundida pelo Rousseau. XENOFOBIA NO BRASIL Desde a Idade Antiga, é comum o discurso xenofóbico e no cenário brasileiro não é diferente. A barbarização dos povos estrangeiros pelos romanos foi se tornando, ao longo da história, cada vez mais errônea, todavia, não o suficiente a ponto de evitarmos completamente a prática na hodiernidade. Nesse sentido, torna-se necessário o debate sobre causas e consequências com vista à resolução da problemática. Primeiramente, não obstante suas ideias controversas e polêmicas, Aristóteles contribuiu muito para a compreensão de determinados assuntos. Segundo seu pensamento teleológico, tudo tem causa e finalidade. Nessa perspectiva, ao se fazer um paralelo entre tal pensamento e o Brasil atual, é possível afirmar que a má formação ética e moral corrobora, assim como a aplicação deficiente das leis, a confirmação da adversidade. Uma vez que há disformidade no estudo das Ciências Humanas e denúncias não resolvidas, há também formação de pessoas etnocêntricas. Ademais, ainda seguindo a linha de raciocínio aristotélico, a finalidade da xenofobia é propagar a suposta superioridade de um povo sobre outro. Exemplo disso é o conceito de cidadania em Athenas, na antiga Grécia, onde somente poderia exercer esse título quem era totalmente herdeiro da Pólis. No Brasil contemporâneo, isso acarreta várias consequências, como econômicas e principalmente sociais, devido não só à decadência do turismo como ao retraimento de um grupo. Depreende-se, portanto, que se faz necessário reverter a situação vigente no cenário canarinho. O Ministério da Educação e as escolas devem melhorar o nível educacional através de aulas extras de matérias como História, Filosofia e Geopolítica. Outrossim, as prefeituras precisam fazer valer as leis, por meio do aumento do número de postos de denúncias nas cidades. Dessa forma, a fim de melhorar o convívio interétnico e regional, essas medidas devem ser passos a mais para o término do impasse. APLICATIVOS FAZEM DO MUNDO UM LUGAR MELHOR Percebe-se que, no Brasil, a tecnologia dos aplicativos está cada vez mais ascendente. Nesse contexto, é imperioso analisar as consequências dessa questão. Desse modo, dois fatores fazem-se relevantes: o avanço tecnológico e o crescente avanço à tecnologia. Em primeiro lugar, segundo Clarice Lispector, o mais importante é o dinamismo, pois apenas o que está morto não muda. Diante desse nexo, observa-se que o avanço tecnológico é o reflexo de um dinamismo industrial, haja vista que computadores e celulares, por exemplo, evoluíram de forma significativa e, por conseguinte, a demanda por aplicativos eficientes e úteis ascendeu. Nesse sentido, quanto mais a tecnologia se desenvolve, mais aplicativos são criados e aprimorados para o uso dos cidadãos. Ademais, verifica-se que, desde a Revolução Industrial, o acesso à tecnologia é presente entre as pessoas. Dessa maneira, como os millennials -sociedade configurada pelo consumismo e pela tecnologia crescente do século XXI- acessam cada vez mais tablets, notebooks ou smartphones, por exemplo, as empresas de aplicativos tendem a criar mais plataformas e interfaces amigáveis e de fácil manipulação para atender o acesso tecnológico da comunidade. Em face do exposto, intentando o avanço dos aplicativos que beneficiam o país, conforme Auguste Comte, é preciso saber prever a fim de prover. Assim, o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Ministério da Justiça devem realizar campanhas e projetos que visam o crescimento e a otimização dos aplicativos, por meio de políticas públicas e leis que asseguram o investimento financeiro nesse setor tecnológico, com intuito de proporcionar um melhor serviço de software para a população. A começar por esses aspectos, a potencialização desses utilitários será garantida. CAMINHOS PARA COMBATER A TRANSFOBIA NO BRASIL Exemplificado na frase "penso, logo existo" o racionalismo do filósofo Descartes afirma que as idéias comprovam a existência humana . Neste sentido, o ato de não aceitação de pensamentos transsexuais, contribui para a negação de sua existência por parte do corpo social. Logo, é preciso combater tal invisibilidade através da reeducação social e do fortalecimento ,pelo estado, dos direitos civis desse grupo. É válido considerar que a transfobia- definida como a aversão aos transsexuais- só poderá ser erradicada através da degeneração de idéias conservadoras e patriarcais que permeiam a sociedade atual. Tais idéias são responsáveis pela violência e negligência sofrida por esses grupos que, consequentemente, vivem às margens da sociedade, sendo assim frequentemente recorrem a prostituição e ao mercado de trabalho ilegal como meio de sobrevivência, como mostra a pesquisa da Associação Nacional de Travestis ,onde aponta que 90% dos travestis brasileiros já recorrerão, ao menos uma vez, a essas atividade. Dessa forma, o estado tem o papel fundamental em promover a tolerância e o respeito e, portanto, deve ampliar suas políticas públicas dando enfoque na profissionalização e inserção de jovens trans na sociedade. Um exemplo interessante é o da "Casa1" em São Paulo, que acolhe pessoas marginalizadas pela sua transgeneridade, oferecendo cursos, como de inglês, afim de inseri-los no mercado de trabalho formal. No entanto,a igualdade jurídica, como o direito da mudança de nome no documento oficial, e a criminalização do preconceito, é essencial para a formação da isonomia. Sendo assim, faz-se necessário a conscientização da sociedade e o reforço, pelo estado, de projetos sociais e de leis que garantam a diminuição da transfobia no Brasil. Cabe a mídia o papel de disseminar a tolerância e o respeito pelo diferente, através de propagandas televisivas e debates em rádios. Da mesma forma, o estado deve buscar, através da criminalização da transfobia, a diminuição da impunidade. Dessa maneira, será possível fazer valer as ideias desse grupo e ,como afirmou Descartes, permitir sua existência. EPIDEMIA DE SÍFILIS NO BRASIL O livro "Utopia" de Thomas More narra a história de uma sociedade perfeita e padronizada,graças a inexistência de conflitos interpessoais.Contudo,o fato relatado pelo autor manteve-se na literatura,tendo em vista a eclosão de casos epidêmicos de sífilis,doença sexualmente transmissível,no Brasil.Sob esse viés,para a solução desse cenário atual,é indispensável averiguar as suas causas: o descaso do poder público e a utilização demasiada das pílulas contraceptivas. Em primeira instância,é fulcral salientar que o filósofo Francis Bacon frisa,em seus estudos,a importância do conhecimento para o progresso da humanidade.Entretanto,a tese adotada pelo estudioso não se concretizara na atualidade,haja a vista a indiligência governamental em promover melhorias na grade curricular acadêmica,como:a inserção de aulas que discutam a respeito da utilização de camisinhas durante o ato sexual.Sendo assim,torna-se comum a divulgação de notícias que abordem acerca do aumento das taxas de sífilis,em razão da falta de conhecimento entre os cidadãos brasileiros. Outroassim,a questão constitucional e a sua aplicação contribuem para o perpetuamento da situação conflitante.Paralelo a isso,o 5º artigo da Constituição de 1989 institui a garantia de direitos,de maneira a estabelecer um melhor convívio social.No entanto,tal prerrogativa não fora efetivada,em virtude da presença de patologias transmitidas durante o sexo.Circunstância,essa que transcorre devido a utilização excessiva de pílulas anticoncepcionais,as quais previnem apenas uma gravidez indesejada colaborando,por conseguinte,na exposição dos indivíduos a possíveis casos de sífilis.Destarte,urge a extrema necessidade de alterações nas condições vigentes com a intenção de reverter o quadro adverso. Portanto,é mister a adoção de medidas que combatam a problemática,como a atuação do Ministério da Saúde em organizar,por meio das verbas governamentais,palestras em espaços públicos,totalmente gratuitas,para que todos possuam acesso,ministradas por médicos,responsáveis por disseminar seus aprendizados no que se refere a adoção de camisinhas,dado que são um recurso eficaz na prevenção de doenças transferidas no sexo,com o propósito de reduzir a incidência de sífilis e,posteriomente,colocar em ação o que fora estipulado pela Carta Magna de 1989. MEIOS PARA O CONTROLE DO LIXO GERADO NO BRASIL No século XVIII, a Revolução Industrial desencadeou uma série de modificações no estilo de vida e no espaço da população. O aumento da produção de lixo na época, por exemplo, reflete em uma problemática vista ainda na atualidade. No Brasil, a falta do seu devido descarte é o principal problema tornando propício riscos não somente à saúde pública, como também, ao meio ambiente. Em primeira análise, é indubitável que a má gestão do lixo torna-se uma ameaça ao bem-estar da sociedade, tanto no aspecto da ocorrência da proliferação de animais em torno dos detritos, quanto na transmissão de doenças através da ingestão da água e de alimentos contaminados, como é o caso da cólera e da hepatite A. Um fator agravante a esse cenário é o descumprimento da lei aprovada em 2010, que decretava a erradicação dos lixões ao céu aberto até o ano de 2014, em que seu rejeito (o que não pode ser reciclado ou reutilizado) deveria ser encaminhado para aterros sanitários adequados. Ademais, agride e polui a natureza, ampliando ainda mais esse cenário de calamidade pública que situa-se em nível alarmante. A produção do chorume, que consiste em uma substância líquida composta pela acumulação de detritos e que apresenta coloração escura de odor nauseante, contamina o solo e atinge as águas subterrâneas (aquífero, lençol freático) levando à degradação e, eventualmente, a destruição daquele ambiente. Evidencia-se, portanto, o quão preocupante é o nível das consequências geradas pelo acúmulo e pela falta de tratamento correta do lixo. Por isso, faz-se necessário que o Ministério do Meio Ambiente em consonância com os prefeitos de cada cidade e a mídia, organizem e realizem campanhas focadas na reciclagem e na coleta seletiva por meio de mutirões com moradores locais, além de propagandas informativas na televisão e rádios que divulguem dados sobre o efeito prejudicial trazido pela ação antrópica para a vida coletiva, outrossim, ensinando e incentivando a compostagem (transformação do lixo orgânico em adubo) com auxílio de profissionais formados na gestão de resíduos, destinado para todos os cidadãos, a fim de buscar tornar o país menos poluído e mais desenvolvido SEDENTARISMO NO BRASIL Com a recente pandemia da Covid-19, a permanência em casa e isolamento social justificaram para muitos um problema já recorrente: a desmotivação e falta de atividade física. Com isso, o sedentarismo é, sem dúvidas, pertinente ao brasileiro e oriundo de outras razões que não somente a repentina quarentena. Portanto, analisá- lo a partir da permanência exacerbada nas redes sociais, bem como as respostas errôneas de muitos para esse estilo de vida é essencial. Primeiramente, tem-se o uso excessivo das atuais tecnologias como a motivação de tal quadro. De acordo com a empresa de pesquisa GlobalWebIndex, o Brasil, em 2019, foi o 2º país com maior tempo médio em mídias sociais, cerca de 3 horas e 45 minutos por dia. Destarte, havendo as horas no trabalho, transporte e atividades caseiras, o exercício físico estaria nas horas dedicadas às redes sociais, contudo, o atual cenário demonstra que a própria saúde se tornou submissa à sociabilidade online. Em segundo plano, o descaso à atividade física constitui mudanças no corpo e, assim, uma possível insatisfação pode surgir, havendo como aparente solução mudanças radicais na alimentação. Conforme Aristóteles, filósofo grego, o homem possui os vícios da escassez e do excesso, em que o objetivo é alcançar a mediana, ou seja, o bom uso dos mesmos. Por conseguinte, no contexto alimentar esses vícios são ora jejuns intermitentes, ora compulsões alimentares, os quais induzem a solucionar uma perda ou ganho de peso, porém, somente levarão, respectivamente, à uma anorexia ou obesidade, agravando o problema. Mediante o exposto, medidas devem ser tomadas a fim de corrigir a problemática. Para isso, cabe ao Ministério da Saúde criar a campanha "Saúde exercitada", a qual irá, além de estimular uma pausa diária para os mínimos 20 minutos de atividade física recomendados pela Organização Mundial da Saúde, aconselhar também uma alimentação balanceada. Entretanto, é fulcral, ainda, o uso de mídias sociais para compartilhar a campanha e convencer a sociedade, com dicas de profissionais de saúde, a uma dieta saudável, ao aeróbio na rua e exercícios em casa. Por fim, espera- se que o cidadão brasileiro encontre a mediana de Aristóteles tanto à atividade física, quanto à alimentação e mantenha uma rotina equilibrada.CRISE PENITENCIÁRIA NO BRASIL Adotada pelas Nações Unidas desde 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos visa garantir a base do respeito à dignidade humana. Entretanto, no Brasil, nota-se que a crise no sistema penitenciário impossibilita que os presos desfrutem dessas garantias adquiridas. Nesse contexto, esse desafio deve ser superado de imediato para que uma sociedade mais justa seja alcançada alcançada. Primordialmente, a educação é fundamental no desenvolvimento de um país. Atualmente ocupando a nona posição na economia mundial, de acordo com o FMI, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto, o resultado desse contraste é claramente refletido na dificuldade de inclusão estudantil das pessoas privadas de liberdade. Segundo uma matéria do portal G1, a maior parte dos presídios brasileiros não oferecem aos sentenciados uma educação básica de qualidade. Diante do exposto, é inaceitável pensar que o governo não atue de maneira mais incisiva para solucionar esse desequilíbrio escolar. Atrelado a isso, percebe-se que a má administração carcerária impulsiona o agravamento dessa crise, acarretando, assim, sérios problemas, tais como: a superlotação e as rebeliões. Prova disso foi a rebelião ocorrida na Penitenciária de Alcaçuz no Rio Grande do Norte, em 2017, em que foram 26 mortos e dezenas feridos de acordo com levantamento do governo. Dessa maneira, é inadmissível que um país com alto grau econômico e social, não consiga controlar esse fenômeno que afeta as carceragens brasileiras Percebe-se, portanto que medidas são necessárias para solucionar esse impasse. Cabe ao Ministério da Educação em parceira com o Conselho Nacional de Justiça, criar um projeto para ser desenvolvido dentro dos estabelecimentos prisionais, o qual promova o acesso dos detentos ao ensino regular, em que ocorrerão aulas com professores que serão selecionados através de concurso público. Espera-se com isso, que os presos concluam toda carga horária escolar que é de direito e consequentemente reduza os casos de motins e rebeliões, pois, como Nelson Mandela dizia: a educação é uma arma tão poderosa que é capaz de mudar o mundo. Sendo assim, será possível construir uma coletividade fiel aos ideais da Declaração Universal dos Direitos Humanos TABAGISMO NOS DIAS ATUAIS Percebe-se que, no Brasil, o tabagismo é um imbróglio que está cada vez mais presente. Nesse contexto, é imperioso analisar as consequências dessa questão. Desse modo, dois fatores fazem-se relevantes: a ineficiência educacional e o avanço industrial. Em primeiro lugar, segundo o filósofo Platão, a orientação da educação marca a conduta ulterior. Diante desse nexo, observa-se que a ascendência do tabagismo é o reflexo da ineficiência educacional -aspecto que destrói a conduta de uma sociedade-, haja vista que as instituições de ensino não orientam as pessoas acerca dos malefícios que as drogas, como o tabaco, geram e nem elaboram programas educativos para combater esse entrave. Nesse sentido, a comunidade, devido não receber uma orientação instrutiva, é impelida ao tabagismo. Ademais, verifica-se que, desde a Revolução Industrial, o avanço das empresas de cigarro é crescente. À vista disso, as indústrias, com fito de evoluírem e venderem seus produtos, utilizam mecanismos, como, por exemplo, o marketing e a divulgação nas mídias. Dessa maneira, por conta desses artifícios, a propagação do tabaco alcança os indivíduos e, por conseguinte, ao ser feita a compra desse fabricado em longa escala, o tabagismo se estende no meio da população. Em face do exposto, intentando a extinção do tabagismo, conforme o pensador Auguste Comte, é preciso saber prever a fim de prover. Assim, o Ministério da Educação e o Ministério da Justiça devem otimizar a educação, realizando projetos que visam informar os indivíduos sobre as drogas e o mau que elas causam, além de criar fiscalizações nas indústrias e proibir a divulgação do tabaco nas mídias, por meio de políticas públicas e leis rígidas, com intuito de promover o bem-estar na densidade demográfica como um todo. GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA "No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho." Analogamente, a pedra citada pelo poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade pode ser comparada com o impasse da indesejada gravidez precoce, recorrente no Brasil. Cabe entender, portanto, como a falta de educação sexual e ausência de debates familiares acerca do assunto agravam ainda mais a problemática. Em primeiro lugar, é importante destacar que a falta de educação sexual nas escolas funciona como impulsionadora do entrave. Isso porque, segundo o filósofo francês Immanuel Kant, o ser humano é fruto da educação e, com a escassez da disciplina sexual, o conhecimento sobre sexualidade fica deturpado reverberando no problema da gravidez na adolescência. Dessa maneira, além de interromperem os planos futuros, as mães jovens podem passar dificuldades no período gestacional, como doenças hipertensivas e diabetes, devido o despreparo do corpo. Em segundo lugar, presencia-se a ausência de debates familiares acerca da sexualidade também como um fator para a permanência do impasse. Nesse sentido, o pensamento do sociólogo Émile Durkheim, que a sociedade é como um "corpo biológico" composta por partes que interagem entre si, encontra-se defasado, dado que essa interação, por motivos histórico-culturais, como a religião, não ocorre nas famílias quando o assunto é sexualidade. Desse modo, os adolescentes sentem-se inseguros para conversarem com os familiares e escondem a gravidez, arriscando a própria vida, por causa da falta de acompanhamento médico. Logo, para que essa pedra seja retirada, cabe às escolas públicas e privadas promoverem a educação sexual, por meio de aulas lúdicas de linguagem clara, que mostrem maneiras de evitar a gravidez e o quanto essa pode ser prejudicial, a fim de que a problemática seja erradicada. Além do mais, o Ministério da Saúde deve promover debates com os pais, mediante conversas nos postos de saúde locais, que falem sobre a importância do assunto sexualidade dentro dos lares e a quebra desse tabu, com intuito que a gravidez na adolescência seja evitada com ajuda da família. SUICÍDIO ENTRE JOVENS A série americana Os 13 porquês(13 Reasons Why) tem como tema principal o suicídio cometido por Hannah Baker, uma adolescente do ensino médio que tirou a própria vida, mas que antes deixa um conjunto de fitas casseses apontando as motivações que a levaram a cometer tal ato. Fora da ficção, é fato que o contexto apresentado na série está relacionado ao mundo contemporanêo, haja visto que os casos de suicídios tem crescido de forma alarmante. Nesse sentido, é necessário que subterfúgios sejam encontrados a fim de resolver essa inercial problemática. Em primeira análise, destaca-se a prática de bullying nas escolas brasileiras de ensino. Acerca disso, é pertinente trazer o pensamento do filósofo do século XIX Émile Dukheim, o qual diz que o suicídio é um fato social. De maneira análoga é evidente que o bullying, seja físico ou psicológico, acaba contribuindo para com o suicídio. Desse modo, torna-se repugnante saber que grande parte das escolas não possuem profissionais que atuem justamente com as questões psicológocas dos alunos- o que, consequentimente, acaba piorando ainda mais a situação hodierna. Em segundo lugar, urge salientar a depressão como impulsionador do problema. No livro "O Demônio do Meio-Dia" o autor Adrew Salomon, retrata sua própria experiência com a depressão. Além disso, a narrativa também foca na ajuda que Salomon teve de seus pais para conseguir vencer a doença.Nessa viés, podemos compreender o quão importante torna-se o papel da família quando se trata das questões emocionais, uma vez que o diálogo se faz ausente do âmbito doméstico as possibilidades do individuo cometer suicídio tende a aumentar drasticamente. Depreende-se, portanto, que medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Em primeiro lugar, é necessário que o Governo, indubitavelmente, invista na educação do país, contratando profissionais que atuem trabalhando com o psicológico dos alunos. Ademais, o Ministério Da Educação em parcerias com as escolas devem discutir, por intermédo de palestras, sobre o suicídio, a fim de banir o bullying e informar pais e alunos sobre a impotância do diálogo no ambiente doméstico. Somente assim, será possível combater o suicídio, fazendo com que o mesmo seja retratado apenas na ficção. SUICÍDIO ENTRE JOVENS Entende-se que, desde o Iluminismo, a sociedade só evolui quando há comoção pelo problema alheio. Ao observar o suicídio entre os jovens no Brasil, porém, é evidente que esse ideal iluminista não sai da teoria, permitindo que essa problemática se persista na atual realidade do país, tanto pelo abafamento da mídia, quanto pela negligência governamental em não tratar o tema como questão de saúde pública. Inquestionavelmente, é visto que a aplicação das leis constitucionais esteja entre uma das causas dessa questão. Segundo o filósofo chinês Confúcio, não corrigir as nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros. No Brasil, inclusive, são registradas cerca de 10 mil mortes, com uma taxa, surpreendente, de suicídio. E mesmo com dados que disparam constantemente, o modo como é abordado o assunto, sempre superficial pela mídia, ainda é um grande tabu: evita-se falar para que não se origine um surto de suicídio, como no caso do livro lançado em 1774, "Os Sofrimentos do jovem Werther", de Goethe, em que o personagem põe um a fim à própria vida depois de uma decepção. Ademais, não se pode esquecer de uma das grandes impulsionadoras do problema: a negligência governamental em deixar em última instância a questão de saúde pública. De acordo com Jean Jacques Rousseau, a natureza fez o homem bom e feliz, mas a sociedade o deprava e o torna miserável. Seguindo essa ideia, indiscutivelmente, entre as principais dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde no atendimento desses casos, no Brasil, estão a precariedade na formação em urgências psiquiátricas: é preciso admitir que o suicídio é uma questão que diz respeito a todos os profissionais dessa área. É notório, portanto, que ainda há desafios para a construção de um Brasil melhor. À vista disso, o Ministério da Saúde junto do Governo deve promover palestras educacionais e informativas tanto nas escolas quanto em órgãos públicos, que discutam sobre a temática, sintomas, causas, consequências e doenças relacionadas de modo a conscientizá-los de que o suicídio não é a solução, que os jovens estão acolhidos e podem se expressar sobre o assunto, pois será ouvido. Especialistas afirmam que, quando um suicida conversa sobre a questão, as chances de se entender são maiores e amenizam os sintomas de uma possível patologia. Por último, mas não menos importante, a capacitação adequada de todos os profissionais da saúde é um grande preparatório para lidar com a causa. PEDOFILIA NO BRASIL Na série Pretty Little Liars, a personagem infanto-juvenil Alison é alvo de constantes abusos sexuais e emocionais pelo namorado de sua irmã, Spancer, o que colabora para que a garota adquira traumas futuros. Fora da ficção, a questão da exploração sexual infantil configura-se como um problema, uma vez que faz com que as vítimas sofram de complicações físicas e psicológicas. Entretanto, preconceitos sociais enraizados, somados a insuficiências governamentais, corroboram na persistência da problemática. Primeiramente, para o sociólogo Émile Durkheim, o fato social é um conjunto de ações e pensamentos que, com o passar do tempo, se tornaram comum a determinado grupo. De maneira análoga, a não discussão da sexualidade caracteriza- se como um desses fatos na sociedade brasileira, uma vez que, em nome de um conservadorismo utópico, grande parte da sociedade persiste em acreditar que tais assuntos não são discutíveis em âmbitos sociais, como no ambiente escolar e no familiar, especialmente, quando envolvendo crianças no debate. Assim, é necessário que haja uma maior reflexão acerca de tal pensamento, uma vez que o mesmo colabora para a permanência do problema. Além disso, a constituição de 1988, principal documento legislativo do país, prevê, para todos os cidadãos, o direito à educação, em suas mais variadas vertentes. No entanto, tal prerrogativa não tem sido usada com ênfase para ampliar a educação sexual nas escolas, fazendo com que, frente à desinformação, as crianças permaneçam inertes em relação a tais abusos. Logo, é urgente que medidas sejam tomadas no setor educacional para prevenir tais ocorrências. Portanto, é mister que o Estado tome providências para reverter o quadro atual. Para que o preconceito social seja amenizado, urge que o Ministério da Comunicação, por meio de propagandas, incentive a reflexão e a discussão do tema nas redes sociais, assim como na vida real. Ademais, visando aumentar o índice de denuncias, é dever do MEC reavaliar, por meio de adaptações na BNCC, as diretrizes educacionais no que tange à educação sexual, generalizando e obrigando tal prática para todas as escolas. Dessa maneira, será possível ir contra o fato social estabelecido, barrar a estaticidade governamental e, finalmente, combater situações que, assim como a de Alison, têm sido reproduzidas na vida real. DESMILITARIZAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR A relevância da Polícia Militar no Brasil é inegável e histórica, haja vista a grande participação desse segmento na política brasileira, como nos eventos da Proclamação da República, em 1889, e do Golpe Militar, em 1964. Todavia, a atuação dessa divisão tem resultados contraditórios para a sociedade, uma vez que há despreparo para a atividade com a população, além da manutenção de grandes índices de violência, dificultando o cumprimento apropriado de seu papel social e colocando em pauta a desmilitarização da Polícia Militar brasileira. Em primeiro lugar, a capacitação dada a esse segmento policial é inadequada à sua ação, majoritariamente em meios civis como comunidades. Segundo o professor de Direito Penal, Túlio Vianna, as forças armadas são treinadas para combater o inimigo externo, para matar inimigos. Em acordo, o descompasso da preparação militar com suas funções se mostra evidente em ocorrências como a vista no início de 2019, onde um veículo com civis foi fuzilado por engano em uma operação do Exército do Rio de Janeiro. Outrossim, o comportamento executado pela divisão é desarmônico com o meio e prejudicial ao cumprimento de sua atribuição na Segurança Pública. Conforme dados da Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o nono país mais violento do mundo. Assim, mostra-se evidente que o desempenho da Polícia Militar, como parte da defesa da sociedade, não é eficiente no combate às ameaças que afligem a população, devendo por isso ter seus mecanismos de ação equilibrados. Destarte, faz-se essencial uma mudança no modo como são treinados os agentes da segurança brasileira. Deste modo, cabe ao Legislativo a promoção de uma desmilitarização da Polícia Militar. Essa medida deve ser feita por meio da aprovação de uma Emenda Constitucional que modifique a preparação dos policiais brasileiros, de modo a adequá-lo às funções exercidas por eles. Com isso, tem-se como resultado não só uma melhor capacitação dos agentes para a atuação em sociedade, como também a diminuição da violência do país.APROPRIAÇÃO CULTURAL É incontrovertível que, no Brasil, a apropriação cultural é um tema muito presente. Dessa forma, é imperioso analisar as consequências dessas questão. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: valor comum e multiculturalismo. Em primeira análise, conforme o filósofo Auguste Comte, no fundo, o que realmente existe é a humanidade. Nesse contexto, a luta travada contra a apropriação cultural se torna obsoleta, visto que, dentro de uma sociedade, valores culturais estão em constante mudança e movimento, restando apenas o valor uno que torna todos iguais, a humanidade. Além disso, sabe-se que, desde os tempos coloniais, o Brasil se tornou um território multicultural. Sob essa ótica, é dúbio pensar que um cidadão desse país pode se apropriar de uma outra cultura vigente, tendo em conta que a miscigenação é uma característica intrínseca na população canarinha e, portanto, deve ser respeitada nos diversos âmbitos da contemporaneidade. Ante o exposto, visando uma sociedade mais tolerante, é mister resolver o problema em questão. Assim, o Ministério da Educação e o Ministério da Cultura devem criar um projeto para ser desenvolvido nas escolas, por meio de palestras, apresentações artísticas e atividades lúdicas a respeito da multiplicidade cultural brasileira -uma vez que ações lúdicas coletivas têm imenso poder transformador- com o fito de conscientizar a comunidade escolar e, por conseguinte, a sociedade geral. Com isso, o país poderá se ver livre desse pensamento intolerante. DOAÇÃO DE SANGUE NO BRASIL De acordo com o sociólogo Durkheim, a solidariedade social é fruto da consciência coletiva. Seguindo esse viés, percebe-se que há entraves presentes na sociedade a respeito da doação de sangue no Brasil. Nessa perspectiva, cabe avaliar quais fatores negativos contribuem com esse dilema e quais ações são necessárias para mudar esse cenário. Nesse contexto, é possível perceber que essa circunstância se deve-se a questões políticas-estruturais. Prova disso é que mesmo a saúde sendo um direito constitucional, a mesma é negligenciada diariamente por seus governantes. Tal conjuntura é intensificada pela falta de inciativa dos governantes em promover políticas publicas que demonstrem a importância da doação de sangue, uma vez que interfere diretamente na vida de pessoas que precisam de transfusões de sangue nos hospitais. Dessa forma, mortes diárias nos leitos de hospitais continuam a acontecer, pondo em xeque um direito constitucional, o que evidência falhas no sistema governamental brasileiro. Outrossim, vale ressaltar que essa situação é corroborada por fatores socioculturais. Bom exemplo disso é a norma que impede a doação de sangue no caso de homens homossexuais. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os cidadãos que tem relações homoafetivas constituem um "grupo de risco", pois nos anos 80 houve uma epidemia causada pelo vírus HIV. Desse modo, o Brasil exclui a doação de sangue de homossexuais no prazo de 12 meses, o que diminui significativamente o número de doadores. Entretanto, essa realidade deveria ser avaliada conforme o comportamento de risco e a saúde do indivíduo e não sua identidade sexual, visto que a Aids também é transmitida por heterossexuais. Assim, o número de doadores voluntários aumentaria e ajudaria a população que carece de transfusão sanguínea. Dentro dessa lógica, nota-se que a dificuldade das doações de sangue é consequência de um regulamente preconceituoso, o qual fere diretamente o direito a liberdade individual. É necessário, portanto, que se reverta essa mentalidade retrógrada e preconceituosa predominante no Brasil. Para tal, o Ministério da Saúde em conjunto com ONGs ligadas à saúde, deve promover campanhas conscientizadoras e informativas sobre a doação de sangue. Essas campanhas deverão ser feitas por meio de vídeos em forma de comerciais e propagandas, as mesmas serão exibidas nos principais veículos de informação social, como canais de TV e mídias sociais, com objetivo de alcançar o maior número de pessoas possíveis. Esses vídeos devem desmistificar e informar todo o processo de coleta e de transfusão de sangue. Em suma, essas campanhas servirão não só para informar, como também conscientizar que ao doar sangue o indivíduo não estará apenas ajudando uma pessoa, mas sim uma nação inteira a compreender a importância e a satisfação de salvar uma vida. Com essas medidas, talvez, a frase de Durkheim faça mais sentido em nossa curta existência. POBREZA NO BRASIL Na literatura do Romantismo Indianista, notoriamente representado por José de Alencar, o Brasil é retratado, por vezes, como um país perfeito, ideal para se viver. Entretanto, ao analisar a circunstância, vemos que é somente herança literária, visto que muitos brasileiros se encontram em situação de pobreza. Nesse cenário, dois motivos são pertinentes: a concentração latifundiária e o péssimo dirigismo estatal. É evidente que a questão da concentração de terras esteja entre as causas do problema. Segundo Karl Marx, filosofo alemão, a sociedade vive em constante luta de classes sociais. Uma vez que, em razão da intensiva aglomeração de renda e monoculturas voltadas para a exportação, o campo brasileiro é altamente centralizado nas mãos de poucos proprietários e extremamente valorizado, fazendo com que a aquisição seja inviável. Portanto, é notório que a pobreza na sociedade brasileira é efeito do acúmulo latifundiário e omissão por parte do governo. De acordo com Jean-Jacques Rousseau, filosofo genebrino, cabe ao Estado melhorar a condição do homem na sociedade, no entanto, no Brasil, tal fato não ocorre e a pobreza persiste em assolar o país. Nesse conjuntura, o Programa Bolsa Família, fundamental para reduzir as discrepâncias socioeconômicas, teve um corte de 1,7 bilhão de reais, conforme o orçamento do Estado para o ano de 2018. Consequentemente, nota-se, na contemporaneidade, as imperfeições do dirigismo governamental, que peca em negligenciar a adversidade. Entende-se, portanto, que a pobreza é resultante de disparidades e associada a um estado ineficaz. Por isso, cabe ao Governo incentivar a continuidade de programas socioeconômicos como o Fome Zero e o Bolsa Família, ampliando os recursos para tais, possibilitando uma abrangência significativa, a fim de progredir e reduzir as diferenças econômicas. Ademais, impende ao Parlamento estender os recursos do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), para que o processo de redistribuição de terras desocupadas e improdutivas se torne eficiente, com intuito de ajustar o aglomerado fundiário. Assim, o Brasil poderá caminhar rumo à perfeição da literatura romântica indianista. REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, garante a todos os indivíduos o direito a educação e ao bem-estar social. No entanto, em decorrência dos escassos investimentos no ramo de formação profissionalizante, e em contrapartida o fortalecimento de políticas voltadas à redução da maioridade penal, as devidas virtudes não são seguradas pelo Estado. Sendo assim, há a elevação da desigualdade social e a dificuldade de desenvolvimento nacional. A posteriori, é necessário a citação da responsabilidade governamental para a ascensão de infrações precoces de jovens. Nesse viés, vê-se a dificuldade constante da nação brasileira em ampliar os postos de trabalho para cidadãos não qualificados, grupo a qual se insere grande parcela dos adolescentes em idade ativa, que perante a devida problemática, veem um futuro mais facilitado atráves da criminalidade. Conforme afirma-se a situação descrita durante o Segundo Reinado brasileiro, em que houve exacerbadalibertação de escravos e escassas políticas voltadas para a inserção trabalhista dos indivíduos, que por conseguinte, resultou na expansão contínua da marginalização e violência no meio urbano. Outrossim, é válido salientar a gradativa relevância do precário setor educacional para o crescimento do apoio em prol da redução da maioridade penal. Nesse sentido, através da citação do filósofo iluminista Immanuel Kant: " O ser humano é aquilo que a educação faz dele", demonstra-se a fundamental importância do alargamento de investimentos na formação de jovens. Tendo em vista, a elevação das possibilidades de inserção social da seção populacional mais deficitária economicamente, expandindo a probabilidade de desenvolvimento industrial e urbano, com ampla mão de obra disponível, além da preservação da idade penal. Portanto, como os preceitos difundidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos não são segurados pelos administradores políticos, é necessário a inserção de medidas, a fim de mitigar a situação. Logo, é de responsabilidade do Ministério do Trabalho, juntamente com organizações sindicais, a implementação de emenda no Código Trabalhista, que defina a obrigatoriedade de 15% dos cargos de dada empresa, serem destinados à pessoas sem qualificação laboral, para que desse modo haja a inserção legal dos indivíduos na sociedade, e assim a perseverança do grupo etário penal. COTAS Em um dos episódios de ??As Visões da Raven??, série de televisão norteamericana, a cor da protagonista torna-se obstáculo para sua contratação em uma loja de departamentos. A história em questão põe em evidência dois graves problemas sociais: a desigualdade e a discriminação. Fora da ficção, o sistema de cotas, atual medida adotada pelo Governo brasileiro em resposta aos impasses, mostra a necessidade de se erradicar ambos os problemas sociais. A justiça distributiva aristotélica é inadequada para fundamentar a distribuição de bens em uma sociedade fortemente hierarquizada como a brasileira, na medida em que ela, ao utilizar o mérito como critério central, exclui os socialmente vulneráveis. Ademais, a Cata Magna brasileira estabelece que reduzir as desigualdades sociais e regionais é um dos objetivos da República brasileira. Vê-se, pois, que a política de ações afirmativas adotada pelo Governo é adequada, haja vista que ela busca, concomitantemente, cumprir um dos objetivos da República dando visibilidade aos socialmente excluídos. No entanto, muitos ainda criticam a referida política governamental argumentando que ela é injusta e promove segregação. É compreensível que algumas pessoas posicionem-se contra a medida, uma vez que a falta de debates acerca do tema implica desinformação. Porém, é imprescindível que o ser humano compreenda que, conforme disse Augusto Cury, a igualdade só é cresce em um terreno onde há respeito pelas diferenças. Portanto, medidas precisam ser tomadas com o intuito de dirimir o impasse. O sistema de cotas é eficaz e legítimo no que se refere ao combate do problema. Assim sendo, o Poder Público deve buscar aprimorar a medida em questão, sempre considerando as diferenças regionais e baseando-se, para tanto, em estudos sociais que devem ser promovidos por universidades públicas. Além disso, o Ministério da Educação deve realizar campanhas pedagógicas na televisão e em mídias digitais, a fim de informar a população sobre o tema. Assim, gradativamente, a República brasileira tornará efetiva a redução das desigualdades sociais. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Na obra cinematográfica "Interestelar", é contada a história de quatro astronautas que partem em uma missão espacial em busca de um planeta nas mesmas condições terráqueas, pois a Terra, está prestes a entrar em colapso. Entretanto, fora do cinema, a realidade não se encontra tão distante na expressa pelo filme, uma vez que os valores ambientais são frequentemente desrespeitados pelas grandes empresas e poderosos governos. Dessa forma, fica clara a necessidade de discutir sobre o desenvolvimento sustentável, visto que esse encontra como impasse a obsolescência programada e a excessiva emissão de carbono. Em primeiro plano, aborda-se o fator relacionado ao descarte de produtos tecnológicos pelo mau funcionamento. Essa prática possui como causa direta o modelo produtivo "neofordista" implantado pelas empresas de eletrônicos, o qual visa produzir em grande escala suas mercadorias, e através da programação feita nesse de aparelhos, destinam um tempo de vida útil a eles, até que por fim, fiquem obsoletos e ultrapassados. No entanto, essas marcas não pensam a longo prazo, e esquecem que os recursos naturais para a fabricação de seu lucro possuem limite, podendo destacar então uma frase da ONG Greenpeace, "Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando quando o último peixe for pescado em, vocês entenderão que o dinheiro não se come". Logo, pode-se ressaltar que esse modelo produtivo é extremamente prejudicial ao futuro sustentável da litosfera, porém, ela não será a única prejudicada. Contudo, é perceptível analisar que a atmosfera do globo também será danificada por esse modelo de produção. Nesse âmbito, a problemática está ligada com a desregulação no ciclo do carbono, esse elemento químico é muito abundante nos combustíveis fósseis, sendo liberado para a atmosfera quando queimados, e absorvido pelas plantas e algas fotossintetizantes que o captam da atmosfera, todavia, esses seres vivos capazes de diminuir os níveis de carbono, estão cada vez mais sendo depredados. Prova disso, foi o acordo denominado "Protocolo de Kyoto" proposto pela ONU, o qual visava diminuir a emissão desse elemento químico no planeta, mas os Estados Unidos - como potência mundial - preferiram negar esse acordo e dar maior importância na economia do país e manter sua supremacia econômica. Dentre tais fotos, percebe-se que o desenvolvimento sustentável está refém do capitalismo. Fica evidente, por corolário, que intervenções e diretrizes devem ser aplicadas, diante da união entre a ONU e grandes ONG's ambientais. Posto isso, esses órgãos precisam elaborar campanhas com cunho político em prol do desenvolvimento sustentável, por meio da busca de apoio de países defensores do meio ambiente, através das reuniões da Organização das Nações Unidas, para que assim, essa causa ganhe maior apoio e partidos verdes conquistem mais cadeiras nos parlamentos mundiais. Feito isso, o meio ambiente será preservado, a ciência avançará de forma ecológica e o filme "Interestelar" permanecerá na ficção. DISCURSO DE ÓDIO E LIBERDADE DE EXPRESSÃO É incontrovertível que, no Brasil, o discurso de ódio é um problema muito presente. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, pessoas são vítimas dessa questão. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: deficiência educacional e crime contra a liberdade de expressão. Em primeira análise, conforme o filósofo Platão, a orientação da educação marca a conduta ulterior. Nesse contexto, a prática do discurso de ódio é o reflexo da deficiente educação fornecida pelo Estado brasileiro. Dessa forma, uma grande parcela da sociedade é alvo de atitudes preconceituosas apenas por externarem estilos de vida, pensamentos e expressões díspares daquelas consideradas "normais" em uma sociedade intelectualmente atrasada. Além disso, segundo a Carta Magna do Brasil outorgada em 1988, é crime utilizar-se da liberdade de expressão para atacar indiscriminadamente outra pessoa. Sob essa ótica, o discurso de ódio denota graves prejuízos para a integridade da nação, tendo em conta o caráter vexatório dessa atitude. Dessa maneira, além do desrespeito que as vítimas desse crime sofrem, toda a sociedade é prejudicada.Ante o exposto, visando um país com menos preconceito, é mister combater o discurso de ódio. Assim, o Ministério da Educação e o Ministério dos Direitos Humanos devem criar um projeto para ser desenvolvido nas escolas, através da promoção de palestras, apresentações artísticas e atividades lúdicas a respeito da multiplicidade de pensamentos e de pessoas -uma vez que ações culturais coletivas têm imenso poder transformador- a fim de conscientizar a comunidade escolar e, por conseguinte, a sociedade geral. Com isso, o Brasil poderá se ver livre desse mal. HOMOSSEXUALIDADE E PRECONCEITO NO BRASIL Moonlight: sob a luz do luar, foi considerado o melhor filme do ano de 2017 pelo Oscar, o filme retrata os dramas vividos pelo protagonista Chiron, entre eles, a descoberta da própria sexualidade e as ofensas sofridas devido a isso. Nesse sentido, ao elencar com a realidade brasileira, esse cenário é recorrente, os homossexuais convivem diariamente com o preconceito e o ódio. Alan Turing, o pai da computação, que contribuiu para desvendar os códigos nazistas e, consequentemente, diminuir o tempo de guerra, teve sua vida finalizada por castração química, como punição por ser gay naquela época. Nesse contexto, essa discriminação enraizada ainda persiste e, principalmente, por causa de uma onda conservadora apoiada pelo bancada evangélica em função da heteronormatividade. Sendo assim, inúmeras pessoas são reprimidas em diversos ambientes, como escola e trabalho. Outrossim, mesmo com a representatividade nos meios midiáticos e com a luta do Movimento LGBTQ+, não há dúvidas que a violência, seja física, seja verbal, faça parte do dia a dia desse grupo social. Desse modo, o medo e a insegurança assombram a realização atividades básicas de um indivíduo, por exemplo, sair na rua, tal qual ocorreu em São Paulo, em que jovens foram agredidos por lâmpadas fluorescentes. Além disso, devido a opressão, não raro, o bullying, transtornos, a exemplo, a ansiedade e a depressão são recorrentes, bem como o suicídio, como em Estados Unidos, em que um meninos de apenas 9 anos, após dias de perseguição homofóbica na escola, tirou a própria vida. Infere-se, portanto, a necessidade de diminuir hostilidade presente no meio homoafetivo. Destarte, o Ministério da Educação deve enviar plano de palestras às escolas para os alunos em conjunto aos pais, com professores de ética e moral, psicólogos e sociólogos a fim de esclarecer sobre a sexualidade, por meio de vídeos, teatros e depoimentos, e então, assim, contribuir para o respeito e empatia com o outro independente da orientação sexual e evitar as agressões recorrentes. Ademais, o Governo Federal deve criar leis que coloquem a homofobia como crime e tipifique os casos de ofensa nesse setor e ofereça assistência e tratamento adequado a vítima com a finalidade de garantir a segurança e integridade física e mental desses cidadãos. VIOLÊNCIA NO PARTO A ciência, com o advento da tecnologia, afetou todos os campos, em especial, o da saúde. A partir do desenvolvimento nas pesquisas médicas foi possível elevar as condições de vida e proporcionar uma maior segurança para a população. Contudo, embora exista uma evidente evolução, essa parece estar cada vez mais distante no que diz respeito à obstetrícia. Nesse contexto, na atual conjuntura brasileira, é crescente o número de relatos que envolvem agressões nessa área. Nesse viés, o combate à violência obstétrica é imprescindível e deve partir do ataque às suas causas: objetificação da mulher e a falta de empatia dos profissionais de saúde. É importante considerar, antes de tudo, que a violência sofrida no parto está ligada à objetificação da gestante. Nesse contexto, a mulher perde a condição de sujeito e é reduzida a um corpo, que é passível de intervenção médica, em que o parto se torna um ofício médico e a paciente é tida como um meio para chegar a um fim, o nascimento. Prova disso é o abuso da medicalização e da patologização de processos naturais, como, por exemplo, a aplicação de ocitocina sem uma indicação específica, que acelera o nascimento do bebê e aumenta as dores da mãe, o que potencializa a perda do protagonismo da mulher, visto que o parto natural é suprimido por intervenções e procedimentos médicos que são priorizados e realizados sem necessidade. Dessa forma, a agressão é mascarada como forma de cuidado, já que é cometida por profissionais da saúde, o que fortalece todo o impasse sofrido. Convém analisar, também, que a falta de empatia de profissionais é outro fator primordial que reflete nos índices de agressão. Nesse viés, devido à falta de humanização nos hospitais escolas ou à rotina pesada, profissionais da saúde, com o tempo, deixam de levar em consideração as individualidades dos pacientes, e passam a fazer seu trabalho de forma mecânica e sem empatia, cometendo, não raras vezes, até abuso de poder. Dessa forma, os maus tratos ocorrem desde a forma verbal até física, aquela com o uso de frases discriminatórias e piadas de cunho sexual e esta com a execução de exames de toque sem indicação, prática da episiotomia, quando não indicada, e até a cirurgia cesariana, se feita sem necessidade e por interesse pessoal do médico, pode ser considerada uma violência física. Desse modo, uma em cada quatro mulheres sofre algum tipo de violência durante o parto, de acordo com pesquisa da Fundação Perseu Abramo e SESC. Fica clara, portanto, a obrigação de ir de encontro às causas que potencializam a violência obstétrica no país. Nesse sentido, é primordial uma parceria entre o Ministério da Saúde e a mídia, em que devem promover, por meio de políticas públicas, campanhas midiáticas que informem e discutam sobre os direitos das gestantes na hora do parto, como se manifesta a violência obstétrica e quais são os seus possíveis efeitos, para que assim, as mulheres estejam mais cientes e confiantes para denunciar tais atos e que os seus infratores obtenham suas devidas sanções, a fim de reduzir o número de agressões na sociedade. Além disso, esses órgãos devem promover, também, campanhas midiáticas em hospitais e em universidades de medicina, por meio de palestras e debates que deem enfoque à individualidade do paciente e à importância de respeitar os direitos desse, deixando claro que é essencial um atendimento baseado na solidariedade e na empatia com o próximo, com o objetivo de formar profissionais da saúde humanizados e incapazes de cometerem abusos de poder. Só assim, combatendo as causas, será possível amenizar o impasse sofrido. SUPERLOTAÇÃO DOS PRESÍDIOS Em primeiro lugar, a sociologia de Émile Durkheim enfatiza as patologias nas sociedades contemporâneas. Mais ainda, aborda a solidariedade dos agentes sociais. De acordo com tal teoria, existe uma força coercitiva capaz de agir sobre os indivíduos. Nessa perspectiva, com a participação do Estado e das instituições sociais se torna possível a compreensão e solução da população carcerária. A saber, as crises políticas, econômicas e sociais que assolam o Brasil são fatores condicionantes para agravar a superlotação dos presídios. A justificativa desse quadro embasa na interação anômica das instituições modernas, ou seja, o Estado e os grupos sociais. Sob tal ótica, as dificuldades para combater o inchaço do sistema carcerário colocam em primeiro plano o estado doentio vivido por toda a população, seja pela negligência dos órgãos governamentais, que são responsáveis pelo amparo físico e psicológico do detento, a qual também não oferece estrutura para a reinserção do indivíduo à sociedade e, por último, os grupos sociais que o tratam de forma discriminatória. Como reflexo disso, o ex-preso está condicionado pelo meio a voltar para as celas.Pesquisas realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) revelam a necessidade de abordar a superlotação nos presídios como uma enfermidade social, que deve ser diagnosticada e tratada de forma adequada. Além disso, Durkheim considera a sociedade com um organismo vivo de tal forma que o bom funcionamento do todo dependa da integração das partes. Nesse sentido, o Estado no papel de mentor, deve estar em consonância com os membros sociais para evitar a explosão demográfica carcerária. Torna-se evidente, portanto, que as relações sociais são fundamentais para o entendimento e controle da população carcerária. Como forma de garantir isso, cabe ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão garantir melhor estrutura física dos espaços carcerários, como também mais médicos, psicólogos, educadores e profissionais que atendem às demandas de segurança social. Esta, possivelmente, seria uma das abordagens feita por Durkheim. LEGALIZAÇÃO DA MACONHA O Iluminismo foi um movimento cultural que se desenvolveu na Europa nos séculos XVII e XVIII, no qual se promovia, principalmente, o ideal de liberdade individual. Em paralelo com a atualidade, observa-se em alguns países, medidas que vão de encontro com esse princípio iluminista. Nesse contexto, a questão da ilegalidade da maconha merece destaque, pois além de cessar a autonomia de uma parcela da população, é responsável por alguns problemas, que são evidenciados, por exemplo, não só pela superlotação dos presídios, como também pela guerra incessante e ineficaz contra o tráfico. É importante atentar-se, em primeira análise, ao impacto que a criminalização da maconha causa no sistema penitenciário. Conforme dados do INFOPEN (Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias), o Brasil, que passa por uma crise de superlotação prisional, possuía, em 2015, cerca de 170 mil detentos relacionados com o manuseio de drogas, o que corresponde a 30% do seu contingente penitenciário. Sob esse ponto de vista, muitos cidadãos de bem que são presos portando, por exemplo, 20 gramas de maconha, são enquandrados como traficantes, ficam encarcerados por vários anos e têm a sua vida inteira desestabilizada. Nesse sentido, é evidente a necessidade de realizar alterações no código penal. Sincronicamente, em segunda análise, é fato que a guerra às drogas nunca terá um fim. Segundo Platão, filósofo grego, somente os mortos conhecem o fim da guerra, e esse pensamento pode ser relacionado ao combate às drogas, tendo em vista o número de pessoas que morrem todos os anos em decorrência desses conflitos, que, após todo esse tempo, não apresentam sinais de ter um desfecho. Dessa forma, há muitas mortes inocentes, devido a um embate sem fim, ocasionado pelo tráfico, que só existe devido à ilegalidade da droga. Por conseguinte, é notória a importância de flexibilizar a utilização das drogas. Em suma, é mister que providências sejam tomadas para amenizar o quadro atual. Com o objetivo de desinchar o contingente carcerário e pôr fim na guerra às drogas, urge que Órgãos Legislativos, como a Câmara dos Deputados no caso do Brasil, elaborem, por meio de emendas constitucionais, medidas que visem tornar o consumo da maconha cada vez mais flexível perante a lei. Somente assim, será possível garantir não só a resolução de muitos problemas relacionados com a restrição dessa droga, como também o princípio de liberdade invididual iluminista. SITUAÇÃO DOS IDOSOS NO BRASIL E NO MUNDO Em "O curioso caso de Benjamin Button", filme estadunidense, o protagonista vai contra a ordem natural do ciclo biológico: nasce velho e se torna jovem com o passar dos anos. Entretanto, fora das telas, a passagem do tempo segue o seu fluxo regular desde o nascimento até a velhice, e, em decorrência disso, a forte exclusão dos indivíduos de idade avançada da sociedade, como se ninguém fosse ser velho um dia, e o grande descaso do governo com a demanda de idosos, que é cada vez maior, são problemas que não podem ser ignorados. Cabe ressaltar, a princípio, o caráter excludente da sociedade em geral com a população mais velha. Nessa perspectiva, a falta de representatividade da população nas mídias em geral, a baixa oportunidade de emprego para indivíduos de idade avançada que querem trabalhar e também a falta de sensibilidade e de paciência para lidar com os idosos é frequente na pós-modernidade líquida, em que as dinâmicas sociais são supérfluas e rápidas, como diz Zygmunt Bauman. Diante disso, muitas vezes, as pessoas de mais idade sentem dificuldade em lidar com as novas tecnologias, o que as fazem se sentir excluídas de uma dinâmica sociocultural cada vez mais moderna e complexa. Além disso, a falta de valorização das políticas públicas também é outro fator problemático. Nesse sentido, apesar de haver um Estatuto do Idoso, que prevê uma série de direitos em relação à saúde, a alimentação, à educação, a aplicação é falha. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas, até 2050 haverá o dobro de indivíduos entre os oitenta e noventa anos de idade, e a média da expectativa de vida populacional chegará à faixa dos 77,5 anos. Porém, a precariedade do sistema único de saúde (SUS) não garante uma saúde de qualidade, pois muitas pessoas passam meses para ir a uma simples consulta e iniciar tratamentos e a situação do SUS tenderá a se agravar com a demanda maior de necessitados de serviços de saúde, o que prova a falta preocupante de preparação do governo com essa demanda. Portanto, diante desse quadro, medidas são necessárias para lidar com tais dilemas. A adoção, por parte do Ministério da Saúde, de campanhas de saúde móvel para os idosos nas cidades levando geriatras e psicólogos para atender tal público, de modo a realizar exames simples e analisar a saúde física e mental dos pacientes, é uma medida a fim de diminuir a demanda do SUS e disponibilizar profissionais da saúde para entrar em contato com os idosos. Além disso, a inclusão digital da melhor idade também é importante e deve ser promovida pelo Ministério da Educação com a realização de cursos de informática para os idosos nos Centros de Educação Unificada (CEUS) para que possam se sentir integrados à era digital. Desse modo, então, a passagem do tempo será vivida com maior qualidade.