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VIDA ADULTA 
A definição de idade adulta legal no 
Brasil é de 18 anos, onde a pessoa é 
considerada adulta e responsável por 
seus próprios atos. Porém, aos 16 
anos, os jovens no Brasil já podem 
votar 
O plenário do STF decidiu que a 
idade mínima para o trabalho no Brasil 
é de 16 anos 
Para a maioria das pessoas leigas, 
entretanto, três critérios definem a 
idade adulta: 
I: Aceitar a responsabilidade por si 
mesma 
II: Tomar decisões independentes 
III: Tornar-se financeiramente 
independente 
Utilizando definições sociológicas, as 
pessoas podem ser consideradas 
adultas quando são responsáveis por 
si mesmas ou escolheram uma 
carreira, casaram -se ou estabelecem 
um relacionamento afetivo significativo 
ou iniciaram uma família 
Vem através da maturidade 
psicológica, que depende de 
realizações: Descobrir a própria 
 
 
 
 
 
identidade, tornar-se independente 
dos pais, desenvolver um sistema de 
valores e estabelecer relacionamentos. 
Alguns psicólogos sugerem que a 
entrada na vida adulta é marcada não 
por critérios externos, mas por 
indicadores internos como o 
sentimento de autonomia, 
autocontrole e responsabilidade 
pessoal. 
Refere mais um estado de espírito do 
que um evento isolado 
JOVEM ADULTO: 20 A 40 ANOS 
SAÚDE 
Condição física: auge da força e da 
resistência 
Mais tecido muscular, mais cálcio nos 
ossos, melhor acuidade sensorial, 
maior capacidade aeróbica e sistema 
imunológico mais eficiente 
Pouca preocupação com a saúde 
Principal causa de óbitos são acidentes 
e contextos de violência 
Os cinco sentidos básicos, visão, 
paladar, tato, olfato, audição, atingem 
seu máximo dos 20 aos 45 anos. 
Entretanto, já é possível perceber 
pequenas perdas sensoriais, 
principalmente auditivas e visuais 
neste período. 
De modo geral apresentam boa 
saúde: poucos sofrem com doenças 
crônicas, graves ou incapacitantes. 
Por outro lado, nesta fase, a saúde 
mental é mais vulnerável 
As Estatísticas Mostram que a fase da 
vida onde ocorre maior nº de mortes 
é a do Adulto Jovem (20 – 40 anos): 
I: Acidentes automobilísticos 
II: Violência urbana 
III: Câncer 
IV: Doenças cardíacas 
V: AIDS. 
 
 
ATIVIDADE FÍSICA 
Adultos fisicamente ativos, mantem o 
peso corporal ideal, forma músculos, 
fortalece o coração e os pulmões, 
diminui a pressão arterial, protege 
contra doenças cardíacas, AVC, 
diabete, câncer e osteoporose, 
redução de liberação de corticoide, 
impacto na ansiedade e liberação de 
endorfinas com melhora e ação 
protetora na depressão e por 
consequência prolonga a vida 
 
TABAGISMO 
A ligação entre fumar e câncer de 
pulmão está bem estabelecida. 
USO E ABUSO DE SUBSTÂNCIAS 
O marketing das bebidas alcoólicas, 
cerveja e vinho está ligado a lazer, 
relaxamento, amizades e boa vida e a 
um “ser adulto". 
Cerca de 60% das pessoas de 21 a 
39 anos dizem que usam álcool, e os 
adultos mais jovens tendem a ser os 
que mais bebem. Quase a metade 
(46%) das pessoas de 18 a 25 anos, 
predominantemente jovens do sexo 
masculino. O abuso de substâncias 
pode ter riscos à saúde a curto e a 
longo prazo 
SAÚDE 
Os alicerces do funcionamento físico 
para a vida inteira são estabelecidos 
na vida adulta. 
Geneticamente, a saúde pode ser 
influenciada, além de, também, pelos 
fatores comportamentais: o que os 
adultos comem, se eles dormem o 
suficiente, se são ativos fisicamente e 
se fumam, bebem ou usam drogas 
NUTRIÇÃO 
O ditado "Você é o que come" 
resume a importância da nutrição 
para a saúde física e mental. O que as 
pessoas comem afeta sua aparência, 
como se sentem e sua probabilidade 
de ficarem doentes. 
As pessoas que comem muitas frutas 
e muitos legumes, os quais aumentam 
a capacidade antioxidante do sangue, 
diminuem sua chance de sofrer de 
doença cardíaca e de câncer. Na 
verdade, seguir uma dieta à base de 
verduras - aliada à uma vida ativa, 
mantendo-se em um peso saudável e 
abstendo-se de fumar - pode reduzir 
o risco de câncer em até 70%. 
 
NOVOS DESAFIOS 
Pesquisas mostram que um novo 
desafio está surgindo para a saúde 
global: o uso excessivo da internet. 
Em 2008, as estatísticas indicavam 
que o uso médio da internet entre os 
adultos era de 2,7 horas por dia. 
Em 2017, esse número havia mais do 
que dobrado, atingindo 5,9 horas por 
dia (Meeker, 2018). 
Na Grã-Bretanha, onde as pesquisas 
mostram que 78% dos adultos usam 
a internet diariamente (Office for 
National Statistics, 2015), um estudo 
indicou que o uso da internet e das 
mídias sociais causa uma redução do 
contato humano físico. A queda está 
associada a dificuldades nas habilidades 
sociais básicas e reações emocionais 
apropriadas, assim como pior 
capacidade de atenção e autocontrole 
(Paton, 2012). 
Um estudo sueco analisou o uso de 
telefones celulares e mostrou que 
indivíduos com altos níveis de uso do 
celular relatavam transtornos do sono 
e sintomas de depressão (Thomee, 
Harenstam, & Hagberg, 2011). 
Ambos os estudos indicavam que o 
risco de fatores de saúde negativos 
aumentava com o uso de mais de 
uma hora por dia 
Muitos adultos emergentes e jovens 
adultos frequentemente não dormem 
de forma adequada. Entre estudantes 
universitários, o estresse da vida 
familiar, juntamente com o estresse 
acadêmico, está associado a altos 
níveis de insônia (Lund et al., 2010). 
Em um estudo recente de mais de 
1.300 alunos de graduação, 47% 
informaram insônia leve e 22,5% 
informaram insônia de moderada a 
grave (Gress-Smith, Roubinov, 
Andreotti, Compas, & Luecken, 2015). 
MATURAÇÃO CEREBRAL 
Aproximadamente dos 20 a 25 anos, 
o cérebro forma novos neurônios, 
sinapses e conexões dendríticas, e as 
regiões corticais do cérebro que 
cuidam do pensamento de nível 
superior tornam-se totalmente 
mielinizadas 
Um ambiente rico e estimulante pode 
impulsionar o desenvolvimento de 
conexões corticais mais espessas e 
mais densas. Essas mudanças físicas 
no cérebro permitem o pensamento 
mais complexo. Embora quase todos 
os adultos desenvolvam a capacidade 
de se tornar pensadores reflexivos, 
poucos obtêm uma ótima proficiência 
nessa habilidade, e um número ainda 
menor sabe aplicá-la 
consistentemente a vários tipos de 
problemas. 
Para muitos adultos, a educação 
universitária estimula o progresso 
rumo ao pensamento reflexivo 
(Fischer & Pruyne, 2003). 
MATURAÇÃO 
Parte responsável por mudanças 
psicológicas, como a crescente 
capacidade de concentração e 
resolução de problemas, bem como o 
entendimento dos pensamentos e 
sentimentos de outra pessoa 
 
 
MATRIZ MATURACIONAL 
Herança comum da espécie, conduz 
todos nós a várias mudanças 
desenvolvimentais sobre os mesmos 
aspectos de nossas vidas. 
DESENVOLVIMENTO NEUROLÓGICO E 
COGNITIVO 
Alguns pesquisadores propõem 
formas de cognição adulta distintas 
além das operações formais. 
O pensamento reflexivo enfatiza a 
lógica complexa; 
O pensamento pós-formal envolve 
intuição, tanto quanto emoção. 
 
PENSAMENTO REFEXIVO 
É uma forma complexa de cognição, 
definida originalmente pelo filósofo e 
educador americano John Dewey 
(1910- 1991) como “consideração ativa, 
persistente e cuidadosa” das 
informações ou crenças levando em 
conta as evidências que as sustentam 
e as conclusões a que elas levam 
Pensadores reflexivos questionam 
continuamente os fatos supostos, 
fazem inferências e conexões. 
É a capacidade que desenvolvemos 
de pensar de forma ativa, cuidadosa e 
autoquestionável 
 
PENSAMENTO PÓS-FORMAL 
O pensamento pós-formal é 
caracterizado pela capacidade de lidar 
com inconsistência, contradição e 
tolerância. A vida é complicada, e 
algumas pessoas sabem melhor do 
que as outras como lidar com essa 
incerteza inerente. Assim, o 
pensamento pós-formal é, de certa 
forma, tanto um estilo de 
personalidade quanto um modo de 
pensar. 
O pensamento pós-formal também é 
relativista. O pensamento imaturo 
tende a vero mundo como preto e 
branco: só existe uma resposta certa 
e uma errada. 
O pensamento relativista, por outro 
lado, reconhece que pode haver mais 
de um ponto de vista válido para cada 
questão e que o mundo é composto 
de tons de cinza. Isso permite que os 
adultos transcendam um único 
sistema lógico (p. ex., um sistema 
político e ideológico estabelecido) e 
conciliem ou escolham entre ideias 
conflitantes quando cada uma pode 
ter algum mérito como verdade. 
As pesquisas encontraram um 
progresso rumo ao pensamento pós-
formal durante o início e a metade da 
vida adulta 
É flexível, aberto, adaptativo, faz uso 
da intuição, da emoção e da lógica 
De acordo com a teoria triárquica da 
inteligência de Sternberg, os 
elementos empíricos e contextuais 
são particularmente importantes 
durante a vida adulta. 
 
OBS: Nem todos desenvolvem o 
pensamento reflexivo e o 
pensamento pós formal 
CONHECIMENTO TÁCITO 
“Informação privilegiada”, ou 
“Perspicácia” que não é formalmente 
ensinado ou expresso abertamente. O 
conhecimento tácito é o bom senso 
sobre como prosseguir – como 
ganhar uma promoção ou contornar 
a burocracia. Ele não se correlaciona 
bem com medidas de capacidade 
cognitiva geral, mas pode ser um 
melhor indicador de sucesso gerencial. 
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 
Em 1990, dois psicólogos, Peter 
Salovey e John Mayer (1990), criaram 
o termo inteligência emocional (IE), 
que se refere a quatro habilidades 
relacionadas: as capacidades de 
perceber, usar, entender e 
administrar, ou regular, as emoções – 
nossas e dos outros – a fim de 
alcançar objetivos. 
A inteligência emocional permite que 
uma pessoa utilize as emoções para 
lidar mais efetivamente com o 
ambiente social. 
Ela requer a consciência do tipo de 
comportamento adequado em uma 
determinada situação. 
DESENVOLVIMENTO MORAL 
À medida que nos desenvolvemos 
cognitivamente, há a construção da 
moralidade 
Kohlberg acredita que através de um 
processo de socialização interativa, 
todos os seres humanos chegam à 
plena consciência moral, autonoma, 
independentemente da cultura, do 
grupo social ou país. 
Esse desenvolvimento desenrola em 
três níveis, subdivididos em seis 
estágios e cada um com 
características próprias de acordo 
com as Idades. 
Não se pode pular os estágios, cada 
um fornece uma prospectiva mais 
abrangente, e sua ordem é a mesma 
para todas as pessoas 
NÍVEL PRÉ-CONVENCIONAL 
(2 aos 6 anos): Nesse nível, o juízo da 
ação é feito com base em suas 
consequências diretas. Não se 
assimilou as convenções da sociedade 
sobre o que é certo ou errado, foca-
se em consequências externas. 
As regras morais são externas e 
precisam ser impostas sobre a criança 
por uma figura de autoridade 
PUNIÇÃO E OBEDIÊNCIA (2-4 ANOS) 
Nesse estágio, um ato é visto como 
ruim pela criança apenas se ela for 
punida, e quanto maior for a punição, 
pior será a percepção que a criança 
terá sobre o ato praticado 
HEDONISMO INGÊNUO (4-6 ANOS) 
Nesse estágio, ainda há o medo da 
punição, mas a criança também 
obedece para ser recompensada. 
Assim, segue regras quando forem 
de interesse imediato para satisfazer 
suas necessidades 
Ela acredita que as boas ações devem 
ser premiadas e as más ações devem 
ser punidas. Também, acredita que 
pode e deve se vingar dos seus 
desafetos 
NÍVEL CONVENCIONAL 
(7 – 11 anos): Há uma aceitação das 
convenções sociais a respeito do 
certo e do errado, a criança obedece 
regras e segue as normas da 
sociedade. 
O medo da punição e a busca por 
recompensas ainda existem, mas o 
principal medo é o de ser mal visto e 
mal falado 
“BOM GAROTO” E “BOA GAROTA” 
(7-8 ANOS) 
Nesse estágio, o bom 
comportamento é aquele que agrada 
e é aprovado pelos outros. Por outro 
lado, há também a compreensão de 
que os fins justificam os meios 
ORDEM SOCIAL (9-11 ANOS) 
Nesse estágio, o indivíduo considera 
que as leis representam a vontade da 
sociedade. Logo, o certo é o que 
nelas está expresso e o que é ditado 
pelas autoridades 
Seguir a lei é o que mantém a ordem 
social 
NÍVEL PÓS CONVENCIONAL 
(a partir dos 12 anos de idade) Há uma 
crescente percepção que existem 
diversas relações entre as pessoas 
que vivem de acordo com suas 
noções do certo e do errado. As 
regras podem ser desobedecidas ou 
modificadas mediante justificativas. 
O indivíduo define o certo e o errado 
com base em uma compreensão 
mais ampla de justiça, para além do 
que está escrito nas leis ou do que é 
ditado por figuras de autoridade. O 
que é moralmente correto nem 
sempre é igual ao que é defendido 
pela lei 
CONTRATO SOCIAL 
O indivíduo percebe as leis como 
instrumentos que tentam cumprir dois 
objetivos: expressar a vontade da 
maioria e promover os valores 
humanos. Quando elas os compre e 
quando são aplicadas a todos de 
forma imparcial, são vistas como um 
contrato social que deve ser seguido 
por todos 
Contudo, quando não expressam a 
vontade da maioria e ferem a 
dignidade ou os direitos humanos, são 
vistas como injustas, e desobedece-las 
é válido 
CONSCIÊNCIA INDIVIDUAL 
O indivíduo define o que é certo e o 
que é errado com base em princípios 
éticos escolhidos por ele de forma 
consciente. São princípios universais 
de justiça que estão além de qualquer 
contrato social 
A pessoa é capaz de colocar-se no 
lugar de todos os envolvidos em uma 
situação e perceber como cada 
pessoa seria afetada por uma decisão, 
chegando, então, a uma solução que 
possa ser percebida como justa por 
todos 
Esse estágio é muito raro, e poucas 
pessoas o atingem. Porém, deve ser 
buscado por todos 
DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL 
Os traços e os estilos de 
personalidade tornam-se relativamente 
estáveis, mas as mudanças de: 
I: Personalidade podem ser 
influenciadas pelos estágios e pelos 
fatos de vida. 
II: Toma-se decisões sobre os 
relacionamentos íntimos e os estilos 
pessoais de vida. 
III: A maioria das pessoas casa-se e 
tem filhos 
ESTÁGIOS DE SCHAIE 
Schaie propôs sete estágios do 
desenvolvimento cognitivo relacionado 
à idade 
ESTÁGIO AQUISITIVO: INFÂNCIA E 
ADOLESCÊNCIA 
As crianças e os adolescentes 
adquirem informação e habilidades 
principalmente por seu próprio valor 
ou como preparação para 
participação na sociedade. 
ESTÁGIO REALIZADOR: FINAL DA 
ADOLESCÊNCIA OU INÍCIO DOS 20 
ANOS ATÉ O INÍCIO DOS 30 
Os jovens adultos não adquirem mais 
o conhecimento por seu próprio 
valor: utilizam o que sabem para 
atingir metas como carreira 
profissional e família 
ESTÁGIO RESPONSÁVEL: FINAL 
DOS 30 ATÉ INÍCIO DOS 60 
As pessoas de meia idade utilizam a 
mente para resolver problemas 
práticos associados a responsabilidades 
com os outros, como os membros da 
família ou empregados 
 
 
ESTÁGIO EXECUTIVO: DOS 30 OU 
ATÉ 40 ANOS ATÉ A MEIA IDADE 
As pessoas no estágio executivo, que 
pode sobrepor-se aos estágios 
realizador e responsável, são 
responsáveis por sistemas sociais 
(organizações governamentais ou 
comerciais) ou movimentos sociais. 
Lidam com relacionamentos 
complexos em múltiplos níveis. 
ESTÁGIO REORGANIZATIVO: FINAL 
DA MEIA IDADE E INÍCIO DA VIDA 
ADULTA TARDIA 
As pessoas que entram na 
aposentadoria reorganizam suas vidas 
e energias intelectuais em torno de 
propósitos significativos que ocupem 
o lugar do trabalho remunerado. 
ESTÁGIO REINTEGRATIVO: VIDA 
ADULTA TARDIA 
Adultos mais velhos podem estar 
vivenciando mudanças biológicas e 
cognitivas e tendem a ser mais 
seletivos em relação às tarefas a que 
dedicarão esforço. Concentram-se no 
propósito do que fazem e nas tarefas 
que têm mais significado para eles. 
ESTÁGIO DE CRIAÇÃO DE 
HERANÇA: VELHICE AVANÇADA 
Próximo do fim da vida, tão logo a 
reintegração tenha sido concluída (ou 
juntamente com ela), as pessoas 
muito idosas podem criar instruções 
para a distribuição das posses de 
valor, tomar providências para o 
funeral, contar histórias oralmente ou 
escrevera autobiografia como um 
legado para seus entes queridos. 
ESTÁGIOS PSICOSSOCIAIS: ERIK 
ERIKSON 
Capacidade de se relacionar e de 
fundir sua identidade com a de outra 
pessoa, sem temer perder algo de 
você 
 
MATURIDADE PSICOLÓGICA 
Dentro do padrão de 
desenvolvimento humano adulto 
segue uma proposta dentro do 
esperado para o desenvolvimento. 
A vida adulta é marcada por 
indicadores internos como: sentimento 
de autonomia, Autocontrole, 
responsabilidade pessoal., 
Compreendem-se também mais três 
critérios importantes: aceitar a 
responsabilidade por si mesma, tomar 
decisões independentes e tornar-se 
financeiramente independente 
CAMINHO PARA A VIDA ADULTA 
Sem ordem certa 
I: Ingressar na universidade 
II: Sair da casa dos pais 
É impactada pela cultura e pelo nível 
financeiro 
III: Casar-se e ter filhos 
RELACIONAMENTOS SOCIAIS 
Profundas mudanças e redefinições 
nos relacionamentos pessoais; 
Vínculos consolidados com base na 
amizade, no amor, na sexualidade e 
no trabalho; 
Grupo mais restrito – pautado em 
afinidades de valores e filosofia de 
vida; 
Vida acadêmica e profissional – 
ambientes mais competitivos e 
exigentes 
RELACIONAMENTOS AFETIVOS 
RELACIONAMENTO AMOROSO 
Construção de intimidade emocional e 
física 
Proximidade afetuosa e comunicativa 
Revelações compartilhadas 
Mútua aceitação e respeito 
OS ALICERCES DOS 
RELACIONAMENTOS ÍNTIMOS 
O início da idade adulta é tipicamente 
uma época de profundas mudanças 
nos relacionamentos pessoais no qual 
as pessoas estabelecem, renegociam 
ou consolidam laços baseados na 
amizade, na sexualidade e no amor. 
Ao assumirem a responsabilidade por 
si mesmos e ao exercitarem o direito 
de tomar suas próprias decisões, os 
jovens adultos precisam redefinir seus 
relacionamentos com os pais (Mitchell, 
Wister e Burch, 1989). 
Amizades ou "paixões" adolescentes 
podem tornar-se vínculos vitalícios ou 
desaparecer, para serem substituídas 
por novos relacionamentos, muitas 
vezes, com pessoas que conheceram 
na faculdade ou no trabalho. 
Segundo Erikson, desenvolver 
relacionamentos íntimos é a tarefa 
crucial desse período. Na sociedade 
altamente móvel de hoje, as amizades 
podem vir e ir, assim como amantes 
e parceiros sexuais. 
Ainda assim, os relacionamentos 
continuam sendo fundamentais 
enquanto os jovens adultos decidem 
se casar, formar parcerias sem se 
casar, formar parcerias homossexuais, 
viver sozinhos, ter ou não ter filhos. 
AMIZADE 
As amizades durante a idade adulta 
inicial e plena tendem a se centrar nas 
atividades de trabalho e de criação 
dos filhos e no compartilhamento de 
segredos e conselhos (Hartup e 
Stevens, 1999). 
As amizades geralmente se baseiam 
em interesses e valores mútuos e 
desenvolvem-se entre pessoas da 
mesma geração ou na mesma etapa 
de vida familiar, que validam as 
crenças e o comportamento uma das 
outras (Dykstra, 1995). 
Jovens solteiros dependem mais das 
amizades para preencher suas 
necessidades sociais do que jovens 
casados ou pais jovens (Carbery e 
Buhrmester, 1998), mas são os recém-
casados que possuem o maior 
número de amigos 
Durante a jovem adultez, o número 
de amigos e o tempo passado com 
eles diminuem gradualmente, 
supostamente porque o tempo livre 
diminui também e as responsabilidades 
para com os outros aumentam. Por 
exemplo, ter um filho está associado 
com uma diminuição acentuada no 
tamanho da rede de amizades. 
Mas os amigos continuam a ser 
importantes. Pessoas que têm amigos 
tendem a ter uma sensação de bem-
estar, ainda que não esteja claro se a 
amizade causa o bem-estar ou se 
pessoas que se sentem bem consigo 
mesmas têm mais facilidade para 
fazer amigos 
VIDA SEXUAL 
Geralmente, nesta idade as pessoas já 
têm uma vida sexual ativa. 
Houve uma mudança histórica em 
relação as atitudes em relação ao 
sexo pré-conjugal. 
Entre 1965 e 1994, a desaprovação do 
sexo antes do casamento caiu de 
63% para 30% entre os homens e 
de 80% para 44% entre as mulheres 
(Scott, 1998). 
VIDA AFETIVA E 
COMPORTAMENTO 
Na fase de adultos jovens, inicia-se em 
geral, o processo de decisões sobre 
relacionamentos íntimos e estilos de 
vida. 
A maioria das pessoas se casa e tem 
filhos. 
VIDA CONJUGAL/NÃO CONJUGAL 
CASAMENTO 
Na maioria das sociedades, o 
casamento é considerado a melhor 
forma de garantir uma criação 
ordenada dos filhos. Ele permite uma 
divisão dos afazeres em uma unidade 
de consumo e trabalho. Idealmente, 
ele oferece intimidade, amizade, 
afeição, realização sexual, 
companheirismo e oportunidade de 
crescimento emocional 
Em 1960, a idade ao primeiro 
casamento era de 20 anos para as 
mulheres e 23 anos para os homens. 
Em 2017, o número havia subido para 
28,1 anos para as mulheres e 29,9 
anos para os homens (U.S. Census 
Bureau, 2019). Esse declínio no 
casamento ocorreu em todas as 
faixas etárias, mas é mais destacado 
entre os jovens adultos 
FATORES DE ÊXITO OU FRACASSO 
CONJUGAL 
Um dos fatores mais importantes no 
êxito conjugal é um senso de 
compromisso. Em uma amostra 
nacional de 2.331 pessoas casadas, a 
dependência entre os parceiros 
desempenhava um papel no 
comprometimento com o casamento, 
mas o fator mais forte era um 
sentimento de obrigação com o 
cônjuge (Nock, 1995). 
O êxito no casamento está 
intimamente associado com como os 
parceiros comunicam- se, tomam 
decisões e lidam com os conflitos 
(Brubaker, 1983,1993). 
PATERNIDADE E MATERNIDADE 
COMO EXPERIÊNCIA DE 
DESENVOLVIMENTO 
O primeiro bebê marca uma transição 
importante na vida dos pais. Essa nova 
pessoa, totalmente dependente, muda 
tanto as pessoas quanto os 
relacionamentos dos envolvidos. É 
uma relação de “ganha-ganha”, ou 
seja, com o desenvolvimento das 
crianças, os pais também se 
desenvolvem. 
Os casais contemporâneos, 
demonstram uma tendência, a ter 
menos filhos. do que nas gerações 
anteriores e a tê-los mais tarde na 
vida. Os bebês podem beneficiar-se 
com a facilidade que os pais mais 
velhos têm para criar os filhos e com 
sua disposição em investir mais 
tempo nisso. 
Embora ter filhos possa 
inegavelmente satisfazer numerosas 
necessidades, a pesquisa sugere que 
poucas pessoas pensam seriamente 
nos aspectos envolvidos quando 
decidem tornar-se pais 
 
TRABALHO 
Pesquisas encontraram uma relação 
entre a complexidade substantiva do 
trabalho e o crescimento cognitivo, 
bem como entre o trabalho complexo 
e atividades de lazer intelectualmente 
exigentes. 
Mudanças no local de trabalho exigem 
educação ou treinamento superior. O 
ensino superior aumenta muito as 
oportunidades de trabalho e os 
salários. 
A transição para o trabalho poderia 
ser facilitada por meio de medidas 
para fortalecer a orientação 
vocacional e seus elos com o trabalho. 
IDADE X TRABALHO 
Em geral, o desempenho aumenta 
com a idade, pelo menos até a meia-
idade, e alguns indivíduos continuam 
aumentando sua produtividade em 
idade. As diferenças de idade podem 
depender de como o desempenho é 
medido e das demandas de um tipo 
específico de trabalho. 
Uma função que exige respostas 
rápidas tende a ser melhor 
desempenhada por uma pessoa 
jovem; uma função que depende de 
precisão, ritmo constante e 
julgamento maduro pode ser melhor 
realizada por uma pessoa mais velha 
(Forteza e Prieto, 1994; Warr, 1994). 
Um fator fundamental pode ser a 
experiência em vez da idade: quando 
pessoas mais velhas têm melhor 
desempenho, talvez seja porque 
estão em uma função ou tenham 
feito um trabalho semelhante há mais 
tempo (Warr, 1994). 
CONCLUSÃO 
O desenvolvimento de um jovem 
adulto é influenciado por muitos 
acontecimentos vivenciados desde a 
infância até à adolescência. No 
começo da fase do jovem adulto 
importantes decisões são tomadas, 
principalmente sociais e emocionais. 
Para Levinson e Erikson aos 22 anos 
o ser humano adquire maior 
autonomia em relação aos seus pais eentra numa fase de estabilidade, 
através de um relacionamento 
afectivo, perspectivado no seu próprio 
núcleo familiar. 
Por volta dos 28 anos de idade o 
jovem adulto entra na fase de 
transição onde analisa o seu padrão 
de vida fazendo escolhas pessoais e 
profissionais. Aos 33 anos é atingido 
um novo período de estabilidade, o 
jovem adulto focaliza a sua atenção 
no desenvolvimento das suas 
capacidades profissionais aplicando a 
sua experiência. 
A transição da juventude para a fase 
adulta estava condicionada a saída da 
escola, ingresso no mercado de 
trabalho, casamento, nascimento dos 
filhos, compra da casa própria, etc. 
Ainda seguimos este modelo 
tradicional, no entanto, não existe um 
processo linear. 
Cada indivíduo, através de suas 
motivações e experiências, tem seu 
caminho de amadurecimento, que 
escreve capítulos como inserção no 
mercado de trabalho, tempo e 
complexidade dos estudos, 
casamento, amizades e 
paternidade/maternidade. 
Assim como nas demais fases da 
nossa vida, os adultos são desafiados 
constantemente a encarar as 
modificações impostas pelas 
experiências vivenciadas, escolhas, 
sucessos e frustrações, em busca de 
objetivos e momentos de superação. 
A vida, oferece muitas oportunidades, 
mas as ferramentas são de cada um

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