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28-08 história sobre os metodos de educação dos surdos (1)

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HISTÓRIA DOS MÉTODOS 
EDUCACIONAIS PARA 
OS SURDOS
Faculdade Dom Bosco de Goioerê
4º período – Pedagogia
2019
BIMODALISMO
→ uso simultâneo da fala e dos sinais;
→ não é uma língua;
→ línguas orais e línguas de sinais são impossíveis
de serem reunidas em um mesmo discurso;
→Muitos educadores advogam o uso do
bimodalismo como solução para a situação
interativa entre alunos surdos e professores e
colegas ouvintes na sala de aula, insistindo em
ignorar a recepção desse sistema artificial pelo
surdo, e desprezando as contradições;
 → Esta metodologia acredita que a maneira mais eficaz de
ensinar o surdo é através da língua oral ou falada. Os surdos
que utilizam este método de ensino são considerados surdos
oralizados.
 “ é uma abordagem que visa a integração da criança surda na
comunidade ouvinte, enfatizando a língua oral do país” (
GOLDFELD, 1997)
ORALISMO 
 O objetivo principal é minimizar a surdez “normalizando” as
consequências da deficiência auditiva. Esta metodologia não
aceita a língua dos sinais ou qualquer outro código gestual,
pois acredita que com a utilização delas o surdo irá se
acomodar e não despenderá esforço na aprendizagem da
língua oral, pois esta sim seria a mais difícil. As técnicas
utilizadas no método oralista eram:
 O treinamento auditivo – consiste em estimular , através de
aparelhos, a audição para o reconhecimento e discriminação
de ruídos ambientais e sons da fala;
 O desenvolvimento da fala: prática de exercícios para a
mobilidade e tonicidade dos órgão como lábios, mandíbulas,
língua, etc. E exercícios de respiração e relaxamento
 A leitura labial
COMUNICAÇÃO TOTAL
→ consideram a língua oral um código
imprescindível para que se possa
incorporar a vida social e cultural,
receber informações, intensificar
relações sociais e ampliar o
conhecimento geral de mundo, mesmo
admitindo as dificuldades de aquisição,
pelos surdos, dessa língua.
→ é a prática de usar sinais, leitura
orofacial, amplificação, alfabeto
manual, mímica, gestos...)
→ objetivo é fornecer à criança a
possibilidade de desenvolver uma
comunicação real
→ tudo o que é falado pode ser acompanhado
por elementos visuais que o representam
→ práticas desenvolvidas nos Estados Unidos e
em outros países nas décadas de 1970 e 1980
→sinais voltam aos poucos a serem valorizados;
→ apesar da comunicação entre surdos e
ouvintes ter melhorado, obervou0se que a
leitura e escrita do surdo ainda continuava
muito abaixo do esperado
→ consequência desta prática, o surdo não
tinha domínio pleno em nenhuma das línguas.
BILINGUISMO
→ ensino de duas línguas;
→ L1 (L.S., língua natural)) e L2 (língua do país);
→ A língua de sinais é adquirida naturalmente pela criança
surda ;
→ A língua de sinais é uma língua como qualquer outra e não
apenas gestos combinados;
→ Biculturalismo (não basta conhecer a gramática das duas
línguas);
→ cada uma as línguas apresentadas aos surdos mantenha
suas características próprias e que não se “misture” uma
com a outra;
→aprenderá a segunda língua com base na língua materna
ALGUNS MITOS SOBRE O BILINGÜISMO
CITADO PELO DR. MIKE KEMP.
 Aprender duas línguas confunde a criança e subestima sua
inteligência.
 A criança deve aprender primeiro uma língua e somente
depois começar a aprender uma outra.
 A criança que aprende duas línguas não se sente bem em
nenhuma delas. Ela sempre se sentirá dividida entre duas
culturas.
 Bilinguismo deve transformar a língua mais fraca na língua
mais forte.
 Crianças que crescem bilíngues fazem boas traduções
quando crescem.
 Bilíngues reais nunca misturam suas línguas. As pessoas que
misturam são “semi-línguais”.
 Bilíngues têm personalidade tempestuosas.
 Bilinguismo é uma charmosa exceção, mas
monolinguismo é o curso real.
 Seja cuidadoso; se você não seguir as regras
exatamente, suas crianças nunca terão o manejo das
duas línguas.
 Você nunca poderá faze-lo bilíngue agora. As pessoas,
depois de uma idade X, realmente não podem aprender
uma língua.
WALLIN (1990), RELATA O ÊXITO DOS SEUS 
RESULTADOS QUE VALEM A PENA SEREM CITADOS. 
VEJAMOS ALGUNS:
 Crianças apresentam boa auto-estima;
 Crianças capazes de entender as coisas que acontecem ao seu 
redor;
 Crianças adquirindo linguagem mais cedo em comparação a 
outras realidades de outros países;
 Bom desenvolvimento da leitura e escrita;
 Preocupação em oferecer aos surdos uma educação equivalente 
a que é dada aos ouvintes;
 Participação dos surdos adultos na educação dos surdos;
 Professores surdos;
 E outros.
O ENSINO DA L.S. FAZ PARTE DO CURRICULO 
ESCOLAR. NESTA DISCIPLINA ENVOLVE:
 Aprendizagem da gramática da língua de sinais;
 Aprendizagem do alfabeto internacional;
 Ensino de alfabetos manuais de outras línguas de 
sinais;
 Acesso a informações gerais sobre organizações 
nacionais e internacionais de surdos. (QUADROS, 1997)
EXEMPLOS DE TRABALHOS BILINGUES
 SUÉCIA
→ primeiro país a reconhecer, em 1981, a Língua de Sinais como uma 
língua;
→1983 foi implementado um novo currículo nas escolas de surdos, no qual 
foi incluído a disciplina “língua”, que trabalha não só o sueco mais 
também a língua de sinais. 
→ L.S. é muito valorizada e respeitada nas escolas, ela é o principal meio 
utilizado para transmissão e aquisição do conhecimento. 
→O sueco é ensinado através da língua de sinais e seu uso e função são 
mais restritos a situações formais, como por exemplo, para leitura e 
escrita, para leitura labial e fala, e seu ensino se restringe as aulas de 
língua.
→ O Bilinguismo foi implantado em todas as escolas públicas de
surdos de uma só vez, e a partir de 1990 todas estas 42 escolas
passaram a ser bilíngues.
→ Carlos Sánchez (psiquiatra e pediatra) foi o maior responsável
pela mudança das escolas oralistas em escolas bilíngues;
→Em 1984, mediante investigação chegou a seguinte conclusão,
os surdos não liam bem, e segundo ele mesmo, como poderiam
ler bem se são ensinados a ler como se fossem ouvintes.
→ Quando os pais recebem o diagnóstico que seu filho é surdo,
Sánchez diz: “Seu filho é normal; pode ser inteligente, criativo. Só
que ele fala outra língua; ele é um estrangeiro”.
VENEZUELA
BRASIL 
 Em 1980, o Bilinguismo no Brasil começa a
despontar, tendo como pressuposto básico de
que surdo precisa ser bilíngue ou deve adquirir
como língua materna a língua de sinais, sendo
essa considerada a língua natural dos surdos, e
como segunda língua, a língua oficial do seu país.
Já no final dos anos 80, no Brasil, os surdos
começaram a liderar o movimento de
oficialização da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
 A abordagem bilíngue (FERNANDES, 2011) parte do
pressuposto que a educação para surdos acontece em duas
línguas: L1 – Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e L2 – Língua
Portuguesa (a escrita obrigatoriamente e oral possivelmente,
já que nem todos os surdos tem oportunidades de
desenvolver a oralidade, como segunda língua).
 Dessa maneira, o Bilinguismo é uma proposta de ensino usada
por escolas que se propõem a tomar acessível à criança
surda as duas línguas no contexto escolar. Nesse momento,
essa é uma das abordagens surdos com grande repercussão
atualmente no Brasil (STROBEL, 2008).
O bilíngue formado em escolas bilíngues
brasileiras terá algum nível de proficiência
nas quatro habilidades necessariamente,
podendo se sobressair mais ou menos em
uma habilidade ou em outra, dependendo
de aptidão, interesse e identificação, entre
outros fatores.
Em uma classificação inicial, podemos
pensar, no contexto brasileiro em:
 bilíngues simultâneos – os que crescem em contato com duas
línguas desde a primeira infância7, e que têm maior chance de
se favoráveis8 ao desenvolvimento deste bilíngue é exposição
desde cedo em casa por um dos pais ou mesmo pelos dois, e
contextos em que a língua de instrução é a L2, mais comum em
escolas internacionais, ou mesmo como resultado de imigração.
 Outro fator importante a ser observado aqui é o período críticopara desenvolvimento da linguagem. Parece haver idades ideais
para tal desenvolvimento (cf. Songbird, 1999), e acredito em um
continuum de possibilidades, não em uma única idade
específica.
 Fatores como idade, tipo de exposição, identificação e
valorização da língua são de extrema importância nesse
contexto.
 bilíngues consecutivos – aqueles que aprendem a L2 em um
contexto diferente de escola bilíngue, possivelmente em
institutos de idiomas, com aulas duas vezes por semana. Para
este aprendiz, a L2 é principalmente um objeto de estudo, e
embora possa ser utilizado posteriormente como ferramenta de
obtenção de novos conhecimentos, não é a priori instrumento
de obtenção de conhecimento, conforme abordagem de
ensino utilizada na escola.
 Há grandes variações na proficiência deste indivíduo, podendo
atingir uma ótima habilidade comunicativa nas quatro
habilidades ou ainda, no espírito de Macnamara (1967 apud
MARCELINO, 2009, p.06), em apenas uma ou outra.
 bilíngues consecutivos de infância – o mais provável de surgir como
resultado de educação bilíngue no Brasil. Este aprendiz desenvolve a
L2 em um contexto onde a língua é utilizada como veículo de
comunicação, forma de constituição e de obtenção de
conhecimento.
 A língua (L2) não é utilizada apenas como o objeto de estudo em si,
mas passa a ser em grande parte, a língua de instrução também. O
contexto em que o aprendiz está inserido, no entanto, é constituído de
brasileiros, e, portanto, menos favorável para o uso da L2 todo o
tempo, especialmente em momentos de interação entre as crianças e
pré-adolescentes.
 Se os membros da comunidade linguística “escola” utilizarem a língua
para comunicação, a naturalidade e a cultura de se utilizar a língua
aumentam, bem como a exposição à língua pela criança/pré-
adolescente, aumentando a possibilidade de ganhos na aquisição
 FERNANDES, S. Educação de Surdos. 2ª ed. Curitiba: IBPEX, 2011.
 FESTA, Priscila Soares Vidal.; OLIVEIRA, Daiane Cristine de.
BILINGUISMO E SURDEZ: CONHECENDO ESSA ABORDAGEM NO
BRASIL E EM OUTROS PAÍSES. IN: ENSAIOS PEDAGÓGICOSRevista
eletrônica do curso de Pedagogia das Faculdades OPET ISSN
2175-1773 – Dez. 2012.
 MARCELINO, Marcello. Bilinguismo no Brasil: significado e
expectativas. Revista Intercâmbio, volume XIX: 1-22, 2009. São
Paulo: LAEL/PUC-SP. ISSN 1806-275x
 QUADROS, Ronice Muller. Educação de surdos: a aquisição da
linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1997.
 STROBEL, K. As imagens do outro sobre a cultura surda.
Florianópolis :Editora da UFSC, 2008.

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