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KB Avaliação Externa da Qualidade Curso de Gestão e Controle de Qualidade Universidade Federal do Ceará Karina Braga Gomes Borges Professora Associada Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas Faculdade de Farmácia da UFMG Setor: Bioquímica Clínica KB O PAPEL DO PROFISSIONAL DO LABORATÓRIO CLÍNICO •Assegurar a qualidade na realização dos testes (fases pré-analítica, analítica e pós-analítica) •Selecionar e controlar as tecnologias •Desenvolver/modificar métodos que atendam à necessidade clínica específica •Consultoria técnica •Atender aos padrões de qualidade/acreditação KB http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http://saudeonline.grupomidia.com/2014/02/hospital-e-maternidade-fecha-parceria-com-laboratorio-maricondi/&ei=-fj1VOXWOY6NyASM0ICQCg&bvm=bv.87269000,d.cWc&psig=AFQjCNHPJ-2B69qHu7Hu-zb0tu6G4h3jcA&ust=1425492564026873 O PAPEL DO LABORATÓRIO CLÍNICO KB KB O QUE É GESTÃO?? KB O PAPEL DO LABORATÓRIO CLÍNICO CONCEITO DE QUALIDADE: GRAU DE ADEQUAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS BASEADOS NO CONHECIMENTO ATUALIZADO COM RELAÇÃO À EFICÁCIA E AO CUSTO-EFETIVIDADE, ATENDENDO AS REAIS NECESSIDADES DO CLIENTE (SERVIÇOS CONFIÁVEIS, ACESSÍVEIS, SEGUROS, NO TEMPO CURTO E A CUSTO COMPATÍVEIS). KB KB KB BENEFÍCIOS DA IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO DA QUALIDADE ❑Superação das expectativas do cliente ❑Melhoria dos resultados ❑Clima organizacional positivo ❑Uso racional do pessoal, equipamentos e material ❑Redução de custos e desperdício ❑Inspeção mais efetiva de métodos, equipamentos e reagentes ❑Aumento da capacidade de produção ❑Aumento da responsabilidade pessoal ❑Aumento da credibilidade ❑Maior competitividade KB CERTIFICAÇÃO E ACREDITAÇÃO KB CERTIFICAÇÃO E ACREDITAÇÃO KB - ANVISA RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) No. 302, de 13 de Outubro de 2005 “Regulamento Técnico para funcionamento dos serviços que realizam atividades laboratoriais, tais como Laboratório Clínico, e Posto de Coleta Laboratorial”. Análises Clínicas, patologia clínica e citologia. KB 6.2.6 O laboratório clínico deve monitorar a fase analítica por meio de controle interno e externo da qualidade. 8.1 O laboratório clínico deve assegurar a confiabilidade dos serviços laboratoriais prestados, por meio de, no mínimo: a) controle interno da qualidade; b) controle externo da qualidade (ensaios de proficiência). 9.3 Controle Externo da Qualidade - CEQ 9.3.1 O laboratório clínico deve participar de Ensaios de Proficiência para todos os exames realizados na sua rotina. 9.3.1.1 Para os exames não contemplados por programas de Ensaios de Proficiência, o laboratório clínico deve adotar formas alternativas de Controle Externo da Qualidade descritas em literatura científica. 9.3.2 A participação em Ensaios de Proficiência deve ser individual para cada unidade do laboratório clínico que realiza as análises. 9.3.3 A normalização sobre o funcionamento dos Provedores de Ensaios de Proficiência será definida em resolução específica, desta ANVISA . 9.3.4 O laboratório clínico deve registrar os resultados do Controle Externo da Qualidade, inadequações, investigação de causas e ações tomadas para os resultados rejeitados ou nos quais a proficiência não foi obtida. 9.3.5 As amostras controle devem ser analisadas da mesma forma que as amostras dos pacientes. KB CONSULTA PÚBLICA 912/2020 - ANVISA CP 912/2020 (27/8/2020) diz respeito aos requisitos técnicos para execução das atividades relacionadas aos Testes de Análises Clínicas (TACs) na prestação de Serviços de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT). KB http://portal.anvisa.gov.br/consultas-publicas%23/visualizar/432092 Os denominados parâmetros de desempenho são propriedades relacionados ao desempenho do método ou equipamento, e envolvem: KB Para que um método laboratorial tenha utilidade clínica, este deve preencher alguns requisitos básicos que garantam a confiabilidade dos resultados obtidos em amostras de pacientes. Exatidão Precisão Sensibilidade Analítica Especificidade Analítica Recuperação Analítica Estabilidade de reagentes Robustez Correspondem ou atendem às necessidades clínicas Exatidão Precisão Capacidade do método em apresentar resultados próximos do valor verdadeiro “acertar o alvo” Concordância entre resultados de medidas independentes obtidas sob condições estipuladas. Relaciona-se ao Erro Sistemático Relaciona-se ao Erro Aleatório “resultados próximos entre si” KB KBhttp://www.agroinfoti.com.br/portal/component/content/article/28-current-users/78-normastecnicas https://controllab.com/cionline/?action=exibirDocumento&doc=1681 KB Controles de qualidade KB Avaliando a precisão de um ensaio • Replicação de um resultado/material no mínimo vinte (20) vezes. • A precisão aceitável para um método quantitativo pode ser expressa em termos de desvio padrão (DP; S) e coeficiente de variação (CV) A precisão pode ser estudada utilizando-se materiais de controle interno, desde que estes não sofram efeito matriz. Quando há possibilidade de efeito matriz ou os controles diferem muito da matriz da rotina, é recomendado o uso de amostras de pacientes. Erro aleatório (unidade de medida do analito) = 1,96xSD (95%) ou 2,58xSD (99%) Erro aleatório (%) = 1,96 x CV ou 2,58 x CV KB Erro aleatório - imprecisão de um ensaio KB Avaliando a exatidão de um ensaio • Exatidão de acordo com o IFCC: concordância entre o valor medido de um analito e o seu valor real. • A inexatidão de um método pode se obtida empregando-se os conceitos de erro sistemático (BIAS) ou erro total. • O viés pode ser obtido a partir de ensaio de proficiência: ([resultado - valor esperado] /valor esperado x 100) % ou [resultado - valor esperado] em unidades de medida Erro total (ET) = Erro sistemático (bias) + Erro aleatório Erro total = % Bias + (1,96 x CV) ou bias + (1,96 x SD) Média obtida pelos outros laboratórios Erro aleatório com 95% de confiança (bicaudal) – nível de confiança desejado Ensaio de proficiência e o controle interno - funções complementares. Identificar a presença de possíveis erros analíticos, possibilitando ao laboratório a implantação de ações para eliminar as causas dos mesmos. Realizar um acompanhamento das tendências dos processos (inexatidão), comumente relacionadas a características de linearidade, especificidade, sensibilidade, interferentes e calibração. Essencial para a monitoração do erro sistemático. Pode ser realizado através de ensaios de proficiência, de análise de padrões certificados, de comparações interlaboratoriais e de validação clínica. Ensaio de proficiência: controle de qualidade inter-laboratorial. Processo de avaliação da adequação do resultado de uma análise que envolve a interação com outras organizações. Todos os exames realizados na rotina (se não contemplado – formas alternativas: comparação entre laboratórios ou unidades do mesmo laboratório. Resultados inaceitáveis: medidas corretivas após análise crítica da não-conformidade. Eficácia monitorada. https://controllab.com/cionline/?action=exibirDocumento&doc=1681 KB Controle externo da qualidade KB Controle externo da qualidade Desempenho individual dos participantes para cada exame proposto Monitorar o desempenho dos participantes Facilitar a identificação de problemas analíticos Agregar valor ao controle de qualidade Comprovar a competência analítica KB Controle externo da qualidade Estabelecer procedimento documentado para participação no programa de controle externo Responsabilidades definidas Critérios aceitos de desempenho Amostras do CEQ devem ser analisadas por profissionais que executam a atividade regularmente Usar preferencialmente amostras comutáveis. Evitar amostras não comutáveis em função do efeito de matriz proteica KB Controle externo da qualidade Oliveira, Controle de Qualidade em Análises Clínicas, Ed.São Miguel, 2021. Controles dentro do perfil de predição Controles fora do perfil de predição por efeito matriz KB Programas de controle externo da qualidade Conjunto de amostras (mínimo 2 níveis) Relatório com o resultado Valores esperados do analito segundo o método Avaliação do desempenho de cada analito nos demais laboratórios KB Oliveira, Controle de Qualidade em Análises ClínicasEd. São Miguel, 2021. Programas de controle externo da qualidade – amostras controle Amostra ideal Limitações Estabilidade nas condições de transporte e armazenamento Efeito matriz Homogênea nas alíquotas Problema no envasamento Concentração do analito dentro do intervalo clínico Problemas na reconstituição Amostra similar à amostra do paciente (sangue, urina, etc) Dificuldade em estabelecer o valor real Volume suficiente para repetições, se necessárias Eficientes se definidos os limites do controle Desempenho semelhante entre os testes Pequena utilidade para verificação de erros pré-analíticos Baixo custo KB Programas de controle externo da qualidade Conhecimento clínico KB Programas de controle externo da qualidade Z score= (x – μ)/sd X= valor obtido μ = média de consenso sd = desvio padrão Satisfatório = quando -2,0 < Z < 2,0 Questionável = quando 2,0 < Z < 3,0 Insatisfatório = quando z > 3 KB Programas de controle externo da qualidade Áreas que necessitam de melhorias ou treinamento Alerta para problemas sistemátcios associados a reagentes ou metodologia Evidência da qualidade dos testes Fluido de controle • Correta preparação/diluição dos materiais de controle • Estabilidade dos materiais • Contaminação Reagentes • Preparo dos reagentes • Estabilidade dentro do sistema analítico • Obedecer às instruções do fabricante Equipamento ou Sistema Analítico • Curva de calibração – Exatidão analítica • Estabilidade e robustez • Manutenções preventivas em dias? • Sistemas de detecção, pipetagem, incubação... Operadores • Treinamento de pessoal • Experiência • Pressão KB Exemplos de ações corretivas KB karinabgb@ufmg.br karinabgb@gmail.com @karinabgb