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Índice 
1.	Introdução	2
1.1.	Objectivos	3
1.1.	Metodologia	3
2.	Estudo sobre os impactos das mudanças climáticas em Moçambique nas comunidades de baixa renda.	4
2.1.	Mudanças climáticas	4
2.2.	O histórico das mudanças climáticas	6
2.3.	Impacto das mudanças climáticas em Moçambique nas comunidades de baixa renda	6
2.4.	Riscos climáticos	8
2.5.	INGC	9
3.6. A necessidade de adaptação às mudanças climáticas: o custo da falta de acção para as comunidades	10
3.	Conclusão	12
4.	Referências bibliográficas	13
1. 
2. Introdução 
Mudanças climáticas é uma alternância na distribuição estatística de tempo padrões quando essa ocorrência tem a duração de um período prolongado de tempo ou seja, décadas a milhões de anos. As mudanças climáticas podem se referir a uma oscilação nas condições meteorológicas médias, ou na variação do tempo de clima em torno das condições médias de longo prazo ou seja, mais ou menos meteorológicos extremos eventos.
A mudança climática é causada por factores como bióticos processos, variações na radiação solar recebida pela Terra, as placas tectônicas e erupções vulcânicas. Certas atividades humanas também foram identificadas como importantes causas de alterações climáticas recentes, muitas vezes referida como” aquecimento global”.
Cientistas trabalham activamente para entender o clima do passado e do futuro, usando observações e modelos teóricos. Um clima recorde que se estende profundamente na Terra, foi montado, e continua a ser construída, com base em evidências geológicas de sondagem perfis de temperatura, núcleos removidos a partir de acumulações profundas de gelo, florais e fauna registros, glaciais e pré-glaciais processos, estável -isotope e outras análises de camadas de sedimentos, e os registros de níveis do mar registrados no passado.
0. Objectivos
Gerais: 
· Abordar sobre os impactos ambientais na comunidade de baixa renda.
 Específicos:
· Identificar os principais impactos ambientais;
· Explicar os impactos ambiebtais e a actividade na comunidade;
· Caracterizar osa impactos ambientais na comunidade.
0. Metodologia
No que concerne a metodologia para a realização do trabalho foi através de sondas bibliográficas relacionadas a esta área de estudo que tornaram possível a realização do trabalho. As obras consultadas encontram-se listadas no final do trabalho, depois da conclusão, estando organizadas em ordem alfabética.
1. Estudo sobre os impactos das mudanças climáticas em Moçambique nas comunidades de baixa renda. 
1. Mudanças climáticas 
Um estudo mostrou que as mudanças climáticas estão alterando profundamente o clima. De acordo com especialistas, o número de tempestades no estado triplicará, aumentando os riscos de inundações generalizadas, deslizamentos de terra e incêndios florestais induzidos por raios.
A principal consequência das mudanças climáticas está relacionada com um aumento na repetição e intensidade de eventos climáticos extremos, tais como enchentes, tempestades, furacões e secas. Ainda, o El Niño, um evento climático que ocorre regularmente a cada cinco a sete anos, também poderá se tornar mais recorrente, provocando secas severas no Norte e Nordeste e chuvas torrenciais no Sudeste do território moçambicano.
O tema Mudanças Climáticas é um dos grandes desafios da humanidade para o século XXI. Há fortes evidências científicas de que essa mudança se deve ao aumento da concentração de determinados gases na atmosfera, resultantes da atividade humana. O processo de aquecimento global afetará os recursos naturais, o acesso à água, a produção de alimentos, a saúde e o meio ambiente.
A questão do clima começou a ser analisada pela sua dimensão ambiental e, em seguida foram feitos estudos sobre sua relação com a produção e consumo, inclusive de energia, até que se concluiu que a transição para uma “economia de baixo carbono” é imprescindível para a humanidade.
 A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC) define mudanças no Clima como:
Significa uma mudança de clima que possa ser direta ou indiretamente atribuída à atividade humana que altere a composição da atmosfera mundial e que se some àquela provocada pela variabilidade climática natural observada ao longo de períodos comparáveis Brasil, (2004, p.69). 
Já o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) apresenta outra definição de mudança climática: Mudança climática refere-se a uma variação estatisticamente significativa nas condições médias do clima ou em sua variabilidade, que persiste por um longo período – geralmente décadas ou mais. Pode advir de processos naturais internos ou de forçamentos naturais externos, ou ainda de mudanças antropogênicas persistentes na composição da atmosfera ou no uso do solo. (IPCC, 2001)
O aquecimento global, fenômeno ocasionado pelo aumento da concentração de Gases de Efeito Estufa (GEE) na atmosfera tem se apresentado como um problema de gravidade crescente, impactando significativamente as condições de vida na Terra. O aumento do nível dos oceanos, o crescimento e o surgimento de desertos, o aumento do número de furacões, tufões e ciclones e a observação de ondas de calor em regiões de temperatura tradicionalmente amena são os exemplos mais notórios desse fenômeno, motivando a adoção de medidas para o seu combate. Dessa forma, aquecimento global é o aumento da temperatura média dos oceanos e da camada de ar próxima à superfície da Terra, que pode ser consequência de causas naturais e de atividades humanas. O efeito estufa corresponde a uma camada de gases que cobre a superfície da Terra. Essa camada é composta principalmente por gás carbônico ou dióxido de carbono (CO2 ), gás metano (CH4 ), óxido nitroso (N2 O) e vapor d’água, e é um fenômeno natural fundamental para a manutenção da vida na Terra, pois sem ela o planeta poderia se tornar muito frio, inviabilizando a sobrevivência de diversas espécies. Normalmente, parte da radiação solar que chega ao nosso planeta é refletida e retorna diretamente para o espaço; outra parte é absorvida pelos oceanos e pela superfície terrestre e uma parte é retida por essa camada de gases, o que causa o chamado efeito estufa. O problema não é o fenômeno natural, mas o agravamento dele. Como muitas atividades humanas emitem uma grande quantidade de gases formadores do efeito estufa, os chamados GEE, essa camada tem ficado cada vez mais espessa, retendo mais calor na Terra, aumentando a temperatura da atmosfera terrestre e dos oceanos e ocasionando o aquecimento global. Entre os principais Gases de Efeito Estufa (GEE), o vapor d’água, apesar de ser o mais poderoso, é gerado apenas por evaporação, podendo ser aumentado pela emissão dos outros gases que elevam a temperatura e geram mais liberação de vapor d’água. Os outros gases (CO2 , CH4 e N2 O) são provenientes de processos naturais e de fontes antrópicas – aquilo que resulta da ação humana. O CO2 é atualmente o gás mais lançado na atmosfera e, dentre os três, o com maior potencial de gerar efeito estufa, seguido pelo CH4 e N2 O. 
1. O histórico das mudanças climáticas
 Desde o ano de 1750, a atividade humana tem se transformado e alterado o equilíbrio dinâmico do processo climático no planeta. Isso tem acontecido por causa do aquecimento global, do efeito estufa e de outros fenômenos, como por exemplo, o aumento da reflexibilidade do solo.8 A Revolução Industrial, iniciada na segunda metade do século XVIII, foi o início do aumento substancial das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) de fonte antrópica (resultante da ação do homem) para a atmosfera. Foi uma revolução que reorganizou atividades humanas, trazendo novos materiais e processos, o que demandou um aumento da necessidade de energia. A produção industrial cresceu vertiginosamente em todos os setores e isso exigiu um aumento da demanda por recursos naturais. O papel da ação humana no aquecimento global fica evidente em análises da oscilação da temperatura no decorrer do século XX, quando foram considerados resultados esperados para a temperatura com a atividade humana (faixavermelha na figura a seguir) e somente com forçamentos naturais (faixa azul na figura a seguir); a linha preta mostra a temperatura efetivamente observada
Essas simulações indicam a forte ligação da ação antrópica com a oscilação da temperatura no século passado. O aquecimento global percebido no último século foi registrado pela comunidade científica como aumentos anômalos de temperatura em relação aos 1.300 anos anteriores. Com relação às mudanças climáticas, os primeiros estudos de impacto começaram a aparecer na década de 1980, com o marco do Relatório Brundtland – Nosso Futuro Comum (1987), que mencionou as mudanças climáticas como o maior desafio ambiental a ser enfrentado pelo desenvolvimento.
1. Impacto das mudanças climáticas em Moçambique nas comunidades de baixa renda
O aumento da ocorrência de secas, inundações e ciclones como consequência das mudanças climáticas constitui uma ameaça directa e imediata para o desenvolvimento de Moçambique. Actualmente, não existe uma visão estratégica global sobre como lidar com essas mudanças, nem existe um quadro legal e institucional adequado para lidar com esses desafios. Até agora as duas instituições que têm sido mais activas em relação às questões das mudanças climáticas têm sido o Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA) e o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC). Há, porém, necessidade de clarificar as responsabilidades institucionais, particularmente para atingir uma melhor coordenação e execução de projectos complexos relacionados com as mudanças climáticas financiados por doadores. O Banco Mundial estima que, caso não haja nenhuma mudança política, o impacto das mudanças climáticas sobre o PIB deverá variar, dependendo dos cenários das mudanças climáticas, entre 3,5% a 13,6% do PIB. Embora os doadores ainda estejam a investir em grandes projectos em áreas sensíveis às mudanças climáticas, a nível local já existem algumas iniciativas para integrar as mudanças climáticas na elaboração dos Planos Estratégico Distritais de Desenvolvimento (Plano Estratégico de Desenvolvimento Distrital - PEDD). Recomenda-se que os doadores integrem a adaptação climática na ajuda ao desenvolvimento, enquanto o Governo de Moçambique deve integrar as questões relativas às mudanças climáticas no próximo Planos de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA) quinquenais. Da mesma forma, o Governo deve também elaborar uma estratégia nacional abrangente sobre as mudanças climáticas.
Os impactos das mudanças climáticas já estão a ocorrer em Moçambique. Há provas claras de que as temperaturas têm aumentado e que o carácter das chuvas mudou sensivelmente. Em Fevereiro de 2010 no discurso de investidura, o Presidente da República de Moçambique, Armando Guebuza, reconheceu que as mudanças climáticas estão a trazer mais secas frequentes, cheias e ciclones ao país. Ele lamentou o fracasso de se chegar a um acordo mais abrangente, em Copenhaga, e disse que em Moçambique “não podemos esperar por um acordo global para agir, uma vez que somos vítimas da mudança climática desde há muito tempo. A mensagem era clara a partir do mais elevado nível político no país que a acção imediata sobre as mudanças climáticas é necessária.
A mudança climática traz riscos, mas também novas oportunidades para Moçambique. Esta nota temática incidirá sobre os riscos apresentados pela mudança climática e as respostas necessárias (medidas de adaptação). No entanto, não pode ser esquecido que as oportunidades vêm juntas com o desenvolvimento de uma resposta às mudanças climáticas (que envolvam tanto as medidas de mitigação e de adaptação). Adaptação e iniciativas de atenuação devem ser promovidas pelos novos fundos adicionais em programas e projectos a serem desenvolvidos em países que oferecem planos e estratégias claras para lidar com os riscos das mudanças climáticas. Por sua vez, a implementação de estratégias de mudança do clima poderia levar ao progresso nas prioridades chave do desenvolvimento (por exemplo, uma melhor gestão dos recursos hídricos e florestais e uma melhor planificação territorial).
1. Riscos climáticos 
Espera-se que as mudanças climáticas aumentem a variabilidade do clima global, mas seus impactos ainda são incertos. Os principais impactos das mudanças climáticas estão relacionados com o aumento do nível do mar, mudanças na intensidade, tempo e distribuição espacial da precipitação, com as alterações na temperatura e da frequência, intensidade e duração dos eventos climáticos extremos como secas, inundações e tempestades tropicais. A variação actual do clima de Moçambique é definida pelo seu padrão sazonal de precipitação e temperatura, da frequência com que eventos anormais, ou “eventos extremos” do tempo ocorrem. Moçambique está sujeito a eventos climáticos extremos que podem finalmente assumir a forma de secas, inundações e ciclones tropicais.
 O país ocupa a terceira posição entre os países Africanos mais expostos aos riscos de múltiplos riscos climáticos30 . Durante os últimos 50 anos, o país sofreu a partir de 68 de catástrofes naturais, que mataram mais de 100.000 pessoas e afectaram até 28 milhões. Cerca de 25% da população está em risco de perigos naturais. O desempenho económico do país é actualmente seriamente afectado pela seca e cheias frequentes e pela variação da precipitação atmosférica.
As tendências de temperatura têm uma forte dependência sazonal e espacial também em Moçambique. O período entre Outubro e Abril é caracterizado por temperaturas quentes coincidindo com o período chuvoso, tendo o período de Maio a Setembro temperaturas frias. As temperaturas mínimas médias durante os meses de inverno variam de 14º C a 22º C em todo o país, com o norte de Moçambique a registar as menores temperaturas. As temperaturas máximas podem variar entre 24º C e 32º C durante o verão com a linha da costa central a registar temperaturas mais elevadas.
 Calcula-se que a temperatura de Moçambique aumente entre 1º C e 2° C até 2050 e parece ser relativamente consistente entre todos os IPCC aprovados pelos MGC’s. Isso, combinado com o estreitamento da variação sazonal e inter-anual vai aumentar muito a evapotranspiração potencial, levando à secagem mais rápida e endurecimento.
Os impactos acima mencionados não são exaustivos, uma vez que os impactos das mudanças climáticas podem também ocorrer em outras áreas como a saúde, pescas, turismo, infra-estruturas, etc. As alterações de temperatura e precipitação podem influenciar as necessidades de manutenção das infra-estruturas, nomeadamente estradas. É provável que as alterações de temperatura e pluviosidade fora da faixa de tolerâncias de concepção requeiram manutenção mais frequente ou custos maiores de manutenção. O aquecimento aumenta a incidência de doenças transmitidas por insectos e pela água, e os casos de malária, cólera e outras doenças podem aumentar devido a eventos climáticos extremos. Nas áreas costeiras de risco, a infra-estrutura do turismo e suas actividades relacionadas podem ser ameaçadas. Em conclusão, o impacto das mudanças climáticas terão graves consequências nas condições de vida dos moçambicanos e na agenda do desenvolvimento global do país
Moçambique é um país com fraco desenvolvimento económico e da capacidade institucional e reactiva fracas, enfrentando ameaças graves do impacto das mudanças climáticas. Ela contém um inventário nacional de gases de efeito estufa emitidos em Moçambique e enumera uma série de medidas propostas para mitigar as emissões de gases de efeito estufa e as instituições envolvidas. No que diz respeito à adaptação, ela lista as medidas de adaptação específicas para combater três principais impactos relacionados com a inundação de áreas costeiras baixas e de agravamento da erosão costeira, redução das fontes de água doce; e redução na produção agrícola. Actualmente, o país está em processo de elaborar a segunda comunicação, sob a liderança do MICOA.
1. INGC
O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) é uma instituição pública com autonomia administrativa,que tem o enfoque na prevenção e mitigação de calamidades naturais e presta contas ao Ministério da Administração Estatal (MAE). O INGC está envolvido em questões de mudanças climáticas na perspectiva de protecção, prevenção e mitigação de calamidades naturais. Este Instituto elaborou um relatório pioneiro sobre os impactos das mudanças climáticas em Moçambique chamado “Estudo sobre o Impacto das Mudanças Climáticas no Risco de Calamidades”, publicado em 2009 (sob a chamada “Fase I do INGC”). O estudo do INGC definiu o terreno para futuras pesquisas na área de impactos das mudanças climáticas na via de desenvolvimento do país, mas o mais importante é que tem provocado um debate nacional sobre a necessidade de acção governamental e de respostas adequadas à luz das conclusões do estudo obrigando a resultados e conclusões.
 Actualmente, o INGC está a começar a implementar a Fase II do projecto. Os objectivos da segunda fase são: a formulação de uma estratégia nacional para responder às mudanças climáticas, o desenvolvimento de um enfoque sistemático sobre as mudanças climáticas para as políticas sectoriais; revisão do quadro legal e legislação secundária para ajustar as políticas fiscais; o engajamento do sector privado em adaptação às mudanças climáticas (através do fornecimento de orientações para as normas e exigências de adaptação obrigatória para os investidores); e sensibilização a nível nacional, provincial e distrital.
3.6. A necessidade de adaptação às mudanças climáticas: o custo da falta de acção para as comunidades
 O caminho para o desenvolvimento de Moçambique está a enfrentar desafios difíceis face aos riscos climáticos. O custo pela falta de acção sobre os impactos previstos das mudanças climáticas pode ser bastante elevado, portanto, a integração da adaptação às mudanças climáticas aos diferentes níveis da planificação do desenvolvimento é vital. Todos os países precisam de se adaptar às mudanças climáticas. Mesmo que as emissões dos gases de efeito estufa poderão reduzir significativamente e as concentrações em 450 partes por milhão (ppm) do equivalente ao Dióxido de Carbono (CO2), a temperatura média anual global ainda se prevê que seja de 2ºC acima dos níveis pré-industriais até meados do século. Um aumento de 2ºC da temperatura será acompanhado por uma incidência mais elevada de ocorrências de chuvas intensas, e uma maior frequência e intensidade de secas, cheias, ondas de calor, e outras ocorrências meteorológicas extremas. 
As sociedades que têm um registo longo de gestão dos impactos do tempo e das respectivas ocorrências climáticas, mesmo assim serão exigidas medidas de adaptação adicionais nos próximos independentemente da escala de mitigação realizada para as próximas décadas. Não tomar medidas para se adaptar às mudanças climáticas pode ter um grande impacto sobre o desenvolvimento social e económico do país. O impacto geral estimado das mudanças climáticas sobre o PIB para Moçambique será substancial, uma média de 3,5% do PIB mesmo nos modelos de mudanças climáticas mais conservadores, e tão alto como 13,6% nos cenários mais pessimistas.
Ao nível do projecto, os parceiros de desenvolvimento podem desempenhar duas funções essenciais para facilitar a integração da adaptação às mudanças climáticas. Primeiro, os doadores podem integrar a adaptação no âmbito dos projectos já em curso e, por outro, podem contribuir para os esforços de adaptação de outras partes interessadas, desenvolvendo e compartilhando as avaliações pertinentes, quadros e ferramentas que podem ser úteis para a adaptação das actividades de outros parceiros.
CORREIA LIMA, R.; CAVALCANTE, A. B.; MARIN, A. M. P. Desertificação e Mudanças Climáticas no Semiárido Brasileiro. Campina Grande: Instituto Nacional do Semiárido – INSA, 2011.
1. Conclusão 
A região em que as pessoas vivem pode influenciar a forma com que elas sofrem os efeitos das mudanças climáticas. Pessoas que vivem em áreas costeiras têm maior probabilidade de serem mais afetadas por eventos climáticos extremos, por exemplo. Além disso, países em desenvolvimento podem não conseguir atender às demandas de infraestrutura de transporte, água e energia decorrentes do aumento da temperatura.
Comunidades que dependem de recursos naturais para alimentação, práticas culturais e renda podem sofrer com a escassez desses recursos. Vale ressaltar que muitas comunidades já não possuem água potável e encontram dificuldades para obter alimentos nutritivos. Isso pode se agravar com as mudanças climáticasl, provocar problemas de saúde e ameaçar a identidade cultural desses povos.
As consequências das mudanças climáticas podem atingir a sociedade de diversas formas, impactando as áreas social, cultural e ambiental. A saúde humana, a infraestrutura das comunidades, os sistemas de transporte, os suprimentos de água e a comida são exemplos de segmentos que podem ser prejudicados por esse fenômeno. No entanto, desafios maiores podem afetar alguns grupos sociais, como pessoas que vivem em áreas mais pobres e vulneráveis.
1. Referências bibliográficas
Carl M. (Janeiro 2012) Grupo Ambiente –– Parceiros de Cooperação Maputo, Moçambique.
Avzaradel C. (2008) Mudanças Climáticas: risco e reflexividade/ UFF/Programa de Pós- Graduação em Sociologia e Direito.
Barros A. (2010) grandes questões ambientais contemporâneas, Textos para discussão CEPAL 40. IPEA..
Albuquerque L. (2012) Análise Crítica das Políticas Públicas em Mudanças Climáticas e dos Compromissos Nacionais de Redução de Emissão de Gases de Efeito Estufa Rio de Janeiro.
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