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ATIVIDADE COMPLEMENTAR CASO CLINICO CIRURGICO TRAUMA

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ATIVIDADE COMPLEMENTAR 
 
Crie um caso clínico abordando os temas relacionado às aulas ministradas. Desenvolva raciocínio lógico imaginando desde a admissão do paciente até sua alta. 
 
Paciente canina, fêmea não castrada, aproximadamente 60 dias de vida, SRD, pesando 2,2 kg deu entrada na clínica com histórico de atropelamento. Responsável informou que viu um carro passando por cima de um saco de lixo preto em uma rua movimentada, quando percebeu viu o saco se mexendo e chorando, foi quando se deu conta de que dentro havia um animal. Quando abriu o saco, viu dois filhotes, um veio a óbito no local e o outro estava vivo, mas machucado.  
Realizado exame clinico, verificou-se que o membro posterior esquerdo estava inchado e com hematomas, ao toque o animal chorava e levantou-se a suspeita de fratura no fêmur, sem aparentes lesões neurológicas, abdominais ou torácicas. 
Vias aéreas livres; respiração intensa; batimentos cardíacos acelerados; palpação abdominal nada digno de nota, sem perfurações ou sinais de hemorragia; olhos, orelhas, cavidades nasais e oral sem nenhuma observação. 
Mediante autorização do responsável, foi aplicado medicação injetável: analgésicos, antimicrobiano e anti-inflamatório para estabilização do quadro do animal.  
Pedido exame de raio X de tórax, membro posterior esquerdo e região da cabeça e pescoço. Como complemento hemograma e bioquímico sérico. Todos foram autorizados pelo responsável.  
No laudo radiográfico constatado fratura fechada e transversa em fêmur do membro posterior esquerdo, outras imagens seguiram dentro dos padrões, não tendo nada digno de nota.  
Paciente foi encaminhado para cirurgia ortopédica. 
Previamente foi feita a limpeza e esterilização dos instrumentais cirúrgicos que seriam utilizados, sendo todos empacotados para facilitar a manipulação e preservar a esterilidade. 
Na sala de anestesia e preparo do paciente foi realizado a tricotomia ampla do membro posterior esquerdo, região da lombar para anestesia loco regional e pequena região do membro anterior direito para acesso venoso. 
Feito MPA via IM e em seguida o animal foi levado para a sala de cirurgia onde foi realizado o posicionamento do animal na mesa. 
Feita a anti-sépsia do local a ser operado e do local para a epidural em movimentos circulares de dentro para fora, descartando a gaze e repetindo o procedimento até total limpeza. 
Foi feto uma anestesia via venosa e em seguida a epidural para efeito loco regional.  
Refeita a limpeza do local para assegurar sua assepsia, posicionamento do animal e colocação de panos de campo. 
Enquanto uma parte da equipe já preparada fazia todos os passos já citados, o cirurgião e seu auxiliar se preparavam retirando todos os acessórios (anéis, pulseiras, relógios), vestindo pijamas cirúrgicos, máscaras, gorros, pró-pés, lavando as mãos e os antebraços e efetuando a escovação (desgermação). Colocando os aventais descartáveis tocando somente a parte interna, sempre com auxílio de uma pessoa da equipe, em seguida calçando as luvas cirúrgicas com o método fechado.  
Realizado procedimento de colocação do fixador externo em procedimento fechado, auxiliado com imagens de raio x volante. 
Terminado a cirurgia foi feito o curativo e aplicado anti-inflamatório e analgésico pós imediatos a cirurgia. 
Todos os materiais usados dentro do centro cirúrgico foram descartados corretamente em descarpack, panos e instrumentais seguiram para a lavagem e esterilização. 
Paciente passou o restante do dia em observação, em baia com temperatura adequada, confortável e em posição de esfinge para acordar da anestesia. Todos os parâmetros vitais foram monitorados frequentemente.  
Quando estável, o animal foi liberado para casa com restrições de movimentos e um receituário que inclui analgésicos, antimicrobiano, anti-inflamatórios e protetor gástrico, os responsáveis foram instruídos de como deveriam cuidar durante esse processo de recuperação.  
O animal teve retornos e refez o raio –x para ver como estava a cicatrização do osso, por ser filhote, teve uma recuperação rápida e dentro de 35 dias já pode retirar os fixadores.  
Animal teve alta médica e terá acompanhamento frequente até acabar o crescimento ósseo.