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UNIVERSIDADE PAULISTA
GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
AUTORA: LÍDIA MARIA DONIZETTI SANTOS - RA: C98BBC-0
AUTORA: JULIA OLIVEIRA VIEIRA – RA: D12FBI - 9
TÉCNICA DE CONSTRUÇÃO DO TIJOLO ECOLÓGICO MODULAR
Trabalho do curso para a disciplina de Seminário de Tecnologia e Sustentabilidade. 
Orientador: Profª Ivo Sakamoto
SÃO JOSE DOS CAMPOS – SP
2022
Sumário
FICHA TÉCNICA DA EMPRESA	1
 BREVE HISTÓRICO	1
 CATÁLOGO	1
O TIJO ECOLÓGICO MODULAR	1
VANTAGENS DO TIJOLO ECOLÓGICO	2
DESVANTAGENS DO TIJOLO ECOLÓGICO	3
VALORES REFERÊNCIAIS PARA CÁLCULO ESTRUTURAL DA OBRA	3
VALORES REFERÊNCIAIS PARA EXECUÇÃO DA OBRA	3
TÉCNICAS DO TIJOLO ECOLÓGICO MODULAR 	5
FUNDAÇÃO E PRIMEIRAS FIADAS 	5
EXECUÇÃO DAS COLUNAS DE SUSTENTAÇÃO 	5
DISTRIBUIÇÃO DAS COLUNAS DE SUSTENTAÇÃO 	6
CINTA DE AMARRAÇÃO	7
LAJE	7
ACABAMENTO	7
BIBLIOGRAFIA	8
1. FICHA TÉCNICA DA TIJOX
1.1 BREVE HISTÓRICO
	Inaugurada em território nacional desde 2012, a Tijox - Soluções Sustentáveis, localizada em Fortaleza, Ceará, oferece ao mercado produtos estruturais e arquitetônicos sustentáveis no segmento da construção civil. Sua missão é inovar na criação de soluções ambientalmente sustentáveis, que sejam condizentes com a realização e objetivos de suas construções. 
	Sua fábrica é a maior do ramo sustentável envolvendo o segmento da construção civil. Todas as ações são baseadas em normas nacionais e internacionais e em seus valores que são a base em seu padrão de qualidade, fazendo com que os produtos sejam referência no mercado e que atendam o perfil dos mais variados consumidores.
1.2 CATÁLOGO
	A Tijox oferece 3 produtos além do tijolo ecológico, sendo eles, os revestimentos ecológicos, elementos vazados e pisos ecológicos. Dentro destas categorias são oferecidas outas subdivisões. Mas ao focar no tijolo encontramos 3 subdivisões, sendo elas:
	O primeiro é o modelo tijolo ecológico canaleta, que possui essa volta em um lado de sua superfície, o diferenciando dos demais.
	Figura 01: Tijolo canaleta
	Fonte: Site Tijox
	O segundo modelo é o inteiro, como o nome já diz ele é inteiro, diferente do modelo canaleta que possui uma curva em sua forma.
Figura 02: Tijolo inteiro
Fonte: Site Tijox
	O último modelo é o meio, isto é, diferente dos anteriores ele possui metade do tamanho da forma inteira.
	Figura: 03: Tijolo meio
	Fonte: Site Tijox
2. O TIJOLO ECOLÓGICO MODULAR
	O tijolo é dito ecológico porque durante o seu processo de fabricação não há desmatamento e nem queima de carvão, não lançando, portanto, resíduos tóxicos no meio ambiente.
	O tijolo ecológico segue um sistema construtivo modular, utilizando assim o sistema de encaixe macho e fêmea. Para aas construções com esse material é necessário a utilização de ferros verticais e horizontais, que proporcionando a construção maior resistência do que as construídas no sistema convencional. Laje e alicerce seguem os mesmos padrões de qualquer obra.
	Para a fabricação do tijolo ecológico são utilizados três elementos básicos, o solo, o cimento e a água (figura 01). O solo utilizado nessa fabricação é peneirado ou triturado e após, misturado com água e o cimento. A mistura solo cimento é compactada em até 6 toneladas de pressão. Para completar, o tijolo passa por uma técnica eficaz de cura e secagem, ficando pronto para a utilização. 
Figura 04: Composição do tijolo ecológico
Fonte: Manual prático – Eco produções 
	Durante a produção o tijolo ecológico é tratado com água o que aumenta ainda mais sua resistência quando exposto à umidade.
Figura 05: Dimensões do tijolo ecológico
Fonte: Manual prático – Eco produções.
3. VANTAGENS DO TIJOLO ECOLÓGICO MODULAR
RESISTENCIA: O tijolo ecológico, pode atingir uma resistência superior à exigida pelas normas técnicas o que garante uma durabilidade muito maior; o mesmo suporta de 6 a 14 toneladas de peso, podendo ficar exposto a umidade, uma vez que em sua composição utiliza-se cimento com processo de cura tratado em água, adquirindo maior resistência ao longo dos anos.
ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA: O tijolo modular é relativamente mais leve que os tijolos comuns, considerando a quantidade de material pertinente para o levantamento e acabamento da obra. Construindo com ele o canteiro de obras fica organizado e limpo, tornando mais seguro o tráfego pelo canteiro, controlando melhor o consumo, evitando desperdício de material e mão de obra.
ACABAMENTO: O tijolo ecológico possui um ótimo acabamento externo podendo deixa-lo a vista, aplicando sobre ele somente uma resina protetora. Qualquer outro acabamento também é possível, podendo aceitar também diversos materiais químicos sem nenhum problema. 
REVESTIMENTO: Por formarem superfícies extremamente paralelas, os tijolos utilizam no acabamento uma fina camada de revestimento, podendo utilizar gesso direto na parede. 
MÃO DE OBRA: Esse sistema construtivo reduz o tempo de conclusão das obras pela metade, com isso, consequentemente, o custo com mão de obra também reduz na mesma proporção. Em obras de 250m², em média, são utilizados 6 profissionais no método convencional; já no método modular bastam um pedreiro e dois ajudantes.
OS FUROS NO TIJOLO ECOLÓGICO MODULAR: Permitem o encaixe macho e fêmea, os quais dão a dimensão exata de assentamento e dilatação.
Possibilitam a passagem da rede elétrica e hidráulica durante a fase de assentamento e também permite realizar manutenções em sua casa depois de pronta evitando a quebra de parede.
Formaram câmeras termo acústicas, controlando a temperatura no interior da construção e diminuindo a poluição sonora;
Reduz o peso da obra na hora de revestir a parede com a argamassa de assentamento, será necessário 0,5cm de massa, enquanto a irregularidade dos tijolos comuns, necessitam em média 3,0cm de revestimento;
Os furos nos módulos permitem o embutimento rápido e fácil das colunas de sustentação ao longo da construção, evitando a concentração. No embutimento das colunas de sustentação, contamos com a economia na mão de obra de carpintaria e dispensamos o uso excessivo de madeira.
Os furos não são fechados ao final da construção possibilitando que as paredes respirem, permitindo que a umidade saia junto com o ar, mantendo as paredes secas. 
a. MATERIAIS: Elimina o gasto com madeira na modelagem de colunas e vigas.
O consumo de ferro é reduzido e com bitolas mais finas, pois o tijolo modular é mais resistente e as colunas de sustentação são embutidas.
Areia, pedra, cal e cimento são utilizados somente nas fases de fundação ou alicerce e para enchimento de lajes. Durante a fase de assentamento utiliza-se somente cola (PVA), pedrisco com pó de pedra ou pedrisco com areia e cimento para enchimento das colunas.
4. DESVANTAGENS DO TIJOLO ECOLÓGICO MODULAR
FALTA DE MÃO DE OBRA ESPECIALIZADA: A execução errônea pela falta de mão de obra especializada pode colocar em risco as principais vantagens desse material, tais como a redução de entulho, economia e durabilidade.
NECESSIDADE DE UM PROETO COMPLETO ANTES DO INICIO DA OBRA: este sistema de construção não admite alterações em sua estrutura depois de pronta, é necessário contar com todos os projetos, tais como de iluminação, água e esgoto, elétrica e o arquitetônico com a especificação exata das vãos de portas, janelas dentre outros.
DIFICULDADE DE ACESSO A COMPRA DO TIJOLO ECOLÓGICO MODULAR: a produção e comercialização do tijolo ecológico modular ainda não foi tão popularizado na construção civil, assim dificuldade o acesso aos mesmos, essa dificuldade de acesso por vez acarreta no encarecimento do produto, que se torna inviável para o consumo da grande maioria da população.
5. VALORES REFERENCIAIS PARA CÁLCULO ESTRUTURAL DA OBRA
Tabela 01: Valores para o tijolo
	TIJOLO MODULAR / MEIO TIJOLO
	MODELO
	GRAUTS
	PESO
	CONSUMO
	 12,5x25x6,2
	3 ton. por graut (furo) 6,7cm
	2,5 kg
	 64 por m²
	 15x30x7,5
	7 ton. por graut (furo) 9,2cm
	3,8 kg
	 44 por m²
	 12,5x12,5x6,2
	3 ton. por graut (furo) 6,7cm
	1,3 kg
	 6% do total tijolos
	 15x15x7,5
	7 ton. por graut (furo) 9,2cm
	2,2 kg
	 6% do total tijolosFonte: Elaborado pelas alunas
Tabela 02: Valores para a canaleta
	CANALETAS (VERGAS, PERCINTAS)
	MODELO
	GRAUTS
	PESO
	CONSUMO
	 12,5x2x6,2
	3 ton. por graut (furo) 6,7cm
	1,7 kg
	 4 por metro linear
	 15x30x7,5
	7 ton. por graut (furo) 9,2cm
	2,8 kg
	 3,5 por metro linear
Fonte: Elaborado pelas alunas
6. VALORES REFERENCIAIS PARA EXECUÇÃO DA OBRA
Tabela 03: Valores para a coluna
	COLUNAS
	MATERIAL
	TRAÇO
	RENDIMENTO
	 Pedrisco
	1,4 litros
	1m de altura
	 Areia 
	4,2 litros
	
	 Cimento
	1,4 litros
	
	 Ferro 5/16
	1 barra de 3,0m por graut a cada metro de parede
	
Fonte: Elaborado pelas alunas
Tabela 04: Valores para o assentamento
	ASSENTAMENTO
	MATERIAL
	TRAÇO
	RENDIMENTO
	 Cola PVA
	Balde de 50 kg
	94 m²
	 Argamassa especial
	12 litros de solo+1 litro de cimento+1 litro de cola
	5m²
	 Argamassa pronta
	Saco de 20 kg
	5m²
Fonte: Elaborado pelas alunas
Tabela 05: Valores para a cinta de amarração
	CINTAS DE AMARRAÇÃO
	MATERIAL
	TRAÇO
	RENDIMENTO
	 Pedrisco
	0,44 litros
	1m linear
	 Areia
	1,30 litros
	
	 Cimento
	0,44 litros
	
	 Ferro 3/16 ou 1/4
	2 barras por extensão, sendo 3 camadas por parede
	
Fonte: Elaborado pelas alunas
Tabela 06: Valores para o revestimento
	REVESTIMENTO
	MATERIAL
	TRAÇO
	RENDIMENTO
	 Gesso
	Saco de 50 kg – ½ cm de espessura
	10 m²
	 Emboço
	50 litros de massa – ½ cm de espessura
	10 m²
	 Azulejo
	5 kg de cimento cola direto na parede
	1 m²
	 Látex
	1 galão de tinta direto na parede
	15 m²
	 Verniz para tijolos
	1 galão direto na parede
	15 m²
	 Resina
	1 galão direto na parede
	15 m²
	 Rejunte
	1 kg de rejunte pronto
	5 m²
Fonte: Elaborado pelas alunas
Figura 06: Fundação e preparo para a coluna de sustentação
Fonte: Manual prático – Eco produções
Figura 07: primeiras fiadas e execução da coluna de sustentação
Fonte: Manual prático – Eco produções
Figura 08: Tipos de amarrações dos grampos e amarração das barras
 
Fonte: Manual prático – Eco produções
Figura 09: Tipos de amarrações dos grampos e amarração das barras
Fonte: Manual prático – Eco produções
7. TÉCNICAS CONSTRUTIVAS DO TIJOLO ECOLÓGICO MODULAR
7.1 FUNDAÇÃO E PRIMEIRAS FIADAS: Primeiramente se inicia a obra com o preparo do terreno, da madeira convencional, mas ao iniciar o processo de execução da função deve-se instalar as barras de ferro que formaram as colunas de sustentação da obra, ou seja essas barras serão concretadas a base da fundação (figura 03).
As colunas são responsáveis pela sustentação da construção realizada com o tijolo ecológico, essas colunas ocupam os furos, por onde passaram as barras de ferro fundidas a fundação. Ou seja, as colunas são embutidas nas paredes (figura 04). 
7.2 EXECUÇÃO DAS COLUNAS DE SUSTENTAÇÃO: Assim se prossegue o levantamento das primeiras fiadas; essas devem ser bem niveladas para uma boa precisão das paredes. Assim ao atingirem 50cm de altura deve-se fazer sulcos no tijolos; esses são feitos manualmente no canteiro da obra, e para sua execução utiliza-se uma serra circular; os sulcos devem ter profundidade suficiente para embutir os grampos que irão ligar as colunas entre si. Esses grampos podem ser amarrados de duas maneiras, em L ou em 
E quando as fiadas atingirem a altura limite das barras e a construção necessitar crescer, deve-se unir uma barra de ferro a outra através de uma amarração executada por arame, completando assim a altura desejada da coluna (figura 05 e 06). 
Finalizada as amarrações o tijolo deverá ser totalmente molhado para não aparecer futuras trincas e depois é só encher de concreto para cada furo que foi reservado para a coluna. Ao enchermos de concreto as colunas de meio em meio metro estamos evitando possíveis bolsas de ar, as quais podem comprometer a estrutura.
Figura 10: preenchimento da coluna de sustentação
Fonte: Manual prático – Eco produções
Figura 11: Esquema do assentamento e dissipação da carga
1 2
Fonte: Manual prático – Eco produções
Figura 12: Esquema da disposição das colunas de sustentação 
1 2		
Fonte: Manual prático – Eco produções
Figura 13: Tipo de formação para coluna de sustentação
Fonte: Manual prático – Eco produções
7.3 DISTRIBUIÇÃO DAS COLUNAS DE SUSTENTAÇÃO: São as colunas que sustentam a obra e os tijolos são para preencher os vãos, e a massa para o assentamento tem a função de regularizar e calçar os tijolos.
A primeira fiada deve ser assentada com massa convencional, porém as demais devem ser assentadas com a aplicação de cola (PVA), que acompanha a dilatação do tijolo, que por consequência também determina uma distância mínima de um a dois milímetros entre cada tijolo, evitando assim o surgimento de trincar (figura 07).
Figura 14: Material indicado para assentamento do tijolo
Fonte: Manual prático – Eco produções
Sem a devida massa para o calçamento, os tijolos podem se quebrar com o peso da estrutura. A interligação dos tijolos em múltiplos sentidos descarregam o peso da estrutura para as colunas de sustentação por toda a extensão da parede (figura 08).
As colunas de sustentação possuem dois módulos imprescindíveis, sendo as que se localizam nos cantos da edificação, e unem três furos; e os distribuídos ao longo da parede reta, que preenchem um furo. As colunas da parede reta deve diminuir de acordo com a quantidade de pavimentos; quanto mais pavimentos menor o espaçamento. Ou seja, quando se tem um pavimento é alocado uma coluna a cada 1m de distância, caso tenha um segundo pavimento se diminui 20cm, ou seja o espaçamento deve ter 80cm, e assim por diante; sendo a base a área reforçada. 
Porém, quando houver aberturas tais como portas e janelas, independente do espaçamento deve ser executada uma coluna de sustentação em suas laterais (figura 09).
E dependendo da carga aplicada a edificação, deve-se utilizar outros modelos de coluna para reforçar a estrutura, tais como a coluna sólida, executada pela junção de dois tijolos preenchidos ou as colunas vazadas, que podem variar para a junção de quatro tijolos com quatro furos preenchidos ou para a de seis tijolos com seis furos preenchidos, e ambos com o núcleo aberto para a concretagem (figura 10). 
Figura 15: Esquema de execução da cinta de amarração 
	
Fonte: Manual prático – Eco produções
Figura 16: Processo de proteção dos furos
1 2
Fonte: Manual prático – Eco produções
Figura 17: Fechamento de laje em um pavimento
1 2
Fonte: Manual prático – Eco produções
Figura 18: Fechamento de laje em um pavimento
3 4
Fonte: Manual prático – Eco produções
7.4 CINTA DE AMARRAÇÃO: No sistema construtivo modular as cintas de amarração substituem as vergas e contra vergas, garantindo a resistência da obra. Para as cintas de amarração é utilizado o tijolo canaleta. Os tijolos canaletas dispensam o uso de madeira. E quando não houver laje na obra é necessário a cinta de respaldo, a amarração aérea.
As barras de aço que saem das colunas são dobradas para dentro das canaletas e amarradas nas barras de aço horizontais dispostas sobrea a canaleta, e em seguida deve se isolar os furos para impedir o vazamento e ai sim as caneletas serão preenchidas de concreto (figura 11). Depois das canaletas concretadas, os cones deverão ser retirados para que as passagens dos furos fiquem livres. Esses furos devem evitar a retenção de umidade nas paredes (figura 12).
7.5 LAJE: Por fim vem a execução da laje, na qual possui dois métodos, uma para quando a obra é de um pavimento e coberta com laje, e outro para quando a obra possui mais de um pavimento. 
Para as obras de um pavimento as barras de aço das colunas deverão ultrapassar 50cm além d obra e dobradas para dentro da laje pré-moldada. Em seguida a laje é preenchida de concreto cobrindo as barras de aço. Assim todas as colunas ficarão presas a laje (figura 13).
E para as obras com dois ou mais pavimentos, uma das barras de aço de cada coluna é dobrada para dentro da primeira laje. As outras barras seguem para cima dando seguimento as colunas (figura 14).
Para finalizar no topo das lajes antes da concretagem, os furos deverãoser prolongados com canos de PVC. Se a laje for ficar exposta ao tempo, deve-se tapar os canos para evitar a entrada de água. Se o processo for temporário se aconselha tapar os canos com plástico fixados com elástico (figura 15).
Figura 19: Fechamento de laje em um pavimento
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Fonte: Manual prático – Eco produções
7.6 ACABAMENTO: Antes de aplicarmos qualquer resina ou tinta, devemos deixar as paredes livres de impureza. Para a limpeza das paredes pode-se utilizar uma palha de aço número zero. Depois que a parede estive bem limpa e seca, pode-se aplicar uma resina acrílica protetora ou uma camada de tinta.
Os tijolos também possuem frisos rebaixados nas bordas dos módulos, que como já mencionado trabalham em função a dilatação, mas também para facilitar a aderência dos materiais de acabamento (figura 16).
Nas junções dos tijolos também podemos usar a própria massa para fazer o acabamento. A massa para rejuntar pode ser a usada em azuleijos, a massa branca misturada a corantes ou simplesmente uma mistura de solo-cimento, ou se preferir aplicar uma camada de reboco, porém independente do material o visual dos tijolos à vista não fica comprometido. 
Figura 20: Frisos do tijolo ecológico modular
 
Fonte: Manual prático – Eco produções 
8. BIBLIOGRAFIA
TIJOX SOLUÇÕES SUSTENTÁVES. Disponível em: https://www.tijox.ind.br/. Acesso em: 17 de abril de 2022.

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