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Fratura Transtocanterica

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Disciplina: Traumatologia e Ortopedia 
Curso: Fisioterapia
Tema: fratura Transtocantérica 
O que é? 
São que fraturas que acontecem entre o trocanter menor e trocanter maior.
Esse tipo de fratura é classificada como extra-articulares, pois não ocorre dentro
 da cápsula articular, porém, ainda assim fica no grupo de fraturas do quadril. 
Como acontece a fratura Transtocanterica?
Acima de 90% dos pacientes que tem mais de 50 anos tem essa fratura após 
uma simples queda de lado com impacto direto no quadril. Portanto, pode
 ser queda no banheiro, ao levantar da cama, ao descer uma escada e etc
Quais lesões podem ocorrer? 
· Traumas associados ou doenças pré-morbidas podem coexistir com o diagnóstico de fratura. Por isso, é sempre importante investigar a causa da queda e ter um acompanhamento com clínico.
· Fraturas de rádio distal também pode acontecer quando você apoia a mão no chão na tentativa de parar a queda, porém o seu osso já está fraco ou a força é tão grande que acaba quebrando o rádio distal também.
· Fraturas de úmero proximal acontecem quando você cai de lado e não consegue reagir, assim podendo quebrar tanto o fêmur quanto o úmero proximal que fica no ombro.
· Enfermidades cardiovasculares ou neurológicas;
· Neoplasias primárias e doenças metastáticas;
Diagnóstico
Normalmente, na fratura transtrocanteriana você sentirá dor, uma perna ficará mais curta que a outra e ela vai rodar externamente. Então, esses são sinais clássicos de suspeita, porém o diagnostico é confirmado pela radiografia, também conhecido como raio x e além desse, pode ser complementado pela tomografia computadorizada.
Tratamento
Existe duas formas de tratamento, o conservador e o cirúrgico. 
No conservador o utiliza-se gesso e bota Robocop, porém o paciente fica muito tempo acamado, favorecendo assim as complicações pulmonares e úlceras. No conservador demora 6 semanas para calcificar o osso. 
Já no cirúrgico utiliza-se haster intramedular que geralmente favorece o retorno mais rápido do paciente as suas atividades. 
Em média de 24 a 48 horas após a cirurgia, o paciente é colocado em ortostase (em pé). 
Na haster simples, a liberações demora em média 6 semanas após a cirurgia. 
· Todo prognóstico dependerá do estado geral do paciente, do nível de calcificação do osso.