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Amaury Lopes Hissa Terceiro – T 34 IFMA – CAMPUS CODÓ A Semana de Arte Moderna de 1922 foi, sem dúvida, o marco inicial da estética moderna no Brasil. Esse evento, ocorrido em São Paulo no Teatro Municipal durante os dias 11 a 18 de fevereiro de 1922, representou uma ruptura com os padrões artísticos tradicionais. A Semana reuniu apresentações de dança, música, exposições e recitação de poesias. Ela chocou grande parte da população brasileira, por estar avessa ao tradicionalismo vigente, estabelecendo assim, novos paradigmas de arte. (1892-1988) (1890-1954) (1893-1945) Paulicéia Desvairada, obra de Mário de Andrade publicada em 1922, mesmo ano da Semana de Arte Moderna, foi um marco da literatura brasileira e traçou os alicerces da estética do Modernismo no país. A obra ícone do modernismo brasileiro foi publicada inicial e parcialmente nas páginas do jornal Correio da Manhã, em março de 1924, sob o título de Manifesto da Poesia Pau-Brasil. Para muitos estudiosos do tema, a segunda geração modernista representou um período muito fértil e rico para a literatura brasileira. Também chamada de “Fase de Consolidação”, a literatura brasileira estava vivendo uma fase de maturação, com a concretização e afirmação dos novos valores modernos. Além da prosa, a poesia foi um grande foco dos literatos. Temas nacionais, sociais e históricos foram os preferidos pelos escritores dessa fase. (1902-1987) (1910-2003) (1912-2001) Rachel de Queiroz (1910-2003) publica em 1930 seu romance intitulado O Quinze em que aborda sobre uma das maiores secas que assolou o Nordeste em 1915. Jorge Amado publica em 1931 O País do Carnaval: relata a vida de um intelectual brasileiro e suas considerações sobre o Carnaval e o tema da mestiçagem. FIM