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Revisar envio do teste: PSA 2022/1PSA 6937-00 CONTEÚDO Usuário lauraci.�gueiredo @aluno.unip.br Curso PSA Teste PSA 2022/1 Iniciado 16/05/22 22:51 Enviado 17/05/22 00:13 Data de vencimento 17/05/22 01:00 Status Completada Resultado da tentativa 10 em 10 pontos Tempo decorrido 1 hora, 22 minutos Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor. Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 Leia o texto a seguir. Crônica de um ano que nunca deveria ter existido Nove e dez da noite, eu no petshop para comprar fraldas para as minhas cachorras (aqueles tapetes para cães fazerem xixi). Peguei um pacote de tapetes, circulei um pouco pela loja, fui à fila do caixa. Tranquilo, meio avoado, estava pensando em “só Deus sabe” (na morte do genial Quino semanas atrás, talvez?) quando o moço da frente me disse algo que eu não entendi. Sabe, só depois de ter de usar essas máscaras contra a covid-19 é que eu me dei conta do quanto há de leitura labial na minha comunicação. Não sei vocês, mas eu me sinto bem mais surdo agora do que em fevereiro de 2020. Eu disse “Ãh?” ao rapaz, e ele repetiu o que tinha dito. Novamente eu não entendi. Mas, como das duas vezes em que ele falou olhava para baixo, eu pensei: “pisei um cocô de cachorro?”; “minha bermuda está rasgada?”; “deixei cair alguma coisa e ele está me avisando?”. Bem, não era nada disso. Da terceira vez, compreendi o pedido em tom de ordem: “Você pode ir mais pra lá?” Foi essa a pergunta dele, solicitando que eu me afastasse. Ele olhava para baixo enquanto falava porque estava me apontando as marcas na fila, aquelas que indicam que as pessoas fiquem a um metro de distância umas das outras. Mais que depressa, dei um passo para trás, constrangido pela minha distração. Em nenhum momento me ocorreu discutir com o rapaz ou querer ter razão (mesmo tendo achado seu tom um pouco ríspido); afinal de contas, fosse como fosse, ele estava certo. Essa é uma das medidas sanitárias necessárias neste momento e eu havia infringido (sem querer, juro!) uma regra. Voltei para casa triste. Pouco saio, vou aos lugares que preciso em horários de menor movimento, sempre estou com a droga da máscara. Voltei para casa cabisbaixo porque senti o que já desconfiava que aconteceria: eu achando que me olhavam como pessoa enquanto me viam como um mero transmissor de vírus. UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS 0,5 em 0,5 pontos http://company.blackboard.com/ https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout Resposta Selecionada: d. Independentemente do que a ciência diz, a pandemia trará um custo psicossocial muito maior do que estamos supondo. Nossas interações em sociedade, que nunca foram das melhores e nem eram livres de inúmeros problemas antes, vão piorar. Vamos ficar cada vez mais distantes uns dos outros fisicamente, e o vírus nos deu a todos a desculpa perfeita para ficarmos ainda mais imersos em nossa própria arrogância, carentes de afeição e fingindo que somos o máximo. Sei que o vírus está aí e que a pandemia é um fato sério. Mas, sei lá... O meu olhar de profissional de Humanas me vaticina que as doenças sociais podem ser ainda piores que a enfermidade física (com outros efeitos muito mais graves, para além dessa mera trivialidade que eu narrei aqui). Vamos migrar cada vez mais para a virtualidade das telas, enquanto a vida real, a vida de fato, presencial e tátil, a vida que vibra e que pulsa, que tem cheiro e que faz disparar hormônios, vai ficar, paradoxalmente, mais longe de nós. E o nosso país, então? É um contrassenso sem fim, né? Escolas e teatros fechados, mas aviões funcionando, trens, metrôs e ônibus lotados. Tudo que educa e faz pensar fechou. Tudo o que transporta as pessoas para servirem à lógica do capital continua funcionando. Em novembro de 2020, fui duas vezes votar numa escola em que não havia sequer aferição de temperatura. Estudar não pode, mas aglomerar para votar pode? Faz sentido? E assim vamos nós, rumo a uma pandemia eterna... E quem quiser aproveitar o pouco de paquera que nos resta, vá aos restaurantes nos próximos dias, antes que um novo tranca-rua nos enclausure outra vez. Os restaurantes são os novos points do flerte presencial, pois só lá as pessoas podem estar sem máscara – pelo menos enquanto comem. Não gosto do momento que estamos vivendo, não gostaria de voltar ao passado se pudesse (porque foram vários dos nossos comportamentos estúpidos de antes que nos levaram a estas dificuldades que estamos vivendo agora), e, principalmente, não faço a menor ideia de que armadilhas o futuro nos reserva. Morro de inveja das gentes que vomitam certezas nas redes sociais, da cor tendência do verão às mazelas da política. A vocês, meus parabéns. Seus simulacros são impressionantes. Espero que vocês sejam, nas suas vidas reais, pelo menos 5% do que pregam online. Disponível em <www.ondalatina.com.br >. Acesso em 16 fev. 2022. A partir das informações do texto, conclui-se que a partir do relato de um acontecimento banal, o autor faz uma crítica a vários aspectos da vida cotidiana e revela suas incertezas com relação ao futuro. Pergunta 2 Leia a charge a seguir, publicada em 7 de setembro de 2021, de autoria de Ivan Cabral. 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: a. I. O fundo do poço representa uma situação extrema de desesperança, derrota e desespero, entre outras ideias negativas. II. Uma visão otimista da sociedade brasileira é transmitida ao leitor, evidenciada pela bandeira que estampa a camiseta do personagem. III. A mensagem da charge é que o brasileiro já atingiu a situação negativa mais extrema possível. Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma em I, apenas. Pergunta 3 Leia o texto a seguir. A escola não é uma ilha. Inserida em um território, ela espelha a cultura local dentro das salas de aula e, também, in�uencia sua comunidade. A integração entre território e espaço escolar pode se dar de diversas formas e se transforma em processo educativo a partir do momento que propicia oportunidades de aprendizado para crianças e jovens. Para a socióloga Helena Singer, o uso do território como campo de pesquisa com base em diversas áreas do conhecimento, como geogra�a, língua portuguesa, história, entre outras, é a chave para um aprendizado mais signi�cativo: “Isso permite que os alunos estudem na prática conceitos mais abstratos e complexos que os professores podem elaborar futuramente”. Tal perspectiva também é essencial para que os alunos desenvolvam um senso de pertencimento. Segundo o britânico Tim Gill, uma das maiores referências em infância, em entrevista ao Cidades Educadoras, “a educação é um processo de crianças aprendendo a viver. É claro que elas precisam aprender a ler e escrever, ciências e literatura, mas elas também precisam aprender a ser cidadãs, a aprender como seu bairro se formou e qual a história da sua cidade”. Para que isso ocorra, no entanto, a escola 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: b. também deve se abrir como um espaço comunitário, oferecendo atividades culturais, debates, clubes, dentre outras oportunidades de participação. “Estudantes, professores e funcionários precisam se ver como parte de um coletivo, e a escola precisa reconhecer que tem uma missão: ser uma instituição que faça sentido para todos”, explica Helena. Disponívelem <https://labedu.org.br/escola-e-territorio-uma-integracao-entre-educacao-es colar-cultura-e-comunidade/>. Acesso em 16 fev. 2022 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. A integração entre escola e território em que está inserida possibilita desenvolver, nos alunos, o senso de pertencimento e a cidadania. II. A escola, como instituição de ensino formada por professores, funcionários e alunos, deve moldar a cultura local de modo que o conteúdo disciplinar seja transmitido e a comunidade progrida. III. A escola deve ser um espaço comunitário, propício a debates e trocas de saberes. É correto o que se a�rma em I e III, apenas. Pergunta 4 Leia o texto a seguir. Burnout: problema é reconhecido pela OMS e faz cada vez mais vítimas Em 2019, uma pesquisa da International Stress Management Association (Isma-BR) estimou que 32% da população economicamente ativa no país sofria de sintomas de burnout. Em outro levantamento, feito já na pandemia (em 2020), 44% dos brasileiros ouvidos disseram que o período de convívio com a covid-19 ampli�cou a sensação de esgotamento pro�ssional. Se formos transpor para números absolutos, daria algo em torno de 39,6 milhões de trabalhadores afetados. Em um ranking de oito países sondados, o Brasil ocupa a primeira colocação, à frente de Singapura (37%), Estados Unidos (31%) e Índia (29%). O assunto não passou batido pela 72ª Assembleia Mundial de Saúde, realizada em maio de 2019, em Genebra, na Suíça, com a participação dos 194 países-membros da Organização Mundial da Saúde (OMS), quando se decidiu revisar a de�nição de burnout na Classi�cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à saúde (CID). Antes, ele era descrito apenas como um “estado de exaustão vital”. Podia ser interpretado até como resultado de um infortúnio em casa ou na família. Na CID-11, que passou a vigorar em janeiro de 2022, ele ganha o�cialmente o entendimento mais aceito pelos especialistas, o de um esgotamento que é fruto do “estresse crônico no local de trabalho”. Embora conste na nova CID, o burnout ainda não tem status de doença. A OMS prefere situá-lo como “fenômeno ocupacional”. Ou uma síndrome, palavra que, na terminologia médica, se refere a um conjunto de sintomas, sejam eles físicos, psíquicos ou emocionais. Entenda os termos (e as diferenças) Burnout não é um mero cansaço. Saiba o que os pro�ssionais entendem pelas palavras abaixo. Cansaço: estado de fraqueza ou indisposição depois de um esforço físico ou mental. É algo normal, e tende a passar depois de uma boa noite de sono ou de um �m de semana. Fadiga: é uma sensação de cansaço persistente que costuma indicar uma doença — anemia, �bromialgia, depressão – a lista é extensa. Some após o tratamento. Burnout: é a exaustão física e mental provocada pelo trabalho — seja pela carga em si, seja pelo clima ou pressão do ambiente. Agora é tida como síndrome ocupacional pela própria OMS. Depressão: foi comparada pelo físico Stephen Hawking a um buraco negro. Gera angústia e prostração incontrolável. Sem tratamento, pode ser fatal. 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: b. BERNARDO, A. Burnout: problema é reconhecido pela OMS e faz cada vez mais vítimas. Veja Saúde, publicado em 23 fev. 2022. Disponível em <https://saude.abril.com.br/mente-saudav el/burnout-e-reconhecido-pela-oms/>. Acesso em 25 fev. 2022 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. O burnout é atualmente de�nido como uma doença resultante do estresse crônico e afeta 44% da população brasileira. II. A Assembleia Mundial de Saúde decidiu revisar o conceito de burnout na CID após estudos realizados na pandemia de covid-19, em que houve aumento da sensação de esgotamento pro�ssional, principalmente entre os pro�ssionais de saúde. III. O burnout pode ser provocado pela carga excessiva de trabalho ou pelo clima organizacional. É correto o que se a�rma em III, apenas. Pergunta 5 Leia os textos a seguir. Telescópio James Webb completa abertura e assume forma �nal Agora serão mais 15 dias para que o equipamento chegue ao seu destino a 1,5 milhão de quilômetros da Terra. Publicado em 09/01/2022 O telescópio James Webb conseguiu desdobrar perfeitamente no Espaço e assumiu sua forma �nal na noite deste sábado, 8, informou a Nasa. O procedimento foi concluído duas semanas após o lançamento, ocorrido no dia 25 de dezembro, e agora serão mais 15 dias para que o equipamento chegue ao seu destino a 1,5 milhão de quilômetros da Terra. "Duas semanas após o lançamento, o Webb atingiu seu próximo grande marco: os espelhos foram implantados e o telescópio de próxima geração tomou sua forma �nal. O próximo passo para Webb? Cinco meses de alinhamento e calibração antes de começarmos a obter as imagens", escreveu a Nasa no Twitter. Os espelhos foram enviados "dobrados" para o Espaço por conta do seu tamanho, já que não há foguete capaz de comportar tamanha envergadura. Por isso, ele foi enviado por um foguete Ariane 5 normal, mas precisa completar uma série de procedimentos no Espaço para entrar em funcionamento. Além dos espelhos, que têm cerca de seis metros de comprimento, o equipamento também abriu perfeitamente a base protetora do Sol de 21 metros, que manterá o telescópio sempre na sombra para conseguir captar imagens. O James Webb é o maior e mais caro telescópio já feito e nasceu de uma parceria entre a Nasa, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Canadense (CSA). O principal objetivo do equipamento é revelar as origens do Universo e conseguir "voltar no tempo" até 100 milhões de anos após o Big Bang. Disponível em <https://www.terra.com.br/noticias/ciencia/telescopio-james-webb-completa- abertura-e-assume-forma- �nal,d89950d1a327209990db354c7b8f6b5b6lbebs3v.html>. Acesso em 11 jan. 2022 (com adaptações). Telescópio James Webb, da Nasa, assume forma �nal no espaço; primeiras imagens devem chegar em 5 meses. O anúncio foi feito neste sábado (8) pela agência espacial americana. Lara Pinheiro - 08/01/2022 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: e. A Nasa, agência espacial americana, anunciou, neste sábado (8), que o telescópio James Webb, lançado ao espaço no dia 25 de dezembro, assumiu sua forma �nal, com a implantação dos espelhos. A previsão é de que o James Webb chegue ao seu destino, a cerca de 1,5 milhão de quilômetros da Terra, daqui a duas semanas. Astrônomos esperam olhar para trás no tempo até 100 milhões de anos após o Big Bang. O telescópio ainda será alinhado e calibrado. Só daqui a 5 meses a agência deverá receber as primeiras imagens dele, segundo anunciou na rede social Twitter: [...] Controladores de voo em Baltimore, no estado americano de Maryland, começaram a abrir o espelho primário na sexta (7), desdobrando o lado esquerdo como uma mesa suspensa. O espelho primário é feito de berílio, um metal leve, porém robusto e resistente ao frio, noticiou a agência de notícias americana Associated Press (AP). Cada um de seus 18 segmentos é revestido com uma camada ultra�na de ouro, altamente re�exiva da luz infravermelha. Os segmentos hexagonais do espelho, do tamanho de uma mesa de centro, devem ser ajustados nas próximas semanas, "para que possam se concentrar em estrelas, galáxias e mundos alienígenas que podem conter sinais atmosféricos de vida", disse a AP. [...] Disponível em <https://g1.globo.com/ciencia/noticia/2022/01/08/telescopio-james-webb-da- nasa-assume-forma-�nal- no-espaco-primeiras-imagens-devem-chegar-em-5-meses.ghtml>. Acesso em 11 jan. 2022 (com adaptações). Como base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas. I. O telescópio James Webb assumiu sua forma �nal em 8 de janeiro de 2022, quando chegou a 1,5 milhão de quilômetros da Terra. II. Após calibração e ajuste, o telescópio James Webb terá capacidade de captar imagensde até 100 milhões de anos após o Big Bang. III. O espelho do telescópio James Webb é composto de 18 segmentos hexagonais de ouro recobertos com uma �na camada de nióbio (Nb), que é um metal leve e robusto. É correto o que se a�rma em II, apenas. Pergunta 6 Leia os textos 1 e 2 a seguir. Texto 1 NFT: como funciona o registro de coleções digitais que já valem milhões de dólares Sistema opera como selo único para identi�car e vender objetos físicos ou virtuais. Tecnologia cria novo mercado milionário de arte, como no caso de obra digital leiloada por R$389 milhões. Rodrigo Ortega - G1 - 16/03/2021 Se já era difícil entender as obras de arte contemporânea, agora o público pode coçar a cabeça também ao contemplar uma nova forma de negociar estes trabalhos. Quem acompanha o mercado da cultura toma um susto por dia com os preços milionários de obras digitais. O combustível desse comércio turbinado tem três letras: NFT – "non fungible token" em inglês, ou token não fungível. É uma espécie de selo de autenticidade digital. O selo pode ser usado para itens físicos ou digitais (vídeos, fotos, gifs, códigos, áudios...). Com isso, colecionadores pagaram: ● US$69 milhões (R$382 milhões) por imagens do artista Beeple; ● US$2 milhões (R$11 milhões) por edições especiais do novo disco da banda Kings of Leon; 0,5 em 0,5 pontos ● US$208 mil (R$1,1 milhão) por um vídeo de uma jogada de LeBron James, entre outros. (...) O que é NFT? A palavra-chave dos tais "tokens não fungíveis" é justo essa que a gente não entende. Está lá no dicionário: fungível é uma coisa que pode ser substituída por outra da mesma espécie. Portanto, o "não fungível" é único. NFT é um selo digital associado a um item que garante a sua autenticidade. Por exemplo: em 2017, os artistas Matt Hall e John Watkinson criaram uma série de ilustrações de personagens chamados CryptoPunks. Cada imagem é associada a um NFT, que eles registram e colocam à venda. O comprador se torna o único dono da imagem. Antes de detalhar a tecnologia, o primeiro passo é entender o motivo de alguém querer ser dono de uma obra digital. A�nal, outras pessoas ainda podem baixar pela internet e copiar o arquivo in�nitamente. O segredo é comparar a colecionadores de obras de arte. Qualquer pessoa pode baixar para o seu computador ou celular uma imagem de "Guernica", de Picasso, ou a "Mona Lisa", de Da Vinci. Mas só uma pessoa pode ter o status e o prazer de ser a dona do quadro. (...) Disponível em <https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2021/03/16/nft-como-funciona-o-regi stro-de-colecoes-digitais-que- ja-valem-milhoes-de-dolares.ghtml>. Acesso em 04 fev. 2022. Texto 2 Quadro de Frida Kahlo leva 34,9 milhões de dólares e bate recorde latino 'Diego y Yo' foi vendida em Nova York e é agora a pintura latino-americana mais cara a ser vendida em um leilão, destronando Diego Rivera, marido da artista. Amanda Capuano - 17/11/2021 “Diego y Yo”, de Frida Kahlo, de 1949, foi vendido por US$ 34,9 milhões em um leilão da Sotheby's/Divulgação. Um dos famosos autorretratos da mexicana Frida Kahlo foi leiloado nessa terça-feira, 16, em Nova York, pela bagatela de 34,9 milhões de dólares (cerca de 191,2 milhões de reais, em cotação atual). Batizado de Diego y Yo, o quadro é agora a obra latino-americana mais cara a ser arrematada em um leilão internacional, recorde antes detido por The Rivals, do marido da própria, Diego Rivera (1886-1957), vendido por 9,76 milhões de dólares em 2018. Segundo The New York Times, o comprador foi identi�cado como Eduardo F. Costantini, o fundador de um museu em Buenos Aires que adquiriu a peça para sua coleção particular. (...) Resposta Selecionada: a. Disponível em <https://veja.abril.com.br/cultura/quadro-de-frida-kahlo-leva-349-milhoes-de- dolares-e-bate- recorde-latino/>. Acesso em 04 fev. 2022 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. A imagem do quadro apresentado no texto 2, ao ser usada em um meme ou em um gif, transforma-se necessariamente em um NFT e não pode mais ser reproduzida. II. Além dos altos valores, os exemplos de NFTs referidos no texto 1 têm algo em comum com obras de arte não digitais como o quadro de Frida Kahlo: o comprador torna-se o único dono da obra. III. Tomando-se por base o texto 1, pode-se deduzir que o comprador do quadro “Diego y Yo” adquiriu um NFT. É correto o que se a�rma em II, apenas. Pergunta 7 Leia o texto e a �gura a seguir. A cultura indígena brasileira é vasta e diversi�cada, ao contrário do que pensa o senso comum. Os historiadores estimam que, no início do século XVI, havia quatro agrupamentos linguísticos principais: tupi-guarani, jê, caribe e aruaque. Essas famílias linguísticas compartilhavam o mesmo idioma e culturas semelhantes. Antes da colonização, os índios que habitavam o território (hoje denominado Brasil) tinham uma cultura similar em alguns pontos, tais eram: organização social baseada no coletivismo; ausência de política, Estado e governo; ausência de moeda e de trocas mercantis; religiões politeístas baseadas em elementos da natureza; e ausência da escrita. A visão europeia sobre os povos indígenas foi, desde a colonização, etnocêntrica, a qual considera o modo de vida indígena inferior por não conter elementos considerados, pelos europeus, símbolos de civilização e progresso. No entanto, a antropologia e a sociologia contemporâneas já desmisti�caram essas análises preconceituosas, estabelecendo que as diferenças culturais entre os povos não são motivos para estabelecer-se uma hierarquia cultural. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cultura-indigena.htm>. Acesso em 25 fev. 2022. Disponível em <https://questoes.folhadirigida.com.br/provas/seducpa-consulplan-2018-prof essor--�loso�a-13870/14>. Acesso em 15 fev. 2022. Com base na leitura, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. O texto e a charge reconhecem a existência de diferentes pontos de vista, sem defender uma verdade absoluta de validade intrínseca. 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: c. PORQUE II. Embora a estrutura política e social dos povos indígenas, à época do descobrimento do Brasil, fosse mais rudimentar do que a dos colonizadores europeus, sua riqueza linguística e cultural era superior. A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa. Pergunta 8 Resposta Selecionada: b. Leia o trecho da reportagem a seguir. Desmatamento ainda acontece depois de tantos anos A perda da cobertura �orestal continua sendo tão preocupante quanto sempre foi. Embora as estimativas sobre o desmatamento da Amazônia variem conforme a fonte, existe um consenso de que 10% a 12% da �oresta em todos os países da região amazônica já tenham desaparecido. No Brasil, o desmatamento é medido anualmente pelo governo. A estimativa o�cial é que aproximadamente 18% da Amazônia brasileira já tenham sido desmatados. Os índices de desmatamento variam de um país amazônico para outro. Isso acontece principalmente porque variam também os fatores que ocasionam esse processo na região. No Brasil, por exemplo, é comum que o corte raso da �oresta seja feito para dar lugar às pastagens para o gado em fazendas de grande e médio porte. Já em outros países, normalmente a ocupação da �oresta se dá por pequenos agricultores. O desmatamento é particularmente acentuado em áreasadjacentes a centros urbanos, estradas e rios. No entanto, mesmo áreas remotas, onde não se conhece atividade humana, já mostram sinais de sofrer a pressão humana, principalmente em lugares onde existe mogno e ouro. Mas nem todo desmatamento é ilegal. Certa quantidade de desmatamento em propriedades privadas pode ser legal. De acordo com o Código Florestal do Brasil, cada proprietário de terra pode fazer corte raso de 20% da �oresta amazônica em sua propriedade, mediante autorização dos órgãos ambientais. Disponível em <https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/amazonia1/a meacas_riscos_amazonia/ desmatamento_na_amazonia/>. Acesso em 05 fev. 2022 (com adaptações). Sobre esse tema, assinale a alternativa correta. Pode-se dizer que existem dois tipos de desmatamento no território brasileiro: o ilegal (que fere a legislação) e o legal (que é realizado segundo o que permite a legislação). 0,5 em 0,5 pontos Pergunta 9 Leia o texto a seguir, publicado no site da Folha de Campo Grande em 5 de outubro de 2020. Impactos no equilíbrio ambiental e riscos de extinção As queimadas no Pantanal devem gerar impactos diretos e indiretos no bioma, incluindo falta de alimentos, desequilíbrio ambiental e risco de extinção de animais. É o que a�rma um relatório do Instituto Homem Pantaneiro (IHP). O documento foi anexado ao inquérito da Polícia Federal que investiga quatro fazendeiros por suspeita de iniciarem os incêndios que destruíram mais de 25 mil hectares do Pantanal, em Mato Grosso do Sul. O Instituto Homem Pantaneiro é responsável pela gestão de algumas reservas da Serra do Amolar, região considerada a mais preservada do Pantanal. De acordo com o documento, assinado pela doutora em Ecologia e Conservação Letícia Larcher e pelo médico veterinário Diego Viana, os animais do bioma podem sofrer com a exposição de predadores, alteração de fauna, �ora e alimentos, além de terem mudanças nos padrões de comportamento, migrações e na estrutura alimentar no ecossistema. Algumas espécies ainda podem ter o risco de extinção ampliado. Larcher, que também é coordenadora técnica do IHP, explica que o instituto recebeu um ofício da PF para ser anexado ao processo, pedindo algumas respostas sobre o Pantanal. Segundo a doutora em Ecologia e Conservação, espécies de plantas podem deixar de existir por um período de tempo, já que cada ser vivo reage diferente após o fogo. “Por exemplo, uma espécie de planta pode demorar mais para responder quando a chuva chegar do que outras. Um animal que está associado a essa planta vai precisar de ainda mais tempo para conseguir se adaptar ao local queimado”, explica Larcher. A especialista aponta que a exposição a predadores de animais que vivem no Pantanal também aumenta após o fogo, já que a queimada deixa a superfície na mesma dimensão. “Se pegarmos uma cotia, por exemplo, que é um roedor que se esconde em tocas, quando essas tocas são destruídas pelo fogo, ele precisa criar locais novos para se esconder de predadores. Sem local para fuga, elas �cam mais suscetíveis a outros predadores que não os já naturais”, a�rma. Alterações nos alimentos, padrões de comportamento e migrações dos animais também devem ocorrer, conforme a coordenadora técnica do Instituto Homem Pantaneiro. “Quando o fogo destrói uma área grande, o conteúdo nutricional dos alimentos para a fauna �ca prejudicado. Os animais que hoje procuram goiaba, por exemplo, que deveria estar �orescendo, não conseguem achar e precisarão repor de alguma outra maneira. Larcher ainda aponta que a tendência é de que o Pantanal tenha uma alteração na estrutura tró�ca - com alteração nas cadeias alimentares – com a tendência de colonização por espécies invasoras. “Se um animal perde sua base alimentar, ele vai procurar em outro local. Por exemplo, a onça, que se alimenta de cotias. As cotias precisam fugir para buscar uma nova alimentação e onde haja tocas para se esconderem de predadores. A onça, sem alimento, vai precisar deste ambiente natural também, deixando o que era antes habitado por ela, para espécies invasoras. As mudanças de como as espécies se relacionam também é um efeito direto do fogo, explica. Por �m, alguns animais que já estavam em risco de extinção também devem ter o perigo 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: e. ampliado devido ao fogo, conforme o documento encaminhado à Polícia Federal. “O tamanduá-bandeira é um exemplo que está em extinção e é muito lento, com densa pelagem, muito suscetível ao fogo. Ele ainda se alimenta de formigas, que �cam no solo. Se o solo pega fogo, do que ele vai se alimentar e como ele vai sobreviver, sem habilidade de locomoção?”, argumenta a especialista. Disponível em <https://www.folhacg.com.br/destaque/pantanal-impactos-no-equilibrio-amb iental-e-riscos-de-extincao>. Acesso em 03 fev. 2022. Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. A Serra do Amolar é uma reserva de responsabilidade do Instituto Homem Pantaneiro e, por isso, não foi atingida pelo incêndio. II. O desequilíbrio ambiental provocado pelas queimadas que castigaram o bioma afeta a fauna e a �ora e traz consequências graves na cadeia alimentar dos animais. III. Os fatores climáticos são os principais responsáveis pelos incêndios no Pantanal, que ameaçam a existência de espécies de plantas por um período, já que cada ser vivo reage de modo diferente após o fogo. IV. O tamanduá-bandeira está em extinção por ser um animal lento e não ter conseguido fugir do fogo que se alastrou no Pantanal. É correto o que se a�rma apenas em II. Pergunta 10 Leia o trecho do texto intitulado “Trabalho escravo contemporâneo”, do professor de sociologia Francisco Por�rio. O trabalho escravo, infelizmente, é uma realidade para muitas pessoas no Brasil e no mundo. Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que existem, no mínimo, 20,9 milhões de pessoas escravizadas, enquanto um levantamento promovido pela ONG estadunidense “Free the Slaves” estima um total de 27 milhões de pessoas que trabalham em condições análogas à escravidão no mundo. Existem duas convenções de trabalho da OIT, uma de 1930 e outra de 1957, que visam a regulamentar as condições de trabalho e erradicar o trabalho escravo. No Brasil, o artigo 149 do Código Penal Brasileiro de�ne as condições de trabalho análogo à escravidão que incluem o trabalho forçado e as condições degradantes de trabalho e prevê punições para quem for condenado pela prática de escravização e aliciamento de pessoas para trabalhos forçados. Vale ressaltar que a ONU e a OIT reconhecem o conceito de trabalho escravo disposto no Código Penal Brasileiro. Existe um ciclo do trabalho escravo que inclui: a miséria em que muitas pessoas se encontram; o aliciamento dessas pessoas com promessas de mudança de vida; e o trabalho que elimina as condições de desligamento entre o trabalhador e o patrão. Esse ciclo somente pode ser encerrado com a denúncia e a �scalização. Ciclo do trabalho escravo contemporâneo Por não ser uma prática legalmente aceita em quase todo o mundo e ser condenada por organismos internacionais, a escravização de pessoas pode ser resumida em um ciclo que se repete na maioria dos casos. Esse ciclo tem seis etapas cíclicas e uma única saída possível para que ele seja encerrado. Os tópicos a seguir explicam melhor como o ciclo do trabalho escravo funciona. Vulnerabilidade socioeconômica. As vítimas do trabalho escravo contemporâneo são pessoas com baixa renda ou desempregadas, geralmente com pouca instrução, que procuram uma saída para as condições precárias em que vivem. Muitas delas estão nas zonas rurais ou em pequenas cidades. Aliciamento e migração. Pessoas chamadas “gatos” são as responsáveis por aliciar as pessoas 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: b. em situações vulneráveis ao trabalho escravo. Como convencimento, os gatos prometem uma boa remuneraçãoe boas condições de trabalho. As pessoas aliciadas são levadas para longe de seus locais de origem, muitas vezes até para outros países. Essas pessoas acumulam, ao longo de sua trajetória, dívidas impossíveis de serem quitadas com o ordenado que receberão dos patrões. A primeira dívida é adquirida pela passagem que levará a pessoa até o seu local de trabalho. Muitas das vítimas são crianças, e uma grande parcela, de crianças ou não, é explorada sexualmente. Em muitos casos, a exploração sexual acontece sem sequer a vítima saber que estava sendo levada para a prostituição. Trabalho escravo. Ao chegarem aos seus destinos, as vítimas deparam-se com as reais condições a que serão submetidas. Condições degradantes de trabalho, alimentação e alojamento; aquisição de dívidas, além da passagem, com ferramentas, alimentação, alojamento; e a retenção dos documentos, até que as vítimas quitem as suas dívidas. Junto a todas essas violações dos Direitos Humanos, vem a baixa remuneração, que impossibilita que a dívida seja paga. Fuga. Em geral, existem casos de pessoas que conseguem fugir dos locais de trabalho e dos patrões criminosos que as escravizam. Essas pessoas colocam suas próprias vidas em risco, pois há os criminosos ligados ao trabalho escravo e ao trá�co de pessoas (os quais montam um arsenal) e vários capatazes para manterem as vítimas sob controle. Se as vítimas que fogem conseguirem êxito, elas poderão denunciar a sua situação para as autoridades, o que nos leva ao próximo ponto do ciclo. Fiscalização e libertação. Ao receber uma denúncia, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público, as polícias ou qualquer autoridade estatal têm o dever de acatar a denúncia e investigar aquilo que foi denunciado. Esse tipo de �scalização é importante, pois é o que leva à libertação das vítimas do trabalho escravo. Pagamento de direitos. No Brasil, os criminosos responsáveis pela escravização de pessoas podem sofrer até penas de reclusão. Além de qualquer punição legal, que pode, inclusive, ser branda, os condenados devem realizar indenizações pela situação gerada à vítima e pagamento de direitos trabalhistas retroativos, como salário mínimo compatível com a jornada trabalhada e com o que estabelece a convenção trabalhista que rege a função exercida. Também devem ser pagos direitos, como férias remuneradas, adicional de férias, fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS) e décimo terceiro salário. Vulnerabilidade socioeconômica.: Infelizmente, muitas vítimas do trabalho escravo retornam para as suas terras natais e para a situação de penúria em que se encontravam no início do ciclo, ou seja: o desemprego, a baixa remuneração, a miséria, a fome etc. No entanto, essa situação pode ser revertida com a atuação de setores (governamentais ou não) que promovam a erradicação do trabalho escravo ou a assistência às vítimas. Disponível em <https:/brasilescola.uol.com.br/sociologia/escravidao-nos-dias-de-hoje.htm>. Acesso em 31 jan. 2022 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho escravo contemporâneo é observado somente em países que utilizaram a mão de obra escrava durante o período de colonização, como o Brasil. II. Atualmente, a instalação do trabalho considerado escravo envolve um ciclo composto por variáveis que incluem a miséria e o desrespeito aos direitos humanos. III. O aliciamento e a migração constituem etapas cíclicas que caracterizam o trabalho escravo e envolvem a ação dos chamados “gatos”, que agem em grupos sociais vulneráveis. É correto o que se a�rma em II e III, apenas. Pergunta 11 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: e. Leia o texto a seguir. Para que serve o saber Mario Sergio Cortella Clarice Lispector, grande escritora nascida na Ucrânia e que viveu no nosso país, tem uma frase magní�ca que, sintetizada, dizia: “o melhor de mim é aquilo que eu não sei”. Isso signi�ca que aquilo que eu não conheço é a minha melhor parte. Porque aquilo que eu já sei é mera repetição. Aquilo que eu não sei é o que me renova, o que me faz crescer. O conhecimento é algo que reinventa, que recria, que renova. Essa noção é importante, pois estabelece a natureza da nossa relação com o conhecimento e suas nuances. O gênio, por exemplo, não é aquele que julga já saber. Gênio é aquele que sabe que não sabe tudo e continua na busca do saber. Gênio é aquele que se faz. O gênio não desiste de conhecer. Cuidado com gente que acha que já sabe, que já conhece. Cuidado com gente que acha que o conhecimento é algo a ser concluído. A�nal, para que serve o conhecimento? Qual é o poder do saber? Não podemos perder a perspectiva que a �nalidade do poder é servir. Servir à vida, servir a uma comunidade, servir às pessoas. Todo poder que, em vez de servir, serve a si mesmo, é um poder que não serve. O poder da informação, o poder da ciência, o poder da arte é servir. O que fazemos com o poder do nosso saber? Nós repartimos, partilhamos, o usamos para crescer? Ou eventualmente o utilizamos para dominar? Para tornar o outro ser humano menor? Para diminuir a vida? Conhecimento tem a �nalidade de servir à vida. Mas à vida de quem? De todas e todos. À vida coletiva. Disponível em <http://www.mscortella.com.br/para-que-serve-o-saber-artigo-de-mario-sergi o-cortella-7a>. Acesso em 03 fev. 2022. Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. O texto a�rma que o conhecimento não tem utilidade nem �nalidade na vida coletiva. II. O processo de conhecimento estabelece uma relação de natureza cumulativa de saberes, e, dessa forma, é �nito. III. O objetivo do texto é mostrar que mesmo os grandes escritores não sabem tudo e, por isso, suas obras não trazem conhecimento. IV. De acordo com o texto, o conhecimento é importante para servir à vida de todos. É correto o que se a�rma apenas em IV. Pergunta 12 Leia o texto e o infográ�co a seguir. Nióbio e grafeno: admiráveis materiais de um mundo novo O uso do grafeno e do nióbio tem impulsionado o avanço tecnológico no mundo e aumenta a demanda por esses materiais. O Brasil, pioneiro nas pesquisas com ambos, ocupa posição de destaque no cenário mundial. O grafeno é composto de nanopartículas de carbono e tem propriedades como alta resistência, �exibilidade, transparência e elevada capacidade de conduzir eletricidade e calor. O Brasil detém 90% do mercado mundial, o que sugere grande potencial de exploração do material pelo país. Material que não pode ser encontrado na natureza, o grafeno foi sintetizado pela primeira vez em 2004. Dois anos depois, pesquisadores da UFMG foram os primeiros a processar o grafeno por meio da esfoliação mecânica do gra�te. A partir daí, começaram a desenvolver outros métodos de produção do grafeno e, em 2010, o material começou a ser sintetizado por meio da esfoliação química do gra�te, processo que favorece a obtenção de maiores quantidades. Quem conta essa história é o professor Marcos Pimenta, do Departamento de Física da UFMG (...), que 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: c. pesquisa a mistura de grafeno e nanotubos de carbono com diversos tipos de materiais, a �m de melhorar as suas capacidades mecânicas. Os nanotubos de carbono são obtidos quando o grafeno é enrolado em cilindros nanométricos. “Um nanotubo de carbono é 100 mil vezes menor, em espessura, que um �o de cabelo”, compara Pimenta. Disponível em <https://ufmg.br/comunicacao/noticias/niobio-e-grafeno-admiraveis-materiai s-de-um-mundo-novo>. Acesso em 05 fev. 2022 (com adaptações). Potencialidades de uso do grafeno Disponível em <https://demin.ufmg.br/tcc/00007.pdf>.Acesso em 05 fev. 2022. Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. O grafeno é o único material natural que reúne as características necessárias para ser usado pela medicina no enfrentamento de sérios problemas de saúde, como no caso do câncer. II. O grafeno é um material que apresenta aplicação em diversas áreas, como a odontologia e as telecomunicações. III. Embora o grafeno seja fruto de uma tecnologia recente, o Brasil é uma das lideranças mundiais na pesquisa e na produção desse material. É correto o que se a�rma em II e III, apenas. Pergunta 13 Leia o texto a seguir. “Vacina” é eleita a palavra do ano de 2021 pelos brasileiros, diz pesquisa Expressão foi escolhida por 22% dos entrevistados, seguida por ‘esperança’, com 17% das preferências, ‘saúde’ e ‘recomeçar’. Pesquisa ouviu 1.200 brasileiros, entre os dias 6 e 9 de dezembro. G1SP – 17/12/2021 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: b. “Vacina” foi eleita a palavra do ano de 2021 por brasileiros ouvidos por uma pesquisa da consultoria Cause e do Instituto de Pesquisa Ideia. O levantamento foi realizado com amostra representativa da população brasileira de 1.200 entrevistas, entre os dias 6 e 9 de dezembro, e 22% dos entrevistados escolheram “vacina” como a palavra que mais representou o ano de 2021. Em segundo lugar os entrevistados escolheram a palavra “esperança”, com 17% das preferências, seguida por seguida por “saúde” e “recomeçar”. O resultado de 2021 coincide com a palavra do ano eleita pelo dicionário de Oxford (de língua inglesa): “vax”, uma abreviação para vacina que, segundo a publicação, foi usada 72 vezes mais esse ano em relação a 2020. "A vacina foi catalisadora da esperança de brasileiros e brasileiras em 2021. A simbologia de chegar a vez de ser vacinado alimentou a expectativa de dias melhores para os milhões que aderiram rápido ao processo de vacinação. Não que a vacinação tenha eliminado as incertezas da população brasileira, mas foi um grande passo de autoestima, saúde e esperança", a�rmou o presidente do Instituto de Pesquisa Ideia, Maurício Moura. Disponível em https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/12/17/vacina-e-eleita-a-palav ra-do-ano-de-2021-pelos- brasileiros-diz-pesquisa.ghtml?_ga=2.130408335.1214068104.164 2699292-280742830.1619727884. Acesso em 20 jan. 2022. Com base na leitura, assinale a alternativa correta. A introdução da vacina contra a COVID-19 no Brasil trouxe a esperança de dias melhores. Pergunta 14 Leia o texto a seguir. Entre gênios e vaias: os 100 anos da Semana de Arte Moderna “Os velhos morrerão!”, berrava, destemido, o poeta Mário de Andrade para o público que o vaiava durante seu discurso na Semana de Arte Moderna de 1922. A fala do escritor e a reação do público resumem bem o signi�cado do evento que mudou para sempre o panorama das artes brasileiras: o novo pedia, forçava passagem, mesmo que a plateia não estivesse pronta para tamanha revolução. Mas vamos entender melhor o que aconteceu até a célebre fala. E, claro, as repercussões do famoso evento. Marco do início do movimento modernista no Brasil, a Semana de 22, como também é conhecida, aconteceu no Theatro Municipal de São Paulo, entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, e reuniu artistas de diversas áreas. Inspiradas no cenário de renovação da arte ocidental e na vanguarda europeia, as obras apresentadas visavam a inserir novas tendências de arte no panorama brasileiro. Dessa maneira, conferências, recitais de poesia e apresentações musicais alternavam-se com exposições de arquitetura, escultura e pintura. O evento trouxe de�nitivamente a arte moderna para a realidade cultural brasileira. E sua in�uência é sentida até hoje na criação artística nacional. Como foi a Semana de Arte Moderna de 1922? A semana foi articulada e organizada pelo escritor Mário de Andrade, o também escritor Oswald de Andrade e o artista plástico Di Cavalcanti. Os eventos foram realizados no célebre e belo Theatro Municipal de São Paulo. 0,5 em 0,5 pontos No saguão, foi instalada uma exposição de escultura e pintura. As obras de artistas como Victor Brecheret, Di Cavalcanti e Anita Malfatti chocaram o público brasileiro, nada acostumado às novas estéticas e formas de representação que o modernismo propunha. Aliás, ao longo do evento, era comum ouvir burburinhos e vaias dos visitantes pelos corredores e salões do teatro. A Semana de Arte Moderna também teve espetáculos de dança, música, conferências e leitura de poesias. O intelectual e escritor Graça Aranha abriu o festival, no dia 13, com a palestra “A emoção estética da arte moderna”, recitando versos de Ronald de Carvalho e Guilherme de Almeida, seguido de canções executadas pelo maestro Ernani Braga. O auge aconteceu em 15 de fevereiro, quando o modernismo literário causou indignação e confusão no público, sobretudo a palestra de Mário de Andrade, “A escrava que não é Isaura”, que defendia o abrasileiramento da língua portuguesa, e a conferência do poeta Paulo Menotti del Picchia, sobre estética moderna. Durante seu conturbado discurso, Mário precisou berrar para ser ouvido em meio à gritaria. Por isso, decidiu ler seu manifesto na escadaria interna do teatro. Destemido, o poeta urrava para o público a famosa frase que �cou para a posteridade: “os velhos morrerão!”. Vinte anos mais tarde, o autor relembrou o episódio na obra “O Movimento do Theatro”, dizendo: “como pude fazer uma conferência sobre artes plásticas, na escadaria do Theatro, cercado de anônimos que me caçoavam e ofendiam a valer?”. O evento de encerramento foi focado em música, com a execução de três peças de Heitor Villa-Lobos. Em mais um fato que entrou para a história da conturbada semana, o maestro e compositor subiu ao palco calçando um sapato em um pé e um chinelo no outro. Como era de se esperar, foi vaiado. O público considerou a atitude desrespeitosa. No entanto, Villa-Lobos depois justi�cou-se, esclarecendo que se apresentou dessa forma porque estava com um calo no pé. De toda maneira, o fato faz parte da grande lista de choques, questionamentos e incômodos causados durante a semana por aqueles artistas jovens e revolucionários. Disponível em <https://blog.bb.com.br/semana-de-arte-moderna/>. Acesso em 08 fev. 2022 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. Segundo o texto, a repercussão e a receptividade do público na Semana de Arte Moderna foram surpreendentes, uma vez que movimentos de inovação estética usualmente são bem recebidos pelo público brasileiro em geral. II. Conforme o texto, Mário de Andrade, já desgastado, causou a fúria da plateia quando proferiu a frase “os velhos morrerão”, referindo-se à faixa etária do público dominante no evento. III. De acordo com o texto, o legado da Semana de Arte Moderna passa pela inserção das ideias vanguardistas europeias no cenário cultural e artístico nacional. É correto o que se a�rma em Resposta Selecionada: b. III, apenas. Pergunta 15 Resposta Selecionada: e. I. O valor, em reais, do ICMS pago no litro da gasolina é mais do que o dobro do pago no litro de diesel. II. Quando o consumidor compra o botijão de gás de cozinha por R$100,00, ele paga R$17,00 de impostos. III. Quando o consumidor abastece o carro com 20 litros de gasolina, ele paga quase R$70,00 de impostos. Leia, na figura a seguir, a composição dos preços da gasolina, do diesel e do GLP (gás de cozinha) em 22 de março de 2022. Com base na leitura e supondo que o consumidor pague cerca de R$8,00 pelo litro da gasolina, R$6,00 pelo litro do diesel e R$100,00 pelo botijão de gás de cozinha, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma em I, II e III. Pergunta 16 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: a. I. O texto expõe princípios estéticos que defendem a liberdade formal na expressão poética. II. O poeta posiciona-se contrao funcionalismo público e as ações governamentais, propondo a libertação do povo brasileiro. III. O poeta critica o engessamento da poesia e, para isso, cria versos com métrica (número de sílabas) e rima regulares. Em 2022, a Semana de Arte Moderna, realizada no Teatro Municipal de São Paulo, comemora 100 anos. O evento marcou oficialmente o nascimento do movimento modernista no país. Leia o poema abaixo, de Manuel Bandeira, um dos grandes nomes do Modernismo brasileiro. Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma somente em I. Pergunta 17 Observe o mapa a seguir. 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: d. I. Os dados revelam que o continente africano, no geral, apresenta melhores condições de vida para sua população. II. O número de desempregados na Grã-Bretanha é praticamente igual ao da Rússia. III. Entre os países representados no mapa, a África do Sul é o que apresenta maior índice de desemprego. Com base nas informações do mapa, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma em III, apenas. Pergunta 18 Leia o texto a seguir. A pandemia de covid-19 agravou um problema ambiental já sem controle: a produção e o descarte inadequado de plástico. Um trio de pesquisadores da China e dos Estados Unidos estimou que, do início da circulação do novo coronavírus até 23 de 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: d. I. A pandemia de covid-19 é responsável por dar origem ao descarte inadequado de plástico no mundo. II. O total de plásticos lançados nos oceanos em um ano corresponde a mais de um milhão de toneladas. III. A maioria dos plásticos não é biodegradável e, portanto, persiste no ambiente aquático e no seu entorno por muitos anos. agosto de 2021, 193 países tenham gerado 8,4 milhões de toneladas de materiais plásticos a mais do que o normalmente produzido. A maior parte (87% do total) corresponde a material de uso hospitalar. Outros 7,6% se devem à produção de equipamentos de proteção pessoal (essencialmente máscaras) e 4,7% a embalagens de produtos comprados on-line. De todo esse plástico extra, cerca de 25 mil toneladas devem chegar ao mar, o equivalente a 1,5% do que já é lançado nos oceanos anualmente. Usando modelagem computacional, o grupo do cientista ambiental Yanxu Zhang, da Universidade de Nanjing, na China, calcula que em três anos uma proporção importante desse plástico deve estar nas praias e no sedimento marinho e outro tanto no oceano Ártico. Disponível em <https://revistapesquisa.fapesp.br/danos-ambientais-da-covid-19/>. Acesso em 24 fev. 2022 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma em II e III, apenas. Pergunta 19 Fundado em 1909, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) vem criando um amplo acervo de registros e estudos relativos ao clima no Brasil. Parte desse acervo é o conjunto de registros diários das temperaturas máximas e mínimas medidas em muitas localidades do nosso país. Com os valores máximos e mínimos registrados a cada dia, é possível calcular os valores das temperaturas médias diárias e, também, as mais diversas médias, tais como médias anuais, médias mensais, médias para verão, para inverno, para outono ou primavera, entre outros. A figura abaixo apresenta a variação da média anual das temperaturas nas últimas 3 décadas, tanto para as temperaturas máximas registradas a cada dia quanto para as mínimas e suas médias. 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: a. I. As variações das médias anuais das temperaturas máximas e mínimas registradas na década de 1990 foram mais acentuadas do que as registradas nas décadas seguintes. II. As médias anuais das temperaturas máximas, mínimas e médias, no Brasil, vêm crescendo sistematicamente ao longo das últimas três décadas. III. A diferença entre a temperatura média máxima e a temperatura média mínima em 1989 é a mesma observada em 2000. Com base nas informações, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma em I, II e III. Pergunta 20 Em uma simples ida ao supermercado, notamos que os produtos sofrem variações de preço. Alguns desses produtos são considerados básicos para a alimentação de uma família e compõem a chamada cesta básica. Considere o gráfico a seguir, que indica a variação do custo da cesta básica na cidade do Rio de Janeiro. 0,5 em 0,5 pontos Terça-feira, 17 de Maio de 2022 00h13min50s BRT Resposta Selecionada: e. I. A menor variação do preço da cesta básica no Rio de Janeiro ocorreu entre novembro e dezembro de 2019. II. O menor valor da cesta básica ocorreu em janeiro de 2019. III. Em julho de 2020, o custo da cesta básica era um pouco mais de R$500,00. Com base no gráfico, avalie as afirmativas a seguir, referentes ao período representado na figura. É correto o que se afirma apenas em III. ← OK