Anatomia Do Hipotalamo

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ANATOMIA DO HIPOTÁLAMO 
 
 
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ANATOMIA DO 
HIPOTÁLAMO 
ANATOMIA ENDÓCRINA 
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ANATOMIA DO HIPOTÁLAMO 
 
 
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ANATOMIA DO 
HIPOTÁLAMO 
CONTEÚDO: YASMIN FRAGA DA SILVA ALVES 
CURADORIA: MARCO AURÉLIO PASSOS 
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ANATOMIA DO HIPOTÁLAMO 
 
 
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SUMÁRIO 
HIPOTÁLAMO ................................................................................................. 4 
Diencéfalo ................................................................................................................. 4 
Terceiro ventrículo.................................................................................................... 6 
Anatomia macroscópica ........................................................................................ 6 
Anatomia funcional ................................................................................................. 7 
Glândula pineal ...................................................................................................... 10 
REFERÊNCIAS ............................................................................................... 12 
 
 
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ANATOMIA DO HIPOTÁLAMO 
 
 
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HIPOTÁLAMO 
 
Imagem 1: Localização do hipotálamo. Fonte: Neuroanatomia. Martin, J.H. 4ed, 2013.
O hipotálamo é uma pequena estrutura 
diencefálica, que se situa ventral e ante-
riormente ao tálamo, separado deste 
pelo sulco hipotalâmico, e está relacio-
nado com o controle da atividade visce-
ral. Ele forma parte do assoalho e da pa-
rede do 3º ventrículo. É limitado lateral-
mente pelo subtálamo, anteriormente 
pela lâmina terminal e posteriormente 
pelo mesencéfalo. 
Diencéfalo 
O diencéfalo e o telencéfalo se desen-
volvem a partir do prosencéfalo. O dien-
céfalo, se localiza na região central do 
cérebro e é formado pelo epitálamo, tá-
lamo, hipotálamo e subtálamo. O dien-
céfalo atua como um centro primário 
para o processamento de informações 
sensoriais e controle autônomo. 
 
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ANATOMIA DO HIPOTÁLAMO 
 
 
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Imagem 2: Representação do diencéfalo e de seus componentes, com detalhe para os núcleos do tálamo e 
do hipotálamo. Fonte: Anatomia e Fisiologia de Seeley. Cinnamon, L. 10ed, 2016.
 
 
 
 
Diencéfalo Componentes Função 
Epitálamo 
Habênula Regulação dos níveis de dopamina 
Secreção de melatonina Glândula pineal 
Tálamo 
Tubérculo anterior Distribuição de impulsos sensoriais às áreas específicas do 
córtex 
Atua na integração da informação motora entre núcleos da 
base e cerebelo 
Participa do sistema límbico, mediando emoções 
Tem função na ativação cortical 
Estria terminal 
Pulvinar (polo posterior) 
Corpos geniculados me-
dial e lateral 
Hipotálamo 
Corpos mamilares Controle do sistema nervoso autônomo 
Regulação da temperatura corporal 
Regulação do comportamento emocional 
Regulação do equilíbrio hidrossalino e da pressão arterial 
Regulação da ingestão de alimentos 
Regulação do sistema endócrino 
Geração e regulação de ritmos circadianos 
Regulação do sono e vigília 
Integração do comportamento sexual 
Quiasma óptico 
Túber cinéreo 
Infundíbulo 
Subtálamo 
Zona incerta 
Regulação da motricidade somática Núcleo reticular 
Núcleo perigeniculado 
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ANATOMIA DO HIPOTÁLAMO 
 
 
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O terceiro ventrículo separa as duas me-
tades do hipotálamo. 
Terceiro ventrículo 
O terceiro ventrículo corresponde a uma 
cavidade abaixo dos dois ventrículos la-
terais e entre os tálamos direito e es-
querdo. As estruturas que compõe o di-
encéfalo são nomeadas baseado na sua 
posição em relação ao terceiro 
ventrículo. Esta cavidade se comunica 
com os ventrículos laterais pelos forames 
interventriculares (forame de Monro) e 
com o quarto ventrículo pelo aqueduto 
do mesencéfalo (cerebral ou aqueduto 
de Sylvius). No interior do terceiro ventrí-
culo se situa a tela coroide que produz lí-
quor, fluido aquoso incolor que é produ-
zido, armazenado e transferido entre os 
ventrículos. 
 
Imagem 3: Representação dos ventrículos do encéfalo: laterais, terceiro e quarto. Fonte: Anatomia Humana 
[série Martini]. Martini, F. 6ed, 2009.
Anatomia macroscópica 
Os núcleos hipotalâmicos são organiza-
dos em três zonas mediolaterais: 
• Zona periventricular 
• Zona lateral 
• Zona mediana 
A zona periventricular é mais medial e 
está envolvida no transportes de neuro-
hormônios produzidos no hipotálamo 
que se dirigem a adeno-hipófise, de 
modo a controlar sua atividade. 
A zona lateral mantém conexões com o 
sistema límbico (hipocampo, circuito de 
Papez, corpo amigdaloide e área sep-
tal), relacionando o hipotálamo às emo-
ções. 
A zona mediana do hipotálamo regula a 
liberação dos hormônios da neuro-hipó-
fise, ADH e ocitocina. Além disso, regula 
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ANATOMIA DO HIPOTÁLAMO 
 
 
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o sistema nervoso autônomo, o relógio 
biológico e o controle da vigília. 
 
Imagem 4: Representação das áreas do hipotálamo e de sua relação com a hipófise. Fonte: Anatomia Hu-
mana [série Martini]. Martini, F. 6ed, 2009.
Por outro lado, o hipotálamo pode ainda 
ser dividido em partes: 
• Parte anterior 
• Parte lateral 
• Parte ventromedial 
• Parte posterior 
Na zona anterior do hipotálamo se en-
contra o centro da termorregulação. Le-
sões nessa região podem ocasionar fe-
bre central. Na zona lateral se encon-
tram dois importantes centros: o da sede 
e o da fome. Lesões nessas áreas podem 
acarretar desidratação e anorexia, res-
pectivamente. Já na zona ventromedial 
está o centro da saciedade e, por isso, 
lesões que acometam essa área podem 
incorrer em hiperfagia. Além disso, na 
parte posterior se encontra os corpos 
mamilares relacionados com a memória. 
Anatomia funcional 
O hipotálamo regula o sistema nervoso 
autônomo e as glândulas endócrinas. Ele 
é o principal responsável pela homeos-
tase, controlando importantes proces-
sos, como: fome, sede, sexo. Além de 
exercer regulação térmica corporal. 
Além disso, o hipotálamo é o principal 
marca-passo do ritmo circadiano, exer-
cendo papel central na relação sono-vi-
gília. 
O hipotálamo secreta hormônios regula-
dores que controlam a atividade da 
adeno-hipófise: os hormônios liberado-
res (HL/RL), que estimulam a produção 
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de hormônios por ela, e os hormônios ini-
bidores (HI/IH) que impedem a síntese de 
hormônios hipofisários. Além disso, atua 
como um órgão endócrino ao liberar os 
hormônios ADH e ocitocina, produzidos 
pela neuro-hipófise. 
Hormônios Ação 
Hormônio liberador do hor-
mônio do crescimento 
(GHRH) 
Estimula a liberação do hormônio do 
crescimento. 
Hormônio inibidor do hor-
mônio do crescimento 
(GIRH) ou somatostatina 
Bloqueia a liberação do hormônio do 
crescimento. 
Hormônio liberador da tireo-
trofina (TRH) 
Estimula a liberação da tireotrofina 
(TSH), que libera hormônio tireoidiano 
(tiroxina). 
Hormônio liberador da corti-
cotrofina (CRH) 
Estimula a liberação do hormônio corti-
cotrópico (ACTH), que atua na adrenal. 
Hormônio liberador da go-
nadotrofina (GnRH) 
Libera hormônio luteinizante (LH) e hor-
mônio folículo-estimulante (FSH), que 
atuam nas gônadas. 
Hormônio liberador da pro-
lactina (PRH) 
Estimula a liberação do hormônio pro-
lactina. 
Hormônio inibidor da pro-
lactina (PIH) 
Inibe a liberação do hormônio prolac-
tina. 
 
 
 
 
 
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ANATOMIA DO HIPOTÁLAMO 
 
 
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Imagem 5: Controle do hipotálamo sobre os órgãos endócrinos, como a hipófise e a glândula suprarre-
nal. Fonte: Anatomia Humana [série Martini]. Martini, F. 6ed, 2009. 
O hipotálamo compreende as seguintes 
estruturas: corpos mamilares, quiasma 
óptico, túber cinéreo e infundíbulo. 
• Corpos mamilares: envolvido com 
a memória, haja vista a ligação 
destes ao hipocampo via fórnix 
• Quiasma óptico: compõe a via vi-
sual 
• Túber cinéreo: corresponde a uma 
massa de substância cinzenta 
• Infundíbulo: permite a ligação en-
tre o hipotálamo e a hipófise 
 
Imagem 6: Componentes do hipotálamo e as áreas em que ele é dividido. Fonte: Neuroanatomia. Martin, J.H. 
4ed, 2013.
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A glândula pineal via hipotálamo tem 
ação inibitória sobre as glândulas. 
Glândula pineal 
A glândula pineal é também chamada 
de epífise cerebral, está localizada 
próximo ao hipotálamo e à hipófise, infe-
rior ao esplênio do corpo caloso, contida 
dentro da camada inferior da tela coriói-
dea do terceiro ventrículo. 
 
Imagem 7: Localização da glândula pineal. Fonte: Anatomia e Fisiologia de Seeley. Cinnamon, L. 10ed, 2016. 
Além de antigonadotrópica, a pineal 
também atua sob a sincronização do 
ritmo circadiano de sono-vigília, na re-
gulação da glicemia, na regulação da 
morte celular por apoptose, tem ação 
antioxidante e atua na regulação do sis-
tema imunitário. 
A glândula é formada por lóbulos con-
tendo pinealócitos, que produzem o hor-
mônio melatonina, envolvido nas diver-
sas funções descritas acima. Nesse sen-
tido, na ação antigonadotrópica, a me-
latonina atua diretamente sobre a hipó-
fise, bloqueando a secreção de gonado-
trofinas (FSH e LH).
 
 
 
 
 
 
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Anatomia macroscópica
Divisão em zonas
Zona 
periventricular
mais 
medial
Envolvida com o 
transporte de 
neuro-hormônios 
produzidos no 
hipotálamo que 
atuam sob a 
adeno-hipófise
GHRH GIRH
TRH CRH
GnRH PRH
PIH
Zona lateral
faz 
conexões 
com o 
sistema 
límbico
relacionada 
com o 
controle das 
emoções
Zona Mediana
regula a liberação de 
hormônios da neuro-
hipófise, ADH e 
ocitocina
regula o 
SNA
Divisão em partes
Anterior
centro da 
termorregulação
Lateral
centro da sede e 
da fome
Ventromedial
centro da 
saciedade
Posterior
memória
Compreende as 
seguintes estruturas
Corpos 
mamilares memória
Quiasma óptico via visual
Túber cinéreo substância cinzenta
Infundíbulo
conexão entre 
hipotálamo e 
hipófise
Funções
Controle do sistema nervoso autônomo
Regulação da temperatura corporal
Regulação do comportamento emocional
Regulação do equilíbrio hidrossalino e 
da pressão arterial
Regulação da ingestão de alimentos
Regulação do sistema endócrino
Geração e regulação de ritmos 
circadianos
Regulação do sono e vigília
Integração do comportamento sexual
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REFERÊNCIAS 
MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 8ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. 1128p. 
MARTIN, John H.. Neuroanatomia. 4ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 526p. 
MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia funcional. 3ed. São Paulo: Editora 
Atheneu, 2014. 340p. 
DRAKE, Richard L.. Gray’s anatomia clínica para estudantes. 3ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2015. 1192p. 
 
 
 
 
 
 
 
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