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DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
MANUTENÇÃO DE RADAR RSM970S
RAD013
DISCIPLINA 8 – PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA 
ANUAL DO RADAR
RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Departamento de controle do Espaço Aéreo – DECEA
2017
Curso de Manutenção de Radar RSM970S
RAD013
Disciplina: Teoria de Radar Secundário
Organização e elaboração do conteúdo (2015):
Rosevelt Souza Valente CAP QOEA COM – CINDACTA III
Itamar Alves ferreira SO BET – DTCEA-SM
Miller de Freitas Barata 1S BET – CINDACTA III
Gleidson de Souza Soares 1S BET – DTCEA – FN
Revisão (2017):
 Uraci Ferreira Nogueira SO BET – CINDACTA II
Fábio Sampaio Peres 1S BET – CINDACTA II
2 / 179
O presente trabalho foi desenvolvido para uso didático, em cursos que são oferecidos pelo
Departamento de controle do Espaço Aéreo (DECEA). O seu conteúdo é fruto de pesquisa em
fontes citadas na referência bibliográfica, e que o(s) autor(es)/revisor(es) acreditam ser confiáveis.
No entanto, nem o DECEA, nem o(s) autor(es)/revisor(es) garantem a exatidão e a atualização das
informações aqui apresentadas, rejeitando a responsabilidade por quaisquer erros e/ou omissões.
RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
APRESENTAÇÃO:
Este material didático corresponde à disciplina Procedimentos de Manutenção Preventiva
Anual do Radar. O material foi elaborado a partir de assuntos selecionados especialmente para
orientar sua aprendizagem. A seguir você conhecerá os objetivos que deverá alcançar ao final da
disciplina/unidade e os conteúdos que serão trabalhados.
OBJETIVOS:
• Explicar a composição e o funcionamento do IRCB, da RFU, da Junta Rotativa (JTS), do
MMX, do STX2000, dos receptores do RSM970S e da ADU2000 (Cp). 
EMENTA: 
Procedimentos de Manutenção Preventiva Anual do Radar: IRCB; RFU; JTS; MMX; STX2000;
RECEPTORES; e ADU2000.
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
UNIDADE 1
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL DO RADAR
Os procedimentos de manutenção preventiva anual do RSM970S envolvem o radar em si e
seus equipamentos associados.
Esta manutenção é de nível base, a exemplo da manutenção semestral.
1.1. Partes e módulos do IRCB (Gabinete Interrogador/Receptor)
O gabinete I/R foi projetado para compor estações de radar secundário. Ele abriga, em um
armário duplo, dois canais idênticos fisicamente e separados eletricamente.
Suas principais funções são:
• realizar o chaveamento de RF entre os canais 1 e 2;
• realizar, dentro de cada canal, o desacoplamento de RF entre emissor e receptor;
• promover a capacidade de ajuste de fase de RF do canal diferença; e
• fornecer, aos equipamentos nele abrigados, todas as interfaces mecânicas, elétricas e de RF
com as fontes de alimentação DC, sistemas de arrefecimento a ar e sistemas de proteção
térmica.
Os equipamentos localizados no gabinete I/R estão discriminados a seguir e apresentados na
figura 1.
• Transmissor (TX) (item 1) – transmite os sinais de RF e é alimentado por fontes DC.
• Receptor (RX) (item 2) – recebe os sinais de RF provenientes da antena e é alimentado por
fontes DC.
• Gabinete IR ou, simplesmente, IRP (Interrogator Reply Processor) (item 3) – controla e
monitora os chaveamentos de RF, é alimentado por fontes DC e composto por:
◦ MMX (Modulador e Extrator Modo S); e
◦ DPC (Data Processing Computer).
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
O gabinete I/R oferece opções de conexão entre os equipamentos listados acima e
equipamentos externos ao gabinete.
1.1.1. Equipamentos Associados
O gabinete I/R possui interface externa com os seguintes equipamentos (figura 2):
• armário de distribuição de energia (EA2000), que fornece corrente alternada;
• RFU (Unidade de RF (Rádio Frequência)), que permitem a troca de sinais de RF com a
antena; e
• rede Ethernet local (LAN) para o switch supervisão e controle.
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Figura 1: Gabinete I/R. Fonte: ICEA,2007
RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
1.1.2. Descrição detalhada do IRCB
Fisicamente, cada canal I/R (interrogador/receptor) está localizado em uma das metades de
um gabinete de canal duplo, montado em uma estrutura mecânica comum (skid). Para assegurar a
Compatibilidade Eletromagnética (EMC), a parte inferior de cada metade do gabinete é equipada
com uma caixa de interface para todas as ligações externas. Excepcionalmente, o gabinete duplo
tem uma parte interna para as ligações diretas entre os canais (incluindo os links RF).
Cada canal é equipado com uma porta vazada na parte frontal e uma na parte traseira. Tais
portas estão posicionadas de modo que o ar da sala técnica auxilie no resfriamento dos
equipamentos.
Os componentes do gabinete I/R são apresentados na tabela a seguir.
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Figura 2: Equipamentos Associados. Fonte: ICEA, 2017
RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Item Nome do Equipamento Sigla Configuração Dentro do
Gabinete
1 Suportes mecânicos e
cabos incluindo:
CBW
(Wired
Cabinet)
01 por canal
2 Chaves Térmicas:
* S1 (limiar de falha); e
* S2 (alarme de
temperatura).
Ventiladores:
3 * Unidade de
Ventilação TX/RX; e
4 * Unidade de
Ventilação IRP.
5 Unidade de
Transferência de RF
RFU Montado atrás do canal 1
6 Fonte de Alimentação
DC
DCS 01 por canal
O bastidor I/R possui (figura 3):
• 01 painel metálico para suportar todos os componentes de RF da RFU, DPX e DPS;
• 01 conjunto de suportes metálicos deslizantes para segurar o transmissor (TX) e o Receptor
(RX);
• 01 conjunto de suportes metálicos para segurar a gaveta do IRP e uma gaveta de ventilação,
• 01 conjunto de suportes montados sob trilhos para segurar unidade de alimentação DC
(DCS) (item 6);
• 01 conjunto de interruptores térmicos S1 (item 1) e S2 (item 2);
• 01 filtro de corrente AC (item 7);
• 01 transformador 230 V /24 V (item 8);
• 01 relé K11 (item 9) e seus contatos auxiliares (item 10) para o canal 1, K21 para o canal 2;
• 01 relé K12 (item 11) para o canal 1, K22 para o canal 2;
• unidade de ventilação TX / RX (item 3);
• unidade de ventilação IRP (item 4); e
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
• os ventiladores (BLW) com a alimentação AC.
As unidades de ventilação são compostas como se segue (figura 4).
• Um filtro de pó (item 1) localizado no painel frontal
• Dentro da unidade do ventilador:
◦ 03 ventiladores (item 2) localizados na parte superior da gaveta; e
◦ 03 módulos de alarme.
• para a unidade de ventilação TX/RX (transmissor/receptor), adicionalmente:
◦ um filtro de pó localizado no painel traseiro (item 4); e
◦ uma tampa superior (item 3) para guiar o fluxo de ar para equipamentos que têm de ser
resfriados.
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Figura 3: IRCB. Fonte: ICEA, 2017
RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
A fonte de alimentação DC é composta como se segue (figura 5).
• Uma gaveta cabeada com:
◦ interruptor (ON/OFF) S1(item 1) ;
◦ indicador luminoso DS1 (item 2);
◦ indicador luminoso DS2 (item 3);
◦ contador de horas (item 4);
◦ um filtro de ar no painel frontal (item 5);e
◦ um filtro de alimentação AC (item 6).
• Uma fonte de alimentação TX/RX (item 7)
• Uma fonte de alimentação IRP (Processador de Interrogações e Recepções)/RFU (item 8)
A tampa superior (item 10) permite o acesso aos itens internos, deslizando para trás com a
ajuda do rebaixo (item 11).
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Figura 4: Gaveta de Ventilação. Fonte: Thales, 2005
RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
1.1.3. Principais Características
Características Físicas
• GABINTE I/R
◦ Altura: 1660 mm
◦ Largura: 1.200 mm
◦ Profundidade: 800 mm
◦ Peso: <300 kg
• As dimensões físicas dos equipamentos instalados no Gabinete I/R são apresentadas na
tabela a seguir.
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Figura 5: Fonte DCS. Fonte: Thales, 2007
RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Nome peso
(kg)
largura (mm) altura (mm) profundidade
(mm)
Unidade de 
Ventilação TX/ 
RX
11 483 132 500
Unidade de
ventilação IRP
7 483 88 300
Unidade de 
Transferência de 
RF
6 345 600 140
DCS 30 450 220 500
1.1.4. Características elétricasO Gabinete I/R pode funcionar com fontes de alimentação AC, cujas características são as
seguintes:
◦ Tensão: 230V 6% - 10%
◦ Frequência: 50Hz ou 60Hz
◦ Consumo: < 3kVA
• Fontes de alimentação DC dos equipamentos incorporados no armário fornecem as tensões
apresentadas na tabela a seguir.
Nota: as medidas das fontes PS 01 E PS 02 (power supply) são realizadas nos bornes de cada
unidade.
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
TENSÃO NOMINAL
IRP/
RFU/
TX PSU
TX/RX
PSU
IRP/
RFU/
TX
PSU
IRP/
RFU
PSU
TX/RX
PSU
TX/RX
PSU
IRP/
RFU/
TX
PSU
TX/
RX
PSU
EQUIPAMENTO
ALIMENTADO
+3,3 V +5 V +12 V -12 V +15 V - 15 V +28 V +50 V
RFU
Tolerância ±10%
Consumo
Máximo
200mA
Limiar de
Sobretensão
14,5 V
TX
Tolerância ± 5% ± 5% ± 5% ± 10%
±
10%
Consumo
Máximo
5 A 1,7 A 2,2 A 5 A 30 A
Limiar de
Sobretensão
7 V 16,5 V -16,5 V 32 V 60 V
RX
Tolerância ±0,5V ± 0,5 V ± 0,5 V
Consumo
Máximo
1,2 A 1,7 A 1,7 A
Limiar de
Sobretensão
5,75 V
17,25
V
-17,25
V
IRP
Tolerância 10,00% ± 10% ± 10% ± 10%
Consumo
Máximo
25 A 60 A 8,5 A 8,5 A
Limiar de
Sobretensão
4,5 V 7 V 18 V 18 V
INTERFACES
◦ Com o RFU
▪ Relé de controle RFU
▪ Alimentação DC de chaveamento: +12 V
▪ 600 mA (por relé)
▪ Pulsos > 15 ms
◦ Relé de monitoramento RFU
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
◦ Contato seco com terra comum para ambos os canais de (IRC 1, IRC 2)
• com 12 V DC (I =10 mA)
◦ Aberto = standby (caminho da RF ligado à carga)
◦ Fechado = online (caminho da RF ligado à antena)
• Interface com a unidade de ventilação
Cada ventilador controla um contato seco GO/NOGO
◦ GO = contato seco fechado
◦ NOGO = contato seco aberto
◦ Default = aberto
Na unidade de ventilação, os três circuitos de contato seco (3 ventiladores por unidade de
ventilador) pertencentes à mesma estão conectados em série à DCS, para fazer um circuito único de
contato seco ligado ao MMX (Modulador Extrator Modo S).
• Lógica de funcionamento do circuito de segurança da unidade de ventilação:
◦ GO = todos os contatos secos fechados
◦ NOGO = contato com, pelo menos, um contato aberto
◦ Default = aberto
◦ Tensão: 12 VDC
• Interface com THS2 (alarme de limiar – threshold)
◦ Contato seco fechado: quando a temperatura está abaixo do limiar no sensor.
◦ Contato seco aberto: quando a temperatura alcança ou excede o limite.
◦ Tensão: 12 VDC
• Interface com o DCS (GO / NOGO)
Esta interface está relacionada com os circuitos de contato seco “Global DC” e “AC” para
cada fonte de alimentação.
◦ 0 V: falha na alimentação
◦ 5 V (2 mA): alimentação OK
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Características ambientais
O Gabinete I/R pode funcionar com as seguintes características ambientais:
• Condições de operação
◦ Temperatura: 10° C a 40° C
◦ Umidade relativa: 80% (sem condensação)
◦ Altitude (metros acima do nível do mar): 3.600m (<650 hPa)
• Condições de armazenamento
◦ Temperatura: - 40°C a 60°C
◦ Umidade relativa: 40% a 90% (sem condensação)
◦ Altitude (metros acima do nível do mar): 10.000m (<650 hPa)
Características de operação
• Performance geral durante a transmissão
• Potência média (durante longo período de tempo) de radiação de espúrios e harmônicos, em
qualquer frequência fora da faixa de 1030MHz ± 180MHz: <-13 dBm
• Potência de saída no lado de fora do armário, na interrogação, na faixa de 960MHz –
1215MHz: <- 32dBm
• Perdas diferenciais no uplink entre os canais soma (Σ) e controle (Ω): < ± 0,2dB
• Perdas diferenciais no uplink entre a saída do transmissor e a saída do armário I/R: < ±
0,2dB
• Potência de pico mantida nos canais soma (SUM) e controle (CONTROL):
◦ 66dBm mantido ao longo de 32μs (correspondente a uma interrogação longa modo S); e
◦ 66dBm mantida durante 2 pulsos de 0,8μs separado com 1,2μs (correspondente a P1 e
P2).
• Potência média mantida por 4,8ms:
◦ 64dBm no canal soma; e
◦ 48dBm no canal controle.
• Potência média mantida por 750ms:
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
◦ 55,1dBm no canal soma; e
◦ 40dBm no canal controle.
• Potência média mantida por 2,66 s:
◦ 54dBm no canal soma; e
◦ 39,2dBm no canal controle.
• Potência média mantida por longo prazo:
◦ 53dBm no canal soma; e
◦ 38,5dBm no canal controle.
• Perdas no uplink entre a saída do transmissor e a saída do armário I/R (incluindo o
chaveamento de RF): < 1,3dB.
• Perdas no downlink entre a entrada do armário I/R e a entrada do receptor (incluindo o
chaveamento de RF):
◦ canais soma e controle < 1,3dB; (incluindo RF transição); e
◦ canal diferença (Δ): < 2dB incluindo DPS (Differential Phase Shifter) (1,4dB excluindo
DPS).
• Diferença entre os ganhos diferenciais de downlink soma/diferença dos canais 1 e 2, da
entrada da RFU para a entrada do receptor: < ± 0,1dB
• Variação de fase cruzada entre canais de downlink entre os canais soma e diferença da
entrada da RFU para a entrada do receptor: < 5° de pico a pico
• Diferença entre os diferenciais de fase soma/diferença nos canais 1 e 2 no downlink, da
entrada da RFU para a entrada do receptor: < 5° de pico a pico
1.1.5. Descrição funcional
As principais funções do Gabinete I/R são discriminadas a seguir:
• Comutação entre os canais 1 e 2
• Dissociação entre o transmissor e o receptor
• Ajuste de fase do canal diferença
• Funções de serviço para os equipamentos nele instalados:
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
◦ fonte de alimentação DC; e
◦ suprimento de ar arrefecido.
• Monitoramento da temperatura no gabinete
• Proteção térmica do gabinete
Essas funções são realizadas identicamente pelos gabinetes I/R dos canais 1 e 2.
1.1.6. Funções de RF
As funções de RF (comutação, dissociação e ajuste de fase) são executadas pela unidade de
transferência de RF (RFU) (Figura 9).
O fornecimento de alimentação DC para a RFU é desempenhado pela DCS (DC Supply)
(figura 6.).
Para o fornecimento da alimentação DC necessária aos equipamentos instalados no gabinete
I/R, a DCS é composta das duas fontes de alimentação independentes a seguir:
• Unidade de alimentação TX/RX (PS01 – Power Supply 01), alimentada pela fonte de
alimentação AC do gabinete de distribuição de energia, fornecendo:
◦ para TX: 50 V, 5 V, ± 15 V; e
◦ para RX: 5 V, ± 15 V.
• Unidade de alimentação IRP/RFU/TX (PS02), alimentada pela fonte de alimentação AC do
gabinete de distribuição de energia, fornecendo:
◦ para IRP: 5 V, ± 12 V, 3,3 V;
◦ para TX: 28 V; e
◦ para RFU: 12 V (via MMX).
Essas fontes de alimentação possuem proteção contra: sobretensão, sobrecarga, curto-
circuito, tensão reversa e sobretemperatura. Se uma falha desaparece, a fonte é recuperada
automaticamente.
Os seguintes resultados do BITE são transmitidos ao MMX:
• Global status DC para cada unidade de fornecimento de energia, NO OK se a tensão DC
fornecida não é correta; e
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
• AC status para cada fonte de alimentação.
Dois estados elétricos podem ser encontrados para cada sinal, são eles:
• 5V – fonte OK, 2mA; e
• 0V – alimentação DC com defeito.
A entrada de alimentação AC de um canal do gabinete I/R pode ser desligada pelo botão
ON/OFF, localizado na unidade de DCS. A lâmpada DS1 fica acesa quando o canal I/R está
alimentado.
1.1.7. Refrigeração dos equipamentos do IRCB
Esta função é desempenhada por:
• Unidade de ventilação TX/RX, utilizada para resfriar o transmissor e o receptor; e
• Unidade de ventilação IRP, utilizada para resfriar a gaveta IRP.
Nota: as fontes da DCS possuem seus próprios ventiladores.
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Figura 6: Fornecimento de alimentação DC. Fonte: ICEA, 2017
RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
O ar refrigerado entra no gabinete através do painel dianteiro, passando por um filtro de
poeira, é conduzido verticalmente para resfriar os equipamentos, especialmente radiadores no TX, e
enviado ao exterior pela parte traseira do gabinete I/R. Cada unidade de ventilação é alimentadacom 230VAC fornecidos pelo gabinete de distribuição de energia.
Cada unidade de ventilação transmite seu status através da DCS para o MMX.
Cada ventilador é monitorado por um sensor de efeito Hall, de modo a detectar a unidade
que não opera corretamente. Cada sensor transmite o status de seu ventilador associado através de
um circuito seco GO/NOGO.
• GO: circuito fechado
• NOGO: circuito em aberto
• Default: em aberto
Os três loops secos (3 ventiladores por unidade de ventilação), pertencentes à mesma
unidade (TX/RX ou IRP) são conectados em série na DCS, para fazer um único circuito seco ligado
ao MMX.
• GO: todos os circuitos fechados
• NOGO: pelo menos um circuito em aberto
• Default: aberto
A tensão utilizada pelo MMX para monitorar os circuitos secos é de 12 VDC.
1.1.8. Monitoramento da temperatura
Esta função é desempenhada pelo interruptor térmico S2 (alarme de temperatura), que deve
informar ao MMX e, respectivamente, ao IRC, através do DCS, o status do alarme de temperatura
do gabinete I/R. O switch térmico controla o circuito da seguinte forma.
• O circuito é aberto quando a temperatura excede o limite superior (60°C).
• O circuito é fechado quando a temperatura fica abaixo do limite inferior (40°C).
• A tensão utilizada pelo MMX e IRC, respectivamente, para alimentar os circuitos é de 12
VDC.
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
• Proteção térmica
Esta função é desempenhada pelo switch térmico S1 (limiar de falha) em associação com
relé K11. Ela evita o risco de incêndio em caso de aumento excessivo de temperatura no interior do
gabinete I/R.
O transformador T1 fornece 24VAC. O switch térmico S1 abre quando a temperatura
ultrapassa o limiar de falha de temperatura (85°C). K11 é, então, desativado´, cortando-se os
230VAC. DS2 está iluminado se S1 estiver na posição “T ° alarm”. A figura 8, a seguir, representa a
proteção térmica do gabinete I/R.
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Figura 7: Fornecimento de Ventilação e Monitoramento de Temperatura.
Fonte: Thales, 2007
RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
O reset manual do alarm de temperatura T ° alarm é feito por meio do apertar do botão
amarelo localizado na chave ação manual, em seguida é necessário reenergizar o gabinete I/R.
1.2. RFU (Unidade de Transferência de RF)
É a unidade responsável pela transferência de RF do IRCB para a junta rotativa e vice-versa.
A unidade de transferência de RF está localizada na parte traseira do IRCB canal 1 e tem
como principais funções:
• realizar o chaveamento de RF entre os IRCB 01 e 02 do RADAR RSM970S;
• realizar, para cada canal, o desacoplamento de RF entre transmissor e receptor; e
• promover a capacidade de ajuste de fase de RF do canal diferença.
A RFU possui interface com o IRCB e alimentadores (FD), que permitem a troca de sinais
de RF com a antena.
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Figura 8: Proteção Térmica do IRCB. Fonte: Thales, 2005.
RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Os circuitos de RF que compõem essa unidade estão fisicamente montados sobre uma placa
metálica retangular vertical, localizada na parte de trás do canal 1. Essa placa é fixada com duas
dobradiças à coluna direita do armário I/R, a fim de permitir o acesso à parte traseira do TX e RX.
1.2.1. Composição da RFU (figuras 9 e 10)
• um conjunto de três switches de RF bidirecionais, Σ (item 1), Ω (item 2), Δ (item 3), com as
cargas adequadas, carga Σ (item 4), carga Ω (item 5) e carga Δ (item 6);
• um conjunto de 6 circuladores (DPX) de RF, sendo três para o canal 01 e 3 para o canal 02
(item 7), com a carga adequada no canal Δ (item 8);
• um conjunto de dois tipos de defasadores, DH11 e DH12 (item 10), e um DH7 ajustável
(item 9), montados sobre o canal Δ e ligados ao RF switch; e
• opcionalmente, a RFU pode incluir três acopladores bidirecionais: Σ canal DH1 item (13),
canal Ω DH4 (item 12), canal Δ DH8 (item 11).
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Figura 9: RFU. Fonte: Thales, 2005.
RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
1.2.2. Principais Características da RFU
• Características físicas
◦ altura: 600 mm
◦ largura: 345 mm
◦ profundidade: 140 mm
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Figura 10: RFU. Fonte: ICEA, 2017
RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
◦ peso: 6 kg
• Características elétricas
◦ alimentação
▪ tensão: 12 V ± 10%
▪ consumo: 200 mA
▪ limiar de sobretensão: 14,5 V
• Interfaces
◦ relé de controle RFU
▪ alimentação DC de chaveamento: +12 V
▪ 600 mA (por relé)
▪ pulsos > 15 ms
◦ relé de monitoramento RFU
▪ contato seco com terra comum para ambos os canais de (IRC 1, IRC 2), com 12VDC
(I =10mA);
▪ aberto = standby (caminho da RF ligado à carga),
▪ fechado = online (caminho da RF ligado à antena).
• Caraterísticas ambientais
◦ Condições de operação
◦ temperatura: 10 ° C a 40 ° C;
◦ umidade relativa: 80% (sem condensação)
◦ altitude (metros acima do nível do mar): 3.600 m (<650 hPa);
• As condições de armazenamento
◦ temperatura: - 40 ° C a 60 ° C;
◦ umidade relativa: 40% a 90% (sem condensação);
◦ altitude (metros acima do nível do mar): 10 000 m (<650 hPa).
• Características de operação
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
◦ carga média de potência: ± 200W para o canal soma e ± 10W para os canais controle e
diferença
◦ tempo de comutação: < 35 ms
◦ isolamento entre os dois canais: > 70dB nas frequências utilizadas
◦ isolamento entre quaisquer duas das três portas de RF: > 70dB nas frequências utilizadas
• Características dos circuladores
◦ atenuação do sinal de RF nos canais soma controle e diferença: ± 0,3 dB.
◦ VSWR (Voltage Standing Wave Ratio) do sinal de RF nos canais soma, controle e
diferença: < 1,3 dB upstream <1,5dB downstream
◦ isolamento entre transmissor e receptor: > 20 dB.
• Características da DPS
◦ perda de inserção média, em todo a range de fase (incluindo cabos de interconexões e
conectores): < 0,6 dB.
◦ capacidade de mudança de fase manual para a frequência 1090MHz ± 3MHz: 270º
1.2.3. Descrição funcional da RFU
Os sinais de RF (Σ e Ω) provenientes do transmissor são dirigidos, respectivamente, para as
RF switches (Σ e Ω).
Os circuladores evitam que os sinais transmitidos sejam direcionados para o receptor.
As RF switches chaveiam os sinais de RF provenientes do transmissor para a antena ou a
carga. A carga do canal Σ foi projetada para absorver 200W de potência e a carga do canal Ω para
10W de potência.
Os sinais de RF (Σ, Ω e Δ) provenientes da antena são dirigidos, respectivamente, para as RF
switches (Σ, Ω e Δ). As RF switches chaveiam os sinais de RF provenientes da antena para o
receptor ou para a carga. Os circuladores conduzem os sinais recebidos apenas para o receptor e não
para o transmissor.
O canal Δ permite o ajuste de fase por meio de dois defasadores.
As figuras 11, 12, 13 e 14 mostram a interface de RF entre a RFU e o IRCB.
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Figura 11: Interface RFU do Canal Σ. Fonte: Thales,
2005.
Figura 12: Interface RFU do Canal Ω. Fonte: Thales,
2005.
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Durante a comutação de RF, cada RF switch biestável é monitorada e controlada por ambos
os canais, o que permite realizar a transição de um canal para o outro em caso de falha de um canal.
O controle da RF switch (figura 14) utiliza uma fonte dedicada de 12VDC (12V RFU),
fornecida pela DCS ao MMX para esta função. O MMX formata o pulso de 12V da fonte, para
transmiti-lo a uma bobina associada à RF switch, de maneira a posicionar e travar as conexões
necessárias na posição adequada.
Durante o monitoramento da RF switch, cada RF switch controla um contato seco auxiliar,
mecanicamente ligado aos contatos principais. Quando fechado, esse contato seco indica que o
canal está ligado à antena e, quando aberto, indica que o canal está ligado à carga. Cada switch é
conectada a ambos os MMX. Os contatos secos indicadores do posicionamento da RF switch não
permitem uma corrente superior a 10mA. A fonte de tensão utilizada pelo MMX para monitoraros
circuitos de contato seco é a de 12VDC.
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Figura 13: Interface RFU do canal Δ. Fonte: Thales, 2005
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O ajuste de fase do canal Δ é realizado por dois defasadores, que possibilitam ajustar o
deslocamento de fase entre canal Δ e a via de recepção do canal Σ, durante a operação de instalação
ou de manutenção, após a troca de um item do canal Σ ou Δ.
O defasador PS1 permite ajustar a fase entre o receptor do canal 1 e o receptor do canal 2,
devido à dispersão de fase dos duplexadores ou circuladores. O PS2 ajustável permite ajustar a fase
entre os canais Σ e Δ.
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Figura 14: Função de controle do RF Switch. Fonte: ICEA, 2018
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1.3. Principais Características da JTS (Junta Rotativa)
A junta rotativa tem como principais características:
• Características Mecânicas
◦ Dimensões totais: 1080 mm x 466 mm x 496 mm
◦ Altura: 1080 mm
◦ Diâmetro: 466 mm
◦ Peso: 60 kg
◦ Velocidade de rotação: 5 a 16.5 rpm
• Características elétricas:
◦ Junta de alto nível (Canal Cobertura Baixa – LC)
▪ Passband 2700 MHz - 2900 MHz
▪ VSWR < 1.25
▪ VSWR variação durante a rotação < 5 %
▪ Perda de inserção < 0.25 dB ± 0.05 dB
▪ Potência de pico 1.5 MW
▪ Potência média 4 kW
▪ Separação entre canais > 60 dB
◦ Junta rotativa baixo nível
Esta junta é composta de cinco vias. Duas para o radar primário e três para o radar
secundário.
▪ Canal de cobertura alta (J4)
▪ Banda Passante 2700 MHz - 2900 MHz
▪ SWR < 1.35
▪ Perda de inserção <1.70dB ± <0.15dB
▪ Potência de pico 5kW
▪ Potência média 60 W
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▪ Separação entre canais > 60dB
◦ Canais do radar secundário
As características são idênticas para os 3 canais.
▪ Canal ∑: conector J1
▪ Canal ∆: conector J2
▪ Canal Ω: conector J3
▪ Banda passante: 1030 MHz ± 5 MHz e 1090 MHz ± 5 MHz
▪ VSWR: ≤ 1.35
▪ Perda de inserção: ≤ 1.00 dB
▪ Variação da perda diferencial durante a rotação: | ∑- ∆ | ≤ 0.2dB e | ∑- Ω | ≤ 0.2dB
▪ Potência de pico: 5 kW
▪ Potência média: 150 W
▪ separação entre canais: ≥ 60dB
▪ Variação da fase diferencial durante a rotação: | ∑- ∆ | ≤ 5° e | ∑- Ω | ≤ 5°
Nota: A junta rotativa é desenhada para operar com pressão máxima absoluta de 2 bar.
• Conjunto sLiP-rinG (J6)
◦ 7 anéis polarizados de controle e sinalização (J6-1 to J6-7)
◦ Isolamento: ≥ 50 MΩ
◦ Pico de tensão entre anéis e anéis e terra: 48 VDC
◦ Pico de corrente por anel: 1.5 A
◦ 2 anéis de luz de atenção (J6-8 to J6-9)
◦ Isolamento: ≥ 50 MW
◦ Pico de tensão entre anéis e entre anéis e terra: 280 V r.m.s.
◦ Frequência: 0 to 66 Hz
◦ Pico de corrente por anel: 2 A
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• sistema de Codeur duplo (BRG)
◦ Sistema repetidor duplo 14- bits
◦ Power supply: 0 + 15 V e 0 + 5 V Transmissão serial
◦ Codificador óptico duplo (J8-J9)
• Características Climáticas
◦ Faixa de temperatura de armazenamento: - 55°C to + 70°C
◦ Faixa de temperatura de operação (com luz solar de 1 kW por m2): -40°C a + 55°C
◦ Faixa de umidade relativa: 0 a 95%
◦ Altitude máxima de operação: 0 a 3500 m
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1.3.1. Função da Junta Rotativa
O conjunto da junta rotativa foi desenhado para ser integrado a uma antena de navegação
aérea e consiste em:
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Figura 15: Junta Rotativa (JTS). Fonte: ICEA, 2018
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• uma junta rotativa de radiofrequência RF;
• uma junta rotativa slip-ring; e
• um sistema de repetidor de rolamento (brg).
Esse conjunto é projetado para operação contínua, fornecendo um caminho para a
transmissão e recepção de sinais de RF e outro para o trafego de sinais elétricos de baixa frequência
entre o interior da KT-Radar e a antena.
1.3.2. Equipamentos Associados
No equipamento radar, o transmissor (TX) e o receptor (RX) constituem a parte fixa da
estação, enquanto que as antenas primárias e secundárias, giradas por um mecanismo, constituem a
parte a móvel.
A linha RF, é capaz de acomodar quatro, cinco ou sete canais RF e está associada a um
mecanismo de adaptação. A figura 16 mostra uma junta rotativa equipada com codificadores versão
A, dois codificadores em um só corpo, e a figura 17 mostra uma junta rotativa equipada com
codificadores versão B, dois codificadores individuais.
• Baixo nível (LL) - Junta rotativa
A montagem da junta rotativa anular comum baixo nível (LL) consiste em três canais de ∑,
∆ e Ω (item 6) fixados sobre o chassi (item 23). As peças internas rotativas (item 18) estão ligadas
ao eixo (item 24) por espaçador e flange (item 16).
O elemento fixo (item 21) é conectado ao suporte (item 20), por meio da pressão radial
aplicada por três parafusos espaçados (item 22).
As entradas de canal de baixo nível J1, J2, J3 (item 7) e as saídas J1, J2, J3 (item 1) são
conectores coaxiais tipo N. Os canais de baixo nível são acessíveis através da remoção da saia (item
17).
• Drive Mecanismo de adaptação
A adaptação mecanismo de acionamento (item 3) assegura:
◦ as ligações elétricas entre o conjunto rotativo inferior J1, J2, J3 (item 7) e superior J1, J2,
J3 (item 1); e
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◦ a transmissão mecânica de rotação da antena, por uma interface mecânica entre o
mecanismo de acionamento e a parte móvel da articulação giratória, através de um eixo
oco (item 4).
• Sistema repetidor
É assegurado por dois tipos de codificadores óticos de 14 bits (item 12) montados em uma
caixa selada (item 14). A ligação elétrica é feita por conectores J8 (codificador 1) e J9 (codificador
2) (item 10). Um codificador óptico é acionado por um conjunto homocinético (item 11), que é, por
sua vez, ligado ao eixo (item 13).
Os codificadores ópticos são fixadas para o caso dimensionado (item 14) pelo flange (item
8). Este flange para o codificador 1 (mais baixo) é anexado ao processo escalonado por um pino
guia (item 9).
O codificador eletrônico é alimentado por uma fonte de alimentação externa. Ele recebe um
relógio externo (H) e um sinal externo (CH) e transmite sua posição de azimute de 14 bits, 1 bit
presença e 1 bit de paridade.
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Figura 16: Vista em Corte da Junta Rotativa (Codificador Ótico
Versão A). Fonte: Thales, 2005
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Figura 17: Vista em Corte da Junta Rotativa (Codificador Ótico
versão B). Fonte: Thales, 2005.
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1.4. MMX
1.4.1. Funções do MMX
O modulador extrator modo S (MMX) realiza as seguintes funções:
• gerencia a comunicação com outros equipamentos da estação de radar modo S, gerenciando
a interface com o transmissor (TX), o receptor (RX), gabinete I/R, o monitor local (LD), o
AA 2000, seus módulos internos e o MMX do outro canal;
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Figura 18: IRP. Fonte: Thales, 2005.
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• assegura a conversão analógico/digital dos vídeos brutos transmitidos pelo receptor; gera o
relógio básico para todas as funções da MMX;
• realiza o processo de gestão de tempo e espaço do radar;
• garante a transmissão das interrogações no momento dado pelo Processamento Radar Modo
S (MRP). (Modo S (Roll-Call) e SSR (All-Call))
Nota: a função MRP é realizada pelo DPC (Processador de Dados Radar)
• Garante a geração dos períodos All-Call (AC) e Roll-Call (RC) programado pelo MRP
(DPC).
• Garante o controle em tempo real de funções de processamento de sinal.
• Gerencia o BITE do TX/RX e do MMX.
• Controla o comando de comutação da RFU.
• Garante a sincronização de fluxo de dados entre o MMX e o MRP (DPC).
• Processamento de sinal de informação secundária
• Garante a detecção de pulsos secundários.
• Filtra os pulsos modo S.
• Garante a detecção das respostas secundárias.
• Gera a mensagem associada com cada resposta secundária.
• Filtra as respostas secundárias assíncronas.
• Garante a transmissão de mensagens deresposta para o MRP.
• Processamento de sinal da informação de modo S
• Garante a detecção de pulsos modo S.
• Garante a detecção das respostas modo S.
• Garante a decodificação das respostas modo S.
• Garante a detecção e a correção dos erros contidos em cada resposta modo S.
• Gera a mensagem associada com cada resposta modo S.
• Garante a transmissão de mensagens de resposta para o MRP (DPC).
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Em um canal de radar de modo S, o MMX executa processamento do sinal radar SSR e
modo S em conjunto com o software do MRP e do DPC.
O MMX executa processamento em tempo real. Seu objetivo operacional é, segundo
controles enviados pelo MRP, organizar interrogações de aeronaves e janelas de escuta associadas
em uma sucessão de períodos de All-Call (aquisição de aeronaves de modo S e vigilância das
aeronaves equipadas com transponders somente SSR) e períodos de Roll-Call (para vigilância e
vigilância reforçada de aeronaves modo S, incluindo dados link trocados no ATN), a fim de:
• gerar controles de modulação de interrogação SSR e modo S, bem como controles de
atenuação para o transmissor;
• gerar RSLS controles para o receptor; e
• calcular respostas SSR e modo S dos vídeos fornecidos pelo receptor e enviá-las ao MRP
para processamento adicional.
O MMX controla as switches da RFU após ter recebido um controle switchover (comutação)
do canal I/R associado ao seu DPC (MRP parte). Para fins de manutenção, ele também gerencia o
processamento em tempo real das informações BITE recolhidas de si mesmo e de outros
equipamentos de radar.
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1.4.2. Descrição funcional do MMX
O MMX exerce as seguintes funções, como mostrado em seu diagrama funcional na figura
19:
figura 19 ‒ Diagrama em Blocos Funcional do MMX. Fonte: ICEA, 2018.
• interface com equipamento externo IRP;
• gerenciamento de tempo de espaço (incluindo o período de all-call/roll-call);
• gera os controles do transmissor, receptor e RFU;
• gera o processamento de BITE;
• gera o processamento de vídeo pulso;
• gera o processamento de resposta SSR;
• gera o processamento de resposta do modo S; 
• realiza a interface MMX – MRP, como mostrado na figura 20, 
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• realiza a interface com equipamentos externos, que habilita o MMX para as tarefas a seguir:
◦ transmitir dados para a RFU alternar controles de RF;
◦ ao transmissor: controles de atenuação e modulação;
◦ ao receptor: controle RSLS teste do controle de sincronização;
◦ para o computador de manutenção local de exibição (Local Display, IRIS):
sincronização de pulso, sinais de presença de impulsos e resposta a sinais de presença;
◦ para o armário de antena: o relatório de inibição de transmissão;
◦ receber dados: da RFU: RF switch status; 
◦ receber do transmissor: relatórios BITE;
◦ receber do receptor: vídeos analógicos, sinal QRSLS e relatórios de BITE;
◦ receber dos acessórios do bastidor I/R: alimentação em corrente contínua, relatório de
DCS BITE, relatórios fan BITE, relatórios do sensor térmico BITE;
◦ receber da ADU: sinais de ACP e ARP, ADU GO/NOGO e codificador GO/ NOGO; e
◦ receber do armário de antena o controle de inibição de transmissão,
◦ gerar o relógio básico usado por todas as funções de MMX;
◦ monitorar vídeo analógico para conversão digital, resultando em relatórios BITE.
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
figura 20 ‒ Diagrama em Blocos Funcional do Gerenciamento Tempo e
Espaço. Fonte: ICEA,2018.
1.4.3. Principais Equipamentos Associados ao MMX (figura 21)
O MMX faz interface com os seguintes equipamentos:
• Receptor (SRX 2000)
O MMX transmite ao receptor os comandos para a função RSLS e os comandos de
sincronização BITE para a geração do sinal de teste do RX.
O MMX recebe do receptor os vídeos brutos (Log Σ, Log Δ e f(Δ/Σ)), o vídeo QRSLS e os
relatórios BITE.
• Transmissor (STX 2000)
O MMX transmite ao STX2000 a modulação de amplitude (AM), os comandos de vídeo de
modulação de fase (PM) e características de Consumo para gerar as interrogações programadas pelo
MRP.
O MMX fornece a sincronização de BITE e recebe os relatórios BITE do transmissor.
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figura 21 ‒ Equipamentos Associados ao MMX. Fonte: ICEA,2018.
A transmissão de mensagens entre o MMX e o DPC (MRP) é assegurada por um bus VME.
O MMX informa sua sobrecarga interna quando as comunicações com o MRP estiverem
saturadas e remove essa notificação de condição de sobrecarga interna quando as comunicações
com o MRP não estiverem mais saturadas.
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O MMX recebe a solicitação de inibição da transmissão do Armário de antena
(AA2000/AA2014), usando um contato seco. Esse contato é aberto quando a transmissão for
inibida. O MMX solicita ao DPC que não transmita nenhuma interrogação nos dois canais de
transmissão (Σ e Ω). Ele é fechado quando a transmissão for autorizada, isto é, o MMX autoriza o
DPC a transmitir interrogações. A inibição ou autorização da transmissão são relatadas ao DPC em
menos de 100ms após a solicitação do (AA2000/AA2014). O MMX, então, sinaliza ao AA
2000/AA2014 a configuração de inibição da transmissão, indicando se o MRP autorizou ou não a
transmissão.
O MMX transmite, para o LD (Display Local), as informações correspondentes ao comando
de sincronização, os pulsos, e as respostas SSR e modo S detectadas.
Quanto à RFU, a pedido do MRP, o MMX gera um sinal de controle para chavear cada uma
das três RF switches, informando, ao MRP, a posição delas a cada período de All-Call.
O MMX recebe, da ADU, o pulso de mudança de azimute (ACP), o pulso de referência de
azimute (ARP) e o status de ADU (codificador GO/NOGO e ADU GO/NOGO). Esta informação é
enviada pelo MMX para o MRP (DPC).
O MMX recebe, do sensor térmico (THS), o status da temperatura interna do gabinete I/R
(OK, pré alarme e alarme). Ele envia essas informações para o MRP (DPC).
O MMX é alimentado pela DCS. Ele recebe o status da fonte de alimentação CC e envia
essas informações para o MRP (DPC).
O MMX é resfriado pela unidade de ventilação do IRP do gabinete I/R.
O status de cada unidade de ventilação do gabinete I/R é transmitido para MMX, que envia
essas informações para o MRP (DPC).
Os cartões do MMX são instalados no interior da unidade IRP que está alojado no gabinete
I/R.
1.4.4. Composição do MMX
O MMX é um conjunto de cartões instalados na unidade IRP, conforme figura 22.
Tais cartões são:
• 01 cartão CESAME + BITE (item 1): dois cartões distintos com um painel frontal comum;
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• 01 cartão TEMPO PMC 96 (item 2);
• 01 cartão CORVETTE + BADC (item 3): dois cartões distintos com um painel frontal
comum;
• 01 CAMARO SSR (item 4); e
• Quando utilizar o modo S
◦ 01 CAMARO Mode S1 (item 5); e
◦ 01 CAMARO Mode S2 (item 6).
Os três cartões CAMARO são intercambiáveis. O software de aplicação de cada um deles é
carregado durante a fase de inicialização, após o MMX ser ligado.
Esses cartões são montados verticalmente e plugados na unidade IRP no painel de conexão
dos cartões do MMX. As conexões externas do IRP são redistribuídas em sua parte traseira.
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Figura 22: Cartões do MMX. Fonte: ICEA, 2018.
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As conexões do MMX ocorrem da seguinte forma:
• FACE FRONTAL (figuras 23 e 24)
Figura 23: Fonte: ICEA, 2018.
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figura 24: Fonte: ICEA, 2018.
nota: Conectores CAMARO: J4: SHARCNET, J5: MRS232D e J10: MJTAG
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• FACE TRASEIRA (figuras 25 e 26)
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Figura 25: Fonte: ICEA, 2018.
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figura 26: Fonte: ICEA, 2018.
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1.4.5. Principais Características
• Características físicas
Os componentes do MMX estão alocados na unidade IRP. As características físicas do IRP
são apresentadas a seguir.
◦ Altura: 443,70 mm
◦ Largura: 483,60 mm
◦ Profundidade: 421,90 mm
◦ Peso: Não aplicável
As cartas PCBs do MMX estão em concordância com padrão VME duplo Europeu.
• Características elétricas
◦ Alimentação
▪ +3.3 V DC ± 5%
▪ +5 V DC ± 5%
▪ +12 V DC ± 5%
▪ -12 V DC ± 5%
◦ Consumo
• 7,6 A na fonte de +3,3 V
• 14,3 A na fonte de +5 V
• 2,0 A na fonte de +12 V
• 1,2 A na fonte de -12 V
• Características ambientais
◦ Condições de utilização
▪ Temperatura: +10 °C a + 45 °C
▪ Umidade relativa: 80% (sem condensação)
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◦ Condições de armazenamento
▪ Temperatura: - 10 °C a + 60 °C
▪ Umidade relativa: 80% (sem condensação)
• Características operacionais
O quadro a seguir apresenta o máximo de respostas SSR BPD e respostas modo S por
recorrência na entrada do MMX, de acordo com as faixas dentro do intervalo de alcance do
equipamento.
range Número máximo de SSR BPD (par de
colchetes de detecção, ou seja,
coincidência de f1 e f2)
Número Máximo de
respostas em Modo S
0 to 50 NM 200 35
0 to 100 NM 250 40
0 to 150 NM 300 50
0 to 200 NM 350 55
0 to 256 NM 400 60
Quando esses valores são atingidos, os BPDs e as respostas em excesso são descartados e é
relatada uma sobrecarga interna do MMX correspondente àquela recorrência.
• O mapeamento de Hardware/Software ocorre a seguir:
◦ Um cartão TEMPO de partida e de controle;
◦ Um cartão CESAME + BITE que realiza a interface do VME com o DPC (CESAME) e
interfaces BITE;
◦ Um cartão CORVETTE + BADC que realiza a interfaces operacionais (BADC), de
vídeo e processamento do sinal;
◦ Um cartão CAMARO para processamento de resposta SSR;
◦ Duas cartas CAMARO para processamento de resposta modo S; e
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◦ Um Cartão TEMPO
▪ Cartão TEMPO
A inicialização do MMX é programada e gerenciada pelo cartão TEMPO. Essa inicialização
ocorre no momento em que se liga o MMX, depois de um reset no cartão TEMPO ou um reset
proveniente do DPC.
Após sua inicialização, o cartão TEMPO habilita a partida e a inicialização do firmware do
cartão CORVETTE e dos cartões CAMARO. A partida desses cartões é controlada via link de
controle. Todos eles iniciam, então, seus testes internos. Por meio do link o software do aplicativo é
carregado nos cartões CORVETTE e CAMARO, e os resultados BITE são transmitidos para o
cartão TEMPO. Este também controla a partida do CESAME via scharcnet.
No modo de operação, o cartão TEMPO dispara periodicamente uma mensagem, que é
transmitida para o link operacional (via crossbar), placa CORVETTE e cartões CAMARO. Essa
mensagem permite testar os links operacionais e coletar resultados BITE do CORVETTE e do SSR
CAMARO. Ela é recebida pelo cartão TEMPO e retransmitida para o cartão CESAME. Mensagens
ao MS CAMARO são transmitidas através da scharcnet Y.
Além disso, o cartão TEMPO garante a distribuição do relógio para os cartões CAMARO.
Esse relógio é recebido do cartão CORVETTE.
O cartão TEMPO assegura, também, a ligação entre o MMX e o MMX de outro canal,
através de um link serial para troca de dados em ambas as direções. As mensagens trocadas entre os
dois MMX anteriormente são recebidas pelo cartão CESAME e transmitidas ao cartão TEMPO.
• Cartão CESAME
Realiza a interface entre as placas da família CAMARO (TEMPO, CORVETTE,
CAMARO) e o DPC. A interface entre o DPC e o cartão CESAME é realizada através de um
barramento VME. Já a interface entre o cartão CESAME e os cartões da família CAMARO é
realizada principalmente graças ao cartão TEMPO, exceto para mensagens de resposta de modo S
recebidas pelo CESAME dos CAMARO MS1 e MS2 via scharcnet Y (através de cartão de BITE).
• Cartões de interconexões
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A família de cartões CAMARO comunica-se graças à crossbar, que é uma matriz de
interconexão programável. A matriz de cada cartão é programada durante a fase de inicialização.
Comunicações entre TEMPO, CORVETTE e CAMARO são realizadas via crossbar (por exemplo,
uma informação transmitida de TEMPO para CAMARO MS2 é enviada através da crossbar de
CORVETTE e CAMARO MS1).
A crossbar é usada para comunicação entre:
◦ cartões TEMPO e CORVETTE;
◦ cartões CORVETTE e CAMARO SSR;
◦ cartões CORVETTE e CAMARO MS1; e
◦ cartões CORVETTE e CAMARO MS2.
• cartão BADC
O cartão BADC garante as funções a seguir:
◦ conversão de vídeo analógico/digital
Cada vídeo (Log Σ, Log Δ, Log Ω) é convertido em sinal digital por dois dispositivos
separados conversor A/D. Os resultados de cada conversão por ambos os dispositivos é comparado,
permitindo declarar falhas se o resultado da conversão A/D for diferente.
• Interface de exibição (IRIS) local
Os pulsos SSR e modo S, as respostas SSR e modo S e os sinais de sincronização do LD
recebidos do cartão CORVETTE são armazenados em buffer para ser transmitidos ao vídeo local
(LD).
• Interface ADU
Sinais de ACP, ARP e GO-NOGO são recebidos da ADU e armazenados em buffer.
• Interface do transmissor garante:
◦ a interface para as modulações de amplitude SOMA e CONTROL e
modulação de fase SOMA, quando em Modo S.
◦ a transmissão dos comandos no barramento dedicado à atenuação
soma, CONTROL e IISLS; e
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◦ a recepção dos resultados BITE do transmissor no mesmo barramento dedicado.
Essa interface opera com um sinal de seleção ou sinais de disponibilidade de dados e
endereços; utiliza um barramento de endereços de bidirecional (4 bits + paridade); utiliza um
barramento de dados (8 bits + paridade).
A interface com o receptor garante:
transmitir em um barramento dedicado ao receptor os seguintes controles.
Habilitar ou desabilitar o RSLS no canal DIFFERENCE.
Habilitar ou desabilitar o RSLS no canal CONTROL.
Exibir valores dos coeficientes de CONTROL RSLS valor (K1) e valor
de diferença RSLS (K2).
Disparar BITE do receptor.
Limpar os resultados de testes.
Receber, no mesmo barramento dedicado, os relatórios de ensaios realizados pelo receptor.
Esse barramento dedicado opera como o barramento da interface do transmissor.
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Geração de relógio
Um relógio é gerado e distribuído ao cartão CORVETTE (para a função de gerenciamento
de tempo de espaço), para a função de conversão A/D do cartão BADC e para a placa TEMPO.
CorVette
O cartão CORVETTE garante as funções a seguir.
Função de gerenciamento de tempo.
Vídeo de impulsos de processamento.
O cartão CORVETTE distribui os pulsos de acordo com a sua detecção de tipo: SSR ou
modo de S. Pulsos SSR são transmitidos ao SSR CAMARO. Pulsos Modo S são transmitidos para
CAMARO MS1 ou MS2 de acordo com a disponibilidade de MS CAMARO para processar os
pulsos.
Cartão ssr CaMaro
O cartão de SSR CAMARO garante o processamento de resposta SSR. Pulsos para serem
processados são recebidos do cartão CORVETTE. Mensagem de resposta de AC SSR é retornada
para CESAME via crossbar dos cartões CORVETTE, TEMPO e o scharcnet.
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Cartões Ms CaMaro
Os cartões de MS (MS1 ou MS2) CAMARO garantem o processamento de resposta de
modo S. O processamento realizado por MS1 ou MS2 é rigorosamente idêntico. Pulsos para serem
processados são recebidos do cartão CORVETTE. Mensagens de resposta AC e RC modo S são
retornadas ao cartão CESAME via scharcnet Y.
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Cartão Bite
O cartão BITE garante as funções a seguir.
Coleta e adaptação elétrica de relatórios BITE de: ADU, alimentação DC, unidades de
ventilador (unidade de ventilador TX/RX e unidade de fan IRP), sensor térmico do gabinete I/R
relacionadocom pré-alarme de temperatura.
controle de inibição de transmissão recebido do controle da antena
Coleta do status de switches RF
Filtragem de relatórios BITE
Transmissão de controles ao RFU controle de antena
Interface no link scharcnet recebido dos cartões MS CAMARO
O cartão BITE recebe do cartão CESAME a comutação de controles para cada RF switch.
Esses controles são eletricamente adaptados e permitem fechar 3 microrrelés, que ativam os 12 V
RF que controlam as RF Switches de controle na RFU.
O cartão BITE adapta a confirmação de inibição de transmissão recebida
da placa CESAME para ser transmitida ao gabinete de controle da antena.
A filtragem permite evitar perturbações externas que podem induzir inoportunos alarmes
incorretos. A filtragem não leva em conta pulsos transitórios. Um pulso é considerado como
transição se for inferior a uma duração mínima (determinada por jumpers E1 e E2) ou não tiver
duração estável (determinada por jumpers E3 para E5). Detalhes sobre jumpers são dados no cartão
BITE com procedimento de remover e substituir.
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Essa função também permite a redefinição dos resultados BITE recebidos
no cartão BITE.
5.4. Procedimentos para medição do Sinal de Sincronismo e Oscilação
Os procedimentos para medição do sinal de sincronismo e oscilação estão descritos no
manual prático do módulo 13.
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Parte 2
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lARGURA DOS PUlSOS E DO ESPAÇAmENTO DE P1 E P3 NO mODO mSSR
Características dos pulsos de interrogação gerados pelo radar secundário
modos de Interrogação
O Radar Secundário RSM-970S possui quatro modos distintos de interrogações: modo 1,
modo 2, modo 3/A e modo C. Os modos de interrogação B e D não são utilizados atualmente.
Na figura 27, temos os valores de “i” para cada uma das seis perguntas que podem ser feitas
pelo radar secundário. Os modos militares são representados pelos números 1, 2 e 3, e os modos
civis pelas letras A e C. O modo militar 3 e o modo civil A são comuns, o modo C solicita a
informação de altitude de ambas aeronaves, civis ou militares.
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
figura 27 – Diferentes modos de Interrogação
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Entrelaçamento de modos
O radar secundário tem a possibilidade de interrogar alternadamente grupos de modos de
interrogação. Nós chamamos de entrelaçamento a uma série de grupos de modos de interrogação,
alternados ao ritmo da recorrência. É possível definir grupos de entrelaçamento para cada volta de
antena.
No exemplo da figura 28, o radar secundário emite permanentemente o
grupo de entrelaçamento Modo 3/A, Modo C e Modo 1.
figura 28 – Entrelaçamento de modos
Um outro modo de funcionamento pode ser possível. Esse modo consiste em emitir
alternadamente grupos de entrelaçamento a cada volta da antena. A esta configuração chamamos de
entrelaçamento de modos (figura 29).
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figura 29 - Emissões Alternadas por Volta de Antena
6.2. Procedimento para medida da largura de Pulso e Espaçamento de P1 e P3 no modo
mSSR
Os procedimentos para medida da largura de pulso e espaçamento de P1 e P3 no modo
MSSR estão descritos no manual prático do módulo 13.
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POTÊNCIA NAS VIAS SIGmA E ÔmEGA
Principais características do STX2000
Características físicas
Nome peS
o (kg)
largura
(mm)
altura
(mm)
profuNdIdade (mm)
soma
HPA
13 115 484 550
CONTR
OL HPA
7 133 244 550
INTERF
ACE DRIVER
7 133 234 520
Características elétricas
Interface Transmissor – Receptor
Cabo Coaxial: 50 Ω
Conector: Conectores SMA
Frequência: 1030 MHz
Interface Transmissor – Unidade de Processamento Cada sinal é transmitido a dois fios:
RS 485 simétrico
Nível: 0/+5V em uma carga de 120 Ω
Estado: 1= 5V on + sinal
Interface Transmissor – Diplexador
02 cabos coaxiais de 50 Ω (Σ e Ω) por canal
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Conectores: Conector fêmea tipo N no STX 2000 e no diplexador
Frequência: 1030 MHz
VSWR < 1.5
Interface Transmissor – Fonte DC
Cinco fontes de tensão reguladas por canal alimentam o STX 2000.
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 + 5 V (tolerância: 0, + 0.8 V), máx. 5 A
 + 15 V ± 5%, máx. 2 A
 - 15 V ± 5%, máx. 1 A
 + 28 V ± 5%, máx. 3 A
Ajustável entre + 50 V e + 55 V, ± 5%, máx. 30 A
Conectores: tipo macho no STX 2000
Interface Driver Module: 10 W com duty cycle médio de 5% no canal Soma e de 1% no
canal controle
Módulo soma HPA: 500 W com duty cycle médio de 5%
Módulo Control HPA: 80 W com duty cycle médio de 1%
Características ambientais
Condições de Funcionamento
Temperatura: + 10 °C a + 40 °C
Umidade Relativa: 80% (sem condensação)
Altitude (metros acima do nível do mar): 3600 m (650 hPa)
Condições de Armazenamento
Temperatura: - 10 °C a + 60 °C
Umidade Relativa: 80% (sem condensação)
Altitude (metros acima do nível do mar): 3600 m (< 650 hPa)
Características operacionais
Os seguintes valores são típicos.
Frequência operacional: 1030 ± 0.01 MHz
Potência de saída: 64.1 dBm nos canais Σ e Ω
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Duty cycle de 64% durante 2,4 ms no canal Σ
Duty cycle médio: 5% longo período
Pulsos de RF no padrão ICAO
IISLS operation no canal Ω
Atenuação da potência de saída variando de 0 dB a 12 dB ( Σ e Ω)
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Composição do STX2000 através da Observação do seu Diagrama em Blocos no modo S e
SSR
Apresentação
O transmissor STX 2000M foi projetado para ser usado em estações radar de controle de
tráfego aéreo (SSR ou Modo S). O transmissor Modo S foi projetado para equipar um Radar
Secundário de Modo S. Ele realiza a modulação e amplificação dos sinais de interrogação (SSR ou
Modo S) entregue às vias soma e controle (figura 30).
Figura 30 ‒ STX 2000
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É montado em no gabinete I/R e é composto por três módulos.
Módulo de Interface Driver (item 2)
High Power Amplifiers (HPA) (itens 3 e 4)
Um painel em branco (item 1) localizado na parte superior esquerda do
PA (item 4)
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Equipamentos Associados
O STX 2000M faz interface com os equipamentos a seguir.
Receptor
O sinal CW de 1030 MHz do Oscilador Local, o qual é gerado pelo RX, é
recebido pelo STX 2000M.
Unidade de Processamento
A função desta interface é transmitir os comandos de modulação da interrogação e os
comandos de sincronização de Bite da Unidade de Processamento para o STX 2000M. Os relatórios
de BITE são enviados a partir do STX 2000M para a unidade de processamento.
Gabinete I/R
Interface RF
Sua função é transmitir os sinais de RF Ômega e Delta para a antena
pelo diplexador.
Interface mecânica
O transmissor está instalado dentro do Gabinete I/R.
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Interfaces das fontes de alimentação
Sua função é fornecer alimentação DC (5 V, ± 15 V, 28 V, 50/55 V) do
CB (Gabinete I/R) para a STX 2000M.
Interface de refrigeração
O STX 2000M é resfriado pela unidade de ventilação TX/RX do gabinete
I/R.
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Figura 31 ‒Equipamentos Associados ao STX 2000
Descrição funcional
O STX 2000 é capaz de transmitir interrogações no formato Modo S, Modo 3/A, C e Modo
1, 2, nos canais Σ e Ω. Ele possui a capacidade de controlar a potência de saída de uma
interrogação, baseando-se no tipo de modo a ser empregado. O transmissor pode transmitir os sinais
de interrogação SSR (P1, P2, P3) e também os sinais de modo S (P1, P2, P4, P5, P6 curto e longo
com DPSK).
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
O transmissor está configurado de maneira a propiciar a transmissão do pulso P1 pelocanal
de controle Ω para permitir a implementação do IISLS.
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Figura 32 ‒ Interfaces entre os Equipamentos Associados e os Módulos
que Compõem o STX 2000.
funções do módulo Interface Driver
As principais funções do módulo interface driver são apresentadas a seguir.
Interface com as seguintes subfunções:
interface de processamento relacionado aos comandos de modulação, atenuação e relatórios
de BITE da Unidade de Processamento e ao despacho de controle dos módulos HPA;
armazenamento de todos os relatórios decorrentes de falha de funções
BITE dos módulos de HPA; e
envio de alimentação para os módulos HPA.
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Modulação de RF com os seguintes subfunções:
modulação do sinal do Oscilador Local vindo do Receptor (1030 MHz); e
pré-amplificação do sinal do OL, a fim de enviá-lo aos módulos HPA.
Funções internas de BITE do Interface driver
Função de modulação RF
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
O sinal de RF decorrente do Receptor (OL) é primeiro dividido por um divisor de duas
portas de forma que uma saída seja usada para permitir a detecção de sinal e a verificação da
presença do sinal de entrada. A outra alimenta um amplificador. A presença OL é monitorada por
um detector de RF, ligado a um acoplador localizado na entrada do sinal do OL no Interface Driver.
O sinal de saída é, então, dividido para os Σ e Ω. O canal Σ é composto por amplificadores
para garantir um ganho de amplificação e o formato ao sinal do oscilador local de acordo com
controle da carta de interface.
Para a realização da função DPSK, um modulador defasor é inserido na cadeia de
amplificação do canal Σ, introduzindo, ou não, uma defasagem de 0/180o no pulso P6. O controle
da modulação de fase é recebido da Unidade de Processamento do modulador DPSK, por meio do
cartão interface.
Um circulador de saída permite proteger o transistor de saída contra potência refletida com a
ajuda de uma carga simulada. A potência de saída é detectada através de um acoplador e um
detector de RF. A medição é utilizada pelas funções de BITE.
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Figura 33 ‒ Função Modulação
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Função Interface
A função de interface permite as seguintes tarefas.
Processar as modulações de amplitude e fase a fim de assegurar a coerência de comandos da
Unidade de Processamento, por meio de análises das larguras de pulso das vias Σ e Δ e da
presença de modulação.
Inibir modulações em caso de alarmes detectados nos módulos HPA:
» potência refletida na saída da via Σ;
» potência refletida na saída da via Δ;
» sobrecarga de modulação na via detectada pelo alarme de
temperatura de junção; e
» excesso de temperatura ambiente.
- Transmitir comandos para a função de modulação para formatação do sinal do OL,
realizando gerenciamento de um barramento de comando que permite a interface com a unidade de
processamento para os relatórios BITE e os comandos de atenuação. O BUS de comando opera:
» um sinal de seleção que requer ou sinaliza a disponibilidade de endereços e dados;
» um barramento de endereço bidirecional (4 bits + paridade); e
» um barramento de dados (8 bits + paridade).
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
- Realizar a interface com os módulos de HPA, a fim de:
» transmitir os valores de atenuação para os módulos soma e CONTROL HPA e para o modo
IISLS do barramento de dados;
» transmitir a ordem de validação para autorizar os módulos correspondentes HPA para
atender individualmente os valores de atenuação (Σ, Ω, IISLS);
» receber e memorizar os resultados do BITE dos módulos HPA; e
» distribuir alimentação DC para módulos HPA (+ 5 V, -15 V, + 28 V, + 50/55 V).
Figura 34 ‒ Função Interface
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Função de BITE
Alguns testes internos são feitos no módulo e para cada detecção de falhas. Uma mensagem
é preparada para ser enviada à unidade de processamento pelo barramento e um LED no painel
frontal indica a presença da falha. Estes sinais não estão relacionadas com:
temperatura ambiente;
presença do OL;
potência de saída;
fonte de alimentação;
presença dos módulos HPA;
time out nas larguras de pulso; e
presença de modulação.
Dois LEDs no painel frontal dão o estado do módulo. Ver tabela a seguir.
Verd
e
Aceso quando o módulo recebe a 5 V da fonte de alimentação,
Ver
melho
Aceso (com um atraso de 1 s), quando uma falha interna é
detectada, caso contrário não acende.
Medição da temperatura ambiente
Um sensor de temperatura mede a temperatura ambiente no módulo para detectar se ela
ultrapassa os 70°C (temperatura máxima estimada). Neste caso, um relatório de falha é computado
pela função BITE.
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Presença do Oscilador Local
O sinal do oscilador local é detectado por um diodo. O sinal detectado é enviado para a
placa interface que faz uma comparação com um nível mínimo. Abaixo deste nível, o oscilador
local é considerado desligado e a detecção de uma falha é gerada e escrita num relatório de BITE.
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Saída dos sinais de RF
Um acoplador e um detector na saída dos canais Σ e Ω permitem medir os níveis de saída,
que são comparados a um limite. Abaixo desse limiar, a saída é considerada como sendo perdida e a
detecção de uma falha é gerada e escrita num relatório de BITE.
Alimentação
A presença das tensões de entrada de 28 V e 55 V são testadas e, em
caso de falha, a detecção de uma falha é gerada e escrita num relatório de BITE.
Largura do pulso de saída
Quando uma modulação de amplitude das vias Ω e Σ é recebida da Unidade de
Processamento, um contador de tempo é iniciado. Se o tempo exceder a 2 μs em caso de uma
modulação da via Ω ou 40 μs em caso de uma modulação da via Σ, o pulso correspondente ao
comando é imediatamente interrompido por um tempo fixo. A detecção da falha é gerada e escrita
no relatório de BITE, interrompendo a modulação do canal Ω que permite limitar o ciclo de
trabalho.
Presença de modulação
Quando a modulação de amplitude da via Sigma não for recebida no tempo de 40 μs, após
um comando de atenuação da via Sigma, a detecção de uma falha é gerada e escrita no relatório de
BITE.
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Quando a modulação de fase da via Sigma não for recebida no tempo de 40 μs após um
comando de atenuação da via Sigma, a detecção de uma falha é gerada e escrita no relatório de
BITE.
Quando a modulação de amplitude da via Ômega não for recebida no tempo de 40 μs após
um comando de atenuação da via Ômega, a detecção de uma falha é gerada e escrita no relatório de
BITE.
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
funções do módulo soma HPA
O módulo soma HPA permite as seguintes funções.
Amplificação em alta potência dos sinais de RF da via Σ vindos do módulo
Interface Driver
Atenuação da potência de saída de 0 dB até 12 dB de acordo com um comando a partir do
Interface Driver
Funções de BITE
As funções do módulo soma HPA estão divididas nas seguintes subfunções.
Drive-dividing - permite a pré-amplificação e formatação do pulso do sinal de RF de
entrada. Um circulador é inserido depois do pré-amplificador, de maneira a protegê-lo da potência
refletida pelo divisor de 3 vias. A potência refletida é mandada para uma carga.
Os sinais de RF são divididos em 12 vias, que levarão os sinais para a amplificação.
Amplificação – é realizada por 12 transistores alimentados pelas 12 vias mencionadas
acima. Esta função permite a atenuação controlada pela função de atenuação do módulo. O primeiro
estágio é controlado por um sistema que formata os pulsos de acordo com os requisitos para pureza
espectral e tempo de decida. A função de amplificação permite a medidada temperatura do sistema,
que é usada para a detecção de sobrecarga de modulação pela função BITE.
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Combinação – o combinador do modulo soma HPA permite concentrar os sinais
amplificados vindos dos 12 transistores. Um circulador de saída protege o módulo contra potência
refletida e VSWR infinito. A potência refletida é detectada. Esta medida é processada pela função
BITE. Uma parte da potência transmitida é medida por um detector. Esta é processada pela função
BITE, de maneira a checar se a potência de saída está acima de um valor mínimo. Um filtro passa-
baixa reduz os níveis dos harmônicos e espúrios e um filtro passa-faixa permite respeitar o padrão
ICAO perto da frequência da portadora (+/- 60 MHz).
Atenuação – permite:
processar o código de atenuação recebido do Interface Driver e gerar os controles
transmitidos para a função atenuação; e
realizar o Built-In Test.
BITE – alguns testes internos são feitos no módulo. No caso de detecção de alguma falha,
um sinal é enviado para o Interface Driver e um LED indica a presença da falha. Esses sinais de
falha estão relacionados com as seguintes condições.
Temperatura ambiente – um sensor de temperatura mede a temperatura ambiente no módulo
para detectar se ela ultrapassa os 70° C (valor máximo estimado). Neste caso, um relatório de falha
é enviado para módulo Interface Driver e é escrito no relatório de BITE.
Sobrecarga de modulação – para a proteção do módulo é usado um detector sobrecarga de
modulação. Sinais de warning e alarm são gerados para o Interface Driver e escritos no relatório de
BITE. Para a proteção dos transístores contra a sobrecarga de modulação, quando um sinal de
alarme é gerado o Interface Driver para a modulação por um tempo fixo de tempo.
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Potência refletida na saída – o circulador de saída na carta de combinação permite medir a
potência refletida com um detector. Se a potência detectada excede um valor fixo, o sinal de erro é
gerado para o Interface Driver e um relatório de falha é escrito no relatório de BITE. Para a
proteção dos transistores contra a sobrecarga de modulação, quando um sinal de alarme é gerado o
Interface Driver interrompe a modulação por um tempo fixo de tempo.
Potência de saída – a potência é medida por um detector no combinador. O resultado é
comparado aos níveis de referência, de acordo com o comando de atenuação e a potência nominal
P0 (0 dB de atenuação). Quando, por uma atenuação dada, a potência de saída está fora do intervalo
de referência, o sinal de erro é gerado para o Interface Driver e levado em conta pelo BITE.
Alimentação – a presença das tensões de entrada de + 28 V e + 50/55 V são testadas e em
caso de falha, um sinal de erro é enviado para o Interface Driver e um relatório de falha é escrito no
relatório de BITE.
Presença do módulo – o sinal de 5 V é mandado de volta para o Inteface Driver. Um LED
vermelho no painel frontal dá o estado do módulo: aceso (com um atraso de 1 s), quando uma falha
interna é detectada, caso contrário ele não acende.
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Figura 35 ‒ Módulo soma HPA
funções do módulo CONTROl HPA
O módulo CONTROL HPA permite as seguintes funções.
Amplificação em alta potência dos sinais de RF da via Ω vindos do módulo
Interface Driver
Atenuação da potência de saída de 0 dB até 12 Db, de acordo com um comando a partir do
Interface Driver
Atenuação de 0 até 6 dB do IISLS
Funções de BITE
As funções do módulo CONTROL HPAestão divididas em cinco subfunções.
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Drive
Dividing
Amplificação
Combinação/atenuação
BITE
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Função de drive
Esta função permite a pré-amplificação e formatação do pulso do sinal de
RF de entrada.
Função de divisor
Os sinais de RF pré-amplificados são divididos por um divisor de 4 vias.
Função de Amplificação
A função de amplificação é realizada por 4 transístores, alimentados pelas
4 vias mencionadas acima.
Função de Combinação
A função de combinação possibilita concentrar os sinais amplificados vindos dos 4
transistores. O circulador de saída protege o módulo contra um VSWR muito alto. A potência de
saída é medida por um detector. Esta medida é usada pela função BITE de maneira a checar se ela
está acima de um valor mínimo. Um filtro passa-baixa reduz os níveis dos harmônicos e espúrios.
Função de Atenuação
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
A função de atenuação permite processar os códigos de atenuação recebido do Interface
Driver (controle e IISLS) e gerar os controles transmitidos para a função atenuação.
BITE
Alguns testes internos são feitos no módulo e no caso de detecção de alguma falha, um sinal
é enviado para o Interface Driver e um LED indica a presença da falha. Estes sinais de falha estão
relacionados com as seguintes condições.
Temperatura ambiente
Um sensor de temperatura mede a temperatura ambiente no módulo para detectar se ela
ultrapassa os 70° C (valor máximo estimado). Neste caso, um relatório de falha é enviado para
módulo Interface Driver e escrito no relatório de BITE.
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Potência refletida de saída
O circulador de saída na carta de combinação permite medir a potência refletida com um
detector. Se a potência detectada exceder um valor fixo, o sinal de erro é gerado para o Interface
Driver e um relatório de falha é escrito no relatório de BITE. Para a proteção dos transístores contra
a sobrecarga de modulação, quando um sinal de alarme é gerado o Interface Driver interrompe a
modulação por um tempo fixo de tempo.
Potência de saída
A potência é medida por um detector no combinador. O resultado é comparado aos níveis de
referência de acordo com o comando de atenuação e a potência nominal P0 (0 dB de atenuação).
Quando, por uma atenuação dada, a potência de saída está fora do intervalo de referência, o sinal de
erro é gerado para o Interface Driver e levado em conta pelo BITE.
Alimentação
A presença das tensões de entrada de + 28 V e + 50/55 V são testadas e, em caso de falha,
um sinal de erro é enviado para o Interface Driver e um relatório de falha é escrito no relatório de
BITE.
Presença de módulo
O sinal de 5V é mandado de volta para o Inteface Driver.
Um LED vermelho no painel frontal dá o estado do módulo: aceso (com um atraso de 1 s),
quando uma falha interna é detectada, caso contrário ele não acende.
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Figura 36 ‒ Módulo controle HPA
7.3. Procedimentos para medição da potência nas vias SIGmA e ÔmEGA
Os procedimentos para medição da potência nas vias SIGMA e ÔMEGA
estão descritos no manual prático do módulo 13.
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
TESTE DE DEfEITO DA TRANSmISSÃO (COmUTAÇÃO)
Operação do SRX2000 através do Conhecimento do seu Diagrama em Blocos funcionais
O receptor é parte de um sistema de radar secundário (que pode ser associado a um radar
primário). Ele amplia e processa as respostas dos transponders, a fim de torná-las utilizáveis pelos
equipamentos a ele associados.
Esse receptor processa os sinais recebidos da antena sobre os canais Σ (soma), Δ
(diferença) e Ω (controle), a fim de fornecer os seguintes dados necessários para o funcionamento
do extrator (parte que processa os dados de vídeo).
QRSLS: vídeo quantizado gerado a partir dos vídeos log Σ, log Ω e log Δ
OBA f (Δ / Σ): Off-Angle Boresight utilizado em operação Monopulso. Ele define a posição
angular do um alvo detectado no feixe principal canal de Soma.
Vídeo Log: Log Σ, Δ Log e Log Ω
O receptor também inclui um circuito de testes. Estímulos internos são gerados a partir de
um oscilador, na mesma frequência em que os sinais recebidos da antena (1090 MHz), através de
acopladores localizados nas entradas de RF Σ, Δ e Ω.Esses estímulos simulam as diversas funções
do receptor e circuitos de detecção nas saídas de vídeo do receptor.
O receptor envia o sinal de frequência do oscilador mestre (1030 MHz) para o transmissor.
O sinal gerado pelo esse oscilador mestre é estado permanentemente.
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Equipamentos Associados
O receptor faz interface com os equipamentos a seguir.
Um armário interrogador/receptor de onde vêm os sinais de energia DC e
os sinais de RF (Σ, Δ, Ω).
Um transmissor que recebe o sinal do oscilador local do receptor.
Uma unidade de processamento/controle:
que recebe os vídeos (quantificados e analógico) e os resultados do BITE do receptor; e
que envia para o receptor os sinais de controle operacional.
Uma tela de manutenção radar a fim de exibir vídeos do receptor.
Figura 37 ‒ Equipamentos Associados ao SRX2000
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Composição do SRX2000 através da observação de seu diagrama em blocos
O receptor consiste em uma única unidade com conectores na face frontal e posterior, além
de conectores de teste em um painel lateral. Não há controle na face frontal (figura 38).
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Conectores do Receptor
figura 38
Principais características
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Características físicas
Altura: 444 mm
Largura: 120 mm
Profundidade: 460 mm
Peso: 13 kg
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RAD013 – Manutenção de Radar RSM970S
Características elétricas Alimentação
Tensão:
- +15 V DC ± 0,5
- -15 V DC ± 0,5
- +5 V DC ± 0,5
Consumo:
2.5 A na fonte de +15 V
2.0 A na fonte de -15 V
1.5 A na fonte de +5 V
Características ambientais
Condições de utilização
Temperatura: +10 °C a + 45 °C
Umidade relativa: 80%.
Altitude: 0 a 3 000 m
Condições de armazenamento
Temperatura: - 10 °C a + 60 °C
Umidade relativa: 80%
Altitude: 0 a 10 000 m
Características operacionais
Range Dinâmico eficiente de -20 dBm a -80 dBm
Valores típicos
Frequência do sinal recebido: 1090 MHz ± 3 MHz
Frequência intermédia: 60 MHz
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Banda passante de -3 dB: ≥ 8 MHz
Impedância de entrada em todos os 3 canais: 50 Ω
Frequência do oscilador local: 1030 MHz ± 10 kHz
Sensibilidade: ≤ - 88 dBm
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Descrição funcional
Os sinais gerados pelo receptor são os seguintes
Sinais log Σ, log Δ e log Ω, que são obtidos através da amplificação
logarítmica.
Sinal QRSLS, determinado pela comparação dos sinais de vídeo logarítmicos:
log Σ e log Ω; e
log Σ e log Δ.
A comparação entre Σ – Ω permite suprimir os sinais recebidos dentro dos lóbulos
secundários. A comparação entre Σ – Δ permite estreitar o lóbulo de recepção.O erro de ângulo dos
sinais f (Δ / Σ) representa a soma das diferenças de fase medida entre Σ - jΔ e -j Σ e entre - Σ e Δ - j
Σ.
A redução do fator de ruído é obtida dos três canais pela pré-amplificação de baixo ruído na
frequência de recepção. É realizada a filtragem na recepção na frequência de RF (1090 MHz) e
também em uma frequência intermediária (60 MHz). O sinal de RF a 1090 MHz é convertido para
60 MHz, misturando-o com os 1030 MHz do Oscilador local (OL).
O sinal do OL em 1030 MHz é gerado por um VCO na frequência de um
cristal oscilador. Esse sinal também é utilizado pelo transmissor.
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O barramento controla a troca de informação entre a unidade de processamento e o receptor
para:
acionar os testes de BITE do receptor e coletar os relatórios;
definir os limiares do RSLS aplicados no receptor; e
definir os estados de validação do RSLS no receptor.
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O receptor pode ser dividido em três subfunções.
Geração de sinais de vídeo, que converte a frequência proveniente dos
transponders em 60 MHz gerando sinais de vídeo.
Geração da frequência local, que gera a frequência utilizada no mixer e na função da
interrogação.
Processamento de sinal, que gera os sinais destinados aos equipamentos
associados.
Figura 39 ‒ Funções do SRX2000
Geração de sinal de Vídeo
Esta função consiste nas seguintes tarefas.
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Teste do acoplador
Para o canal direto, sinais de1090 MHz da antena, passam diretamente pelos filtros nos
canais Σ, Δ e Ω.
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Para o canal acoplado, este circuito tem duas funções principais.
Permite que o receptor seja testado na ausência de sinais externos. Para fazer isso, um sinal
gerado no oscilador Master é enviado para as três entradas acopladas. Este sinal sofre várias
atenuações e deslocamentos de fase para verificar o circuito de geração OBA. (amplificador LOG e
estágio de medição do ângulo de erro).
Também permite que os níveis de exploração correspondentes aos chamados pontos de
alarme e pré-alarme sejam determinados pela injeção de sinais, cujos níveis são monitorados.
Filtros de microondas em 1090 MHz
Estes filtros são integrados ao receptor nos canais Σ, Δ e Ω, entre o acoplador de teste e o
mixer pré-amplificador. Eles permitem que a frequência de recepção seja selecionada em 1090 MHz
± 12 MHz e rejeitam a frequência de transmissão de 1030 MHz.
Mixer pré-amplificador e filtros de 60 MHz
O mixer pré-amplificador recebe o sinal OL (1030 MHz) do oscilador Master, divididos de
maneira a dar níveis idênticos aos canais Σ, Ω e Δ A função do mixer pré-amplificador é realizar a
amplificação de baixo ruído, para converter o sinal recebido em um sinal de FI em 60 MHz e filtrá-
lo antes que seja processado no amplificador logarítmico de medição de erro angular. Além disso,
ele realiza a soma vetorial dos sinais dos canais Σ e Δ através de uma junção híbrida. Os resultados
dessa operação (Σ – Δ e Δ – Σ) são utilizados para medir os ângulos para a geração da OBA. Filtros
60 MHz são colocados em cada um dos seguintes canais: Σ, Δ e Ω. Eles servem para limpar os
sinais de saída amplificados pelos mixers e permitem que a frequência de recepção possa ser
selecionada em 1090 MHz ± 4 MHz (banda do filtro ± 8 MHz).
Medição de erro angular e Amplificador logarítmico
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O Amplificador Logarítmico / Medidor de Erro Angular transforma o sinal de FI do mixer
pré-amplificador e filtros de 60 Hz em sinais de vídeo. Para os canais logarítmicos, que são três (Σ,
Δ e Ω), as amplitudes são proporcionais, ao longo de um grande range dinâmico, ao logaritmo da
potência de entrada.
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Vs = K log Ve.........................................(K = 29 mV / dB)
Equação da resposta teórica:.................Vs (V) = 0.029 Ve (dBm) + 3.069
A medição do erro angular envolve a medição do ângulo de fase e amplitude de Δ em
relação à referência (Σ e – Σ), gerados na junção híbrida. O objetivo dessas detecções é entregar
uma tensão OBV (Off-Boresight Voltage) que é diretamente proporcional à diferença de fase φ0,
com φ0 = 2arctg(Δ/Σ):
OBV (mV) = 2Karctg(Δ/Σ) com K = 8.66 mV/º
Dessa forma, a direção angular a partir da qual os sinais recebidos estão chegando pode ser
determinada.
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Figura 40 ‒ Geração do Sinal de Vídeo
Geração de Frequência Local
O oscilador local serve às seguintes funções.
Entrega o sinal OL (oscilador local em 1030 MHz), que, quando misturado ao sinal recebido
da antena (1090 MHz), dá o sinal de FI utilizável (60 MHz).
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Permite que o receptor seja testado através do fornecimento de um sinal de 1090 MHz para
os acopladores de teste.
Proporciona dois sinais OL, de nível ≥ 13 dBm, para um ou dois transmissores (modo ISL
ou modo IISLS) e um sinal OL para teste (0 dBm).
Figura 41 ‒ Geração da Frequência Local
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Processamento de sinal