Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 83 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 83 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 83 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ARQUITETURA HIGH TECH
A arquitetura high-tech é baseada na aplicação de alta tecnologia na construção civil. 
Ela inicia na década de 1970 e é realizada até hoje, pois muitos de seus arquitetos 
ainda trabalham dentro dessa lógica arquitetônica.
As características dessa arquitetura são a leveza, flexibilidade e transparência
vinculadas à aplicação da tecnologia em arquitetura. Note-se que esse vínculo é 
essencialmente conceitual, pois outros arquitetos também utilizam a tecnologia em 
seus projetos, mas não dessa maneira.
Os principais arquitetos que seguem esse conceito são Norman Foster, Renzo Piano, 
Richard Rogers e Jean Nouvel. Eles atuam por meio de grandes escritórios com 
dezenas ou centenas de arquitetos e engenheiros.
A aplicação da alta tecnologia nos projetos dessa categoria não se limita à 
estrutura ou aos revestimentos. Ela transparece em todos os aspectos do 
projeto, incluindo instalações, como iluminação, elevadores e condicionamento 
térmico, consumo energético e economia de recursos naturais.
O termo High-Tech também significa que a arquitetura, em sua leitura formal e 
espacial, é materializada por essa tecnologia de ponta, poderíamos dizer que se 
faz um alarde da tecnologia. 
Ou seja, a própria arquitetura não é um mero invólucro, ela se materializa 
formalmente com a aplicação tecnológica de materiais, instalações e técnicas 
construtivas.
MÉDIA e BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA
Palestra de Luis Fernandez Galiano sobre Norman Foster.
https://www.youtube.com/watch?v=K5C2kJKbRMU
MONTANER, J. M. Depois do movimento moderno. Barcelona: 
Gustavo Gili, 2013. 
PEREIRA, J. Introdução à história da arquitetura: das origens ao 
século XXI. Porto Alegre: Bookman, 2009. 
Arquitetura High-Tech – Norman Foster
Certamente ele é o mais conhecido dos arquitetos da linha High-Tech, com projetos 
distribuídos por vários países. 
Foster, de origem inglesa, acredita que a tecnologia na arquitetura é endêmica, ou seja, 
é parte integrante da própria arquitetura e sem ela não pode ser feita. Os projetos 
desenvolvidos por seu escritório envolvem dezenas e às vezes centenas de 
profissionais. 
O projeto arquitetônico inclui a elaboração de peças específicas com materiais nobres, 
elevando bastante o custo da construção. Uma das características de suas obras é que 
a estrutura aparece com clareza como elemento definidor da volumetria 
arquitetônica,.
Norman Foster e os seus lápis.
Um rapaz de Manchester 
apaixonado pelo desenho à 
Universidade
Foster admirou arquitetos revolucionários pelo uso da técnica que fizeram e se 
inspirou neles:
BUCKMINSTER FULLER
MIES VAN DER ROHE
As suas referências, o seu repertório: admiração de Foster pela Arquitetura de 
Buckmister Fuller
NORMAN FOSTER AND BUCKMINSTER FULLER, CLIMATROFFICE, 1971
The Team Four: Norman Foster & Richard Rogers 
with Wendy Cheesman and Su Rogers (4 anos juntos).
The Retreat, Pill Creak, Cornwall, 1963 by Team 
Norman Foster & Richard Rogers with Wendy 
Cheesman and Su Rogers.
A sua produção arquitetônica sempre foi coerente com uma preocupação pela perfeição 
no uso da tecnologia, faz uma arquitetura que ostenta o requinte tecnológico.
A sua arquitetura desenvolve características específicas em diversos períodos:
• Arquitetura caixa (o importante é a pele do edifício)
• Fred Olsen Building (1968- 1970)
• Matriz da IBM (1972)
• Matriz da Willis Faber (1975)
• Centro Sainsbury de Artes (1978)
• Arquitetura muito expressiva formalmente, através da tecnologia (a tecnologia se 
expressa fortemente no exterior, Foster foi influenciado pelo Centro Pompidou)
• Banco de Hong Kong e Shangai (1986)
• Centro de distribuição da Renault (1982)
• Infraestruturas Urbanas:
• O Aeroporto de Stansted (1991)
• A Torre de Comunicações de Barcelona (1992) 
• O Metrô de Bilbao (1995)
• Arquitetura que intervém nos entornos históricos: 
• Midiateca e Centro de Artes de Mines (1984- 1993)
• O domo do Reichstag de Berlin (1999)
Prédio para Fred Olsen, Norman Foster & Wendy 
Cheesman.
Foster conjuga: os operários e os administrativos, 
ambos juntos no mesmo prédio
Uma pele de vidro forma esta caixa arquitetônica que se mimetiza com a paissagem
e alberga 700 funcionários da IBM.
Foster reproduz a experiência realizada no prédio de Fred Olsen: minimalismo e 
sofisticação técnica. E conjuga em um mesmo edifício as pessoas e a tecnologia
Norman Foster, Coshman, Inglaterra (1971). Edifício central da IBM
Matriz da Willis Faber and Dumas em Ipswich, Inglaterra.
Matriz da Willis Faber and Dumas em Ipswich, Inglaterra.
Confiança na democracia que pode provocar a construção industrial 
e, neste caso, conjuga o trabalho e o lazer
Sainsbury Centre for Visual Arts: de novo conjuga, quebra paradigmas.
Agora reúne as aulas em uma faculdade com a exposição de obras de arte.
(1974- 1978)
Reconsideração dos tipos: desacraliza as tipologias, remonumentaliza.
Até então como era um museu?, uma faculdade?, 
na década de 1970 com as high techs como podem ser?
Processo da concepção arquitetônica de Norman Foster
Se até o Centro Salesbury de Artes vai trabalhar com “caixas tecnológicas 
perfeitas e minimalistas”, com a obra do banco de Hong Kong e Shangai vai 
começar a conceber arquiteturas mais expressivas.
O anterior com certeza influenciado pelo Centro Pompidou, obra de seu antigo 
sócio Richard Rogers e de Renzo Piano .
E essa expressividade vai ser resultado do uso da tecnologia que se exterioriza.
A tecnologia para Foster não apenas vai servir para solucionar eficientemente 
problemas arquitetônicos mas passará a ser forte elemento de expressão.
O conjunto da obra de Foster se caracteriza por repensar paradigmas 
arquitetônicos (modelos) e parece ter um prazer especial em alterar o que 
poderia ser pensado como obvio. 
Hong Kong and Shangai Bank – Norman Foster (1976- 1986)
A partir desta obra Foster começa a fazer arranha-céus.
Capta ideias do Centro Pompidou embora as instalações não se expressam fora
Banco de Hong Kong e Shangai:
De novo a mudança de paradigma.
Como seria uma planta de escritórios 
“tradicional”?
Centro de distribuição da Renault (1982- 1983) em Swindon.
Fernández Galiano chegou a dizer em 2010que esta obra era a mais barroca de 
Foster, será verdade?
Aeroporto de Stanted (1982), de novo Foster quebra paradigmas!!!
Até então os aeroportos eram obscuros (alguém conhece a terminal 2 do 
Aeroporto de Guarulhos???... A luz natural não existia neles. As salas de máquinas 
estavam no teto. Foster vai inverter essa lógica
Uma árvore estrutural que se repete, leve e branca
Reistag, Berlin (1999)
Reistag, Berlin (1999)
Edifício Gherkin – Norman Foster (2003)
Edifício Gherkin – Norman Foster
Arquitetura High-Tech – Renzo Piano
A primeira grande obra do arquiteto italiano Renzo Piano, o Centro Pompidou (1970), foi 
feita em conjunto com Richard Rogers e Gianfranco Franchini. 
Trata-se de um projeto que apresenta algumas das principais características da 
arquitetura High Tech que fariam parte da carreira de Piano: aplicação extensiva da 
tecnologia, uso das instalações e estrutura como elementos formais da arquitetura, 
espaços internos conectados com o exterior, e a influência das propostas do Archigram
inglês. 
Ao longo do tempo, Renzo Piano modifica o seu repertório arquitetônico, mas mantém 
o uso de alta tecnologia em suas obras. Em seus projetos amplia a relação com o meio 
ambiente e busca soluções arquitetônicas mais específicas para o lugar.
Centro Pompidou (1971- 1977), Paris
Renzo Piano e Richard Rogers
Centro Pompidou (1971- 1977), Paris
Renzo Piano e Richard Rogers
Centro Pompidou (1971- 1977), Paris
Renzo Piano e Richard Rogers
Centro Pompidou (1971- 1977), Paris
Renzo Piano e Richard Rogers
A célebre “Fonte” (1917), um mictório invertido, obra de arte de Marcel Duchamp, membro do dadaísmo. 
Duchamp propõe resignificar os objetos do cotidiano, como forma de crítica (todo o artístico tem que ser 
belo?, o cotidiano não pode ser arte?)Centro Pompidou – Renzo Piano
Centro Pompidou – Renzo Piano e Richard Rogers
Renzo Piano, Menil Collection, 1981- 1987
Mostra uma maior sensibilidade em relação ao contexto natural e às pre-existencias
arquitetônicas.
Escala mais humana, não monumental. 
Integra a natureza externa e 
internamente.
Brises de fibrocimento 
desenhadas em relação à 
escala humana, que servem 
para difundir a luz natural 
Ampliação do IRCAM – Renzo Piano (1987- 1990)
Ampliação do IRCAM – Renzo Piano
A Bridge Tower ou The Sharp (2012)– Renzo Piano, Londres
Mistura programas de hotel, restaurantes, escritórios e apartamentos de altíssimo 
padrão. Foi eleito o melhor arranha-céu da Europa pela Council of Tall Buildings
and Human Habitat
O prémio foi outorgado 
pela sua perfeita 
integração com a 
paisagem urbana e 
principalmente pela sua 
sustentabilidade 
ambiental (para sua 
construção foram 
utilizados 95% de 
materiais reciclados e a 
posição dos espelhos é 
projetada para aproveitar 
ao máximo a luz, a fim de 
otimizar o consumo de 
energia).
Arquitetura High-Tech – Richard Rogers
O arquiteto ítalo-inglês Richard Rogers é um dos precursores da arquitetura High-
Tech, antigo sócio de Norman Foster no Team 4.
Sua primeira grande obra, o Centro Pompidou, feito em conjunto com Renzo Piano e 
Gianfranco Franchini. 
Nesse centro cultural já estão todas as características da arquitetura que Rogers 
desenvolveria ao longo do tempo. Uma das principais é o desnudamento do edifício
Rogers recebe o título de lorde da Inglaterra em 1996 e declara que o seu trabalho é 
produto de “uma confiança racional na montagem e desmontagem dos elementos 
físicos ao longo de toda a série das escalas de projeto”
Benévolo, Leonardo., p. 168
A arquitetura no Novo Milénio
As peças aparecem claramente, conectadas 
umas com outras, nada está escondido. Lloyd´s
Bank, Londres (1978- 1986)
E1
Diapositiva 50
E1 O edifício desnudo
Edsel; 02/03/2018
A estrutura metálica do banco se complica 
prositadamente para obter uma expressão 
monumental. Lloyd´s Bank, Londres (1978- 1986)
Richard Rogers possui uma formação humanística acentuada que faz com que 
ele não apenas seja um arquiteto que deixa obras exhuberantes.
Muitos dos seus projetos permaneceram no papel, como reflexões.
Assim mesmo Richard Rogers desenvolveu uma amplíssima atividade teórica e de 
produção de artigos para periódicos.
Entre essa produção destacamos:
Cidades para um pequeno planeta, influente livro sobre urbanização contemporânea 
de 1997.
“A arquitetura está mudando em resposta às exigências ambientais e à disponibilidade
de novos materiais de desempenho extremo e biologicamente legitimado. Le
Corbusier definiu a arquitetura como ‘o jogo sábio, correto e magnífico dos volumes
reunidos sob a luz’. No futuro, ao contrário, os edifícios tenderão a desmaterializar-se.
O ambiente será caracterizado não pelas massas, mas pela transparência e pelos véus,
por estruturas indeterminadas, adaptáveis, flutuantes, em relação às mudanças
ambientais cotidianas e à variedade dos usos. Os edifícios do futuro [...] poderiam
assemelhar-se, mais que aos imutáveis monumentos do passado, a modernos
autômatos móveis, pensantes e orgânicos. Essas novas arquiteturas mudarão o
caráter do espaço público. Enquanto as estruturas se tornarão mais leves, os edifícios
se tornarão mais permeáveis. Os pedestres irão mover-se não em torno, mas através
dos edifícios. A rua e o parque entrarão no edifício, ou o edifício planará acima.”
(Richard Rogers, Cidades para um pequeno planeta)
Richard Rogers – Corte de Justiça de Bordeaux (1992- 1998)
Neste projeto Rogers dialoga com o contexto histórico, reutilizando construções antigas que coloca 
em diálogo com as modernas.
O grande teto aparece como instrumento que acolhe volumes arquitetônicos independentes. De 
novo aparecem elementos independentes (volumes neste caso) conectados entre eles.
Richard Rogers – Parlamento do País de Gales (1998- 2005)
A importância das transparências que determina a 
sobreposição de imagens (tudo o que está dentro aparece, 
vemos os diferentes planos da arquitetura)
Os tetos sem espessura que se estendem livremente no ar.
Aeroporto de Barajas, Madri (1996- 2006). 
Lembrar: quem fez aeroporto que quebrou paradigmas?
122 Leadenhall Street, 2002, Londres. 
Prédio para o setor terciário: com 
espaços públicos no térreo, 
arquitetura transparente.
122 Leadenhall Street, 2002, Londres. Prédio para o setor terciário: com espaços públicos 
no térreo, arquitetura transparente.
Rogers se preocupa especialmente pelos problemas das cidades inglesas, 
passando a presidir uma força- tarefa governamental destinada a estudar esses problemas.
Os princípios que deviam nortear o trabalho dos arquitetos para solucionar 
os problemas urbanos tinham que ser, segundo Rogers (2003):
1) Excelência projetual
2) Bem-estar social
3) Responsabilidade Ambiental
4) Tudo isso dentro de um marco econômico e legislativo variável
Richard 
Rogers
Na frente de 
uma maquete 
do projeto de 
reurbanizaçã
o do South 
Bank (1994) 
em Londres.
Richard Rogers, maquete do projeto de reurbanização do South Bank em Londres (1994): um grande teto de vidro, uma 
onda de vidro no Tamisa que cobria prédios existentes. Esta grande onda de vidro e aço que abrigava a Hayward Gallery, o 
Queen Elizabeth Hall e o Purcell Room foi projetado para ter um impacto regenerativo no bairro mais amplo do South 
Bank. Os arquitetos citaram como o Centro Pompidou de Paris transformou o distrito circundante.
Arquitetura High-Tech – Jean Nouvel
Jean Nouvel é um arquiteto francês que nasceu em 1945, e que objetiva com a sua 
arquitetura destacar a tecnologia e entender os lugares na sua particularidade.
“O projeto não nasce dos preconceitos do desenho, mas de uma reflexão exaustiva sobre 
dados do programa que determina a escritura arquitetônica, de modo que cada objeto pede 
uma arquitetura diferente”
Jean Nouvel em depoimento a L´Architecture d´aujourd´hui (1984)
Jean Nouvel– Instituto do Mundo Árabe
Sua primeira obra de grande porte foi o Instituto do Mundo Árabe (1982- 1987), em Paris. Nesse 
projeto, a volumetria relativamente simples (o conjunto é formado por dois blocos, um linear e um 
curvo) esconde a sofisticada trama mecânica de controle da luminosidade das fachadas, que lembra a 
forma dos arabescos característicos da arquitetura islâmica. 
Jean Nouvel– Instituto do Mundo Árabe
Em uma de suas fachadas, possui uma série de painéis que se movimentam de acordo com a intensidade 
da luz solar que incide sobre eles: quanto mais luz incidente, mais os mecanismos se fecham, reduzindo a 
entrada de luz nessa fachada. 
Jean Nouvel– Conjunto Nemausus
Jean Nouvel– Conjunto Nemausus
Um dos seus mais ousados projetos é a Torre Agbar (2004), em Barcelona, na 
Espanha. A torre usa um sistema construtivo baseado em uma casca externa 
de concreto e um núcleo rígido. Entre esses dois elementos situam-se os 
pavimentos, que acompanham a forma externa da edificação.
A arquitetura High Tech será herdeira direta das propostas contidas no modernismo, e
segundo seus princípios “uma arquitetura moderna autêntica pode e deve ser nada mais
que uma engenharia elegante, ou certamente um projeto do design industrial em escala”
de um edifício. Observe-se que nessa proposta arquitetônica não há vínculos visíveis com
qualquer arquitetura tradicional ou mesmo com formas antigas. Portanto, uma construção
se enquadra nesse tipo de arquitetura quando ela é uma consequência da aplicação de
uma engenharia construtiva que aparece nitidamente nas suas formas.
Em resumo, as principais características da Arquitetura High-Tech:
Continuidade e vigência da postura mais representativa da Arquitetura Moderna: a que 
se baseia nas contribuições da ciência, da indústria e da técnica;
Possibilidades formais da utilização de novos materiais e do suporte das novas 
tecnologias (o que já vinha acontecendo desde meados do século XIX);
Confiançana racionalidade e na capacidade de síntese que o mundo da tecnologia 
pretende possuir intrinsicamente;
Tecnologia como fonte de inspiração;
Arquitetura de grande alta tecnologia e elegência no desenho;
Presença dos elementos estruturais e de instalações;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BENEVOLO, L. A arquitetura no novo milênio. São Paulo: Estação Liberdade, 2007. (Capítulo IV 
– Os inovadores da arquitetura europeia, páginas 137 a 202)
MONTANER, J. M. Depois do movimento moderno. Barcelona: Gustavo Gili, 2013. (TERCEIRA 
PARTE – XVIII. A saída pela tecnologia, páginas 247 a 258)
Projetos de intervenção em edifícios pré-existentes
Entre a conservação do passado e a projetação do novo
Norman Foster – Médiathèque de Nimes
Norman Foster – Reichstag Dome (Berlim)
Norman Foster – British Museum Court
Norman Foster – British Museum Court
Norman Foster – British Museum Court
Jean Nouvel – Ópera de Lyon
Jean Nouvel – Ópera de Lyon
Jean Nouvel – Museu e Centro de Arte Reina Sofia
Jean Nouvel – Museu e Centro de Arte Reina Sofia
Jean Nouvel – Museu e Centro de Arte Reina Sofia