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Terapia Cognitivo Dialética- DBT Alunos: Albenise Macena 01308965 Suzana Lira de Barros 01321315 Maria Helena de Souza 01321575 Johny Marllon Nascimento da Silva 01048674 Wanda Lúcia do Carmo 01237994 O que é a DBT? A abordagem escolhida foi a DBT a terapia comportamental dialética elaborada por Marcha Linehan. Ela foi elaborada com objetivo de ser uma terapia efetiva para pacientes com crises suicidas e comportamento autolesivo. Com a aplicação da DBT a esses pacientes, Linehan percebeu que a maior parte deles fechavam critérios diagnósticos para Transtorno de Personalidade Borderline, por isso, essa psicoterapia tornou-se padrão ouro para essa psicopatologia. Hoje, devido a vários estudos, sabemos que essa terapia tem efetividade muito grande para outros transtornos também. É uma terapia baseada em princípios e não em protocolos que orientam o terapeuta sobre como lidar durante as situações de crise dos pacientes. A DBT possui 5 modelos de tratamento. Psicoterapia individual, treinamento de Habilidades ( que é um treinamento que o paciente recebe fora da psicoterapia na qual será treinado habilidade de Mindfulness, habilidade de tolerância ao mal estar, habilidades de regularização emocional, habilidades efetividade interpessoal, além disso, é oferecido ao paciente um coaching telefônico que possibilita o paciente ligar em momentos de crise). Também é oferecido consultorias terapêuticas e grupo de suporte a família. Diferença entre a TCC padrão e DBT Os principais pontos em que a DBT pode ser diferenciada da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) padrão são: (1) foco na validação e aceitação do comportamento conforme ele ocorre no momento presente; Um dos elementos fundamentais dentre os aspectos divergentes entre a DBT e a TCC padrão é o foco da DBT na aceitação do comportamento e da realidade tal como são. A DBT possui uma intensa preocupação com o equilíbrio entre as estratégias de aceitação e as de mudança (sendo esta a dialética fundamental da terapia). 2) foco na intervenção terapêutica em comportamentos que interfiram na terapia; Existe certa similaridade com o trabalho psicodinâmico no que diz respeito aos comportamentos de transferência, o que denota outra diferença entre a DBT e a TCC padrão. (3) foco na relação Deve-se em grande parte ao trabalho com pacientes suicidas, visto que, geralmente, a relação terapêutica é a única coisa que mantém esses pacientes vivos (4) ênfase nos processos dialéticos; Para a DBT, todo o processo terapêutico é um conjunto de processos dialéticos que permeiam a relação entre terapeuta e paciente. Na DBT não existe um “ponto de chegada” pré-determinado, mas sim uma construção, baseada nos valores dos pacientes, de uma vida que valha a pena ser vivida (Koerner, 2012). (5) Trabalho com os pensamentos enquanto eventos verbais privados e utilização de mindfulness como estratégia básica do tratamento (Linehan, 2010a). Por fim, a DBT não utiliza o processo de reestruturação cognitiva da maneira como foi desenvolvido por Aaron Beck (Beck, 1997), ou seja, não foca o trabalho de analisar o pensamento e verificar a racionalidade dele baseado nas evidências ambientais. Treino de Habilidades As 4 habilidades abordadas na DBT são divididas em dois grupos: habilidades de aceitação e de mudança. Isso serve pra que o paciente venha a possuir ferramentas necessárias para lidar ou modificar sua desregulação emocional, que tem três características em comum: sensibilidade a emoções intensas e um lento retorno ao estado de calma associados a uma dificuldade em modular as emoções e responder a elas de uma forma efetiva ao contexto. O treino de habilidades abordadas na TBT são divididas em dois grupos, habilidades de aceitação e de mudança. Habilidades de aceitação Módulo Mindfulness: é treinar a intenção de observar, descrever e participar do que está acontecendo aqui e agora. Objetivo da Terapia; observar com exatidão os eventos presentes internos e externos sem que haja julgamento ou distorção da realidade Tolerância ao mal-estar: Objetivo da Terapia; orientar o paciente para o desenvolvimento de comportamento que viabilizem a tolerância a situações que venham a gerar sentimentos como angústia. Habilidades de mudança Módulo de Efetividade interpessoal: As habilidades de afetividade interpessoal, tem o objetivo de aumentar as chances que os desejos do paciente em uma situação específica. Módulo Regulação emocional: Problemas em realizar identificação de emoções comuns em qualquer sujeito. Eles podem apresentar uma maior dificuldade em descrever ou nomear aquilo que sentem, bem como evitar ou mesmo saber a maneira de agir quando surgem determinadas emoções vem a surgir. Dessa forma o paciente é orientado a realizar essa identificação. Ele também é instruído de habilidades que podem modificar suas respostas emocionais atuais.