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1 FACULDADE PIO DÉCIMO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ISTEFANNE CAROLAINE N. RODRIGUES ESTRUTURAÇÃO DO ESCRITÓRIO DE PROJETO PARA A IMPLANTAÇÃO DO BIM E FLUXO DE PROJETOS EM BIM: PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO Aracaju 2022 3 ISTEFANNE CAROLAINE N. RODRIGUES ESTRUTURAÇÃO DO ESCRITÓRIO DE PROJETO PARA A IMPLANTAÇÃO DO BIM E FLUXO DE PROJETOS EM BIM: PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO Trabalho apresentado como requisito parcial da II avaliação da disciplina Construção Civil, ministrada pelo Prof.ª Dilson Luiz De Jesus Silva, no 1° Semestre de 2022 Aracaju 2022 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………. 4 2 METODOLOGIA ………………………………………………………………………… 5 3 CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS ……………………………………. 15 REFERÊNCIAS …………………………………………………………………………… 16 https://docs.google.com/document/d/11Ak7-7yzbAA8OIiZVCMuyV523LxRAbw2-0BbAulrocI/edit#heading=h.2et92p0 https://docs.google.com/document/d/11Ak7-7yzbAA8OIiZVCMuyV523LxRAbw2-0BbAulrocI/edit#heading=h.2et92p0 https://docs.google.com/document/d/11Ak7-7yzbAA8OIiZVCMuyV523LxRAbw2-0BbAulrocI/edit#heading=h.2et92p0 https://docs.google.com/document/d/11Ak7-7yzbAA8OIiZVCMuyV523LxRAbw2-0BbAulrocI/edit#heading=h.nmf14n https://docs.google.com/document/d/11Ak7-7yzbAA8OIiZVCMuyV523LxRAbw2-0BbAulrocI/edit#heading=h.nmf14n https://docs.google.com/document/d/11Ak7-7yzbAA8OIiZVCMuyV523LxRAbw2-0BbAulrocI/edit#heading=h.nmf14n https://docs.google.com/document/d/11Ak7-7yzbAA8OIiZVCMuyV523LxRAbw2-0BbAulrocI/edit#heading=h.46r0co2 https://docs.google.com/document/d/11Ak7-7yzbAA8OIiZVCMuyV523LxRAbw2-0BbAulrocI/edit#heading=h.46r0co2 https://docs.google.com/document/d/11Ak7-7yzbAA8OIiZVCMuyV523LxRAbw2-0BbAulrocI/edit#heading=h.46r0co2 https://docs.google.com/document/d/11Ak7-7yzbAA8OIiZVCMuyV523LxRAbw2-0BbAulrocI/edit#heading=h.2lwamvv https://docs.google.com/document/d/11Ak7-7yzbAA8OIiZVCMuyV523LxRAbw2-0BbAulrocI/edit#heading=h.2lwamvv https://docs.google.com/document/d/11Ak7-7yzbAA8OIiZVCMuyV523LxRAbw2-0BbAulrocI/edit#heading=h.2lwamvv https://docs.google.com/document/d/11Ak7-7yzbAA8OIiZVCMuyV523LxRAbw2-0BbAulrocI/edit#heading=h.2lwamvv 4 1 ) INTRODUÇÃO BIM ou Modelagem da Informação na Construção, é um processo mais eficiente de planejar, projetar, construir e gerenciar empreendimentos por meio de modelos computacionais inteligentes. Os diferentes níveis de emprego do BIM nos projetos são dependentes dos interesses dos gestores, assim como dos softwares disponíveis no mercado que auxiliam na sua implantação. A simples representação de um objeto em três dimensões não significa por si só a utilização do BIM. Para que essa modelagem 3D seja considerada um produto BIM, além das características geométricas do objeto é necessário que o mesmo contenha dados que possam ser utilizados para análises qualitativas e quantitativas. Enquanto que, por exemplo, o desenho de uma parede no software AutoCAD possa ser representado pelo traçado de duas linhas, ao utilizar programas que trabalham com o BIM 3D, essa mesma parede é um objeto parametrizado que carrega informações adicionais. Informações tais como o emprego de materiais, o tipo de revestimento, as características acústicas, térmicas, etc. Tendo em vista que em 2022 estamos mais moderno temos a necessidade de falar sobre BIM. Este resumo faz jus a isso , mostraremos seus objetivos, procedimentos , definição e mais. Esse guia vai colocar em suas mãos as melhores formas e informação sobre o BIM. 5 2 ) METODOLOGIA 2.1 ) ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DOS ESCRITÓRIOS Para inicializar um processo recomenda-se distinguir quais beneficios o BIM traria para eles onde tais deverá ser passado aos clientes também. Beneficios como melhor controle de custo, melhor logistica entre outros são umas dessas vantagens.Por isso é fundamental saber quais os produtos que o cliente querem receber para, focaro processo de implementação. Se necessário informar ao cliente que será preciso mais prazo devido as mudanças. A implantação de forma gradual é uma opção, uma vez que há ganhos mesmo com usos parciais. No entanto para isso dar certo é necessário um empenho de todos os colaboradores, visando o mesmo futuro. Os objetivos da empresa com a implementação do BIM precisão considerar : Aonde a empresa pretende chegar ; Qual resultado ela quer entregar ; Quais projetos predente utilizar o BIM ; Qual o diferencial o BIM pode trazer. O BIM necessita de uma metologia que define: Levantamento de dados dos processos atuais e futuro para comparações ; Planejamento do período de transição em relação aos projetos em andamento ; Definição da carga de trabalho sobre a equipe ; Se necessario, um grupo de suporte interno ou externo para monitorar o desenvolvimento da equipe. O planejamento da Infraestrutura requer a implantação e atualização de hardwares, redes e softwares ja o Planejamento de Recursos Humanos requer estratégias como: Quantidade de profissionais ; Identificar os colaboradores ; Determinação de todos para o crescimento dessa estrategia. Também é preciso estabelecer prazos: Desenvolver metas prímarias e secundárias ; Monitorar se essas metas foram atingidas. 2.2 ) DEFINIÇÃO DOS USOS DO BIM Com base nos objetivos, é preciso analisar quais usos da tecnologia a empresa se estruturá. E definir em que prejeto será utilizado o BIM. Projeto: Concepção do projeto ; Documentação do projeto ; Visualização do projeto; Compatibilização dos projetos ; Revisão de projeto ; Análise de eficiência energética ; Avaliação de critérios de sustentabilidade ; Análises de engenharia; Extração de quantitativos. Construção: Planejamento da logística de canteiro ; Planejamento e controle 4D ; Coordenação 3D ; Fabricação digital ; Gestão de custos ; Mock-ups virtuais. Operação e Manutenção : Programação de manutenção preventiva ; Análise dos sistemas do edifício ; Gerenciamento do edifício ; Gerenciamento dos espaços ; Plano de evacuação do https://docs.google.com/document/d/11Ak7-7yzbAA8OIiZVCMuyV523LxRAbw2-0BbAulrocI/edit#heading=h.nmf14n 6 edifício. 2.3 ) EQUIPE: PAPÉIS E MATRIZ DE RESPONSABILIDADES Esses papéis são divididos em dois grandes grupos: Funções de projeto ; Funções de gestão da informação. Funções de Projeto: Função de Modelagem Modelagens complexas: modelagens de maior responsabilidade, e que dependam de decisões de projeto, devem ser desenvolvidas por profissional mais capacitado, tanto do ponto de vista da disciplina quanto da ferramenta. São exemplos de modelagens complexas: Início de um modelo, com o lançamento de eixos, níveis e coordenadas ; Modelagem de escadas ; Paredes, com critérios de base e topo etc ; Modelagens complementares: podem ser desenvolvidas por profissionais que tenham menos conhecimento da ferramenta e da disciplina. No entanto, para aperfeiçoar o uso da ferramenta, esse profissional deverá ser capaz de antecipar soluções para eventuais conflitos.Por exemplo: Uma porta inserida em uma parede existente ; A extensão de paredes ; A inserção de componentes em pisos, paredes, ou forros já modelados (luminárias, pontos de teto refletido, equipamentos sanitários, divisórias sanitárias etc.). Função de Complementação de Desenhos: Trata-se de uma função que não compromete a confiabilidade do modelo. As complementações são normalmente bidimensionais. Não necessitam, portanto, que o profissional conheça plenamente a ferramenta. Trata-se, na verdade, de um caminho, uma introdução para esse conhecimento, por exemplo: Criação e inserção de legendas ; Criação e identificação de ambientes ; Inserção de anotações bidimensionais em vistas (chamadas de detalhes, textos, cotas, linhas de projeção etc.). Função de Compatibilização: Esse é um papel que cabe a todos os envolvidos no desenvolvimento de um projeto em BIM. Uma vez que todos têm acesso ao modelo, todos poderão identificar interferências e conflitos, que podem estar em uma mesma disciplina (intradisciplinar), ou entre disciplinas (interdisciplinar), no caso de existirem outras disciplinas em BIM. Entretanto, é necessária tambémuma verificação interdisciplinar sistemática. Essa verificação pode ser feita com a utilização de softwares desenvolvidos para esse fim, que normalmente são amigáveis e de simples manipulação. O relatório de interferências é fundamental para a rastreabilidade da informação e das implicações dessas solicitações de modificações. Funções de Gestão da Informação: Função de Coordenação Geral do Modelo: Criar o cronograma de desenvolvimento do modelo e as respectivas etapas de entrega; definir as premissas de modelagem, como objetivos e usos do BIM e nível de desenvolvimento do modelo necessário em cada fase do projeto; 7 determinar os processos para a elaboração do modelo; estabelecer os procedimentos para o intercâmbio de informações e de colaboração entre disciplas. Ele também irá coordenar e confirmar as revisões do modelo quanto à : checagem do visual do modelo ; coordenação da verificação de interferências (clash detection) ; supervisão da validação de objetos, como propriede geometrica ; nomenclatura de arquivos e bibliotecas etc. Função de Customização: Chama-se de customização, em um primeiro momento, a adaptação dos padrões da ferramenta adotada aos padrões internos da empresa e, posteriormente, a adaptação às necessidades de cada novo projeto desenvolvido em BIM, contemplando: a configuração de estilos de linhas; a configuração de estilos de objetos; a configuração de materiais; a organização do navegador do projeto; a criação de estilos de vistas; a adequação de padrões de chamadas de cortes, elevações, detalhes; etc. É importante que essa função seja exercida por profissional que tenha conhecimento da ferramenta. Função de Desenvolvedor de Bibliotecas : A Biblioteca corresponde a um conjunto de objetos/componentes paramétricos a serem usados na construção do edifício virtual. Essa biblioteca parte de um conjunto básico que será aperfeiçoado e ampliado ao longo do tempo e do desenvolvimento de novos projetos em BIM. Entretanto, existe um profissional com papel de desenvolvedor de bibliotecas, que irá garantir que todos os novos objetos modelados sigam os critérios definidos pelo coordenador. Função de Controle de Dados : O profissional de controle de dados deverá fazer, sistematicamente, através da análise de planilhas do modelo, verificações que vão confirmar se as informações foram inseridas de maneira que possibilitem a extração de quantidades e listas acuradas. A manipulação dessas planilhas é uma atividade simples dentro da ferramenta, exigindo que esse profissional tenha conhecimento da disciplina e conhecimento básico da ferramenta. 8 2. 4 ) RESTRUTURAÇÃO DO PARQUE INFORMÁTICO Software: Recomenda-se que sejam avaliados os requisitos da empresa e as tipologias de projetos a serem executadas para definir qual a tecnologia mais adequada. Fatores de interoperabilidade (softwares abertos) devem ser levados em conta além dos usos, visto que para adequar as necessidades da empresa e do cliente mais de um software poderá ser utilizado. Uma pesquisa de mercado com os clientes, os projetistas parceiros e os próprios funcionários que irão usar o modelo pode auxiliar na escolha do software.Hardware : Para atender a um bom aproveitamento dos softwares, é necessário hardware compatível, considerando a dimensão do projeto e seus usos BIM. Os softwares têm necessidades de hardwares diferentes. O investimento em hardware tem o mesmo grau de importância da aquisição do software, portanto devem acontecer simultaneamente. Será necessária uma avaliação do parque informático existente, no sentido da adequação, atualização ou substituição do mesmo. É recomendada uma consulta com o desenvolvedor e o distribuidor do software. Deverá ser verificada também a atualização de hardware conforme a atualização de software. Rede Interna / Servidor : Também deverá ser checada a adequação da rede de computadores ao fluxo de dados aumentado por esse novo processo de trabalho. Diferentemente do processo tradicional, a quantidade de informações geradas no processo BIM demanda velocidade maior de comunicação de dados. Sugere-se manter a estrutura da rede sempre atualizada com o mercado. Alguns softwares acessam a rede diretamente, outros o fazem em certos momentos, porém a velocidade está ligada diretamente ao tempo de espera do usuário e ao seu desempenho. Rede Externa (Internet) : Com a capacidade e oportunidade de utilizar cada vez mais ferramentas na nuvem (cloud computing) e para que a troca de arquivos entre as empresas não se torne algo que atrapalhe o processo, é indicada a utilização de internet com velocidade adequada. Conforme os projetos e a tecnologia vão avançando, o tamanho dos arquivos também tem aumentado, apesar do esforço de alguns desenvolvedores em diminuir o tamanho dos arquivos. Portanto, sempre que possível, é indicada a atualização e melhoria da conexão. 9 2.5 ) TREINAMENTO DA EQUIPE Os treinamentos devem ser desenvolvidos levando em consideração os seguintes aspectos: Introdução ao BIM. Conteúdo teórico introdutório sobre a nova plataforma de trabalho. Operações básicas do software. Conteúdo prático sobre ferramentas do software, interface operacional e aplicações em projeto. Operações específicas: produção de bibliotecas; documentação de projeto; extração de quantitativos. Novos processos de trabalho. Novos processos adotados a partir da implementação do BIM. Carga horária Em geral, são destinadas de 30 a 40 horas de treinamento somente para o entendimento das funcionalidades do software BIM. Além disso, é recomendável a cada empresa preparar conteúdos específicos simulando situações de projeto particulares, nos quais o softwareserá explorado dentro de um contexto mais objetivo e mais próximo da realidade diária. Acarga horária variará de acordo com a complexidade da atividade de cada empresa e profundidade do conteúdo dos exercícios. Manuais de boas práticas Após o treinamento, manuais de boas práticas e procedimentos ajudam a tirar dúvidas e permitem maior uniformidade de entregas. Vídeos Criar uma videoteca com exemplos práticos é outra forma muito eficaz de consultar informações sobre o software e fixar processos da empresa. Reciclagem de Conhecimento : É preciso lembrar que o BIM está em constante evolução. Novos e poderosos recursos estarão disponíveis em curto espaço de tempo. Portanto, torna-se necessário à empresa estar preparada para assimilar esses benefícios e manter a equipe atualizada. Adaptar- se rapidamente seus processos, atualizar a documentação de boas práticas e realizar treinamentos complementares para toda a equipe são atividades imprescindíveis. 2.6 ) PROCESSOS FLUXO DE TRABALHO EM BIM Definição De Padrões Internos Do Escritório De Projeto: Bibliotecas ; As bibliotecas do escritório são a base de informação para todos os projetos em BIM. Sendo assim, devem refletir o padrão gráfico das emissões do escritório, bem como conter organização de parâmetros e informações uniformes, de forma que haja uma lógica clara entre diferentes itens. Templates As 10 bibliotecas do escritório são a base de informação para todos os projetos em BIM. Sendo assim, devem refletir o padrão gráfico das emissões do escritório, bem como conter organização de parâmetros e informações uniformes, de forma que haja uma lógica clara entre diferentes itens. Para isso é importante controlar a produção e a inclusão de novos itens à biblioteca. Recomenda- se designar um responsável por essa função. Templates são arquivos utilizados para iniciar o projeto, objetivando facilitar procedimentos comuns ou obrigatórios. Sendo assim, devem ser estruturados para manter o trabalho organizado e reduzir distorções entre projetos de diferentes equipes, sendo importantes aliados à eficiência produtiva. Nomenclatura: Todos os elementos utilizados pelo escritório devem possuir regras de nomenclatura, sejam eles arquivos, pastas, componentes digitais, documentos etc. . Estruturação de Pastas: Quanto ao arquivamento de bibliotecasde componentes digitais, recomenda-se criar agrupamentos por categoria de objeto (Mobiliário, Vedações, Estrutura, Esquadrias etc.). Organizações por ambiente, por projeto ou por uso podem gerar problemas de gerenciamento de arquivamento, de atualização, e consequente queda de produtividade. 2.7 ) PRODUTOS Entregáveis : Modelo do local de implantação (análises de cortes e aterros); Modelo de massas (análises de potencial construtivo); Modelos de arquitetura, estruturas, instalações, etc.:para análises de interferências e/ou coordenação dos projetos; Para visualização; Para estimativa de custos; Para planejamento; Modelos para a construção ou fabricação; Modelos as built; Modelo para o gerenciamento das instalações do empreendimento. documentos 2D: Planilhas de quantitativos extraídas a partir do modelo: em formato de impressão e leitura (extensões tipo .pdf, ?.dwf) e editáveis (extensões tipo .xls); memoriais: em formato de impressão e leitura (extensões tipo .pdf, .dwf) e editáveis (extensões tipo .doc, .xls);folhas de desenho: em formato para impressão ou leitura (extensões tipo .pdf, .dwf). 2. 8 ) LEVANTAMENTO DOS REQUISITOS DO PROJETO 11 É importante que os requisitos do projeto estejam claros e acordados entre as partes envolvidas no processo. Sem essa definição, torna-se muito subjetivo para os participantes do projeto o entendimento do que deve ou não ser incluído no modelo, e quais informações podem ou não ser utilizadas. Além dos requisitos técnicos do projeto, tais como os sistemas construtivos a serem adotados ou as características de desempenho que o edifício deve atingir, existem os requisitos característicos do processo BIM que incluem a definição 2 do nível de desenvolvimento do modelo (conhecido como LOD ) e o nível de detalhamento das informações contidas 3 nos elementos construtivos (definido como LOI ). Recomenda-se que tanto o LOD quanto o LOI sejam definidos por componente em cada fase do projeto. LOD 100 - O elemento pode ser representado graficamente no modelo com um símbolo ou outra representação genérica. Informação relativa ao elemento pode ser derivada de outros elementos modelados. LOD 200 - O elemento deve ser graficamente representado no modelo como um sistema, objeto ou montagem genérico, com quantidade, tamanho, forma, locação e orientação aproximados. Informações não gráficas adicionadas ao elemento devem constar nessa fase. LOD 300 - O elemento deve ser representado graficamente no modelo como um sistema, objeto ou montagem específico com quantidade, tamanho, forma, locação e orientação definidos. Informações não gráficas adicionadas ao elemento devem constar nessa fase. LOD 400 - O elemento deve ser representado graficamente no modelo como um sistema, objeto ou montagem específico, com quantidade, tamanho, forma, locação e orientação definidos, e suas interfaces com outros elementos do edifício. Informações não gráficas adicionadas ao elemento devem constar nessa fase. LOD 500 - O elemento deve ser representado graficamente no modelo como um sistema, objeto ou montagem específico, com quantidade, tamanho, forma, locação e orientação definidos, com informações relativas ao detalhamento, à fabricação, montagem e instalação. Informações não gráficas adicionadas ao elemento podem 4 constar nessa fase . 2. 9 ) PROCEDIMENTOS DE COLABORAÇÃO A organização dos modelos, os responsáveis pela modelagem de cada componente da construção, o local onde os modelos serão armazenados e como os modelos estarão articulados deverão ser acordados nos procedimentos de colaboração, para se aproximar ao máximo do ideal do processo BIM. Intercâmbio de Informações e interoperabilidade : Idealmente, todos os envolvidos no processo BIM trabalhariam sobre um mesmo modelo depositado em um local virtual. Esse 12 cenário ainda não é viável dada a nossa realidade de velocidade de conexões e capacidade de hardware ; Em um segundo cenário, mais tangível, ainda on-line, cada disciplina desenvolveria os próprios modelos, vinculados a um único modelo central integrado, todos depositados no mesmo local virtual. Aessa organização chamamos de modelos federados. Esse cenário ainda depende de conexões com banda suficientemente larga que permita a transmissão de grande volume de dados ; O cenário corrente é o de modelos federados, porém, com os modelos de todas as disciplinas sendo desenvolvidos em cada escritório específico e disponibilizados em servidores de hospedagem, a partir de seus uploads, permitindo os downloads para visualização pelos demais envolvidos. Esse cenário pressupõe uma frequência de uploadse downloads combinados entre as partes. Os critérios para divisão dos modelo : O principal critério para a divisão de modelos é a autoria. Cada projetista envolvido é responsável por seu modelo e suas informações. Após a divisão macro das disciplinas e autores, podem ser feitas subdivisões dentro de uma mesma disciplina, a fim de evitar arquivos muito pesados e também para dividir o trabalho dentro da mesma equipe. Definição de padrões : Existe a necessidade da adoção de padrões para viabilizar os procedimentos de colaboração. Essa padronização envolve a nomenclatura de arquivos de modelos, nomenclatura de documentos, nomenclatura de componentes dos modelos (bibliotecas), organização de diretórios, pastas e arquivos. Controle de documentos e armazenamento : Como em qualquer outro processo de projeto, o controle dos documentos, o armazenamento e o backup devem seguir procedimentos específicos. 2. 10 ) MAPEAMENTO DO PROCESSO E CRONOGRAMA DE ATIVIDADES O impacto da implementação do processo de trabalho de modelagem da informação da construção pode ser percebido em vários âmbitos do ciclo de vida de uma edificação. Por uma questão cronológica, a fase de projetos é uma das primeiras a ser transformada. Durante a fase de projeto, muitas informações são trocadas entre os diversos participantes na medida em que os projetos vão sendo elaborados. Isso faz parte do processo tradicional de trabalho e também deve ser aplicado ao processo BIM. No entanto, algumas características desse processo se alteram no novo contexto. Uma dessas características é a velocidade e a frequência com que as informações são trocadas. O processo BIM pressupõe colaboração e troca de informações mais frequentes, o que é um dos pressupostos para o bom desenvolvimento dos modelos das diversas especialidades. Estudo de viabilidade : Esse estudo refere-se a um modelo 3D de arquitetura. Os agentes 13 envolvidos nessa fase são o cliente (contratante), o arquiteto e os consultores específicos. Nessa fase, o nível de desenvolvimento do modelo ainda é baixo, normalmente considerando volumetria, definição de áreas, vazios. No entanto, quantitativos básicos relativos à fase de projeto já podem ser extraídos desse modelo e utilizados pela equipe de estudo de viabilidade do contratante e arquiteto. Estudo preliminar e anteprojeto : . Os agentes envolvidos nessa fase são o cliente (contratante), o escritório de arquitetura e dos projetistas de estrutura, de instalações e demais consultores necessários. Nessa fase o nível de desenvolvimento do modelo adquire uma maturidade um pouco maior que a fase anterior, e o produto final é um modelo tridimensional consolidado nos níveis de desenvolvimento estabelecidos. Quantitativos básicos relativos à fase de projeto já podem ser extraídos desse modelo e utilizados pela equipe de orçamento do contratante e arquiteto. É importante também esclarecer que é possível, a partir do modelo arquitetônico em BIM, exportar o modelo 3D por meio da plataforma FBX para outros programas, tais como: 3DStudio, Lumion, Lumen RT, Render do Revit, do ARCHICAD, do AECOsim, entre outros, possibilitando melhor compreensão volumétrica da edificação. Projetos legais ; O controle da documentação deve ser feito nos padrões exigidos pela prefeitura local. Pode ser feita categorização de ambientes por tipologias para extrair informações necessáriasde acordo com a legislação. O trabalho de modelagem na fase legal diz respeito à extração de informações do que acréscimo de informações. Paralelamente ao desenvolvimento das fases de anteprojeto e do projeto básico, deverão ser desenvolvidos os projetos legais pertinentes para aprovação nos órgãos (municipais, como prefeitura, entre outros; estaduais e federais) conforme cada caso e nas concessionárias públicas competentes, conforme as características do projeto (energia elétrica e de gás; água e esgoto; telefonia e dados etc.). É importante que essa atividade ocorra simultaneamente para que possam ser compatibilizadas as exigências e restrições de cada órgão / concessionaria, com todas as interfaces do projeto como um todo. Projeto básico - pré- executivo : Durante essa fase, os modelos são trabalhados, revisados e compatibilizados de forma a que se chegue ao resultado final de um modelo consolidado. Os agentes envolvidos nessa fase são o cliente (contratante), o arquiteto, o projetista de estrutura, de instalações, demais projetistas e consultores necessários. Nessa fase o nível de desenvolvimento do modelo adquire uma maturidade bastante grande e documentos de projeto — plantas, cortes, fachadas e detalhes específicos — podem ser extraídos do modelo, bem como quantitativos bem próximos do orçamento final esperado. Projeto executivo : Essa é a última fase do processo. O principal uso do BIM a ser 14 aplicado nessa fase diz respeito à elaboração e coordenação de um modelo 3D consolidado, compatibilizado e liberado para a obra em nível de detalhamento suficiente conforme pactuado previamente, contendo todas as informações necessárias para a construção da obra e extração de quantitativos finais de orçamento. Durante essa fase, o modelo de arquitetura é retroalimentado com os demais modelos de estrutura e instalações de forma a se chegar à liberação final do modelo para a execução em obra. 2. 11 ) CONTROLE DE QUALIDADE DOS MODELOS: ANÁLISES DURANTE O FLUXO O coordenador do modelo de cada empresa deverá ser o responsável pela qualidade do modelo da sua disciplina a partir de várias verificações internas aos seus modelos e entre seu modelo e os das demais disciplinas. Checagem visual : Deverá ser realizada uma verificação visual do modelo, com o objetivo de “limpá-lo”, eliminando eventuais objetos nãoutilizados ou usados fora de lugar. Inclui-se nessa checagem a verificação de que todos os elementos do modelo se encontram nos espaços de trabalho corretos.Validação dos elementos : Deverá ser realizada a verificação no modelo a fim de garantir que nenhum elemento do modelo contenha dados incorretos e que todos contenham os dados mínimos necessários para aquele momento de desenvolvimento do modelo. Checagem padrão : Nessa verificação, deve-se garantir que o modelo esteja de acordo com os padrões, critérios e dados básicosacordados entre equipes, construtora, contratante. Checagem de interferência : Averificação de interferência nos projetos deve ocorrer continuamente entre as disciplinas. Cabe ao projetista de cada especialidade estar atento à interface da própria disciplina com as demais e garantir que estas estejam compatíveis. De forma complementar à análise individual de cada projetista, é recomendado que seja definido um responsável pela compatibilização geral dos projetos em cada etapa do fluxo de projeto BIM. Essa função pode ficar a cargo dos arquitetos autores do projeto, empresas especializadas em compatibilização ou profissionais da empresa construtora. Existem ferramentas específicas no mercado para a análise e compatibilização de projetos. Podemos citar, dentre elas, o Autodesk Navisworks Manage e etc. O processo para cada etapa de compatibilização apresenta : Organização do modelo BIM para compatibilização ; Análise das incompatibilidades de projeto ; Emissão de relatórios de compatibilização ; Reuniões de compatibilização ; Revisão do projeto no modelo ; Análise do atendimento aos comentários. 15 3 ) CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS Esse resumo baseado Guia BIM desenvolvido pela AsBEA e tem como proposito não só a orientação dos escritórios de projeto, como também a disseminação a todos da cadeia da construção civil dos benefícios, das possibilidades e das mudanças necessárias para a adoção do processo BIM no mercado brasileiro. Além de descrevemos o estágio atual do BIM no Brasil, os avanços e as mudanças de processo que ocorreram e as que se farão necessárias. Completamos também que as relações entre contratantes e projetistas devem ser revisadas para certificar um simutaneidade no processo. Mostramos que é essencial definir os objeitvos da empresa e contrantante. Por fim nesse resumo mostra todos os passos necesserios para a implantação do BIM em qualquer empesa ou área de trabalho. https://docs.google.com/document/d/11Ak7-7yzbAA8OIiZVCMuyV523LxRAbw2-0BbAulrocI/edit#heading=h.46r0co2