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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEEVALE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DAÍSE CRISTINA AMARAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTO E PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE 
BENZODIAZEPÍNICOS EM UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 
LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE CAMPO BOM – RS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Novo Hamburgo 
2019 
 
2 
 
 DAÍSE CRISTINA AMARAL 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTO E PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE 
BENZODIAZEPÍNICOS EM UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 
LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE CAMPO BOM - RS 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
como requisito parcial a obtenção de Grau de 
Bacharel em Farmácia pela Universidade Feevale. 
 
 
 
 
Orientador(a): Dra. Daniela Fraga de Souza 
 
 
 
 
 
 
Novo Hamburgo 
2019 
 
 
3 
 
 DAÍSE CRISTINA AMARAL 
 
Trabalho de Conclusão do Curso de Farmácia, intitulado “Avaliação de conhecimento e perfil 
de utilização de benzodiazepínicos em um Centro de Atenção Psicossocial localizado no 
município de Campo Bom - RS” submetido ao corpo docente do Instituto de Ciências da 
Saúde da Universidade Feevale como requisito necessário para obtenção do Grau de Bacharel. 
 
 
 
Aprovado por: 
 
 
________________________________________ 
Prof. Dra. Daniela Fraga de Souza 
Orientador(a) 
Universidade Feevale 
 
 
________________________________________ 
Prof. Dra. Andresa Heemann Beti 
Banca examinadora 
Universidade Feevale 
 
 
_________________________________________ 
Prof. Me. Nathalia Bauer Armbrust 
Banca examinadora 
Universidade Feevale 
 
 
Novo Hamburgo, junho de 2019. 
 
 
 
4 
 
AGRADECIMENTOS 
 
À Deus toda minha gratidão. 
Aos meus pais Mathias e Débora ambos foram a base na construção do que sou hoje, 
ensinaram-me a importância de estudar, me dando muito amor e apoio incondicional. 
Minha irmã que sempre esteve ao meu lado e me apoiou. 
Meu esposo Odair, meu amigo, confidente e companheiro...imprescindível na minha 
vida! Obrigado pelo auxílio, incentivo, compreensão e encorajamento, durante todo este 
período. 
Em especial, desejo agradecer a minha orientadora Profa. Doutora Daniela Fraga de 
Souza, exemplo de profissional, agradeço de coração sua disponibilidade, atenção e paciência 
muita paciência. 
À prefeitura de Campo Bom por proporcionar todo amparo necessário para este estudo. 
À todos os demais... 
Muito obrigada! 
5 
 
SUMÁRIO 
 
Avaliação de conhecimento e perfil de utilização de benzodiazepínicos em um centro 
de atenção psicossocial localizado no município de Campo – RS................................... 
 
07 
 
RESUMO, ABSTRACT ..................................................................................................... 08 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 09 
 
2 METODOLOGIA ........................................................................................................... 11 
 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................................... 12 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 18 
 
REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 20 
 
ANEXOS .............................................................................................................................. 23 
ANEXO A – Normas para publicação na Revista Conhecimento Online .............................. 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse artigo será submetido a Revista Conhecimento Online 
pertence à Universidade Feevale para apreciação e 
publicação. No entanto, para fins de melhor compreensão, 
os gráficos e tabelas foram incluídas no corpo do texto, 
cujas as normas estão em anexo (ANEXO A). 
7 
 
AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTO E PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE 
BENZODIAZEPÍNICOS EM UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 
LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE CAMPO BOM - RS 
EVALUATION OF KNOWLEDGE AND PROFILE OF BENZODIAZEPÍNICOS USE IN A 
PSYCHOSOCIAL ATTENTION CENTER LOCATED IN THE MUNICIPALITY OF CAMPO 
BOM - RS 
 
 
 
Daíse Cristina Amaral1 
Daniela Fraga de Souza2* 
 
 
 
1Universidade Feevale, Instituto de Ciências da Saúde. Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, 
Brasil. 
 
2Professora Doutoura da Universidade Feevale, Instituto de Ciências da Saúde. Novo 
Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil. 
 
 
 
*Autor correspondente: 
ERS 239, nº 2755 
Novo Hamburgo – RS 
CEP: 93525-075 
danielasouza@feevale.br 
mailto:danielasouza@feevale.br
8 
 
RESUMO 
 
Os benzodiazepínicos (BDZs) são fármacos depressores do Sistema Nervoso Central 
(SNC) que possuem ação ansiolítica, sedativa, miorrelaxante e anticonvulsivante. A eficácia 
dos BDZs é bem documentada nos tratamentos de curta duração. Porém uma grande 
preocupação, são os efeitos mais agressivos causados pelo uso indevido e/ou prolongado e a 
falta de conhecimento do paciente em relação ao medicamento. O presente trabalho tem por 
objetivo avaliar o conhecimento e o perfil de utilização dos usuários de BDZ atendidos na 
Farmácia CAPS do Município de Campo Bom - RS. Foi realizado um estudo transversal, 
quantitativo e qualitativo no período de março a abril de 2019. Utilizou-se dados de 30 pacientes 
e as análises foram feitas através de programa estatístico. O resultado do estudo demonstrou 
que a maior parte dos consumidores de benzodiazepínicos é do sexo feminino, com média de 
idade de 50 anos. O Clonazepam foi o benzodiazepínico mais utilizado com 66,7%, o principal 
motivo de uso, neste estudo, foi insônia com 56,6%. Tivemos 53,3% pacientes que nunca 
interromperam o tratamento medicamentoso sem uma orientação médica e com um total de 
90% dos pacientes utilizando o BDZ por mais de um ano. Contudo, apesar dos efeitos adversos 
serem reconhecidos na teoria, tivemos um total de 100% sem ao menos conhecer algum efeito 
adverso e consequentemente nunca apresentaram algum. Concluímos que os resultados 
encontrados sobre o uso indevido relacionado ao tempo prolongado vêm acompanhado da 
ausência de informações adequadas sobre os riscos dos BZDs, e a falta de conhecimento sobre 
o medicamento no qual utilizam. 
Palavras-chaves: Benzodiazepínicos. Efeitos adversos. Falta de conhecimento. 
 
 
ABSTRACT 
 
Benzodiazepines (BDZs) are depressant medicine of the Central Nervous System (CNS) 
that have anxiolytic, sedative, myorelaxant and anticonvulsive action. The efficacy of BDZs is 
well documented in short-course treatments. However, a major concern is the more aggressive 
effects caused by improper and / or prolonged use and the patient's lack of knowledge about the 
drug. The present study aims to evaluate the knowledge and the profile of the use of BDZ users 
served at CAPS Pharmacy in the Municipality of Campo Bom - RS. A cross-sectional, 
quantitative and qualitative study was carried out from March to April 2019. Data from 30 
patients were used and the analyzes were performed through a statistical program. The study 
results showed that the majority of benzodiazepine users are female, with a mean age of 50 
years. Clonazepam was the most used benzodiazepine with 66.7%, the main reason for use in 
this study was insomnia with 56.6%. We had 53.3% of patients who never stopped drug 
treatment without medical advice and with a total of 90% of patients using BDZ for more than 
one year. However, although the adverse effects are recognized in theory, we had a total of 
100% without even knowing some adverse effect and consequently never presented any. We 
conclude that the results of inappropriate long-termuse are accompanied by the absence of 
adequate information about the risks of BZDs and the lack of knowledge about the drug in 
which they use. 
Keywords: Benzodiazepines. Adverse effects. Lack of knowledge. 
 
 
 
 
9 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Os benzodiazepínicos (BDZs) são fármacos depressores do Sistema Nervoso Central 
(SNC) que possuem ação ansiolítica, sedativa, miorrelaxante e anticonvulsivante. Entraram no 
mercado na década de 1960 (AMARAL; MACHADO, 2012). 
Os BDZs estão entre os medicamentos mais usados em todo o mundo, no Brasil ocupam 
o terceiro lugar de medicamentos mais prescritos, sendo que 5,6% da população já fizeram uso 
desses medicamentos alguma vez na vida (NORDON; HUBNER, 2009). Cerca de 50% de 
medicamentos psicotrópicos prescritos, são BDZs (CALAIS et al., 2013). 
Conforme Medeiros (2004), a utilização de BDZs é mais frequente em mulheres, como 
tratamento dos estados de ansiedade, e em idosos, como indutor do sono. São utilizados 
também, para minimizar os efeitos causados pelo uso abusivo do álcool, no tratamento da 
abstinência e dependência. Eles atuam sobre o Ácido Gama Aminobutírico (GABA), 
diminuindo a atividade do SNC, a frequência cardíaca, pressão arterial, sudorese e ansiedade 
que estão associados ao processo de abstinência alcoólica (DOUAIHY, 2013). 
Os BDZs apresentam variações em sua farmacocinética, desde a absorção até sua 
excreção, mas no geral todos são rapidamente absorvidos independente da via de administração 
e, devido à alta lipossolubilidade, exibem extensa distribuição pelos tecidos e fácil travessia 
pela barreira hematoencefálica. Além disso, eles ainda atravessam a barreira placentária e são 
excretados no leite materno (RANG; DALE, 2007). Em alguns casos, os metabólitos são 
farmacologicamente ativos e apresentam meias-vidas prolongadas (TREVOR; WAY, 2003). 
Hollister e Csernansky (1990) ressaltam a importância do conhecimento por parte dos 
prescritores a respeito das vias de metabolização e meia-vida dos BDZs, pois são fatores 
determinantes tanto para a escolha terapêutica, quanto para o manejo de intercorrências como 
intoxicações e síndrome de abstinência. 
O mecanismo de ação baseia-se no aumento da atividade GABA, atuando seletivamente 
nos receptores GABAa promovendo hiperpolarização dos neurônios pós-sinápticos, inibindo 
excitação celular (RANG; DALE, 2007). 
Os BDZs apresentam baixo risco de toxicidade, alto índice terapêutico e raros casos de 
overdose, que ainda podem ser revertidos devido à existência de um eficaz antagonista, o 
flumazenil (NETO; AMARAL, 2009). 
Os principais efeitos adversos são: diminuição da atividade psicomotora e cognitiva, 
prejuízos na memória, principalmente na memória anterógrada, embotamento afetivo e 
sonolência diurna. Em idosos, especialmente, seu uso aumenta as chances de queda e fraturas, 
10 
 
além de possuir interações medicamentosas que podem potencializar a depressão do SNC 
(COELHO et al., 2006; NASTASY et al., 2008). Esses efeitos podem ainda ser acentuados pelo 
uso inadequado desses medicamentos (NETO; AMARAL, 2009). Um estudo recente de 
Quebec, Canadá, demonstrou a potencialização de risco de Alzheimer pelo uso indiscriminado 
de BDZs (SOPHIE et al., 2014). 
 A carência de informações sobre a doença e o uso incorreto dos medicamentos pode 
contribuir para a administração inadequada e impedir que um tratamento medicamentoso seja 
efetivo (VIEIRA, 2011). De acordo com Dall Àgnol et al (2004) a falta de conhecimento em 
relação ao uso correto de medicamentos pode contribuir para um tratamento inadequado, 
automedicação, interações medicamentosas, reações adversas, intoxicações, falhas terapêuticas 
e erros de medicação. 
A eficácia dos BDZs é bem documentada nos tratamentos de curta duração 
(GALLEGUILLOS, et al., 2003). Porém uma grande preocupação, são os efeitos mais 
agressivos causados pelo uso indevido e/ou prolongado desses medicamentos, que quando 
usados em doses maiores que o recomendado e por um período maior que o necessário para o 
tratamento, podem gerar tolerância, dependência e crises de abstinência durante a retirada 
(NUNES; BASTOS, 2016). O risco de dependência deve ser cuidadosamente observado, pois 
cerca de metade dos usuários que utilizaram os BDZs por mais de um ano, mantiveram o uso 
por cinco a dez anos. Por isso, é fundamental a prescrição cuidadosa do fármaco, visando 
mínimas dosagens e períodos de tratamentos mais curtos possíveis (COELHO et al, 2006; 
NASTASY et al., 2008). 
Alguns cuidados são necessários para o uso do BDZs, como: (GUIDELINES, 2008; 
SADOCK; SADOCK, 2007). 
 Determinar por quanto tempo o medicamento será utilizado. De modo geral, limita-se 
o emprego de BDZs a 4-6 semanas, pois, quando o tratamento é mais prolongado, o 
risco de tolerância e dependência à droga aumenta; 
 Evitar a utilização de BDZs em indivíduos com mais de 65 anos, devido ao risco maior 
de queda, tontura, disfunção cognitiva e efeito paradoxal. Caso seja preciso o uso, 
iniciar com metade da dose prescrita para adultos jovens; 
 Evitar a utilização de BDZs em indivíduos com história de abuso a outras substâncias 
psicotrópicas; 
 Evitar ao máximo o emprego de BDZs em gestantes e lactantes, uma vez que esses 
fármacos atravessam a placenta e são excretados com o leite materno. 
11 
 
Em limitadas situações, os BDZs são indicados cronicamente, como transtornos de 
ansiedade graves não responsivos a outros medicamentos; epilepsia refratária a outras drogas 
antiepilépticas; e outros casos nos quais os benefícios superem claramente os riscos (VEENA, 
2010). 
Devido aos potenciais efeitos decorrentes do uso inadequado desses medicamentos, os 
BDZs merecem uma atenção especial de profissionais da saúde, especialmente por parte de 
médicos que os prescrevem e de farmacêuticos que os dispensam (NUNES; BASTOS, 2016). 
Observa-se uma elevada prevalência do uso de BDZs nos Centros de Atenção 
Psicossocial (CAPS), que são unidades locais e regionais de atendimento diário aos pacientes 
portadores de sofrimento psíquico, que permitem que o usuário permaneça junto aos familiares 
e à comunidade, apoiando iniciativas de autonomia e bom convívio social (KANTORSKI, 2011). 
Dessa forma o presente trabalho tem por objetivo avaliar o padrão de utilização de BDZs e o 
conhecimento a respeito dos efeitos adversos por parte de pacientes de um CAPS do município 
de Campo Bom. A partir dos resultados deste estudo será possível realizar ações de intervenção 
e prevenção do uso indiscriminado de BDZs. 
 
2 METODOLOGIA 
 
Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e qualitativo, desenvolvido na unidade 
básica de saúde CAPS no município de Campo Bom, localizada no estado do Rio Grande do 
Sul, no período de março a abril de 2019. Foram avaliados 30 pacientes que utilizavam BDZs 
em seu tratamento, como amostra foram incluídos pacientes que retiravam seu medicamento na 
farmácia CAPS, e eram assíduos às consultas médicas com os psiquiatras e que, 
concomitantemente, frequentavam os grupos de pacientes graves, de mulheres, álcool e droga 
(AD), terapia comunitária (TC) ou grupo de família. Foi disponibilizada uma sala para 
realização da coleta de dados no local, quatro vezes na semana, segunda, terça, quarta e quinta-
feira na parte da manhã. Foram realizados dois encontros consecutivos para cada grupo. Foram 
incluídos no estudo somente usuários maiores de 18 anos, ambos os sexos, que assinaram o 
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). 
Os dados foram obtidos por meio de entrevistas individualizadas, conduzida pela 
própria pesquisadora, para a coleta de dados foi utilizado como instrumento um questionário 
dividido entre perguntas abertas contemplando idade, sexo, renda familiar e perguntas fechadas 
incluindo escolaridade, estado civil, qual BDZ utiliza, há quanto tempo faz uso do 
12 
 
medicamento, se sabe para que serve o BDZ, conhece algum efeito adverso,já apresentou 
algum efeito adverso, já modificou o uso do medicamento sem orientação médica. 
Após a realização das entrevistas, os dados que foram coletados, foram transcritos para 
uma planilha de Software Microsoft Excel®, onde foram tabulados e analisados através de 
gráficos e tabelas. Os dados foram expressos na forma de média ± desvio padrão e em 
percentual, dependendo do caso. 
A análise estatística foi realizada utilizando-se o programa SPSS® versão 25.0. 
Este projeto de pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), da 
Universidade Feevale sendo aprovado pelo número CAAE 04428918.2.0000.5348. 
 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Conforme a Tabela 1, dentre os 30 pacientes da pesquisa, verificou-se que a média de 
idade encontrada foi de 49,93 ± 18,0 anos, tendo como maior idade 66 anos e menor 18 anos. 
Em relação ao sexo, 60% eram do sexo feminino e 40% do sexo masculino. Ao analisar a 
situação conjugal, observou-se que a metade (50%) dos entrevistados eram solteiros, enquanto 
36,7% eram casados e 13,3% eram divorciados. Verificou-se baixo nível de escolaridade dos 
usuários de BDZs, sendo que apenas 30% têm o ensino fundamental completo, já 56,7% 
possuíam ensino fundamental incompleto. Quanto à renda familiar, destacou-se que 53,3% 
recebem apenas um salário mínimo, 43,3% estão sem renda (desempregados) e os demais 
recebem até dois salários mínimos, sendo a maior renda de R$1.996,00 e a menor renda 
R$998,00. 
 
 
Tabela 1 – Características sociodemográficas dos pacientes 
Características n (%) 
Sexo (F) 18 (60%) 
Idade (anos) 49,93 ± 18 
Estado civil (solteiro) 15 (50%) 
Escolaridade (Fund. Incompleto) 
Renda (1 salário mínimo) 
17 (56,7%) 
16 (53,3%) 
 
Fonte: elaborado pelo autor. 
 
 
13 
 
Encontrou-se na literatura estudos que corroboram com os resultados já explicitados, 
FIRMINO et al. 2011 e SOUZA et al. 2013, observaram que os usuários de BDZs de CAPS 
apresentam um padrão característico, no qual as mulheres, donas de casa, solteiras, de menor 
escolaridade e, portanto, com menor informação, menor renda, papel de cuidadora e envolta de 
conflitos familiares, estão sujeitas a uso maior de medicamentos, potencialmente causadores de 
dependência e com efeitos adversos importantes. 
O uso maior de BDZs foi relatado por mulheres que informaram não estarem atuando 
no mercado de trabalho. Estudo anterior identificou resultados semelhantes, usuários sem uma 
inserção profissional apresentaram maior prevalência de sofrimentos mentais (FIRMINO, et 
al., 2011). Porém, outro estudo aponta que os usuários inseridos no mercado de trabalho 
expostos a fatores como estresse no ambiente de trabalho, má remuneração, falta de motivação 
e longas jornadas de trabalho também têm o favorecimento do uso de BDZs (MENDONÇA, 
2008). 
Vários estudos apontam o Diazepam como o psicofármaco mais prescrito 
(MENDONÇA, 2008; NORDON; HUBNER, 2009). Entretanto, nesta pesquisa, o Clonazepam 
foi o BDZ mais utilizado, com 66,7% (n=20) pacientes, seguido por usuários de Diazepam com 
33,3% (n=10) pacientes, conforme o gráfico 1. Uma pesquisa realizada no Brasil demonstrou 
que, no ano de 2004, o Clonazepam foi o sexto entre os dez medicamentos mais vendidos, 
ficando na segunda posição no ano de 2008 (MONTEIRO, 2008). 
Hoje no CAPS o Clonazepam tem sido o medicamento de primeira escolha do médico, 
por ser fornecido gratuitamente pelo município e devido a boa adaptação dos pacientes. Os 
médicos prescrevem, por vezes, outros medicamentos adequados às queixas dos pacientes, 
porém grande parte acaba não aderindo ao tratamento, se os medicamentos não são fornecidos 
e tem de ser adquiridos. Também podemos observar no gráfico 1 que há 16,6% (n=5) pacientes 
utilizando o Clonazepam 0,5 mg e 50,1% (n=15) pacientes utilizando o Clonazepam 2 mg, 
tivemos pacientes que utilizavam as duas posologias tendo como justificativa que pela manhã 
utilizava o Clonazepam 0,5mg para manter-se calmo e tranquilo durante o dia e a noite para 
conseguir dormir utilizava o Clonazepam 2 mg. 
A literatura nos mostra que a posologia depende da indicação e deve ser individualizada, 
de acordo com a resposta clínica, tolerabilidade e idade do paciente, para garantir um ajuste 
ideal das doses, recomenda-se de modo geral, que o tratamento seja iniciado com doses mais 
baixas, que poderão ser aumentadas conforme necessário. As doses insuficientes não produzem 
o efeito desejado, e, entretanto, doses muito elevadas ou excessivas acentuam os efeitos 
14 
 
adversos do Clonazepam. Por isso, o ajuste apropriado da dose deve sempre ser realizado 
individualmente, de acordo com a indicação (SUN, 2019). 
No CAPS, hoje, há uma prevalência maior de uso de Clonazepam, em relação ao 
Diazepam. Através da literatura podemos observar que os dois são de ação prolongada 
(BRUNTON et al., 2012), entretanto, o que se observa hoje no CAPS é que o Diazepam é mais 
utilizado em situações emergenciais, com maior dominância no grupo AD, e o Clonazepam é 
usado pelos demais grupos para queixas de ansiedade e insônia. 
 
Gráfico 1 – Benzodiazepínico utilizado 
 
 
Fonte: elaborado pelo autor. 
 
 
O principal motivo de uso, neste estudo, foi insônia com 56,6% (n=17) pacientes, 
seguido por ansiedade com 33,3% (n=10) pacientes e outros com 10,0% (n=3) pacientes (por 
exemplo, sintomas de pânico, situações estressantes, condição financeira, depressão, fuga dos 
problemas familiares ou pessoais, ainda se verifica situações que envolvam luto ou dor), 
conforme gráfico 2, concordando com a literatura (NORDON; HUBNER, 2009; MENDONÇA, 
et al., 2008). 
Esses resultados encontrados no CAPS refletem a realidade dos grupos, onde a maioria 
são mulheres com papéis de cuidadoras, auxiliadoras e isso contribui para o consumo 
extrapolado de BDZ diante das preocupações com os filhos, conflitos familiares e as 
dificuldades econômicas. Elas assumem um papel no gerenciamento desses conflitos, sendo 
assim, isso tem contribuído no modo e no prazo em que serão consumidos os BDZs. 
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Clonazepam 2mg Clonazepam 0,5mg Diazepam 5mg
P
ac
ie
n
te
s
15 
 
Gráfico 2 – Motivo de uso 
 
Fonte: elaborado pelo autor. 
 
 
No gráfico 3, quanto ao tempo de uso do BDZ observou-se que 90% relataram uso de 
BDZ há mais de um ano, sendo já considerado como uso prolongado (TELLES FILHO, et al., 
2013; LADER, et al., 2009). A dose diária e o tempo de uso dos BDZ são fatores importantes 
para determinação de um quadro de dependência. Refere-se que o uso de até três meses 
apresenta baixo risco. Entre três e 12 meses de uso, o risco aumenta entre 10% a 15% e por 
mais de 12 meses apresenta risco de 25% a 40% (MONTEIRO, 2008). Os resultados deste 
estudo mostram que a maioria dos usuários 90% (n=27) pacientes usam a medicação por mais 
de um ano e de modo contínuo, com relato de alguns usuários que já fazem uso há mais de 10 
anos. Apesar do elevado tempo de uso, alguns pacientes até percebem alguns sintomas de 
“dependência”, como, por exemplo, dificuldade de dormir sem a medicação, sensação de 
“irritação” quando fica sem usar e de “desespero” diante da eventual falta de medicação. O uso 
indevido de ansiolíticos esteve associado a cerca de um terço das visitas às emergências 
hospitalares em decorrência de uso indevido de medicamentos nos Estados Unidos (SAMHSA, 
2008). 
 
 
 
 
 
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Insônia Ansiedade Outros
P
ac
ie
n
te
s
16 
 
Gráfico 3 – Tempo de uso 
 
 
 
Fonte: elaborado pelo autor. 
 
Conforme Tabela 2, em relação a modificação do uso sem orientação médica tivemos 
53,3% (n=16) pacientes que nunca interromperam o tratamento medicamentoso sem uma 
orientação médica e não cogitavam a possibilidade de ficar sem usar o ansiolítico, entretanto 
tivemos 46,7% (n=14) pacientes que já fizeram a interrupção do medicamento sem a orientação 
médica, com uma redução total, tendo como justificativaa falta da medicação na unidade de 
saúde (farmácia CAPS) e estando desempregado sem condições financeiras de comprá-lo. Na 
realidade os pacientes acabam fazendo a interrupção do BDZ, não só pela condição financeira 
mas, pela falta de conhecimento dos efeitos adversos causados por essa classe de medicamento, 
desconhecendo o efeito rebote, prejuízos na memória, sonolência diurna entre outros. A 
literatura nos mostra o quão arriscado é fazer este tipo de redução, sem uma orientação médica, 
podendo gerar tolerância, dependência e crises de abstinência (NUNES; BASTOS, 2016). 
A maioria dos usuários de longo prazo, que não interromperam o uso, utiliza o 
medicamento em doses terapêuticas, sem o aumento progressivo de dose. No entanto, estudos 
revelam que mesmo em doses terapêuticas, o uso por um tempo prolongado é um fator de risco 
para a ocorrência de dependência (BUSTO, 1991). 
Estudo realizado por Elissa Ney Mariano (2014) demonstrou que 62,5% dos pacientes 
tiveram uma orientação na retirada gradual do BDZ e 37,5% dos pacientes fizeram redução 
total do BDZ, com taxa de sucesso na redução equivalente a 5% para as não orientadas e 37,5% 
para as tentativas orientadas. Com os resultados deste estudo podemos perceber que é possível 
0
5
10
15
20
25
30
Até 4 semanas Até 6 semanas Mais de 1 ano
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ac
ie
n
te
s
Tempo de uso
17 
 
fazer um acompanhamento na redução dos BDZs, faz-se necessário o acompanhamento do 
farmacêutico, visto que nem sempre o acompanhamento médico terá informações completas, 
visando assim o trabalho em equipe multidisciplinar. 
 
Tabela 2 – Já modificou o uso de seu medicamento sem orientação médica 
Como foi: n (%) 
Nunca interromperam 16 (53,3%) 
Redução gradual 0 (0%) 
Redução total 14 (46,7%) 
Substituído por outro medicamento 0 (0%) 
 
Fonte: elaborado pelo autor. 
 
De acordo com o gráfico 4, tivemos um total de 100% (n=30) pacientes que relataram 
não apresentar e desconhecer os efeitos adversos dos BDZs, apesar da literatura apresentar 
diversos efeitos nocivos com o uso desse medicamento (COELHO et al, 2006; NASTASY et 
al., 2008). Esses resultados, provavelmente, mostram que os usuários de BDZ do CAPS não 
conseguem associar que os sintomas que estão sentindo podem estar diretamente relacionados 
ao uso prolongado do medicamento. Porém, podemos perceber que as informações dadas ao 
paciente nem sempre são completas, onde esse acompanhamento médico parece não garantir o 
conhecimento sobre os riscos do uso prolongado, assim como observado em outros trabalhos 
na literatura (SOUZA, et al., 2013; LARANJEIRA; CASTRO, 1999). 
 
Gráfico 4 – Conhece algum efeito adverso? 
 
 
Fonte: elaborado pelo autor. 
0
5
10
15
20
25
30
35
Sim Não
P
ac
ie
n
te
s
18 
 
 
 Estudo realizado por Zandstra et al (2002) encontrou que usuários crônicos de BDZ 
têm baixa percepção da sua saúde geral e mental. E há também estudos que demostram que a 
grande maioria dos pacientes relatam despreocupação ou minimização dos riscos, praticamente 
todos afirmam preferir assumir os riscos para manter os benefícios do uso do BZD (SOUZA, 
et al., 2013). 
Berto, Júnior e Neto (2009) asseguram que a presença e ação do farmacêutico nos 
estabelecimentos de saúde é fundamental para o uso racional dos medicamentos, pois tal ação 
requer a aplicação de conhecimento técnico-científico aprofundado, analisando reações 
adversas e interações medicamentosas, entre outras questões. Partindo-se deste princípio, 
entende-se que o contexto do uso de BDZs é complicado e que programas de atenção 
farmacêutica direcionados ao uso desses medicamentos são essenciais para acrescentar 
informações sobre os riscos da utilização dos mesmos. Visando um trabalho em equipe 
multidisciplinar entre médico-farmacêutico. 
Portanto, ao se pensar em modificar essa realidade, faz-se necessário uma ação conjunta 
desde os serviços de saúde ao fornecerem estrutura ao prescritor para que possa considerar 
outras práticas antes de prescrever um BZD, bem como educação continuada a esses 
profissionais para entenderem os riscos reais quanto ao uso contínuo de BZD e por fim, 
orientação aos pacientes para terem ciência dos riscos associados ao abuso e à dependência dos 
BDZs. 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Através deste estudo podemos concluir que os principais usuários de BDZs no CAPS 
estudado são mulheres, donas de casa, solteiras, de menor escolaridade e, portanto, com menor 
informação, menor renda. O BDZ mais utilizado foi o Clonazepam, sendo usado, 
principalmente, para as queixas de insônia e ansiedade. Foi observado um surpreendentemente 
alto percentual de pacientes que desconhecem os efeitos adversos do medicamento que fazem 
uso há vários anos. 
Os resultados mostram que o uso indevido relacionado ao tempo prolongado vem 
acompanhado de ausência de informações adequadas sobre os riscos dos BZD, mesmo sob 
supervisão médica. Ressaltam a importância da orientação e acompanhamento adequado, como 
campanhas informativas que salientam a necessidade de ampliação da percepção de risco 
pessoal entre usuários que fazem uso prolongado de BZD. 
19 
 
Diante do exposto, é preciso assistência farmacêutica mais assertiva na dispensação 
desses medicamentos, é preciso criar políticas públicas no sentido de certificar se as indicações 
e o uso estão corretos. É importante capacitar os profissionais prescritores para diminuir a 
frequência do uso crônico e indiscriminado. Criar programas de saúde com o objetivo de 
orientar e educar a população quanto aos aspectos que podem afetar sua qualidade de vida, 
minimizando os agravos do seu uso inadequado. A criação de programas de atividades físicas, 
culturais e sociais, espaços de trocas e terapias no sentido de demonstrar outras formas de lidar 
com os conflitos da vida. 
 
20 
 
REFERÊNCIAS 
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crônico e dependência. 2012. 30 f. Monografia (Especialização em Farmacologia) – Centro 
Universitário Filadélfia, Londrina, 2012. 
BERTO, Y. M.; FREITAS JÚNIOR, L. M.; GONÇALVES NETO, V. S. Avaliação da 
atenção farmacêutica prestada pelas farmácias comunitárias no município de São Luís, MA. 
Infarma, Brasília, v. 21, n. 5/6, p. 17-23, 2009. 
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BRUNTON L. L, CHABNER B. A KNOLLMAN B. C. Goodman e Gilman as bases 
farmacológicas da terapêutica. 12 ed. Rio de Janeiro, Brasil: McGraw Hill Interamericana 
do Brasil, 2012. 
 
CALAIS, G. S. P. et al. Transtornos de ansiedade. Saúde e Economia, Ano 5, n. 10, 2013. 
 
COELHO, F.M.S; et al. Benzodiazepínicos: uso clínico e perspectivas. Revista Brasileira de 
Medicina, 2006, vol. 63, n. 5, 196-200 p. 
 
CONSTANTE, J. O. O perfil de uso de benzodiazepínico por usuários de uma unidade de 
estratégia de saúde da família de uma cidade do sul de Santa Catarina. Disponível em: < 
http://revistas.unifan.edu.br/index.php/RevistaICS/article/view/234>. Acesso em: 02 mar. 
2019. 
DALL´AGNOL, Roberta Simone Andreazza; Albring, Daniela Vicentini; Castro, Mauro 
Silveira; Heineck, Isabela. Problemas Relacionados com Medicamentos em Serviço de 
Emergência de Hospital Universitário do Sul do Brasil. Estudo Piloto. Revista Acta 
Farmacêutica Bonaerense 2004; 23:540-5. 
 
DOUAIHY, A. B; KELLY, T. M; SULLIVAN, C. Medications for Substance Use 
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FIRMINO, Karleyla Fassarella et al. Benzodiazepínicos: um estudo da indicação/prescrição 
no município Coronel Fabriciano - MG 2006. 2008. 108f. Dissertação (Mestrado) – 
Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Minas Gerais, MG, 2008. 
 
GALLGUILLOS T, Risco L, Garay JL, González M, Vogel M. Tendencia del uso de 
benzodiazepinas en una muestra de consultantes en atención primaria. Rev Méd Chile. 2003; 
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Centros de Atenção Psicossocial na Região Sul brasileira. Revista da Escola de 
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SADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Terapias Biológicas – 
Benzodiazepínicos. Em: Compêndio de Psiquiatria – Ciência do Comportamento e 
Psiquiatria Clínica; 9.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/118035/207861.pdf?sequence=1
http://revistas.unifan.edu.br/index.php/RevistaICS/article/view/234
22 
 
SOUZA, Ana Rosa Lins de; OPALEYE, Emérita Sátiro; NOTO, Ana Regina. Contextos e 
padrões do uso indevido de benzodiazepínicos entre mulheres. Ciência & Saúde Coletiva, 
[s.l.], v. 18, n. 4, p.1131-1140, abr. 2013. 
 
SOPHIE, B.G. et al. Benzodiazepine use and risk of Alzheimer’s disease: case-control study. 
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Substance Abuse and Mental Health Services Administration (SAMHSA), Center for 
Behavioral Health Statistics and Quality. Drug Abuse Warning Network, 2006: National 
Estimates of Drug-Related Emergency Department Visits. Rockville, MD: HHS Publication; 
2008. (N. SMA 08-4339). 
 
TELLES FILHO, Paulo Celso Prado; ALMEIDA, Áglidy Gomes Pena; PINHEIRO, Marcos 
Luciano Pimenta. Automedicação em idosos: um problema de saúde pública. 2013. 
Disponível em: <https://www.e-
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TREVOR, A. J; WAY, W.L. Drogas sedativo-hipnóticos. In: KATZUNG, B.G. 
Farmacologia Básica e Clínica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. Cap.22, 
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com medicamentos em cuidadores de pacientes na unidade pediátrica de um hospital. 
2011. Disponível em: <https://revistas.ufg.br/REF/article/download/15800/9696/>. Acesso 
em: 03 mai. 2019. 
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in health status between long-term and short-term benzodiazepine users. Br J Gen Pract 
2002; 52(483):805-808. 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
24 
 
ANEXO A – Normas para publicação na Revista Conhecimento Online 
 
Revista Conhecimento Online 
Diretrizes para Autores 
Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade 
da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem 
de acordo com as normas serão devolvidas aos autores. 
 
• LAYOUT BÁSICO 
a. Tamanho da página: A4 (21 x 29,7cm). 
b. Orientação: retrato. 
c. Fonte/Tipografia: Times New Roman. 
d. Espaçamento entre linhas: 1,5 (exceto Resumo/Abstract, citações diretas longas e referências 
bibliográficas). 
e. Margens: superior 3 cm; inferior 2 cm; esquerda 3 cm; direita 2 cm. 
f. Extensão do trabalho: 
 - Resenhas: entre 4 e 8 laudas; 
 - Artigos: entre 12 e 25 laudas. 
 
• CURRÍCULO DOS AUTORES 
Os autores não devem ser identificados no corpo no trabalho, no entanto, seus currículos devem 
ser preenchidos no momento da submissão, sendo cadastrados da seguinte forma: 
- Titulação mais alta e universidade onde o título foi adquirido (cidade/país). Cargo e filiação 
institucional, se houver (cidade/país). E-mail profissional. 
- EXEMPLO: Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (São Paulo/Brasil). 
Professor na Universidade Feevale (Novo Hamburgo/Brasil). E-mail: professor@feevale.br. 
 
• TÍTULO DO ARTIGO 
Fonte Times New Roman, corpo 12, centralizado, negrito, caixa alta; em inglês (ou espanhol): 
fonte Times New Roman, corpo 12, itálico, caixa alta. O título deve ser claro e objetivo, 
podendo ser complementado por um subtítulo. Deve ser escrito na mesma língua do texto e 
seguido da versão em inglês (ou espanhol). Evitar abreviaturas, parênteses e fórmulas que 
mailto:professor@feevale.br
25 
 
dificultem a compreensão do conteúdo do artigo. Quando se tratar de uma tradução, o(s) 
nome(s) do(s) tradutor(es) e o título original do trabalho devem constar em nota de rodapé. 
 
• RESUMO/ABSTRACT 
O resumo é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento (ABNT NBR 
6028). Deve ser escrito de forma clara, coerente e objetiva, usando a terceira pessoa do singular 
e os verbos na voz ativa. Deve ser uma sequência de frases concisas e não uma simples 
enumeração de itens. Nos artigos científicos será usado o modelo de resumo indicativo que, por 
sua vez, apresenta apenas os pontos principais do documento, não se reporta a dados 
qualitativos, quantitativos etc., mas somente a indicador(es) geral(is) revelado(s) pelo estudo. 
Sua extensão terá entre 150 e 250 palavras, redação em parágrafo único, em fonte Times New 
Roman, corpo 12, espaço simples. Apresentar versão em português e em inglês (ou espanhol). 
Recomenda-se que sejam revistos por falantes com domínio dos respectivos idiomas. Os 
Resumos e Abstracts devem ser seguidos de três a cinco palavras-chave/keywords, precedidos 
do termo Palavras-chave ou Keywords. As palavras-chave/Keywords são separadas entresi por 
ponto e finalizadas também por ponto. 
 
• INTRODUÇÃO 
Deve apresentar: a delimitação do assunto; a justificativa quanto à importância e possíveis 
contribuições; o problema de pesquisa; hipótese (se houver); o(s) objetivo(s) do estudo; o ponto 
de vista sob o qual o assunto será tratado; o método proposto ou metodologia básica utilizada; 
a razão da escolha do método e dos procedimentos metodológicos; enfim, os elementos 
necessários para situar o tema do trabalho. Informar também as sessões que integram o artigo 
com breve contextualização do conteúdo de cada uma delas. 
 
• FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
As ideias devem ser apresentadas e discutidas de forma sistematizada e lógica – dedutivamente 
ou indutivamente – a partir de um marco teórico; utilizar citações e referências bibliográficas 
conforme normas ABNT. 
 
• MÉTODO OU METODOLOGIA 
Detalhamento dos procedimentos e material utilizados na pesquisa; ou seja, método, tipo(s) de 
pesquisa, universo estudado (população e amostra), a técnica de coleta de dados e instrumentos 
26 
 
de pesquisa. É a base para que o estudo tenha valor científico. 
 
• RESULTADOS E ANÁLISE 
Apresentação dos dados representativos obtidos com a pesquisa. A análise/discussão apresenta 
correlações com os fatos observados e a literatura da área (vínculos teóricos/citações). A 
discussão permite e sugere: oportunidade de concordar ou discordar dos resultados obtidos por 
outros pesquisadores e já mencionados na fundamentação teórica; estabelecer relações, 
deduções paralelas, possíveis generalizações e mesmo identificar falhas de correlação; 
exposição comentada utilizando linguagem clara e objetiva na qual o autor se posiciona em 
relação aos resultados obtidos. 
 
• CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Parte final do trabalho baseada nas evidências disponíveis e pertinentes ao objeto de estudo. As 
conclusões devem ser precisas e claramente expostas, cada uma delas fundamentada nos objetos 
de estudo; relacionar os resultados obtidos com o problema de pesquisa e possível(is) 
hipótese(s) levantada(s); evidenciar o que foi alcançado com o estudo e a possível aplicação 
dos resultados da pesquisa; informar sobre possíveis limitações; podem ser sugeridos outros 
estudos que complementem a pesquisa ou para questões surgidas no seu desenvolvimento; 
recomendações de ordem prática podem ser incluídas. 
 
• REFERÊNCIAS 
As referências devem respeitar as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – NBR 
6023. Serão apresentadas no final do texto, em ordem alfabética a partir do sobrenome do autor, 
alinhamento à esquerda, espaçamento entrelinhas 1,0 (simples) e sem numeração das fontes. O 
principal sobrenome de cada autor é seguido de vírgula e do nome, e outros sobrenomes. Títulos 
de livros e periódicos devem constar em negrito. A exatidão das referências e a correta citação 
no texto são de responsabilidade do(s) autor(es) do trabalho. 
As referências bibliográficas devem respeitar o formato que aparece nos seguintes exemplos: 
 - Livro: 
SOBRENOME, N. S. Título de Livro. Cidade: Editora, 2000. 360 p. 
- Capítulo de livro: 
SOBRENOME, N. S. Título do texto. In: SOBRENOME, Nome (Org.). Título da 
Obra. Cidade: Editora, 2000. p. 10-15. 
27 
 
SOBRENOME, N. S. Título do texto em meio eletrônico. Cidade: Editora, 2000. Disponível 
em: <http://www.site.com.br>. Acesso em: 8 jan. 2017. 
- Artigo em periódico: 
SOBRENOME, N. S.; SOBRENOME, N. S. Título do texto. Nome da Revista, Cidade, v. 4, n. 
2, p. 11-22, ago. 2017. 
- Teses e Dissertações: 
SOBRENOME, N. S. Título da dissertação. 2012. 149 f. Dissertação (Mestrado em “Nome do 
curso”) – Nome da Universidade, Cidade, Estado, 2012. 
- Eventos/Simpósios: 
SOBRENOME, N. S. Título do texto. In: NOME DO EVENTO, n° da edição, ano, 
Cidade. Anais... Cidade: Editora, 2017. p. xx-xx. 
 
• ANEXOS E/OU APÊNDICES 
Constituindo-se de material complementar ao texto, devem ser incluídos somente quando 
imprescindíveis à sua compreensão, como documento suplementar na ocasião da submissão 
online. 
 
• CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS 
Citações diretas curtas (até três linhas) são inseridas no texto, entre aspas. 
Citações diretas longas (mais de três linhas) devem constituir parágrafos independentes, 
digitados em espaço simples e recuados a 4 cm da margem esquerda, em fonte Times New 
Roman, corpo 10, sem aspas. 
Todas as citações diretas devem seguir-se do sobrenome do autor, ano da publicação e número 
da página. Exemplos: (BATESON, 2003, p. 20); segundo Bateson (2003, p. 20). 
No caso de paráfrase (citação indireta), usar, por exemplo, Bateson (2003). Não utilizar idem 
ou ibidem. 
 
• FIGURAS, GRÁFICOS E QUADROS 
Deverão ser numerados, citados no texto, conter legendas (acima) e fontes (abaixo), estar em 
alta resolução e legível. A identificação deve possuir fonte Times New Roman, corpo 10, em 
negrito e centralizado. 
 
 
 
28 
 
• NOTAS DE RODAPÉ 
As notas de rodapé devem restringir-se a comentários e/ou observações pessoais, destinando-
se a prestar esclarecimentos ou tecer considerações que não devam ser incluídas no texto, para 
não interromper a sequência lógica da leitura. Devem ser colocadas na parte inferior da página 
e iniciar com a chamada numérica recebida no texto, sem parágrafo, a partir de 1. Se houver 
nota no título, esta recebe asterisco e não numeração. Serão digitadas com fonte Times New 
Roman, corpo 10, espaço simples (1,0) entrelinhas. As notas não devem ser utilizadas para 
referência bibliográfica. 
 
• TABELAS 
Deverão ser numeradas, citadas no texto e conter legendas e fontes claras. Para elaboração 
devem ser utilizados fios horizontais e verticais para separar os títulos das colunas no cabeçalho 
e fechá-las na parte inferior, evitando-se fios verticais para separar colunas e fios horizontais 
para separar as linhas. O título da tabela deve constar na parte superior, fonte Times New 
Roman, corpo 10, em negrito e centralizado, e a indicação da fonte deve constar na 
parte inferior, fonte Times New Roman, corpo 10, à esquerda e não negritado. 
 
• IDENTIFICAÇÃO DE AUTORIA 
É imprescindível no ato da submissão que a identificação de autoria do trabalho seja removida 
do arquivo por meio da opção Propriedades no Word, garantindo desta forma o critério de sigilo 
da revista, submetido para avaliação por pares, conforme instruções disponíveis em 
“Assegurando a Avaliação por Pares Cega”. 
O cumprimento da lei que rege “os direitos autorais”, em qualquer tipo de uso e menção, é de 
exclusiva competência e responsabilidade do(s) autor(es) do trabalho. Os artigos publicados 
são de inteira responsabilidade do(s) seu(s) autor(es), não representando a posição oficial da 
Universidade Feevale. 
• TEMPLATE 
A Revista Conhecimento Online disponibiliza aos autores um template com estilos de 
texto (Microsoft Word), já configurados de acordo com as diretrizes adotadas pelo periódico. 
As normas adotadas pela revista seguem: 
PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do trabalho 
científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo, 
29 
 
RS: Feevale, 2013. 276 p. Disponível em: <http://www.feevale.br/Comum/midias/8807f05a-
14d0-4d5b-b1ad-1538f3aef538/E-
book%20Metodologia%20do%20Trabalho%20Cientifico.pdf>. Acesso em: 20 mai. 2019.

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