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Control� d� Osmolaridad� Urinári� 1)Como é o controle de osmolaridade urinária? O controle da osmolaridade urinária ocorre através: ● plasma muito diluído→eliminação do excesso de água, por meio da excreção de urina diluída. ● plasma concentrado→ reserva de água no corpo pela excreção de urina concentrada. ● Controle da concentração de sódio no líquido extracelular e a osmolaridade. ● Mecanismos da sede(plasma muito concentrado) e do apetite por sal→plasma muito diluído ou dieta pobre em sal.(mudança no comportamento) 2)Qual a importância da sede na manutenção dos líquidos corporais? O mecanismo da sede é essencial para se manter a ingestão adequada de líquidos, a fim de contrabalançar qualquer perda de líquido pela sudorese da respiração e do trato gastrointestinal, além de controlar a osmolaridade do líquido extracelular e a concentração de sódio. 3)Qual a importância da reabsorção de ureia para o controle da concentração urinária? A difusão facilitada de uma grande quantidade de ureia dos ductos coletores medulares internos para o interstício medular permite que o interstício torne-se mais concentrado, logo, arrastando mais água por osmose para a medula intersticial, sendo assim um mecanismo para manter a hipertonicidade da medula. 4)Como ocorre o mecanismo de contracorrente na medula renal? A alça ascendente bombeia sódio para o interstício para gerar com uma diferença de 200 mOls, deixando o interstício mais concentrado, logo, há passagem de água da alça descendente para o interstício. A cada plasma novo que passa, acontece esse mecanismo de gerar a diferença de 200 mOls até gerar a concentração máxima de 1200 mOls no interstício. O fator mais importante para a alta osmolaridade medular é o transporte ativo de sódio e o cotransporte de potássio, cloreto e outros íons do ramo ascendente da alça de Henle para o interstício. 5)Qual a importância da hipertonicidade medular renal para a concentração ou diluição urinária? A hipertonicidade medular é importante para a concentração ou diluição urinária porque se a medula estiver hipertônica haverá uma maior reabsorção de água tornando a urina concentrada, por outro lado, se a medula estiver hipotônica, não haverá a reabsorção de água tornando a urina diluída. Regulação da osmolaridade plasmática: Uma urina muito diluída, perda de água excessiva, logo, o plasma está concentrado. A osmolaridade é determinada pela quantidade de soluto dividida pelo volume do líquido extracelular. A água corporal é controlado por dois mecanismos: ● ingestão de líquido, regulada por fatores da sede; ● excreção renal de água, controlada por múltiplos fatores que influenciam a filtração glomerular e a reabsorção tubular. Osmolaridade plasmática: concentração de soluto do plasma.Não deve mudar, deve ser sempre constante. Osmolaridade urinária: concentração de soluto na urina. Essa osmolaridade é comum ter alterações. Mecanismo para regulação da osmolaridade plasmática: ● plasma muito diluído→eliminação do excesso de água, por meio da excreção de urina diluída. ● plasma concentrado→ reserva de água no corpo pela excreção de urina concentrada. ● Controle da concentração de sódio no líquido extracelular e a osmolaridade. ● Mecanismos da sede(plasma muito concentrado) e do apetite por sal→plasma muito diluído ou dieta pobre em sal.(mudança no comportamento) Manutenção dos Fluidos Corporais: A manutenção ocorre através de dois mecanismos: 1)Mecanismos de Concentração e Diluição Urinária: -Hiperosmolaridade Medular -Hormônio Antidiurético (ADH) ou Vasopressina 2- Mudança Comportamental–Sede → estímulo pela Osmolaridade Plasmática e Hipovolemia Sede No hipotálamo há vários neurônios, os neurônios osmorreceptores detectam a mudança na osmolaridade plasmática, tem contato indireto com o plasma e com o sangue e por isso consegue detectar mudanças na osmolaridade. Se o sangue estiver muito concentrado, a água vai sair do neurônio em direção ao sangue, logo, o neurônio murcha(mudança na morfologia) vai ajudar a gerar um potencial de ação, vai ser estimulado diante essa perda da água. Quando gera um potencial de ação começa a sentir sede a fim de normalizar a concentração do plasma. Centro da sede: região hipotalâmica que estimula a sensação de sede, o hipotálamo sabe a hora que tem fazer o indivíduo sentir sede→ quando o plasma estiver super concentrado. Centro da Sede localiza-se no Hipotálamo -Mesma área de liberação de ADH (parede anteroventral do terceiro ventrículo) e área anterolateral ao núcleo pré-óptico. Ao beber água, o neurônio não fica mais murcho, não estimulando mais a sede. Quando há pouca água no plasma ocorre algumas mudanças como: ● alta osmolaridade(muito concentrado); ● baixa volemia; ● baixa pressão sanguínea. A angiotensina II também estimula os neurônios no hipotálamo para sentir sede e também para normalizar a pressão por meio do aumento da volemia, além do ressecamento da boca. Hormônio Antidiurético(ADH) OU Vasopressina: Se o plasma estiver concentrado há liberação de ADH, a fim de evitar a perda de água pela urina. Lá no hipotálamo bem próximo do centro da sede há um grupo de neurônios que também atuam como osmorreceptores(detecta osmolaridade plasmática). Corpo no hipotálamo e axônios na neurohipófise, esses neurônios são produtores de hormônios como ADH. O ADH é produzido pelo hipotálamo(produzido no corpo do neurônio), mas são secretados pela neurohipófise.(axônio do neurônio) Se tiver com hipovolemia, pressão baixa, desidratação, os neurônios hipotalâmicos são ativados, que promovem a secreção de ADH pela neurohipófise que cai na circulação atuando nos rins aumentando a permeabilidade da água nos rins(adiciona aquaporina), reabsorvendo mais água, logo, produz menos urina/ menos volumoso e mais concentrada. O álcool inibe a secreção de ADH,logo, a urina estará diluída. Hormônio Antidiurético: aquaporina Nessa imagem é abordado a sinalização para atuação do ADH, essa é uma célula que pode ser do túbulo coletor,túbulo distal e ducto coletor, a reabsorção só ocorre se a célula estiver permeável à água,na ausência de ADH as aquaporinas(representada pelas figuras roxas) são destruídas, são removidas da membrana, logo, a água não é absorvida e é eliminada na urina. Contudo, se o ADH agir sobre o receptor da membrana desencadeia inúmeras mudanças celulares que promovem a migração das aquaporinas do citoplasma para membrana plasmática, tornando a célula permeável à água. Atenção: Quando há náusea é detectado pelo hipotálamo e ele já estimula a secreção de ADH para evitar que o organismo fique desidratado. Hiperosmolaridade Medular Córtex: Interstício Isotônico Medula: Interstício Hipertônico (concentração urinária) O néfron justamedular é especializado em fazer a urina ficar mais concentrada possível, logo, é mais importante no papel da hiperosmolaridade medular. O ADH age principalmente no néfron justamedular, nas porções mais distais.(TCD, túbulo coletor e ducto coletor) O arraste de água do túbulo para o interstício medular ocorre devido a medula renal ser hipertônica. Rim excreta quantidade variável de solutos --> Dieta Normal: aproximadamente 600 mOsmol/dia de solutos Rim consegue excretar a mesma quantidade de solutos em diferentes volumes de urina → Osmolaridades urinárias diferentes. Há uma ingestão de 600mOsmol de soluto por dia, é necessário eliminar essa quantidade de soluto. Diluição da Urina - ausência de ADH: Em uma situação que não há secreção de ADH: No túbulo proximal tem reabsorção de água e não há mudança da concentração do soluto, o filtrado glomerular na parte descendente da alça de henle fica mais concentrado porque a perda de água, o filtrado fica hiperosmótico. Na parte espessa da alça é impermeável a água, logo, o filtrado fica mais diluído devido a saída de soluto pelas bombas presentes nesta região. O mínimo que consegue diluir a urina é até 50 mOmols , como as partes finas do túbulo na ausência de ADH são impermeáveis à água, o filtrado fica cada vez mais diluído. Concentraçãoda Urina - presença de ADH: As mudanças que ocorrem é que na parte da alça de Henle fica mais concentrado por causa da desidratação está saindo mais água que o normal e também que nas porções distais os túbulos estão permeáveis a água devido a presença de ADH, assim, o filtrado fica cada vez mais concentrado, sendo o valor máximo de concentração de 1200 mOmols. Hipertonicidade da Medula: é gradativa, quanto mais fundo na medula mais hipertônica a medula é, a medula renal se torna gradativamente mais hipertônica. O sódio é bombeado para o interstício medular deixando essa área hipertônica, o sódio só contribui para uma hipertonicidade de 600 mOmols e o restante da hipertonicidade ocorre pela presença da uréia.(ajuda a deixar a urina mais concentrada quando necessário) Os outros 600 mOmols para deixar a região medular bem concentrado vem da ureia. Desta forma, a hipertonicidade da medula depende: ● da ureia; ● do sódio. O córtex é isotônico, logo, tem a mesma concentração do plasma que foi filtrado. Para que a hiperosmolaridade da medula renal ocorra é preciso: ● Transporte ativo de íons sódio e cotransporte de íons potássio, cloreto e outros íons, do ramo ascenden te espesso da alça de Henle para o interstício medular. ● Transporte ativo de íons dos ductos coletores para o interstício medular. ● Difusão facilitada de grande quantidade de ureia, dos ductos coletores medulares internos para o interstício medular. ● Difusão de apenas pequena quantidade de água dos túbulos medulares para o interstício medular, em proporção bastante inferior à reabsorção de solutos para o interstício medular. Mecanismos para controle da concentração da urina: ● Controle da secreção do ADH; ● Sede→ centro da sede fica no hipotálamo, junto com os neurônios que produzem ADH; ● mecanismos que tornam a medula hipertônica. Não adianta secretar ADH e colocar aquaporina se o interstício não estiver hipertônico, porque só assim há o arraste da água para o interstício medular. O interstício medular é gradativamente mais hipertônico à medida que se aprofunda na medula renal, mais fundo da medula renal mais hipertônica é→1200 mOmols é o máximo de hipertonicidade. Mecanismos para controle da hipertonicidade da medula: ● Mecanismo multiplicador de contracorrente→ utilizado para explicar como o rim consegue deixar a medula renal cada vez mais concentrada. Duas estruturas são responsáveis pela hipertonicidade medular: →porção descendente da alça de henle(permeável a água e sem passagem relevante de íons); → porção ascendente da alça de henle.(impermeável a água e com passa de íons). A alça ascendente bombeia sódio para o interstício para gerar com uma diferença de 200 mOls, deixando o interstício mais concentrado, logo, há passagem de água da alça descendente para o interstício. A cada plasma novo que passa, acontece esse mecanismo de gerar a diferença de 200 mOls até gerar a concentração máxima de 1200 mOls no interstício. O néfron responsável pela hipertonicidade da medula renal é o néfron justamedular.( apresenta uma longa alça de henle) O valor de 1200 mOls não é só alcançado pelo sódio, contribui com 50% da hipertonicidade medular.(600 mOsM/L), os outros 50% é conseguido com a ajuda da ureia. ● Mecanismo de recirculação da ureia→ no filtrado glomerular há ureia, ao passar pelos túbulos há pouco reabsorção de ureia, cada vez que o filtrado glomerular caminho pelos túbulos, a ureia fica mais concentrada porque vai perdendo água e outros componentes. Difusão facilitada de uma grande quantidade de ureia dos ductos coletores medulares internos para o interstício medular permite que o interstício torne-se mais concentrado, logo, arrastando mais água por osmose para a medula intersticial, sendo assim um mecanismo para manter a hipertonicidade da medula. Observando duas situações: →A pessoa bem hidratada não secreta ADH em grande quantidade, logo, não terá aquaporina no ducto coletor, logo,impermeável a água, a urina vai ser diluída e com ureia. →Pessoa desidrata secreta ADH, logo, terá aquaporinas no ducto coletor, haverá a reabsorção da água para o interstício( força de 600 mOsM/l), logo precisa de uma força adicional que puxe mais água para manter a concentração da urina máxima. Com isso, o ADH promove a inserção de canais/ proteínas(UT-A1 e UT-A3) que transportem a ureia para o interstício, contribuindo para os outros 600 mOsM/l que estavam faltando para gerar a concentração de 1200 mOsM/l da urina. Papel do ADH: ADH→ aumenta a permeabilidade do ducto coletor em relação a água e a ureia. O ADH é sintetizado nos Núcleos Supraóptico e Paraventricular do Hipotálamo e Liberado da Hipófise Posterior. Importante: Pessoas com desnutrição proteica produzem menos ureia, logo, apresenta dificuldade em concentrar urina, desidrata com mais facilidade. A ureia é puxada para o interstício, mas não pode voltar para o sangue, mas se manter no interstício.Desta forma, o rim não deixa a ureia ficar parada no interstício, a ureia fica recirculando, na alça de henle porção final, uma terceira proteína transportadora de ureia UT-A2, que é responsável por recolocar a ureia presente no interstício dentro da alça de henle, que se une com a ureia filtrada e percorre o caminho até o ducto coletor, onde parte vai ser reabsorvida e parte vai ser excretada na urina. Lembrando: O TCP permanece isosmótico porque os solutos e a água são reabsorvidos em proporções equivalentes. Requerimentos para formação da Urina Concentrada: ● nível alto de ADH, que aumenta a permeabilidade dos túbulos distais e ductos coletores à água, permitindo que esses segmentos tubulares reabsorvem água com avidez; ● alta osmolaridade do líquido intersticial renal que produz gradiente osmótico necessário para a reabsorção de água em presença de altos níveis de ADH. Fatores que influenciam no Mecanismo de Contracorrente: ● disposição anatômica peculiar das alças de Henle e dos vasa recta; ● dos capilares peritubulares especializados da medula renal. Principais fatores que contribuem para o acúmulo da concentração de solutos na medula renal são: • Transporte ativo de íons sódio e cotransporte de potássio, cloreto e outros íons para fora do ramos ascendentes da alça de Henle no interstício medular; • Transporte ativo de íons dos ductos coletores para o interstício medular; • Difusão facilitada de uma grande quantidade de ureia dos ductos coletores medulares internos para o interstício medular; • Difusão apenas de pequenas quantidades de água dos túbulos coletores medulares para o interstício, muito menos do que a reabsorção de solutos para o interstício medular, e praticamente sem difusão de água para a medula da alça de Henle ascendente. Sistema de Feedback Osmorreceptor ADH Quando a osmolaridade (concentração plasmática de sódio) aumenta acima do normal, o sistema de feedback do osmorreceptor-ADH atua da seguinte forma: • O aumento da osmolaridade do líquido extracelular estimula as células osmorreceptoras no hipotálamo anterior, perto dos núcleos supraópticos, para enviar sinais que são retransmitidos para a hipófise posterior. • Potenciais de ação conduzidos para a hipófise posterior estimulam a liberação de ADH, que é armazenado nos grânulos secretores nas terminações nervosas. • O ADH, que é transportado no sangue para os rins, aumenta a permeabilidade da água na parte final dos túbulos distais, túbulos coletores corticais e ductos coletores medulares. • O aumento da permeabilidade à água no segmento distal do néfron provoca elevação da reabsorção da água e a excreção de um pequeno volume de urina concentrada. Isto causa a diluição dos solutos no líquido extracelular, corrigindo, assim, o inicial líquido extracelular concentrado em excesso.A sequência oposta dos eventos ocorre quando o líquido extracelular se torna muito diluído (hiposmótico).