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UNOPAR
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
PEDAGOGIA E LICENCIATURA
Juliana Pereira da Luz Bera
jogar e brincar:
uma forma de educar
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
São Carlos
2021
JULIANA PEREIRA DA LUZ BERA
jogar e brincar:
uma forma de educar
Projeto de Ensino apresentado à Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia e Licenciatura.
Docente supervisor: Prof.ª Lilian Amaral da Silva Souza
São Carlos
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	6
4	OBJETIVOS	7
5	PROBLEMATIZAÇÃO	8
6	REFERENCIAL TEÓRICO	9
7	METODOLOGIA	10
8	CRONOGRAMA	11
9	RECURSOS	12
10	AVALIAÇÃO	13
CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
REFERÊNCIAS	15
INTRODUÇÃO
Este trabalho debruça-se sobre a discussão e reflexão da importância do brincar no âmbito da educação infantil, tendo como objetivo central analisar de que forma o brincar auxilia a criança no processo de ensino e aprendizagem e como os métodos lúdicos pedagógicos contribuem para o desenvolvimento infantil, e qual a contribuição do lúdico na construção e aquisição do conhecimento, bem como, compreender as concepções de criança e infância, e como esses conceitos foram construídos historicamente, apresentar a contribuição do lúdico para o aprendizado infantil e qual sua importância para o desenvolvimento da criança, enfatizando sua relevância em sala de aula, compreender, conceituar e diferenciar os jogos, brinquedos e brincadeiras, termos frequentemente utilizados como sinônimos, porém possuem conceitos totalmente diferentes e entender o significado do brincar para a criança. 
Percebe-se que a escola exerce um importante papel na vida do ser humano, pois é nela que as pessoas constroem sua formação crítica, coloca em prática sua criatividade, faz suas invenções, descobrem suas habilidades construindo assim o seu próprio conhecimento, portanto é necessário que os educadores adotem um método que prendem a atenção dos alunos e saibam como aplicá-lo pedagogicamente, de uma maneira que os mesmos não percam o foco do ensino aprendizado. Sabemos que atualmente essa ação é um tanto quanto desafiadora, pois estamos cercados pela tecnologia exigindo do educador uma atuação reflexiva em relação a sua prática pedagógica. Fazer uma reflexão em relação ao lúdico como ciência, é pensar em conhecer e até mesmo adotar novas estratégias para se fazer uma intervenção pedagógica possibilitando uma atribuição para o aprendizado dos alunos de uma forma diferente e significativa.
26
Desse modo, o lúdico na Educação Infantil, possibilita nas crianças mais vida, prazer e significado, para continuarem ampliando seu repertório intelectual, mesmo quando estão brincando. Brincar, divertir-se, significa prazer, alegria, satisfação e se trabalhada pedagogicamente, obter-se-á resultados satisfatórios na sua aprendizagem, pois, a criança se interessará pelo o que está lhe sendo proposto e exposto no processo de ensino-aprendizagem, desenvolvendo na criança o respeito a regras, autonomia, conhecimento assimilando conteúdos, colaborando para a saúde mental facilitando a socialização, comunicação e expressão das crianças.
TEMA 
A educação infantil teve grandes evoluções nas ultimas décadas no mundo todo, processo de mudanças, criações de programas voltados para a infância, novos olhares se voltaram para as crianças que antes não tinham direitos. Deste modo, a sociedade passou a perceber a necessidade de que a criança precisava ter nesta fase, os cuidados, o educar, o brincar, passando assim, ser um sujeito de necessidades, de direitos. 
E na infância que as brincadeiras passam a ter sentido  e que através delas a criança passa a ter satisfação em seus interesses, necessidades e desejos particulares, pois, expressa a maneira como a criança reflete, ordena, desorganiza, destrói e reconstrói o mundo.  Diante disto o lúdico é uma das maneiras mais eficazes de envolver o aluno nas atividades escolares, pois, a brincadeira é essencial para as crianças, é a sua forma de trabalhar, refletir e descobrir o mundo que a cerca, as técnicas lúdicas fazem com que a criança aprenda com prazer, alegria e entretenimento, muita  brincadeiras são  utilizadas para o desenvolvimento da aprendizagem na criança e são muitos os estudos, pesquisas e projetos desenvolvidos com o intuito de verificar a importância, a contribuição, a forma de se trabalhar pedagogicamente a lúdico no desenvolvimento infantil. 
JUSTIFICATIVA
Muito se fala por parte dos educadores a respeito da formação continuada como prioridade para se fazer uma educação de qualidade e essa necessidade; é fato. Vivemos a era da informação que circula em todos os espaços e se a mudança chega tão rápida pela informação, acredita-se haver também a necessidade de o educador acompanhar estas mudanças sofridas pelas transformações que atingem diretamente o contexto escolar. Trabalhar com o lúdico é uma tarefa difícil, pois o educador terá que ter fundamentação teórica estruturada e consciência de que está lidando com criança que nasceu na sociedade da informação; portanto, o seu repertório de atividades precisa ser atualizado constantemente. Isso significa que a formação continuada do professor é permanente. Destacamos aqui, que, na sociedade da informação um desafio posto diariamente para o professor é o fazer. Fazer uma aprendizagem significativa pela qual a diversidade não seja silenciada e invisibilidade.
Depois de identificar as áreas, surgiu assim à ideia de um projeto ‘’ JOGAR E BRINCAR: UMA FORMA DE EDUCAR’’ com intuito de ajudar os pais e professores no processo educativo. Partindo do que diz a BNCC para a EI, o conhecimento vem com as experiências que cada criança vive dentro do contexto escolar. O professor deve ter o apoio e o respaldo da legislação em educação para fazer o planejamento de sua prática para o ensino na EI (Brasil, 2018). 
Por fim, o mesmo deve estar constantemente aberto para analisar e acompanhar as reações e expressões de cada criança, que serão sempre pessoais e únicas. Em outras palavras: é de suma importância que a prática educativa do professor esteja comprometida com os interesses e as necessidades de cada criança para que a vivência se transforme em experiências significativas e tenha de fato um propósito educativo. 
PARTICIPANTES
Inicialmente foi realizada uma pesquisa sobre o assunto fazendo uso de livros e sites na internet, artigos e estudos referentes ao tema para embasamento teórico e levantamento de possíveis dinâmicas para adaptação a realidade na creche ou pré-escola, ou seja, Docência na Educação Infantil. 
As atividades lúdicas podem desenvolver na criança a atenção, a imaginação, a memorização, enfim, muitos aspectos que estão em andamento no momento em que a criança está na pré-escola. Outro objetivo é evidenciar o papel do professor como mediador, capaz de tornar as suas aulas mais ativas e mais alegres no dia a dia, tendo como aliados o jogo /brinquedo /brincadeira, buscando uma postura de análise, reflexão, identificando interesses e necessidades das crianças, resultando num trabalho pedagógico de acordo com suas realidades, suas experiências, suas emoções e descobertas. 
Os efeitos dos jogos e das brincadeiras passaram a ser investigados a partir do momento em que os pesquisadores consideraram a ação lúdica como um método da metacomunicação, isto é, a possibilidade da criança compreender a linguagem e o pensamento do outro. Especificamente na Educação Infantil, onde se inicia a caminhada do aluno, que terá uma longa jornada que o aguarda na escola e na vida, é muito importante que o professor resgate a maneira lúdica de ser para que a criança nesta primeira experiência que ajuda a definir o sentido das outras que hão de vir, seja valorizada como criança e tenha espaço, tempo e oportunidade para brincar, recebendo estímulos que irão colaborar para o desenvolvimento e construção do seu conhecimento de maneira mais divertida. O que importa nas atividades lúdicas não é somenteo fruto da atividade realizada, mas a ação de como é realizada, o momento vivenciado, possibilitando a quem vivencia momentos de fantasias e realidades consigo mesmo e com o outro.
OBJETIVOS
Objetivo Geral: Possibilitar a criança uma vivência lúdica, criativa e estimular o resgate de valores, socializar brincadeiras realizadas em aulas de recreação e a descoberta do prazer de brincar. 
Objetivos específicos: 
· Vivenciar, a partir de jogos e brincadeiras, laços de companheirismo e vínculos afetivos/ respeitar regras de participação de brincadeiras.
· Desenvolver a organização e autonomia para o trabalho individual, em duplas e em grupo.
· Reconhecer o brincar e o jogar como as principais metodologias da Educação Infantil e como ferramenta para que a criança aprenda a viver no meio social. 
· Identificar a melhor forma de avaliar o lúdico, dentro do mundo simbólico- cultural das crianças. 
· Relacionar a ludicidade os jogos e as brincadeiras ao desenvolvimento psicomotor da criança, compreendendo a importância desta ludicidade neste processo. 
PROBLEMATIZAÇÃO
	
Para enfrentar o mundo, temos que ser sociáveis, manifestar desejos e expressar opiniões, assim, a criança precisa saber o seu papel, seja na sua casa, na escola, na rua, no seu bairro, por fim, na sociedade para, a partir desse conhecimento, apropriar-se de suas escolhas. Quando a criança tem a oportunidade de escolha, que inicia com o brincar, ela exercita a sua liberdade e assim se torna uma criança mais observadora e crítica, não aceitando com facilidade que seja comandada.
O momento da brincadeira é uma oportunidade de desenvolvimento para a criança. Através do brincar ela aprende, experimenta o mundo, possibilidades, relações sociais, elabora sua autonomia de ação e organiza suas emoções. O principal objetivo da brincadeira é explorar. Para uma criança pequena, tudo é experimento, até jogar e brincar com o prato de comida. A brincadeira é um espaço para explorar sentimentos e valores, assim como para desenvolver suas habilidades.
A brincadeira surge de objetos estruturados e não estruturados, disponibilizados para as crianças. A partir da brincadeira, observamos que a exploração e a sequência lúdica dependem, única e exclusivamente, de cada criança ou, por vezes, de um grupo de crianças dispostas a compartilhar o brincar. Através do brincar e a partir do sentimento que aflora em cada brincadeira, a criança faz a leitura do mundo e aprende a lidar com ele, recria, repensa, imita, desenvolvendo, além de aspectos físicos e motores, aspectos cognitivos, bem como valores sociais, morais, tornando-se cooperativo, sociável e capaz de escolher seu papel na sociedade.
REFERENCIAL TEÓRICO
O QUE É LUDICIDADE?
Ludicidade vem do termo lúdico, que está relacionado ao jogo ou a brinquedo. Dessa forma, atividades lúdicas normalmente passam por estratégias que utilizam esses instrumentos, sejam brincadeiras em roda, com dança, no parquinho, jogos de tabuleiro, jogos de palavras, gincanas, entre outros.
Mas a ludicidade não pode ser entendida apenas como atividades de brincar. Seu conceito está relacionado à espontaneidade, à liberdade e à autonomia das crianças, à expressão de emoção e ao prazer. Ela é manifestada em atividades que despertam a percepção, a imaginação e a ressignificação. Quando o educador entende essas características, ele é capaz de pensar por conta própria em atividades lúdicas que extrapolam o óbvio dos joguinhos e brincadeiras de roda. As atividades lúdicas são essenciais para o desenvolvimento integral da criança. Por meio delas é possível trabalhar com os alunos diversos conceitos, como cooperação, afetividade, autoconfiança, resolução de problemas, disciplina, atenção às regras. Além disso, podem ser muito úteis no desenvolvimento psicomotor.
Os jogos e as brincadeiras que exploram a imaginação e o fantástico também têm uma importância especial, que é o desenvolvimento da capacidade de abstração. Na medida em que interpretam papéis e se permitem viver outros mundos, as crianças começam a fazer a separação entre fantasia e realidade, o que é essencial para um desenvolvimento saudável na infância e, posteriormente, na vida adulta. A ludicidade também é a chave para atrair a atenção da criança, o que é essencial para a captação e memorização de conhecimentos. Entenda: um aluno desinteressado e sem atenção dificilmente aprenderá, mas se o educador usar o lúdico para despertá-lo, então terá resultados muito mais concretos no ensino.
No livro “Neurociência e Educação” os autores Ramon Cosenza e Leonor Guerra explicam que o cérebro aprende a partir de uma série de mecanismos internos e externos à estrutura do ser humano. Um deles é a atenção, que seleciona o que é mais importante em meio a um turbilhão de conteúdos. De acordo com os autores, o cérebro está mais disposto a selecionar o que ele interpreta como significativo. E terá “mais chance de ser significante aquilo que é estimulante e agradável”. 
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO
De acordo com Neves (apud FERREIRA; SILVA RESCHKE [s/d], p.6) o lúdico é de suma importância, pois apresenta valores específicos para todas as fases da vida humana. Assim, na idade infantil a finalidade é essencialmente pedagógica. O lúdico é uma metodologia pedagógica que ensina brincando e não tem cobranças, tornando a aprendizagem significativa e de qualidade. Tanto os jogos como as brincadeiras proporcionam na educação infantil desenvolvimento físico mental e intelectual.
Segundo Horn (2004, p.24), o lúdico, ou seja, as brincadeiras jogos e brinquedos, na Educação Infantil são de suma importância para o desenvolvimento das crianças, pois são atividades primárias, as quais trazem benefícios nos aspectos físico, intelectual e social. A ludicidade, tão importante para a saúde mental do ser humano é um espaço que merece a atenção dos pais e educadores, pois é o espaço para expressão mais genuína do ser, é o espaço e o direito de toda a criança para o exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e com os objetos (FERREIRA; SILVA RESCHKE [s/d], p.6). 
Segundo Kishimoto (1996 p.24) por meio de uma aula lúdica, o aluno é estimulado a desenvolver sua criatividade e não a produtividade, sendo sujeito do processo pedagógico. O lúdico é considerado um meio de comunicação e por isto estimula a criatividade, a expressão e a espontaneidade, pois trabalha a imaginação e auxilia na aprendizagem significativa. No processo de ensino aprendizagem é fundamental valorizar o lúdico, pois para a criança o mesmo é espontâneo e permiti sonhar, fantasiar e realizar desejos como crianças de verdade. 
Souza (2015, p.2), explica que o lúdico é uma linguagem importante e expressiva que possibilita conhecimento de si, do outro, da cultura e do mundo, sendo um espaço genuíno de aprendizagens significativas. Através do lúdico o aluno é despertado para o desejo do saber, ou seja, do aprender desenvolvendo sua personalidade, pois cria conceitos e relações lógicas de socialização o que é de suma importância para seu desenvolvimento pessoal e social.
Kishimoto (1996 p.24) esclarece que por meio do lúdico o aluno desperta o desejo do saber, a vontade de participar e a alegria da conquista. Ferreira; Silva Reschke ([s/d], p.7) explica que o lúdico possibilita o estudo da relação da criança com o mundo externo, integrando estudos específicos sobre a importância do lúdico na formação da personalidade.
Através da atividade lúdica, a criança forma conceitos, seleciona idéias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis com o crescimento físico e desenvolvimento e, o que é mais importante, vai se socializando (FERREIRA; SILVA RESCHKE [s/d], p.7).
O lúdico contribui no desenvolvimento da criança e auxilia na aprendizagem, no desenvolvimento social, cultural e pessoal, assim proporciona a socialização e a aquisição do conhecimento. Souza (2015, p.1), esclarece que o lúdico é importante porque contribui de forma significativa para o desenvolvimento do ser humano, auxiliando na aprendizagem, no desenvolvimentosocial, pessoal e cultural, facilitando no processo de socialização, comunicação, expressão e construção do pensamento. A proposta da atividade lúdica, através de um planejamento da aula é de suma importância, pois proporciona concentração isto favorece assimilação dos conteúdos com naturalidade. O lúdico não é o único instrumento para a melhoria do ensino-aprendizagem, mas é uma ponte que auxilia na melhoria dos resultados por parte dos professores interessados em proporcionar mudanças (SOUZA 2015, p.2).
O lúdico é um poderoso instrumento dos professores para a aprendizagem dos alunos, porém para que seja alcançado o objetivo desta metodologia tão importante na educação infantil é necessária uma dosagem entre a utilização do mesmo na obtenção dos objetivos, ou seja, a aprendizagem significativa e de qualidade. A teoria Histórica cultural parte do pressuposto que os sujeitos se desenvolvem por meios das interações nos processos de mudanças e transformações que ocorrem no meio em que vivem. O desenvolvimento também está inserido nas as práticas culturais e educativas, 12905 ambas levam consigo o processo de aprendizagem e as experiências dos sujeitos. Vygotsky buscou interpretar e ter como objeto de investigação do desenvolvimento a área da espécie, dos grupos culturais e dos indivíduos, em seus estudos fez algumas reflexões sobre vários aspectos da aprendizagem e do desenvolvimento.
 Aprendizagem e desenvolvimento estão relacionados, pois a criança desde o ventre da mãe carrega consigo formas de aprendizado que serão desenvolvidas pelo social. O aprendizado é o que promove o despertar dos processos internos do desenvolvimento, que se faz importante no contado com os indivíduos para ocorrer esses processos, por exemplo, se um individuo vive em um grupo social onde a língua é o inglês e ao se descolar para um outro grupo social onde a língua é o português, ele estará passando pelo processo de aprendizado dessa nova língua, despertando e alterando o seu desenvolvimento interno, deixando claro que o aprendizado promove o desenvolvimento do sujeito e sua relação o ambiente sociocultural. A relação entre os indivíduos e importância das trocas sociais é muito enfatizada por Vygotsky, então ele formulou um conceito de Zona do Desenvolvimento Proximal. 
Vygotsky classificou o desenvolvimento dos sujeitos buscando esclarecer melhor as relações de inter-relação. O Primeiro nível de classificação denominou de desenvolvimento real, ou seja, são as atividades que a criança consegue desenvolver sem nenhum tipo de ajuda, ou seja, de forma independente. Neste processo não ocorre a intervenção do adulto. Para Vygotsky são resultados de processos de desenvolvimento consolidados. O segundo nível é classificado por Vygotsky como desenvolvimento potencial, que são atividades onde a criança necessita da intervenção ou colaboração de um adulto para conseguir realiza-la. Quando há uma intervenção do outro durante a ação, afeta significativamente o resultado da ação individual. A distância entre o que a criança já é capaz de fazer de forma autônoma e aquilo que ela realiza com a intervenção de um indivíduo mais experiente caracterizou-se de zona de desenvolvimento potencial ou proximal. "A Zona de Desenvolvimento Proximal define aquelas funções que ainda não amadureceram, mas que estão em processo de maturação, funções que amadurecerão, mas que estão, presentemente, em estado embrionário" (VYGOTSKY. 1984 p. 97), ou seja, a Zona de Desenvolvimento Proximal é o percurso que o sujeito terá que percorrer para desenvolver as 12906 funções que estão em amadurecimento que é desenvolvimento potencial e que posteriormente serão funções consolida, ou seja, desenvolvimento real. 
Segundo Vygotsky a interação social é importante no processo de construção das funções psicológicas humanas. O sujeito de desenvolve individualmente num ambiente social e nas relações com outros sujeitos. O contato entre os indivíduos as intervenções e as trocas de experiências permite que os mesmos constituam-se enquanto sujeitos que são capazes de pensar a realidade e transformá-la, os sujeitos que possuem mais experiências contribuem no processo de desenvolvimento daqueles que ainda são imaturos. Durante seus estudos Vygotsky desenvolveu varias ideias a respeito dos processos de construção de funções psicológicas superiores dos sujeitos, essas ideias envolviam a presença do jogo, da fantasia, da brincadeira e como essas atividades lúdicas estão ligadas no processo das interações sociais na constituição do indivíduo. Nesse sentido, a escola é um lugar onde vários indivíduos se encontram num mesmo ambiente e tem a oportunidade de trocar relações, tem a função da construção e de instruir os sujeitos. O aprendizado é parte integrante da escola e ele é o grande impulsionador do desenvolvimento, porém é necessário que a escola reconheça os alunos adequadamente para conseguir realizar o seu trabalho de forma gratificante no intuito de auxiliar os alunos nas conquistas de novas possibilidades de novos estágios do desenvolvimento. A escola busca estabelecer o processo de ensino aprendizagem por meio de atividades mediadas por professores no qual faz interferências na zona de desenvolvimento proximal para que ela consiga avançar na compreensão de mundo.
LUDICIDADE: JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS PARA PROMOÇÃO DA APRENDIZAGEM. 
 A brincadeira é uma forma de divertimento, típico da infância, algo natural da criança, onde não há comprometimento, planejamento envolvendo assim momentos de prazer para a criança. É a etapa que mais necessita de um olhar próximo, cuidadoso, amoroso, por esse o período de grande desenvolvimento da personalidade infantil. As brincadeiras espontâneas e os jogos que as crianças desenvolvem, manifestam como elas estão apreendendo a realidade com a qual convivem. Não existem maneiras de isolar o brincar ou jogar da criança, a ludicidade está sendo estudada como um processo essencial no desenvolvimento humano. Atualmente, as crianças já recebem seus brinquedos prontos, longe de sujeiras, que não requerem montagem, simplificando a rotina dos pais e professores, e, com isso a criança fica distante do lúdico, onde o necessário para essas crianças seria estudar, aprender, adquirir novos conhecimentos de acordo com os adultos. 
A ludicidade está presente diariamente nas salas de Educação Infantil, os jogos e as brincadeiras se tornaram parte fundamental e essencial para a infância, sendo um direito adquirido, mas nem todas as crianças tem acesso. Ser criança pressupõe-se uma fase para brincadeiras, descobertas do mundo e aprendizagem para o desenvolvimento, alicerçada à segurança, à alimentação de qualidade, à educação e à saúde. 
Segundo Lisboa ([s/d], p.4), a palavra “jogo” etimologicamente origina-se do latim e significa brincadeira, divertimento.
Antunes (1998 p. 11) complementa que, a palavra jogo é um substantivo masculino de origem latina. O jogo no sentido etimológico é um divertimento, brincadeiras, passatempo, sujeitam as regras que devem ser observadas quando se jogar.
 Soares (2010, p. 18), explica que o jogar é algo natural e universal do ser humano, compreende atividade que proporciona alegria, divertimento, prazer para o que está envolvido na ação, além de ajudar no desenvolvimento físico, intelectual, emocional, social do sujeito. O ato de brincar e jogar é algo natural, e está inserido no cotidiano da criança e auxilia no desenvolvimento físico, mental e intelectual. Proporciona prazer, socialização, imaginação e regras tornando a aprendizagem prazerosa e sem cobranças. O jogo tem um caráter de recurso de ensino, enquanto para a criança é uma atividade do seu dia-a-dia. O trabalho do professor, nesse contexto, deve ser o de organizador da sala de aula como espaço lúdico, selecionando jogos que facilitem o desenvolvimento cognitivo, sócio afetivo e motor do aluno. (PERES, 2004, p.39).
Brincar é uma metodologia de ensino que precisa ser planejada e utilizada de maneira coerente para facilitar a transmissão de conhecimento. Porter caráter lúdico proporciona prazer e por ser educativo ensina regras, apresentar sempre duas funções no ensino-aprendizagem. A primeira é lúdica, onde a criança encontra o prazer e a satisfação no jogar, e a segunda é educativa, onde através do jogo a criança é educada para a convivência social (RIBEIRO 2013 p.2)
A brincadeira proporciona um constante processo de desenvolvimento na criança, porque estimula o raciocínio e a criatividade do aluno que muitas vezes satisfaz sua curiosidade através das regras que o jogo possui, o objetivo é oferecer oportunidade de satisfazer a curiosidade dos alunos através de momentos de interação, diversão e raciocínio.
Segundo Peres (2004, p.39) utilizando o jogo à criança tem a oportunidade de satisfazer uma série de necessidades, como de dominância e cooperação, que podem ser utilizadas como recurso para a aprendizagem. O jogo é um momento mágico e espontâneo de interação na vida dos alunos da educação infantil que se divertem e aprendem através do raciocínio, da criatividade e da espontaneidade proporcionada por ele.
Trabalhar com os jogos e brincadeiras na sala de aula possibilita diversos objetivos, dentre eles, foram pontuados os seguintes:
1. Desenvolver a criatividade, a sociabilidade e as inteligências múltiplas;
2. Dar oportunidade para que aprenda a jogar e a participar ativamente;
3. Enriquecer o relacionamento entre os alunos;
4. Reforçar os conteúdos já aprendidos;
5. Adquirir novas habilidades;
6. Aprender a lidar com os resultados independentemente do resultado;
7. Aceitar regras;
8. Respeitar essas regras;
9. Fazer suas próprias descobertas por meio do brincar;
10. Desenvolver e enriquecer sua personalidade tornando-o mais participativo e espontâneo perante os colegas de classe;
11. Aumentar a interação e integração entre os participantes;
12. Lidar com frustrações se portando de forma sensata;
13. Proporcionar a autoconfiança e a concentração (LISBOA [s/d], p.4).
Na Educação Infantil as crianças já compartilham momentos em ambientes ricos e no faz-de-conta, que acontece algo muito interessante que não se deve atropelar, pois é importante que a criança passar por essa fase, é um momento de complexidade, aonde as crianças vão interagindo com as brincadeiras por um tempo maior considerando que os outros possam participar também, os pais são um exemplo disso, pois a fantasia criada pode depender das experiências vividas (GALVÃO, 2008). Através do faz-de-conta a criança pode desenvolver várias linguagens, elas aprendem a agir em função da imagem de uma pessoa, de uma personagem, de um objeto e situações que não estão imediatamente presentes e perceptíveis para ela no momento (MACEDO, 2008). 
Quando a criança entra no faz de conta, ela pode estar marcando uma nova fase de sua capacidade de lidar com a realidade, o pensamento dela evolui a partir de suas ações, enriquecem sua identidade, porque podem experimentar outras formas de ser e pensar, vivenciando concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência, assim como a elaboração de um sistema de representação dos diversos sentimentos, das emoções e das construções humanas, razão pelas quais as atividades são tão importantes para o desenvolvimento do pensamento infantil (SALOMÃO e MARTINI, 2007).
METODOLOGIA
É inquestionável a importância da brincadeira para o desenvolvimento infantil. Ela está inserida na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), sendo um dos seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento da criança: 
1. Conviver, 
2. Brincar, 
3. Participar, 
4. Explorar, 
5. Expressar e 
6. Conhecer-se.
A brincadeira é, portanto, uma parte fundamental da aprendizagem e desenvolvimento da criança, momento em que ela exercita todos os seus direitos e estabelece contato com os campos de experiência, como protagonista de seu desenvolvimento. Particularmente, as brincadeiras têm um papel destacado nas Escolas Democráticas, cuja preocupação principal é a adaptação entre as novas gerações e as formas de trabalhar na Educação Infantil.
Neste projeto serão usados os campos de experiências de aprendizagem da BNCC. 
· CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS;
· ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES;
· ESCUTA, FALA PENSAMENTO, IMAGINAÇÃO;
· O EU, O OUTRO E O NÓS. 
Os Objetivos de aprendizagem:
· Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras.
· Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos e seguindo orientações.
· Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma) etc.
· Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois, ontem, hoje, amanhã, lento, rápido, depressa, devagar). 
· Contar oralmente objetos, pessoas, livros etc., em contextos diversos.
· Registrar com números a quantidade de crianças (meninas e meninos, presentes e ausentes) e a quantidade de objetos da mesma natureza (bonecas, bolas, livros etc.).
· Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos e opiniões.
· Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças, adultos e demais seres vivos.
· . Resolver conflitos nas interações e brincadeiras, com a orientação de um adulto. 
O trabalho proposto será realizado em Pré-escolas do Município com Docência na Educação Infantil. Os encontros e interação vão acontecendo no decorrer do ano, no dia a dia das crianças de todas as turmas do PRÉ I e II. Ao longo dos encontros será feita a apresentação de todos os envolvidos no projeto. No primeiro momento ira ser feito o acolhimento das crianças fazendo com que as mesmas se sintam confortáveis. 
As brincadeiras fazem parte da infância, assim é algo natural na educação infantil, porém assim como o repertório linguístico também é regional, as brincadeiras proporcionam muitos benefícios, pois desenvolvem a cooperação, as regras, o respeito e diferenças ao próximo, socialização, a coordenação motora, a imaginação e consequentemente a aprendizagem. 
Todas as atividades proporcionadas e propostas neste projeto devem ter por objetivo a aprendizagem ativa que possibilite a criança desenvolver suas habilidades.
ATIVIDADES COM PINTURAS
Propor exercícios que envolvam a liberdade criativa das crianças cerceando-as quanto a manchas nas mesas e no chão, por exemplo, limita o retorno dessas atividades. Assim, escolha um local apropriado para essa finalidade e adapte-o, pois a sujeira faz parte do processo. A pintura é uma atividade lúdica bastante completa. Por meio dela, a criança consegue desenvolver tanto a coordenação motora quanto a criatividade. Afinal, “fazer arte” é uma das coisas que os pequenos mais gostam.
Outro ponto de destaque é a quantidade de materiais diferentes que podem ser utilizados, permitindo que o exercício nunca seja repetitivo. Tinta guache, lápis de cor e giz de cera: tudo isso é usado para estimular o aprendizado das crianças.
Uma ação interessante é a pintura de sopro, por exemplo. As crianças podem fazer um desenho assoprando a tinta por meio de um canudinho — a bagunça e o aprendizado estão garantidos! 
É bom lembrar que a prática da pintura exige um preparo do espaço para acontecer da melhor maneira possível. 
BRINCADEIRA ‘’SEU REI MANDOU DIZER’’
Com o intuito de desenvolver o lado lúdico e criativo da criança. Uma das crianças é escolhida para ser o rei, começando a brincadeira dizendo as frases já conhecidas e que todos os demais precisam responder. Em seguida, ele deverá ordenar uma ação para que todo o grupo cumpra, sendo o último que terminar a pessoa que pagará uma prenda. E, assim, vai sendo feito um rodízio entre os alunos, para que todos vivenciem a experiência.
QUEBRA-CABEÇAS
Montar uma imagem com peças soltas e dispostas aleatoriamente é um excelente exercício lógico e imagético. Existem modelos direcionados as crianças menores, há ainda, variações desse jogo que misturam diferentes propostas, como peças presas em estruturas de madeira e que devem ser movidas para formar a imagem. Os quebra-cabeças estimulam a paciência,a articulação lógica e os atributos visuais dos pequenos. É, em todos os sentidos, um estímulo aos atributos intelectuais, sobretudo dos estudantes menores.
Além disso, treinam a capacidade de concentração e a noção de espaço, bem como desenvolvem física e neurologicamente as crianças. Suas habilidades psicomotoras e a percepção visual também são treinadas.
ESCULTURAS: MASSINHA E ARGILA
 A realização de esculturas é, além de divertida, uma ótima forma de fazer a criança exercitar a sua criatividade e imaginação e entrar em contato com as formas. Essa atividade é importante para desenvolver a consciência corporal e a noção de espaço nos pequenos, ajuda no desenvolvimento intelectual, gerando maior capacidade criativa. A massinha é naturalmente atrativa para as crianças e uma das atividades que mais conseguem mantê-las entretidas. Outra opção é a argila, prática e barata, que costume divertir bastante a criançada.
JOGOS DE TABULEIRO
Assim como a criatividade e a imaginação, o desenvolvimento do raciocínio lógico é essencial para o indivíduo se sentir completo. Jogos de tabuleiro desafiam a capacidade de síntese e organização, fazendo com que o cérebro se desenvolva para abarcar toda a experiência de funcionamento daquilo que se coloca no entorno.
Eles podem ser também grandes aliados do ensino das ciências exatas. Quando o cérebro é desafiado desde a mais tenra idade, a criança se acostuma com a resolução de problemas e os exercícios matemáticos, entre outras atividades igualmente desafiadoras.
EXEMPLO: XADREZ
O grande objetivo é capturar o rei do adversário, e para isso cada jogador pode pensar na sua própria estratégia de ataque, sem se esquecer também da defesa, o que trabalha bastante com o planejamento e com o raciocínio lógico. 
CIRCUITOS LÚDICOS
Um circuito de atividades lúdicas promove diversas experiências distintas em um mesmo dia de brincadeiras. As crianças podem explorar espaços novos e conhecer seu próprio corpo e suas limitações. Além disso, juntar atividades variadas ajuda no desenvolvimento cognitivo, psicomotor, social e afetivo. O principal ponto da elaboração de um circuito lúdico é oferecer às crianças atividades em espaços externos, de preferência, a fim de promover o desenvolvimento de movimentos, equilíbrio, resistência, flexibilidade e muitos outros pontos. Quando é realizado com um grande grupo de crianças, o espírito de equipe proporciona a aceitação de todas.
GINCANAS- Momentos de diálogo e diversão com as famílias.
Assim como os circuitos lúdicos, as gincanas podem estimular diversas aprendizagens enquanto as crianças brincam e se divertem. Para evitar a dispersão dos pequenos, muito comum quando eles estão organizados em grupos grandes, é recomendável que elas sejam compostas por provas simples e dinâmicas, garantindo um cumprimento rápido. O trabalho do educador em jogos desse tipo é o de ressaltar qualidades como espírito de equipe e criar expedientes educativos para evitar que a competitividade excessiva tome conta das crianças. Para a realização da Gincana vamos pedir a participação das famílias.
A ausência das famílias da vida escolar de seus filhos, muitas vezes, se dá não por falta de interesse, mas de oportunidade. 
Para todas as ações, pais, mães e responsáveis foram convidados a participar com antecedência, por meio de bilhetes. O encontro teve conversas, brincadeiras e por fim uma gincana familiar.
· Pé de lata: Além de poder fazer a criação(confecção) do próprio brinquedo utilizando latas e barbante também se torna um a brincadeira muito divertida. A brincadeira Pé de Lata é uma criação brasileira e surgiu nos anos de 1950 a 1960. Naquela época, não havia muito tipo de brinquedos, por isso, as crianças usavam sua criatividade para criar brincadeiras e materiais para brincar. 
· Reconhecimento pelo toque: com os olhos vendados, os alunos tentaram descobrir quem era seu pai, mãe ou responsável por meio do toque no rosto. Em seguida, foi a vez dos adultos identificarem seus filhos.
· Estoura balão: cada jogador carregou um balão amarrado ao tornozelo por um barbante. O objetivo da brincadeira era estourar a bexiga do colega sem deixar que estourassem a sua.
· Mímica: cada participante deveria pegar uma figura de dentro de um saco para fazer gestos para que os outros tentassem adivinhar. Só não valia emitir som.
· Corrida com os pés amarrados: as duplas percorreram um caminho determinado com os pés amarrados um ao outro.
· Passa bambolê: crianças e adultos ficavam um ao lado do outro de mãos dadas. O objetivo da brincadeira era fazer um arco chegar até a outra ponta da fila sem soltar-se. Para permitir que todos pudessem executar a tarefa, quem tivesse dificuldades ganhava uma segunda chance; Todas as atividades são coordenadas pelas professoras, e seu intuito é a participação de todos.
CRONOGRAMA
	ETAPAS DO PROJETO
	PERÍODO
	1- Planejamento
	O planejamento se deu em cima do mapa da organização Curricular da Educação Infantil, Experiências de aprendizagem da BNCC. O objetivo principal foi apresentar como os professores utilizam os jogos e brincadeiras como ferramentas de auxilio no processo de ensino-aprendizagem das crianças. 
	2- Execução
	A proposta destas atividades e projeto é de que seja executado durante todo o ano, de acordo com o planejamento semanal dos professores. A execução do projeto será feita com todas as crianças do Pré I e Pré II, com Docência na Educação Infantil. 
	3- Avaliação
	A avaliação será contínua e processual, e de forma natural, através do diálogo diário, dos registros de atividades vivenciadas. O processo de avaliação será espontâneo e verificará o potencial e a competência das crianças em relação à temática, bem como a capacidade de mudança de comportamento mediante o conhecimento adquirido e experimentado nas atividades. 
RECURSOS 
Os recursos humanos necessários para a realização do projeto contemplam os professores, os alunos (crianças), os auxiliares da escola. Para realizar um projeto é necessário contar com recursos diversos que nos ofereçam uma garantia do seu sucesso. 
Os recursos materiais são imprescindíveis, as infraestruturas e equipamentos são os espaços e os equipamentos básicos para poder realizar qualquer atividade do projeto, por exemplo, a própria escola, pátio, sala de aula, corredor entre outros. Os materiais didáticos pedagógicos usados são livros, revistas, jogos de tabuleiro, massinhas, argila, balões, vídeos no yotube com cantigas de roda, bambolê, quebra-cabeças, computador, tablets. 
AVALIAÇÃO
A avaliação será construída e efetivada no decorrer das atividades programadas de forma continua e diagnostica, oportunizando ao aluno desenvolver diferentes percepções de comunicação e expressão, estimulando a participação ativa no ambiente em que convive com seus colegas e professores. A avaliação será descritiva e oralmente, visando sempre estabelecer a melhor relação social com o grupo. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A referida pesquisa demonstra a importância do lúdico na construção do processo ensino aprendizagem na Educação Infantil, sendo possível fazer uma análise sobre o quanto a inserção do brincar dentro da sala de aula é importante para o desenvolvimento do aluno, para ela tudo se resume em brincadeira, porque é no brincar que ela se expressa, se socializa, aprende coisas novas, se liberta e vive situações que na realidade, ela sendo criança, jamais conseguiria experimentar. Portanto, a brincadeira para a criança é o combustível que a mantem ativa e é impossível uma criança viver sem brincar, é uma ação que faz parte de sua vida enquanto criança.
O professor que insere o lúdico em sala de aula conseguirá com que seus alunos tenham uma participação efetiva, fará com que o aluno se interesse mais pela escola e torna suas aulas mais atraentes e consequentemente, deve respeitar o aluno e valorizar suas descobertas, levando em conta as etapas de desenvolvimento e os saberes que já traz consigo. Portanto, os jogos e as brincadeiras são indispensáveis nos dias atuais e na aprendizagem infantil,pois o brincar para as crianças não é encarado somente como divertimento ou distração, mas é algo sério, tal como nosso trabalho, para eles possuem um significado bem mais importante do que podemos observar. 
Conclui-se que uma criança que tem contato com a ludicidade está interagindo com uma forma mais abrangente de linguagem, é sujeito mais ativo nas suas ações e defende isso em interações com adultos. Neste sentido o professor deve possibilitar ao seu aluno que ele possa se sentir capaz de brincar e ao mesmo tempo aprender e a evolução de suas habilidades precisa ter qualidade superando cada desafio. 
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola,1974.
ALVES, G.F; INEZ, S.M. Brincar e aprender: a função do jogo nas escolas de
Educação Infantil.
ANTUNES, C. Educação Infantil: prioridade imprescindível. Petrópolis: Vozes, 2004.
KISHIMOTO. Tizuco Morchida. Jogos tradicionais infantis; O jogo a criança e a
educação. Petrópolis. Rio De Janeiro: Vozes,1993. 
LOPES, Maria da Glória. Jogos da educação: criar, fazer, jogar. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2000.
MACEDO, L. O que não pode faltar na pré-escola. Revista Nova Escola. : Abril, ed.217, Nov. 2008. 
MAGNA, J. M. Fundamentação teórica para a prática na educação infantil. Batatais: CEUCLAR, 2004. 
NETO, Carlos Alberto Ferreira. Motricidade e jogo na infância. Rio de Janeiro: Sprint, 2001. 
PIAGET, Jean. A equilibração das estruturas cognitivas. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. 
PIAGET, Jean. A construção do real na criança. São Paulo: Ática, 1996.
SANTOS, Santa Marli Pires dos. O lúdico na formação do educador. 5 ed. Vozes, Petrópolis, 2002.
VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes Editora Ltda., 1998.
O papel das brincadeiras no desenvolvimento infantil
https://www.phomenta.com.br/papel-brincadeiras-desenvolvimento-infantil?gclid=Cj0KCQjw1ouKBhC5ARIsAHXNMI_d9JXnpTspsI7eg22cbky8jerZ4yEbVoelbvaJ82w_Vx-kXEZbCZwaArBvEALw_wcB acesso dia 15 de Setembro de 2021. 
JOGOS E BRINCADEIRAS NO PROCESSO DE ENSINO–APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos-cientificos/jogos-e-brincadeiras-no-processo-de-ensino-aprendizagem-na-educacao-infantil acesso dia 16 de Setembro de 2021.

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