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Sistemas adesivos - MD - aula 5

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Sistemas adesivos
Materiais dentários – Aula 5
28/10/2021
· Buanocore em 1955 deu inicio ao processo de adesão por meio do condicionamento acido do esmalte. Usou acido fosfórico pela primeira vez no esmalte. Pensou nisso, por ser náutico e os cascos do navio eram impermeabilizadas por acido fosfórico para criar micro retenções com a tinta. 
· São substancias capazes de unir o material restaurador à estrutura dentaria, possibilitando restaurações mais estéticas e conservadoras. Porque não precisa desgastar tecido sadio para o material ficar retido.
Ex: de resina acrílica, antigamente utilizada. Gerou uma infiltração marginal que pode gerar uma carie secundaria. 
Obs da imagem: era necessários fazer retenções adicionais com tecido sadio antes do uso de dos sistemas adesivos. 
Obs da imagem: adesivos melhoram a microadesividade das restaurações. Longevidade maior também. 
· Adesão
· É a força que mantem junto dois substratos, com diferentes compostos (com composições diferentes). Dentina/esmalte com o material restaurador. 
· Fatores fundamentais
· Potencial de umedecimento.
· De se espalhar. 
· Viscosidade. Tem uma forma mais fluida, o que facilita que se espalhe.
· Rugosidade superficial do substrato. 
· Proporcionada pela exposição de redes de fibras colágenas expostas na dentina. 
· Potencial de umedecimento
· É a capacidade que o adesivo apresenta de recobrir totalmente o substrato, sem incorpora bolhas de ar entre eles.
· Molhamento
· Potencial de umedecimento 
Obs da imagem: queremos que o ângulo de contato seja próximo de 0, que ele se espalhe muito bem. 
Tem outra imagem 
· Viscosidade
· Um adesivo é efetivo quando, além de estar em intimo contato com o substrato, ele se espalha fácil e rapidamente. Material com menor viscosidade e maior fluir é melhor. 
· Rugosidade superficial do substrato
· Amplia o potencial para a adesão, pois há mais sítios para reter o aderente que penetrou. 
· Sistemas adesivos
· A diversidade dos adesivos dentais, se da em grande parte devido as diferenças morfológicas e histológicas do elemento dental. 
· Ainda não contamos com um sistema adesivo que atue com excelência nos diferentes substratos dentais. 
Obs da imagem: se o preparo cavitário estiver muito próximo da polpa, não posso usar acido fosfórico. Será necessário usar um forro, uma base e depois os sistemas adesivos. Como o esmalte é mais mineralizado posso usar o acido fosfórico nele por 30 segundos e na dentina só 15 segundos por ser menos mineralizada. 
· Esmalte dental
· Formado por mineral (96%) organizado sob a forma de prismas e 4 % de conteúdo orgânico. 
Obs da imagem: tem formato prismático. Quando faço o condicionamento acido, eu vou desmineralizar esses primas.
· Condicionamento ácido do esmalte
· Remove camada de cristais quimicamente não reativos e a película adquirida. 
· Esmalte altamente poroso. Isso deixa o esmalte altamente poroso. 
· Removendo a camada superficial do esmalte – 10 µm.
· Dissolvendo a parte inorgânica dos primas de esmalte.
· Aumentando área superficial do esmalte, a penetração e adesão. 
· Criando microporosidades: retenção – 5 a 50 µm.
· Aumentando a energia livre superficial.
· Fazer a lavagem no esmalte do acido por pelo menos 30 segundos também.
· O condicionamento ácido do esmalte cria uma descalcificação seletiva, formando poros. Esses poros na superfície do esmalte aumenta o embricamento mecânico pela penetração da resina formando o que se chama de “tags” permitindo a adesão.
·  Assim quando o adesivo é aplicado, ele flue nos microporos criando uma retenção micromecânica com o esmalte.  Ainda o condicionamento aumenta o molhamento e a área de superfície do esmalte.
· Condicionamento ácido ira desmineralizar parte inorgânica dos prismas do esmalte, isso ira gerar microporosidades no tecido do esmalte, aumentar a energia livre superficial e consequentemente aumentar a adesão do adesivo, devido a criação das TAGs que é as projeções do adesivo dentro das microporosidades, criando uma boa estrutura para o material restaurador. Como se a substância restaurada se ligasse ao esmalte, devido a esse sistema adesivo. 
Obs da imagem: o branco opaco mostra a desmineralização que o acido gerou. No esmalte, pode secar a vontade, mas na dentina não. 
Obs da imagem: imagem está mostrando a penetração do sistema adesivo no fundo das microporosidades do esmalte. 
Obs da imagem: as projeções do adesivo dentro das microporosidades se chama TAG. 
Obs da imagem: esmalte sem superfície atacada, ai aplica o acido fosfórico 30 segundos nesses esmalte (de azul), lava, seca e tem a criação de microretenções com a área de superfície aumentada. Quando se aplica o bond, ele penetra no fundo dessas microporosidades e a gente fotoativa esse sistema, criando as TAGs de adesivo dentro da estrutura de esmalte, o que vai criar uma estrutura muito boa para o material restaurador (amarelo mais escuro). Então o material restaurador e o adesivo vão se ligar quimicamente e é como se a substancia restaurada estivesse se ligando ao esmalte por meio desse sistema adesivo. 
· Dentina
· É um tecido mineralizado de natureza conjuntiva, que constitui a maioria da estrutura do dente. 
· Tem uma estrutura toda tubular de túbulos dentinários.
· Constituída de 70% de hidroxiapatita, 20% de material orgânico e 10% de agua. 
· É mineralizada só que em um grau menor, porque apresenta também matéria orgânica (fibras colágenas) e agua. Por isso, é um tecido que precisa ser lidado com cuidado. 
· Túbulos dentinários – são formados devido a permanência dos prolongamentos odontoblástico durante a dentinogênese. Esses túbulos estão acompanhados dos fluidos dentinários. 
Obs da imagem: conforme se aproxima da polpa, vai havendo um aumento no numero e no calibre dos túbulos dentinários. Se a cavidade é profunda não posso fazer condicionamento acido e o uso do adesivo, então é necessário usar forro, base e a sim os sistemas adesivos. 
 
Obs da imagem: quando fazemos adesão na dentina, estamos explorando a dentina intertubular. Isso significa que conforme a cavidade vai sendo mais profunda, mais cuidado preciso ter porque vou tendo a escassez de fibras colágenas que me interessam e vão existir na dentina intertubular.
· Dentina peritubular – forma a parede dos túbulos dentinários. 
· Com o passar do tempo, os túbulos obliteram formando a dentina esclerosada. 
· Dentina intertubular – entre as colunas de dentina peritubular. 
· Constitui a maior parte do volume da dentina. 
· Adesão a dentina
· Quanto mais próximo à junção amelodentinária, maior é a quantidade de dentina intertubular e menor a quantidade de túbulos dentinários. Com isso, quanto mais superficial melhor a adesão à dentina. Quanto mais rasa essa dentina, mais próxima da superfície do dente,menor é a quantidade de túbulos e maior a quantidade de dentina intertubular, com isso quanto mais superficial, maior a adesão a dentina. 
· A dentina intertubular, localizada entre os túbulos dentinários, é o principal substrato para a adesão dentinária. Já a dentina peritubular, situada ao redor dos túbulos dentinários, exerce papel secundário no processo de adesão. 
· Dentina – smear layer
· Camada resultante do remanescente, sangue, saliva, bactérias que se ligam à dentina intertubular e penetram nos túbulos dentinários. Acido remove essa camada. 
· A smear layer reduz a permeabilidade dentinária, e com isso gerações de adesivos dentinários surgiram no mercado, com o intuito de interagir com essa camada evitando falhas. 
· Semar-layer (lama dentinária) é fracamente aderida ao substrato dentinário. 
· A camada que recobria as paredes dentinárias foi denominada “smear layer superficial”. O material que pode ser observado se estendendo para o interior dos túbulos dentinários foi denominado ”smear plug”.
· Condicionamento acido em dentina 
· Acido fosfórico a 37% por 15s.
· Remoção de smear layer e smear plugs.
· Aumento da luz dos túbulos dentinários.
· Expõe a rede de fibras colágenas.
· Molhamento superficial – fluido dentinário. 
· O condicionamento acidoda dentina, ao contrario do que acontece com o esmalte, diminui a sua energia livre superficial. 
Obs da imagem: De azul – dentina. Traços pretos – fibras de colágeno. Smear layer- verde escuro. Smear plug- azul normal. A imagem mostra o que os 15 segundos de acido faz, remoção da smear layer, da plug, aumento da luz dos túbulos dentinários e remoção dos cristais de minerais que sustentavam essas fibras, fibras colágenas exposta, além do maior molhamento porque sai fluidos. Atuou na dentina peritubular e intertubular, expondo as fibras colágenas. Não pode secar dentina, porque se não, não teria a trama de colágeno, ressecando a dentina. 
· Acido – função de preparar o substrato para adesão. 
· Primer- solução hidrofílica compatível com a dentina úmida e possui solventes em sua composição. Resina q tem bifuncionalidade, tem uma extremidade hidrofílica que é compatível com a dentina e outra hidrofóbica compatível com o bond. 
· Adesivo – parte hidrofóbica, compatível com a resina composta. 
Obs da imagem: trama de fibrilas colágenas após a desmineralização da dentina. 
· Adesão atualmente é dada pela penetração dos sistemas adesivos por entre as fibras colágenas, gerando uma zona de interdifusão denominada “camada hibrida”.
Obs da imagem: mistura das fibras com primer e bond é a camada hibrida que precisa impedir que os fluidos saiam, precisa obliterar muito bem os túbulos dentinários e não causar dor. 
· A polpa dental é um tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e inervado, que integra junto com a dentina o complexo dentinopulpar.
· Adesão
· O processo de adesão é cercado de variáveis; com a disponibilidade de muitos produtos no mercado há necessidade de conhece-los para melhor indica-los. 
· Composição dos adesivos
· A composição química atual dos adesivos dentinários é mais complexa, apresentando monômeros hidrofílicos (primer) e hidrofóbicos (bond), solventes, diluentes e, em alguns casos partículas de carga. 
· Entre os solventes podemos listas a agua, o etanol e acetona. Primer vai remover o excesso de agua entre as fibras e substituir pelo bond. 
· Classificação 
· Quanto ao condicionamento acido prévio:
· Convencionais.
· Utilizam o condicionamento acido previamente aos demais componentes do sistema adesivo. Usa-se o acido fosfórico. 
· Autocondicionantes.
· Não existe uma etapa separada para o condicionamento acido. Não há necessidade de fazer condicionamento acido. Funcionam bem na dentina, mas não muito no esmalte. Não tem a remoção da smear layer, elas podem ser modificadas. 
· Quanto a polimerização:
· Polimerização química (autopolimerizáveis); polimerização física (fotopolimerizáveis) ou polimerização dual. 
· Os mais utilizados atualmente são os sistemas adesivos polimerizados por luz visível ou simplesmente fotopolimerizáveis. 
· Quanto ao numero de passos:
· Fatores clínicos que interferem na adesão.
· Nos sistemas adesivos convencionais tempo do condicionamento acido no esmalte e na dentina se diferenciam, e deve ser respeitado. 
· A dentina deve ser mantida levemente umedecida, pois a agua apresenta a capacidade de manter a rede de colágeno integra e deve-se ter precaução de não resseca-la. 
· Aula pratica
Obs da imagem: aplicação do acido fosfórico somente no esmalte, aguardando 15 segundos e aplica na dentina, e conta mais 15. Esmalte condicionado 30 segundo e dentina 15.
Lava a cavidade bem.
Seca com o papel absorvente e ar. 
Aplicação de duas camadas de sistema adesivo com microbrush. Entre as duas camadas espero 20 segundos, sem colocar nada. Depois da segunda camada, joga breves jatos de ar para espalhar e evitar bolhas e faz a fotopolimerização por 20 segundos. 
http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm
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